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PSICOLOGIA - 12º ANO

Comportamento Social
(Síntese)
súmário

O Comportamento social depende em


parte do modo como as pessoas
interpretam as situações que encontram

Os processos que induzem tais


interpretações são em muito semelhantes
àqueles que se encontram subjacentes aos
processos cognitivos em geral.
SUMÁRIO

A nossa concepção do que é real é


grandemente afectada pela confirmação
dos outros, como foi demonstrado pelo
estudo de Asch sobre os efeitos da pressão
do grupo, e pela necessidade de
comparação social, especialmente nas
situações ambíguas.
SUMÁRIO

Para dar um sentido ao mundo, as pessoas


procuram consistência cognitiva.

De acordo com a teoria da dissonância


cognitiva, elas farão tudo o que puderem
fazer para reduzir qualquer inconsistência
(dissonância) que for percebida,
reinterpretando a informação para se
adequar às suas crenças, atitudes e acções
SUMÁRIO

A interpretação da situação que as pessoas


encontram é afectada pelas suas atitudes,
que variam de uma pessoa para a outra.

As atitudes são posições mentais


particularmente estáveis, sustentadas
relativamente a uma ideia, um objecto ou
pessoa, que combinam crenças,
sentimentos ou avaliações, e alguma
predisposição para a acção.
SUMÁRIO

Os psicólogos sociais estudaram algumas


abordagens à mudança das atitudes.

Uma diz respeito à eficácia das


comunicações persuasivas.

Esta eficácia depende, em parte, das


diversas características da fonte (emissor),
incluindo a credibilidade e a fidelidade da
fonte.
SUMÁRIO

A eficácia das comunicações persuasivas


também depende das características da
própria mensagem.

Alguns defendem que as mensagens fortes


terão maior probabilidade de mudar
atitudes se a mensagem vier por uma via
central do que se entrar pela via periférica,
onde existe uma maior confiança em
heurísticas grosseiras, mas prontas a usar.
SUMÁRIO

Uma outra abordagem sugere que a


mudança de atitudes é muitas vezes
produzida por tentativas de reduzir a
dissonância cognitiva.

Existem, no entanto, alguns dados que


sugerem que os efeitos de redução da
dissonância cognitiva são mais um meio de
proteger a auto-imagem favorável do
indivíduo do que um meio de remover
inconsistências lógicas.
SUMÁRIO

Embora os diversos modos de mudar as


atitudes tenham algum efeito, as atitudes
tendem a permanecer bastante estáveis,
em parte devido à consistência cognitiva
que, no seu todo, é uma força para manter
as coisas no modo como estavam, e, em
parte, porque as pessoas tendem a
permanecer no mesmo ambiente social e
económico.
SUMÁRIO

O modo como percebemos os outros é, de


certo modo, semelhante ao modo como
percebemos e pensamos os objectos
inanimados ou os acontecimentos.
SUMÁRIO
Alguns teóricos consideram que as
impressões que temos dos outros pode ser
vista como um padrão, cujos elementos
são interpretados em termos de um todo.

Justificam assim o papel de traços centrais


e efeitos de primazia na formação de
impressões.

Teóricos mais recentes enfatizam o papel


da cognição social que conduz à formação
de esquemas.
SUMÁRIO

A nossa percepção das pessoas é


complexificada pelo facto de elas terem
conhecimento de que estão a ser
percepcionadas, o que pode conduzir a
tentativas de gestão das impressões.

O fracasso na gestão das impressões pode


conduzir ao embaraço.
SUMÁRIO

O embaraço é, parcialmente, causado pela


perda de auto-estima, mas também pela
ruptura com as interacções sociais que
ninguém sabe como reparar.
SUMÁRIO

As teorias atribucionais tentam explicar


como inferimos as causas do
comportamento de outras pessoas,
atribuindo-as que a factores situacionais
quer a qualidades disposicionais.

Tradicionalmente, considera-se que as


culturas orientais são mais situacionais e
que as ocidentais são mais disposicionais.
SUMÁRIO

O processo atribucional é bastante racional


e depende das condições em que o
comportamento em questão aconteceu.

Mesmo sendo racional, pode conduzir a


diversos erros
SUMÁRIO

No julgamento dos outros, tendemos a


cometer o erro atribucional fundamental,
sobrestimando o papel das qualidades
disposicionais e subestimando o papel dos
factores situacionais (sobretudo nas
culturas ocidentais).

Este viés atribucional é invertido quando


somos nós os actores.
SUMÁRIO

A investigação transcultural sugere que


muitos fenómenos sócio-psicológicos, com
a ansiedade sentida nas situações de
conformismo, o erro atribucional
fundamental e o viés em benefício próprio
podem ser particularmente acentuados
pelos valores individuais das culturas
ocidentais. Estes efeitos tendem a ser
reduzidos em culturas colectivistas.

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