Professional Documents
Culture Documents
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 1
Páginas 3 - 7
1. Adotando-se a escala 1 : 1 000, ou seja, 1 cm : 10 m, deve-se desenhar um triângulo
retângulo de catetos 4 cm e 10 cm, como ilustrado a seguir:
4.
a) As cordas de comprimentos c1 e c2 são diâmetros da circunferência dada; temos,
então, c1 = 2 m e c2 = 2 m.
As cordas de comprimentos c3, c4, c5 e c6 são lados de triângulos equiláteros em que
um dos lados é igual ao raio; logo, c3 = c4 = c5 = c6 = 1 m.
1
GABARITO Caderno do Aluno Matemática – 1a série – Volume 4
Para calcular o comprimento c7, lembrando que todo ângulo inscrito em uma
semicircunferência mede 90º, podemos usar o teorema de Pitágoras no triângulo
retângulo de lados c1, c6 e c7: (c1)2=(c6)2 + (c7)2 e, assim, obtemos c7 = 3 m 1,73 m.
A figura a seguir pode ajudar a lembrar que o triângulo citado é retângulo.
Observação: c1 é o diâmetro da circunferência e, portanto, igual a 2 m.
Note que o conjunto dos pontos de onde se vê uma corda dada em uma
circunferência qualquer sob um ângulo de 90º forma uma semicircunferência que
tem a referida corda como diâmetro.
2
GABARITO Caderno do Aluno Matemática – 1a série – Volume 4
3
GABARITO Caderno do Aluno Matemática – 1a série – Volume 4
e) Se a corda tiver 100 m, sendo o ângulo central igual a 6º, podemos proceder de
modo análogo ao que foi feito no item anterior, teremos:
50 50
sen 3º = . Logo, R
R sen 3o
Determinando o valor do seno de 3º em uma tabela de senos, ou em uma calculadora,
obtemos o valor aproximado 0,052. Concluímos, então, que R 961,5 m.
Páginas 8 - 10
1.
a) até d) As igualdades são consequência imediata da definição do cosseno, da
cossecante e da cotangente como sendo, respectivamente, o seno, a secante e a
tangente do ângulo complementar.
e) e f) Como a secante é a razão hipotenusa/cateto adjacente, logo, sec = 1/cos
;
e, analogamente, cossec = 1/sen .
a
sen c a
g) e h) A observação direta mostra-nos que tg .
cos b b
c
sen (90 o ) cos
Analogamente, cotg = tg (90 )
o
.
cos (90 o ) sen
i) Utilizando o teorema de Pitágoras no triângulo de catetos a e b e de hipotenusa
c, obtemos: c2 = a2 + b2.
Dividindo os dois membros da igualdade por c2, obtemos:
2 2
a b
1 ou seja, 1 = sen2 + cos2 .
c c
j) Efetuando as operações indicadas no primeiro membro, temos:
2
a b2 a2 c2
1 tg 1
2
2
2 sec 2 .
b b b
4
GABARITO Caderno do Aluno Matemática – 1a série – Volume 4
Páginas 12 - 13
5.
a) Pela definição de parsec, quanto menor o ângulo de paralaxe, maior a distância
entre o Sol e a estrela. Logo, se a distância entre o Sol e a estrela é de 10 parsec, o
ângulo de paralaxe é bem menor do que 1” (no caso, o ângulo será cerca de 10 vezes
menor, ou seja, 0,1”).
b) Temos: tg 1” = 0,000004848 = 1 UA/1 parsec.
Logo, 1 parsec/1 UA = 206 270, ou seja, 1 parsec = 206 270 UA.
c) Calculando a distância d percorrida pela luz em um ano, obtemos,
aproximadamente:
d = 365 . 24 . 60 . 60 . 300 000 = 9,46 . 1012 km.
Logo, sendo o parsec igual a 3,09. 1013 km, concluímos que 1 parsec 3,26 anos-luz.
6.
1 UA
a) Temos: tg 0,5” = 0,000002424 = .
1 SE
Logo, SE = 1/0,000002424 = 412 541 UA.
b) Notamos que, como o ângulo de paralaxe é muito pequeno, a tangente e o seno
têm aproximadamente o mesmo valor, ou seja, o cateto SE e a hipotenusa TE são
aproximadamente iguais. De fato, se fosse calculado o valor de TE, obteríamos:
5
GABARITO Caderno do Aluno Matemática – 1a série – Volume 4
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 2
Páginas 14 - 15
1.
Página 15
1. Basta lembrar que:
tg = sen /cos cotg = cos /sen
sec = 1/cos cossec = 1/sen
Naturalmente, nos pontos em que os denominadores são nulos, a razão
correspondente não existe.
Páginas 16 - 17
3. Vamos mostrar que o segmento TB representa a tangente de e que o segmento OB
representa a secante de .
7
GABARITO Caderno do Aluno Matemática – 1a série – Volume 4
OP PA OA
De fato, da semelhança dos triângulos OPA e OTB, resulta: .
OT TB OB
Como OA = OT = 1, OP = cos e PA = sen ,
cos sen 1
segue que: .
1 TB OB
Logo,
sen 1
a) TB tg OB sec
cos cos
1. Em consequência do resultado acima, aplicando-se o teorema de Pitágoras aos
triângulos OPA e OTB, obtemos:
cos2 + sen2 = 1
1 + tg2= sec2
2. Lembrando que cotg = tg (90º – ) e cossec = sec (90º – ), podemos
representar, analogamente ao que foi feito anteriormente, a secante e a
cossecante em uma figura similar, traçando-se a reta tangente ao ponto (0; 1),
como mostra a figura a seguir.
8
GABARITO Caderno do Aluno Matemática – 1a série – Volume 4
3 1
e) sen 300º = – cos 30º = cos 300º = sen 30º =
2 2
1 3
f) sen 330º = – sen 30º = – cos 330º = cos 30º =
2 2
9
GABARITO Caderno do Aluno Matemática – 1a série – Volume 4
Páginas 17 - 18
2.
a) Se o ponto P percorreu um arco correspondente ao ângulo central de 360º, então,
ele percorreu a circunferência inteira, cujo comprimento é 2 metros.
Logo, s = 2 metros. Sendo = 360º, então, sen 360º = 0.
b) Se o ponto P percorreu um arco correspondente a 180º, então ele percorreu
180/360, ou seja, a metade da circunferência, o que equivale a metros.
Sendo = 180º, então, sen 180º = 0.
c) Se o ponto P percorreu um arco correspondente a 90º, então ele percorreu
90/360, ou seja, um quarto da circunferência, o que equivale a /2 metros. Sendo =
90º, então, sen 90º = 1.
d) Se o ponto P percorreu um arco correspondente a 45º, então ele percorreu
45/360, ou seja, um oitavo da circunferência, o que equivale a /4 metros. Sendo
= 45º,
2
então, sen 45º = .
2
e) Se o ponto P percorreu um arco correspondente a 30º, então ele percorreu
30/360, ou seja, 1/12 da circunferência, o que equivale a /6 metros. Sendo = 30º,
1
então, sen 30º = .
2
Podemos generalizar os resultados até aqui obtidos da seguinte maneira:
Em uma circunferência de raio 1, os arcos correspondentes a 360º, 180º, 90º, 45º e
22,5º têm comprimentos iguais a, respectivamente, 2, , /2, /4 e /8 medidos na
mesma unidade do raio.
De modo geral, existe uma proporcionalidade direta entre a medida do arco e a
medida do ângulo central correspondente: se o ângulo central dobrar, o comprimento
do arco também dobrará, e assim por diante.
Desse fato decorre que, sendo o ângulo central , medido em graus, correspondente a
s 2 R
um arco de comprimento s, vale a proporção, , ou seja, s . 2 R .
360 360
10
GABARITO Caderno do Aluno Matemática – 1a série – Volume 4
Página 19
5.
1
Para = 180º, temos: c = 2R. sen 90o = 2R e s . 2 R = R.
2
1
Para = 120º, temos: c = 2R. sen 60o = R 3 es= . 2R = 2R /3.
3
1
Para = 90º, temos: c = 2R . sen 45o = R 2 es= . 2R = R/2.
4
1
Para = 60º, temos: c = 2R. sen 30o = R e s = . 2R = R/3.
6
11
GABARITO Caderno do Aluno Matemática – 1a série – Volume 4
1
Para = 30º, temos: c = 2R . sen 15o e s = . 2R = R/6 (consultando uma tabela
12
de senos ou usando uma calculadora, obtemos: c 0,52R).
1
Para = 10º, temos: c = 2R . sen 5o e s = . 2R R/18 (consultando uma
36
tabela de senos ou usando uma calculadora, obtemos: c 0,17R).
Para = 0º, temos: c = 2R . sen 0o = 0 e s = 0.
Para cada um dos valores de , é interessante sugerir aos alunos que façam uma
figura e observem as relações geométricas entre as cordas e os arcos, imaginando os
possíveis polígonos regulares cujos lados correspondem às cordas calculadas, quando
for o caso.
12
GABARITO Caderno do Aluno Matemática – 1a série – Volume 4
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 3
Páginas 22 - 23
1.
13
GABARITO Caderno do Aluno Matemática – 1a série – Volume 4
Página 23
1.
a) Como a soma do ângulo interno com o ângulo externo deve ser igual a 180º,
para que os dois sejam iguais é preciso que ambos sejam iguais a 90º. O polígono
regular, nesse caso, é um quadrado.
b) Para que o ângulo interno seja igual ao dobro do ângulo externo, devemos ter
360 360
180 2. , que resulta em n = 6. O polígono é um hexágono regular.
n n
c) Se o ângulo central é igual ao ângulo interno, temos:
360 360
180 , que resulta em n = 4. O polígono procurado é um quadrado.
n n
Páginas 26 - 28
3.
a) Para n = 3, o ângulo central é igual a 360/n, ou seja, = 120º. Temos, então:
L3i = 2.sen 60o = 3 1,732 e L3c = 2.tg 60 = 2 3 3,464.
o
14
GABARITO Caderno do Aluno Matemática – 1a série – Volume 4
(para L16i 0,390, temos 16.L16i 6,24; para L32i 0,196, temos 32.L32i = 6,272).
O mesmo ocorre se multiplicarmos os valores dos lados dos polígonos circunscritos
pelo número de lados.
16
GABARITO Caderno do Aluno Matemática – 1a série – Volume 4
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 4
Páginas 30 - 32
1. Para mostrar tal fato, basta traçar um diâmetro que passa pelo vértice do ângulo
inscrito e notar as relações entre os ângulos indicados:
x+y=
2x + z = 180º
2y + w = 180º.
Logo,
2x + 2y + (z + w) = 360,
ou seja, 2 + (z + w) = 360.
Como sabemos que + (z + w) = 360 (ver figura),
podemos concluir que 2 = , ou seja, , como queríamos mostrar.
2
Essa relação pode ser aqui explorada, enunciando-se tal resultado de diferentes
modos, como, por exemplo:
17
GABARITO Caderno do Aluno Matemática – 1a série – Volume 4
– Todo ângulo inscrito em uma semicircunferência tem medida 90º (ver Figura 2.)
a
No triângulo retângulo BCP, temos: sen em que d é o diâmetro da
d
a
circunferência circunscrita ao triângulo. Notamos, então, que = d, ou seja, a
sen
razão entre o lado a e o seno do ângulo oposto correspondente é igual ao diâmetro d
da circunferência.
18
GABARITO Caderno do Aluno Matemática – 1a série – Volume 4
b c
De modo inteiramente análogo, concluiríamos que = d, ou seja, as
sen sen
três razões lado/seno do ângulo oposto são iguais, o que significa que lados e senos
são proporcionais. Esse é o significado da Lei dos senos.
3.
a) O triângulo de lados 5 m, 6 m e 10 m não é retângulo, pois o maior lado ao
quadrado não é igual à soma dos outros dois: 102 > 62 + 52.
b) Se dobrarmos as medidas dos três lados, o novo triângulo será semelhante ao
inicial. Terá, portanto, os mesmos ângulos que ele.
c) Não é possível construir um triângulo com lados 5 m, 3 m e 10 m, pois a soma
de dois dos lados (3 m e 5 m) é menor que o terceiro lado (10 m), como mostra a
figura abaixo.
Para ser possível a construção de um triângulo com lados a, b e c, é necessário que
cada um dos lados seja menor do que a soma dos outros dois.
Página 32
1. Qualquer que seja a posição do ângulo α, seu seno, calculado no triângulo retângulo
1
que tem a hipotenusa como diâmetro, é igual a . Logo α = 30o.
2
19
GABARITO Caderno do Aluno Matemática – 1a série – Volume 4
Páginas 33 - 34
4.
a) O triângulo não é retângulo, uma vez que o maior dos lados não é igual à soma
dos quadrados dos outros dois. Como 42 > 22 + 32, o triângulo tem um ângulo obtuso
oposto ao lado 4.
b) Para calcular o cosseno do ângulo , podemos escrever: c2 = a2 + b2 – 2ab . cos .
1
Logo, 16 = 4 + 9 – 2 . 2 . 3 . cos , ou seja, cos = – .
4
(Notamos que cos < 0, pois > 90o)
c) Para calcular o seno dos outros dois ângulos, podemos escolher um dos
seguintes caminhos:
- Calculamos o cosseno de cada um deles, do mesmo modo utilizado para o cosseno
de , e, a partir daí, calculamos o seno por meio da relação fundamental
sen2 + cos2 = 1.
- Alternativamente, podemos calcular o seno de por meio da relação
sen2 + cos2 = 1 e, a partir daí, usar a Lei dos Senos.
Optando por esse segundo caminho, temos:
1 15
sen2 + (– )2 = 1, ou seja, sen = .
4 4
(lembrar que tem seno positivo por ser um ângulo menor do que 180o)
Como temos, pela Lei dos senos, a proporção a seguir:
sen sen sen
4 2 3
15 15
concluímos que sen = e sen = 3 .
8 16
20
GABARITO Caderno do Aluno Matemática – 1a série – Volume 4
Páginas 34 - 36
2. Temos: R2 = 1002 + 1002 + 2 . 100 . 100 . cos
22