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1 – Legislação
1.1 – Introdução
1.2.1 – Nutrientes
Sob o aspecto da legislação os elementos essenciais para o crescimento
das plantas são denominados:
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1.2.2 - Fertilizantes
Os teores dos nutrientes garantidos são expressos como percentual sobre o peso
do produto.
Nitrogênio:
O teor é indicado na forma elementar do nutrientes (N), sendo que este expressa
o N total contido no produto.
Fósforo:
O teor é indicado na forma de pentóxido de fósforo (P2O5). Esta espécie química
não ocorre de forma estável na natureza. Sua utilização para caracterizar o teor de P em
fertilizantes advém dos procedimentos analíticos empregados nos primórdios da química
que fundamentavam-se na oxidação dos produtos.
O teor de fósforo nos fertilizantes é caracterizado pela solubilidade em água, em
citrato neutro de amônio mais água ou em ácido cítrico 2% na relação 1:100 e ainda pelo
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seu teor total, de acordo com as características dos fertilizantes, conforme descrito a
seguir:
Potássio:
O teor é indicado na forma de óxido de potássio (K2O) sendo, nos fertilizantes
caracterizado pela solubilidade em água.
Fertilizantes Orgânicos:
Os fertilizantes orgânicos simples deverão garantidos pelos teores água, de matéria
orgânica, de N, pela relação C/N e pH, de acordo com os limites apresentadas na tabela
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abaixo. Para farinha de osso exige-se um teor mínimo de 20% de P2O5 total dos quais
80% devem ser solúveis em ácido cítrico 2% relação 1:100 e para a farinha de peixe um
teor mínimo de 6% de P2O5 total.
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Para os fertilizantes simples, complexos e mistos que contenham nitrogênio,
fósforo e potássio, admitem-se tolerâncias em relação aos teores dos nutrientes
garantidos pelo produto, de acordo com o limites:
≤5 15%
> 5 a < 20 10%
≥ 20 2 unidades
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2 - Fontes e obtenção dos fertilizantes simples e complexos
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natural, o gás de refinaria, o resíduo asfaltico e mais recentemente a água por meio de
sua hidrólise. Atualmente a amônia é matéria-prima básica para a produção de
fertilizantes nitrogenados.
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Esta reação ocorre a pressões e temperaturas elevadas e com auxílio de
canalizadores. A fonte de nitrogênio é o ar atmosférico, enquanto que o hidrogênio pode
ser proveniente de diversas fontes.
O carvão foi a primeira fonte de H, utilizada na Alemanha e nos EUA, sendo até a
Segunda Guerra Mundial, responsável por aproximadamente 90% da produção mundial
de amônia. Atualmente o gás natural é a fonte de H mais atrativa propiciando a rota de
produção mais econômica.
O processo de eletrolise da água para a obtenção de H é usado há mais de 50
anos para a produção de amônia. A idéia de se utilizar água como fonte de hidrogênio
para a produção de amônia é muito atrativa, especialmente quando se levam em conta
idéias de conservação de fontes não-renováveis de energia e as políticas de proteção ao
meio ambiente.
Para a produção de hidrogênio a partir de derivados do petróleo há tecnologias
diferentes que estão associadas à matéria prima. Assim, quando se utiliza gás natural e
naftas leves, a tecnologia utilizada é a da reforma de hidrocarbonetos com vapor d’água,
e quando se processam óleos pesados de resíduo asfáltico, a tecnologia empregada é da
oxidação parcial.
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Após a etapa de remoção do CO2, o gás da síntese é purificado para eliminar os
vestígios de CO e CO2 na etapa de metanação, onde os óxidos de carbono são
convertidos num reator catalítico em metano e água. O gás final contendo 75% de H2 e
25% de N2 e o residual de aproximadamente 1% de metano, chamado gás de síntese
puro, está pronto para ser comprimido até a pressão de síntese de amônia, da ordem de
23 a 33 atm.
b – Oxidação parcial
Este método pode utilizar em seu processo uma ampla variedade de matérias
primas, desde gás de refinaria até resíduo asfáltico. O processo consiste na reação do
hidrocarboneto com oxigênio e vapor d’água para produzir hidrogênio a uma temperatura
entre 1.100 e 1.600 ºC a uma pressão entre 30 e 100 atm. Os processos existentes foram
desenvolvidos pela TEXACO e a SCHELL e ambos são processos não catálicos. Eles
diferem, principalmente, no projeto do sistema de geração do gás, no tipo de queimador
para a combustão dos hidrocarbonetos, no método do resfriamento do gás e no sistema
para a remoção do carvão gerado na reação.
Após a reação, os gases que saem da seção de gaseificação contém
principalmente hidrogênio e monóxido de carbono com um teor residual de metano de
0,5%, em contraste com o processo de reforma (resfriamento), que contém também
enxofre, principalmente na forma de H2S. A etapa de purificação do gás da síntese inclui
uma etapa de remoção de H2S com solventes do tipo MDEA, sulfinol ou, por processos
físicos a baixas temperaturas utilizando o metanol. Após a remoção do H2S, o gás é
preaquecido até a temperatura da reação de conversão de CO2, a aproximadamente
350 ºC. O gás que sai da seção de conversão contém principalmente H2 e CO2 com
aproximadamente 3% de CO. O gás passa por um sistema de remoção de CO2, e após e
desidratado em peneiras moleculares. Assim, o gás que agora contém hidrogênio com
impurezas, é “lavado” com N2, para eliminar os vestígios de CO, CO2 e CH4, incorporando
ao mesmo tempo o nitrogênio necessário à reação de síntese de amônia.
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A uréia pode ser pulverizada em câmaras especiais onde mediante aquecimento
se solidifica na forma de grânulos brancos.
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2.1.6 - Características de alguns fertilizantes nitrogenados
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Os principais depósitos de rochas fosfáticas ígneas no Brasil são os de
Jacupiranga, Ipanema, e Serrote em São Paulo, Araxá e Tapira em Minas Gerais,
Catalão em Goiás, Anitápolis em Santa Catarina e Maicuru no Pará.
As rochas fosfáticas de origem sedimentar constituem camadas, níveis ou
extratos, mais ou menos uniformes, correspondentes ao acúmulo de fosfatos de
precipitação química com ou sem a ajuda de microrganismos em fundo de lagos ou de
mares. Normalmente, as rochas associam-se a calcários (precipitação química) com
maior ou menor quantidade de sedimentos argilosos (folhelhos ou argilitos). Os minérios
sedimentares de fósforo são denominados fosforitos e o principal mineral é o carbonato-
apatita com substituições mais ou menos importantes do Ca, F e P2O5.
Os principais depósitos sedimentares de fosfato no Brasil são o de Patos de
Minas em Minas Gerais, Irecê na Bahia e Olinda em Pernambuco.
Os fosfatos naturais diferem quanto a reatividade, que é uma característica
intrínseca ao fosfato e independe das condições de solo e plantas.
Os fosfatos de origem ígnea ou metamórfica são pouco reativos, devido a sua
estrutura cristalina compacta, sem superfície adicional interna, ou seja, um material com
pequena superfície específica com provável menor presença de minerais acessórios. Por
outro lado os de origem sedimentar apresentam estrutura microcristalina pobremente
consolidada, com grande superfície específica. As substituições isomórficas do PO43- por
CO32+ na apatita causa decréscimo no tamanho do cristalino e aumento na superfície
específica do material. Portanto, o aumento do conteúdo de carbonato na apatita leva a
uma reatividade maior da rocha fosfática. Assim, enquanto a relação molar CO3/PO4 no
fosfato de Norte Carolina é de 0,26 (material mais reativo), no de Patos de Minas é de
0,02 (material pouco reativo). Os fosfatos de Jacupiranga, Araxá, Tapira, Catalão e
Anitápolis são de origem ígnea, e o de Patos de Minas é de origem sedimentar. Os
fosfatos naturais de Gafsa e Norte Carolina são de origem sedimentar. Assim, pode-se
dizer que os fosfatos de Gafsa ou de Carolina do Norte são mais reativos que os fosfatos
de Araxá ou de Patos de Minas.
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fosfórico é empregado na acidificação do concentrado fosfático para dar origem ao
superfosfato triplo e na produção do fosfatos mono (MAP) e diamônio (DAP), por meio da
reação com amônia em proporções adequadas.
Um dos grandes problemas da produção de ácido fosfórico é a obtenção de
grande quantidade de sulfato de cálcio dihidratado - gesso – como subproduto. Além de
gerar um grande problema para o armazenamento , o gesso imobiliza cerca 45% do
enxofre utilizado no Brasil.
Na solubilização via térmica, produz-se o termofosfato, que é obtido através de
transformações físicas e reações químicas entre o concentrado fosfático e escórias
magnesianas a altas temperaturas.
ESCÓRIAS MAGNESIANAS
TERMOFOSFATO
MAGNESIANO
VIA
TÉRMICA
ROCHA SUPERFOSFASTO
FOSFÁTICA TRIPLO
SUPERFOSFASTO
SIMPLES
H2SO4
FOSFATO
PARCIALMENTE
ACIDAULADO
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2.2.1. 1 Superfosfatos
a) Superfosfato simples
b) Superfosfato triplo
A reação de formação do superfosfato triplo é menos complexa do que a do superfosfato
simples devido a ausência do sulfato de cálcio. A principal reação de conversão para
superfosfato triplo é:
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2.2.2. - Características de alguns fertilizantes fosfatados
GARANTIA
PRODUTO CARACTERÍSTICAS FONTES E OBTENÇÃO OBS.
MÍNIMA
Superfosfato simples 18% de P2O5 Fósforo determinado como Reação do fosfato natural moído 18 a 20% de Ca
P2O5 solúvel em citrato com ácido sulfúrico. 10 a 12% de S
neutro de amônio mais
água e mínimo de 16%
solúvel em água.
Superfosfato triplo 41% de P2O5 Fósforo determinado como Reação do fosfato natural moído 12 a 14% de Ca
P2O5 solúvel em citrato com ácido fosfórico.
neutro de amônio mais
água e mínimo de 37%
solúvel em água.
Fosfato monoamônico 9% de N Fósforo determinado como Amoniação do ácido fosfórico.
MAP 48% de P2O5 P2O5 solúvel em citrato
neutro de amônio mais
água e mínimo de 44%
solúvel em água. Nitrogênio
na forma amoniacal.
Fosfato diamônico 16% de N Fósforo determinado como Amoniação do ácido fosfórico.
DAP 45% de P2O5 P2O5 solúvel em citrato
neutro de amônio mais
água e mínimo de 38%
solúvel em água. Nitrogênio
na forma amoniacal.
Fosfato natural 25 % de P2O5 Fósforo determinado como Reação de rocha fosfatada cuja 25 27% de Ca
parcialmente P2O5 total e mínimo de 18% granulometria satisfaça as 0 a 6% de S
acidulado solúvel em citrato neutro de exigências para o fosfato natural 0 a 2% de Mg
amônio mais água. moído com ácido sulfúrico ou
fosfórico.
Termofosfato 17% de P2O5 Fósforo determinado como Tratamento térmico do fosfato 18 a 20% de Ca
magnesiano 7% de Mg P2O5 total mínimo de 14% natural com adição de compostos
em ácido cítrico a 2% na magnesianos e silícicos.
relação 1:100.
Fosfato natural 28 % de P2O5 Fósforo determinado como Extração natural e beneficiamento 30 a 34 % de Ca
reativo de Arad/ Israel Farelado P2O5 total e mínimo de 9% através de processo de
de Djedel Onk/Argélia solúvel em ácido cítrico 2% homogeneização
e Marrocos. na relação 1:100. hidropneumática ou flotação.
Hiperfosfato natural
de Gafsa ou da
Carolina do Norte
Fosfato Natural 24 % de P2O5 Fósforo determinado como Beneficiamento mecânico de 23 a 27% de Ca
P2O5 total e mínimo de 4% fosfatos naturais mediante
solúvel em ácido cítrico 2% moagem fina.
na relação 1:100.
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2.3 - Fertilizantes Potássicos
GARANTIA
PRODUTO CARACTERÍSTICAS FONTES E OBTENÇÃO OBS.
MÍNIMA
Cloreto de Potássio 58 % de K2O Potássio na forma de A partir de sais brutos de potássio 45 a 48 % de Cl
cloreto determinado como por dissoluções seletivas, flotação
K2O solúvel em água. ou outros métodos de separação.
Sulfato de Potássio 48 % de K2O Potássio na forma de A partir de vários minerais 15 a 17% de S
sulfato determinado como potássicos. 0 a 1,2% de Mg
K2O solúvel em água.
Sulfato de potássio e 18 % de K2O Potássio e magnésio A partir de sais de potássio com a 22 a 24% de S
magnésio 4,5% de Mg determinados como K2O e adição de sais de magnésio, em 1 a 1,5% de Cl
Mg após extração aquosa solução com ácido sulfúrico.
por meio apropriado.
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3 – Características físico-químicas dos fertilizantes
Três características dos fertilizantes têm relação direta com a eficiência, a
produção de misturas e o manejo da fertilização: a solubilidade; a higroscopicidade, a
salinidade e a reação.
A solubilidade é caracterizada pelos teores solúveis em água, para os fertilizantes
nitrogenados e potássicos, em citrato neutro de amônio e ácido cítrico para os fosfatados.
A higroscopicidade refere-se à capacidade do fertilizante absorver água da
atmosfera e tem implicação direta sobre a compatibilidade entre fertilizantes na produção
de misturas.
A salinidade é caracterizada pelo índice salino (IS) do fertilizante, que é a pressão
osmótica causada pelo fertilizante, tomando-se como referência a pressão osmótica
causada pelo NaNO3 (IS = 100). O índice salino dos principais fertilizantes, expresso em
relação ao NaNO3 e por unidade de nutrientes, são apresentados na tabela abaixo.
Observe que o cloreto de potássio é mais salinizante do que o nitrato de sódio. A
aplicação de fertilizantes com alto IS próximo à sementes ou mesmo a raízes podem
causar injúria denominada de “queima”. A levada pressão osmótica gerada próximo ‘a
semente ou raiz provoca a plasmólise das células que, após necrosadas, assumem o
aspecto de queimadas.
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reação ácida é expressa em termos da quantidade de CaCO3 necessária para corrigir a
acidez gerada pelo fertilizante e a reação alcalina em termos da quantidade de CaCO3
que gera alcalinidade equivalente à gerada pelo fertilizante. A tabela abaixo apresenta o
equivalente de acidez ou de alcalinidade dos principais fertilizantes.
Observe que os fertilizantes amoniacais são de caráter ácido, o que se deve
essencialmente à nitrificação a partir do amônio. A nitrificação é oxidação do NH4+ por
microrganismos, gerando dois mols de H+ para cada mol de NH4+ oxidado.
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por princípios pneumáticos ou elétricos. Estes sistemas são utilizados nas instalações
das principais unidades de empresas de grande porte do setor de adubos.
MATÉRIAS-PRIMAS
SÓLIDAS
SILAGEM
DOSAGEM
MISTURA
ENSACAMENTO
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Fontes de N
Nitrato de amônio 34% de N
Sulfato de amônio 21% de N e 23% de S (enxofre)
Uréia 46% de N
Fontes de P
Fontes de K
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Compatibilidade entre fertilizantes e corretivos
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A tendência à segregação da mistura é conseqüência da qualidade física das
matérias primas empregadas. No caso de misturas a segregação física que é um
fenômeno natural, pode acarretar em segregação química, uma vez que os teores dos
nutrientes se distribuem a partir das diferentes fontes empregadas de acordo com a sua
granulometria.
Finalmente objetivando a uniformidade das misturas de fertilizante, deve-se
sempre proceder à mistura com matérias primas de mesma natureza física
(granulometria), nunca misturando materiais granulares com farelados ou pó, evitando
assim, uma mistura com alta tendência à segregação.
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de granuladores nas industrias misturados de granulados, com processos parecidos de
funcionamento: tambor granulador, prato granulador e “pug-mill”.
Os grãos úmidos são descarregados num secador onde a umidade é reduzida em
cerca de 5 a 10% a calores abaixo de 2%, dependendo da fórmula e das matérias-primas
utilizadas.
Opcionalmente, o produto pode ser recoberto com algum revestimento sólido para
formar uma barreira que evite o contato entre os grãos. Para isso, podem ser usados
materiais como talco, caulim ou gesso com eventual adição de óleo ou compostos
aminados.
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Diagrama do processo de produção de grânulos de misturas N-P-K
MATÉRIAS-PRIMAS
SÓLIDAS
DOSAGEM
AMÔNIA ÁCIDOS
AMÔNIA
ÁGUA (LÍQUIDA)
GRANULAÇÃO PRÉ-NEUTRALIZAÇÃO
OU REATOR-TUBULAR
ÁGUA (VAPOR)
RESFRIAMENTO
“FINOS”
“GROSSOS”
PRODUTOS GRANULADOS
MOAGEM CLASSIFICAÇÃO Simples ou complexos NPK
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6 – Cálculos para o preparo de misturas NPK
x= 40 x 100 = 200 kg de SA
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Obs: Esta situação é bastante simples, considerando que a soma das quantidades dos
fertilizantes simples corresponde exatamente à quantidade necessária da mistura.
3) Preparar uma tonelada da mistura NPK 10-10-10 utilizando Sulfato de Amônio (SA)
20% de N, Superfosfato Simples (SS) 20% de P2O5, e de Cloreto de Potássio (KCl)
60% de K2O.
Quantidade dos nutrientes por kg da mistura:
Mistura N P2O5 K2O
kg kg
100 10 10 10
1.000 100 100 100
Então:
Quantidade de Sulfato de Amônio (SA)
100 kg de SA Î 20 kg de N
x kg de SA Î 100 kg de N
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y = 100 x 100 = 500 kg de SS
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4) Quais as quantidades de Sulfato de Amônio (SA) com 20% de N, Uréia (U) com 45%
de N, Superfosfato Simples (SS) com 20% de P2O5, e de Cloreto de Potássio (KCl)
com 60% de K2O, para preparar, sem usar enchimento, uma tonelada da mistura NPK
12 – 10 – 10?
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Quantidade de Superfosfato Simples (SS)
100 kg de SS Î 20 kg de P2O5
y kg de SS Î 100 kg de P2O5
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Assim, as somas das quantidades de sulfato de amônio, uréia, superfosfato simples e
cloreto de potássio totalizam os 1.000 kg.
120 (SA) + 213 (U) + 500 (SS) + 167 (KCl) = 1.000 kg de mistura
5) Utilizando-se 500 kg de 4-14-8, que quantidades de Sulfato de Amônio (SA) 20% de N,
Superfosfato Simples (SS) 20% de P2O5, e de Cloreto de Potássio (KCl) 60% de K2O
serão necessários para produzir uma tonelada da mistura NPK 10 – 10 – 10?
Quantidade dos nutrientes por kg da mistura:
Mistura N P2O5 K2O
kg kg
100 10 10 10
1.000 100 100 100
500 kg de 4 – 14 – 8 suprirão:
500 x 0,04 = 20 kg de N
500 x 0,14 = 70 kg de P2O5
500 x 0,08 = 40 kg de K2O
Assim, a diferença deverá ser suprida pelos demais fertilizantes:
N 100 – 20 = 80 kg
P2O5 100 – 70 = 30 kg
K2O 100 – 40 = 60 kg
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0,2 SA + 0,45 (250 – SA) = 80
0,2 SA + 112,5 – 0,45 SA = 80
0,2 SA – 0,45 SA = 80 – 112,5
-0,25 SA = - 32,5
SA = 32,5/0,25 SA = 130 kg
Retornando-se a Eq 2, tem-se;
U = 250 – SA
U = 250 – 130
U = 120 kg
Logo a mistura será constituída por:
500 kg de 4-14-8 + 120 kg de U + 130 kg de ASA + 150 kg de SS + 100 kg de KCl
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7) Qual a pureza do sulfato de potássio que contém 48% de K2O. Os pesos atômicos são:
K = 39
S = 32
O = 16
1 mol de K2SO4 corresponde a 174 g
174 g K2SO4 Î 78 g K
100 g K2SO4 ÎxgK
x= 78 x 100 = 44,82% de K
174
Assim, 1 mol de K2SO4 tem 44,8% de K, que corresponde a:
2K K2O
78 94
44,8 y
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Bibliografias recomendadas:
ABC da Adubação. Malavolta, E. 5ª edição. Editora Agronômica Ceres Ltda. São Paulo.
1989.
Os Adubos e a Eficiência das Adubações. Ancarde, J.C.; Guidolin, J.A. & Lopes, A.S.
ANDA. (Boletim Técnico, 3) 1989.
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