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Dividir em 03 grupos para melhor entendimento
- Venda de Mercadorias
- Produtos destinados à venda (aqueles produzidos pela empresa)
- Prestação de serviços
NOTA IMPORTANTE: observar as novas restrições aos créditos, em especial da depreciação e despesas financeiras, em
decorrência da Lei 10.865/2004. Para maiores detalhamentos, acesse os textos 1.6.1 PIS não cumulativo e 1.6.2 COFINS não
cumulativa nesta obra.
1) Grupo 01 - Venda de mercadorias
a) Créditos admissíveis:
a1) Mercadorias adquiridas para Revenda; (Inc. I, art. 3º, Lei. 10.637);
a2) Aluguéis de prédios máquinas e equipamentos, utilizados na atividade da empresa, pagos à pessoas jurídicas; (Inc. IV, art.
3º, Lei 10.637);
a3) Despesas financeiras de empréstimos, financiamentos, pagos a pessoa jurídica, não geram direito ao crédito do PIS e
COFINS por força do art. 37 da Lei 10.865/2004, a partir de 01.08.2004.
a4) Depreciação de edificações e benfeitorias em imóveis próprios ou de terceiros, utilizados nas atividades da empresa; ( a
partir de 01/02/2004, por Analogia ao Cofins, cfe Inc. VII, art. 3º, Lei 10.833 pois na Lei 10.637 não consta a depreciação de
bens próprios). Neste item, por entendimento, pode ser considerado a depreciação de veículos que é usual na
comercialização, até porque é admitido o crédito sobre fretes, porém é interpretação cabendo ao Contador estudar com a
Diretoria a adoção ou não do crédito sobre a depreciação de veículos;
a5) Devolução de Mercadorias vendidas (inciso VIII , art. 3º, Lei 10.637);
a6) Energia Elétrica consumida nos estabelecimentos da empresa (inciso IX, art. 3º, Lei 10.637, introduzida pelo artigo 25 da
Lei 10.684);
a7) Armazenagem e Fretes (art.15, da Lei 10.833).
b) Créditos não Autorizados, mas NÃO impedidos pela Lei, na COMERCIALIZAÇÃO/ADMINISTRAÇÃO DE MERCADORIAS , que
podem ser aproveitados pela empresa, porém sujeitos a questionamentos pelo fisco, mas com possibilidades da empresa
obter êxito em defesas administrativas e judiciais, por ferir o princípio da não cumulatividade. Cabe ao Contador discutir
junto a sua Diretoria a utilização ou não dos créditos citados abaixo. Até, porque o governo aumentou a alíquota, com o
objetivo de permitir a utilização dos créditos em operações tributadas anteriormente. Se não tivesse aumentado a alíquota
poderia até limitar certos créditos. O governo aumenta sua arrecadação em função da Lei não esclarecer determinado
assunto, para evitar tal aumento de carga tributária o contribuinte deve utilizar todos os artifícios legais e óbvios de
interpretação da Lei, tendo ciência do risco. Abaixo relacionamos os itens:
- Depreciação de edificações e benfeitorias em imóveis próprios ou de terceiros, utilizados nas atividades da empresa; ( a
partir de 01/02/2004, por Analogia ao Cofins, cfe Inc. VII, art. 3º, Lei 10.833 pois na Lei 10.637 não consta a depreciação de
bens próprios). Neste item, por entendimento, pode ser considerado a depreciação de veículos que é usual na
comercialização, até porque é admitido o crédito sobre fretes;
- Devolução de Mercadorias vendidas (inciso VIII , art. 3º Lei 10.637)
- Energia Elétrica consumida nos estabelecimentos da empresa (inciso IX, art. 3º, Lei 10.637, introduzida pelo artigo 25 da Lei
10.684);
- Armazenagem e Fretes (art.15, da Lei 10.833)
b) Créditos não Autorizados, mas NÃO impedidos pela Lei na COMERCIALIZAÇÃO/ADMINISTRAÇÃO DOS BENS FABRICADOS,
que podem ser aproveitados, porém sujeitos a questionamentos pelo fisco, mas com possibilidades da empresa obter êxito
em defesas administrativas e judiciais, por ferir o princípio da não cumulatividade.:
Cabe ao Contador discutir junto a sua Diretoria a utilização ou não dos créditos citados neste subitem.
c)Créditos impedidos pela Lei
- mão-de-obra pessoa física (folha de pagamento, autônomo etc.);
-Bens e serviços adquiridos de pessoa jurídica domiciliada no Exterior
3) Grupo 03 - PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS
a)Créditos admissíveis
a1) ÁREA DA PRESTAÇÃO DE SERVIÇO
a1.1) Bens e serviços, utilizados como INSUMOS na PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS (inciso II, art. 3º, Lei 10.637):
- COMBUSTÍVEL/LUBRIFICANTES;
- MATERIAIS APLICADOS NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO;
- SERVIÇOS DE TERCEIROS APLICADOS NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO;
- CUSTOS COM MANUTENÇÃO, CONSERVAÇÃO E REPAROS E MÁQUINAS, VEÍCULOS E EQUIPAMENTOS UTILIZADOS
NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS;
- CUSTOS INDIRETOS - aluguéis, manutenção de máquinas e equipamentos, manutenção de veículos utilizados
na produção, energia elétrica, combustíveis/lubrificantes, água, transporte do pessoal, comunicações
( telefone), despesas com alimentação dos funcionários, seguro de vida dos funcionários, seguro das
instalações industriais, roupas profissionais, treinamento de pessoal serviços e outros custos indiretos
aplicados na execução dos serviços, os quais estão classificados contabilmente no Grupo de CUSTO DE
PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS.
a1.2)-Depreciação de máquinas, equipamentos e outros bens incorporados ao Ativo Imobilizado (inclusive depreciação
construções, benfeitorias, veículos, computadores) utilizados na execução do serviço (inciso VI, art. 3º, Lei 10.833, por
analogia, pois no inciso VI, art.3º, da Lei 10.637 não consta a depreciação de bens utilizados na prestação de serviços,
somente utilizados na fabricação de bens);
a2) ÁREA COMERCIAL E ADMINISTRATIVA DA PRESTADORA DE SERVIÇOS
-Aluguéis de prédios máquinas e equipamentos, utilizados na atividade da empresa, pagos a pessoas jurídicas; (Inc. IV, art. 3º,
Lei 10.637);
- Despesas financeiras de empréstimos, financiamentos, pagos a pessoa jurídica, não geram direito ao crédito do PIS e
COFINS Por força do art. 37 da Lei 10.865/2004,, a partir de 01.08.2004.
- Depreciação de edificações e benfeitorias em imóveis próprios ou de terceiros, utilizados nas atividades da empresa; (a
partir de 01/02/2004, por Analogia ao Cofins, conforme Inc. VII, art. 3º, Lei 10.833 pois na Lei 10.637 não consta a
depreciação de bens próprios). Neste item, por entendimento, pode ser considerado a depreciação de veículos que é usual na
comercialização, até porque é admitido o crédito sobre fretes;
-Energia Elétrica consumida nos estabelecimentos da empresa ( inciso IX, art. 3º, Lei 10.637, introduzida pelo artigo 25 da Lei
10.684);
Armazenagem e Fretes (art.15, da Lei 10.833)
b) Créditos não Autorizados, mas NÃO impedidos pela Lei na COMERCIALIZAÇÃO/ADMINISTRAÇÃO DOS SERVIÇOS, que
podem ser aproveitados pela empresa, porém sujeitos a questionamentos pelo fisco, mas com possibilidades da empresa
obter êxito em defesas administrativas e judiciais.
Cabe ao Contador discutir junto a sua Diretoria a utilização ou não dos créditos citados neste subitem.
c) Créditos impedidos pela Lei
- mão-de-obra pessoa física (folha de pagamento, autônomo etc.);
- Bens e serviços adquiridos de pessoa jurídica domiciliada no Exterior.
(...)
Conteúdo retirado da Obra Contabilidade Tributária, acesse mais conteúdos atualizados, clique aqui.
Assuntos relacionados: Créditos de Pis e Cofins - Alíquota Zero, Suspensão, Isenção e Não Incidência | Como planejar o ISS
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