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JESUS, SALVADOR

DA HUMANIDADE

CAMINHADA DE FÉ N.º4
7 DE DEZEMBRO DE 2008
8.º ANO, S.VICENTE DE SOUSA
À PROCURA DE
DEUS
I - EXPERIÊNCIA HUMANA

•PARA ALÉM DA RELIGIÃO CRISTÃ, QUE OUTRAS RELIGIÕES


CONHECES?

•O QUE DISTINGUE UM HOMEM CRISTÃO DE UM NÃO CRISTÃO? E O


QUE NOS UNE?

•QUE SENTIDO TEM SERMOS CRISTÃOS?

http://www.youtube.com/watch?v=H_S4UD-z1To
VIAGEM AO MUNDO DAS
RELIGIÕES
1. HINDUÍSMO
•É uma tradição religiosa, com origem na Índia
•Os que o praticam preferem chamá-lo de “Sanatana Dharma”, que significa “A Eterna
Lei” ou “O Caminho Eterno”
•Não teve fundador específico. É uma mistura de diversas tradições e escolas religiosas
•Nesta religião, existem vários deuses, tais como Brahma, Vixnu, ou Shiva. É, por isso,
uma religião Politeísta
•Uma saudação muito comum entre os Hindus é “Namasté”, que significa: “O deus que
há em mim honra o deus que há em ti.”
•Os Hindus crêem na Reencarnação
•Acreditam, também, que para cada acto nosso existe uma consequência e denominam o
tipo de consequências que atraímos como Karma
•Consideram que é possível melhorar o Karma pessoal se se viver em conformidade com o
Dharma, a lei universal presente em todas as coisas, a Verdade que está em cada um de
nós, mas que precisamos de redescobrir.
•Essa redescoberta pode ser feita de várias maneiras, por exemplo com o contacto com
as escrituras hindus: os Vedas, os Upanixades, entre outros. Há quem prefira a prática de
ioga, a meditação pessoal ou a repetição de palavras e frases sagradas (os Mantras)
•O amor e a não-violência são indispensáveis
•Procuram chegar ao estado de contacto profundo com a divindade e o absoluto, o
Nirvana.
•Uma religião com tantos deuses tem festas inumeráveis – mais de 40 por ano, variando
segundo as regiões. Uma das principais é a Diwalí – Celebra-se em Outubro – Novembro,
na lua nova, em honra de Lakshmi, deusa da prosperidade e da felicidade, É a festa das
luzes. Vêem-se lâmpadas por todos os lados, nos templos, nas casas, nos caminhos, no
2. BUDISMO
•É uma religião baseada nos ensinamentos de Siddharta Gautama, que viveu algures
entre os Sécs. VI e IV a.C., na Índia e que ficou conhecido como o Buda.
•Buda significa “iluminado” e pode ser aplicado a todos aqueles que descobrirem a
verdadeira natureza das coisas.
•Não exige a crença num deus ou em dogmas. Para os budistas, o ser humano é o único
responsável pela sua “salvação”, que somos nós mesmos os criadores, de quem tudo
depende.
•Um dos principais ensinamentos (Dharma) do Buda é o conjunto das Quatro Nobres
Verdades. A primeira dessas verdades diz que todos os acontecimentos da nossa vida,
por implicarem uma certa mudança que não compreendemos, são formas de sofrimento
(Dukkha). A segunda verdade é que a origem desse sofrimento está nos nossos desejos,
na cobiça, na ambição, na busca pelo prazer, na vontade de ser ou não ser isto ou aquilo.
A terceira nobre verdade diz, portanto, que só se nos libertarmos desse desejo e dessa
ambição é que nos podemos libertar do sofrimento. Finalmente, a quarta nobre verdade
diz que o caminho para a eliminação desse sofrimento passa por aquilo a que o Buda
chamou o Nobre Caminho Óctuplo.
•O Caminho Óctuplo, como o nome indica, é composto por oito princípios: a visão e
entendimento correctos da realidade do sofrimento, das suas origens e da forma de o
eliminar; a intenção e o pensamento correctos, sem cobiça, sem má-vontade, sem
crueldade; a linguagem correcta, sem mentiras, insultos ou maledicências; a acção
correcta, sem violência, furtos nem adultérios; o modo de vida correcto, com moderação,
sem excessos; o esforço correcto, com disciplina, para deixar para trás a cobiça antiga e
desenvolver o seu próprio espírito; a atenção correcta, não no prazer nem na dor, mas
sim no momento tal como ele é; e a concentração correcta, que resulta do abandono de
todo o desejo.
•Para o Budismo o Ser é uma ilusão; ou seja, tudo o que achamos saber sobre nós
mesmos, o mundo ou até Deus, se acreditarmos n'Ele, é apenas um conceito imperfeito,
pois nenhuma palavra é capaz de descrever a realidade por completo. Tudo está em
constante mudança, e o sofrimento surge quando nos tentamos opor a essa mudança e
3. JUDAÍSMO
•O nome “Judaísmo” deriva da palavra Judá; este era o nome de uma das doze tribos do
antigo povo de Israel. São judeus todos aqueles que acreditam na religião judaica
também se considerando judeus os que nasceram num meio ou numa família de
ascendência judaica.
•É uma religião monoteísta baseada nos princípios expressos no Tanakh, o conjunto da
Torah (Lei), Nevi'im (os Profetas) e Ketuvim (os Escritos) que geralmente chamamos
Antigo Testamento, e explicados por outros mestres espirituais, os rabis
•Tem como protagonista um povo, o povo hebraico, escolhido por Deus para iluminar as
gentes.
•Para os judeus, o judaísmo teve início com a aliança feita entre Abraão e Deus. Tal como
Abraão é considerado o pai dos crentes monoteístas, o Judaísmo inspirou bastante o
Cristianismo e o Islão.
•Os judeus crêem em apenas um Deus verdadeiro e muitos não têm dúvidas de que a
Torah (os primeiros cinco livros da Bíblia, ou Pentateuco) foi dada a Moisés por revelação
divina. No entanto, não há uma autoridade oficial que determine aquilo em que todos os
judeus devem acreditar. Seja como for, os seguidores do judaísmo geralmente acreditam
que Deus é único e inigualável, o Criador de todas as coisas, puramente espírito, e vive
eternamente. O crente só deve rezar a Deus, sem recorrer a ídolos. Aliás, a oração
judaica mais conhecida, o “Shemá Israel”, diz: “Ouve, ó Israel, o Senhor nosso Deus é o
único Senhor!”
•Muitos judeus crêem que Moisés foi o maior dos profetas e que os Mandamentos e todos
os artigos da Lei judaica foram inspirados por Deus e nunca serão ultrapassados.
Acreditam que os mortos ressuscitarão. Alguns judeus esperam a vinda de um Messias o
que diverge do Cristianismo, que afirma que o Messias já veio e era Jesus. Os judeus,
portanto, também não acreditam que Jesus ressuscitou nem que Ele era filho de Deus.
•A saída do povo hebreu do Egipto, sob a liderança de Moisés, é celebrada todos os anos
pela Páscoa (Pessah), que se prolonga por oito dias. Os quarenta anos passados no
deserto antes da chegada à Terra Prometida são recordados na Festa das Tendas, ou dos
Tabernáculos.
•O dia de descanso semanal para um judeu é o sábado, porque Deus repousou ao Sétimo
4. ISLAMISMO

•ISLÃO significa submissão: é a entrega total do indivíduo a Alá (Deus).


•Os Islamitas, ou Muçulmanos, acreditam que o Islamismo é a verdadeira religião
monoteísta que já Abraão seguia.
•Foi fundado na Arábia, por Maomé, no séc. VII d.C.
•Ele terá recebido uma inspiração divina, por meio do Anjo Gabriel, o que o levou a
recitar textos aos seus seguidores, o que deu origem ao Corão, ou Alcorão, cujo
nome significa recitação.
•Os crentes obedecem, na sua maioria, a algumas obrigações básicas: os 5 Pilares
do Islão, que são: a Fé (expressa pela Shahada “Não há outro Deus, a não ser Alá,
e Maomé é o seu Profeta”); a Oração (devem rezar 5 vezes por dia, com base em
versículos do Alcorão, voltados para Meca); a Esmola (que os mais ricos devem dar
aos crentes que mais precisam, regularmente); o Jejum (que deve ser feito
durante o mês do Ramadão, tempo de reflexão e sacrifício, durante o qual só
podem comer antes do nascer do sol ou depois do pôr do sol; e, por fim, a
Peregrinação que devem fazer pelo menos uma vez na vida a Meca, peregrinação
que se denomina de Hajj, dando, se possível, 7 voltas à Kaaba, que contém, no seu
interior, uma pedra escura de cerca de 50 cm de diâmetro que é uma das relíquias
mais sagradas do Islão.
•Além destes pilares, o Islão é todo um estilo de vida, que influencia todas as
decisões e momentos da vida dos fiéis. Esta tradição denomina-se Sharia.
•O Corão afirma a fé num só Deus e reconhece Moisés e Jesus, entre outras
personagens da Bíblia (como Maria ou João Baptista), como profetas e
personagens santas que pregaram a mesma fé que o Islão pretende recuperar.
Porém, o Corão também afirma que muitos distorceram o que estava ensinado na
Torah e nos Evangelhos, e que por isso surgiram outras religiões e doutrinas
SEMELHANÇAS/DIFERENÇ
AS

• A principal semelhança é a Fé no Transcendente.


Todas procuram uma vida para além dos limites
humanos.

• A diferença que mais ressalta é a definição do


Transcendente. Há duas grandes categorias de
religiões: as MONOTEÍSTAS e as POLITEÍSTAS.
São Monoteístas as que têm em comum a fé num
só Deus. São 3, por ordem cronológica de formação:
SERÁ UM BEM OU UM MAL A
EXISTÊNCIA DE DIFERENTES
RELIGIÕES?
Em si mesmo, não pode ser um mal.
PROCURAR A VIDA E O SENTIDO PARA ELA
PARA ALÉM DOS LIMITES HUMANOS É UMA
NECESSIDADE INDERENTE A TODO O SER
HUMANO.

Como os Homens não podem viver cada um


para si próprio, para viverem em paz precisam
de Alguém que tem a vida plena, Aquele a
quem chamamos Deus.
À PROCURA DA
UNIDADE
II – PALAVRA

“ Eu sou o bom pastor. Conheço as


minhas ovelhas e as minhas
ovelhas conhecem-me, assim
como o Pai me conhece e eu
conheço o Pai; e ofereço a minha
vida pelas ovelhas. Tenho ainda
outras ovelhas que não são deste
redil. Também estas eu preciso
de as trazer e hão-de ouvir a
OBJECTIVO DO DIÁLOGO
INTER-RELIGIOSO

CONVERTER OS NÃO-CRISTÃOS A
JESUS E À IGREJA

• Não para os obrigar. A mensagem de Jesus é de


amor. Onde há amor, há respeito pela liberdade
dos outros. Sem liberdade não há amor. Assim, ao
falarmos de Jesus aos outros, temos de o fazer
como Ele é: temos de fazê-lo com amor.
• Se, neste amor, eles se deixarem conquistar por
Jesus, tanto melhor. Assim, estarão em condições
de realizar um verdadeiro diálogo, feito em Deus,
PROMOVER O
DIÁLOGO
INTER-RELIGIOSO
É UMA

TAREFA
URGENTE
DECÁLOGO DE ASSIS
 
PARA A PAZ
Ao terminar o Dia de Oração pela Paz no
Mundo, os chefes religiosos presentes em Assis,
a convite de João Paulo II, proclamaram o
seguinte compromisso a que se deu o nome de
“Decálogo de Assis para a Paz”:
 
1. Comprometemo-nos a proclamar a nossa firme
convicção de que a violência e o terrorismo estão em
oposição com o verdadeiro espírito religioso e, ao
condenar qualquer recurso à violência e à guerra em
nome de Deus ou da religião, empenhamo-nos em
fazer tudo o que for possível para desenraizar as
causas do terrorismo.
 
2. Comprometemo-nos a educar as pessoas no respeito
3. Comprometemo-nos a promover a cultura do
diálogo, para que se desenvolvam a compreensão
e a confiança recíprocas entre os indivíduos e
entre os povos, pois são estas as condições para
uma paz autêntica.
 
4. Comprometemo-nos a defender o direito de todas
as pessoas humanas de levar uma existência
digna, conforme com a sua identidade cultural, e
de fundar livremente uma família que lhe seja
própria.
 
5. Comprometemo-nos a dialogar com sinceridade e
paciência, não considerando o que nos divide
como um muro insuperável, mas, ao contrário,
reconhecendo que o confronto com a diversidade
do próximo pode tornar-se uma ocasião de maior
compreensão recíproca.
 
6. Comprometemo-nos a perdoar-nos
7. Comprometemo-nos a estar da parte de quantos
sofrem devido à miséria e ao abandono, fazendo-
nos a voz dos que não têm voz e empenhando-nos
concretamente para sair de tais situações,
convictos de que, sozinhos, ninguém pode ser
feliz.
 
8. Comprometemo-nos a fazer nosso o brado de
todos os que não se resignam à violência e ao mal,
e desejamos contribuir com todos os nossos
esforços para dar à humanidade do nosso tempo
uma real esperança de justiça e de paz.
 
9. Comprometemo-nos a encorajar qualquer iniciativa
que promova a amizade entre os povos, convictos
de que, se não há um entendimento solidário entre
os povos, o progresso tecnológico expõe o mundo
a riscos crescentes de destruição e de morte.
 
10. Comprometemo-nos a pedir aos responsáveis das
nações que façam todos os esforços possíveis para
Para guardar na memória
e no coraçãoÉ
“A Igreja católica não rejeita o que
nas religiões não cristãs existe
de verdadeiro e santo (…).
Anuncia e tem a obrigação de
anunciar incessantemente
Cristo, «caminho, verdade e
vida».”
vida

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