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"Cristo morreu para nos salvar!" Esta é a concepção básica das muitas facções
cristãs. Sobre essa coluna apoiam sua doutrina e a partir daí procuram edificar,
ampliando o círculo dos adeptos.
Quão valiosos, pois, não devem ser os seres humanos para Ele! Depois de
terem rejeitado com um sorriso arrogante todos os auxílios, depois de terem
escarnecido dos emissários de Deus, depois de terem transformado a Terra
num charco venenoso com sua vontade má, suas palavras maldosas e seus
pensamentos pestíferos, depois de tudo isso, nada mais natural, segundo sua
opinião, que Ele oferecesse Seu Filho em holocausto, para que ela, a
humanidade tão importante, pudesse ser içada confortavelmente, sem esforço,
da sua cova espiritual já tão profunda, escavada por ela mesma diligentemente
durante milênios.
Mas justamente pelo fato de o ser humano ser tão arrogante, presunçoso e
vaidoso, ele é também preguiçoso. É preguiçoso no espírito. Indolente. E, por
isso, aceitou tão apaticamente essa concepção absurda e pueril, de que Jesus
veio à Terra com a intenção prévia de se deixar matar, e que esse ato serviu
para livrar a humanidade de suas culpas.
Os cerca de 80 mil livros existentes sobre Jesus não podem ajudar ninguém se
não trazem esta exortação…
A morte de Jesus na cruz foi um crime hediondo. E tão pavoroso, por tratar-se
do Filho de Deus, que só mesmo uma humanidade apodrecida na alma seria
capaz de consumá-lo. Assim, a humanidade, que já vinha pecando
abertamente contra o seu Criador há milênios, com o assassínio de Jesus
sobrecarregou-se com uma nova culpa, cuja amplitude ela por certo não pode
conceber.
Nota de Texto