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movimentos estereotipados
6.
Síndroma de Asperger
7.
Outros Transtornos Invasivos do desenvolvimento
8.
Transtorno Invasivo do Desenvolvimento não especificado.
e
A American Psychiatric Association (1996), conforme Schwartzman et al (1995), aponta
no sentido das perturbações do Espectro do Autismo abrangerem uma variedade de
categorias diagnosticas, como o Síndroma de Asperger, o Autismo Infantil e o Autismo
Atípico, incluindo também a Perturbação Desintegrativa da Segunda Infância e o
Síndroma de Rett.
Na bibliografia consultada só foi possível caracterizar de uma forma mais precisa os
seguintes:
O Autismo Atípico "é diagnosticado quando não são preenchidos os critérios do autismo
de Kanner, devido a uma idade de início mais tardia, uma sintomatologia atípica ou
muito sublime, ou por todos estes factores em comum'; (Melo, A.,1998:13)."
Síndroma de Rett "Etiologia desconhecida", descrita em 1966 por Rett e como se
referem Schwartzman et al (1995), que pode ser
"diagnosticada entre os seis e os dezoito meses, com um quadro clínico com baixos
padrões de comunicabilidade, uso das mãos e de movimentos estereotipados em período
de desenvolvimento normal que gradativamente verifica-se uma desaceleração do
crescimento cefálico, anomalias de marcha, convulsões, disfunção respiratória,
escoliose, o nível mental e a linguagem serão
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MARIA DE FÁTIMA BORGES
também bastante comprometidos... Este síndroma ocorre exclusivamente em crianças
do sexo feminino" (Schwartzamn, Assumpção Júnior & al, 1995:129).
Síndroma de Asperger
"Etiologia descrita por Asperger em 1944 sob a designação de psicopatia autística e sem
possibilidade de diagnóstico antes dos três anos de idade, caracterizado por déficit na
sociabilidade com comportamentos inadequados e rotinas estereotipadas e de difícil
mudança, interesses circunscritos, desenvolvimento de padrões gramaticais elaborados
precocemente. Problemas de compreensão e de comunicação não verbal , inteligência
normal ou próxima do normal. " (Schwartzamn, Assumpção Júnior & al, 1995:128).
Apesar de diversos autores terem contribuído para a definição do Autismo, existe ainda
uma indefinição quanto à sua etiologia, embora se pense que o Autismo Infantil se trata
de uma desordem biológica manifestada por sintomas psiquiátricos em crianças.
No caso do Síndroma de Asperger, tanto Wing (1981), como Gillberg, Steffenbury &
Jakobson (1987), e conforme Pennington (1997), relatam algumas provas de vinculação
familiar no que respeita aos traços da personalidade nas crianças com Síndroma de
Asperger. Gillberg (1985), nomeou um caso de Síndroma de Asperger que apresentava
aspectos depressivos cíclicos, nos quais podia-se verificar uma predominante história
familiar de enfermidade maníaco-depressiva.
É certo que as pesquisas feitas sobre a etiologia do síndroma de Asperger, precisavam
de mais esclarecimento a fim de se validar o síndroma. No entanto, um facto importante
nas taxas dos traços de personalidade de Asperger é a doença Bipolar em famílias
autistas. A doença Bipolar, é uma psicose maníaco-depressiva,
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"O meu desenvolvimento não é absurdo, ainda que não seja fácil de compreender. Tem a
sua própria lógica e muitas das condutas a que chamais "alteradas" são formas de
enfrentar o mundo segundo a minha maneira especial de ser e perceber. Faz um esforço
para me compreender. "
(adaptado- Angel Riviére, 1996)
Em medicina, diagnosticar é reconhecer uma patologia em um indivíduo com uma
determinada enfermidade.
No que se refere à psiquiatria infantil ele é extremamente complexo, considerando-se
que corresponde à incidência de diversas patologias em um organismo em pleno
crescimento e evolução. Assim, a sintomatologia difere de caso
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Na opinião de Birch (1974), referido por Bautista (1997), Integrar não é tarefa fácil e
torna-se, por vezes, um fenómeno complexo que vai muito para além de
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DIMINUIÇÃO DE PROBLEMAS
D
COMPORTAMENTO
E
O método TEACCH é um ensino estruturado que minimiza os problemas
comportamentais ao fazer com que o mundo pareça previsível e menos confuso para a
pessoa autista. Este método modifica e organiza o meio a favor da deficiência da
criança.
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D Professores D Educadores
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62.0%
rável face à
prejudicam a si e aos outros.
inclusão pela
_ Para a deficiência o Ensino Regular não dá
inexistência de
qualquer tipo de resposta.
inclusão total
. As crianças acabam por estar excluídas do
processo de ensino.
de condições
' N#°- elevado de alunos por sala.
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humanas
_ Lacunas existentes.
_ Falta de Ergonomia.
8
Atitude desfavo-
_ Ineficácia do Sistema Educativo ao nível da
rável face à
formação.
inclusão por
_ Necessidade de técnicos conhecedores da
falta de
temática.
formação
vel face à
inclusão sob
padrões normais.
condições
N. E. E. viverem em Sociedade.
18
Atitude favorá-
_ Todos nós somos diferentes.
vel face à
_ Se houver respeito pela diferença.
inclusão por
. Porque a diferença nunca deve ser motivo de
respeito à
exclusão.
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diferença
_ Temos de olhar com "os olhos do coração".
igual.
utopia.
com N.E.E.
8
Atitude favorá-
_ Todas as crianças são portadoras de riquezas.
vel face à
inclusão por
ganhar, partilhando.
partilha
outros.
Total=71
5.6%
D Sim
D Não
Conforme o Gráfico IV, verifica-se que 94,4% (N=67) dos inquiridos trabalham com
crianças sinalizadas com N.E.E. e, apenas 5,6% (N=4) dizem que não trabalham com
crianças sinalizadas com N.E.E..
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#o
60
50
Percentagem
de
40
Professores/
Educadores
30
ODeficiência Visual
_Traumatismo Craniano
DAutismo
OMultideficiência
_Sobredotadas
ODeficiência mental
_Perturbações Emocionais
OProblemas de Comunicação
_Problemas Motores
_Deficiência auditiva
Doutros Problemas
4.2%
63.4%
64.9%
D Sim
D Não
Constata-se pelo gráfico VIII que, do total dos professores/educadores que referem
trabalhar com crianças cujo o relatório médico refere autismo ou traços autistas (N=23),
69,6 % (N=16) indicam que o relatório médico ajuda na elaboração
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do plano de trabalho e 30,4% (N=7) indicam que o relatório médico não ajudou a
elaborar o plano de trabalho.
Quadro II- Dificuldades/facilidades sentidas no trabalho desenvolvido com crianças de
sintomatologia Autista
(2.á Questão aberta)
categoria
subcategoria
Frequéncia/total
Dificuldades sentidas
_ As dificuldades residem no
pelos professores/
acompanhamento diário. O professor
educadores face ao
não tem só esta criança, por isso não
trabalho desenvolvido
consegue manter uma proximidade e
autismo
_ Desgaste físico e psicológico;
sala(individual) a complementá-lo
para intervir".
harmonioso;
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à falta de formação
com espectro autista quer por falta de
crianças autistas
quer pelo falta de acções de formação,
específicos;
pela diferença;
equipe;
20
Dificuldades sentidas
_ Aceitação dos pais e o seu
no trabalho pelos
envolvimento nas propostas de
profissionais face ao
trabalho;
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no trabalho com
trabalho é com essas crianças. São
crianças Autistas
crianças que devem estar em grupos
4
especial;
Total = 71
D Sim
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5.6% 2.8%
D Sim D Não D Não Responde
Da leitura do gráfico X ressalta que 91,5% (N=65) dos professores/educadores,
concordam com o trabalho estruturado e desenvolvido em sala de apoio para crianças
autistas., 2,8% (N=2) não concordam e 5,6% (N=4) não responde a esta questão.
2. RELAÇÃO ENTRE CATEGORIA PROFISSIONAL E OUTRAS VARIÁVEIS
2.1 ATITUDE FACE À INCLUSÃO DE CRIANÇAS COM TODO O TIPO DE
PROBLEMAS POR CATEGORIA PROFISSIONAL
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60%
50%40%30%20%10%
0%#
Sim Não Sim/Não
D Educadores _ Professores
2.2 PROBLEMÁTICA DAS CRIANÇAS SINALIZADAS POR CATEGORIA
PROFISSIONAL DOS INQUIRIDOS.
Quadro III
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Educadores
Professores
Sim
Não
Sim
Não
n
%
n
%
n
%
n
Deficiência mental
20
45.5
24
54.5
12
44.4
15
55.6
Perturba ões Emocionais
21
47.7
23
52.3
17
63.0
10
37.0
Problemas de Comunica ão
24
54.5
20
45.5
13
48.1
14
51.9
Problemas Motores
14
31.8
30
68.2
6
22.2
21
77.8
Deficiência auditiva
10
22.7
34
77.3
9
33.3
18
66.7
Deficiência Visual
9
20.5
35
79.5
5
18.5
22
81 .5
Traumatismo Craniano
2
4.5
42
95.5
2
7.4
25
92.6
Outros Problemas de Saúde
12
27.3
32
72.7
7
25.9
20
74.1
Autism o
16
36.4
28
63.6
9
33.3
18
66.7
Multideficiência
12
27.3
32
72.7
5
18.5
22
81.5
#Sobredotadas
#0
# 0.0
# 44
# 1 00.0
#2
# 7.4
# 25
X 92.6
No quadro III podemos observar que tanto professores como educadores trabalham com
crianças assinaladas com variadas problemáticas. Assim, no que respeita aos
educadores, 54,5% (N=24) dizem que trabalham com crianças com problemas de
comunicação; 47,7% (N=21) referem perturbações emocionais, 45,5% (N=20)
Deficiência mental; 36,4% (N=16) referem trabalhar com crianças autistas. São apenas
estas as quatro problemáticas mais mencionadas pelos profissionais.
Os professores apontam como problemáticas mais assinaladas as perturbações
emocionais (63,0% (N=17); Problemas de comunicação 48,1 % (N=13); Deficiência
mental 44,4% (N=12), Deficiência auditiva e autismo o mesmo valor 33,3% (N=9)
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D Educadores
_ Professores
com alunos autistas (N= 16), 93,7% (N= 15) indicam que o relatório médico refere
Autismo ou traços autistas.
No que respeita aos professores do Ensino Básico, dos 9 que referem ter
alunos autistas, 89% (N= 8) indicam que o relatório médico refere autismo ou traços
de autismo.
2.4 NÚMERO DE CRIANÇAS SINALIZADAS CUJO O RELATÓRIO MÉDICO
REFERE AUTISMO OU TRAÇOS AUTISTAS POR CATEGORIA PROFISSIONAL.
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D Educadores _ Professores
Constata-se no gráfico XIII que do total das educadoras que trabalham com crianças
cujo o relatório médico refere traços autistas (N=15 como se pode verificar no gráfico
XII), 60% (N=9) referem que têm uma criança sinalizada com autismo e relatório; 20%
(N=3) refere que trabalha com duas crianças:ó,7% (n=1) menciona quatro crianças e
13,3% (N=2) trabalha com quatro crianças sinalizadas cujo 0 relatório médico refere
autismo ou traços autistas.
Do total de professores que trabalham com crianças sinalizadas cujo o relatório médico
refere autismo ou traços autistas (N=8. Gráfico XII), 100% (N=8) assinala que trabalha
com uma criança sinalizada cujo o relatório médico refere autismo ou traços autistas.
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D Educadores _ Professores
Constata-se no gráfico XIV que do total dos educadores que trabalham com crianças
cujo o relatório refere traços autistas (gráfico XII), 60% (N=9) dizem que o relatório
ajudou na elaboração do seu plano de trabalho; 40% (N=6) afirmam que o relatório não
ajudou.
Do total dos professores que trabalham com crianças cujo o relatório refere traços
autistas (gráfico XII), 87,5% (N=7) dizem que o relatório ajudou na elaboração do seu
plano de trabalho; 12,5% (N=1) afirmam que o relatório não ajudou.
3. RELAÇÃO ENTRE O TIPO DE INSTITUIÇÃO ONDE OS PROFISSIONAIS
INQUIRIDOS DESEMPENHAM FUNÇÕES E OUTRAS VARIÁVEIS.
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Publico
Particular
Nos Dois
Sim
Não
Sim
Não
Sim
Não
n
°/
n
°/
n
°/
n
°/
n
°/
n
°/
Deficiência mental
13
29.5
31
70.5
18
69.2
8
30.8
1
100.0
0
0.0
Perturbações Emocionais
23
52.3
21
47.7
14
53.8
12
46.2
1
100.0
0
0.0
Problemas de Comunica ão
21
47.7
23
52.3
16
61.5
10
38.5
0
0.0
1
100.0
Problemas Motores
8
18.2
36
81.8
12
46.2
14
53.8
0
0.0
1
100.0
Deficiência auditiva
11
25.0
33
75.0
8
30.8
18
69.2
0
0.0
1
100.0
Deficiência Visual
6
13.6
38
86.4
7
26.9
19
73.1
1
100.0
0
0.0
Traumatismo Craniano
0
0.0
44
100.0
3
11.5
23
88.5
1
100.0
0
0.0
Outros Problemas de Saúde
10
22.7
34
77.3
9
34.6
17
65.4
0
0.0
1
100.0
Autism o
14
31 .8
30
68.2
11
42.3
15
57.7
0
0.0
1
100.0
Cegossurdos
0
0.0
44
100.0
0
0.0
26
100.0
0
0.0
1
100.0
Multideticiência
4
9.1
40
90.9
13
50.0
13
50.0
0
0.0
1
100.0
ISobredotadas
I2
I 4.5
I 42
I 95.5
I0
I 0.0
I 26
1100.0
10
I 0.0
I1
1100.0
D Publico _ Particular
Constata-se no gráfico XVII que do total de profissionais que trabalham no Ensino
Público com crianças com relatório médico referindo autismo ou traços autistas (N=12),
83,3% (N=10) diz que trabalha com uma criança;. 16,7% (N=2) refere que trabalha com
duas crianças.
Do total de profissionais que trabalham no Ensino Particular com crianças com relatório
médico referindo autismo ou traços autistas (N=11), 63,6% (N=7) diz que trabalha com
uma criança;. 9,1 % (N=1) refere que trabalha com duas crianças.,
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Sim Não
OPublico _Particular
Dos dados do gráfico XVIII constata-se que do total de profissionais que trabalham com
crianças, no Ensino Público, cujo o relatório médico refere Autismo ou traços autistas
(N=12), 91,7% (N=11) referem que o relatório médico contribui para a elaboração do
plano de trabalho e 8,3% (N=1) afirmam que não ajuda.
Do total de profissionais que trabalham com crianças, no Ensino Particular, cujo o
relatório médico refere Autismo ou traços autistas (N=11), 45,5% (N=5) referem
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Vulcão
1
Perturbação
1
Indiferença
1
Monólogo
Revolta
1
Emoção
1
Medo
3
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