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Mobilizao defende direito ao aborto

A Cunh, em parceria com a Rede de Mulheres em Articulao da Paraba, realiza a mobilizao *Mulheres Rebeldes, Corpos Livres, em defesa do direito ao aborto e da autonomia das mulheres, na Praa da Alegria - CCHLA/UFPB, nesta segunda, 9, a partir das 16h*. Na atividade, as ativistas do movimento de mulheres da Paraba apresentam posio contrria Medida Provisria 557 e outros projetos que apresentam retrocessos para a vida das mulheres, atualmente tramitando no Congresso Nacional. Durante o ato pblico, haver performance teatral com o grupo "Loucas de Pedra Lils", de Pernambuco. O momento servir tambm para discutir com a comunidade universitria a votao relativa aos casos de anencefalia (m-formao que inviabiliza a sobrevivncia do fetono Supremo Tribunal Federal (STF), em Braslia, no dia 11 de abril. *Aborto em nmeros* - Segundo o IPAS Brasil, *no mundo, so realizados cerca de 20 milhes de abortos inseguros* e cerca de 70 a 80 mil mulheres morrem anualmente em decorrncia de complicaes do abortamento. *95% destas mortes ocorrem em pases em desenvolvimento*. Na *Amrica Latina*, ocorrem *quatro milhes de abortos*, dos quais

*21% levam morte materna das mulheres*. No *Brasil*, so realizados cerca de *800 mil abortos por ano *. Na Paraba, segundo a pesquisa *O Impacto da Ilegalidade do Abortamento na Sade das Mulheres e nos Servios de Sade da Paraba *(Cunh, 2009), estima-se que tenham ocorrido *20.655 abortamentos* induzidos no estado *apenas em 2008*. Entre janeiro de 2008 e junho de 2009, ocorreram mais de 7 mil abortos. *Medida Provisria 557* - Editada pelo Governo Federal em dezembro de 2011, tem o objetivo alegado de reduzir a mortalidade materna. Obriga os servios de sade a cadastrar todas as mulheres grvidas para garantir o direito ao pr-natal, parto, nascimento e ps-parto seguros. Entretanto, sua lgica foi criticada, inclusive por setores da rea mdica, jurdica, dos direitos humanos e movimento feminista. A MP 557 representa um retrocesso nas polticas de sade para as mulheres e cria um controle do Estado sobre a vida reprodutiva no Brasil; no dialoga com a agenda de direitos sexuais e direitos reprodutivos; e no ser eficaz no combate morte materna, que atinge em maioria mulheres pobres e negras. *Mobilizao* *Mulheres Rebeldes, Corpos Livres* *Local: Praa da Alegria - CCHLA/UFPB* *Data: segunda, 9, a partir das 16h*.

Ascom

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