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Rondonpolis, MT 25 de Julho de 2011. Tatiane de Souza Gil Tats_gil@hotmail.

com Pedagoga / Secretria Executiva Bilingue Libras Intermedirio Atividade Reflexiva

A palavra INCLUSO tem aparecido bastante nos ltimos tempos. Seja na mdia, seja nos espaos educacionais, ou nos ( poucos) espaos ocupados pelos denominados portadores de deficincia. A mim parece que com significados distintos entre si. Para os Surdos, por exemplo, a palavra INCLUSO sentido carrega um totalmente negativo, associado com perda de identidade cultural e

lingstica. Os Surdos, segundo palavras do presidente nacional da FENEIS (Federao Nacional de Educao e Integrao dos Surdos), senhor Antnio Campos de Abreu, (...) a proposta de incluso dos Surdos no sistema regular de ensino no se adequa s reais necessidades dos Surdos, alm de releg-los a um status de no-ouvintes, transformando-os em pseudo-falantes de uma lngua que no satisfaz suas necessidades de entendimento. O que vem ocorrendo um total desconhecimento da comunidade acadmica no que se refere cultura e lngua utilizada pela comunidade surda, desconhecimento que est encabeado por profissionais que desconsideram a demanda imposta pela Surdez , acarretando com isso conseqncias globais na interao entre Surdos e ouvintes em todos os mbitos. Quem, no mundo globalizado, tem coragem de em pblico ao menos, ser contra a INCLUSO ? Temos implantao. Desde 1991 existe uma lei no Brasil que obriga as empresas com mais de 100 funcionrios a contratarem pessoas portadoras de deficincias. A lei prev que uma determinada quantidade de vagas, que varia de 2% a 5% do nmero total um espao pblico real e outro projetado, em

de funcionrios, deve ser reservada para pessoas deficientes, mas no o que vemos nas empresas. Para que sejam contratados esses profissionais, com qualquer deficincia preciso investimento em projetos e qualificaes, no s com o deficiente, mas com toda equipe, o que gera gastos, onera os cofres empresariais.

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