A distribuição da população

Em Portugal, a semelhança do que se passa na maior parte dos

países da Europa e do resto do mundo, a população encontra-se
desigualmente distribuída, o que gera, desde logo, grandes
desequilíbrios no território nacional.
As maiores densidades populacionais encontram-se na faxa litoral
oeste entre o Minho e o Sado e ainda na Orla Algarvia, enquanto no
interior, e em particular no Alentejo as densidades populacionais
são muito reduzidas.
Os contrastes regionais no que respeita á distribuição da população
sempre existiram, mas no entanto, tem vindo a acentuar-se ao
longo do tempo.
Os factores que tornam umas áreas atractivas e outras, pelo
contrario, repulsivas, repulsivas relacionam-se por um lado, com
aspectos de ordem natural (ou física) e, por outro, com as próprias
actividades humanas, jogando estas ultimas num papel cada vês
mais decisivo na distribuição da população.
Os factores humanos são cada vês mais importantes para a vida
humana e encontram-se com mais frequência no litoral, por
exemplo:
O litoral tem uma maior densidade vias de comunicação e estas
com maior qualidade, tem uma maior existência de recursos
naturais, um maior grau de industrialização, tem um turismo mais
dinamizado e por isso com mais frutos, tem também uma maior
densidade de escolas, um nível de ensino mais qualificado, tem
também uma maior densidade de hospitais, de centros de saúde,
com hospitais melhor equipados.
No interior é exactamente o contrario.

Para combater as assimetrias territoriais, ou seja, a concentração

da população no litoral e o despovoamento do interior o estado
deve:
• A melhoria das acessibilidades, construírem mais auto-
estradas por exemplo Bragança ainda não tem um único
quilometro de auto-estrada.
• O desenvolvimento de um leque alargado de serviços sociais
de apoio a esta população envelhecida (lares, centros de dia,
centros de saúde, etc.)
• A promoção de pequenas e medias empresas locais,
especialmente as que utilizam matéria-prima e mão-de-obra
locais
• O desenvolvimento do turismo como actividade capaz de
contribuir para um desenvolvimento sustentável e promover o
ambiente e culturas locais
• A criação de mecanismos fiscais de incentivo á fixação de
empresas e população nestas áreas
• A aposta na instalação de pólos de ensino universitário com
formação vocacionadas para a realidade onde se inserem,
constituindo agentes de dinamização da economia locale de
rejuvenescimento da população