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VOLUME JOVENS
APRESENTAÇÃO
É com imensa alegria que publicamos este volume dos ensinamentos de Nidai-Sama. Ele é o primeiro de
uma série de cinco livros que trazem os ensinamentos da nossa Segunda Líder Espiritual. Meishu-Sama,
fundador da nossa Igreja, disse que a religião, para ter utilidade, tem que ser colocada em prática, isto é,
deve ser pragmática. Expressas numa linguagem descontraída, porém firme, as palavras de Nidai-Sama são
fontes de eterna inspiração para vivenciarmos uma fé capaz de transformar nosso cotidiano em constantes
bênçãos divinas.
Esperamos que a leitura desta obra seja frutífera e se reverta em força motriz para a participação do prezado
leitor na construção de um mundo melhor.
PREFÁCIO
É deveras gratificante ver os Ensinamentos de Nidai-Sama reunidos neste volume sob a supervisão de
Kyoshu-Sama, editado com o título "TAMA NO IZUMI".
Através do Mestre Meishu-Sama despertamos para a Verdade e fomos esclarecidos sobre a sua prática.
Nidai-Sama determinou o caminho e a ordem dessa Verdade e, colocando-a em prática, mostrou-nos como
devemos professar a fé.
O presente volume foi publicado com o desejo de relembrar a dedicação de Nidai-Sama dentro da Obra
Divina através dos seus Ensinamentos, e torná-lo um alimento para o nosso espírito.
Há um provérbio que diz: "Para descobrir a prosperidade ou a decadência de um país, basta observar os
jovens desse país." Nidai-Sama nos ensinou: "O importante é educar e disciplinar os jovens, que se
encarregarão da próxima geração." Assim, sob o título "Volume sobre os jovens" coligimos aqui os
Ensinamentos voltados para a juventude.
Gostaríamos que cada membro recebesse esses Ensinamentos objetivando corresponder ao desejo constante
de Nidai-Sama de elevação espiritual através da fé e os estudasse desejando tornar-se religiosos que vivem
de acordo com a Vontade Divina.
Estamos publicando este volume em comemoração ao décimo ano de fundação da Associação dos Jovens
Messiânicos.
1o de setembro de 1969
Igreja Messiânica Mundial
O OBJETIVO DA VIDA
A JUVENTUDE DE MEISHU-SAMA
A CARACTERÍSTICA DO JOVEM
A EDUCAÇÃO CORRETA
NO AMOR À HUMANIDADE
Observando os países, concluímos que tanto os grandes como os pequenos possuem um arraigado
patriotismo. Mesmo que sejam regidos por diferentes regimes, como liberalismo, comunismo, etc., todos
eles se baseiam num forte sentimento de amor à pátria. E qual será a situação no Japão? Sinto que
atualmente o nosso país deixa muito a desejar.
Muitas vezes têm ocorrido conflitos na área política por extrapolarem o limite que naturalmente deveria ser
respeitado, uma vez que se trata de uma nação democrática. Por haver esse desrespeito, acaba-se partindo
para a violência. Dessa maneira, se os japoneses começarem a se confrontar com sentimento de ódio, por
mais que no íntimo tenham vontade de melhorar o Japão, o país acabará enfraquecido.
Antes da guerra, houve uma época em que era imposto um sentimento distorcido de amor à pátria. Por ser
um patriotismo baseado numa visão estreita e arbitrária, e não no amor à humanidade, o país foi conduzido a
uma direção errada, acabando por ser derrotado na guerra. Todavia, como reação a esse tipo de atitude, sinto
que os japoneses acabaram por perder até mesmo o orgulho e o amor à pátria, que, obviamente, deveriam ter
mantido. Embora o ufanismo do pós-guerra tivesse sido inevitável, já está na hora de começarem a surgir
críticas construtivas e a iniciativa própria.
Sinto que o Japão deve, sem ver os demais países como inimigos, relacionar-se amistosamente com todos
eles, empenhando-se na formação de um mundo unificado, a fim de poder cumprir a sua missão de paz e,
com o consenso geral do povo, servir de exemplo para o mundo. Para tanto, é decisivo que a nação recupere,
em primeiro lugar, seu potencial e se empenhe na manifestação dos princípios morais. Só assim o Japão
poderá merecer o respeito dos demais países.
Cada nação possui características peculiares, recebidas dos Céus, as quais, um dia, lhe servirão para cumprir
o importante papel de construção do mundo unificado que está para surgir. O fato de termos nascido no
Japão, significa que fomos designados para contribuir para o bem-estar da humanidade e que devemos amar
sua missão. Seria problemático se fôssemos cosmopolitas de nacionalidade desconhecida. Meishu-Sama nos
ensinou: "Em termos concretos, o nosso patriotismo deverá colocar acima de tudo a segurança dos nossos
noventa milhões de irmãos e, como um país de moral e de justiça, contribuir para a paz mundial, recebendo
o amor e o respeito de todos".
Acrescentando o termo "mundial" ao nome da nossa Igreja, visamos ser os melhores do mundo e, ao mesmo
tempo, valorizar a prerrogativa de sermos japoneses. Acredito que o trabalho a nós confiado é dar
importância ao belo solo japonês, à sua arte, ao seu folclore e ao caminho que esteja de acordo com a
Vontade de Deus, vivificando e desenvolvendo tudo isso em prol da paz e da felicidade da humanidade.
1o de setembro de 1960
O JOVEM E A FÉ
A RESPEITO DO CASAMENTO