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s prticas que tem exercido e destrudo a sociedade portuguesa. Mas, as diferenas no ficam por aqui. Enquanto na universidade do PS as concluses remetem para uma alternativa, na universidade de direita apenas se confirmou que, para o PSD, no existe outro caminho. Prova disso revela-se na teimosia, persistente, do Primeiro-Ministro quando anunciou as novas medidas de austeridade. Quase lembra aquela frase:`` Sozinho, mas feliz comigo mesmo. Por isso, a quem pergunta ou afirma, eu respondo: no fcil ser, no fcil fazer oposio quando pela frente se tem um governo que apresenta, constantemente, resultados negativos e derrapagens, e sem que se veja, ao fundo, uma meta desejvel para o bem-estar de todos ns. E reafirmo que no se trata s de no haver opo. muito mais que isso, uma questo ideolgica, a traduo do favorecimento do capital, denegrindo aqueles que menos recursos tm. E no nos podemos fixar no discurso demagogo de que as opes feitas apenas acontecem para corrigir erros do anterior governo. Parece at que o governo PSD-CDS a oposio, justificando todos os seus actos com o passado, como se no fossem donos e senhores do presente e do futuro . No! O PSD e CDS governam com maioria, quase h ano e meio, e so eles os responsveis pelos maus resultados para o Pas e para as pessoas. Os desvios colossais de 2011 e deste ano so evidentes. O desemprego crescente, a recesso econmica. Assim, oposio teremos que ser todos ns, pois estamos prestes a colaborar na precurso de um caminho sem retorno. Uma coisa certa, o caminho vertiginoso do actual Governo no o rumo que o Pas deve seguir. E c estaremos ns, para nos salvaguardarmos, ao abrigo de uma das mais benfeitoras armas utilizadas ps 25 de Abril, a liberdade de expresso. Foi o que fizeram milhares de portugueses, no sbado passado, de Norte a Sul de Portugal, inclusive na Covilh.
Roslia Rodrigues (Investigadora em Cincias da Comunicao e Cincia Poltica na UBI e na Universidade Complutense de Madrid)