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Aluno 40116

Helder da Silva Rodrigues

Descrio de um espao
O edifcio era de traa vitoriana de trs pisos virado para um jardim, no final do qual ouvia-se o mar revolto da costa britnica. Subi o lano de escadas com quatro degraus em pedra e empurrei a porta de madeira, parecia que tinha efectuado uma viagem no tempo, a proprietria recebeu-me, e, aps as burocracias inicias, conduziu-me ao quarto que me estava destinado, no primeiro piso. O corredor era estreito e com o tecto alto em estuque branco trabalhado. Abri a porta que cedeu com um estridente rangido, nada me tinha preparado para o que iria encontrar. O quarto era quadrado com aproximadamente 25 m2, o tecto era alto. As paredes estavam pintadas de um tom magenta, e o tecto de verde alface, na parede oposta porta situava-se uma janela alta ladeada por umas cortinas s flores com as mesmas cores do quarto, magenta e verde, a qual dava acesso a um logradouro que mais parecia um poo, pois estava rodeado por paredes pertencentes aos prdios vizinhos. Ao lado esquerdo da janela existia um pequeno lano de escada com 3 degraus, que facultava o acesso ao WC, a imagem que se seguia no era muito diferente da anterior, a banheira ainda era de ps, a canalizao de guas e os fios da electricidade corriam ao logo das paredes, o que vinha atestar a antiguidade do imvel, possua uma pequena janela em madeira, empenada devido aos anos e humidade, que no fechava devidamente, o que permitia a entrada do ar frio da rua. O cho de ambas as divises era de madeira e rangia conforme se andava. A cama era de madeira escura com dossel, com a cabeceira em estilo indiano toda trabalhada e as colunas torneadas, como o resto da diviso e para no destoar, rangia sonoramente quando lhe mexia, na parede em frente e escondido pela porta situava-se um roupeiro no mesmo estilo da cama cujas portas acompanhavam este concerto. Enquadrado no tecto e a iluminar todo este cenrio estava uma lmpada fluorescente. Felizmente foi para ficar apenas uma noite.

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