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Estar no mercado Forex – A parte psicológica – A calma

Como anteriormente tinha dito, irei debruçar-me neste momento sobre algumas
situações, para mim essenciais, no sentido de maximizar os nossos proveitos tentando
reduzir ao máximo as nossas perdas, com o objectivo de nos mantermos no mercado
com uma posição confortável dia após dia.

Irei tentar desenvolver esta matéria, de uma forma calma e gradual, no sentido de com
maior facilidade explanar o que pretendo.

Então, julgo que a análise dos 3 items abaixo, serão uma ajuda importante para atingir
esse objectivo

1- A parte psicológica

2- A gestão do dinheiro

3- Definir e gerir entradas e saídas do mercado

1- A parte psicológica

Para operarmos no mercado Forex, teremos que operar sem elevar os nossos níveis de
tensão, pois, caso contrário estaremos com bastante frequência a efectuar entradas sobre
pressão, o que não nos permite a análise cuidada e imparcial que é exigível. Talvez seja
mais difícil sermos imparciais com nós próprios do que com terceiros, pois muitas vezes
confundimos o que pode acontecer com o que gostaríamos que acontecesse, sendo
necessária alguma frieza para não sermos levados pelo que gostaríamos que
acontecesse, pois, muitas vezes a partir de determinado ponto, idealizamos
imediatamente determinado rumo, e quase visionamos o gráfico a seguir no sentido que
“nos interessa”.

Há alguns quesitos e posturas que deveremos utilizar, de forma a mantermos um


equilíbrio psicológico que nos permita “caminhar” de forma confortável, das quais
destaco:

1.1- A Calma

1.2- A Análise

1.3- A Paciência
1.1- A Calma

Atitude calma, é a melhor arma para minimizar erros, em qualquer situação. Quantas
vezes nas nossas vidas, actuámos de forma prejudicial para nós próprios, pelo simples
facto de não termos parado um bocadinho para pensar? Quantos confrontos entre
pessoas, entre empresas, entre países, entre religiões não são despoletados por atitudes
precipitadas?

Então, uma das armas que terá que fazer parte do nosso arsenal para minimizar a
pressão psicológica é a calma.

Várias vezes, quando somos iniciantes, somos levados a tentar corrigir um erro com
outro. Por exemplo, após termos perdido uma entrada, o pior que se pode fazer é entrar
imediatamente com outra na tentativa de recuperar o que se perdeu na anterior, e pior
ainda, quando se volta a repetir ciclicamente. Não quero com isto dizer, que teremos que
esperar “x” tempo pré definido para entrar com outra posição, pois, até poderemos
efectuar nova entrada a seguir, desde que tenhamos essa situação anteriormente
analisada e prevista. Apenas quero salientar que não deveremos entrar com qualquer
posição de forma irracional.
Outra situação que nos poderá deixar sob tensão, é a utilização de indicadores
automatizados, pois entramos com posições seguindo os indicadores, não equacionando,
nem sabendo os porquês. Se entretanto vamos perdendo entradas frequentes, como não
seguimos qualquer raciocínio, começamos a imputar esta situação á nossa falta de sorte,
que acabamos por juntar a outras situações menos boas do nosso dia a dia, começando a
divagar e a fazer sobressair um sentimento negativo. Começamos a subestimarmo-nos,
o que não permite o equilíbrio psicológico necessário para agir com racionalidade.

Em relação aos indicadores faço aqui um parêntesis.


Neste momento, e devido ao aperfeiçoamento das várias plataformas existentes, todos
os dias aparecem novos indicadores para utilizar nestas plataformas. Já vi algumas
apresentações de gráficos em que é com alguma dificuldade que se conseguem ver os
preços, devido ao enorme número de indicadores incluídos. Para além dos indicadores
há também os “Expert Advisors”, que fazem tudo por nós, desde as entradas, ás stop
loss ás take profit. È só abrir a plataforma no dia seguinte e ver o que aconteceu.
Nada me move contra estes indicadores, e posso dizer que utilizo as retracções e
extensões Fibonnaci, (mais á frente poderei dizer porquê, como, e para que é que as
utilizo), apenas quero referir que o mais importante é entendermos a movimentação dos
preços, analisando e interpretando a sua acção. Julgo que qualquer investidor terá um ou
outro indicador, aos quais “pede uma opinião”, outras vezes nem que seja só para
embelezar o gráfico. Realço ainda nesta situação, as pessoas que utilizam indicadores
que nem sequer sabem o que está por trás dos seus resultados, logo não sabem porque é
que as coisas acontecem.
Serviu este parêntesis, para explicar melhor que deveremos saber porque é que
decidimos entrar com uma posição, pois não o sabendo, haverá uma contribuição
acrescida para a destabilização da parte psicológica, principalmente quando a posição
resulta em perda.

Uma outra situação negativa é a entrada com posições desproporcionadamente elevadas


em relação ao montante da nossa conta, pois entrando com uma posição que se venha a
revelar perdedora, rapidamente vemos a nossa conta a baixar, o que não nos deixa numa
situação confortável. Deveremos sempre prever as nossas perdas e a repercussão que
terão na nossa conta. Este ponto será aprofundado na rubrica “A gestão do dinheiro”.

Inicie uma estratégia ou sistema e vá continuando a aperfeiçoá-la, em vez de mudar


constantemente para outra estratégia ou sistema.

Numa fase inicial ou em que se sinta confuso, não opere o mercado intraday. Comece
por operar o médio/longo prazo, e verá que dessa forma irá ganhando conhecimentos
que lhe permitirão no futuro operar o intraday com mais segurança.

Comece por analisar e operar apenas um ou dois pares, pois cada par tem a sua forma
própria de estar, e só o tempo nos poderá dar esse conhecimento.

Crie e aperfeiçoe a sua estratégia por si próprio, através do conhecimento que vai
adquirindo. Não quer dizer que não possa ou até não deva iniciar, tendo como base
estratégias ou sistemas de terceiros, deverá é adaptá-los á sua forma de ver o mercado.
Muitas vezes cada um de nós, utilizando elementos e análises pessoais, chegamos a
objectivos comuns a outros investidores, ou seja poderemos ver um percurso diferente,
mas que de igual modo nos conduz ao mesmo objectivo.

Finalmente, se não se sentir com raciocínio claro ou estiver com muitas duvidas em
determinada entrada, pura e simplesmente não entre. Lembre-se que o mercado Forex
não pára.

Muito mais coisas se poderiam dizer em relação a este item, no entanto o que se
pretendeu, foi acima de tudo que opere de uma forma simples e calma, no sentido de
usufruir de um equilíbrio emocional que lhe permita tomar decisões com serenidade,
não aumentando o seu ritmo cardíaco ao olhar para o monitor.
Muitos dos outros items que aqui não foram explanados são mais facilmente
identificáveis por cada um de nós em função da nossa forma de ser.
1.2- A Análise

Como atrás se disse é importante a adopção de uma estratégia com que nos sintamos á
vontade.
Então, com a calma recomendada no item anterior, deveremos proceder á análise, em
conformidade com os elementos que constituem a nossa estratégia.
Inicialmente, começamos por analisar o par e vamos marcando os possíveis pontos de
entrada, seguindo a nossa estratégia.
Esta análise não é mais do que criar respostas para as diversas acções do par, ou seja,
pegamos numa folha de papel e começamos por anotar: Prevejo que o par desça a
determinada zona por isto, por aquilo, etc.(consoante a nossa estratégia), não há noticias
económicas substanciais para sair, logo, limpo e preparo as minhas armas, deixando-as
em posição de puxar o gatilho caso o preço faça o percurso que idealizei. Se o preço
atingiu o ponto referido, não temos ainda a certeza se vamos ganhar ou perder, mas… já
acertámos parte da nossa análise, que foi a chegada ao ponto de partida, o que quer
dizer que á semelhança dos Jogos Olímpicos, qualificámo-nos para as provas finais, e
como sabemos este trabalho de apuramento é mais moroso e exige mais trabalho que a
prova final em si. Pior ainda, muitas vezes no fim de todo este trabalho preparatório,
aquando da participação na prova oficial, acabamos por obter um mau resultado. È
verdade, mas quanto mais bem preparados estivermos mais capacidade temos para
reduzir esses maus resultados.
Mas…o mais importante, é irmos buscar a folha de papel onde anotámos toda a nossa
fase preparatória, colocarmos lá o resultado da prova oficial, e analisarmos este
resultado, quer tenha sido uma vitória ou uma derrota. Provavelmente ir-nos-á ser mais
útil analisar com alguma acuidade os elementos que contribuíram para um resultado
negativo, com o objectivo de os corrigir numa prestação futura. O conjunto das folhas
que vai preenchendo, irão tornar-se no melhor manual sobre Forex que alguma vez
possa encontrar, pois mesmo que queira não há nenhum igual no mundo que possa
comprar. E, não tenha duvidas que vai ser um manual com algum volume, pois como já
anteriormente disse, vai perder muitas posições. Mas, alegre-se pois ao operar o
mercado Forex, o objectivo não é o número de vitórias versus derrotas, mas sim ganhar
mais dinheiro do que perder. È caso para dizer que no final do mês, do trimestre ou do
ano, é que teremos que apurar os lucros ou prejuízos. Aprofundaremos esta matéria na
rubrica “A gestão do dinheiro”.
A análise feita para qualquer possível entrada de posição, deverá ser cumprida na
íntegra, ou seja, se não se verificar a ocorrência de todos os pressupostos por nós
delineados, pura e simplesmente não entramos com a posição. Não deveremos ter uma
postura facilitista do tipo”já se verificaram 2 dos 3 pressupostos que perspectivei, logo o
terceiro também vai acontecer”, ou “ oh pá… deixei passar o ponto de entrada…não faz
mal, vou atrasado mas ainda vou a tempo”. Errado. Seja fiel á sua análise. Estamos a
falar da componente psicológica, não podemos permitir que haja oscilações, pois se o
fizermos, cada vez mais vamos desrespeitando as nossas regras, acabando por condenar
ao fracasso a nossa estratégia. Em termos psicológicos, podemos é fazer o inverso, ou
seja, mesmo que todos os pressupostos tenham acontecido, entretanto houve alguma
situação circunstancial que não estava contemplada e que nos faz colocar algumas
reticências na nossa entrada, então se perdemos muita da nossa confiança com estes
dados novos, o melhor é abortar a entrada. Atenção que apenas nos estamos a referir á
parte psicológica, pois em termos técnicos poderia ser aconselhável levar a entrada até
ao fim, sendo que apenas quero dizer que fulano A pode não ficar confortável com
determinada situação e esta mesma situação passar completamente ao lado de fulano B,
apenas quero fazer sobressair que cada um terá que se sentir á vontade e confortável
quando opera o mercado, evitando os momentos de pressão.

Recomendo, pelo menos numa fase inicial, que opere apenas o médio/longo prazo, pois
ao fazer esta análise eliminamos á partida alguns factores de tensão que se verificam no
intraday, dos quais destaco:

Tendência para entrar em pânico quando o mercado se dirige contra nós ou quando
aparecem alguns obstáculos pela frente, podendo dar uma ideia através de uma
linguagem futebolística. Ao entrar com um posição a médio/longo prazo é como em
futebol fazer um passe em profundidade(o chamado passe á Inglesa), menos vistoso,
mas atingindo o seu objectivo, verificamos que foi mais prático, pois durante o seu
percurso, não encontrou muitos obstáculos, a não ser que se falhe o pontapé inicial ou
surja uma rajada de vento inesperada. De qualquer forma mesmo que não se atinja o
objectivo, apenas haverá uma decepção, que é a daquela jogada ter sido cortada, não
tendo passado pela pressão de ultrapassar uma etapa após outra.
Analisemos agora o mesmo objectivo por etapas(futebol á Portuguesa, Italiana ou
Brasileira). Faz-se um primeiro passe pequeno para o lateral direito, entretanto vem um
jogador adversário enfrentar o defesa direito(1º obstáculo), este passa para o defesa
central, volta a repetir-se a confrontação com o adversário(2º obstáculo), de seguida
chega-se ao meio campo, sendo assim até chegar á outra área, sempre a ter que analisar
o pequeno passe que terá que fazer. Quando esta subida é feita por bons jogadores, que
já se conhecem bem uns aos outros, inclusive conhecem bem o adversário, estamos na
presença de um jogo bonito, dos quais se tiram dividendos de cada um destes passe bem
feitos. Só que se ainda não somos assim tão bons jogadores, tão pouco conhecemos bem
os adversários, será preferível não passar por essa experiência.
Este exemplo é apenas para realçar a exposição á pressão, pois o preço do par segue o
mesmo caminho quer eu tenha entrado com uma posição de médio/longo prazo ou uma
de curto prazo, acontece é que não estou tão submetido á tensão gerada pela evolução
do preço, em zig zag, a ultrapassar ou não os vários obstáculos que vão aparecendo.
No médio/longo prazo apenas quando chega a noite vou ver como se comportou o par, e
aqui sim vou ver se ele conseguiu ultrapassar os obstáculos, de que forma, se houve
grandes recuos, mas neste momento já estou a fazer uma análise que não me aumenta o
batimento cardíaco, pois a situação já aconteceu, e é com esta análise calma que vou
aprendendo, esperando até ao momento em que me sinto á vontade a explorar os
diversos “passes” até chegar á outra baliza, sendo que nessa altura já poderei operar
com 2 bolas – uma com passes em profundidade e outra nos passes curtos em que
poderei tirar dividendos, quer a atacar quer a defender.
Mais uma vez volto a dizer que não está aqui em causa se esta é a melhor forma ou não
de operar em termos técnicos. Não esquecer, que nesta rubrica estamos apenas a falar
acerca dos prós de operar com uma atitude mental equilibrada, de forma a sentirmo-nos
confortáveis com as nossas apostas. Poderá inclusive vir a haver ou já terem existido
situações contraditórias, em determinadas explicações que fiz, pois o mercado Forex
terá que ser encarado e analisado tendo em atenção as especificidades de cada uma das
posturas com que estou no mercado, ou seja a postura que tenho para posições de scalp,
curto, médio ou longo prazo são diferentes e bastante contraditórias, pois posso estar
com uma posição de compra em médio/longo prazo e em simultâneo com uma posição
de venda em scalp ou curto prazo.
Mais tarde quando voltarmos á estratégia iremos aprofundar mais este assunto.
Para já ficamos por aqui. Vamos ter Paciência para esperar pelo próximo item da
rubrica “A parte psicológica”.
1.3- A Paciência

Paciência…, pois é…, outra das armas com que nos teremos que apetrechar.
Todos sabemos que muitas vezes não é fácil resistir a instintos primários nos mais
diversos momentos e situações da nossa vida. È também verdade que com o passar do
tempo começamos a interpretar e a explorar melhor a nossa forma de estar, pois temos
vindo a adquirir experiência que nos permite tirar ilações, e contabilizar determinadas
diferenças em termos de objectivos finais, resultantes da falta de paciência para esperar
pelo momento certo.
Passa-se exactamente o mesmo ao operar o mercado Forex.
Por norma, quando se é iniciante, ao estarmos perante um gráfico online, temos
tendência a interpretar cada movimento do par como se este imediatamente nos
estivesse a indicar a sua direcção futura. Quer isto dizer que numa fase inicial, somos
levados a interpretar uma candle em função de esta estar com 5 ou 6 pips verdes ou 5 ou
6 pips vermelhos. Se vimos o gráfico a desenhar meia dúzia de pips a subir(pips
verdes), invade-nos imediatamente a ideia de que o par está a começar a subir.
É aqui que teremos que ser pacientes para dar continuidade á análise que fizémos com
calma.
No fim de termos feita essa análise cuidadosa e calma, não vamos estragar todo esse
trabalho entrando no mercado de uma forma precipitada.
Vamos ter paciência para esperar que todos os factores por nós previstos aconteçam, e
só aí entramos com a posição idealizada.
Desta forma, quero salientar que irão existir muitas situações em que ao presenciar o
percurso do par ao momento, parece que este está a ir contra o que tínhamos previsto, o
que nos poderá levar a pensar (nesse momento), que a análise que fizemos não foi a
mais correcta.
É aqui que é exigível a paciência para não alterarmos o nosso raciocínio anterior.
Teremos que deixar a emoção de lado. É por isto também que anteriormente disse para
numa fase inicial operar apenas o médio/longo prazo, pois, deste modo filtramos muitas
das possibilidades de entrarmos no mercado de uma forma precipitada. È verdade que
muitas das vezes o nosso raciocínio está efectivamente errado e o mercado não segue a
nossa previsão, mas quando falo em paciência é também para estes casos, que é para
saber assimilar os desvios existentes em relação ao que perspectivámos, que é como em
linguagem popular se diz:” perdi esta oportunidade…. Paciência, fica para a próxima”.

No fundo o que quero transmitir ao dizer que teremos que ser pacientes, é para melhor
explanar a forma disciplinada como deveremos operar, no sentido de termos regras
criadas que nos permitam estar confortáveis no nosso dia a dia em termos mentais,
tentando evitar o que já anteriormente disse que é a sucessão e acumulação de erros,
devido á nossa juventude(juventude no mercado Forex).
Acima de tudo, esperar pacientemente pelo nosso comboio, não caindo na tentação de
apanhar outros que passam pela estação antes do nosso, pois, mesmo que alguns deles
tenham o mesmo itinerário, poderá ser uma viagem mais turbulenta para a qual ainda
não estamos preparados.

Em termos resumidos, e quanto á parte psicológica deveremos reter o seguinte:

Sermos organizados e disciplinados, operando apenas quando nos sentimos


mentalmente confortáveis.
Não forçar entradas. Se não se verificou o que projectámos… ficamos a observar.

Não passar tempo em excesso a olhar para os gráficos, fazendo previsões em catadupa.

Vá efectuando a sua formação de forma gradual. Não queira assimilar tudo de uma vez.

Consulte e analise opiniões de terceiros, mas apenas como referência.


Personalize a sua própria forma de estar no mercado.

Evite deixar uma posição positiva tornar-se negativa.Este é um dos factores que mais
contribui para alterações psicológicas negativas, que se traduz pela expressão popular
“tive o pássaro na mão e deixei-o fugir”.

No fundo crie as suas próprias regras e respeite-as.


2- A Gestão do dinheiro

Vou começar esta rubrica citando uma máxima que li algures, não me recordando do seu
autor, mas que ficou gravada e julgo ser de grande significado, sendo mais ou menos
assim:

“O trabalho principal neste negócio não é ganhar dinheiro. O trabalho principal neste
negócio é fazer a gestão de risco. Se fizermos um bom trabalho…, seremos
recompensados”.

A maior parte dos sites na internet e dos livros que poderemos consultar relacionados
com os mercados financeiros, dedicam-se quase em exclusivo á área de detecção de
melhores pontos de entrada, desenvolvendo e mostrando vários sistemas e estratégias.
Em minha opinião nenhuma estratégia ou sistema funciona se não gerirmos o nosso
dinheiro correcta e disciplinadamente.

Como nas rubricas anteriores em que aconselho que cada um desenvolva a sua própria
estratégia, também aqui aconselho que cada um desenvolva a sua própria forma de gerir
o seu dinheiro, sendo que os exemplos que vou dar a seguir, sirvam apenas de referência
podendo servir de tópico para que cada um a adapte a si próprio.

Desta forma, teremos que criar regras que nos permitam definir quanto vamos investir e
o que esperamos desse investimento.
Como já foi dito no post inicial deste blog na abordagem introdutória ao mercado Forex,
não vamos investir a totalidade da nossa conta numa única operação. Iremos aplicar
uma percentagem em que caso a posição venha a resultar numa perda, não afecte a
capacidade de nos expormos ao risco com nova operação.
Já vimos também que iremos perder algumas das nossas entradas, logo teremos que
limitar o montante dessas perdas. Aqui entra a interligação que terá que existir entre o
montante predisposto a perder, fazendo a sua repercussão em pips, como nesse post
descrito.
Há que ter em atenção que a gestão do dinheiro tem que ver também com a forma como
está a operar o mercado, se opera o Daytrading ou Position Trading, pois operando o
curto prazo irei efectuar muito mais entradas do que operando o médio/longo prazo, e,
neste ultimo por norma opero com Stop Loss maior, a que corresponde a exposição de
uma quantidade maior do meu capital.

Se investir 50% da minha conta por posição, perdendo 2 posições pus a minha conta a
zero, se investir 25% ficará a zero ao fim de 4 entradas perdidas, se investir 5% já serão
necessárias 20 perdas consecutivas.
Estas percentagens servem apenas para ilustrar a minha exposição ao risco. Terei que
adoptar uma percentagem que se coadune com o meu capital e com a minha forma de
estar.
Quando falamos em investidores profissionais, é prática corrente limitarem a exposição
por posição a 1% ou 2%, pois por norma operam com contas de montantes bastante
elevados e poderão ter muitas posições abertas em simultâneo, seguindo viagem em
velocidade cruzeiro, o que deverá ser o nosso objectivo.

Tendo estabelecido a nossa percentagem de risco, teremos agora que analisar o que
esperamos em termos de proveito.
Julgo ser acertado um rácio risco/proveito de 1:3 em condições normais. Quer isto dizer
que só entrarei com posições onde após a minha análise, ache expectável arriscar 1 com
o objectivo de lucrar 3 (na rubrica seguinte “Gestão de entradas e saídas”,
aprofundaremos este assunto). Não invalida que entre em algumas posições com
objectivo mais baixo, designadamente 1:2, desde que a minha análise do mercado o
justifique, mas por princípio é 1:3
Desta forma em cada 10 entradas basta-me ganhar 3 para ir ganhando com consistência
no dia a dia.

Vamos partir para um exemplo


Suponhamos que a minha conta tem 10.000 dólares.
Limito o máximo de exposição por operação em 5%.
Assumi como rácio risco/proveito 1:3

Então, 5% de 10.000 é igual a 500, que é o máximo de perda por operação


Rácio 1:3, diz-me que os proveitos por operação serão 1.500

Assim,

7 posições perdidas X 500 = 3.500


3 posições ganhas X 1.500 = 4.500

Como poderemos verificar ganhando 3 das nossas apostas em cada 10 conseguiremos


manter-nos no mercado ganhando com alguma segurança.

Um dos quesitos importantes para complementar esta forma de gerir o dinheiro, é


respeitarmos o que foi dito nos artigos anteriores, no sentido de entrarmos apenas em
situações préviamente analisadas, que nos permitam objectivos que se encaixem no
modo como gerimos o nosso dinheiro.

Mantendo esta disciplina vamos fazer uma projecção da nossa conta:

Vamos partir do princípio que fazemos 10 entradas por mês.

No primeiro mês temos um saldo positivo de 1.000(lucro de 10%)


Então no início do 2º mês a nossa conta é de 11.000
5% da nossa conta é igual a 550
Rácio risco/proveito 1:3

7 posições perdidas X 550 = 3.850


3 posições ganhas X 1.650 = 4.950

Lucro do 2º mês de 1.100(10%)

Quer dizer que fazendo o reajuste mensal da nossa conta, e ganhando apenas 3 em cada
10 operações conseguimos incrementar a nossa conta mensalmente em pelo menos
10%.
Então vejamos ao fim de um ano como estava a nossa conta, se tivéssemos iniciado com
10.000 dólares

Lucro 10% Saldo final

Mês 1 1.000 11.000


Mês 2 1.100 12.100
Mês 3 1.210 13.310
Mês 4 1.331 14.641
Mês 5 1.464 16.105
Mês 6 1.610 17.715
Mês 7 1.771 19.486
Mês 8 1.948 21.434
Mês 9 2.143 23.577
Mês 10 2.357 25.934
Mês 112.593 28.527
Mês 12 2.852 31.379

Bom, ao fim de um ano teríamos a nossa conta com 31.379 dólares, a que corresponde
mais de 200% ao ano em relação ao nosso investimento inicial de 10.000 dólares.

Agora vejamos se em vez de 3 ganhos em 10, conseguirmos uma média de 4 ou de 5, ou


se a nossa conta no lugar de 10.000 dólares fosse 100.000.
Pois é, como dizia o outro…. É uma questão de fazer contas.

Só que para atingirmos esta situação, não nos podemos esquecer de todo o trabalho
disciplinado que temos que desenvolver, conforme descrito nos artigos anteriores.

Só ao fim de algum tempo teremos a percepção da nossa percentagem média de


entradas ganhas e de que forma, pois há investidores que atingem estes 30 % de
entradas ganhas, outros conseguem os 40%, outros 50% e mais. Ao operar daytrading
poderá conseguir-se um número maior, embora nesta situação provavelmente o rácio
risco/proveito já tenha que ser inferior. Por exemplo se operar com rácio 1:1, terá que
ganhar mais de 50% das entradas para obter lucro.

Em termos práticos as contas não serão assim tão lineares, pois poderão haver meses em
que só ganhámos 2 ou mesmo 1 posição, haverá outros em que poderemos ganhar 6 ou
7, poderá haver outras em que no fim da nossa análise achamos viável avançar com
rácio risco/proveito de 1:2, pois apesar de a expectativa de lucro ser inferior, também o
risco estudado e assumido o será, tudo dependendo da movimentação do mercado,
assim como da nossa análise, matéria esta que iremos abordar na próxima rubrica.

Quando falo em investidores que operam com uma percentagem de risco de 1% ou 2%


por posição do valor da sua conta, digo-vos que concordo inteiramente com estes
valores, pois desta forma mantemo-nos sempre confortáveis conseguindo digerir mais
facilmente as posições perdidas.
Só que, se estamos a operar com um montante pequeno na nossa conta esta percentagem
não nos dá espaço de manobra para colocação da stop loss, senão vejamos:
Se tivermos uma conta de 1.000 dólares, a 1%, apenas teremos 10 dólares para utilizar
como stop loss, o que mesmo operando um mini lote (10.000 Eur/Usd, por exemplo) em
que o pip vale 1 dólar apenas conseguiremos uma stop loss de 10 pips, o que é
manifestamente reduzido de forma a dar algum espaço para o par respirar.
A que estamos sujeitos que nos aconteça nesta situação?
É fazermos a nossa análise achando por exemplo que o par vai subir tendo como ponto
de partida 1,3500. Entretanto entrámos com a posição de compra com os 10 pips de stop
loss(1,3490). De seguida o par vem a 1,3475 (baixou 25 pips) tendo accionado a nossa
SL, do que resulta uma posição perdida para nós e,…. De seguida o par começa a
encaminhar-se de acordo com a nossa análise subindo a 1,3600, etc. Ou seja, apesar de
termos feito o estudo correcto, não demos espaço suficiente ao par para respirar. Esta é
das situações mais frustrantes que nos podem acontecer, dai a importância de termos
bem definidos os objectivos da entrada e caso não encaixe no que perspectivámos… não
entramos.

Ok. Mas neste caso dificilmente conseguirei uma análise que se enquadre na minha
“gestão do dinheiro”, pois só tenho 10 pips de margem de manobra. Então vou ter que
assumir um valor superior para a minha percentagem de risco por entrada, isto enquanto
o montante da minha conta é reduzido.

Independentemente do valor da nossa conta, teremos que nos sentir bem com a possível
perda, e neste caso quem investe 1.000 dólares julgo não ter aumento do batimento
cardíaco ao investir 50 dólares(5%) por entrada, contando ainda que nesta fase inicial
não irá ter um grande numero de posições abertas em simultâneo. De qualquer forma
não aconselho mais que 3 posições abertas em simultâneo que ainda tenham risco de
perda. Digo em risco de perda, pois poderemos ter mais posições abertas desde que já
tenhamos a stop loss no verde. Agora vejamos um investidor a dar os primeiros passos e
tem uma conta de 50.000 dólares. Provavelmente já não acontecerá o mesmo se
mantiver os 5%, pois estes equivalem a 2.500 dólares. Esta situação não tem só que ver
com a nossa capacidade financeira, sendo o mais importante o grau de conforto com que
estamos a operar. Todos conhecemos pessoas que apesar de estarem bem folgadas
financeiramente, acabam por não se sentirem tão confortáveis em relação a outras
menos desafogadas, embora o montante em exposição seja o mesmo. Logo teremos que
operar de forma a sentirmo-nos bem com o que estamos a fazer.
O montante que deveremos ter em consideração não é o valor da nossa conta ao
momento(equity). Será o valor da conta abatida do resultado das posições
abertas(balance), mas não terá que fazer contas, pois todas as plataformas nos indicam
esses valores em separado.

Pretendeu-se nesta rubrica colocar alguns tópicos em cima da mesa, para que você a
partir deles possa criar a sua própria forma de estar no mercado. Há outras vertentes a
ter em consideração, características de cada um de nós e que nos cabe implementar e
adaptar, no entanto terá sempre que actuar conjugando a sua estratégia de entradas no
mercado á gestão do seu dinheiro, pois por melhor que seja a sua estratégia, se não for
complementada com uma gestão disciplinada da sua conta, mais dificuldades terá em
manter-se com resultados positivos no seu percurso normal.
3- Definir e gerir entradas e saídas

Em primeiro lugar, gostaria de salientar que o que irei desenvolver de seguida, assim
como tudo o que explanei até agora, são pura e simplesmente as minhas formas de
analisar este mercado, nomeadamente os termos utilizados são próprios, fugindo um
pouco á linguagem técnica, não pretendendo de qualquer forma desempenhar um papel
docente, pois, a melhor forma de aprender esta matéria é precisamente a recolha de
informação que vai obtendo desta forma, mas principalmente aquela que resulta da sua
dedução e características próprias de analisar o mercado, que de uma forma acertada e
correcta irão vincar a sua forma de estar, aprendendo gradualmente no seu dia a dia.

Após as análises desenvolvidas e respeitando o que foi mencionado nas 2 rubricas


anteriores, estaremos neste momento numa outra fase do nosso plano estratégico que é a
entrada no mercado.
Primeiro há que definir com que propósito o vamos fazer em termos de objectivos.
De uma forma básica divido as nossas entradas em 4 estágios.

1- Scalp

2- Curto prazo

3- Médio prazo

4- Longo prazo

1- Em scalp, que não aconselho nesta fase, por isso não irei desenvolver este tipo
de entrada neste momento, há investidores que poderão fazer 10, 20, 50 ou até
100 entradas por dia, tendo como objectivo a obtenção de alguns pips em cada
entrada.

2- Em curto prazo o objectivo será apanhar alguns pips durante o percurso de uma
onda, tendo em atenção o gráfico de 1 hora. Estas ondas no par Eur/Usd poderão
variar entre 100 e 250 pips, logo o nosso objectivo em curto prazo poderá variar
entre 80 e 200 pips, o que poderá exigir um espaço temporal de um ou dois dias.

3- No médio prazo teremos como objectivo apanhar alguns pips durante o percurso
de uma onda analisando o gráfico de 4 horas, as quais poderão oscilar entre 250
e 500 pips, sendo que neste momento devido á grande volatilidade do mercado,
estes valores tenham vindo a ser ultrapassados. Nesta entrada o nosso objectivo
será a obtenção de 200 a 400 pips, o que em termos temporais poderá levar de
um a quatro dias.

4- Finalmente, o longo prazo tem um objectivo ilimitado. Iremos permanecer com


a posição aberta, alterando apenas a stop loss, acompanhando o mercado no
gráfico diário. Só sairemos da posição quando a stop loss for activada.
Poderemos manter uma posição aberta uma semana, um mês, um ano ou mais.

Para iniciarmos esta rubrica teremos que partir do princípio que já temos uma estratégia
para entrar no mercado. Então, como já aflorámos a análise baseada em suportes e
resistências, iremos partir com um exemplo fundamentado nessa análise. Saliento que
este plano estratégico composto pela parte psicológica, a gestão do dinheiro e a
administração das entradas e saídas é válido para qualquer sistema que adaptemos
para estar neste mercado. Iremos partir com base em suportes e resistências porque já
foi aqui abordado.

De qualquer forma, julgo que a base principal de qualquer estratégia passa pelo respeito
que deveremos ter pelos níveis fortes de suportes e resistências, podendo apurar uma
estratégia a partir destes elementos.

Exemplo

Iremos analisar a nossa entrada no mercado com base na análise do gráfico acima, cujas
linhas de suporte e resistência foram desenhadas no gráfico diário, sendo que algumas
delas continuam a ser as mesmas que desenhámos quando abordámos esta estratégia,
operando suportes e resistências.

Após a análise cuidada e calma efectuada como descrito no ponto 1, perspectivámos


entrar com uma compra na linha de suporte a 1.2631.
De seguida, teremos que estabelecer qual a nossa stop loss. O critério para a colocação
da stop loss terá que ser também objecto de uma análise cuidada. Neste caso defini a
stop loss 5 ou 6 pips abaixo do ultimo fundo de 4 Horas, que está assinalado a vermelho
tracejado, assimilando que se o preço baixar desta zona indicar-me-á que a minha
análise já não se concretizará, resultando numa operação perdida. (Nesta situação se
resultasse numa operação perdida, só me restaria apagar, limpar e voltar a desenhar,
ou seja, esquecer a análise anterior e iniciar uma nova, preparando outra entrada.)
Saliento ainda que a definição da nossa Stop Loss deverá ser dinâmica, obtendo-a
através da análise da movimentação do par, pois se operarmos com uma SL fixa por
exemplo de 50 pips, poderá algumas vezes ser pequena, assim como noutras ser
exagerada, o que não respeita a dinâmica na análise comportamental recente do par em
questão. Outra situação advém desta situação. Como trabalhamos com uma
percentagem máxima de risco por operação, quanto menor for a SL, maior montante
poderemos utilizar na nossa entrada.
Neste caso com a SL de 80 pips operaríamos uma posição de 60.000 Eur/Usd, (como
iremos ver mais abaixo) mas, se a nossa análise nos indicasse que a SL fosse de 40 pips,
entraríamos com uma posição de 120.000 Eur/Usd, arriscando o mesmo valor de risco
nesta operação. Quero com isto dizer que deveremos operar com base na nossa análise
de uma forma cujo resultado final, surja da interacção dinâmica entre todos os
elementos da nossa análise, não operando tipo loteria.

Voltando á nossa entrada, verificamos que temos uma stop loss de +/- 80 pips (estamos
a operar o gráfico de 4 horas), logo teremos que recorrer ao que foi descrito no ponto 2
(gestão do dinheiro), onde limitámos o nosso risco por posição em 5% e decidimos
operar com base num rácio risco/proveito de 1:3

Logo ao ter uma SL de 80 pips, teremos que fazer algumas contas.


Primeiro achar o valor que vamos investir nesta entrada. Partindo do pressuposto que a
nossa conta tem 10.000 dólares, então 5% corresponde a 500 dólares.
Então já sabemos que temos 500 dólares para distribuir por 80 pips, que nos dá um
valor de 6,25 dólares por pip (500/80).
Como sabemos que no par Eur/Usd o coeficiente referente ao custo do pip é de 0,0001,
poderemos entrar com uma posição até 62.500 do par Eur/Usd(6.25/0,0001).
Neste caso iremos arredondar este valor para uma entrada de 60.000 do par Eur/Usd.

Por outro lado em relação ao rácio risco/proveito de 1:3 que assumimos como
referência, voltamos a ter que fazer algumas contas. Assim, se temos uma SL de 80 pips,
utilizando o rácio risco/proveito de 1:3, a nossa análise teria que nos ter indicado uma
probabilidade de lucro mínima de 240 pips, para que fosse viável entrarmos com uma
posição respeitando os nossos critérios.

Ao olharmos para o gráfico vimos a linha de resistência R2, que no gráfico diário nos
mostra alguma força, tendo servido como suporte e como resistência algumas vezes. Há
outros elementos que influenciam a decisão por este objectivo, mas neste momento
apenas estamos a gerir a entrada.
Então como o alvo (target) é de 310 pips, logo ultrapassa o nosso rácio 1:3,
aproximando-se do rácio 1:4. Assim estaríamos em condições de ter entrado com esta
posição de compra.

Em termos básicos são estes os passos que teremos que ter em conta para que
finalmente tomemos a decisão de efectuar a nossa entrada.

Atenção que o estudo que fizemos anteriormente utilizando a nossa estratégia e a partir
da qual desenhámos as nossas linhas é a base, sendo necessário que o resultado destas
contas, baseadas no nosso limite de risco máximo por posição e no rácio risco/proveito,
se encaixem no nosso desenho. Quer isto dizer que não deveremos cair na tentação de
fazer o inverso, ou seja desenhar as nossas linhas em função do resultado destas contas.
Como vimos é um trabalho faseado por uma série de etapas, todas elas com a sua
importância, e só obteremos resultados positivos conseguindo-as conjugar, respeitando
todos os elementos do nosso plano estratégico, composto pelos pontos descritos:

1- A parte psicológica
2- A gestão do dinheiro
3- A definição e gestão de entradas e saídas do mercado

Estas 3 rubricas terão que ser aplicadas em consonância com a nossa estratégia básica,
seja ela qual for.
Numa análise fria, poderemos deduzir que neste caso ou perderíamos 80 pips ou
ganharíamos 310 pips. No entanto há algumas formas de tentar minorar ou eliminar o
valor das nossas perdas em cada posição, voltando a frisar que o rácio 1:3 tem como
papel principal orientar-nos, se deveremos ou não entrar com determinada posição.

Como poderemos melhorar o nosso resultado?

Iremos melhorando o nosso resultado limitando gradualmente as nossas perdas.


Por exemplo após a entrada acima descrita o preço está em campo positivo, e neste caso
iremos subindo a nossa SL diminuindo assim o valor de uma possível perda, e evitando
que uma posição positiva se torne em negativa.

A partir de que ponto deveremos mexer na SL?

Esta movimentação funcionará de uma forma arbitrária, no entanto poderemos adoptar


alguns conceitos, por exemplo quando o preço atingir o numero de pips de ganho igual
ao numero de pips da nossa SL, moveríamos esta para 2 ou 3 pips acima da nossa
entrada(break even), o que nos garantiria que já não iríamos perder nesta posição. Uma
outra possibilidade seria efectuar esta movimentação da SL quando o preço atingisse a
próxima linha de resistência, que no gráfico acima é a R1. De qualquer forma, e nesta
situação em que estamos a operar o gráfico de 4 horas, teremos que ter em atenção que
deveremos dar espaço ao par para respirar.

Desta forma estamos a limitar as nossas perdas. Neste caso estamos perante a
possibilidade de incrementar positivamente a nossa conta, pois como anteriormente
disse, bastará ganhar 3 entradas em 10 para nos mantermos com lucro. Agora façamos
as nossas contas se em 10 mantivermos as 3 ganhas, mas nas restantes 7 conseguirmos
1, 2 ou 3 nulas(break even). Melhorará substancialmente a nossa conta.

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