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29 Janeiro 2009 7

PORTUGAL
Aviso Amarelo em grande parte do país Elisa ganhadora Carmona troca Câmara por rali
A candidata socialista à Câmara
Os 10 distritos mais a Norte de Portugal continental e os do Porto, Elisa Ferreira, Carmona Rodrigues, vereador independente na Câmara de
arquipélagos dos Açores e Madeira estão com aviso Amarelo assegurou que concorre para Lisboa, suspendeu o mandato autárquico durante um mês para
face a condições meteorológicas adversas. Devido ao vento forte, ganhar as eleições, frisando: participar no rali cross country Singapura-Macau. O vereador e
os distritos de Castelo Branco, Coimbra, Viseu, Guarda, Aveiro, «Tenho todo o respeito por quem ex-presidente da Câmara leva para a prova no sudeste asiático
Porto, Braga, Viana do Castelo, Vila Real e Bragança e o lá está, mas tenho uma maneira uma bandeira da cidade de Lisboa, que lhe foi oferecida pelo
arquipélago da Madeira estão com aviso Amarelo, o segundo de pensar radicalmente diferente presidente da autarquia, António Costa durante a reunião pública
menos grave de uma escala de quatro níveis. Toda a costa de e é essa maneira de pensar a do executivo municipal. A equipa constituída por Carmona
Portugal continental está também com aviso Amarelo, prevendo- cidade que eu proponho aos Rodrigues e Zica Capristano, num Ford Ranger, parte de
se uma ondulação de cinco metros. portuenses», afirmou Elisa. Singapura com destino a Macau no dia 7 de Fevereiro.

ACUSAÇÃO DO PSD NA ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA

PS alterou estudo internacional sobre políticas educativas


O PS modificou na sua página na Internet o parágrafo, a expressão “relatório da OCDE ensino básico em Portugal” e que foi “O Governo encomendou um estudo por
conteúdo de um texto que dava conta de um sobre política educativa” por “estudo sobre apresentado na segunda-feira pelo primeiro- sua conta, que tem por base um relatório do
“relatório da OCDE” sobre políticas política educativa”. ministro e pela ministra da Educação. Ministério da Educação, em que foram
educativas, alterando-o para um artigo onde Durante o debate na Assembleia da Na resposta, o primeiro-ministro acusou os consultadas sete autarquias - seis do PS e a de
Sócrates “elogia a resistência” da ministra da República , o PSD acusou o Governo de sociais-democratas de apenas quererem fazer Gondomar”, criticou Paulo Rangel.
Educação. No primeiro texto, que estava mentir quanto à autoria de um estudo “chicana política”. O primeiro-ministro reiterou que “o
disponível no ‘site’ dos socialistas, internacional sobre educação, fazendo-o “Eu nunca disse que o relatório é da OCDE Governo não levou ninguém ao engano”
distribuído no Parlamento pelo PSD, o título passar por um documento da OCDE, (…) É um estudo de peritos internacionais sobre autoria do estudo e atribuiu as críticas
da notícia era “Relatório da OCDE elogia acusação desmentida imediatamente pelo independentes que segue de perto a ao “desespero do PSD”. “Os senhores não
política de Educação do Governo PS”. primeiro-ministro. abordagem e a metodologia da OCDE”, suportam o sucesso do país, os senhores estão
Horas depois, já durante o debate quinzenal “O sr. primeiro-ministro e os assessores do sustentou primeiro-ministro. contra o sucesso do país (…) Têm apenas
no Parlamento com a presença do primeiro- Governo fizeram passar para a imprensa que Na réplica, Paulo Rangel foi mais longe ciúmes e inveja”, acusou Sócrates.
ministro, a página do PS mostrava um novo isto era um relatório da OCDE quando não é. nas acusações. Contactado pela Lusa, o Partido Socialista
título, “José Sócrates elogia resistência da Faltaram à verdade aos portugueses”, acusou “Se esse relatório é tão bom, é tão credível afirmou não querer dizer “mais nada” sobre o
ministra da Educação”. o líder parlamentar do PSD Paulo Rangel. e merece tanta confiança porque teve assunto, acrescentando que “tudo o que tinha
Também no corpo do texto se registavam Rangel referia-se ao estudo intitulado necessidade de mentir, dizendo que pertence de ser esclarecido já foi esclarecido no
alterações, tendo sido substituída, no segundo “Políticas de valorização do primeiro ciclo do à OCDE, quando não pertence?”, questionou. Parlamento”.
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