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Muitas pessoas tentaram, sem sucesso, marcar o dia exacto da volta do Senhor e caíram
em descrédito. Deus cercou esse momento de mistério; sabemos, no entanto, que será um
momento repentino, imprevisível, mas que pode acontecer a qualquer minuto (Mateus 24.36).
A Bíblia, algumas vezes, usa a figura de um ladrão, para descrever essa condição imprevisível
da 2ª vinda do Senhor Jesus: “Virá, entretanto, como ladrão, o Dia do Senhor, no qual os céus
passarão com estrepitoso estrondo, e os elementos se desfarão abrasados; também a terra e as
obras que nela existem serão atingidas.” (2 Pedro 3.10).
3. O que é o Arrebatamento?
A Grande Tribulação será tão terrível que não há palavras para descrevê-la. Durante
este período, que terá a duração de sete anos, o anticristo assumirá o seu domínio mundial, para
promover a maior perseguição de todos os tempos contra os que se recusarem a adorar a
imagem da besta. No tempo da Grande Tribulação, as pessoas que se converterem ao Senhor
Jesus saberão com antecedência que terão de pagar com a própria vida o preço da sua
conversão.
A Grande Tribulação terá a duração total de 7 anos, porem, este período de tempo estará
dividido em dois momentos diferentes. Os primeiros 3 anos e meio da Tribulação são o tempo
do engano mundial levado a cabo pelo anticristo; especialmente do engano de Israel. A
verdadeira Tribulação acontece na 2ª metade dos 7 anos, que será o período de aflição mundial
mais terrível e intenso de toda a história da humanidade. “Depois do tempo em que o sacrifício
diário for tirado, e posta a abominação desoladora, haverá ainda mil duzentos e noventa dias.”
Dn 12.11
7. Quem é o anticristo?
Acreditamos que não. Porém, não podemos afirmar porque pode ser que ele esteja e
ainda não tenha sido revelado, porque ele só será revelado na Grande Tribulação, após o
Arrebatamento.
O anticristo não pode revelar-se ao mundo antes que seja afastado do mudo Aquele que
o detém: o Espírito Santo, que habita nos verdadeiros membros do corpo do Senhor Jesus
Cristo, ou seja, na Sua Igreja. Enquanto Ele estiver a guiar a Igreja de Jesus, o anticristo não
pode manifestar-se e o Espírito Santo só se afastará deste mundo quando a Igreja for
arrebatada.
Assim como João Baptista preparou o caminho para a vinda de Jesus, alguém também
vai preparar o caminho para a vinda do anticristo que dominará o mundo. Então, hoje, quando
se vê o mundo a dividir-se em blocos, fala-se num só governo e numa só moeda, isto já é o
mistério da iniquidade a operar, para que o mundo tenha um só governo.
Ao contrário do que muitos querem fazer crer, o Inferno não é a vida presente ou um
mito. Aliás, ao longo da Bíblia, podemos encontrar várias alusões a este local de domínio
maligno. O Senhor Jesus, em diferentes ocasiões, descreveu o Inferno como: um lugar de
trevas exteriores onde haverá pranto e ranger de dentes (Mt 24.51; 25.30); um lugar preparado
para o diabo e os seus anjos (Mt 25.41); um lugar onde o fogo nunca se apaga (Lc 16.19-31). A
maior escolha que o ser humano tem que fazer enquanto está neste mundo é, na verdade, onde
vai querer passar a eternidade, no Céu ou no Inferno.
Sim. O Céu é um local real, de acordo com a Bíblia, que se encontra numa dimensão
diferente e por isso não pode ser visto pelos homens, a menos que Deus lhe revele, o que Ele
fez em muitas ocasiões para os Seus profetas (Is 6; Ez 1; Dn 7.9-10; 2 Co 12.1-4; Ap 1.4-5).
No Céu, Deus encontra-se no trono e a Bíblia declara que Jesus, o Cordeiro de Deus, está
sentado à direita do Pai, até que Ele volte para julgar a Terra e constituir o Seu Reino. O Céu é
o tema central da pregação de Jesus e é exactamente neste local, que o Senhor Jesus descreve
como sendo a “Casa de meu Pai”, que os Seus seguidores serão recompensados com a vida
eterna (Jo 14.2).
O Céu é o lugar da habitação de Deus e dos Seus anjos e é o destino final dos Seus
santos. O Céu não é uma ideia, mas uma realidade. É um estado de vida, um lugar não limitado
pelos parâmetros humanos; uma condição de eterno fluir, na presença de Deus, dividindo com
Ele o reino, o poder e a glória para sempre. Foi para esse lugar que Enoque e Elias foram
elevados, assim como foi para esse lugar que o Senhor Jesus ascendeu (At 1.11). Jesus não
ascendeu para um mero estado de espírito ou para uma vaga esfera abstracta no Universo, mas
para um lugar real de honra.