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O CAMINHO AO EU SUPERIOR

SEGUNDO OS KAHUNAS
FUNDAMENTOS DA PSICOFILOSOFIA “HUNA”

Ceres Elisa da Fonseca Rosas

Baseado na obra de Max Freedon Long

FEEU

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Direitos autorais cedidos à FEEU para divulgação dos ensinamentos Huna pela Sra. Ceres Elisa da Fonseca Rosas

375/89 Dezembro/89

SUMÁRIO

1. O que é "Huna"?
2. Origens da Huna
3. Os dez elementos da psicologia
4. O que é necessário para colocar a Huna em prática
5. Como usar a Huna
6. Como fazer a prece-ação Huna ou Rito Ha
7. Como desimpedir os caminhos levemente bloqueados
8. Como usar o mana na cura
9. Como utilizar o gravador na programação do eu básico
10. Conclusão

FUNDAÇÃO EDUCACIONAL E EDITORIAL UNIVERSALlSTA


Endereço para correspondência: Caixa postal 2931 - CEP 90001 Porto Alegre, RS
Endereço para visita: Rua Joaquim Nabuco, 205 - Cidade Baixa CEP 90050 Porto Alegre, RS Fone (0512) 25-2417
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PRÓLOGO DA FEEU

Com a edição da presente obra, a FEEU cumpre, mais uma vez, o objetivo a que se propôs: A difusão de trabalhos
inéditos e diversificados, em sua Cruzada Universalista. Outrossim, apresentamos nossos penhorados agradecimentos à
Exma. Sra. Ceres Elisa da Fonseca Rosas pela autorização, sem nenhum ônus, para darmos a presente Mensagem.
Esperamos, pois, continuar obtendo sua permissão para divulgar outros trabalhos da milenar Filosofia Huna.
A Direção da FEEU reconhecida
Dezembro/89

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Imagine um povo feliz, para o qual tudo era permitido, sem problemas de consciência ou sentimento de culpa, pois para
eles o pecado era apenas prejudicar ou ferir alguém; que sabia controlar o tempo e obter a cooperação dos ele mentais,
além de fazer preces que eram infalivelmente respondidas. Seus sacerdotes conheciam o segredo da cura instantânea e
de prever o futuro, mudando-o para atender ao desejo das pessoas, desde que não prejudicasse ninguém.
Não, não é uma utopia. Esse povo e esses sacerdotes existiram e é o estudo de seus conhecimentos e práticas que nos
propomos contar aqui, para que VOCÊ também possa utilizá-los em sua vida diária.

1. O QUE É A "HUNA"?

"Vou lhes revelar um segredo", dizia o psicólogo americano Max Freedom Long, "desde que prometam contar a todos".
Isto porque a "Huna", que quer dizer segredo e que era zelosamente transmitida de pai para filhos pelos "kahunas" ou
"guardiães do segredo", sacerdotes do antigo Havaí, agora pode ser revelada a todos que queiram conhecer esse
surpreendente corpo de conhecimentos acerca da estrutura da psique humana e seu funcionamento, comprovado pelo uso
de um povo por mais de cinco mil anos.
Para os kahunas, homens capazes de realizar verdadeiros milagres, tais como a cura instantânea e a resolução de
intrincados problemas pessoais e sociais, o ser humano é triúno e constituído de três eus ou espíritos independentes,
cujas funções examinaremos em detalhe, a saber: o eu inferior, que aqui chamaremos de "eu básico", a fim de não"
transmitir a noção errônea de que é menos importante que os demais, que é o subconsciente conhecido pela psicologia, o
eu médio, ou o consciente, e o Eu Superior ou superconsciente, só aceito por enquanto por facções menos ortodoxas da
psicologia oficial.
O eu médio é uma espécie de professor do eu básico, pois este é a parte menos evoluída em nós, sendo o Eu Superior o
ideal em cuja direção devemos caminhar. Também é importante, na crença dos kahunas, a noção de pecado, que é
somente aquilo que prejudica ou fere alguém ou a si próprio.
Acreditavam os kahunas que apenas o eu básico é ligado ao Eu Superior através de um cordão de substância etérea,
chamada por eles de "aka," e é encarregado de transmitir a esse Eu as nossas preces, pedidos e desejos. Porém, o
caminho para o Eu Superior pode estar bloqueado por sentimentos de culpa às vezes causados por fatos insignificantes e
banais, impedindo que a prece chegue ao seu destino. Na Huna há esquemas para se realizar a "kala" ou limpeza do
caminho, desobstruindo a comunicação com o Eu Superior e tornando a prece infalível.
Em suma, a Huna é baseada no conhecimento da psicologia humana e como as várias partes do ser humano funcionam.
Como dizia Max Freedom Long, "se você não está usando a Huna, está trabalhando arduamente demais".
Os lemas básicos da Huna podem ser resumidos nas seguintes frases:
"NÃO HAVENDO MAL, NÃO HÁ PECADO".*
"SERVIR PARA MERECER".
Potencialmente, os princípios da Huna agirão para todos e se os resultados esperados não forem obtidos, a psicofilosofia
Huna revela a causa do insucesso.

* Em Inglês: "NO HURT, NO SIN" "SERVE TO DESERVE"

2. ORIGENS DA HUNA.

Quando jovem e a partir de 1917, recém-formado nos Estados Unidos, Max Freedom Long viveu durante quatorze anos
no Havaí, principiando sua vida como professor. Lá ouvira contar muitos casos de cura instantânea e outros feitos
miraculosos dos kahunas, que se enquadravam naquilo que os brancos chamavam de "magia". Seu espírito pesquisador e
amante do estudo do ocultismo levou-o a tentar, sob todas as formas, descobrir o que havia por trás dos fatos que
presenciava ou ouvia narrar.
Seu intenso desejo de desvendar o mistério levou-o até um senhor idoso, curador do Museu Bishop de Honolulu e
cientista de renome em seu tempo, o Dr. William Tufta Brigham. Este não só confirmou todas as estórias ouvidas como
ainda acrescentou outras de sua própria vivência, como a de andar sobre a lava fervente em companhia dos kahunas e até
um caso de reversão de "oração da morte", praticada por alguns kahunas para aqueles que julgavam merecê-la, de
acordo com seus princípios. O Dr. Brigham tomou Max Freedom Long sob sua tutela, por assim dizer, considerando-o o
continuador dos seus quarenta anos de pesquisa sobre os kahunas e revelou-lhe que deveria buscar os seguintes
elementos em sua procura e que, uma vez descoberto um deles, seria fatalmente levado aos outros:

1. Deveria haver uma forma de CONSCIÊNCIA, que os kahunas eram capazes de contatar através de cerimoniais ou
preces.
2. Essa consciência não identificada podia usar uma FORÇA, que lhes permitia controlar o calor no andar sobre as lavas

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ferventes ou fazer mudanças na matéria física para a obra instantânea ou modificação do futuro.
2. Que devia haver alguma forma de substancia visível ou invisível através da qual a força agia.
Quatro anos depois desse encontro providencial, faleceu o Dr. Brigham, após transmitir a Long tudo o que sabia sobre os
kahunas. Long continuou suas pesquisas durante alguns anos, mas não vendo nenhum progresso maior, admitiu a derrota
e voltou para os Estados Unidos.
Em 1934, na Califórnia, onde vivia então, acordou ele no meio da noite com uma idéia que o conduziu diretamente à
chave para a descoberta das respostas sobre a magia kahuna: lembrou-se de que os kahunas deveriam ter nomes para
aqueles elementos citados pelo Dr. Brigham, a fim de transmitir a tradição oralmente a seus descendentes diretos, de
uma geração para outra. Correu ao dicionário havaiano-inglês que os missionários tinham compilado desde 1820 e
iniciou suas pesquisas. A língua havaiana é aglutinante de curtas raízes que se vão acrescentando para formar palavras
com vários sentidos. Lembrou-se também de que os kahunas tinham ensinado que o homem possui três espíritos ou eus
e pesquisou as palavras utilizadas para nomear esses espíritos ou eus (unihipili, uhene e Aumakua). A partir daí,
conseguiu desvelar, como um paciente e treinado decifrador de códigos e filólogo, todo o segredo contido na língua
havaiana.
Ao terminar seus primeiros estudos, verificou surpreso que os kahunas, há mais de cinco mil anos atrás, já conheciam o
subconsciente, o consciente que a psicologia só descobriu no século passado e, além dele, o superconsciente, que
atualmente só é aceito pela religião, como parte espiritual do homem, além da psicologia transpessoal.
E de onde viera esse estranho povo, com tão poderoso conhecimento? Max os faz originar-se do antigo Egito, tendo as
tribos migrado para o Pacífico e uma delas voltado para a África, mas escritores modernos os relacionam com a
Lemúria, de cujo saber desaparecido guardavam os preciosos conhecimentos mágicos. O certo é que as lendas revelam
que tinham vindo de outras terras, sem especificar de onde.
Max Freedom Long então procurou completar sua monumental tarefa de reconstruir e apresentar esse conhecimento em
todos os detalhes, como um sistema psicofilosófico válido, ao qual chamou Huna, uma vez que não descobriu nenhum
nome tradicional para ele.

3. OS DEZ ELEMENTOS DA PSICOLOGIA HUNA

A Huna reconhece dez elementos importantes na constituição e na operação do sistema humano, que são:
1. corpo físico;
2. três espíritos ou eus;
3. três corpos etéricos, um para cada eu;
4. três níveis de energia ou força vital.
Vamos agora examinar um por um os itens acima. No final do capítulo haverá um quadro resumindo as principais
características de cada elemento.

1. O corpo físico
Para os propósitos da Huna, o corpo é real - pelo menos tão real quanto as demais coisas ao nosso redor.
A Huna nos diz que o homem e seu corpo evoluíram através do mundo animal, desde as formas menos conscientes
de vida para as mais conscientes - até chegar ao próprio homem. E não só do mundo animal, mas através do mundo
de criaturas em geral, aprendendo a construir os elementos em um corpo para abrigar seu EU e usando a força ou
poder da vontade para fazer estes elementos chegarem ao seu lugar.
Como criatura marítima, aprendeu a construir uma concha para si, a partir dos elementos de seu meio ambiente.
Aprendeu a trabalhar em grupos bem cedo, formando os corais. Finalmente, evoluiu a um corpo capaz de abrigar
uma consciência, surgindo o corpo humano. A Huna não nos diz como aconteceu este último passo evolucionário,
mas nos diz para aceitar o fato de que isso aconteceu e que finalmente foi desenvolvido um corpo no qual a
consciência podia ter sua expressão mais refinada.
Quando ainda no estágio animal, o homem possuía a intuição para dirigir sua vida, na forma de instinto, ensinando-
o a fazer todas as coisas necessárias à sua evolução e propagação. Há muito o homem tinha o poder da razão
indutiva, mas agora, como corpo humano, podia entender as coisas muito melhor que como um animal. Finalmente,
podia teor o controle de sua própria vida.
O eu animal ou eu básico ainda tem, como todos os animais, a orientação do instinto para dizer-lhe como formar um
corpo desde o momento da concepção e como digerir a comida e realizar todo o complicado mecanismo necessário
ao crescimento, nutrição, manutenção e reprodução do corpo.
As consciências, eus ou espíritos constituintes da trindade humana, estão ligados ao corpo físico da seguinte forma:

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• os dois menores (básico e médio) têm seus corpos aka (corpos etéricos) interpenetrando as células do corpo
físico humano total.

• O terceiro eu, o Eu Superior, fica fora do corpo físico, ligado ao eu básico por um cordão de substância etérica,
o chamado "cordão de prata" dos ocultistas.

A energia ou força vital necessária à vida é captada e transformada pelo eu básico a partir da alimentação e do ar
ingeridos e depois é compartilhada com os outros eus, conforme veremos.

Os três espíritos ou eus


Esses três espíritos ou eus, interligados pelo cordão aka, eram chamados pelos kahunas de

UNIHIPILI - o eu básico ou subconsciente reconhecido pela Psicologia tradicional. Resumida mente, podemos
dizer que é a sede da memória e das emoções, controla as funções corporais e é susceptível às sugestões.
UHANE - o eu médio, a mente consciente, raciocinadora, o intelecto, não possuindo memória.
AUMAKUA - o Eu Superior ou superconsciente, uma espécie de anjo guardião que se encarrega de cristalizar o
futuro do ser, respeitando, porém, o livre-arbítrio de cada um.

Examinaremos, agora, mais detalhadamente, cada um deles.

O UNIHIPILI OU EU BÁSICO

Ao desvendar o código contido na palavra unihipili e sua forma alternativa uhinipili, Max descobriu o seguinte sobre o
eu básico:
A). É um espírito consciente ou entidade separada, assim como o eu médio e o Eu Superior.
B). É o servo dos outros eus e é ligado ao eu médio como um irmão mais jovem.
C). Detém o controle dos vários processos do corpo físico e de tudo, exceto os músculos voluntários, que são
controlados pelo eu médio. Em seu corpo aka, pode deslizar para dentro e para fora do corpo físico. Impregnando cada
célula e tecido do corpo físico e cérebro, seu corpo aka é um molde de toda célula, tecido ou fluido corporais.
D). É a sede das emoções.
E). Fabrica toda a força vital ou MANA, como os kahunas a chamavam, para uso dos três eus. Normalmente compartilha
essa energia com o eu médio e o envia ao Eu Superior através do cordão aka ativado, para ser usada na concretização
das preces.
F). Recebe todas as impressões sensoriais através dos órgãos dos sentidos e as apresenta ao eu médio.
G). Os kahunas acreditavam que o básico era a sede da memória, na qual estão armazenadas todas as formas de
pensamentos criados pelo eu médio. De acordo com o sistema Huna, os pensamentos são "coisas". Cada pensamento
torna-se uma minúscula conta de substância aka, que se aglomera ao redor de outros pensamentos semelhantes. Quando
o eu médio necessita de uma informação específica, instrui o eu básico para ir buscá-la e todo o "cacho" é revisado,
explicando assim a qualidade associativa da memória.
Tudo isso acontece normalmente e de forma automática, quando há cooperação entre os eus, do contrário surgem os
problemas.
Jung e outros psicólogos escreveram muitas vezes sobre como o subconsciente pode ser mau e selvagem, de modo que
muitas vezes as pessoas analisadas ficam chocadas e até horrorizadas, ao tomar conhecimento dos complexos drenados e
com as necessidades e lembranças trazidas à luz pela psicanálise. A Huna explica bem isso. O eu básico não é muito
superior a um animal, em termos de progresso evolutivo. Ele é um eu ainda animal, habitando nosso corpo como em
todos os animais, com a vantagem, porém, de ter consigo um hóspede ou companheiro - o eu médio, seu guia
raciocinador mais sábio. Como tal, ainda conserva muitos instintos e necessidades puramente animais, não havendo,
pois, razão para condená-lo, mas sim para instruí-lo e procurar elevá-lo a níveis evolutivos mais altos, o que é feito por
nós, como eu médio.
Não devemos esquecer que o eu básico normal é também como uma criança querida e amorosa, sempre ansiosa por
agradar e confiante, sempre disposta a colaborar com o eu médio nas tarefas que este deseja realizar, embora muitas
delas não o interessem de perto.
É nossa tarefa, como eus médios, procurar entrar em contato com o eu básico e o conhecer profundamente. Para isso é
útil procurar saber por que nome gostaria de ser chamado, o qual nem sempre coincide com o nome de batismo e pode
ser um nome masculino ou feminino. Para que possamos travar esse delicioso e divertido conhecimento, torna-se
necessário desenvolver um sistema de "conversar" com o eu básico. Podemos falar com ele, dizer que desejamos
conhecê-lo melhor e divertir-nos brincando juntos. Pode parecer infantil, mas o eu básico é uma criança precoce e pode

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ser esperto, serviçal, voluntarioso, teimoso, fantasioso, ávido, ou uma mistura disso, de acordo com sua natureza
peculiar, tal ê6mo uma criança qualquer.
Podemos treiná-lo, se queremos a sua cooperação, assim como treinaríamos um cãozinho de estimação, recompensando-
o com algo que aprecie, tal como uma guloseima, ou elogiando-o sinceramente.Através do uso do pêndulo, podemos
treiná-lo a responder perguntas simples, estabelecendo primeiro um código para sim, não, duvidoso, bom, mau, não sei,
por exemplo. Isto significa estabelecer uma convenção para a comunicação, como fazem os especialistas em radiestesia.
Algumas pessoas têm a seguinte convenção: um círculo no sentido horário para sim ou bom, um anti-horário para um
não ou mau, parando o pêndulo quando não quer responder ou ignora a resposta. Mas o importante é descobrir seu
próprio código, fazendo a princípio perguntas simples cuja resposta já conheça e pedindo depois confirmação de que
aquele é o movimento para o sim, o não e o não sei. Muitas vezes o pêndulo deixa de oscilar porque o eu básico está
cansado e não quer cooperar naquele momento. Então é preciso parar o diálogo e deixá-lo descansar ou ocupar-se com
outras coisas. O uso do pêndulo consome energia, portanto não se deve prolongá-lo e é sempre bom recarregar-se
através da respiração profunda, após alguns minutos de sessão com ele.Não tente, porém, fazer previsões para o futuro,
tais como adivinhar qual o cavalo que vai ganhar o grande prêmio ou que números vão dar na Loto. Você pode ter
armazenado em seu banco de memórias a idéia de que o jogo é pecado e o eu básico certamente fornecerá números
errados ou então dará a resposta que pensa ser de seu agrado, sendo depois rotulado de mentiroso. Então evite, a todo
custo, predizer acontecimentos futuros com auxílio do eu básico. Somente o Eu Superior pode prever o futuro e é
preciso muito treino para chegar a esse estágio.

O UHANE OU EU MÉDIO

A palavra "uhane" significa "o espírito que fala". É o mais conhecido, pois é nossa parte consciente, intelectual,
raciocinadora.
É ele quem controla o eu básico, através da força de vontade.É o eu médio quem programa a "consciência" existente no
eu básico, imprimindo nele as noções de bem e de mal, do certo ou errado. Somente o eu médio pode pecar, pois só ele é
capaz de ferir intencionalmente alguém.
O eu médio produz os pensamentos comuns do dia-a- dia, que vão depois formar nosso futuro. Não possui memória,
dependendo do eu básico para isso, ao qual recorre para obter as lembranças armazenadas em cachos, no corpo aka do
eu básico.
A tarefa do eu médio é, pois, a de ensinar, treinar e guiar o eu básico, acompanhando-o em seu crescimento evolutivo e
ajudando-o a ser menos animal e mais humano. O erro mais comum cometido pelo eu médio é o de descer ao nível do eu
básico e compartilhar de sua selvageria e condições emocionais. Isso acontece quando o eu básico escapa de nosso
controle, por estar cheio de complexos ou quando a vontade está enfraquecida por falta de mana ou força vital.
O que o eu médio não deve deixar acontecer é que o eu básico fuja ao seu controle, tornando-se o dono do espetáculo de
nossas vidas, de forma aleatória e ilógica, que é seu padrão de ação individual.
Nossa tarefa, como eus-médios, é primordialmente a de aprender a trabalhar de forma adequada e consciente com os
outros dois eus, o básico e o Superior, de forma a tornar o ser humano integrado, pois foi criado para assim ser.

O AUMAKUA OU SUPERCONSCIENTE

O nome que os kahunas davam para nosso terceiro eu é Aumakua. Quer dizer "Espírito paternal totalmente confiável",
estando implícito nas raízes da palavra que é composto de uma parte feminina e outra masculina, sendo, portanto,
andrógino.
O Aumakua vive em seu corpo aka fora do corpo físico, mas ligado ao eu básico pelo cordão aka, podendo ficar
próximo ou a uma certa distância, porém sempre ao alcance do chamado. Se os três eus estão trabalhando normalmente,
o eu básico, a pedido do eu médio, pode a qualquer tempo chamar o Eu Superior e dar-lhe sua mensagem pelo cordão
aka.
De acordo com a crença dos kahunas, todos os acontecimentos e circunstâncias solicitados nas preces são primei
ramente moldados pelo Eu Superior em substância aka como um molde invisível e depois, sendo-lhe fornecido o supri-
mento necessário de força vital ou energia deste plano, são materializados ou solidificados no mundo físico. Assim,
todas as preces, não importa a quem são dirigidas, passam primeiro pelo Eu Superior, que está no final do cordão usado
para as transmissões e porque ele é o ser mais elevado que podemos contatar diretamente.
O Eu Superior pode, à sua discrição, contatar outras entidades ainda mais elevadas na escala evolutiva, se assim for
necessário, encaminhando-Ihes os pedidos que não puder concretizar. Além disso, não são isolados, mas fazem parte de
uma associação ou agrupamento chamado "Poe Aumakua" ou a "Grande Companhia de Aumakuas", interligados de tal
forma que podem ajudar-se mutuamente.

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O Eu Superior é considerado o anjo guardião do ser humano e o seu símbolo é o solou a luz.
Os kahunas acreditavam que, assim como o homem é uma trindade de espíritos, deve haver uma trindade de seres
constituindo o Deus Supremo, que chamavam de Ku, Lana e Kanaloa, de acordo com as lendas tradicionais. Eram,
porém. considerados tão evoluídos que pairavam acima da capacidade de compreensão do nível humano, de modo que
eram personificados como grandes homens de poder mágico, que criavam mundos e pessoas e governavam sobre eles.
Assim, não se preocupavam muito com essa noção de Deus Supremo, mas limitavam-se a procurar o contato com o Eu
Superior, pois sendo um povo lógico e sábio, reconheciam a impossibilidade do eu médio ser capaz de entender a
natureza até mesmo do Eu Superior, que é parte integrante do próprio homem, somente um estágio evolutivo acima do
eu médio. Como então teria a possibilidade de entender o Deus Supremo?
É o Eu Superior de cada um, portanto, que se encarrega da cristalização de nosso futuro, captando, especialmente
durante os momentos de sono do corpo físico, a média dos pensamentos do dia, com sua carga completa de temores,
desejos, apreensões etc. Assim, ao temermos muito algo, estaremos contribuindo para a sua concretização, pois o Eu
Superior não interfere em nosso livre-arbítrio, a não ser que aprendamos a contatá-lo corretamente e se peça a destruição
desse futuro já cristalizado e a criação de outro, da forma como veremos mais detalhadamente depois.
O Eu Superior pode efetuar a cura instantânea, em que o molde aka constituído pelo corpo etéreo do eu básico é
esvaziado das partes quebradas ou doentes, sendo desmaterializadas e depois preenchidas pelo Eu Superior com matéria
sã e perfeita.
O Eu Superior pode realizar outras coisas, sozinho ou associado ao Poe Aumakua, tais como controlar as condições do
tempo, ou a vida dos animais, insetos ou plantas.
O Aumakua tem uma mentalização que parece incluir a capacidade de lembrar-se e de usar um poder de raciocínio muito
superior ao do eu médio. É capaz de ver o passado e o futuro já cristalizado. Por causa da limitação de nossas mentes
como eus básicos e medios, não podemos entender totalmente a forma de operar e de ser do Eu Superior, mas podemos
amar esse Eu Divino, sabendo que Ele nos ama a todo tempo, não importa o que fizermos, e estará sempre pronto a
responder ao nosso pedido de auxílio, quando assim solicitarmos com fé e emoção. Somos nós, os eus mais inferiores,
que colocamos limitações na ajuda que pode ser-nos fornecida pelo nosso Eu Superior, cujo amor é infinito e ilimitado.

OS TRÊS CORPOS ETÉRICOS

Os três eus residem em corpos feitos de substância aka ou etérica, que é o material ideal para o armazenamento de
suprimento de força vital, sendo também um perfeito condutor. Examinemos cada um:

CORPO AKA DO EU BÁSICO

Esse corpo é um molde de cada tecido do corpo físico, mas que não é preenchido totalmente. Não tem forma fixa, mas
pode ser alongado ou tomar diferentes formas, ou estender "dedos" de sua substância aka, geralmente saindo da região
do plexo solar. É inquebrável. Um osso pode quebrar-se mas o seu molde de substância aka não quebrará jamais.
Uma vez que esse fio aka seja reforçado, torna-se um perfeito condutor de força vital e pode ser usado para conduzir
formas de pensamento. O corpo aka do eu básico reproduz todos os órgãos sensoriais do corpo físico, razão pela qual
após a morte, quando esse corpo deixa o físico, permanecemos com o uso de todos os sentidos. É por esse meio que se
pode sentir, tocar, ouvir, cheirar coisas à distância.
Um fio de substância aka liga o eu básico ao Eu Superior e se o eu básico não tem nenhuma fixação de culpa
bloqueando o caminho, pode enviar um fluxo de mana ou força vital junto com as formas de pensamento ao nosso Eu
Superior, para a concretização no futuro.

O CORPO AKA DO EU MÉDIO

Chamados pelos kahunas de kino-aka (nome válido para os três corpos etéricos dos três eus), sendo o molde invisível do
eu médio. É menos denso que o corpo do eu básico.

O CORPO AKA DO EU SUPERIOR

O corpo aka do Eu Superior fica fora do corpo físico, é o mais sutil de todos, mas ainda é mensurável pela radiestesia.
Os antigos os ilustravam como um halo dourado ao redor da cabeça dos santos. Embora fora do corpo, às vezes pode
tocá-lo.

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OS TRÊS NíVEIS DE ENERGIA OU FORÇA VITAL: "MANA"

Essa energia, chamada pelos kahunas de MANA, é a mesma que os hindus denominam prana e está relacionada com
todas as formas de energia vital, não importa o nome que receba, tais como "chi" ou "ki" das artes marciais, a força
ódica do barão Karl Von Reichenbach ou a energia orgânica de Reich.
Os kahunas acreditavam que, por uma ação da mente, podemos aumentar o suprimento de mana já existente no corpo e
criado a partir da alimentação e do ar que respiramos. Para acumular uma sobrecarga de mana é necessário
simplesmente explicar ao eu básico o que deve ser feito e pedir- lhe para executar a tarefa, tal como fizemos na instrução
sobre o uso do pêndulo, ou usar exercícios para captar energia através da respiração profunda.
Os kahunas usavam a água como um dos símbolos do mana. Quando desejavam acumular uma sobrecarga, respiravam
profundamente e visualizavam o mana subindo como a água sobe em uma fonte, cada vez mais alto até que
transbordasse no alto, sendo o corpo a fonte e a água o mana.
O mana parece vivo e ter forma de inteligência própria, mas na realidade é a consciência do eu básico dirigindo a
projeção dela e também as coisas a serem realizadas com o mana.
Podemos medir nossa energia normal ou carga de mana com o pêndulo, desde que já estejamos bem treinados em seu
uso e o eu básico esteja firme na utilização do código escolhido. Podemos então segurar o pêndulo com a mão direita
sobre a palma da mão esquerda aberta e voltada para cima. Pedimos ao eu básico que indique com voltas do pêndulo
quanta energia ou mana temos no corpo físico. Para apressar, podemos usar perguntas, como por exemplo: "A carga de
mana que temos é acima de 300 voltas?". Se a resposta for positiva, prosseguimos com números acima de trezentos; se
for não, repetimos a pergunta para duzentos, para cem, e assim por diante, até nos aproximarmos da indicação correta e
prosseguirmos daí a contagem das voltas. Em seguida realizamos exercícios para obter uma sobrecarga de mana, através
da respiração profunda ou outros métodos e fazemos nova contagem. Geralmente o índice da contagem inicial é
duplicado, quando conseguimos nos carregar bem com mana extra.

O MANA DO EU BÁSICO

O eu básico capta a energia vital da alimentação que ingerimos e do ar que respiramos, armazenando-os em seu corpo
aka, mas também compartilhando-a com os outros eus.
É capaz de acumular uma sobrecarga de mana pela respiração profunda, como vimos. Essa sobrecarga é usada para fazer
formas de pensamento fortes, que perdurarão, mas também poderá ser usada para recarregar a pessoa esgotada por um
intenso trabalho físico ou intelectual, ou ainda para executar tarefas especiais. Por exemplo, se você é um ator e precisa
decorar um papel rapidamente, bastará recarregar-se de mana pela respiração profunda toda vez que começar a estudar.
Serve também para os estudantes, que poderão recarregar-se de mana antes de um exame difícil. As mulheres da
Polinésia antiga costumavam ficar atrás das linhas de combate para recarregar os guerreiros feridos, rapidamente, a fim
de que eles pudessem retornar à luta ou recuperar-se logo do ferimento. É a força usada pelos espíritos, nas sessões, para
realizar transportes e levitações.

O MANA DO EU MÉDIO

O eu médio transforma a força vital fornecida pelo eu básico de uma forma sutil, tornando-o por assim dizer, de uma
"voltagem" superior. Os kahunas simbolizavam isso como uma divisão do mana básico em duas espécies e o chamavam
de mana-mana, indicando, pela duplicação da palavra, o fato de que seu poder estava duplicado e que assim podia ser
usado pelo eu médio para controle e comando do eu básico.
Esta é a força que conhecemos como a "vontade", É a energia que deve permanecer forte a todo tempo para fazer o eu
básico obedecer às ordens transmitidas a ele pelo eu médio. Infelizmente, a maioria das pessoas não usa sua vontade ou
a tem muito fraca, de modo que o eu básico fica no comando das ações. Nós todos experimentamos esse fato, quando
deixamos de manter uma dieta ou regime, ou quando desejamos parar de fumar ou abandonar um mau hábito e não
conseguimos. Isto acontece por falta da força de vontade necessária para comandar o eu básico e mantê-lo firme na
decisão, conforme ensina a Huna.

O MANA DO EU SUPERIOR

Quando o mana é enviado pelo eu básico ao Eu Superior, é transformado em uma espécie de neblina ou nuvem,
chamada de "mana-loa" e torna-se a voltagem mais alta de mana, capaz de desintegrar a matéria, materializando-a ou

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desmaterializando-a.
Essa força é usada na solidificação das formas de pensamento captadas do eu básico ou enviadas por este ao Eu
Superior, em forma de prece ou pedido, e este assim constrói o futuro do ser total.

4. O QUE É NECESSÁRIO PARA COLOCAR A HUNA EM PRÁTICA?

A Huna, assim chamado o corpo de conhecimentos psicofilosóficos restaurados por Max Freedom Long, não é uma
simples teoria. Ela age, se esses conhecimentos forem colocados em prática, não sendo necessário, para isso, que a
pessoa seja portadora de nenhum dom paranormal.
O único requisito para usar a Huna em seu próprio benefício é que se assuma o compromisso de não usá-la para ferir
alguém ou a si próprio e que se esteja disposto a TRABALHAR para conseguir resultados, que poderão acontecer a
curto, médio ou longo prazo, dependendo de vários fatores, principalmente da intensidade de sua fé, do desbloqueio da
via de contato com o Eu Superior e da energia (mana) fornecida a ele.
Como somos três eus, em três níveis de evolução diferente, cada eu tem suas próprias necessidades e anseios, razão pela
qual a Huna não condena que a pessoa procure obter, usando seus princípios, bens materiais, respeitada a lei de não
prejudicar ninguém. É claro que os mais evoluídos procurarão também usá-la para servir, agindo em benefício do
próximo e do mundo em que vivemos, além de para sua própria evolução espiritual.

5. COMO USAR A HUNA

Max Freedom Long nos diz que a maior descoberta da vida de um ser humano é a de que existe um Eu Superior. E a
segunda grande descoberta é a de que há um método para cooperar com ele e colocá-lo em ação.
A vida normal, para a Huna, é aquela em que o Eu Superior automaticamente dá a orientação diária por detrás dos
bastidores, mesmo se não se está ciente disso. As coisas apenas "acontecem" da forma certa. As dificuldades são
evitadas e a vida é vivida suavemente, com felicidade e sucesso. Serve-se e recebe-se a "alegria do Senhor" ou a
felicidade que advém de ajudarmos aos outros. Ao mesmo tempo, evolui-se. O eu básico é treinado e aprende
rapidamente a ser como o eu médio. Este torna-se mais e mais "confiável" e se aproxima rapidamente do tempo em que
se gradua nesse nível e passa para o nível superior em consciência e vida, tornando-se, assim, um Eu Superior.
Dessa forma, a vida normal é aquela em que os três eus cooperam uns com os outros e os eus básico e médio convidam
o Eu Superior a exercer o seu devido papel na tarefa de viver, dando a ele o "pão nosso" de mana básico e pedindo-lhe
sempre para usar a sabedoria e poder superior para guiar, curar e modelar o futuro da melhor forma possível. Afirmamos
que o Eu Superior não interfere em nossa vida e na criação de nosso futuro, a não ser que peçamos para fazê-lo. E há
uma forma especial de "pedir", que chamamos de prece ou prece-ação, na falta de uma terminologia melhor e que seja
igualmente conhecida e entendida. Essa forma é o rito "Ha" dos Kahunas, cujos detalhes veremos em seguida.
Há,porém, alguns pré-requisitos muito importantes para que a prece-ação do rito "Ha" seja bem formulada e, portanto,
bem sucedida. Vejamos alguns deles:

a). Aprender a formular um pedido claro, sem dubiedade e que possa ser transformado em imagem mental.

Nesse pedido não devem ser incluídas situações negativas. Por exemplo, se alguém vai pedir para sarar rapidamente de
um osso quebrado na perna, não deve formular seu pedido incluindo o problema, mas sim usar frases que descrevam a
situação já curada. Assim, em lugar de pedir "cura minha perna quebrada", dizer "estou andando com perfeição e minha
perna está perfeitamente sã, normal e forte".
No caso de ser pedido algo que vai trazer conseqüências para toda a família, é bom ver primeiro se os demais membros
estão de acordo e se desejam a mesma coisa, do contrário estaremos pedindo algo que vai prejudicá-los. Suponhamos
que você esteja querendo um emprego em outra cidade. Isso envolveria mudança de casa e de escola para os filhos,
deixar bons amigos, afastar-se de parentes e outras coisas mais. Então seria preciso verificar se o que é bom para você,
será também para os demais membros da família, uma vez que eles estarão incluídos nos resultados a serem
conseguidos. Quando toda a família desejar e estiver de acordo com o que se vai pedir, então há mais força, pois os
Anjos Guardiães ou Eus Superiores dos demais membros também darão a sua ajuda para a concretização da prece.
Max ensina que é conveniente projetar-se no futuro que estamos pedindo e "viver" mentalmente a situação, pois poder-
se-á descobrir que, ao conseguirmos o que estamos pedindo, surgem obrigações implícitas na situação, nas quais
geralmente não pensamos. Digamos que eu esteja querendo um carro novo. Projeto-me no futuro e começo a dirigir o
carro de meus sonhos e despender todo o dinheiro necessário para o seu pagamento e para mantê-lo. Então será

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necessário pedir o dinheiro para as despesas e isso exigirá que se peça os meios de ganhar dinheiro. Para obter mais
dinheiro, geralmente será necessário maior esforço e mais gasto de tempo para esse fim. Então talvez seja mais
conveniente, neste caso, pedir um bom carro usado, cujo pagamento e manutenção não vão exigir muito sacrifício nem
esforços adicionais.

Um dos membros da Associação formada por Max Freedom Long nos primórdios da decodificação da Huna resolveu
testar os princípios ajudando, em Honululu, um jovem que ficara paralítico devido à poliomielite. Os dois começaram
avidamente a praticar as preces. Tudo ia bem e as pernas inúteis começaram a dar sinais de vida. Então o jovem
repentinamente entrou em pânico pela perspectiva de ter que retomar à luta pela própria vida. Tornou-se temeroso e da
noite para o dia as pernas voltaram à sua condição primitiva. Tinham se esquecido de fazê-lo projetar-se no futuro como
um exercício preliminar diário, a fim de acostumar-se com a idéia de voltar a assumir as obrigações que a saúde e a
normalidade trariam.
É preciso elaborar bem o pedido da prece e pensar em todos os detalhes, no envolvimento de outras pessoas e nas
possíveis conseqüências que o pedido, uma vez materializado, vai trazer, para que não haja arrependimento nem
mudanças no quadro visual.
É necessário, ainda, escolher palavras sem dubiedade de sentido, para evitar que o eu básico, que é extremamente literal,
mande ao Eu Superior uma imagem errada do pedido.

Para evitar isso, deve-se trabalhar cuidadosamente com o eu básico na construção da imagem visual do pedido.

b). Aprender a formar imagens visuais, incluindo nelas todos os possíveis efeitos sobre os órgãos sensoriais.

Por exemplo, se você pedir o que geralmente todos querem: "saúde, riqueza e felicidade", sem trabalhar com seu eu
básico as imagens visuais ou formas de pensamentos correspondentes, seu eu básico pode enviar ao Eu Superior uma
mistura de imagens do seguinte tipo: a imagem da saúde para seu eu básico pode ser a de um lutador de box que
recentemente o impressionou na luta assistida pela TV e a imagem da riqueza para ele pode ser os carros fortes
transportadores de dinheiro dos Bancos e o quadro de felicidade para o eu básico pode ser a do cachorrinho do vizinho
sacudindo o rabo alegremente na chegada de sua dona. Se essa mistura for enviada ao Eu Superior com seu pedido de
"saúde, riqueza e felicidade", provavelmente não resultará em nada concreto.
Então será necessária muita conversa, de coração aberto, com seu eu básico, para expor-lhe o que deseja em detalhes e
ensiná-lo a formar o quadro exato daquilo que é desejado. Existem, inclusive, exercícios para desenvolver a aptidão de
produzir quadros mentais, que ajudam a melhorar essa capacidade nas pessoas que julgam não possuí-Ia. E é bom
lembrar que, quanto maior a bênção obtida, maior a responsabilidade.

c). Ter fé.

Aquilo que não podemos aceitar como possível, provavelmente não será dado, porque nossos eus estarão impondo
restrições ao trabalho do Eu Superior. Aquilo que o eu médio não aceita, o eu básico certamente não aceitará, arruinando
o quadro da prece mesmo antes de mandá-lo ao Eu Superior.
"A fé sem obras é vã", torna claro que "obras" inclui o envio de uma sobrecarga de mana ao Eu Superior, como parte do
trabalho total de tornar a prece em realidade.

d). Aprender a adquirir uma sobrecarga de mana.

Existem muitos exercícios de yoga e de outras fontes que ensinam a respiração profunda e a conseqüente aquisição de
uma sobrecarga de energia. Cada um deve buscar e adotar para si o que funcionar melhor em seu caso particular

e). Aprender a desbloquear o caminho ou senda para o Eu Superior.

Um passo importante na prece Huna é a operação de desbloquear o caminho ou o cordão aka que é nossa senda para o
Eu Superior. O que causa esses bloqueios? Mais comumente, os bloqueios surgem devido à fixação e complexos,
especialmente os de culpa e de menos-valia, educação religiosa muito restrita na infância, que reforça e reproduz os
sentimentos de culpa, e obsessão por espíritos.

Como então livrar-se desses bloqueios ou "pedras de tropeço"? Existem várias medidas que podem ser tomadas, dentre
as quais, citaremos:
a). Perdoar-se pelas faltas cometidas no passado, prometendo não repeti-Ias.

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b). Perdoar a todas as pessoas que nos prejudicaram de alguma forma, consciente ou inconscientemente.

c). Fazer alguma ação de auto-sacrifício, como um jejum, ou abster-se de fumar ou fazer uma doação a uma instituição
de caridade que "doa" no seu bolso, de modo que o seu eu básico sinta que é digno de receber aquilo que está pedindo.
Isso será repetido quantas vezes for necessário, para que o sentimento de culpa ou auto-desvalorização seja ultrapassado.

d). Fazer reparações para as pessoas magoadas ou feridas por nós, pedindo perdão pessoalmente a elas e reparando o
mal.No caso de pessoa já faleci- da, fazer o bem a outra pessoa que a represente ou simbolize, de forma a compensar o
mal produzido.

e). Convencer o eu básico, através de repetidas conversas, que o único pecado é o de prejudicar ou ferir alguém,
contribuindo, assim, para que não se formem novos sentimentos de culpa e, conseqüente mente, novos bloqueios.

f). Procurar paranormais treinados que possam desalojar espíritos obsessores, ou então religiosos de qualquer seita com
fé poderosa, para que possam devolver esses espíritos a seu próprio plano, caso as demais medidas não surtam efeito.

Em suma, convencer o eu básico de que é digno e merece o que está sendo pedido, para que ele não se escon- da, no
momento do contato com o Eu Superior, como a criança culpada que teme o castigo dos pais ou que simples- mente está
envergonhada de seu procedimento.

6. COMO FAZER A PRECE-AÇÃO HUNA OU RITO "HA"

1. Decidir bem o que vai ser pedido, escrever uma descrição resumida e clara para impressionar mais o eu básico, treinar
a formação do quadro pedido.

2. Verificar se o que vai ser pedido não prejudicará ninguém. Verificar se o eu básico compreendeu bem e está de acordo.
Se não está, convencê-lo disso.

3. Pedir uma só coisa de cada vez ou coisas relacionadas entre si. Se precisar de v~rias coisas, formular preces separadas
com intervalos mínimos de uma hora mais ou menos.

4. Visualizar o fim ou resultado desejado, sem especificar os meios para obtê-lo, pois a forma deve ficar ao arbítrio do
Eu Superior, mais sábio que os outros eus.

5. Sempre pedir que o desejo seja concedido se for permitido, próprio e desejável, pois o Eu Superior muitas vezes,
conhecendo nosso futuro e o que é melhor para nós como um todo triúno, pode verificar que o pedido não é adequado
nem oportuno.

6. Acumular um excedente de mana, respirando quatro, quarenta ou quatrocentas vezes, dependendo da disponibilidade
de tempo ou da urgência do pedido. Relaxar-se e aquietar-se. Visualizar o desejado, mandar o eu básico dirigir a forma
de pensamento ou quadro pelo cordão aka, acompanhada do suprimento de mana, partindo do plexo solar para o Eu
Superior, subindo pela espinha até o alto da cabeça.

7. Facilitar, no plano físico, a realização da prece, pois "ajuda-te que Deus te ajudará" implica que cada um tem de fazer
a sua parte, trabalhando para o fim comum. Max Freedom Long dizia, citando os kahunas:
O passado está além de qualquer mudança;
O presente está escorregando de nossas mãos;
mas o futuro é nosso, para moldá-lo ao nosso desejo.
Eis como faço novas todas as coisas."
Por isso a prece Huna se chama prece-ação, pois demanda um pedir e um AGIR também.

FAZENDO A PRECE-AÇÃO:

A) Rever mentalmente o quadro da coisa a ser pedida. Não acrescentar nem tirar nada durante as preces, até con- seguir
o resultado. Poderá gravá-la e usar o gravador no momento da prece.

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B) Reafirmar a fé. Uma forte afirmação de fé deve ser feita diariamente, antes da prece.

C) Acumular o excedente de mana a ser utilizado no momento.

D) Meditar com amor no Eu Superior e pedir para o eu básico fazer o contato com ele. Quando isso acontece, sentimos
sinais especiais, que devem variar para cada pessoa, tais como:
1. Uma sensação especial em todo o corpo, como uma corrente elétrica, que deixa uma sensação de bem- estar;
2. um irromper de emoções ou de alegria, amor ou devoção;
3. uma sensação estranha no plexo solar, às vezes acompanhada de sensação de teia de aranha na face, pescoço e mãos.

E) Após o contato, pede-se ao eu básico para enviar o quadro mental pelo cordão aka, junto com o mana, ao Eu Superior.
Vocalizar então a prece, descrevendo as condições desejadas, por TRÊS VEZES, sem nenhuma alteração (ou ligar o
gravador, com a prece previamente gravada três vezes).

F) Agradecer e terminar de forma clara, dizendo: "A prece está terminada. Deixa cair a chuva de bênçãos."

G) Repetir diariamente ou até várias vezes ao dia, até conseguir o resultado.

H) Só voltar a pensar no assunto na próxima prece. Evitar preocupar-se com o resultado. "Plante a semente e deixe-a
germinar", diriam os kahunas.

RESULTADOS

A) Se o pedido envolver uma resposta do Eu Superior em forma de orientação ou conselho, isto poderá acontecer
durante o sono, sob a forma de um sonho nítido e simbólico, ou então através de uma pequena voz ou um pensamento,
inspiração ou intuição, bem claros e compulsivos, relacionados com o pedido.

B) Se o pedido for para a obtenção de algo mais concreto, não acontecerá imediatamente, pois primeiro virá o futuro que
já cristalizamos. Podemos pedir ao Eu Superior que destrua o futuro já cristalizado, em primeiro lugar, o que muitas
vezes pode causar um acúmulo de fatos desagradáveis, dando a impressão de que as coisas pioraram depois da prece,
mas será uma situação passageira. O "novo" futuro irá então sendo formado gradualmente, à medida que for formulada a
prece e fornecido o mana necessário.

7. COMO DESIMPEDIR OS CAMINHOS LEVEMENTE BLOQUEADOS

Muitas vezes acontece que, ao tentarmos a ligação do eu básico com o Eu Superior, surgem muitas resistências,
manifestadas através de vários sintomas, tais como ausência de emoção, distração, aborrecimento, impulsos vários,
coceiras, medo, aversão por alguém e outras nada adequadas ao momento.
Isso significa que o eu básico está resistindo e não quer cooperar, devido a complexos, crenças irracionais, educação
religiosa da infância e outros motivos.
Será, então, preciso conversar com ele através do pêndulo e depois convencê-lo da necessidade de fazer a sua parte na
prece-ação.
Uma associada da Associação de Pesquisa Huna não conseguia obter resultados e verificou que o eu básico achava as
preces inúteis, pois conhecia somente as preces automáticas e repetitivas da infância. Foi possível convencer o eu básico
de que a prece Huna era diferente e eficaz, após um recuo à infância.

O diálogo acima é um bom exemplo de conversa que pode levar a um profundo conhecimento do eu básico,
desbloqueando os caminhos de crenças antigas já não mais compartilhadas pelo eu médio, mas que continuam
armazenadas nos bancos de memória do eu básico e às quais ele se aferra até que o convençamos do contrário. Algumas
vezes nossas preces não são atendidas por- que o eu básico pode estar armazenando o seguinte:

1. O sentimento de que, se não pedir primeiro para os outros e não os ajudar a conseguir as coisas necessárias, não
merecerá ser ajudado.

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2. O sentimento de medo de Deus ou do Eu Superior, geralmente provocado por complexos de culpa, de falta de
dignidade e sentimento de vergonha, provenientes da infância.

3. Desgosto pela oração, que havia sido imposta na infância, causando desagrado.

4. Inércia ou preguiça do eu básico, que não quer fazer o esforço necessário para ajudar o eu médio a satisfazer os seus
desejos. Às vezes pode haver completo desinteresse pela vida ou então recordação de experiências anteriores, em que o
fracasso aconteceu após enérgicos e prolongados esforços. Nesse caso é preciso restabelecer mais uma vez o desejo,
com uma suficiente renovação de confiança no Eu Superior e em Deus. Outras vezes o eu básico pode recusar-se por
achar inútil ou prejudicial a coisa pedida.

5. O sentimento de que velhos ódios e invejas precisam ser mantidos, sendo isso preferível a limpar o caminho e fazer a
prece.

6. O sentimento de que fazer a prece e curar-se acarretaria a perda dos cuidados e solicitudes dos outros membros da
família, faria perder a pensão do INPS e levaria o indivíduo a arcar com responsabilidades, das quais estava livre pela
doença.

O eu básico fica muito impregnado de dogmatismo religioso e é preciso conversar muito com ele, repetir muitas leituras
e exercícios, até que se convença e harmonize com as crenças atuais do eu médio. Em caso de complexos mais fortes e
arraigados dos quais a pessoa não consegue livrar-se sozinha, os polinésios antigos buscavam auxílio de um poderoso
kahuna. Em nossos dias, podemos recorrer à ajuda de um psicoterapeuta, preferivelmente da linha Junguiana ou que
pratique a psicologia transpessoal, pois estes aceitam o Eu Superior na forma de superconsciente.

8. COMO USAR O MANA NA CURA

O mana pode ser usado na cura. Se desejar fazer um teste de suas habilidades curativas, será necessário treinar um pouco
para ensinar o eu básico a agir. Após algumas experiências bem sucedidas, ganhará confiança e a fé tão necessária e que
faz toda a diferença na obtenção da cura.

Os três passos principais serão:


1. Encontrar algum amigo que esteja disposto a servir de cobaia, com um corte, queimadura ou algum ferimento sem
gravidade.
2. Fazer a respiração profunda, vagarosa e rítmica, pedindo ao eu básico para fabricar uma grande porção de sobrecarga
de mana.
3. Conserve na mente o seu desejo de curar o amigo. Quando sentir que já está carregado, faça um quadro mental do seu
amigo em perfeita saúde. Veja o quadro do seu Eu Superior curando o ferimento. Os quadros são importantíssimos, pois
tanto o eu básico quanto o Eu Superior se comunicam por QUADROS, não por palavras, construídos com formas de
pensamento fortalecidos pelo mana. Com esse quadro na mente, vá até seu amigo e coloque os dedos levemente sobre a
superfície ferida ou local que necessita de cura. Se o local não puder ser tocado, toque as mãos ou cabeça da pessoa,
depois conserve sua mão a uma pequena distância do corpo e em ambos os lados da área a ser curada. O eu básico pode
projetar mana através do fio aka estabelecido pelo contato, se você assim comandar. Mantendo suas mãos nessa posição,
conserve o quadro na mente, com o chamado ao Eu Superior e com o mana fluindo através de seus dedos para seu
paciente, carregando a região a ser restaurada. O tratamento pode durar um minuto ou dois e de pois você pode
descansar e recarregar-se de mana, repetindo o tratamento, se assim quiser. Termine agradecendo silenciosamente ao Eu
Superior e depois ao eu básico, após o que lave suas mãos e diga a si próprio que está lavando toda a doença ou
imperfeição para nunca mais retornarem.
Lembre-se que está orando pela cura, mas também fornecendo o mana que o Eu Superior irá usar para obter o resultado
final.
Quando queriam curar, a primeira providência dos kahunas era a de descobrir sentimentos de culpa ou outros com-
plexos ocultos no eu básico do paciente, livrando-o também das possíveis obsessões. Sabiam que, se não eliminassem a
causa da doença, esta voltaria a se manifestar sob outra forma ou em outro ponto do corpo, pois o eu básico tenderia a se
castigar pelo "pecado".
Os kahunas faziam com que os pacientes pedissem perdão a quem tinham magoado ou prejudicado e mantivessem um
jejum, como parte do trabalho de remover os "pecados" alojados no eu básico.
Conheciam a importância do estímulo físico para impressionar o eu básico literal, de modo que sempre administravam

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banhos, massagens, compressas, etc, acompanhados de sugestões aos pacientes, carregadas de mana, afirmando que
estavam sendo limpos de todas as culpas que restassem, após terem feito as reparações cuidadosas pelos males causados
a outros ou a si próprio.
Em seguida, carregavam-se de mana e construíam um quadro da condição curada e o apresentavam ao Eu Superior,
pedindo sua ajuda, pois quando o Eu Superior entra no esquema, as possibilidades de cura permanente são infinitamente
maiores.
9. COMO UTILIZAR O GRAVADOR NA PROGRAMAÇÃO DO EU BÁSICO

Muitas pessoas encontram dificuldades no momento de pôr em prática a prece-ação e não sabem exatamente como
formular essa prece. É bom lembrar que seu pedido será mais prontamente atendido se mencionar o benefício que a
outra parte vai receber. Por exemplo, um amigo meu estava tendo grande dificuldade em vender seu carro usado e
encontrar uma kombi pelo preço desejado. Fez a prece- ação mencionando que ia encontrar um comprador que fosse
beneficiado pela compra do carro dele e que desejasse dispor de uma kombi. Logo conseguiu efetuar a transação, a
inteiro contento dele e da outra pessoa.
Damos a seguir um exemplo real, vivido por alguém que queria vender a casa em que morava e comprar outra maior e
mais adequada às suas necessidades.' Eis como foi gravada a prece-ação dele, que poderá ser adaptada para cada caso
particular:
"Estou começando minha prece/ação para a aquisição de casa e terreno em (localização exata). Ela será nosso novo lar e
será adequada às nossas necessidades e desejos de forma admirável. Ao comprarmos essa casa, estaremos ajudando a
resolver um grande problema do dono atual, que terá que mudar-se da cidade e deverá vendê-la tão logo quanto possível.
Também fará com que fique disponível nossa casa menor, destinada a uma família para a qual esteja perfeitamente
adequada."
"Estou agora deixando de lado todos os pensamentos conscientes, dúvidas e incertezas e toda a distração do dia. Estou
acalmando e aquietando minha mente, a fim de que uma clara comunicação possa ser feita com meu eu básico, que tem
trabalhado duramente para encontrar a casa exata, alertando-nos para sua disponibilidade. Meu maravilhoso auxiliar e
amigo, meu eu básico, vai ficar muito feliz nesta nova casa e merece todo o prazer que ela pode fornecer. Meu eu básico
é um ser muito importante ao fazer realizar tudo isso, porque o eu básico é o único que pode levar o quadro/prece de
forma adequada para meu Eu Superior e aos Eus Superiores de todos aqueles envolvidos. Trabalharei também no nível
do eu médio, para examinar a propriedade e avaliar toda a situação de um ponto de vista lógico, pois percebo que tudo
deve ser feito nos três níveis, para que seja atingido o sucesso totaL"

"Agora tomo QUATRO respirações profundas, enquanto o nível de mana/energia aumenta:

1 - Enquanto inspiro, um grande fornecimento de ma na entra com o ar vindo da fonte universal. Meu corpo coopera
fabricando força vital adicional, a partir da comida e ar absorvidos todo dia.

2 - O mana aumenta, enquanto tomo outra respiração profunda e meu corpo começa a vibrar com a carga aumentada de
força vital. O mana sobe como uma fonte, que posso ver como água subindo, como a fonte se enchendo de baixo para
cima.

3 - Enquanto tomo minha terceira respiração, visualizo a água subindo para o topo da fonte e trans- bordando em um
lindo jato - simbolizando o ma- na que aumentou para transbordar em todas as partes de meu ser. Posso sentir a garoa
fria em meu rosto, enquanto ela desce em um chuvisco refrescante.

4 - Uma quarta respiração completa o ciclo e fornece suficiente energia para qualquer finalidade, incluindo auxílio
necessitado por outros. Agora sei que o poder está disponível para prosseguir com a prece/ação.

"Agora meu/minha amigo/a... (o nome de seu eu básico), aqui está a prece/ação para que você a envie ao nosso Eu
Superior, junto com uma doação generosa de mana para usá-la no ato de trazer o quadro à realidade. É muito importante
que você leve a mensagem exatamente como preparamos juntos: Aqui está ela:

1 - Vejo nossa família vivendo em nosso lar (uma descrição concisa da casa é incluída aqui).

2 - Sabemos que há uma fonte limitada para fazer os arranjos financeiros, pois devemos trabalhar em todos os três
níveis, incluindo fazer planos e preparações ao nível do eu médio. Necessitamos de uma quantia suficiente de fundos -
qualquer que seja a soma, para tomarmos posse da propriedade e fazer face a todas as obrigações solicitadas pelo Banco.
Precisamos ter um comprador para nossa casa atual - uma pessoa ou família para quem esta casa será adequada e
desejável, exatamente certa para ela, de fato. Faremos tudo o que for necessário para realizar isto, para o bem de todos

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os envolvidos. Sabemos que os recursos ilimitados dos Eus Superiores podem fazer realizar isso por seus próprios
meios, guiando-nos sobre os procedimentos e ações adequados no plano físico."

"Nossa prece é liberada e voa. Que a chuva de bênçãos caia. Amém."


Agora que você trabalhou na colocação exata em palavras e gravou-as na fita, está pronto para prosseguir com a
prece/ação de forma precisa todo dia, quando encontrar uma hora calma para estar só. Fones de ouvidos facilitarão o
trabalho e removerão qualquer distração durante os poucos minutos que leva para ouvir a gravação.
A gravação elimina a possibilidade de distração ao envolver-se com o processo de escrita e assegurará que
EXATAMENTE a mesma prece/quadro seja enviada cada vez que usá-la. Do contrário, seria necessário decorar a
descrição ou lê-Ia. Se você sente a necessidade de repetir mais de uma vez durante um único período de meditação, pode
gravá-la várias vezes na mesma fita.
Note que há três coisas envolvidas: trabalho no nível do eu básico (usando a descrição gravada para impressionar o
subconsciente e aumentar o fornecimento de mana), trabalho no nível consciente do eu médio e trabalho no nível do
Aumakua (ao encaminhar a prece ao Eu Superior).

10. CONCLUSÃO

A finalidade deste trabalho foi a de oferecer-lhe, de forma simples e concisa, um apanhado geral da HUNA, conforme
pesquisa e experiência de Max Freedom Long.
Quando você conseguir remover os bloqueios de sua senda ao Eu Superior, verá que fará rápido progresso em direção a
uma integração eficaz e cooperação dos três "eus", capacitando-o a usar a HUNA para dirigir sua vida de forma rica e
recompensadora, permitindo-lhe construir um ambiente harmonioso em que possa evoluir de forma significativa na
direção de sua escolha e no seu próprio ritmo.
Se desejar adquirir informações adicionais concernentes à prática da Huna, ou simplesmente manter o contato, consulte
o Apêndice.
O precioso e antigo segredo agora é seu. Use-o sabiamente e prospere enquanto prossegue no "Caminho" em direção à
LUZ.
Como diriam os havaianos, "Aloha Nui Loa", isto é, um amoroso adeus por enquanto...

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BIBLIOGRAFIA

LONG, Max Freedom, obras publicadas pela editora "De Vorss & Co." e "Huna Press", U.S.A.
RECOVERING THE ANCIENT MAGIC
INTRODUCTION TO HUNA
SHORT TALKS ON HUNA
THE SECRET SCIENCE BEHIND MIRACLES
THE SECRET SCIENCE AT WORK
GROWING INTO LlGHT
WINGO, E. Otha, Dr. -
CARTAS SOBRE HUNA - Tradução em português, edição da "Associação de Estudos Huna" - Brasil
STEIGER, Brad
KAHUNA MAGIC - Edit. "Para Research" - U.S.A.
BAINBRIDGE, John -
MANA MAGIC - Edit. "Barnhart Press" - U.S.A.
HUNA WORK INTERNATIONAL - publicações bimestrais de "Huna Research, Inc." - U.S.A., de 1976 a 1989.

APÊNDICE:Endereço da sede da Associação de Estudos Huna no Brasil: Caixa Postal 69 78345 Canarana - MT
Representante em São Paulo: Jeans Weskott (011) 545 - 5561

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