You are on page 1of 16

Guia de Profissões

O
Gestão ambiental
tecnólogo em Gestão Ambiental pla-
neja, desenvolve, executa e orienta
projetos que visam à preservação
do meio ambiente, tais como a prevenção, a
redução ou a eliminação da poluição das
águas e a deterioração das matas e do solo.
Esse profissional participa, ainda, de pro-
gramas de reciclagem de materiais, elabo-
rando estratégias para minimizar o impacto
causado pela ação das atividades huma-
nas. É habilitado, também, para atuar no
planejamento ambiental, na exploração de
recursos naturais de maneira sustentável e
na recuperação e no manejo de áreas
degradadas.
As funções do profissional da área incluem
pesquisa, avaliação, adaptação e implanta-
ção de sistemas de produção ambiental-
mente produtivos; a reabilitação de áreas
degradadas; a diminuição e o monitora-
mento dos processos e atividades causa-
doras de impactos ambientais. É ele, tam- bém, que prepara empresas e organizações Com duração média de dois anos, durante o
para receber licenças ambientais de fun- curso, são abordadas matérias teóricas,
cionamento, hoje em vigência no setor flo- como ecologia, educação ambiental, sanea-
restal, envolvendo empreendimentos agrí- mento e planejamento urbano, gestão de
colas e industriais. Para isso, segue normas negócios e empreendedorismo. Mas há
da Organização Internacional de Normali- também disciplinas especificamente volta-
Índice zação (ISO).
O profissional com essa formação está apto
das às aulas práticas em laboratórios de
Física, Química e Biologia.
a atuar no setor público ou privado e nas O CURSO NA UEA
LITERATURA áreas urbanas, rurais ou industriais, imple-
Oferecido, pela primeira vez, no Vestibular
mentando e acompanhando projetos de
Modernismo I ............................ Pág. 03 exploração de recursos naturais, aplicando
2008 da Universidade do Estado do Ama-
zonas (UEA), o curso Superior de Tecnolo-
(aula 151) métodos e técnicas não poluentes. O profis-
gia em Gestão Ambiental é um dos oito cur-
sional controla o tratamento de resíduos
sos novos da instituição que fazem parte do
QUÍMICA urbanos que são lançados para o meio am-
Programa de formação Científico-Tecnoló-
Funções orgânicas I – Hidrocarbonetos biente, os dejetos industriais e a adoção de
gica das Populações dos Municípios das
normas de proteção ambiental e de tecno-
................................................... Pág. 05 logias limpas. Em áreas já degradadas, recu-
Áreas Protegidas do Estado do Amazonas,
voltado especificamente às vocações regio-
(aula 152) pera o solo, implanta sistemas de tratamento
nais.
de lixo e busca soluções para drenar as
GEOGRAFIA águas das chuvas, sempre procurando me-
O curso é oferecido em três áreas de Re-
serva de Desenvolvimento Sustentável do
Teoria demográfica ................... Pág. 07 lhorar o desempenho econômico e ambiental
Estado: Uatumã, Barati e Uacari, abrangen-
dos processos produtivos.
(aula 153) do os municípios de Itapiranga, São Sebas-
Atualmente, a profissão apresenta três áreas
tião do Uatumã, Apuí, Carauari, Itamarati e
de concentração: ecossistemas urbanos,
MATEMÁTICA ecossistemas rurais e ecossistemas indus-
Tapauá.
Trigonometria ............................ Pág. 09 triais. A preocupação com questões am-
O profissional formado pela UEA estará
apto a planejar e a elaborar relatórios de
(aula 154) bientais, a preservação da natureza e a
impacto ambiental e organizar planos para
redução da poluição atmosférica e das
o uso sustentável dos recursos naturais;
FÍSICA águas e o aumento de exportações para
executar projetos para a recuperação de
países que só aceitam transações com
Estudo dos gases e termodinâmica áreas que já estão degradadas; implantar,
companhias possuidoras de certificação de
................................................... Pág. 11 qualidade, como o ISO 14.000, fazem com
em indústrias, projetos de exploração da
natureza usando técnicas não poluentes;
(aula 155) que a procura por esse tecnólogo esteja em
prestar consultoria, assessorando empre-
alta em praticamente todo o País.
sas e órgãos públicos em projetos de pre-
PORTUGUÊS Os especialistas em planejamento são
servação do meio ambiente; elaborar certi-
Perscrutando o texto ................ Pág. 13 muito solicitados por indústrias de diversos
ficações para empreendimentos agrícolas e
segmentos. Empresas de consultoria e
(aula 156) industriais seguindo as normas da ISO; e
auditoria também são bons empregadores.
planejar programas para conscientizar a
Um campo que está em crescimento é o de
Referências bibliográficas ...... Pág. 15 Educação Ambiental.
população sobre a importância de preser-
var o meio ambiente.

2
vro: Juca Mulato (poesia nacionalista ain-
da nos moldes parnasianos).
f) Cassiano Ricardo lança o livro A Flauta de
Pã (poesia parnasiana).
g) Anita Malfatti, depois de quatro anos de
Aula 151 estudos na Alemanha e nos Estados Uni-
dos, realiza, em São Paulo, sua segunda
exposição. São 53 trabalhos entre pintu-
Modernismo I
ras, aquarelas, caricaturas, gravuras. A ex-
1. ANTECEDENTES DA SEMANA posição provoca violenta discussão na
DE ARTE MODERNA imprensa, principalmente depois do artigo
de Monteiro Lobato: Paranóia ou mis-
1911
tificação?, publicado no jornal O Estado Caiu no vestibular
a) Em São Paulo, Oswald de Andrade, com a de São Paulo. Eis um trecho do artigo:
ajuda financeira da mãe, funda o jornal 01. (FGV) Ao retornar da Europa, em 1912,
“Há duas espécies de artistas. Uma com-
humorístico O pirralho, cujo primeiro nú- entusiasmado com as idéias do
posta dos que vêem normalmente as coi-
mero é lançado em 12 de agosto. O jornal ......................, em especial naquilo que se
sas e, em consequência, disso fazem arte
começa a fazer sátiras às poesias par-
pura, guardando os eternos ritmos da vida, refere à Arte e à Literatura, .......................
nasiana e romântica.
e adotados para a concretização das emo- passa a preconizar que ambas devem
b) O mesmo jornal, quando elabora paródias ções estéticas, os processos clássicos adequar-se à era da velocidade das lo-
a textos do passado, faz uma mistura de
Português com Italiano.
dos grandes mestres. (...) A outra espécie comotivas, dos aeroplanos, dos auto-
é formada pelos que vêem anormalmente
móveis, à era das máquinas, enfim, ao
1912 a natureza e interpretam-na à luz de teo-
desenvolvimento tecnológico e que, para
a) Oswald de Andrade, filho da alta burgue- rias efêmeras, sob a sugestão estrábica
sia paulista, retorna da Europa (Itália) pa- de escolas rebeldes, surgidas cá e lá co- isso, era necessário romper com o
ra São Paulo, trazendo notícias do Futuris- mo furúnculos da cultura excessiva. São passado, com a tradição. Mais tarde, entra
mo de Marinetti. produtos do cansaço e do sadismo de em contato com outras propostas
b) A idéia de uma arte atrelada à civilização todos os períodos de decadência: são vanguardistas européias, de que surgirão
técnica, de combate ao academicismo, frutos de fins de estação, bichados ao outros movimentos por ele liderados,
começa a ser divulgada. nascedouro.”
como o Movimento ............................
1913 h) Os jovens artistas, entre eles Mário e Os-
wald de Andrade, põem-se em defesa de Preenche corretamente as lacunas a
a) Acontece a primeira mostra de arte não-
acadêmica feita no Brasil. O autor das
Anita pelos jornais. Há, em São Paulo, dois alternativa:
grupos bem nítidos: o dos que apóiam a
obras é o pintor lituano Lasar Segall, a) Dadaísmo – Plínio Salgado – Verde-amarelo.
arte moderna e o dos que a condenam fe-
recém-chegado da Europa (Alemanha). b) Concretismo – Manuel Bandeira – Regio-
rozmente.
Ele expõe trabalhos que se apóiam no Ex-
nalista.
pressionismo alemão. i) Sobre Anita Malfatti, Menotti del Picchia,
autor de Juca Mulato, escreve: c) Futurismo – Oswald de Andrade – An-
b) A exposição, apesar de não causar muita
tropofágico.
repercussão, vai sinalizar contatos com as “Anita foi chefe de vanguarda na arranca-
vanguardas alemãs. da inicial do movimento modernista da d) Cubismo – Ronald de Carvalho – Cons-
pintura de São Paulo. Sua arte mereceu a trutivista.
1914
honra consagradora do martírio: foi re- e) Surrealismo – Mário de Andrade – Nativista.
a) Anita Malfatti realiza sua primeira exposi-
cebida a pedradas”.
ção de pintura. Recém-chegada da 02. (Desafio da TV) As obras expostas a
Alemanha, ela também exibe traços do 1919
seguir foram todas publicadas, por
Expressionismo. a) Manuel Bandeira publica o livro de poe-
coincidência, em 1917. Qual delas pertence
b) A exposição de Anita recebe alguns elo- mas Carnaval, contendo poemas de ver-
sos livres. ao autor do poema Os Sapos, declamado
gios da crítica, mas nada de teor significa-
tivo.
na Semana de Arte Moderna?
b) Oswald de Andrade, Di Cavalcânti e Me-
1915 notti del Picchia descobrem o escultor a) A cinza das horas
Victor Brecheret, recém-chegado de Ro- b) Há uma gota de sangue em cada poema
a) Anita Malfatti viaja para os Estados Uni-
ma. O escultor adere ao grupo dos articu- c) Juca Mulato
dos, onde conhece de perto o Cubismo.
listas da Semana de Arte Moderna.
b) Luís de Montalvor, poeta português (1891- d) Nós
1974), junto com Ronald de Carvalho, or- 1920 e) A flauta de Pã
ganizam a revista Orpheu, que desen- a) A imprensa começa a veicular artigos ata-
cadeia o Modernismo em Portugal. cando o academicismo e o passadismo. 03. (Desafio do Rádio) Autor consagrado
b) Há um grupo articulando a renovação das
desde 1902, membro da Academia
c) Oswald de Andrade torna o jornal O Pir-
ralho um veículo de apoio às tendências artes brasileiras: Oswald de Andrade, Má- Brasileira de Letras, apoiou os jovens que,
culturais emergentes. rio de Andrade, Menotti del Picchia, Cân- em 1922, se dispuseram a fazer uma
1917 dido Mota Filho e Agenor Barata. revolução nas artes brasileiras.
a) Mário de Andrade e Oswald de Andrade, 1921 a) Monteiro Lobato
em função das afinidades culturais, tor- a) Mário e Oswald de Andrade vão ao Rio de b) Euclides da Cunha
nam-se amigos. Janeiro em busca de apoio para o mo- c) Lima Barreto
b) Mário de Andrade publica sua primeira vimento modernista. Conseguem as ade-
d) Graça Aranha
obra: Há uma gota de sangue em cada sões de Manuel Bandeira, Ronald de Car-
e) Olavo Bilac
poema (poesia ainda parnasiana sobre a valho, Ribeiro Couto, Álvaro Moreira, Re-
Primeira Guerra Mundial). nato de Almeida, Villa-Lobos e Sérgio 04. Apenas uma obra não se vincula ao Par-
Buarque de Holanda.
c) Guilherme de Almeida, ainda sob a égide nasianismo. Qual?
parnasiana, publica seu primeiro livro: b) Nos meses de agosto e setembro, Mário
a) Há uma gota de sangue em cada poema
Nós. de Andrade publica, no Jornal do Comér-
cio, uma série de artigos chamada “Mes- b) O Caçador de Esmeraldas
d) Manuel Bandeira estréia na literatura com
tres do Passado”, em que analisa a poesia c) Carnaval
a obra A Cinza das Horas (poesia parna-
siana). parnasiana de Alberto de Oliveira, Rai- d) A cinza das horas
mundo Correia, Olavo Bilac, Vicente de e) Juca Mulato
e) Menotti del Picchia lança seu primeiro li-
Carvalho e Francisca Júlia – todos com
sólida reputação junto ao público. sobre estética, também sob vaias do pú-
c) Em outubro, Graça Aranha, escritor con- blico presente.
sagrado, membro da Academia Brasileira DIA 15 DE FEVEREIRO (quarta-feira)
de Letras e diplomata, retorna da Europa,
a) Guiomar Novaes, admirada pianista, apro-
onde tinha vivido desde 1900. Influencia-
veita um intervalo e executa alguns clás-
do pelas vanguardas européias, Graça
sicos consagrados. É aplaudida pelo pú-
Aranha une-se aos jovens que articulam a
blico.
Semana de Arte Moderna.
b) Menotti del Picchia profere uma conferên-
d) Villa-Lobos, maestro e compositor, recebe
cia sobre estética e arte, ilustrada por um
a visita de Graça Aranha e Ronald de Car-
número de dança e por vaias e relinchos
valho, que o convidam a participar de um
do público pagante. Eis um trecho do dis-
Mal Secreto evento em São Paulo para a divulgação
curso de Menotti:
das idéias modernistas. O maestro gosta
Raimundo Correia “Queremos luz, ar, ventiladores, aeropla-
do projeto, mas alega falta de dinheiro
para ir a São Paulo. nos, reivindicações obreiras, idealismos,
Se a cólera que espuma, a dor que mora
motores, chaminés de fábricas, sangue,
N’alma, e destrói cada ilusão que nasce, e) O grupo ganha a adesão de Paulo Prado,
velocidade, sonho na nossa arte. E que o
Tudo o que punge, tudo o que devora intelectual rico de São Paulo que resolve
rufo do automóvel, nos trilhos de dois
O coração, no rosto se estampasse; financiar a aventura dos jovens modernis-
versos, espante da poesia o último deus
tas. Graças à ajuda dele, Villa-Lobos pode
Se se pudesse o espírito que chora homérico que ficou, anacronicamente, a
deslocar-se, junto com outros instrumen-
Ver através da máscara da face, dormir e a sonhar, na era do jazz-band e
tistas, do Rio para São Paulo.
Quanta gente, talvez, que inveja agora do cinema, com a flauta dos pastores da
Nos causa, então piedade nos causasse! f) A articulação final da Semana de Arte Arcádia e os seios divinos de Helena. [...]
Moderna acontece durante as reuniões na e o céu parece um imenso cartaz elétrico
Quanta gente que ri, talvez, consigo mansão da família Prado (Paulo era filho que Deus arrumou no alto, para fazer o
Guarda um atroz, recôndito inimigo, do mais importante fazendeiro do café do eterno racismo de sua onipotência. [...]
Como invisível chaga cancerosa! século XIX). cultivar o helenismo como força dinâmica
Quanta gente que ri, talvez existe, do nosso século é colocar o corpo seco,
2. A SEMANA DE ARTE MODERNA
Cuja ventura única consiste enrolado em bandas, de um Ramsés ou
a) Finanças – A Semana de Arte Moderna só de um Amnésis, a governar uma república
Em parecer aos outros venturosa!
é realizada graças à colaboração financeira democrática, onde há fraudes eleitorais e
1. PREFERÊNCIA PELO SONETO – Os poetas encabeçada pelo jornalista René Thiollier: greves anarquistas”.
do Parnasianismo elegem o soneto (2 ele consegue 847 mil réis junto aos
c) Ronald de Carvalho lê o poema Os Sapos,
quartetos e 2 tercetos) como composição ideal fazendeiros e exportadores de café, tendo
de Manuel Bandeira, que, radicado no Rio
para o desafio da síntese. Qualquer temática Paulo Prado como primeiro da lista.
de Janeiro, não pode comparecer ao
escolhida tem de virar arte e ser esgotada em Também apóiam o movimento o pre-
evento (piorara da tuberculose). A leitura
14 versos. sidente do Estado de São Paulo e o pre-
do poema é acompanhada de vaias, ber-
feito.
2. PRIMEIRA ESTROFE – O uso do “se” coloca a ros, latidos. Mesmo sob um barulho en-
b) Aluguel do Teatro Municipal – O Teatro surdecedor, Ronald declama o texto.
idéia da primeira estrofe em perspectiva de
Municipal de São Paulo, fundado em
hipótese. O poeta questiona o que aconteceria DIA 17 DE FEVEREIRO (sexta-feira)
1913, é alugado para o evento.
se a cólera (que mora na alma e é capaz de a) Noite totalmente dedicada à música. Há
c) Três dias de tumulto – Dentro da Sema-
destruir cada ilusão que nasce) estivesse um longo recital de Villa-Lobos, com a
na, os três dias de agitação são 13, 15 e
estampada no rosto do ser humano. participação de Ernani Braga, Alfredo Go-
17 de fevereiro de 1922. Em cada dia, os
Os versos são decassílabos; as rimas são jovens enfocam um tema diferente. mes, Paulina d’Ambrósio, Lima Viana,
pobres (ocorrem entre palavras de mesma Maria Emma, Lucília Villa-Lobos, Pedro
classe gramatical). DIA 13 DE FEVEREIRO (segunda-feira) Vieira e Antão Soares.
a) O evento é inaugurado às 8 horas da b) O Teatro Municipal está com menos da
3. SEGUNDA ESTROFE – A estratégia da hi-
noite, com uma exposição de artes metade da lotação. Há uma certa tranqüi-
pótese continua. Se fosse possível ver o
plásticas no saguão do teatro. Graça lidade no ambiente.
espírito que sofre por meio da máscara da
Aranha faz uma conferência com o título
face, muita gente que nos causa inveja talvez c) Um momento de constrangimento e vaias:
de A Emoção Estética na Arte Moderna.
passasse a nos causar piedade. É como se a Villa-Lobos apresenta-se de casaca, mas
b) Nem a reputação de membro da Acade- com um pé calçado com um sapato e
face do ser humano fosse apenas uma
mia Brasileira de Letras, nem a idade (54 outro com um chinelo. O compositor tem
máscara a encobrir o que realmente somos
anos) evitam as vaias do público pelos um calo inflamado. Os protestos ao figuri-
por dentro.
ataques do veterano ao academicismo. no do regente são inúmeros. Um especta-
As rimas são ricas (ocorrem entre palavras de
c) No saguão do teatro, estão expostas dor da primeira fila abriu um guarda-chuva
classes diferentes).
pinturas de Anita Malfatti, Di Cavalcânti, preto.
4. TERCEIRA ESTROFE – O riso, sinal universal John Graz, Zina Aita, J. F. de Almeida d) A noite encerra-se com a reafirmação dos
de felicidade, é contestado. Quem exibe Prado e Vicente do Rego Monteiro. Há três objetivos básicos do movimento:
sorriso no rosto pode estar chorando por também esculturas de Brecheret e pro-
1. Reivindicar o direito permanente à pes-
dentro, como se a capacidade de fingir fosse jetos de arquitetura de Antônio Moya e
quisa estética, à atualização da arte
inerente ao ser humano. Georg Przirembel.
brasileira, à estabilização de uma cons-
A rima (consigo/inimigo) é rica. d) A conferência de Graça Aranha é ilustrada ciência criadora nacional.
por musicais regidos por Ernani Braga e
5. QUARTA ESTROFE – A capacidade de fingir 2. Reagir contra o “helenismo” de Coelho
por declamações de poemas feitas por
chega ao ápice: para muita gente, a única Neto, contra o purismo de Rui Bar-
Ronald de Carvalho e Guilherme de Almei-
bosa, contra o academicismo de modo
felicidade consiste em parecer feliz para os da.
geral.
outros. e) Na segunda parte do evento, Ronald de
3. Substituir o pieguismo literário de mé-
A rima (existe/consiste) é pobre. Carvalho profere a conferência “A Pintura
trica rígida e sentimentos catalogados
e a Escultura Moderna no Brasil”, ilustrada
6. PESSIMISMO – Raimundo Correia contamina pela linguagem coloquial, pela livre ex-
por músicas de Ernani Braga e de Villa-
muitos leitores com sonetos pessimistas. Em pressão, pela valorização da realidade
Lobos.
Mal Secreto, levanta a hipótese de que somos nacional, pela exaltação da psique mo-
fingidores, de que exibimos uma felicidade que f) Oswald de Andrade lê um poema de sua derna.
não condiz com nossas condições interiores. autoria sob vaias intensas.
g) Mário de Andrade profere um discurso

4
de pedra") ou óleo mineral, enquanto hidrocarbo-
netos geológicos gasosos são chamados de gás
Química natural. Todos são importantes fontes de combus-
tível. Hidrocarbonetos são de grande importância
Professor Pedro CAMPELO econômica porque constituem a maioria dos
combustíveis minerais (carvão, petróleo,gás
natural etc.) e biocombustíveis como os plásticos,
Aula 152 as ceras, os solventes e os óleos. Na poluição
urbana, esses compostos – juntamente com o
Funções orgânicas I – NOx e a luz solar – contribuem para a formação do
hidrocarbonetos ozônio troposférico.
1. FUNÇÕES ORGÂNICAS 2.5. HIDROCARBONETOS AROMÁTICOS 01. (Cesgranrio 90) Assinale a única afirmativa
Funções orgânicas são grupos de compostos Hidrocarbonetos aromáticos são geralmente com-
correta, com relação ao composto que apre-
orgânicos que têm estrutura química semelhante postos caracterizados por apresentar como cadeia
principal um ou vários anéis benzênicos, sendo a senta a estrutura a seguir:
e, conseqüentemente, comportamento químico
similar. "aromaticidade" melhor definida como uma "dificul-
dade" das ligações duplas de um composto reagi-
2. HIDROCARBONETOS
rem em reações típicas de alcenos, devido a uma
Em Química, um hidrocarboneto é um composto
deslocalização destas na molécula.Existem pou-
químico constituído essencialmente por átomos
cos hidrocarbonetos que possuem aromati-
de carbono e de hidrogênio.
cidade além do benzeno e dos compostos rela-
Os hidrocarbonetos naturais são compostos quí-
cionados (anéis fundidos). A aromaticidade
micos constituídos apenas por átomos de carbono O composto:
também ocorre em outras cadeias cíclicas. O
(C) e de hidrogênio (H), aos quais se podem juntar a) é um alqueno;
furano, por exemplo, é um composto aromático
átomos de oxigênio (O), azoto ou nitrogênio (N) e b) apresenta um radical n-propila ligado ao
em que o anel é formado por 4 átomos de carbo-
enxofre (S), dando origem a diferentes compostos carbono 4;
no e um de oxigênio. Quando apresentam um só
de outros grupos funcionais. São conhecidos
grupamento, o nome desse precede o nome da c) apresenta 2 radicais propila;
alguns milhares de hidrocarbonetos. As diferentes
cadeia principal (ver benzeno). d) apresenta 3 radicais etila;
características físicas são uma conseqüência das
Quando apresentar mais de um grupamento, a e) apresenta 2 radicais etila.
diferentes composições moleculares. Contudo
numeração deve começar por um dos carbonos
todos os hidrocarbonetos apresentam uma 02. (Cesgranrio 95) A qualidade de uma gaso-
ramificados e prosseguir de tal forma que os grupa-
propriedade comum: oxidam-se facilmente
mentos estejam nos carbonos de menor número lina pode ser expressa pelo seu índice de
liberando calor. Os hidrocarbonetos naturais
formam-se a grandes pressões no interior da terra
possível. Uma nomenclatura típica é: orto, meta e octanagem. Uma gasolina de octanagem
para (posições 1,2/1,3/1,4 respectivamente). 80 significa que ela se comporta, no motor,
(abaixo de 150 km de profundidade) e são trazidos
Esses compostos apresentam uma nomencla-
para zonas de menor pressão através de como uma mistura contendo 80% de isooc-
tura particular, que não segue as regras utilizadas
processos geológicos, em que podem formar tano e 20% de heptano. Observe a estrutura
na nomenclatura dos outros hidrocarbonetos.
acumulações comerciais (petróleo, gás natural,
Além disso, não existe uma fórmula geral para do isooctano:
carvão etc). As moléculas de hidrocarbonetos,
todos os aromáticos.
sobretudo as mais complexas, possuem alta
estabilidade termodinâmica. Apenas o metano, 3. NOMENCLATURA IUPAC
que é a molécula mais simples (CH4), pode formar- Nomenclatura IUPAC é um sistema de nomeação
se em condições de pressão e de temperatura de compostos químicos e de se descrever a
mais baixas. Os demais hidrocarbonetos não são ciência química em geral. Ela é desenvolvida e De acordo com a nomenclatura IUPAC,
formados espontaneamente nas camadas mantida atual através da União Internacional de esse hidrocarboneto é o:
superficiais da terra. Química Pura e Aplicada (cuja sigla, em Inglês, é
a) iso – propil – pentano.
IUPAC).
2.1. Quanto à forma das cadeias carbônicas, b) n – propil – pentano.
os hidrocarbonetos podem ser divididos, em: 3.1. OBJETIVOS DA NOMENCLATURA QUÍMICA
c) 2,4,4 – trimetil – pentano.
A função primária da nomenclatura química é
2.1.1. Hidrocarbonetos alifáticos: neles, a cadeia d) 2,2,4 – trimetil – pentano.
garantir que a pessoa que escuta ou lê um nome
carbônica é acíclica (ou seja, aberta), sendo sub- e) trimetil – isopentano.
químico está livre de ambigüidades para o com-
dividos em: alcanos; alcenos; alcinos e alca-
posto químico a que se refere: cada nome deve
dienos. 03. (ITA 2002) A massa de um certo hidrocarbo-
referir-se a uma única substância. É considerado
2.1.2. Hidrocarbonetos cíclicos: possuem pelo neto é igual a 2,60 g. As concentrações, em
menos importante garantir que cada substância
menos uma cadeia carbônica fechada, subdivi-
deva ter um nome único, embora o número acei- porcentagem em massa, de carbono e de
didos em: hidrogênio neste hidrocarboneto são iguais
tável de nomes seja limitado.
• cicloalcanos ou ciclanos; a 82,7% e 17,3%, respectivamente. A
A forma de nomenclatura a ser utilizada depende
• cicloalcenos ou ciclenos;
do público-alvo: não existe uma única forma fórmula molecular do hidrocarboneto é
• cicloalcinos ou ciclinos;
correta, mas apenas formas diferentes que são
• aromáticos, que possuem, pelo menos, um a) CH4. b) C2H4. c) C2H6.
mais ou menos apropriadas para diferentes
anel aromático (anel benzênico) além de suas d) C3H8. e) C4H10.
circunstâncias.
outras ligações.
4. NOME DE HIDROCARBONETOS 04. (Mackenzie 96) Sobre o composto, cuja
2.2. Quanto ao tipo de ligação entre os carbo-
nos, os hidrocarbonetos podem ainda ser divi-
Hidrocarbonetos alifáticos saturados fórmula estrutural é dada a seguir, fazem-se
• alcanos as afirmações:
didos, didaticamente, em:
H3C–CH2–CH2–CH2–CH2–CH2–CH2–CH3 I. É um alceno.
2.2.1. Hidrocarbonetos saturados, englobando octano
alcanos e cicloalcanos, que não possuem liga- II. Possui três ramificações diferentes entre
• cicloalcanos
ções dupla, tripla ou aromática; si, ligadas à cadeia principal.
2.2.2. Hidrocarbonetos insaturados, que possu- III. Apesar de ter fórmula molecular C11H22,
em uma ou mais ligações dupla ou tripla entre não é um hidrocarboneto.
átomos de carbono (entre eles, os alcenos, alca- IV. Possui, no total, quatro carbonos terciá-
dienos e cicloalcenos - com ligação dupla; alci- rios.
nos - com ligações tripla -; e aromáticos)
2.3. FÓRMULAS GERAIS
O número de átomos de hidrogênio em hidrocar- ciclopentano
bonetos pode ser determinado, se o número de Hidrocarboretos etilénicos, etênicos, olefinas,
átomos de carbono for conhecido, utilizando as alquenos ou alcenos.
seguintes equações: • Mono alquenos
• Alcanos: CnH2n+2 • Alcenos: CnH2n
• Alcinos: CnH2n–2 • Ciclanos: CnH2n São corretas:
• Ciclenos: CnH2n–2 a) I e IV, somente. b) I, II, III e IV.
2.4. HIDROCARBONETOS E COMBUSTÍVEIS c) II e III, somente. d) II e IV, somente.
Hidrocarbonetos líquidos geologicamente extraí- e) III e IV, somente.
dos são chamados de petróleo (literalmente "óleo 3-metilnon-2-eno

5
• Alenos • Separa-se a cadeia de carbonos mais longa na
butadieno–1,2 ou metil aleno estrutura; tal cadeia constituirá a base do
H2C=C=CH–CH3
nome em função do número de átomos de
• Ciclenos
carbono que procede (3: propano, 4: butano,
5: pentano, 6: hexano, 7: heptano, 8: octano, 9:
nonano, 10: decano, 11: undecano etc...)

ciclopenteno
• ciclodienos
01. (Mackenzie 97) Dentre os diversos compo- • Numera-se seqüencialmente a cadeia de
1,3-ciclopentadieno
nentes da gasolina, encontra-se o isocta- carbono partindo-se de uma extremidade; a
no, também chamado de 2, 2, 4 – trimetil- extremidade a ser escolhida é aquela que tra-
pentano, que: Hidrocarbonetos acetilenicos ou alquinos:
ga as ramificações (uma ligação ou mais com
a) apresenta dois carbonos secundários em pentino–2
sua estrutura. H3C–C≡C–CH2–CH3 outro átomo de carbono) com o menor número
b) é isômero de cadeia do 3,4 – dimetilhexano. Hidrocarbonetos aromáticos possível.
c) por combustão total, forma unicamente gás
carbônico.
d) é um hidrocarboneto alquênico.
e) possui cadeia carbônica alifática, saturada e
normal.
• Nomear as ramificações de forma análoga à
02. (Mackenzie 98) As afirmações a seguir
referem-se à substância de fórmula benzeno tolueno
cadeia principal, substituindo pelo sufixo -ano
estrutural mostrada na figura adiante. O benzeno e seus derivados:
com o sufixo -il (assim, 1: metil, 2:etil, 3: propil
etc...)
• reagupar as ramificações em ordem alfabética
e, se aparecer mais de uma mesma fórmula,
indicar a multiplicidade através de prefixo (di-,
tri-, tetra- etc...).
I. 4-etil-3-isopropil-2,4-dimetil-2-hexeno é tolueno o-xileno m-xileno 3 grupos CH3: tri-metil-
o seu nome oficial (I.U.P.A.C.). • O nome será constituído pela lista de ramifica-
II. Sua cadeia carbônica é aberta, ções precedentes pelo número de átomos da
insaturada, homogênea e ramificada.
cadeia principal, seguido pela cadeia principal.
III. Apresenta somente ligações do tipo
sigma sp3-sp3 e sigma s-sp3. Os substituintes devem seguir em ordem
IV. É um alcino (ou alquino). alfabética.
Das afirmações feitas, são corretas
apenas: p-xileno trimetilbenzeno
a) I e II. b) II e III. c) I e III.
5. ALCANOS
d) II e IV. e) I, II e III.
Os alcanos, também chamados parafinas, são
03. (Mackenzie 99) A borracha natural é um hidrocarbonetos alifáticos saturados, de fórmula
Curiosidade: o 2,2,4 – trimetilpentano é usado
líquido branco e leitoso, extraído da serin- geral CnH2n+2. Estes se apresentam em cadeias
gueira, conhecido como látex. O monô- lineares ou ramificadas. Os alcanos lineares são para definir um combustível de octanagem igual
mero que origina a borracha natural é o designados, na nomenclatura oficial, através de a 100.
metil-1, 3-butadieno prefixos, geralmente gregos, seguidos do sufixo
"ano". Nos alcanos , os átomos de carbono usam Propriedades
quatro orbitais híbridos, equivalentes sp³, para se Propriedades físicas
ligar tetraedricamente a quatro outros átomos • Alcanos são praticamente insolúveis em água.
(carbono ou hidrogênio). • Alcanos são menos densos que a água.
, do qual é correto afirmar que: Sistema IUPAC • Pontos de fusão e ebulição dos alcanos geral-
a) é um hidrocarboneto de cadeia saturada e O nome de todos os alcanos termina com -ano.
ramificada. mente aumentam com o peso molecular e com
Alcanos de cadeia normal com oito ou menos
b) é um hidrocarboneto aromático. carbonos são nomeados conforme a seguinte o comprimento da cadeia carbônica principal.
c) tem fórmula molecular C4H5. tabela, que também dá o nome do radical alcoila, • Em condições normais, do CH4 até C4H10,
d) apresenta dois carbonos terciários, um car- alquila ou, ainda, alquilo (em Portugal), formado alcanos são gasosos; do C5H12 até C17H36,
bono secundário e dois carbonos primários. pelo destacamento de uma ligação de hidro-
eles são líquidos; e, depois de C18H38, eles são
e) é um hidrocarboneto insaturado de fórmula gênio. Deve-se trocar a terminação em il ou -ila,
molecular C5H8. (dos nomes apresentados para -ilo, de modo a sólidos.
obter o nome dos radicais em Português de • As moléculas de alcanos podem ligar-se entre
04. (PUCMG 97) Os compostos isopentano, Portugal). Para uma lista mais completa, veja Lista si por força de Van der Waals. Estas forças
neopentano e isobutano apresentam o se- de alcanos.
guinte número de carbonos, respectiva- tornam-se mais interessantes à medida que o
mente: tamanho das moléculas aumenta.
a) 5, 5, 4 b) 6, 6, 4 c) 5, 6, 4 Propriedades químicas
d) 6, 4, 5 e) 6, 6, 5 • Alcanos possuem baixa reatividade porque as
ligações simples C–H e C–C são relativamente
05. (PUCMG 97) Dada a cadeia carbônica
estáveis, difíceis de quebrar e são apolares.
Eles não reagem com ácidos, bases, metais ou
Veja aqui estruturas tridimensionais interativas de agentes oxidantes. Pode parecer surpreen-
alguns alcanos de cadeia reta. dente, mas o petróleo (em que o octano é um
Alcanos ramificados são nomeados como segue:
verifica-se que a soma das posições dos dos principais componentes) não reage com
Exemplo:
carbonos na numeração da cadeia é: ácido sulfúrico concentrado, metal sódio ou
a) 4 b) 6 c) 8 manganato de potássio. Essa neutralidade é a
d) 10 e) 12 origem do termo parafinas (do Latim
para+affinis, que significa "pouca afinidade").

6
aceleração do crescimento demográfico. Simul-
Geografia taneamente, os salários eram baixos, a jornada
de trabalho era extrema (14 a 16 horas por dia) e
Professor HABDEL Jafar a maioria das pessoas que chegavam do campo
não tinham acesso a moradias dignas. Esse
momento de intensa evolução tecnológica e de
Aula 153
crescimento econômico foi um marco de intensa
Teoria demográfica exploração da classe operária. De um lado, a
riqueza, concentrada nas mãos de poucos. De
“O problema do crescimento demográfico hoje
outro, a extrema pobreza na qual vivia a maioria
não consiste só no fato de que a cada ano existe
da população.
um acréscimo de quase 80 milhões de pessoas no
planeta que consomem recursos. O fato básico é
Era preciso buscar explicação e solução para esse 01. (UFPE) Leia atentamente o texto a seguir.
que povos diferentes produzem padrões demo-
dilema. Foi então que Thomas Robert Maltus, no “A população, sem limitações, aumenta em
gráficos diferentes – alguns crescendo depressa,
livro Enssay on the Principle of Population, proporção geométrica. Os meios de subsis-
outros estagnados e outros ainda em declínio
publicado em 1798, interessou-se pelas “leis da tência aumentam em proporção aritmética.
absoluto” (Kennedy, Paul. Preparando para o
população”. Ele concluiu que o crescimento po- Um pequeno conhecimento dos números
século XXI. Rio de Janeiro, Campus, 1993).
pulacional excedia à capacidade da terra de pro- mostrará a imensidade do primeiro poder
duzir alimentos. Essa teoria baseava-se na “lei dos em comparação com o segundo. Pela lei de
Em 12 de outubro de 1999, a população mundial rendimentos decrescentes”, segundo a qual o nossa natureza que torna o alimento neces-
chegou à cifra dos 6 bilhões. Se levarmos em ingresso de trabalhadores no processo de produ- sário à vida do homem, os efeitos dessas
consideração que, no início da Era Cristã, esse ção não representa um proporcional aumento da forças desiguais devem ser mantidos em pé
número atingia pouco mais de 250 milhões, isso produção de alimentos. Isso aconteceria porque a de igualdade".
representa um crescimento fantástico. É verdade disponibilidade de terra para o cultivo e a criação O texto acima refere-se a uma concepção:
que ocorreram ritmos diferentes de crescimento permaneceria a mesma. a) neoliberal.
da população mundial nos últimos dois mil anos. A solução estaria numa “restrição moral” aos b) neomarxista.
Houve momentos de crescimento mais acelerado nascimentos. “[...] proibir o casamento entre pes- c) possibilista.
e outros de crescimento moderado. soas muito jovens; limitar o número de filhos entre d) marxista-leninista.
as populações mais pobres; elevar o preço das e) malthusiana.
mercadorias e reduzir os salários, a fim de
pressionar os mais humildes a ter uma prole mais
02. A evolução demográfica, no decorrer dos
numerosa”. (MOREIRA, Igor. O espaço geográ-
séculos XIX e XX, permite tecer várias consi-
fico: Geografia geral e do Brasil. p. 134, São Pau-
derações:
lo: Ática, 2002. I. O relativo equilíbrio entre nascimentos e
"De outro lado, apontava os controles sociais mortes foi rompido nos países desenvol-
positivos como capazes de realizar a redução do vidos, já no século passado, e, posterior-
crescimento vegetativo. Aumentar a mortalidade mente, nos países subdesenvolvidos,
por meio do estímulo às guerras, ao retorno de como resultado das transformações pro-
doenças que dizimariam um número muito gran- vocadas pelo processo de industrializa-
de da população e da extinção da ajuda social ção e urbanização.
aos carentes seria, para Malthus, um caminho II. A mortalidade no mundo subdesenvolvi-
seguro para o equilíbrio populacional. Ele admitia do declinou após a Segunda Guerra
"... que as barreiras naturais que impedem o Mundial, mas os índices de mortalidade
crescimento da população animal atuavam infantil ainda são muito elevados.
igualmente nas populações humanas. Assim, a III. Os índices de esperança de vida ao nas-
miséria seria uma espécie de vingança da cer já são equivalentes entre os países
natureza contra os homens que teimavam em se subdesenvolvidos industrializados e os de
multiplicar" (Garret Hardin, Evolução e controle da industrialização clássica.
natalidade. p.17.). IV. Uma característica marcante das últimas
Apesar de encontrar eco entre certos estudiosos, décadas foi a redução do número de
o malthusianismo foi superado, em razão de filhos nos países desenvolvidos capitalis-
alguns erros e exageros cometidos por Malthus. tas e socialistas, transformação que não
O tempo mostrou que tanto a população quanto a foi alcançada pelos "países emergentes".
produção de alimentos experimentaram cresci- São verdadeiras apenas as afirmações:
* Estimativa da ONU. mento completamente diferente do previsto por a) I e II.
Fonte: L'État du Monde 2000. Paris. ele. b) I e III.
Dois momentos foram excepcionalmente impor- Em geral, as taxas de crescimento demográfico c) II e III.
tantes. O primeiro perdurou entre os séculos XVIII diminuem com o aumento do nível de vida das d) III e IV.
e XIX e coincidiu com a consolidação do sistema populações. A agricultura evoluiu e passou a pro- e) II e IV.
capitalista de produção e a Revolução Industrial. duzir mais com o desenvolvimento tecnológico. A
03. (FURG) Primeira afirmativa: Somente o con-
O segundo começou na segunda metade do maior parte das terras agricultáveis disponíveis
trole rigoroso da natalidade poderá reduzir o
século XX e ainda está em curso. O certo é que no planeta está nas mãos de poucos. Nos países
excedente populacional.
foi o bastante para provocar o surgimento de subdesenvolvidos, os principais produtos expor-
Segunda afirmativa: A História tem demons-
teóricos que se debruçaram sobre o problema e tados são os alimentícios, justamente os que
trado que o melhor anticoncepcional é a
propuseram soluções. faltam na mesa da maioria de suas populações.
melhoria da qualidade de vida da população.
Crescimento populacional nos séculos XVIII e Aceleração demográfica nos séculos XX e XXI a) As duas afirmativas são verdadeiras, e a
XIX Após a Segunda Guerra Mundial, a humanidade segunda é uma justificativa da primeira.
Nos países que se industrializavam na Europa do assistiu ao mais espetacular crescimento demo- b) As duas afirmativas são verdadeiras, e a
século XVIII, perceberam-se mudanças no gráfico. A população mundial salta de dois para segunda não é uma justificativa da primeira.
quadro socioeconômico. O aumento na produ- seis bilhões em apenas 50 anos. Muitos dos c) A primeira afirmativa é verdadeira, e a segunda
ção de alimentos, a migração campo-cidade, a avanços tecnológicos na fabricação de medica- é falsa.
ocorrência de uma revolução médico-sanitária mentos e tratamentos médico-hospitalares che- d) A primeira afirmativa é falsa, e a segunda é
contribuíram, sobremaneira, para uma redução garam aos países subdesenvolvidos. A agricul- verdadeira.
dos índices de mortalidade. Como as taxas de tura e a pecuária foram sendo modernizadas. A e) As duas afirmativas são falsas.
natalidade eram altas, o resultado foi uma industrialização passou a ser um processo de

7
desenvolvimento que também chegara a muitos de base, educação, saúde e urba-
desses países. Isso provocou uma marcha da nização. Isso perdurou até os fins dos
população em direção às cidades. Nelas, as anos 1970, mas, a partir daí, o País vol-
condições de vida eram melhores. tou a patinar e tornou-se cada vez mais
“Nos países em desenvolvimento, o crescimento concentrador de renda. Como, mesmo
demográfico urbano resulta antes das migrações com retração econômica, a população
e da expansão geográfica e espacial das cidades continuou a crescer, passamos a ter,
que do crescimento natural (excedentes dos cada vez mais, marginalizados e excluí-
nascimentos sobre os óbitos) de sua população. dos. Hoje, o que era um problema
Mas a fecundidade das famílias de imigrantes e social virou um problema de segurança
de habitantes das áreas absorvidas pelas cida- e vivemos o agravamento de um quadro
01. (UFES) É CORRETO afirmar que "transição des freqüentemente continua sendo, durante que era excludente. Temos uma situa-
demográfica" refere-se ao período de: uma geração, superior à das famílias naturais do ção de confronto entre o contigente de
meio urbano. E, no fim desse período de adap- excluídos e aqueles que concentram as
a) alto crescimento natural, devido à elevação das
tação, a diminuição da fecundidade costuma ser possibilidades.
taxas de natalidade e de mortalidade.
neutralizada pela queda da mortalidade infantil, (Nicolau Sevcenko. In: "Cartacapital",
b) baixo crescimento natural, situado entre dois
muito mais rápida nas cidades que no campo”. 8/10/2003, p. 38)
períodos de grande crescimento demográfico.
(AMANI, Mehdi. A explosão urbana. O Correio da 01. Mesmo com a retração econômica (dos
c) baixo crescimento populacional, devido às bai-
Unesco. ano 20, n.° 03, março de 1992). anos de 1980), a população continuou
xas taxas de natalidade e de mortalidade.
Essa aceleração demográfica torna-se preocu- a crescer, fato que confirmou a tese dos
d) elevado crescimento demográfico, devido à alta
pante quando se verifica que a maior parte dos cientistas
das taxas de natalidade e de mortalidade.
que nasceram nesse período encontram-se no a) neomalthusianos que atribuíam ao forte
e) elevado crescimento natural, situado entre dois
lado pobre da humanidade. Nesse momento, crescimento vegetativo as condições de
estágios de pequeno crescimento demográfico.
surgem duas correntes de pensamento sobre o pobreza crônica da população.
02. (UFRN) “A teoria reformista é uma resposta problema demográfico. b) malthusianos que, de forma alarmista,
aos neomalthusianos”. De acordo com essa Uma delas, a dos neomalthusianos, que é hege- previam fortes crises de abastecimento
teoria, é correto afirmar que: mônica, advoga que a causa da pobreza e do de gêneros alimentícios para a popula-
a) as precárias condições econômicas e sociais subdesenvolvimento é o excessivo crescimento ção.
acarretam uma redução espontânea das taxas demográfico nos países subdesenvolvidos. Essa c) neoliberais que defendiam a expansão
de natalidade. é a corrente dos que recuperam alguns dos pre- irrestrita dos mercados consumidores, a
b) uma população jovem numerosa, devido às ceitos do malthusianismo. Apontam os pobres partir da melhoria das condições de vida.
elevadas taxas de natalidade, é a causa prin- dos países subdesenvolvidos como os únicos d) pragmáticos que atribuíam ao Estado a
cipal do subdesenvolvimento. culpados pela sua própria pobreza. Como solu- obrigação de criar políticas de controle
c) o controle da natalidade só será possível me- ção, defendem o controle da natalidade, respon- de natalidade em todo o país.
diante rígidas políticas demográficas desen- sabilidade que conferem aos Estados. Acreditam e) keynesianos que asseguravam que o
volvidas pelo Estado. que agindo assim diminuiriam a pressão sobre Estado não teria condições de proporcio-
d) o equilíbrio da dinâmica populacional se dá recursos naturais (ecomalthusianos) e pelos nar a elevação do padrão de vida da
pelo enfrentamento das questões sociais e parcos recursos financeiros disponíveis. população.
econômicas. Esquecem-se do passado de exploração colo-
nial. Esquecem, ou não querem admitir, que há 02. (Enem) Qual dos "slogans" a seguir
03. (UFRN) A terceira grande aceleração do desigualdades nas relações comerciais interna-
poderia ser utilizado para defender o
crescimento populacional se manifestou, na cionais. Não vêem que a terra, nesses países,
ponto de vista dos reformistas?
América Latina, na Ásia e na África, após a está concentrada nas mãos de poucos. Terras a) “Controle populacional já, ou país não
Segunda Guerra Mundial, principalmente, que, na maioria das vezes, quando não produ- resistirá.”
à(ao) zem para a exportação, servem apenas para b) “Com saúde e educação, o planejamento
a) revolução médico-sanitária. especulação. familiar virá por opção!”
b) avanço científico-cultural. Noutra extremidade, estão os reformistas. Acre- c) “População controlada, país rico!”
c) transição demográfica. ditam que somente uma melhor distribuição da d) “Basta mais gente, que o país vai pra
d) evolução dos meios de comunicação. renda, associada à urbanização das cidades, ao frente!”
aumento do nível de escolarização das popula- e) “População menor, educação melhor!”
04. (UFRN) As teorias demográficas têm procu-
ções, à geração de emprego e renda, ao acesso 03. (Mackenzie) Segundo estimativas da
rado explicar a relação existente entre cres-
aos tratamentos e medicamentos e a moradias ONU, em outubro deste ano, a popula-
cimento populacional e desenvolvimento
dignas é que fará diminuir o crescimento demo- ção mundial alcançou o total de 6 bi-
econômico. Segundo a Teoria Reformista,
gráfico e superar a condição de pobreza e sub- lhões de habitantes. Tal fato colocou em
a) a política de controle da natalidade deve ser desenvolvimento. São contrários às teses
efetivada pelo Estado, no sentido de impedir o evidência os neomalthusianos, que:
neomalthusianas, porque tratam os problemas
rápido crescimento demográfico e o surgimen- a) acreditam que as taxas de crescimento
apenas pelas conseqüências e não pelas causas.
to de áreas superpovoadas com altos índices demográfico serão reduzidas natural-
Para os reformistas, uma população apresenta
de pobreza, como os que ocorrem na Índia. mente.
elevados índices de crescimento porque é pobre
b) o subdesenvolvimento econômico é resultante b) acreditam que a produção de alimentos
e não o contrário.
do acelerado crescimento demográfico, sendo sempre acompanhará o aumento da
necessárias políticas rígidas de controle familiar, população.
Exercícios
como as que vêm sendo adotadas na China. c) são favoráveis a uma melhor distribuição
c) o rápido crescimento demográfico trará conse- TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO das riquezas mundiais como forma de
qüências graves sobre os ecossistemas tro- (Puccamp) Urbanização descontrolada conter a natalidade.
picais e equatoriais, sendo necessário o con- Na verdade, o grande período da socie- d) não vêem problemas no crescimento da
trole da natalidade como forma de garantir a dade brasileira foi o pós-guerra, quando população mundial.
preservação do patrimônio ambiental. é adotado o padrão da sociedade de e) preconizam um rígido e compulsório
d) a miséria é responsável pelo crescimento da "bem-estar social". Esse é o melhor controle da natalidade nos países po-
população, sendo necessárias mudanças momento tanto em termos de cresci- bres.
socioeconômicas que permitam a distribuição mento econômico quanto de cres-
de renda e o acesso à educação, à saúde e ao cimento ligado a uma política redis-
mercado de trabalho. tributiva. Foram abertos canais de
promoção social, com investimentos
públicos em infra-estrutura, em serviços

8
Aplicando-se o Teorema de Pitágoras, temos que
252=242+ x2 ⇒ x=7cm
Matemática Sabemos que, oposto ao maior lado, temos o
maior ângulo, logo α > β.
Daí tgα = 24/7
Professor CLICIO Freire
Portanto a alternativa correta é a letra D.
Ângulos Notáveis
Aula 154 No estudo da trigonometria, os ângulos e suas
reações trigonométricas com o triângulo retângu-
Trigonometria lo são muito trabalhados. Existem alguns ângulos
que são trabalhados com mais freqüência. São
Razões trigonométricas no triângulo retângulo
chamados ângulos notáveis.
Consideremos um ângulo agudo qualquer d medi-
Esses ângulos são de 30°, 45° e 60°. O valor do 01. Em cada caso, calcule sen, cos e tg dos
da α, levando-se em conta os infinitos triângulos ângulos agudos dos triângulos retângulos
seu seno, co-seno e tangente são representados
retângulos que possuem o ângulo de medida α.
de uma forma diferente dos outros ângulos. abaixo.
Exemplo:
Para demonstrarmos o valor do seno, co-seno e
tangente desses ângulos, é preciso relembrar
algumas fórmulas.
Seno, co-seno e tangente são relações trigono-
métricas feitas em um triângulo retângulo. Veja:
cateto adjacente
cos θ = –––––––––––––––––
Os triângulos OAB, OCD, OEF e OGH são todos hipotenusa
semelhantes. Logo: cateto oposto
seno θ = –––––––––––––
BA DC FE HG
–––– = –––– = –––– = –––– = r1
hipotenusa 02. Um barco atravessa um rio de 80 m de
OA OC OE OG cateto oposto largura, seguindo uma direção que forma
tg θ = ––––––––––––––––
OB OD OF OH
–––– = –––– = –––– = –––– = r2
cateto adjacente 70° com a margem de partida. Qual a
OA OC OE OG Para demonstrarmos as relações trigonométricas distância percorrida pelo barco? Quantos
no triângulo retângulo dos ângulos 30°e 60°, é
BA DC FE HG
–––– = –––– = –––– = –––– = r3
metros, em relação ao ponto de partida, ele
preciso obter um triângulo que tenha esses dois
OB OD OF OH
ângulos. se desloca rio abaixo ?
Respectivamente, as razões (trigonométricas) r1,
Observe o triângulo eqüilátero (todos os ângulos
r2, r3 são denominadas de: seno do ângulo α
internos são iguais a 60°) ABC de lado igual a x. 03. A figura representa o perfil de uma escada
(sen α), co-seno do ângulo α (cos α) e tangente cujos degraus têm todos a mesma
É preciso calcular o valor da sua altura. Quando
do ângulo (tg α)
traçamos sua altura, é o mesmo que traçar a extensão, além da mesma altura. Se AB =
–––––
bissetriz do ângulo A e a mediatriz do lado BC . 2 m e BCA mede 30°, então a medida da
extensão de cada degrau é:

Cateto oposto b
sen α = –––––––––––––– = –––
Hipotenusa a
Cateto adjacente c 04. Encontre o valor de x em cada caso:
cos α = –––––––––––––––– = –––
Hipotenusa a
Cateto oposto b
tg α = ––––––––––––––––– = ––– Para calcular a sua altura, basta aplicar o Teore-
Cateto adjacente c
ma de Pitágoras no triângulo AHC:
Co-seno do ângulo agudo α (cos α) é a razão en-
x2 = (x / 2)2 + h2
tre a medida do cateto adjacente a α e a medida
x2 = x2 / 4 + h2
da hipotenusa.
4x2 4h2 + x2
AB c –—– = –––––––––
cos α = –––– = ––– ou 4 4
BC a
4x2 = 4h2 + x2 ⇒ 4x2 – x2 = 4h2 ⇒ 3x2 = 4h2
Medida do cateto adjacente a α
cos α = ––––––––––––––––––––––––––––––– 3x 2

medida da hipotenusa –––– = h2


4
Tangente do ângulo α (tg α) é razão entre a
medida do cateto oposto a α e a medida do = h ⇒ h=
cateto adjacente a α.
AC b Com o valor da altura em função de x e utilizan- 05. Um avião levanta vôo em B e sobe fazendo
tg α = –––– = ––– ou do o triângulo retângulo AHC, podemos deter- um ângulo constante de 15° com a
AB c
minar as relações trigonométricas dos ângulos horizontal. A que altura estará e qual a
Medida do cateto oposto a α
tg α = ––––––––––––––––––––––––––––––– de 60° e de 30° no triângulo AHC.
Medida do cateto adjacente a α distância percorrida quando alcançar a
Seno do ângulo α (sen α). A razão k é uma carac- vertical que passa por uma igreja situada a
terística de cada ângulo α, e seu valor é chamado 2 km do ponto de partida? Dados sen
de seno do ângulo α (sen α). 15°=0,259 e tg 15°=0,268.
AC b
sen α = –––– = ––– ou
BC a
Medida do cateto oposto a α 06. Uma escada apoiada em uma parede, num
sen α = ––––––––––––––––––––––––––––––– ponto distante 4m do solo, forma, com essa
Medida da hipotenusa
Exemplo: Em um triângulo retângulo, a hipotenu- parede, um ângulo de 60°. Qual é o
sa mede 25cm, e um dos catetos mede 24cm. comprimento da escada em m?
Quanto vale a tangente do maior ângulo agudo
Cateto oposto
desse triângulo? seno 60° = ––––––––––––––
a) 7/25 b) 7/24 c) 25/24 hipotenusa 07. O triângulo ABC é isósceles, de vértice A, e
d) 24/7 e) 25/7 seno 60° = ⇒ seno 60° = um de seus ângulos vale o dobro de outro.
Solução:
Observe o triângulo abaixo.
Se BC mede 3cm, determine as medidas
Cateto oposto dos lados congruentes.
seno 30° = ––––––––––––––
hipotenusa
a) 2,1 ou 4 b) 2 ou 4 c) 2,1 ou 4,9
x x.1
seno 30° = –––– ⇒ seno 30° = ––––– d) 3 ou 5 e) 2 ou 6
2/x 2x
seno 30° = 1/2

9
cateto adjacente sen ^
B= ,^
C= e AB = 7cm, são respecti-
cos60° = –––––––––––––––
Hipotenusa
x x.1 vamente:
cos60°= –––– ⇒ cos 60° = ––––– ⇒ cos60°=1/2 a) 15°, 120° e b) 120°, 45° e
2/x 3x
cateto oposto c) 45°, 120° e d) 120°, 45° e
cos 30° = ––––––––––––––
Hipotenusa
e) n.d.a.
cos 30° = ⇒ cos 30° = Solução:
^A =15°
cateto oposto
tg 30° = ––––––––––––––––
cateto adjacente
01. (Unimep-SP) Qual é a área do triângulo
tg 30° = ⇒ tg 30° =
ABC da figura, na qual AB=4cm e
BC=2cm? Portanto ^
A =15°, ^B = 120° e ^
C = 45°
cateto oposto
tg 60° = –––––––––––––––– Aplicando-se a Lei dos Senos, temos:
cateto adjacente
tg 60° = ⇒ tg 60° =

Dizemos que 30°, 45° e 60° são ângulos notáveis,


pois suas relações trigonométricas são visivelmen-
te provadas. Veja agora a relação trigonométrica Logo a alternativa correta é a letra D
02. Sendo dadas as medidas dos catetos de resumida na tabela abaixo: Lei dos Co-senos
um triângulo retângulo, 5m e 8m, calcule
Podemos calcular o valor dos co-senos de qual-
o valor do seno de cada ângulo agudo do
quer triângulo fazendo uma relação entre seus
triângulo. lados. Essa relação é chamada de lei dos co-
a) b) senos.
Para demonstrarmos essa lei, é preciso conside-
c) d) rar um triângulo ABC qualquer e alguns elemen-
tos desse triângulo.
Lei dos Senos
e) n.d.a. Para encontrarmos o valor de seno em um triân-
gulo qualquer, basta aplicar a lei dos senos.
03. Dado cosx= , ache o seno do
Essa lei é uma relação entre os senos dos três
ângulos de um triângulo. Veja a demonstração
ângulo x. A seguir determine x.
dessa lei abaixo:
a) b) Para fazermos essa demonstração, temos que
considerar um triângulo ABC de lados a, b, c
qualquer inscrito em uma circunferência de
c)
centro O e raio R. Se traçarmos uma reta perpendicular que parte
d)
do ponto A até a base AB (formando o ponto H),
formaremos a altura h do triângulo ABC. Essa
e) n.d.a.
altura divide o triângulo ABC em dois triângulos
04. Sendo x um ângulo agudo tal que senx retângulos, AHC e EHB.
=4/5, determine tgx. Assim, podemos aplicar o teorema de Pitágoras
nos dois triângulos AHC e EHB. Veja:
AHC → b2 = h2 + x2
EHB → a2 = h2 + (c – x)2. Unindo os dois teore-
O diâmetro é uma reta que parte de uma extre-
mas de Pitágoras dos dois triângulos, teremos:
midade da circunferência até outra extremidade e
a2= h2+ c2– 2 . c . x + x2 ou a2= (h2+x2) +c2– 2
que passa pelo centro dessa mesma circunfe-
rência. A circunferência parte do ponto A (é um . c. x
dos vértices do triângulo ABC) até o ponto A’ Resolvendo os parênteses, teremos:
(diâmetro da circunferência é o seguimento de a2 = b2 + c2 – 2 . c . x
a) 2/3 b) 4/3 c) 5/3 –––––
reta A A’ ). Como h2 + x2 = b2, fazendo as devidas substitui-
d) 3 e) 2 Baseados no teorema do ângulo inscrito, obser- ções, teremos: a2 = b2 + c2 – 2 . c . x.
A^C A^C
05. Na figura, os pontos C, D e B são coli- vamos o ângulo  = ––––– e ^ B = ––––– Como o triângulo AHC é retângulo, podemos
2 2 dizer que: x
neares, e os triângulos ABD e ABC são ^
podendo concluir que Â’ ≡ B ,, então sen A = sen ––– = cos A ou x = b . cos A.
retângulos em B. Se a medida do ângulo A’. p
ADB é 60° e a medida do ângulo ACB é O triângulo formado pelo seguimento de reta é Fazendo a substituição de x = b . cos A em a2 =
30°, então podemos afirmar que: formado pelos vértices. AA’C é retângulo, então:
b2 + c2 – 2 . c . x, logo concluímos que a lei do
b
a) AD = DC = 2DB sen A’ = –––– co-seno é:
2R
b) AD = DB a2 = b2 + c2 – 2 . c . b . cos A
b
c) AD = 2AB Como sen A = sem B, então sen B = ––––– ou A partir dessa lei, podemos encontrar outras que
2R relacionam os co-senos de outros ângulos do
d) DB = 2AD 2R
e) n.d.a. b =–––––– triângulo. Essas leis também são consideradas
sen B lei dos co-senos.
06. Um triângulo isosceles é tal que a medida a c b2 = a2 + c2 – 2 . a . c . cos B
Portanto deduzimos que: –––––– e ––––––
dos ângulos de sua base é 30°. Se a sen A sen C c2 = a2 + b2 – 2 . a . b . cos C
altura relativa a essa base mede 1,5cm, o Logo concluímos que: Exemplo: Num triângulo, dois lados de medidas
a b c
perímetro desse triângulo, em –––––– = ––––– = –––––– = 2R 4cm e 8cm formam entre si um angulo de 60°.
sen A sen B sen C Qual a medida do outro lado?
centímetros, é:
Essa lei quer dizer que, em qualquer triângulo, a Solução:
a) b) c) razão entre a medida do lado e o seno do ângu-
Ora, sendo x a medida do terceiro lado, teremos:
lo oposto é constante e o valor dessa constante
d) e) x2 = 42 + 82 – 2.4.cos60° = 16 + 64 – 8.(1/2), já
é o diâmetro da circunferência que esse triângu-
lo está inscrito. que cos60°=1/2.
Exemplo: As medidas dos ângulos ^ B e^ C , e do x2 = 16 + 64 – 4 = 76
––––
lado AC de um triângulo ABC em que ^ A =15°, x= cm

10
Física Aplicação
Determinada massa de gás, num estado inicial A,
Professor Carlos Jennings sofre a transformação ABC indicada no diagra-
ma. Determine TB e VC.

Aula 155
Estudo dos gases
e Termodinâmica
GASES
São constituídos de pequenas partículas, deno-
minadas moléculas, que se movimentam desor- 01. (UEL–PR) A figura abaixo representa uma
denadamente em todas as direções e sentidos. transformação cíclica de um gás ideal.
O estado de um gás é caracterizado pelo valor de
Solução:
três grandezas físicas: o volume V, a pressão p e
a temperatura T, que são denominadas variáveis Cálculo de TB:
de estado de um gás. A → B: a transformação é isobárica.
Em geral, a mudança de uma dessas variáveis de Estado A (inicial) Estado B (final)
estado provoca alteração em, pelo menos, uma pA = 6atm pB = 6atm
O módulo do trabalho realizado nos trechos
das outras variáveis, apresentando o gás uma VA = 2l VB = 4l
AB, BC e CA, em joules, é, respectivamente,
transformação e , conseqüentemente, um esta- TA = 200K TB = ?
de:
do diferente do inicial. Pela equação geral dos gases perfeitos: a) 200, 100, 0 b) 100, 100, 100
A pressão 1atm e a temperatura 273K ou 0°C c) 0, 300, 100 d) 0, 200, 300
caracterizam as condições normais de tempe- e) 0, 200, 300
ratura e pressão, que indicamos CNTP.
02. (FAM–SP) Se a energia cinética média das
Leis das Transformações dos Gases Cálculo de VC:
moléculas de um gás aumentar e o volume
Para a simplificação do estudo dos gases, adota- B → C: a transformação é isotérmica. permanecer constante:
se um gás hipotético, o gás perfeito ou ideal, Estado B (inicial) Estado C (final) a) a pressão do gás aumentará, e a sua tem-
que segue rigorosamente as leis dos gases e PB = 6atm pC = 3atm peratura permanecerá constante;
mantém-se sempre no estado gasoso. Os gases VB = 4l VC = ? b) a pressão permanecerá constante, e a
reais apresentam um comportamento que se TB = 400K TC = TB = 400K temperatura aumentará;
aproxima mais do gás perfeito quanto maior for
Pela equação geral dos gases perfeitos: c) a pressão e a temperatura aumentarão;
sua temperatura e menor a pressão.
d) a pressão diminuirá, e a temperatura aumen-
Vamos estudar as transformações em que uma tará;
das variáveis mantém-se constante, variando, e) a temperatura diminuirá, e a pressão perma-
portanto, as outras duas. Esse estudo é eminen- necerá constante.
TERMODINÂMICA
temente experimental, e dele se concluem as leis
que descrevem essas transformações. É a parte da Física que estuda as transformações 03. (UCBA) Uma amostra de gás está armaze-
entre calor e trabalho. nada em um recipiente fechado e rígido. A
Transformação Isotérmica
Calor e trabalho estão relacionados entre si por pressão da amostra é de 5,0atm a uma tem-
É toda transformação em que a temperatura é peratura de 0°C. Qual será, aproximadamente,
apresentarem, em comum, a mesma modalidade
mantida constante, variando apenas o volume e a a pressão da amostra quando sua tem-
de energia.
pressão. peratura chegar a 137°C.
As transformações entre calor e trabalho serão
Lei de Boyle-Mariotte a) 5,0atm b) 100atm
estudadas em sistemas formados por recipientes
pV= constante → p0V0 = pV contendo, em equilíbrio térmico, uma determina- c) 7,5atm d) 352atm
da massa de gás perfeito. e) 685atm
Transformação Isobárica Exemplos: 04. (Unimep–SP) Quinze litros de uma determi-
A pressão é mantida constante. a) A água contida num recipiente aquece-se nada massa gasosa encontram-se a uma
quando o recipiente é colocado próximo de pressão de 8atm e à temperatura de 30°C.
Lei de Gay-Lussac
uma chama. Ao sofrer uma expansão isotérmica, seu
V/T = constante volume passa para 20l. Qual será a nova
b) O ar aquece-se quando é comprimido e esfria-
V0 /T0 = V/T pressão?
se quando se expande bruscamente.
Transformação Isométrica: a) 10atm; b) 6atm; c) 8atm;
Energia Interna
d) 5atm; e) É impossível determinar.
É toda transformação em que o volume é
A energia interna de um gás perfeito está
mantido constante.
diretamente relacionada à sua temperatura. 05. (UECE) Nas transformações isotérmicas
Lei de Charles dos gases perfeitos, é incorreto afirmar
Quando um sistema (gás) recebe uma deter-
que:
p/T = constante minada quantidade Q de calor, sofre um aumento
p0/T0 = p/T a) Não há variação de temperatura.
∆U de sua energia interna e, conseqüentemente,
b) A variação da energia interna do gás é nula.
Equação Geral dos Gases Perfeitos um aumento ∆t de temperatura. Assim:
c) Não ocorre troca de calor entre o gás e o
Se ∆t > 0 → ∆U > 0: energia interna aumenta.
ambiente.
Se ∆t < 0 → ∆U < 0: energia interna diminui. d) O calor trocado pelo gás com o exterior é
Se ∆t = 0 → ∆U= 0: energia interna não varia. igual ao trabalho realizado no mesmo pro-
Trabalho em um Sistema cesso.
Consideremos um gás contido num cilindro provido
Quando as três variáveis de estado de uma deter- 06. (UFRN) Um sistema termodinâmico realiza
de êmbolo. Ao se expandir, o gás exerce uma força
minada massa de gás – pressão, volume e tem- um trabalho de 40kcal quando recebe
no êmbolo, que se desloca no sentido da força.
peratura – apresentarem variações, utiliza-se a 30kcal de calor. Nesse processo, a varia-
equação geral dos gases, que engloba todas as ção de energia interna desse sistema é de:
transformações vistas anteriormente. a) – 10kcal b) zero c) 10kcal
P1V1/T1 = P2V2/T2 d) 20kcal e) 35kcal

11
O trabalho dessa força é dado por: A correspondência entre essas grandezas é ob-
τ = p∆V ou τ = p(V2 − V1) tida fazendo-se o balanço energético entre calor,
trabalho e energia interna.
Numa expansão, o gás realiza um trabalho
positivo sobre o meio exterior. Portanto temos:
01. (ACAFE-SC) Um gás ideal recebe calor e Q = τ +∆U ou ∆U= Q − τ
Numa compressão, o deslocamento do êmbolo
fornece trabalho após uma das transfor-
mações: tem sentido oposto ao da força que o gás exerce Essa expressão representa analiticamente o pri-
a) adiabática e isobárica. sobre o êmbolo. O trabalho é resistente. meiro princípio da Termodinâmica, cujo enun-
b) isométrica e isotérmica. Na compressão, o meio externo realiza um ciado pode ser:
c) isotérmica e adiabática. trabalho negativo sobre o gás. A variação da energia interna de um sistema é
d) isobárica e isotérmica.
igual à diferença entre o calor e o trabalho tro-
e) isométrica e adiabática.
cados pelo sistema com o meio exterior.
02. (FEI) Numa transformação de um gás per-
feito, os estados final e inicial acusaram a Balanço Energético
mesma energia interna. Certamente: Para aplicar o primeiro princípio, é preciso fazer
a) a transformação foi cíclica. um balanço energético.
b) a transformação foi isométrica.
c) não houve troca de calor entre o gás e o Temos as seguintes possibilidades:
ambiente. Assim, temos: 1.a) Quando o gás:
d) são iguais as temperaturas dos estados
∆V > 0 → Trabalho >0: o gás realiza trabalho Recebe calor → Q > 0.
inicial e final.
sobre o meio. Cede calor → Q < 0.
e) não houve troca de trabalho entre o gás e
o meio. ∆V < 0 → Trabalho <0: o meio realiza trabalho Não troca calor → Q = 0 (transformação adia-

03. Sobre um sistema, realiza-se um trabalho sobre o gás. bática, τ = −∆U).


de 3000 J e, em resposta, ele fornece ∆V = 0 → Trabalho =0: o sistema não troca 2.a) Quando o gás:
1000cal de calor durante o mesmo inter- trabalho. Realiza trabalho → τ > 0 (volume aumenta).
valo de tempo. A variação de energia
interna do sistema, durante esse proces- Num diagrama pressão X volume, o trabalho Recebe trabalho → τ < 0 (volume diminui).
so, é, aproximadamente: (considere 1,0 realizado pela força que o gás exerce sobre o Não realiza nem recebe trabalho → τ = 0
cal = 4,0J) êmbolo é numericamente igual à área sob a curva. (volume constante, transformação isométrica,
a) –1000J b) +2000J c) –4000J Q = ∆U).
d) +4000J e) +7000J
Aplicação 3.a) Quando o gás:
04. (UFPF–RS) Um ciclo de Carnot trabalha Aumenta a energia interna → ∆U > 0 (tempera-
entre duas fontes térmicas: uma quente O diagrama mostra a transformação de uma massa
tura aumenta).
em temperatura de 227°C e uma fria em gasosa do estado X para o estado Y.
temperatura –73°C. O rendimento desta Diminui a energia interna → ∆U < 0 (temperatura
Determine o módulo do trabalho realizado sobre
máquina, em percentual, é de: diminui).
o gás.
a) 10 b) 25 c) 35 Não varia a energia interna → ∆U = 0 (tempera-
d) 50 e) 60 Solução: tura constante, transformação isotérmica, Q=τ).

05. (EN–RJ) Um motor térmico recebe 1 200 A área A da figura é numericamente igual ao
calorias de uma fonte quente mantida a trabalho. Logo: Aplicação
227°C e transfere parte dessa energia Um sistema gasoso recebe do meio externo
para o meio ambiente a 24°C. Qual o
200cal em forma de calor. Sabendo que 1cal
trabalho máximo, em calorias, que se
pode esperar desse motor? = 4,2J, determine:
a) 552 b) 681 c) 722 a) o trabalho trocado com o meio numa transfor-
d) 987 e) n.d.a. mação isotérmica;
06. (UNIVALI–SC) Uma máquina térmica b) a variação da energia interna numa transfor-
opera segundo o ciclo de Carnot entre as Primeiro Princípio da Termodinâmica mação isométrica.
temperaturas de 500K e 300K, recebendo
De acordo com o princípio da conservação da Solução:
2 000J de calor da fonte quente. o calor
rejeitado para a fonte fria e o trabalho energia, a energia não pode ser criada nem des- a) Numa expansão isotérmica, a temperatura
realizado pela máquina, em joules, são, truída, mas somente transformada de uma espé- permanece constante (∆U = 0); o gás, ao
respectivamente: cie em outra. O primeiro princípio da Termodinâ- receber calor, aumenta seu volume e realiza
a) 500 e 1500 b) 700 e 1300 mica estabelece uma equivalência entre o traba- um trabalho positivo. Transformando a quan-
c) 1000 e 1000 d) 1200 e 800
lho e o calor trocados entre um sistema e o seu tidade de calor em joules, temos:
e) 1400 e 600
meio exterior. Q = 200cal = 200 . 4,2 = 840J
07. (UNAMA) Um motor de Carnot cujo
Consideremos um sistema recebendo uma quan-
reservatório a baixa temperatura está a Logo :
7,0°C apresenta um rendimento de 30%. tidade de calor Q, por exemplo, de 100J.
Q = τ + ∆U → 840 = τ + 0 → τ = 840J
A variação de temperatura, em Kelvin, da Suponhamos que, desse calor recebido, 70J
fonte quente, a fim de aumentarmos seu sejam usados para realizar um trabalho (τ). Para
b) Numa transformação isotérmica, o volume
rendimento para 50%, será de: permanece constante (∆U = 0 e τ = 0); o calor
onde foram os 30J restantes?
a) 400 b) 280 c) 160 recebido é transformado em variação de
Esses 30J ficaram armazenados pelo sistema,
d) 560 e) 725 energia interna.
aumentando sua energia interna de 30J.
Esquematicamente, temos: Q = τ + ∆U → 840 = 0 + ∆U → ∆U = 840J

12
são pretos que vivem em torres de
[ametistas.
Português Os sargentos do exército são monistas,
Professor João BATISTA Gomes [cubistas,
os filósofos são polacos vendendo a
[prestações.
Aula 156 a) A função sintática do onde é adjunto
adverbial de lugar.
Texto b) O sujeito de vivem é o substantivo
pretos.
CANÇÃO DO EXÍLIO
c) No vocábulo cantam, há dígrafo e
Murilo Mendes
ditongo.
Minha terra tem macieiras da Califórnia 01. (FGV) “A grande imprensa deixa de dizer
d) No vocábulo vivem, há ditongo.
onde cantam gaturamos de Veneza. e) No vocábulo vendendo, há dois
a seu público leitor que o importante
Os poetas da minha terra dígrafos. mesmo não é satanizar o funcionário
são pretos que vivem em torres de público, e sim colocar a pauta do pleno
[ametistas. 04. Sobre os seguintes versos do poema, emprego como pressuposto de uma
Os sargentos do exército são monistas,
assinale a afirmativa incorreta. reforma do sistema previdenciário.”
[cubistas, A gente não pode dormir
O trecho acima poderia ser pontuado de outra
os filósofos são polacos vendendo a com os oradores e os pernilongos.
maneira, mantendo-se o mesmo sentido e de
[prestações. Os sururus em família têm por testemunha
acordo com as regras de pontuação. Assinale
[a Gioconda.
a alternativa em que isso ocorra.
A gente não pode dormir a) Há, na estrofe, crítica à preferência
com os oradores e os pernilongos. nacional pela pintura estrangeira. a) A grande imprensa deixa de dizer, a seu
Os sururus em família têm por testemunha b) O vocábulo sururus não leva acento público leitor, que o importante mesmo não
[a Gioconda. gráfico por ser oxítono terminado em us. é satanizar o funcionário público e sim
Eu morro sufocado em terra estrangeira. c) O emprego de “a gente” acentua o colocar a pauta do pleno emprego como
Nossas flores são mais bonitas caráter popular do poema. pressuposto de uma reforma do sistema
nossas frutas mais gostosas d) O acento gráfico em têm é diferencial de previdenciário.
mas custam cem mil réis a dúzia. tonicidade. b) A grande imprensa deixa de dizer a seu
e) A expressão “com os oradores e os público leitor que o importante, mesmo, não
pernilongos” funciona, no contexto, é satanizar o funcionário público, e sim,
Ai quem me dera chupar uma carambola
como adjunto adverbial de causa.
[de verdade colocar a pauta do pleno emprego como
e ouvir um sabiá com certidão de idade. 05. Sobre os seguintes versos do poema, pressuposto de uma reforma do sistema
assinale a afirmativa incorreta. previdenciário.
Perscrutando o texto Eu morro sufocado em terra estrangeira. c) A grande imprensa deixa de dizer a seu
Nossas flores são mais bonitas público leitor que o importante mesmo não é
01. Sobre o poema em questão, julgue as
nossas frutas mais gostosas satanizar o funcionário público, e, sim,
afirmativas seguintes.
mas custam cem mil réis a dúzia. colocar a pauta do pleno emprego como
a. ( ) Trata-se de uma paródia ao poema
a) Acentuando o preço das flores e das pressuposto de uma reforma do sistema
homônimo de Gonçalves Dias.
frutas, o poeta explica por que o previdenciário.
b. ( ) Predominam, no poema, os versos
brasileiro prefere produtos importados. d) A grande imprensa deixa de dizer a seu
heterométricos e brancos.
b) No terceiro verso, há um zeugma. público leitor que o importante mesmo, não
c. ( ) Pela disposição dos versos nas c) O vocábulo estrangeira contém dois é satanizar o funcionário público, e sim
estrofes e das estrofes no papel, encontros consonantais, um dígrafo e colocar a pauta do pleno emprego como
pode-se classificá-lo como soneto. um ditongo decrescente oral. pressuposto de uma reforma do sistema
d. ( ) Na terceira estrofe, há uma anáfora. d) O vocábulo cem contém ditongo
e. ( ) Há, no poema, exemplo de versos previdenciário.
decrescente nasal.
prosaicos. e) A grande imprensa deixa de dizer a seu
e) Há, na estrofe, exemplo de oração
público leitor que o importante mesmo não é
subordinada sindética adversativa.
02. Sobre a primeira estrofe do poema, satanizar o funcionário público e, sim
julgue as afirmativas seguintes. 06. Nos seguintes versos do poema: colocar a pauta do pleno emprego como
a. ( ) Os dois primeiros versos sugerem Ai quem me dera chupar uma carambola pressuposto de uma reforma do sistema
que nossas frutas e nossos [de verdade previdenciário.
pássaros são importados. e ouvir um sabiá com certidão de idade.
b. ( ) Dizendo que “os poetas são pretos 02. (Desafio da TV) Em que frase o pronome
a) Há apenas uma oração subordinada.
que vivem em torres de ametistas”, “lhe” foi empregado erradamente?
b) Há orações subordinadas coordenadas
o autor acentua o grau de sonho e entre si. a) Amo-lhe o caráter acima de tudo.
fantasia em que vivem e produzem c) O me tem função de objeto direto. b) Por toda a vida, ser-lhe-ei muito grato.
seus textos. d) A seqüência “dera chupar” é uma c) Ela me disse muitas coisas ásperas, mas eu
c. ( ) Há, na estrofe, duas orações locução verbal. não lhe agredi.
subordinadas adjetivas restritivas. e) Há duas orações subordindas: uma d) Estou com ela há mais de dez anos: conhe-
d. ( ) Os verbos cantar (verso 2) e viver desenvolvida, outra reduzida. ço-lhe todas as manias.
(verso 4) estão empregados como e) De hoje em diante, proíbo-lhe tudo, até sair
07. Sobre os seguintes versos do poema,
intransitivos.
assinale a afirmativa incorreta. com os amigos.
e. ( ) No segundo verso, pode-se trocar
“onde” por “que” sem prejuízo
Ai quem me dera chupar uma carambola 03. (Desafio do Rádio) Em que frase o prono-
[de verdade me “lhe” foi empregado erradamente?
gramatical.
e ouvir um sabiá com certidão de idade.
a) Conheço-lhe de algum lugar.
03. Ainda sobre a primeira estrofe do a) O poeta insinua que o sabiá, símbolo de b) Conheço-lhe toda a família.
poema, transcrita a seguir, assinale a brasilidade na época romântica, não é
afirmativa incorreta. c) Em pleno dia, roubaram-lhe a canoa.
brasileiro.
d) Em sinal de carinho, apertei-lhe a mão.
Minha terra tem macieiras da Califórnia b) O vocábulo quem contém um dígrafo e
e) Com paciência, ouvi-lhe as queixas.
onde cantam gaturamos de Veneza. um ditongo decrescente nasal.
Os poetas da minha terra c) Os verbos chupar e ouvir estão

13
empregados com a mesma regência.
d) No vocábulo carambola, há dígrafo. Momento da dissertação
e) O vocábulo sabiá tem acento gráfico
para não confundir com sabia ou sábia. PONTUAÇÃO II
Vírgula com idéias adverbiais
08. Opte pelo item em que a pontuação foi
feita com base na norma culta da 1. Idéia adverbial no início
língua escrita. Idéia adverbial (adjunto ou oração) no início
a) Eu morro sufocado em terra estrangeira. do período (ou da oração): provoca uma vír-
Nossas flores são mais bonitas; nossas gula cuja obrigatoriedade é flexível. O uso da
frutas, mais gostosas; custam, porém, vírgula, nesse caso, é sinal de respeito à nor-
MURILO MENDES cem mil réis a dúzia. ma culta da língua. A falta dela não constitui
Nascimento e morte – Murilo Monteiro Mendes b) Eu morro sufocado em terra estrangeira. erro, principalmente quando a idéia adverbial
Nossas flores são mais bonitas; nossas é formada por uma única palavra.
nasce em Juiz de Fora (MG), em 13 de maio de
frutas mais gostosas; custam porém, Julgue os períodos seguintes quanto ao uso
1901. Falece em Lisboa, em 15 de agosto de 1975.
cem mil réis a dúzia. da vírgula.
Leituras – Inicia cedo suas leituras. Conhece as c) Eu morro sufocado em terra estrangeira.
obras de Júlio Verne, Racine, Corneille e Molière. a. ( ) Na velhice, falta-nos o apoio da família.
Nossas flores são mais bonitas; nossas
Tem oportunidade de ler Cesário Verde, Eça, frutas, mais gostosas; porém, custam b. ( ) Na velhice, falta-nos o apoio da família.
Antônio Nobre, Fialho, Camilo, Machado de Assis, cem mil réis a dúzia. c. ( ) Hoje, viver tornou-se uma luta diária.
Castro Alves, Alphonsus de Guimaraens. Corres- d) Eu morro sufocado em terra estrangeira. d. ( ) Hoje viver tornou-se uma luta diária.
ponde-se com Alphonsus de Guimaraens, Olavo Nossas flores são mais bonitas, nossas
e. ( ) Com o tempo, o brilho da juventade
Bilac, Alberto de Oliveira, Coelho Neto. frutas mais gostosas; porém, custam
esmaece.
cem mil réis a dúzia.
Rio de Janeiro – Em 1920, vai para o Rio de f. ( ) Com o tempo o brilho da juventade
e) Eu morro sufocado em terra estrangeira.
Janeiro (GB), a chamado do irmão José Joaquim, Nossas flores são mais bonitas, nossas esmaece.
engenheiro, chefe da comissão de retombamento frutas, mais gostosas. Custam porém g. ( ) Quando somos jovens, tudo são flores.
da lagoa Rodrigo de Freitas, do Ministério da cem mil réis a dúzia.
Fazenda. No ano seguinte, no Ministério, conhece 2. Idéia adverbial no meio
09. Sobre os versos seguintes, assinale o
Ismael Néri, recém-chegado da Europa e com o Idéia adverbial (adjunto ou oração) no meio
item incorreto.
qual faz grande amizade. do período (ou da oração): provoca duas vír-
Eu morro sufocado em terra estrangeira.
Contato com os modernistas – Na casa do pintor gulas cuja obrigatoriedade é flexível. Nesse
Nossas flores são mais bonitas
Ismael, reúnem-se intelectuais, artistas, literatos, caso, o uso de uma única vírgula é imperdoá-
nossas frutas mais gostosas
entre outros Antônio Bento, Mário Pedrosa, Barreto vel.
mas custam cem mil réis a dúzia.
Filho. Freqüentando esse meio, trava relações com Julgue os períodos seguintes quanto ao uso
a) A expressão “em terra estrangeira” é
Graça Aranha, Mário e Oswald de Andrade, chefes da vírgula.
adjunto adverbial.
da revolução modernista. b) O possessivo nossas tem função de a. ( ) Falta-nos, na velhice, o apoio da família.
Primeiro livro – Tem o primeiro livro publicado em adjunto adnominal. b. ( ) Falta-nos na velhice o apoio da família.
1930 (mesmo ano de estréia de Carlos Drummond c) O verbo custar está empregado como c. ( ) Falta-nos na velhice, o apoio da família.
de Andrade), Poesias, por insistência do pai. transitivo direto.
d. ( ) Viver tornou-se, hoje, uma luta diária.
d) Os adjetivos bonitas e gostosas têm
Recebe o prêmio “Graça Aranha”, com Rachel de
função de predicativo do sujeito. e. ( ) Viver tornou-se hoje uma luta diária.
Queiroz e Cícero Dias. Daí para diante, lança novas
e) O adjetivo estrangeira tem função de f. ( ) Viver tornou-se hoje, uma luta diária.
obras, firmando-se no cenário literário brasileiro.
adjunto adnominal.
g. ( ) Quando o apoio da família nos falta,
Professor de Literatura – Em 1959, instala-se em
10. Escolha a construção em que a norma a luta para sobreviver fica quase inven-
Roma, como professor de Literatura Brasileira, nas
culta escrita não foi respeitada. cível.
universidades de Roma e de Pisa.
a) Minha terra tem macieiras da Califórnia
3. Idéia adverbial no fim
OBRAS: onde cantam gaturamos de Veneza.
b) Minha terra tem macieiras da Califórnia Idéia adverbial (adjunto ou oração) no fim do
1. Poesias, 1930
em que cantam gaturamos de Veneza. período (ou da oração): deve aparecer sem
2. História do Brasil, 1932
c) Há, em minha terra, macieiras da vírgula.
3. Tempo e Eternidade, 1935
Califórnia onde cantam gaturamos de Julgue os períodos seguintes quanto ao uso
4. A Poesia em Pânico, 1941
Veneza. da vírgula.
5. O Visionário, 1941
d) Existe, em minha terra, macieiras da a. ( ) Um dia, Sem-Pernas cortara de navalha
6. As Metamorfoses, 1941. Califórnia em que gaturamos de Veneza um garçom de restaurante para furtar
7. Mundo Enigma, 1945. cantam. apenas um frango assado. (Jorge Amado)
8. Poesia e liberdade, 1947 e) Em minha terra, existem macieiras da
b. ( ) Um dia, Sem-Pernas cortara de navalha
Califórnia onde gaturamos de Veneza
MINIANTOLOGIA um garçom de restaurante, para furtar
cantam.
apenas um frango assado. (Jorge Amado)
Homo Brasiliensis
11. Escolha a construção em que a norma c. ( ) Sem-Pernas, um dia, cortara de navalha
O homem culta escrita não foi respeitada. um garçom de restaurante para furtar
É o único animal que joga no bicho. a) Os poetas da minha terra são pretos apenas um frango assado. (Jorge Amado)
(História do Brasil, 1932) que vivem em torres de ametistas.
d. ( ) Cotas raciais, de acordo com a tradi-
Amostra da Poesia Local b) Os poetas da minha terra são pretos os
ção brasileira, estimulam uma defini-
quais vivem em torres de ametistas.
Tenho duas rosas na face, ção racial mais nítida.
c) Em minha terra, não se pode dormir por
Nenhuma no coração. e. ( ) Cotas raciais estimulam uma definição
causa dos oradores e dos pernilongos.
No lado esquerdo da face racial mais nítida de acordo com a tra-
d) Em minha terra, não pode dormir-se por
Costuma também dar alface, causa dos oradores e dos pernilongos. dição brasileira.
No lado direito não. e) Em minha terra, não pode-se dormir por f. ( ) Cotas raciais estimulam uma definição
(História do Brasil, 1932) causa dos oradores e dos pernilongos. racial mais nítida, de acordo com a
tradição brasileira.

14
Gabarito do Calendário
número anterior 2008
Aprovar n.º 25

DESAFIO QUÍMICO (p. 3) Aulas 190 a 198


01. C;
02. B;
03. D;
04. E;
DESAFIO QUÍMICO (p. 4) Os sapos
01. A; Manuel Bandeira
02. C;
03. A; O momento mais sensacional da Semanaa de Arte
04. D; Moderna ocorre na segunda noite (15 de fevereiro),
EXERCÍCIOS (p. 4) quando Ronald de Carvalho lê um poema de Manuel
01. D; Bandeira, o qual não comparecera ao teatro por
02. E; motivos de saúde: Os sapos. Trata-se de uma ironia
03. A; corrosiva aos parnasianos, que ainda dominavam o
PERSCRUTANDO O TEXTO (p. 5) gosto do público da época. Este reage através de
01. C; vaias, gritos, patadas, interrompendo a sessão. Mas,
02. C;
metaforicamente, com sua iconoclastia pesada, o
03. F, F, V, V e F;
04. E; poema delimita o fim de uma época cultural.
05. B;
06. V, V, F, V e F;
07. F, F, F, V e V; Enfunando os papos,
Saem da penumbra,
DESAFIO GRAMATICAL (p. 6)
01. A; Aos pulos, os sapos.
02. E; A luz os deslumbra.
03. C;
04. B; Em ronco que aterra,
EXERCÍCIOS (p. 6) Berra o sapo-boi:
01. B; “— Meu pai foi à guerra
02. E;
— Não foi! — Foi! - Não foi!' O sapo-tanoeiro
DESAFIO HISTÓRICO (p. 7) Parnasiano aguado
01. B; Diz: — Meu cancioneiro
02. B;
É bem martelado*.'
DESAFIO HISTÓRICO (p. 8)
01. E; Vede como primo
02. D;
03. C; Em comer os hiatos!
Que arte! E nunca rimo
EXERCÍCIOS (p. 8) Os termos cognatos.
01. C;
02. A;
03. E; O meu verso é bom
04. E; Frumento* sem joio.
05. C; Faço rimas com
DESAFIO FÍSICO (p. 9) Consoantes de apoio.
01. E;
02. E; Vai por cinqüenta anos
03. C;
04. B; Que lhe dei a norma:
05. E; Reduzi sem danos
A formas a forma. Clame a sapataria
DESAFIO FÍSICO (p. 10)
01. 77°F; 02. 35°X; 03. B; Em críticas céticas:
04. a) 0,012cm, b) 120,228cm; 'Não há mais poesia,
05. a) 5,003cm, b) 4,997cm; Mas há artes poéticas...'
06. 1032,29°C; 07. 5280cal; 08. 0,08;
09. 6cal/°C; 10. 17°C;
Brada de um assomo
DESAFIO GEOGRÁFICO (p. 11) O sapo-tanoeiro:
01. C;
“A grande arte é como
02. D;
03. D; Lavor de Joalheiro'
04. C;
05. B; Urra o sapo-boi:
DESAFIO GEOGRÁFICO (p. 12) '— Meu pai foi rei — Foi!
01. B; — Não foi! — Foi! — não foi!'
02. B;
03. B;
Enfunando: inflando.
04. D;
Martelado: alusão ao martelo do escultor, com quem
DESAFIO BIOLÓGICO (p. 13) o poeta parnasiano se comparava.
01. D; 02. E; 03. E; 04. C; 05. B;
Frumento: o melhor trigo.
DESAFIO BIOLÓGICO (p. 14) Cognatos: que têm a mesma raíz.
01. D; 02. B; 03. B; 04. A;

15
LÍNGUA PORTUGUESA REIS, Martha. Completamente Química: físico-química. São Paulo:
ALMEIDA, Napoleão Mendes de. Dicionário de questões vernáculas. FTD, 2001.
3. ed. São Paulo: Ática, 1996. SARDELLA, Antônio. Curso de Química: físico-química. São Paulo:
BECHARA, Evanildo. Lições de português pela análise sintática. Rio Ática, 2000.
de Janeiro: Fundo de Cultura, 1960. BIOLOGIA
CEGALLA, Domingos Paschoal. Dicionário de dúvidas da língua AMABIS, José Mariano; MARTHO, Gilberto Rodrigues. Conceitos de
portuguesa. 2. impr. São Paulo: Nova Fronteira, 1996. Biologia das células: origem da vida. São Paulo: Moderna, 2001.
CUNHA, Celso; CYNTRA, Lindley. Nova gramática do português CARVALHO, Wanderley. Biologia em foco. Vol. Único. São Paulo:
contemporâneo 3. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1985. FTD, 2002.
GARCIA, Othon M. Comunicação em prosa moderna. 13. ed. Rio de LEVINE, Robert Paul. Genética. São Paulo: Livraria Pioneira, 1973.
Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 1986. LOPES, Sônia Godoy Bueno. Bio. Vol. Único. 11.a ed. São Paulo:
HOLANDA, Aurélio Buarque de. Novo dicionário da língua Saraiva. 2000.
portuguesa. 2. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986. MARCONDES, Ayton César; LAMMOGLIA, Domingos Ângelo.
HOUAISS, Antônio. Pequeno dicionário enciclopédico Koogan Biologia: ciência da vida. São Paulo: Atual, 1994.
Larousse. 2. ed. Rio de Janeiro: Larousse do Brasil, 1979. FÍSICA
HISTÓRIA ALVARENGA, Beatriz et al. Curso de Física. São Paulo: Harbra,
ACUÑA, Cristóbal de. Informes de jesuítas en el amazonas: 1660- 1979, 3v.
1684. Iquitos-Peru, 1986. ÁLVARES, Beatriz A. et al. Curso de Física. São Paulo: Scipicione,
______ Novo Descobrimento do Grande Rio das Amazonas. Rio de 1999, vol. 3.
Janeiro: Agir, 1994. BONJORNO, José et al. Física 3: de olho no vestibular. São Paulo:
CARDOSO, Ciro Flamarion S. América pré-colombiana. São Paulo: FTD, 1993.
Brasiliense, 1986 (Col. Tudo é História). CARRON, Wilson et al. As Faces da Física. São Paulo: Moderna,
CARVAJAL, Gaspar de. Descobrimento do rio de Orellana. São 2002.
Paulo: Nacional, 1941. Grupo de Reelaboração do Ensino de Física (GREF). Física 3:
FERREIRA, Alexandre Rodrigues. (1974) Viagem Filosófica pelas eletromagnetismo. 2.a ed. São Paulo: Edusp, 1998.
capitanias do Grão-Pará, Rio Negro, Mato Grosso e Cuiabá. PARANÁ, Djalma Nunes. Física. Série Novo Ensino Médio. 4.a ed.
Conselho Federal de Cultura, Memórias. Antropologia. São Paulo: Ática, 2002.
MATEMÁTICA RAMALHO Jr., Francisco et alii. Os Fundamentos da Física. 8.a ed.
BIANCHINI, Edwaldo e PACCOLA, Herval. Matemática. 2.a ed. São São Paulo: Moderna, 2003.
Paulo: Moderna, 1996. TIPLER, Paul A. A Física. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e
DANTE, Luiz Roberto. Matemática: contexto e aplicações. São Científicos, 2000, 3v.
Paulo: Ática, 2000.
GIOVANNI, José Ruy et al. Matemática. São Paulo: FTD, 1995.
QUÍMICA
COVRE, Geraldo José. Química Geral: o homem e a natureza.
São Paulo: FTD, 2000.
FELTRE, Ricardo. Química: físico-química. Vol. 2. São Paulo:
Moderna, 2000.
LEMBO, Antônio. Química Geral: realidade e contexto. São Paulo:
Ática, 2000.

You might also like