Professional Documents
Culture Documents
1954
003 - Aeroporto Santos Dumont
Década de 1950
004 - Velho prédio da Alfândega
Década de 1930 - O edifício, onde hoje funciona a Casa França-Brasil, já foi palco de alguns
eventos importantes de nossa história. Mandado erguer em 1819 por D. João VI, projeto do
arquiteto Grandjean de Montigny, integrante da Missão Artística Francesa de 1816.
005 - O Prédio do Jornal "A Noite" Visto do Mar
Início do Século XX - Bonde de Sta. Teresa nos Arcos visto da Rua Riachuelo
007 - Arcos da Lapa
Início do Século XX - Da direita para esquerda: Edifício branco da Associação EC, Casa
Arthur Napoleão, Clube de Engenharia, esquina da Rua Sete de Setembro e redação do
Jornal "O Paiz". A Casa Arthur Napoleão era de instumentos e partituras musicais'.
010 - Associação dos Empregados do Comércio - Fachada
1939 - Nota-se a calçada larga, posteriormente estreitada e sem os postes para servir de
estacionamento. Compare com a foto seguinte. Observa-se também a elegância dos trajes
masculinos: terno, gravata e chapeu; este também usados pelas damas.
012 - Av. 13 de Maio
Década de 1920 - Vê-se à esquerda o Hotel Palace, à direita o Derby Club, nas esquinas
com a Av. Rio Branco, e ao fundo os restos do desmonte do Morro do Castelo.
014 - Av. Beira Mar - Centro
Início do Século XX - Vê-se uma ressaca no local onde desembocaria a Av. Central e se
instalaria o Obelisco. À direita está parte do Passeio Público.
015 - Av. Beira Mar - Centro
Início do Século XX - Vê-se o mesmo local da foto anterior, sem ressaca, e percebendo-se
a rampa, em frente aqual se instalou o Obelisco. À direita ao fundo vê-se o prédio do
Silogeu e, por trás, o Morro de S. Tereza e o topo do Morro Bela Cintra.
016 - Av. Beira Mar - Centro
Década de 1950 - Local aproximado das fotos anteriores, olhando-se na direção do Morro
da Glória, onde se vê a secular Igreja do Outeiro. O trânsito neste época já era caótico.
019 - Av. Beira Mar - Centro
Década de 1900 - Trecho próximo à atual Praça Mauá de onde se avista, à esquerda, as
torres da Igreja da Candelária e ao fundo o Pão de Açucar.
022 - Av. Central - Antes da Biblioteca Nacional
Década de 1900 - Vista na direção da Praça Mauá, vendo-se, à direita e ao fundo as torres
da Igreja da Candelária
024 - Av. Central - Construção Lado Par
Década de 1900 - Foto tirada da esquina da R. do Rosário em direção à Av. Beira Mar. Em
construção, a torre do Jornal do Brasil. A Av. Central, em seu início, possuía iluminação
mista; o canteiro central já se utilizava lâmpadas elétricas enquanto os postes nas
calçadas ainda utilizavam o gás.
026 - Av. Central - Moda
Década de 1910 - A foto está orientada para a Praça Mauá. À esquerda (lado par) vê-se a
sede da Associação dos Empregados do Comércio, (uma fachada branca) e a torre do
prédio do Jornal do Brasil. O prédio arredondado, à esquerda, (esquina R. Sete de
Setembro) , é o Clube de Engenharia. À direita (lado ímpar), nota-se a torre do Jornal do
Commércio, na esquina da Rua do Ouvidor, quase em frente à torre do Jornal do Brasil.
028 - Av. Central - R. Ouvidor
Década de 1910 - A foto está orientada para a Cinelândia. À esquerda (lado ímpar) vê-se a
sede do Jornal do Commércio. À direita, nota-se a confluência das Rua do Ouvidor com a
dos Ourives (hoje Rua Miguel Couto). Observar a amplidão de espaço nas pistas, tanto
para trafegar como para estacionar. Quase não se vê mulheres (apenas no meio da
avenida, duas de saias longas brancas, mais próximas, e outra de saia longa preta). Os
homens estão de casaco e chapéu.
029 - Av. Central - Trânsito
Década de 1910 - Na parte central da foto podemos comprovar que a foto foi tirada do
prédio do jornal "O Paiz", na esquina par da R. Sete de Setembro, que foi destruído e teve
seu prédio incendiado na Revolução de 1930. Na foto, uma colisão entre um bonde e um
automóvel, o que na época já provocava aglomeração de curiosos.
030 - Av. Central - Vista Aérea
Década de 1920 - Notável ângulo pelo qual se observa, da esquerda para direita: o Teatro
Municipal, o Palace Hotel, o Derby Club, a Escola Nacional de Belas Artes, a Bibioteca
Nacional e o Supremo Tribunal Federal. Ao longe à direita, restos do Morro do Castelo
cuja demoilção terminou em 1929.
031 - Av. Central - 2a Inauguração
15/11/1905 - Desfile Militar na esquina da Rua do Rosário. Nota-se parte da Igreja Nossa
Senhora da Conceição e Boa Morte
033 - Av. Central - Jornal do Commércio
Década de 1910 - A torre mais alta é a do prédio do Jornal do Commercio que ficava em
frente a torre do prédio da Casa Colombo, ambas na esquina ímpar com a R. do Ouvidor.
034 - Av. Central - Torre da Casa Colombo
Década de 1910 - A torre mais à direita é a do prédio da Casa Colombo. A segunda torre mais
à direita é a da Igreja da Candelária, em segundo plano. A foto está na direção da Praça Mauá.
À esquerda distingue-se a confluência da R. dos Ourives (atual R. Miguel Couto) com a R. do
Ouvidor. A torre mais ao centro, na esquina impar da Rua do Rosário, não foi identificada.
035 - Av Central - R. da Assembléia
Década de 1910 - Foto do lado par, tirada na direção da Praça Mauá, vendo-se ao longe a
torre do Jornal "O paiz" na esquina da R. Sete de Setembro.
036 - Av. Central - R. do Ouvidor
1940 - Dez Anos Após a demolição do Morro do Castelo. Vê-se as marcas da demolição
nos prédios em primeiro plano. Ao fundo,os grandes prédios que ocuparam o espaço
deixado pelo Morro do Castelo, que se passou a chamar de Esplanada do Castelo.
039 - Av. Passos
Fim do Século XIX - Antiga Rua do Sacramento, que depois de alargada, foi renomeada
para Av. Passos, em homenagem ao Prefeito Pereira Passos. À esquerda vê-se as torres
da Igreja do Santíssimo Sacramento, ainda hoje existente.
040 - Av. Passos x Av. Pres. Vargas
1950 - Na foto o cruzamento da Av. Passos, em baixo e à direita com a Av. Presidente
Vargas em cima.
041 - Av. Presid. Vargas - Antes
Década de 1940 - Antes da demolição dos quarteirões da Prefeitura (Fachada clara) até a
Igreja da Candelária (Canto superior esquerdo) entre as extintas Rua de S. Pedro (Na foto,
à esquerda da imagem da Prefeitura) e a Rua General Câmara no lado oposto. O pequeno
prédio de fachada escura ao lado da Prefeitura é a Escola Rivadavia Correia que existe
até hoje. No canto inferior, à esquerda, parte do prédio do Ministério da Guerra.
042 - Av. Presid. Vargas - Depois
Década de 1940 - Mesmo ângulo da foto anterior, após a demolição dos quarteirões
efetuada para construção da Avenida Presidente Vargas.
043 - Av. Presid. Vargas - Edifícios
1955 - Trânsito ainda calmo e com bastante espaço mas já com filas de onibus
"gostosões" e bondes com reboques circulando lotados
045 - Av. Presid. Vargas - Vista Aérea
1949 - Onibus na Praça Duque de Caxias. Na época, a estátua do Patrono do Exército, que
deu nome à praça, fora transladada do Largo do Machado.
047 - Av. Rio Branco - Demolições
Início do Século XX - Demolição da área que é hoje a Praça Marechal Floriano , como
parte das obras de abertura da Av. Centra, que, em fevereiro de 1912, foi renomeada,em
homanagem ao Barão do Rio Branco. O prédio à direita era o Convento da Ajuda,
também demolido para dar lugar à Cinelândia. Nota-se a ausência do Palácio Monroe que
só foi erguido em 1906.
048 - Av. Rio Branco - Convento da Ajuda
27/10/1906 - Em primeiro plano, vê-se o Palácio Monroe, ainda sem os leões nas laterais
da escadaria. No centro, parte do Convento da Ajuda, atrás do qual se nota o Teatro
Municipal. O lado impar da Avenida (direito na foto) ainda sem construções notáveis
049 - Av. Rio Branco
Início do Século XX - Prédio inicial de No 1 da Av. Rio Branco. Este prédio, de aspecto
castelar, foi substituido por um prédio moderno em épocas mais recentes
053 - Av. Rio Branco - Ao Meio Dia
Década de 1910 - Nesta foto vê-se o prédio original da Associação Comercial no lado par
(direito na foto) com uma grande sacada em arco, abaixo de quatro colunas e um mastro
de bandeira. Mais adiante, na esquina da Rua Sete de Setembro, vê-se a cúpula do prédio
do Jornal "O Paiz", por trás dos galhos da árvore em primeiro plano.
054 - Av. Rio Branco
1935 - Confluência da Av. Rio Branco com a Praça Mauá onde, origináriamente se situava
a estátua do Barão de Mauá, transladada posteriormente para o centro da praça para
desafogar o trânsito neste cruzamento.
056 - Av. Rio Branco - Vista Geral
Década de 1940 - Vista tomada provavelmente do Edifício "A Noite". Ainda existiam os
canteiros centrais e a arborização frondosa. À esquerda, no alto da foto, vê-se a cúpula da
Igreja da Candelária.
057 - Av. Rio Branco - Vista Aérea
1950 - Nesta foto se nota o congestionamento de carros e a fila dos onibus "Gostosões".
O prédio sobre pilotis já foi construido de acordo com o plano de urbanização da Av,
Presidente Vargas. O da esquina foi substituido por outro também sobre pilotis.
059 - Av. Rio Branco - R. Visc. Inhaúma
1950 - Como na foto anterior, nota-se o trânsito congestionado mas, ainda com mão
dupla.
060 - Av. Rio Branco - Hotel Avenida
Década de 1940 - Bar, na altura da Rua do Rosário, famoso pelo refresco de côco "frappé"
062 - Av. Rio Branco - À Noite
Década de 1920
063 - Caixa de Amortização
Início do Século XX - A partir de 1693, este Forte serve como prisão para escravos
faltosos, passando o local a ser conhecido como Ponta do Calabouço. Vêm-se os restos
da muralha do Forte, cujos vestígios até hoje podem ser observados junto ao acesso à
biblioteca do Museu Histórico (Pátio de Santiago).
065 - Calabouço - Banho de Mar
Década de 1920 - Área hoje aterrada do Aeroporto S. Dumont. Vê-se, da esquerda para a
direita, a Casa do Trem, a cúpula do antigo Ministerio da Agricultura e 2 cúpulas do
Mercado Municipal.
066 - Campo de Santana
Década de 1900 - Primeira e maior loja de departamentos do pais na época. Ficava na Av.
Central, lado ímpar, esquina da Rua do Ouvidor.
068 - Chafariz da Carioca
Século XIX - Foi inaugurado em 1834. Esse chafariz ficava no Largo da Carioca,
aproximadamente entre a Rua 13 de Maio e a atual Rua Senador Dantas. Do lado direito,
pode ser visto o Hospital da Ordem Terceira de São Francisco da Penitência. Consistia de
uma enorme caixa d'água disfarçada por uma parede de pedra, simulando a fachada de
uma casa, com três portas aparentes. Foi demolido em 1926 quando se procedeu à
remodelação e alargamento do Largo.
070 - Chafariz da Carioca
Década de 1920 - Eram 35 enormes torneiras de latão brunhido que se debruçavam sobre
tanques estreitos e longos, aos quais dava acesso uma série de degraus extremamente
apertados. A água vinha do Rio Carioca desde o Silvestre, Sta. Teresa e por cima dos
Arcos, que foram construidos para tal fim. No alto, à direita, o Mosteiro de S. Antônio
071 - Cinelândia - Obras
1923 - Foto no mesmo ângulo da anterior mas, já com o Palácio Pedro Ernesto (atual
Câmara de Vereadores) já construido no lugar da Escola Pública Freguesia de S. José.
073 - Cinelândia - Vista Geral
Década de 1910 - Todos os prédios vistos à esquerda foram construidos nos terrenos do
antigo Convento da Ajuda até a esquina da Rua Alcindo Guanabara, que os separa do
prédio da atual Câmara Legislativa visto mais adiante. Na direção da Rua 13 de Maio, vê-
se à direita do Teatro Municpal e a Av. Rio Branco onde se pode distinguir, na distância, a
torre do antigo prédio do Jornal do Brasil.
076 - Cinelândia
Década de 1950
077 - Cinelândia - Terreno Baldio
1946 - Arco montado para o desfile de boas vindas dos pracinhas de regresso da Itália
onde lutaram na 2a Guerra mundial. No Arco estão os dizeres "SEDE BENVINDOS -
SOLDADOS QUERIDOS E GLORIOSOS". Ao fundo os prédios da Cinelândia, entre eles o
da esquina onde funciona, até hoje, o Bar Amarelinho e, mais à direita, parte do Palácio
Pedro Ernesto, onde hoje funciona a Câmara de Vereadores.
079 - Clube Militar
1930 - Vê-se o prédio original na esquina da Rua Sta. Luzia com a Av. Rio Branco
080 - Edifício "Volta Redonda"
Década de 1950 - Apelido carioca do Edifício Brasilia, seu nome verdadeiro, apesar de ter
sido construido muitos anos antes de Brasília. Fica na esquina da Av. Rio Branco com Av.
Presidente Wilson. Na ocasião havia um posto, com cobertura, para o guarda de trânsito
081 - Escola Pública
1910 - Escola Pública Freguesia de S. José, adjacente ao Convento da Ajuda, foi demolido
para construção do Palácio Pedro Ernesto, atual Câmara de Vereadores.
082 - Esplanada do Castelo
1929 - A área livre deixada pelo Morro do Castelo, vista na foto, foi denominada
Esplanada do Castelo. Vê-se a partir da esquerda: a Santa Casa da Misericórdia, a Ilha
de Villegaignon, as torres da Igreja de S. Luzia e o Pão de Açucar.
083 - Esplanada do Castelo
1940 - A Esplanada do Castelo já com edificações atuais, como vista da Av. Beira Mar.
085 - Estátua da Amizade Brasil - EUA
1893 - Juan Gutierrez - Fotografia tirada durante a Revolta da Armada (De agosto de 1893
a março de 1894) no Rio de Janeiro. Vê-se o aspecto original da Fortaleza da Lage, com
seus muros altos, depois de ter sido danificada pelos obuzes dos navios da Marinha.
Nas décadas subsequentes esta fortaleza passou por reformas que demoliram totalmente
os muros que cercavam a lage, que deu o nome a ilha, permanecendo de fora apenas as
torretas dos seus canhões.
087 - Hotel Avenida - Vista do Alto
Década de 1910 - Construido pela Light e inaugurado em 1911 o prédio dp Hotel Avenida
servia de retorno dos bondes na frente de seu andar térreo, visto na foto ainda com um
telheiro provisório por onde entra um bonde, Posteriormente, esta cobertura foi substituida
por amplos terraços com mesinhas, em ambos os lados de sua fachada, onde operava um
bar-restaurante. Nota-se a enorme facilidade de estacionamento e a ausência de tráfego no
local. Ao longe vê-se a torre do Jornal do Brasil, então o prédio mais alto da avenida.
089 - Hotel Avenida - Varanda
Década de 1930 - Varanda com mesinhas com vista para a Av. Rio Branco. Ao longe vê-se
o Hotel Palace, na esquina da Av. Almirante Barroso. Por baixo desta varanda, os bondes
faziam retorno.
090 - Hotel Palace
Fim do Século XIX - A ilha ainda sem o aterro do Aeroporto Santos Dumont que a ligaria
ao continente na década de 1920.
094 - Prédio do Jornal do Brasil
Década de 1910 - Fachada do prédio do Jornal do Brasil, no lado par, quase na esquina da
R. do Ouvidor e que possuia a mais alta torre da Avenida Central.
095 - Largo da Carioca - Lampadário
Início do Século XX - Vê-se o lampadário, ainda sem relógio, e que ainda hoje se encontra
no mesmo lugar. Nota-se à esquerda o Hospital da Veneranda Ordem Terceira de S.
Francisco da Penitência, já demolido. Ao longe, sobre os telhados avistam-se os
campanários da Igreja de S. Francisco de Paula no largo de mesmo nome.
096 - Largo da Carioca - Hospital N.S. Penitência
Década de 1940 - Prédio do Liceu de Artes e Ofícios, onde funcionou a redação do Jornal
"O Globo" e a Livraira Freitas Bastos. À direita, o lampadário já com relógio.
099 - Largo da Carioca - Visto do Alto
1952 - Os bondes vinham pela Rua 13 de Maio, à esquerda, paravam no Tabuleiro da Bahiana
e voltavam pela Rua Senador Dantas à direita da foto. À esquerda, vê-se parte do Clube
Naval
103 - Largo da Carioca - Tabuleiro da Bahiana
1940 - Outro ângulo do Tabuleiro da Bahiana vendo-se, por trás, o Quartel da Polícia
Especial. À esquerda, o prédio do Liceu Literário Português,
104 - Largo da Carioca - Trânsito
1953
105 - Largo de Sta. Rita
Início do Século XX - Avenida Marechal Floriano, podemos ver as obras da Light para
mudança dos trilhos do bonde. Em breve a Marechal Floriano, bem como a Visconde de
Inhaúma iriam ganhar um canteiro central com postes, os quais sustentavam os fios do
bonde e, pelo menos, dois tipos de luminárias, durante vários anos. Ao fundo, a torre da
Igreja de Santa Rita.
106 - Manequinho
Década de 1910 - A estátua do menino fazendo xixi, hoje localizada em frente à sede do
Clube Botafogo, inicialmente se localizava na Praça Marechal Floriano, tendo passado
pela Praia de Botafogo, em frente ao Pavilhão Mourisco, já demolido. Ao fundo, o Palácio
Monroe e, à direita, o canteiro de obras de construção dos prédios da Cinelândia.
107 - Mapa de Aterros
108 - Matadouro Sta. Luzia
1906 - Esse não é o primeiro matadouro que a cidade possuiu. De início, as rezes de corte
eram sacrificadas em vias, ou recantos ermos da cidade, causando muitos transtornos. Em
1774, o governador, Marquês do Lavradio, instituiu que todo o gado deveria ser sacrificado
em lugar específico e controlado pela fazenda. Esse local era no final da rua de Santa Luzia,
mais ou menos onde hoje está o Obelisco da Av. Rio Branco. Este matadouro permaneceu
por quase um século no mesmo lugar, sobrevivendo a mudanças drásticas e, o mais
impressionante: à construção do Passeio Público, o lugar mais nobre da cidade
109 - Mercado Municipal
1904
111 - Morro do Castelo
Década de 1920
112 - Morro do Castelo
1920
113 - Ladeira da Misericórdia
Década de 1920 - Vê-se o extenso parque ferroviário que foi necessário para se
desmontar o Morro do Castelo. À direita destaca-se no alto do morro a Igreja e o Colégio
dos Jesuitas ainda não interiamente demolidos. Mais ao centro, ainda no alto a Fortaleza
de S. Sebastião também parcialmente demolida. À esquerda, nota-se os fundos da
Biblioteca Nacional.
115 - Demolição do Morro do Castelo
1929 - Ultima explosão do que restou da Ladeira do Seminário, cuja subida começava por
trás da Biblioteca Nacional.
117 - Obelisco com Ressaca
Década de 1900
118 - Palácio Monroe - Origem
.Década de 1920 - O Palácio Monroe foi transladado da exposição de Saint Louis, no Missouri,
realizada em 1904, onde fora o pavilhão brasileiro. Construído pelo engenheiro militar Souza
Aguiar, era considerado um dos mais belos palácios daquela mostra. No Rio de Janeiro, teve
sua inauguração em 23 de julho de 1906 e serviu ao Ministério da Viação em 1911, à Câmara
dos Deputados em 1914, à Comissão do Centenário em 1922 e, finalmente, como sede do
Senado Federal, de 1925 até 1976, quando foi demolido após campanha conduzida pelo jornal
O GLOBO. Nota-se a proximidade do mar que produzia ressacas que chegavam até no
Obelisco que se vê no extremo esquerdo da foto.
119 - Palácio do Monroe
Década de 1910 - Nota-se da esquerda para a direita o Palácio do Monroe, o Colégio dos
Jesuitas no alto do Morro do Castelo, o Obelisco e, ao fundo, as torres da Igreja de Sta.
Luzia.
120 - Palácio do Monroe - Demolição
1975 - O Palácio do Monroe, sede do Senado Federal até 1960, quando se transferiu a
Capital da República para Brasília, foi o pavilhão brasileiro na Exposição Internacional de
1904, realizada nos Estados Unidos na cidade de Saint Louis. Transladado para o Rio, foi
inaugurado em 1906 com a abertura da Avenida Central e destruído em 1976, a mando do
Presidente Geisel após campanha do jornal O GLOBO. Uma perda irreparável para a
história da arquitetura nacional.
121 - Esquina Impar da Rua da Assembléia
Av. Rio Branco Ontem e Hoje
1904 2007
122 - Panorama
Início do Século XX - Da esquerda para a direita, vê-se o Edifício Rio Branco 1, ao longe a
torre do Jornal do Brasil, um mastro sem bandeira, a estátua do Barão de Mauá e, na
extremidade direita, o prédio original do Liceu Literário Portugês, hoje no Largo da
Carioca, que foi demolido para construção do edifício do Jornal "A Noite" com 21
andares.
124 - Praça Mauá
Fim do Século XIX - Local onde foi construida a Praça Mauá. Vê-se no cais, barcas
atracadas, que conduziam passageiros para o porto de Barão de Mauá onde se ligava à
ferrovia para Petrópolis. Ao fundo o prédio do Liceu Literário Português, demolido para
construção do edfício do Jornal "A Noite".
126 - Praça Mauá - Lloyd
Início Século XX - Rua Visconde de Rio Branco vendo-se, à esquerda, a torre do Quartel
de Bombeiros e, à direita parte da vegetação do Campo de Santana, atual Praça da
República. Nota-se a tranquilidade do trânsito, o bonde já com reboque, as carroças ao
longe e a ausência de automóveis.
130 - Praça da República - Vista da Central do Brasil
Década de 1940
134 - Praça XV - Arredores
Fim do Século XIX - Foto tirada do alto da Ilha das Cobras. Avista-se à esquerda, a Ponta
do Calabouço, que está atrás da barca da Cantareira, até o extremo direito do cume do
Morro do Castelo, onde está a Fortaleza de S. Sebastião. No extremo esquerdo do Morro
do Castelo, avista-se a Igreja de S. Ignácio e o Convento dos Jesuitas com sua longa
fileira de janelas. Na frente do Pão de Açucar, avista-se a Estação das Barcas da
Companhia Cantareira de Navegação, no Cais Pharoux. Atrás desta estação de barcas
encontra-se o Mercado Municipal, pouco visível em cor escura.
135 - Praça XV - Vista do Morro do Castelo
Início Século XX - Vê-se o prédio original da Estação de Barcas e o Chafariz que hoje se
encontra no lugar do Palácio Monroe, na Cinelândia.
137 - Prefeitura Velha
Fim do Século XIX - Observam-se os trajes dos transeuntes e os trilhos dos bondes,
puxados a burros, entre os paralepípidos, que cobriam as ruas da cidade.
139 - Rua da Carioca - Obras de Alargamento
31/01/1906
140 - Rua da Prainha - Atual Rua do Acre
1903 - Antes do alargamento. Vê-se à esquerda em segundo plano, uma das torres da
Igreja de Sta. Rita. À direita, o Morro da Conceição.
141 - Rua Direita - Atual Rua Primeiro de Março
Início do Século XX - Vista para o norte tomada do Morro do Castelo. A rua que se vê no
centro da foto é a Rua Direita (atual 1o de Março). Do lado direito desta rua se vê as torres da
Igreja de S. José e, do lado esquerdo, o telhado do Convento do Carmo, a torre da antiga Sé e
as duas torres da Igreja da Ordem Terceira de N. S. do Carmo. Mais ao longe, à esquerda,
nota-se a cúpula e as torres da Igreja da Candelária. O morro no extremo esquerdo da foto é o
Morro da Conceição. No extremo direito, encontra-se o Chafariz da Pirâmide de Mestre
Valentim, erigido no Século XVII.
142 - Rua Frei Caneca
Início do Século XX - Além do quiosque, que vendia bebidas, cigarros e guloseimas baratas,
o mais notável nesta foto são os trajes das pessoas, (a maioria jovens de rua) quase todas
com casacos e chapéus. Nota-se também um amolador de facas e um varredor de rua.
143 - Rua do Hospício - Atual Rua Buenos Aires
Início do Século XX - A Rua do Hospício teve seu nome alterado para Buenos Aires em
1935.
144 - Rua dos Ourives - Atual Rua Miguel Couto
Década de 1920 - Esta foto foi tirada na Rua do Acre (antiga Rua da Prainha) onde começa
Rua dos Ourives (atual Rua Miguel Couto, desde 1936). Ao fundo vê-se a Igreja de Sta.
Rita no largo de mesmo nome.
145 - Rua do Ouvidor
1890
146 - Rua do Ouvidor
Fim do Século XIX - Desde que ali se fixou o ouvidor Dr. Manuel Amaro Pena de Mesquita
Pinto, empossado em 1746. Em 1897, o governo insistiu em mudar seu nome para
Coronel Moreira César, até 1916, quando, face à resistência da população, desistiu de
homenagear o Comandante de uma das expedições contra o arraial de Canudos
147 - Rua Sta. Luzia - Vista do Morro do Castelo
1894 - À esquerda, atrás dos galhos da árvore vêm-se as torres da Igreja de Sta. Luzia.
148 - Rua Sta. Luzia - Igreja
1865 - Rara foto em que a Igreja de Sta. Luzia apresentava apenas uma torre