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QUINTA-FEIRA, 12 de Janeiro de 2009 | e-mail: jornalacritica@yahoo.com.br | Redação: (48) 9115 2825 | Comercial: (48) 9974 4294
Crise EDUCAÇÃO
<Crescimento no
O drama do número de pessoas
infectadas com o vírus
desemprego da Aids preocupa
autoridades
municipais.
<Apesar de negarem sofrer
os efeitos da crise
econômica mundial,
empresas da região
demitem acima da média
nos meses de dezembro e
janeiro. PG 08
A qualidade do ensino
CANELINHA e do aprendizado
segue como meta
De quem primordial da
atualidade.
opinião
po se encarregará de fa- portante dizer que quan- que elas vão sempre mu-
zê-lo. to mais jornais houver, e dando”. É o que irá acon-
Um novo jornal está jornais independentes, tecer também com a Crí-
nascendo hoje. Sem
pompa nem festas, mas
com a humildade pró-
melhor contribuição es-
tará sendo dada à plura-
lidade de opiniões, vital
tica, que, com o tempo,
irá crescer, lançar novos
cadernos, ganhar mais
coluna livre Cristovam Buarque
pria dos recém-nascidos, para o fortalecimento páginas. Como todos
que chegam desampa- das instituições democrá- nós, irá aprimorar-se.
rados e precisam de a-
poio até poder seguir seu
ticas, já que a ninguém
interessa uma única ver-
Por fim, saudamos a
todos os batistenses e ca-
Fuzilamento ou embrutecimento
E
próprio caminho. Es- são para um mesmo fato. nelinhenses - de nasci- m sua autobiografia, o escritor russo Victor
se começar do zero O que orientou o pro- mento ou coração. “Bom Serge escreveu que nos idos de 1933, na
não é algo que nos jeto editorial de A Crítica mesmo é ir à luta com URSS stalinista, "não havia um único
envergonha, pelo foi a busca pelo novo, pe- determinação, abraçar a adulto pensante que alguma vez não tenha
contrário, só aumen- lo caminho diferente. Ao vida e viver com paixão. achado que podia ser fuzilado". Neste 2008, no
ta o nosso desafio e a invés de contratar jorna- Perder com classe e Brasil, não existe um único adulto pensante que
nossa responsabili- listas e colunistas de ou- vencer com ousadia, pois alguma vez não tenha achado que está
dade. E permite ao lei- tros jornais, o que em na- o triunfo pertence a embrutecido, moral ou intelectualmente, ou
tor do novo jornal da contribuiria para a quem mais se atreve”, ambos. Perdemos a capacidade de sentir e sofrer
também fazer parte des- melhoria da imprensa Charlin Chaplin. com o que se passa ao redor, ainda mais de usar
o sentimento para lutar por mudanças na
O nascimento de um jornal
realidade.
Embrutecemo-nos diante da desigualdade,
da corrupção, da incoerência na política, do
atraso educacional, sobretudo com da violência
generalizada. E ficamos sem entender o porquê
destas deficiências, apesar do crescimento, da
A tradição reco- ta nova história, pois ele local, estamos abrindo democracia, da eleição de partidos e de líderes
menda abrir a é quem será o principal novas oportunidades de portadores de esperança.
primeira edição responsável pela conti- trabalho. Lançamos no- Até algum tempo atrás, sentíamos e tínha-
de um jornal com um e- nuidade do novo jornal. vos colunistas, e trouxe- mos propostas: democracia, desenvolvimento,
ditorial, uma espécie de O nascimento de al- mos para a mídia im- socialismo. O embrutecimento não ocorria por-
compromisso público guém ou de algo sempre pressa aqueles que es- que explicávamos, propúnhamos e a esperança
onde se vão listando re- desperta a curiosidade de tavam injustamente es- nos aliviava.
soluções que se pretende todos nós. E o surgimento quecidos por ela. Depois de termos conseguido desenvolver e
seguir - tal como muita de uma empresa em qua- São pessoas que têm fazer do Brasil uma potência mundial na eco-
gente costuma fazer a se nada difere do nasci- um nome a zelar, e só nomia, termos eleito um presidente vindo das
cada novo ano. No en- mento de uma criança. aceitaram veicular suas camadas mais pobres, com um discurso radi-
tanto, nos dois casos é co- Cada novo bebê traz con- colunas no Jornal A Crí- calmente diferente de todos os anteriores, subs-
mum, com o passar dos sigo as melhores expec- tica porque viram o pro- Fujamos, tituindo outro que também vinha da esquerda,
dias e mesmo sem se no- tativas. É uma nova his- jeto e acreditaram nele. só nos resta o embrutecimento intelectual ao o-
tar, ir se distanciando tória, única, cercada de São padrinhos, que pre- então, desse lharmos ao redor e percebermos que nada
dos objetivos, até se che- sonhos e projetos. Talvez sentearam o caçula da modelo mudou na estrutura social do País. Continua a
gar ao ponto do com- a maior diferença é que o imprensa do Vale com o exclusão social, a violência urbana, a insta-
pleto esquecimento des- nascimento de um jornal que há de mais impor- ultrapassado. bilidade financeira e fiscal. Ainda mais grave,
sas promessas solenes. requer muitos pais e tante para um jornal: a Falemos, faltam bandeiras, os partidos ficaram iguais, os
No caso de jornais, muitas mães. credibilidade. políticos também.
costuma-se prometer Uma decisão impor- A Crítica tem um dos nesse Difícil escolher entre o risco do fuzilamento
coisas que são funda- tante que surge com o mais bonitos projetos momento, do ou o risco do embrutecimento. O primeiro tira a
mentais para a sua pró- nascimento é a definição gráficos entre os jornais vida de um ser humano, o outro a dignidade de
pria sobrevivência, co- do nome. No nosso caso, do Vale. A diagramação jornal que ser humano. O primeiro exige coragem física, o
mo buscar a imparci- temos orgulho de valoriza as fotos e info- nasce, e não segundo rouba a coragem intelectual e moral.
alidade, a isenção, a cor- estampar “Crítica” no grafias, o que o torna de Que 2009 chegue sem o risco e sem o
reção das matérias, co- próprio nome do jornal. leitura fácil e agradável. de suas embrutecimento. E que o fim do embrute-
mo se na lista de reso- Por coincidência, A Mesmo assim, é im- aspirações, cimento nos dê a lucidez para entender a
luções de ano novo fosse Crítica levou exatos nove portante terminar essas realidade e formularmos alternativas, e uma
normal incluir coisas meses de gestação - desde considerações com as que é algo ética que nos faça ter coragem intelectual e
que são vitais, como co- a concepção da idéia até palavras de Guimarães moral.
que só o
mer, dormir ou respirar. este dia de seu lançamen- Rosa, em trecho de Que 2009 chegue sem o risco e sem o
Fujamos, então, des- to. E hoje ele nasce com a Grande Sertão Veredas: tempo se embrutecimento. E que o fim do embru-
se modelo ultra-passado. proposta de crescer com a “O mais importante e tecimento nos dê a lucidez para entender a
Falemos, nesse momen- região. Para aqueles que bonito, do mundo, é isto:
encarregará
realidade e formularmos alternativas, e uma
to, do jornal que nasce, e se perguntam se há es- que as pessoas não estão de fazê-lo. ética que nos faça ter coragem intelectual e
não de suas aspirações, paço para mais um jor- sempre iguais, ainda não moral.
que é algo que só o tem- nal na cidade, é im- foram terminadas - mas
EXPEDIENTE
4A incidência de casos do ano 2000 foi de 11,92 para cada 100.000 4Cerca de 41% do público já realizou alguma vez o teste de HIV/Aids, sendo que metade
habitantes, dos 293 municípios do Estado 165 notificaram casos de Aids o destes o fez apenas uma vez. Dos que já realizaram o teste cerca de 36% o fez nos últimos 12
que corresponde a 56,31%. meses sendo que cerca de 53% utilizou a Rede Pública de Saúde e 29,9% utilizou
estabelecimentos particulares. O exame pré-natal, a indicação médica e a curiosidade são as
4A interiorização da epidemia destaca-se pela participação dos municípios principais razões da realização do exame. Boa parte do público (39,1%) não conhece locais,
com menos de 15.000 habitantes, de 1984 a 1985 36 municípios fora os casos de doação de sangue, onde o teste de HIV é realizado gratuitamente, fator este a
notificaram casos de Aids, 1984 a 1995 foram 105 e de 1984 a 2000 165. ser bastante estudado.
FONTE: “Estudo do Comportamento Sexual e Percepções da População de Santa Catarina em Relação ao HIV AIDS” - Secretaria de Estado da Saúde
pg06 acrítica
educação
Desafio é melhorar
a qualidade da educação
Um Sistema de Educação sobrecarregado. De 16 mil habitantes em 2000, São João Batista saltou para 22.089 habitantes
em 2008. O crescimento da cidade não acompanhou a oferta de vagas nas escolas.
Jonas Hames
Canelinha jornalacritica@yahoo.com.br
I
nvestir no aperfei- fabetos funcionais. “Os las de Tempo Integral. Mas
çoamento dos pro-
fessores com cursos e
seminários. Para Maria
Salete Montibeller, um
dos agravantes da edu-
pais ainda não abriram
mão. Eles sabem como
seus filhos estão sendo
educados. E cobram”.
Segundo Salete, a intera-
mesmo antes da ativação
do projeto, as escolas já
vem oferecendo reforço
aos estudantes. “Estamos
percebendo resultados po-
A prender. Um verbo difícil de ser
conjugado no presente da educação
brasileira. Os indicadores das avaliações
seja do Ensino Fundamental ou Médio, até
crescem, mas, em sala de aula, o que se tem são
cação é que os mestres ção entre as famílias e a sitivos”, afirma. alunos que pouco sabem ler, escrever ou realizar
deixam as universida- escola é fundamental. Se em São João Batis- operações matemáticas e professores
des somente com a te- Para aumentar essa ta a Rede Municipal sobrecarregados com três turnos de trabalho ou
oria. “Não existe a prá- aproximação, esse ano já está saturada, em ainda desestimulados e aquém das necessidades
tica da educação. E isso será reativado o projeto Canelinha o proble- do ensino na atualidade.
conta muito para a qua- “Roda de Conversa”, que ma ainda não aparece. De As diferenças entre a Rede de Ensino em
lidade do ensino”, afir- leva para dentro do ambi- acordo com a Secretária
Canelinha e São João Batista são marcadas por
ma. ente escolar as famílias. Municipal de Educação, o
um abismo de diferenças. A média de alunos por
A participação da Nessas rodas de conversa crescimento da rede tem si-
sala em Canelinha é de 25 enquanto em São João
família na educação são discutidos desde temas do lento, mas o município
das crianças é outro educacionais a problemas já vem ampliando a oferta escolar já estão matricu- Batista esse número é 40 crianças por sala. Estão
ponto primordial para de ordem social. de salas de aula para ladas na Educação Infan- matriculados na Capital Catarinense do
melhorar a aprendiza- Vem sendo discutido evitar a superlotação. til. A oferta de vagas nas Calçado 2.700 estudantes enquanto na terra das
gem e impedir que as também em Canelinha a Em Canelinha, 90% creches aumentou 400% cerâmicas 1.011.
escolas formem anal- disponibilização de Esco- das crianças com idade nos últimos quatro anos. Portanto, o grande desafio de municípios
como São João Batista e Canelinha não é mais
universalizar o acesso à educação ou melhorar a
São João Batista infra-estrutura da rede pública de ensino com
novas escolas, mas fazer com que os estudantes
U
m Sistema de cação batistense, avaliar realmente aprendam. O ano de 2008 não foi
Educação sobre- individualmente as difi- marcado por realizações espetaculares na área
carregado. De culdades de cada aluno é o educacional, mas também não deixou de ter
16 mil habitantes em princípio de uma educa- fatos relevantes para os rumos do ensino público.
2000, São João Batista ção bem sucedida. Para Um Mapa fornecido pelo Ministério da
saltou para 22.089 isso as unidades escolares Educação mostra dados que indicam
habitantes em 2007. O de São João Batista rece- importantes avanços. Em São João Batista a
crescimento da cidade beram profissionais que meta do Índice de Desenvolvimento da Educação
não acompanhou a fornecem apoio peda- Básica (IDEB) trouxe certo alento para os gestores
oferta de vagas nas es- gógico. No primeiro passo da educação. No entanto, a superação da meta
colas. Resultado disso a criança é avaliada, a do IDEB prevista para o ano de 2007 foi vista
são salas com 40 família é convidada a como um desafio pela Secretária de Educação,
alunos, inviabilizando conhecer os resultados das Maria Elizabeth Booz, que pretende chegar em
o tratamento indivi- avaliações e a situação do 2010 com média 6.2 no índice.
dual. Em 2007 estavam aluno é discutida. Em
A titular da Educação batistense é enfática
matriculados nas esco- seguida o estudante é
las municipais 2.700
ao afirmar que o foco dos investimentos na rede
encaminhado para um
crianças, mas segundo para este ano visam o crescimento da
profissional que poderá
a Secretária, Maria trabalhar a dificuldade. aprendizagem. “O grande desafio da gestão é
Elizabeth Booz, esse “Vamos melhor desde colocar a escola e seu produto no centro.
número deverá chegar a base que é a educação Queremos que o resultado da escola seja
a três mil em 2009. infantil. Esperamos num realmente considerado a prestação de contas de
Mas essa saturação futuro bem próximo não todos nós”, destaca.
es-trutural não impede Secretária de Educação Maria Elizabeth Booz necessitar mais de profes- Apesar dos investimentos de Canelinha
o pla-nejamento. A sores de apoio”, entusias- estarem focados para implementação de
meta é atin-gir 6.2 no patamar ideal de educa- beth. Outra forma de ma-se Elizabeth. Na visão metodologias que buscam a melhoria da
IDEB em 2009. Em 2007 ção a fórmula parece bem melhorar o aprendizado dela, melhorando a base qualidade do aprendizado dos alunos, a infra-
a média da Educação simples. Valorização dos dos alunos é a elaboração de ensino, com os me- estrutura da rede não será esquecida, assim
Fundamental no muni- professores e de todos os de projetos que atendam lhores professores sendo como a qualificação dos professores. Segundo
cípio no Índice de De- profissionais da educação. as diferenças. “Estamos deslocados para a educa- Maria Salete Montibeller, a valorização do
senvolvimento da Edu- Fornecer condições para integrando a grade escolar ção infantil e as séries magistério, uma boa infra-estrutura e novos
cação Básica foi 5.1. que os educadores se ca- à disciplina de Arte que iniciais será possível aper- projetos, são formas que a gestão está
Esse é o melhor índice pacitem. “Já iniciamos o visa trabalhar as potencia- feiçoar todo o sistema edu- encontrando para colocar os mestres mais em
entre os municípios da ano com palestra sobre as lidades de cada aluno”, cacional, impedindo a
sintonia com a rede e o sistema de educação
Grande Florianópolis. mudanças nas regras da garante. formação de analfabetos
Para chegar ao ortografia”, afirma Eliza- Para a gestora da edu-
como um todo.
funcionais.
pg10 acrítica 12 a 24 de fevereiro de 2009
automóveis
CIA. DO CARRO
João José Melim
A
ficar sempre no banco pós atingir a mar-
traseiro. As com idade de tação leve, à base de car- ca histórica de
até 4 anos devem ser nes brancas, saladas, 10.086 veículos
transportadas em cadei- frutas.Em locais com in-
em fevereiro de 2007, a
ras especiais, com cintos cidência direta de sol, a-
frota de São João Batista
próprios. Dos quatro aos bra mão de legumes e
10 anos é recomendado verduras já temperados e
cresceu acima da média
transportá-las sobre muita atenção com fru- em 2008: dados divulga-
uma almofada para o tos do mar. E não se es- dos pelo Departamento
cinto não encostar no queça de tomar muito lí- Estadual de Trânsito
pescoço. Bebês, mesmo quido. (Detran/SC) mostram
recém-nascidos, não de- Evite sobrecarregar o que 1.157 novos veículos
vem viajar no colo da veículo ou levar objetos foram emplacados na
mãe, pois em caso de pesados e soltos dentro Capital Catarinense do
colisão a criança pode do habitáculo. Além de Calçado de dezembro de
ser usada como amorte- prejudicar o desempe- 2007 a dezembro de
cedor no impacto com o nho do motor, excesso de 2008. Em quatro anos o
painel ou banco da bagagem pode compro- número de veículos em
frente. O ideal é trans- meter a segurança dos circulação no município
portá-las em cadeirinhas ocupantes. Em uma fre- cresceu 106% indo de
fixadas de costas do nagem mais brusca, 6.146 em dezembro de Comparando-se os pri- nha cerca de 152 veícu- em dezembro de 2007 a
sentido do carro. qualquer objeto colocado 2004 para 12.644 no meiros trimestres de los por mês, de acordo agosto de 2008, parado-
O motorista também sobre o tampão atrás do
mesmo mês de 2008. 2007 e 2008, o cresci- com o Detran/SC. Existe, xalmente contribuiu pa-
precisa estar descansado banco traseiro, por
O maior crescimento mento da frota também hoje, aproximadamente ra a piora do problema
e com a saúde em dia. O exemplo, é projetado pa-
cansaço e a fadiga ra a frente e pode atingir
de veículos na frota já mostra-se elevado. O um veículo para cada urbano enfrentado por
diminuem os reflexos e a cabeça dos passageiros. registrado em um ano foi número total de veículos dois habitantes do mu- São João Batista: carro
aumentam a probabili- O cinto de segurança não em 2007. De dezembro de emplacados nos três nicípio. Em 2004, São demais para ruas de
dade de acidentes. Antes pode ficar sobre o pes- 2006 ao fim de 2007, primeiros meses de 2008 João Batista possuia menos. Nos últimos
de viagens e passeios, coço. A parte superior do 1.666 novos veículos foi de 11.829, o que re- 3.303 carros e 2.139 mo- quatro anos, o número
dormir de 6 a 8 horas é encosto de cabeça deve entraram em circulação presenta um aumento de tos. Em 2008 o número de veículos cresceu
indispensável. ficar na altura dos olhos no município. A média é 16% em relação ao subiu para 6.135 e 4.793 106%, enquanto a infra-
É importante usar do ocupante do banco de 152 novos veículos mesmo período de 2007, respectivamente. estrutura urbana, com a
roupas adequadas às para ser protegido contra circulando pelas ruas da quando 10.221 veículos O bom momento quantidade de ruas e
condições climáticas. lesões na coluna cervical cidade por mês. circulavam em São João econômico do país, com avenidas, não
Prefira uma alimen- e no pescoço. A frota cresce em Batista. os expressivos resultados aumentou no mesmo
ritmo impressionante. São João Batista ga- de vendas apresentados ritmo.
Mecânica Melim
Transferência 2a Via Fone: 48 | 3264 1427
multimarcas
DESPACHANTE
m e-mail: mecanicamelim@hotmail.com
3264 1084
Rod. SC 411, Km 10, nº 1523 - Centro - Canelinha
CALBUCH
e-mail: despachantecalbuch@bol.com.br
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