Já a aceitação tácita pressupõe o início da execução pelo mandatário, ou
seja, ele pratica qualquer ato que indica o seu consentimento, como por exemplo, anunciar um carro que lhe foi dado poderes para vender.
Art. 659. A aceitação do mandato pode ser tácita, e resulta do começo de
execução.
Ainda, presume-se que o mandatário aceitou o mandato (aceitação
presumida) quando não responde expressamente a proposta do mandante, mas o objeto do mandato também o é de sua profissão.
Ex: o mandante envia uma procuração a um corretor de imóveis para que
venda um apartamento em seu nome.
2. Mesmo que se outorgue mandato por instrumento público, é
possível substabelecer-se mediante instrumento particular?
“Ainda quando se outorgue mandato por instrumento público,
pode substabelecer-se mediante instrumento particular” (CC, art. 655)
3. Para transigir, é desnecessário que conste da procuração
poderes especiais para tanto?
o art. 661 do CC § 1.º:
§ 1.º. Para alienar, hipotecar, transigir, ou praticar
outros quaisquer atos que exorbitem da administração
ordinária, depende a procuração de poderes especiais e
expressos
4. O mandato pode ser expresso ou tácito, verbal ou escrito?
O mandato comporta vinculação expressa ou tácita, verbal ou
escrita. É o que se extrai da dicção textual do art. 656 do CC, in verbis:
“O mandato pode ser expresso ou tácito, verbal ou escrito”.
ETAPA : 04
Passo 3 - Responder, segundo o Código Civil, além do pedido
de ressarcimento dos prejuízos, é cabível alguma outra medida judicial?
Não.
segundo a jurisprudência tal situação configura contrato de depósito,
sendo assim regulamentada por deposito voluntário, e o depositário é obrigado a restituir o objeto móvel assim que lhe for exigido, como assegura o art 629 C.C.
Nesta hipótese haverá responsabilidade do estabelecimento por dano
ou subtração, ainda que o estacionamento seja gratuito. Na verdade, essa gratuidade é apenas aparente, porque, por exemplo, o restaurante que oferece estacionamento atrai muito mais clientela do que o outro que não oferece. Neste sentido já decidiu o STJ no Recurso Especial 419465-DF,de 25.02.2003
É importante esclarecer que se o condutor estacionar, por conta
própria, seu veículo nas imediações do restaurante, confiando-o aos cuidados dos chamados "flanelinhas", o estabelecimento não terá nenhuma responsabilidade.