You are on page 1of 1

PALESTRA 109 - TRNSITO: UM DESAFIO NO NOSSO DIA A DIA Estamos imersos nas hoje chamadas doenas civilizatrias.

O desequilbrio ecolgico e os acidentes de trabalho, dois exemplos extremados destas molstias so apenas duras f aces do mesmo descaso com a vida. A mortandade e a selvageria nas estradas tambm tem o mesmo princpio. A maior parte dos milhares de mortos no trnsito, certamente eram vidas produtivas , responsveis pelo sustento de outras. Neste mundo de feridos, muitos esto invlidos . O trnsito alm de mutilar e abreviar vidas atinge as empresas, roubando-lhe funci onrios que so treinados para determinado sistema e produo. O trnsito mata dez vezes mais que a falta de sistemas de proteo nos meios de trabal ho, mas um erro visualizar estas duas realidades separadamente. O mundo atual re quer uma viso sistemtica. A insegurana no trabalho e o desatino das estradas apenas refletem uma sociedade catica, que se quer respeita um dos princpios bsicos da vid a coletiva, que sua prpria defesa e auto-proteo. Costumamos pensar que somos meras vtimas das imprudncias e loucuras alheias ao vol ante. Os perigos do trnsito, conforme o senso comum, so fatalidades a que ns, como espectadores, infelizmente estamos sujeitos. Para a grande parte dos motoristas, driblar o impondervel sinnimo de agir com esperteza, ora pisando mais fundo no ac elerador, ora supondo que as normas de trnsito so diretrizes administrativas elabo radas para punir a transgresso dos outros. No mau humor administrativo de um buroc rata que determina a obrigatoriedade do cinto de segurana. A 50 Km/h o corpo mdio de uma pessoa, se o carro bater em um obstculo, pode ser projetado contra o paine l ou pra-brisas pesando cerca de trs mil quilos. O cinto busca evitar isso. Uma causa notria dos acidentes de trnsito nas estradas diz respeito ao lcool. Consi dera-se que o lcool embriaga a partir da concentrao de 0.8 gramas por litros de san gue. Este valor corresponde a trs clices de vinho, ou ento trs doses de usque. Tambm c om trs latas de cerveja se chega a este primeiro grau da bebedeira. Uma quarta do se eleva o potencial de risco para dez, e uma sexta dose para quarenta. Conclumos Ento que a famosa sadeira - verdadeira instituio nacional - pode ser a gota que fal ta para uma concentrao fatal. O verdadeiro veculo que conduzimos um veculo chamado ns mesmos " Fonte de consulta: Revista Proteo vol. 02 nr. 07 / 1990.

You might also like