de supervisão, refere-se ao número de subor-dinados que um chefe pode supervisionar pessoalmente, de maneira efetiva e adequada. Existem alguns fatores que influenciam a amplitude prática de controle nas empresas, entre os quais podem ser citados: os deveres pessoais do chefe; as habilidades pessoais do chefe em lidar com subordinados; o nível de capacitação profissional do chefe; o nível de mutação da empresa perante o ambiente;2 AMPLITUDE DE CONTROLE
a habilidade dos subordinados em se relacionar com
as pessoas; o nível de capacitação profissional dos subordinados; o grau de delegação de autoridade existente; o grau de utilização de assessores; o nível de motivação existente; o nível e o tipo de liderança existente; o grau de interdependência das unidades organizacionais; o nível de similaridade das atividades dos subordinados; 3 o nível e o tipo de controle exercido; AMPLITUDE DE CONTROLE
À medida que uma pessoa sobe na
estrutura organizacional, sua amplitude de controle torna-se menor. Ocorre, também, que no mesmo nível hierárquico, existe considerável variação na amplitude de controle. O analista de OSM deve proporcionar a maior importância a esse assunto, pois uma amplitude de controle inadequada para a empresa pode causar determinados problemas, tais como: 4 AMPLITUDE DE CONTROLE A – Número de subordinados maior do que a amplitude de controle: perda de controle; desmotivação; ineficiência de comunicações; decisões demoradas e mal estruturadas; e queda no nível de qualidade do trabalho. B – Número de subordinados menor do que a amplitude de controle: capacidade ociosa do chefe; desmotivação; custos administrativos maiores; falta de delegação; e pouco desenvolvimento dos subordinados. 5 AMPLITUDE DE CONTROLE
Não existe consenso sobre o número
ideal que um superior pode dirigir de maneira eficiente. Existe uma forma estruturada para se calcular a amplitude de controle, desenvolvida por Graicunas. O número de relações potenciais entre o chefe e seus subordinados pode ser calculado pela fórmula:
6 AMPLITUDE DE CONTROLE
onde R designa o número de relações
e N o número de subordinados designados para o grupo de comando do chefe. O cálculo presume que os chefes devem lidar com três tipos de relações: singular direta, que ocorre entre o chefe e cada um dos subordinados de forma individual; grupal direta, que ocorre entre o chefe e cada permutação possível dos subordinados; e 7 cruzada, que ocorre quando os subordinados AMPLITUDE DE CONTROLE
Ao mesmo tempo que se assinala o
número de interações potenciais do chefe com os subor-dinados, é necessário reconhecer que os proble-mas básicos dizem respeito à freqüência e à intensidade. Nem todas as interações ocorrem e as que ocorrem variam em importância. Pelo menos três fatores parecem importantes para analisar o problema das amplitudes de controle: controle necessário; 8 nível de conhecimento dos subordinados; e NÍVEIS HIERÁRQUICOS
Os Níveis Hierárquicos representam o
conjunto de cargos na empresa com um mesmo nível de autoridade. Podem ser considerados como os vários níveis que compõem a hierarquia de uma estrutura organizacional. Quanto maior a amplitude de controle, menor o número de níveis hierárquicos na empresa. 9 NÍVEIS HIERÁRQUICOS
Algumas situações de níveis hierárquicos
10 NÍVEIS HIERÁRQUICOS
No delineamento dos níveis hierárquicos,
deve-se partir do topo da pirâmide e parar no momento em que as linhas hierárquicas atingirem o nível das unidades organizacionais. O analista de OSM deve analisar os procedimentos de decisão e não somente os procedimentos de execução. O objetivo principal é o de ordenar as rotinas e os procedimentos de informação, a fim de aperfeiçoar os processos de tomada de decisão e de controle. A prática tem demonstrado que a redução11 dos níveis hierárquicos é, na maior parte das