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Ser filha, mas no ter me

O legado existencial da perda materna na infncia luz da Gestalt-terapia

Juliana Wallig
Mestre em Psicologia Gestalt-terapeuta Professora e supervisora

CRP 05/25285

Relao me-filha
Identificao primria; Separao e individuao; Desenvolvimento da identidade; Assimilao e rejeio.

Luto
Enlutamento; Luto; Gatilhos sensoriais e cclicos;

Enlutamento infantil
Aspectos do desenvolvimento:
* compreenso total do que morte; * linguagem e encorajamento para expressar sentimentos; * habilidade de mudar dependncia emocional.

Enlutamento infantil
Necessitam de:
1. Sobrevivente estvel; 1. Oportunidade de expressar sentimentos. Cuidado indiferente, no consistente, falta maternagem: 1. Comer em exagero; 2. Isolamento; 3. Absorve traos das pessoas sua volta; 4. Espera encontrar o que perdeu nas relaes; 5. Controle da separao; 6. Resiste vincular-se ABANDONO; 7. Comprometimento de vnculos futuros

Fator determinante para complicaes futuras:

DISPONIBILIDADE DE CUIDADO E SUPORTE CONSISTENTES

Enlutamento infantil
Pai:
* seu prprio luto; * enlutam diferentemente das mulheres; * no sabem como lidar com filhas e luto

Famlia:
* luto prprio; * proteo contra o sofrimento; * calam-se.

Pai + Famlia + luto = PACTO DE SILNCIO

Enlutamento infantil
Fatores scio-culturais:
Interdio da morte;

Dificuldade de lidar com enlutados;


Exigncia de seguir adiante

Slogan algum morre, voc chora e segue em frente

Viso social de me: amor incondicional, proteo, conforto

projees

confluncia
sentimentos no expressos isolamento

introjees
fantasias

necessidades no atendidas

LEGADO

LEGADO
RAIVA
Isolamento e desconexo

Transies e encerramentos Confuso e inadequao


Falta de valor Insegurana e medo

Memria e qualidade da relao me-filha

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