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Petição - Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental

Ministério Público Federal


Procuradoria Geral da República
SAF Sul Quadra 4 Conjunto C
70050-900 - Brasília – DF
Carta Registrada RO717941829 postada em 03/03/2009

Ao Excelentíssimo Procurador-Geral da República

Com Base na CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO


BRASIL DE 1988, TÍTULO II - Dos Direitos e Garantias Fundamentais,
CAPÍTULO I - DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS,
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza,
garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a
inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à
propriedade, nos termos seguintes: XXXIII - todos têm direito a receber
dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de
interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob
pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja
imprescindível à segurança da sociedade e do Estado; XXXIV - são a
todos assegurados, independentemente do pagamento de taxas: a) o
direito de petição aos Poderes Públicos em defesa de direitos ou contra
ilegalidade ou abuso de poder,

Venho, mui respeitosamente, SUGERIR, que Esta Procuradoria, envida


Todos os Esforços, utilizando-se de TODOS os Meios que dispuser, para
que, sejam ARGUIDAS AS INCONSTITUCIONALIDADES constante, das
Sugestões abaixo especificadas.

Aproveitamos para reafirmar nossa crença de que estas sugestões


serão objeto de avaliação e considerações resultantes, se não em
Respeito a Mim, pelo menos à Constituição da República Fedrativa do
Brasil. Afinal, o mínimo possível, premente, necessário, seria a
manifestação do Poder Constituído, representado por Esta Procuradoria,
sobre, e com base, no Direito Constituído, relacionado ao intrinsecamente
provocado, pela formalização da Sugestão em defesa de direitos ou
contra ilegalidade ou abuso de poder.

Premissa Motivacional - Segundo a CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA


FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988; TÍTULO II - Dos Direitos e Garantias
Fundamentais; CAPÍTULO I - DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E
COLETIVOS; Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de
qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros
residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à
igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: I - homens
e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta
Constituição; XIII - é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou
profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei
estabelecer; XXXV - a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário
lesão ou ameaça a direito; TÍTULO III - Da Organização do Estado;
CAPÍTULO II - DA UNIÃO; Art. 22. Compete privativamente à União
legislar sobre: XVI - organização do sistema nacional de emprego e
condições para o exercício de profissões; XXIV - diretrizes e bases da
educação nacional; CAPÍTULO III - DO PODER JUDICIÁRIO; Seção I -
DISPOSIÇÕES GERAIS; Art. 93. Lei complementar, de iniciativa do
Supremo Tribunal Federal, disporá sobre o Estatuto da Magistratura,
observados os seguintes princípios: XI - nos tribunais com número superior
a vinte e cinco julgadores, poderá ser constituído órgão especial, com o
mínimo de onze e o máximo de vinte e cinco membros, para o exercício
das atribuições administrativas e jurisdicionais delegadas da competência
do tribunal pleno, provendo-se metade das vagas por antigüidade e a outra
metade por eleição pelo tribunal pleno; Art. 97. Somente pelo voto da
maioria absoluta de seus membros ou dos membros do respectivo órgão
especial poderão os tribunais declarar a inconstitucionalidade de lei ou
ato normativo do Poder Público. Seção II - DO SUPREMO TRIBUNAL
FEDERAL; Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal,
precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe: III - julgar,
mediante recurso extraordinário, as causas decididas em única ou última
instância, quando a decisão recorrida: d) julgar válida lei local contestada
em face de lei federal; § 1.º A argüição de descumprimento de preceito
fundamental, decorrente desta Constituição, será apreciada pelo
Supremo Tribunal Federal, na forma da lei. § 2º As decisões definitivas de
mérito, proferidas pelo Supremo Tribunal Federal, nas ações diretas de
inconstitucionalidade e nas ações declaratórias de constitucionalidade
produzirão eficácia contra todos e efeito vinculante, relativamente aos
demais órgãos do Poder Judiciário e à administração pública direta e
indireta, nas esferas federal, estadual e municipal. § 3º No recurso
extraordinário o recorrente deverá demonstrar a repercussão geral das
questões constitucionais discutidas no caso, nos termos da lei, a fim de
que o Tribunal examine a admissão do recurso, somente podendo recusá-
lo pela manifestação de dois terços de seus membros. Art. 103. Podem
propor a ação direta de inconstitucionalidade e a ação declaratória de
constitucionalidade: VI - o Procurador-Geral da República; Art. 103-A. O
Supremo Tribunal Federal poderá, de ofício ou por provocação, mediante decisão de
dois terços dos seus membros, após reiteradas decisões sobre matéria constitucional,
aprovar súmula que, a partir de sua publicação na imprensa oficial, terá efeito
vinculante em relação aos demais órgãos do Poder Judiciário e à administração pública
direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal, bem como proceder à sua
revisão ou cancelamento, na forma estabelecida em lei. § 2º Sem prejuízo do que vier a
ser estabelecido em lei, a aprovação, revisão ou cancelamento de súmula poderá ser
provocada por aqueles que podem propor a ação direta de inconstitucionalidade.

1ª Sugestão - Que seja provocada a Arguição de


Descumprimento de Preceito Fundamental, (Decreto-Lei nº 9.295 de
27 de Maio de 1946 * Contador * em conjunto com a resolução nº 825
do Conselho Gederal de Contabilidade, de 30 de junho de 1998, e a
LEI Nº 8.906, DE 4 DE JULHO DE 1994 * Advogado *) relacionada a
implementação de procedimento Avaliativo REVALIDATIVO, obrigatório,
com característica de pré-requisito, pelos Conselhos de Fiscalização de
profissões regulamentadas, para inscrição/registro em seus quadros, tal
prende-se aos seguintes fatos:

- Segundo a CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO


BRASIL DE 1988; TÍTULO II - Dos Direitos e Garantias Fundamentais;
CAPÍTULO I - DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS;
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer
natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no
País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à
segurança e à propriedade, nos termos seguintes: I - homens e mulheres
são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta Constituição; XIII
- é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as
qualificações profissionais que a lei estabelecer.

Portanto, é inadmissível que Profissões Liberais, como a Advocacia e


Contabilista, possuam, de forma exclusiva, pré-requisito qualificativo,
como uma avaliação REVALIDATIVA, para inscrição/registro de
Profissional Habilitado, uma vez que, para a maioria, a pura e simples
graduação, seja, efetivamente, considerada, suficiente para o exercício da
Profissão. Tal, prende-se ao fato de que, não existindo esta necessidade
para o exercício da maioria da profissões regulamentadas, em Respeito
ao Diploma, a igualdade de tratamento dos Formandos Diplomados, é
premente, e necessária, quiçá visceral, a eliminação da característica de
pré-requisito obrigatório deste procedimento.

- Segundo a CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO


BRASIL DE 1988; TÍTULO III - Da Organização do Estado; CAPÍTULO II -
DA UNIÃO; Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre: XVI
- organização do sistema nacional de emprego e condições para o
exercício de profissões; XXIV - diretrizes e bases da educação
nacional;

Portanto, é Função da União, Legislar, de forma a zelar, preservar,


princípios igualitários, sobre as condições para o exercício de
profissões regulamentadas, bem como, definir diretrizes e bases da
educação nacional, quando então, chamamos a atenção, para o fato,
concreto, de ser, sua, a Responsabilidade de garantir a qualidade dos
cursos e dos graduandos. Algo, que a União, vem se empenhando,
através de avaliações anuais, efetuadas pelo Ministério da Educação,
em TODAS as áreas de Graduação, o que elimina, de forma
contundente, a necessidade da avaliação REVALIDATIVA , com
característica de pré-requisito obrigatório, efetuada pelos Conselhos
Federais de Contabilidade e de Advocacia.

- A Lei nº 9.649 de 27 de Maio de 1998, que Dispõe sobre a


organização da Presidência da República e dos Ministérios, e dá
outras providências, nos assegura ser Responsabilidade do Estado,
através do Ministério da Educação, a Política Nacional de Educação e
Educação em geral compreendendo inclusive o ensino superior, bem
como, define que os serviços de fiscalizações de profissões
regulamentadas, terão personalidade jurídica privada sem vínculo
funcional ou hierárquico com qualquer Órgão da Administração Pública.

Portanto, é inquestionável, e irrefutável, a certeza de que a


Responsabilidade do ensino superior é do Estado Brasileiro, que pode
ser delegada, a entidades com vínculo funcional e/ou hierárquico, uma
vez que, a delegação não elimina a própria Respónsabilidade,
outrossim, tambem temos a certeza de que fiscalização de profissões
regulamentadas esta, obrigatóriamente, relacionada ao EXERCÍCIO,
logo, é fundamental que esta fiscalização ocorra sobre os ATOS
praticados durante o exercício da profissão regulamentada, o que
elimina, de forma contundente, a necessidade da avaliação
REVALIDATIVA , com característica de pré-requisito obrigatório,
efetuada pelos Conselhos Federais de Contabilidade e de Advocacia.

- A LEI Nº 9.394, DE 20 DE DEZEMBRO DE 1996. que Estabelece as


diretrizes e bases da educação nacional, nos assegura, mais uma vez,
que a educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de
liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o
pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da
cidadania e sua qualificação para o trabalho, quando então, o ensino
será ministrado com base no princípio de garantia de padrão de
qualidade, sendo livre à iniciativa privada, atendidas as condições: de
cumprir as normas gerais da educação nacional e do respectivo
sistema de ensino e da avaliação de qualidade pelo Poder Público
(Direto ou Delegado). Razão pela qual, cabe a União assegurar o
processo nacional de avaliação, também, do ensino superior, que será
exercido pelo Conselho Nacional de Educação, com funções
normativas e de supervisão, podendo ser delegado aos Estados
Federativos ou ao Distrito Federal, desde que mantenham Instituição de
Ensino Superior. Devemos ressaltar que, a certeza, de que a educação
superior tem por finalidade formar diplomados nas diferentes áreas de
conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a
participação no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na
sua formação contínua, sendo que, por esta razão, os diplomas de
cursos superiores reconhecidos, quando registrados, terão validade
nacional como prova da formação recebida por seu titular e os diplomas
de graduação expedidos por universidades estrangeiras serão
revalidados por universidades públicas que tenham curso do mesmo
nível e área ou equivalente, respeitando-se os acordos internacionais de
reciprocidade ou equiparação, uma vez que, apenas às Universidades
cabe a Responsabilidade de conferir graus, diplomas e outros títulos.

Portanto, de forma inquestionável e irrefutável, temos a certeza de que ao


Estado Brasileiro (Federal, Estadual, Municipal) CABE a
Responsabilidade de, utilizando-se das Entidades que compõe o Sistema
de Ensino (subordinadas funcionalmente e/ou hierarquicamente), garantir
a aptidão dos diplomados para exercer suas respectivas profissões
regulamentadas, o que elimina, de forma contundente, a necessidade
da avaliação REVALIDATIVA , com característica de pré-requisito
obrigatório, efetuada pelos Conselhos Federais de Contabilidade e de
Advocacia.

- A Lei nº de Junho de 1962, que Regula a profissão de Geólogo, A Lei


nº 5.194 de 24 de Dezembro de 1966, que Regula o exercício das
profissões de Engenheiro, Arquiteto e Engenheiro-Agrônomo, e dá
outras providências, A Lei nº 7.410 de 27 de Novembro de 1985, que
Dispõe sobre a especialização de Engenheiros e Arquitetos em
Engenharia de Segurança do Trabalho, a profissão de Técnico de
Segurança do Trabalho, e dá outras providências, A Lei nº 6.664 de 26
de Junho de 1979, que Disciplina a profissão de Geógrafo e dá outras
providências, A Lei nº 6.835 de 14 de Outubro de 1980, que Dispõe
sobre o exercício da profissão de Meteorologista, e dá outras
providências, A Lei nº 3.268 de 30 de setembro de 1957, que Dispõe
sobre os Conselhos de Medicina, e dá outras providências, A Lei nº
4.119 de 27 de Agosto de 1962, que Dispõe sobre os cursos de
formação em Psicologia e regulamenta a profissão de Psicólogo,
apenas e tão somente, exigem para a inscrição/registro em seus
Quadros o Diploma de conclusão do respectivo Nível Superior de Ensino.

Portanto, de forma inquestionável, e irrefutável, temos a certeza de que,


os órgãos privados, sem nenhum vínculo funcional e/ou hierárquico com
qualquer órgão da administração pública, de fiscalização das profissões
regulamentadas, não possuem autonomia/autoridade para impor
provas seletivas para inscrição/registro em seus respectivos quadros de
profissionais habilitados. muito embora, reconheça que tais provas
possam existir, contudo, com o caráter de Certificação de
QUALIFICAÇÃO, isto é, esta prova deve estar em um contexto, de
avaliação opcional e periódica, pelo menos a cada 3 (tres) anos, com a
identificação na Carteira Profissional do gráu obtido, o que elimina, de
forma contundente, a necessidade da avaliação REVALIDATIVA , com
característica de pré-requisito obrigatório, efetuada pelos Conselhos
Federais de Contabilidade e de Advocacia. Aproveitamos para
chamar a atenção, para o fato de que a tabela de honorários da OAB,
deverá correlacionar o gráu obtido aos valores especificados, pois,
um Advogado de gráu A não pode receber a mesma coisa que um
Advogado de gráu F, supondo a avaliação de A a F, onde A
representa 10 ou 9 e F representa 1 ou 2.

- Segundo a LEI Nº 8.906, DE 4 DE JULHO DE 1994, que Dispõe sobre


o Estatuto da Advocacia e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), -
TÍTULO I - Da Advocacia; CAPÍTULO I - Da Atividade de Advocacia; Art.
1º São atividades privativas de advocacia: II - as atividades de
consultoria, assessoria e direção jurídicas.

Portanto, de forma contundente, esta restrito aos Advogados, aqueles


que possuem inscrição na OAB como tal, as atividades de consultoria,
assessoria e direção jurídicas, não permitindo, por exemplo, que,
hoje, um Bacharel em Direito, não reconhecido como Advogado, possa
optar pela carreira acadêmica, e por isto, venha a ser Mestre e/ou
Doutor em Direito, sem a citada inscrição na OAB, isto é,
presumívelmente, um Doutor e/ou Mestre em Direito, sem inscrição/
registro na OAB, é, efetivamente, incapaz de efetuar, com eficiência, tais
atividades, nem em proveito próprio. Por não ser verdade, acreditamos
que esta situação, ratifique a necessária eliminação da avaliação
REVALIDATIVA , com característica de pré-requisito obrigatório,
efetuada pelos Conselhos Federais de Contabilidade e de Advocacia..

- Segundo a LEI Nº 8.906, DE 4 DE JULHO DE 1994, que Dispõe sobre


o Estatuto da Advocacia e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), -
TÍTULO I - Da Advocacia; CAPÍTULO II - Do Conselho Federal; Art. 54.
Compete ao Conselho Federal: I - dar cumprimento efetivo às finalidades
da OAB; III - velar pela dignidade, independência, prerrogativas e
valorização da advocacia; XV - colaborar com o aperfeiçoamento dos
cursos jurídicos, e opinar, previamente, nos pedidos apresentados aos
órgãos competentes para criação, reconhecimento ou credenciamento
desses cursos;

Portanto, através dos serviços de fiscalizar o exercício da advocacia, a


OAB estará velando pela dignidade, independência, prerrogativas e
valorização da mesma, bem como, por ser um órgão privado, sem
vínculo funcional ou hierárquico com qualquer órgão da
administração pública, a mesma, somente tem Autonomia/Autoridade
para Colaborar com o aperfeiçoamento dos cursos jurídicos, e opinar,
previamente, nos pedidos apresentados aos órgãos competentes para
criação, reconhecimento ou credenciamento desses cursos, o que nos
colcoca a certeza, de que não possui Autonomia/Autoridade para
implementar prova Avaliativa REVALIDATIVA em processo, único, de
SELEÇÃO, com caráter obrigatório e restritivo à inscrição/registro de
Profissionais, PREVIAMENTE, Habilitados, através de seus Diplomas, em
seus Quadros.

2ª Sugestão - Que seja provocada a Arguição de


Descumprimento de Preceito Fundamental, da LEI Nº 8.906, DE 4 DE
JULHO DE 1994, que Dispõe sobre o Estatuto da Advocacia e a
Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), em função do constante no
TÍTULO I - Da Advocacia; CAPÍTULO I - Da Atividade de Advocacia; Art.
7º - São direitos do advogado: II – a inviolabilidade de seu escritório ou
local de trabalho, bem como de seus instrumentos de trabalho, de sua
correspondência escrita, eletrônica, telefônica e telemática, desde que
relativas ao exercício da advocacia; IV - ter a presença de representante
da OAB, quando preso em flagrante, por motivo ligado ao exercício da
advocacia, para lavratura do auto respectivo, sob pena de nulidade e, nos
demais casos, a comunicação expressa à seccional da OAB; V - não ser
recolhido preso, antes de sentença transitada em julgado, senão em sala
de Estado Maior, com instalações e comodidades condignas, e, na sua
falta, em prisão domiciliar; § 3º - O advogado somente poderá ser preso
em flagrante, por motivo de exercício da profissão, em caso de crime
inafiançável, observado o disposto no inciso IV deste artigo.§ 6o -
Presentes indícios de autoria e materialidade da prática de crime por parte
de advogado, a autoridade judiciária competente poderá decretar a quebra
de inviolabilidade de que trata o inciso II do caput deste artigo, em decisão
motivada, expedindo mandato de busca e apreensão, específico e
pormenorizado, a ser cumprido na presença de representante da OAB,
sendo, em qualquer hipótese, vedada a utilização dos documentos, das
mídias e dos objetos pertencentes a clientes do advogado averiguado,
bem como dos demais instrumentos de trabalho que contenham
informações sobre clientes. § 7o - A ressalva constante do §6º deste artigo
não se estende a clientes do advogado averiguado que estejam sendo
formalmente investigados como seus partícipes ou co-autores pela prática
do mesmo crime que deu causa à quebra da inviolabilidade. CAPÍTULO III
- Do Conselho Seccional. Art. 58 - Compete privativamente ao Conselho
Seccional: XI - determinar, com exclusividade, critérios para o traje dos
advogados no exercício profissional;

Tal prende-se aos seguintes fatos:


- Segundo a CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988;
TÍTULO II - Dos Direitos e Garantias Fundamentais; CAPÍTULO I - DOS DIREITOS E
DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS; Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem
distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos
estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à
liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos
seguintes: I - homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações,
nos termos desta Constituição; XII - é inviolável o sigilo da
correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das
comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas
hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação
criminal ou instrução processual penal; XXXVII - não haverá juízo ou
tribunal de exceção; LIII - ninguém será processado nem sentenciado
senão pela autoridade competente; LIV - ninguém será privado da
liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal; LVII - ninguém
será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal
condenatória; LVIII - o civilmente identificado não será submetido a
identificação criminal, salvo nas hipóteses previstas em lei; LXI - ninguém
será preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e
fundamentada de autoridade judiciária competente, salvo nos casos de
transgressão militar ou crime propriamente militar, definidos em lei; LXII - a
prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre serão
comunicados imediatamente ao juiz competente e à família do preso ou à
pessoa por ele indicada; LXIII - o preso será informado de seus direitos,
entre os quais o de permanecer calado, sendo-lhe assegurada a
assistência da família e de advogado; LXIV - o preso tem direito à
identificação dos responsáveis por sua prisão ou por seu interrogatório
policial; LXV - a prisão ilegal será imediatamente relaxada pela
autoridade judiciária; LXVI - ninguém será levado à prisão ou nela
mantido, quando a lei admitir a liberdade provisória, com ou sem fiança;
LXVIII - conceder-se-á "habeas-corpus" sempre que alguém sofrer ou se
achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de
locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder; LXXVIII - a todos, no
âmbito judicial e administrativo, são assegurados a razoável duração do
processo e os meios que garantam a celeridade de sua tramitação. § 1º -
As normas definidoras dos direitos e garantias fundamentais têm
aplicação imediata. § 2º - Os direitos e garantias expressos nesta
Constituição não excluem outros decorrentes do regime e dos princípios
por ela adotados, ou dos tratados internacionais em que a República
Federativa do Brasil seja parte. § 3º - Os tratados e convenções
internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados, em cada
Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos
dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas
constitucionais. § 4º - O Brasil se submete à jurisdição de Tribunal Penal
Internacional a cuja criação tenha manifestado adesão.

Portanto, é inadmissível, que apenas e tão somente, para a Profissão


Regulamentada de Advogado, sejam especificados tantos privilégios,
uma vez que, Nossa Constituição é CLARA, o suficiente, ao especificar
que TODOS SÃO IGUAIS PERANTE A LEI, SEM DISTINÇÃO DE
QUALQUER NATUREZA, bem como, é RICA, o necessário, para
GARANTIR DIREITOS e DEVERES, com instrumentos sólidos de
identificação de Ausência de Respeito a Direitos, presença de
Ilegalidade, ou Abuso de Poder. Outrossim, acreditamos, que os privilégios
especificados, estão relacionados, a um, presumível, período de Ditadura
Militar, que se contrapõe de forma contundente, ao ATUAL período
Democrático, em que TODAS as Instituições se fazem presentes e, cada
vez mais, fortes, o que, nos coloca, o verso da "medalha", representado,
pelo aumento significativo da IMPUNIDADE de Criminosos
Inexcrupulosos travestidos de Advogados. Quando então, coloco, a
questão: Quando o exercício da advocacia NÃO SE DER DE FORMA
ÉTICA, estaremos frente a um Advogado Criminoso ou a um
Criminoso Advogado ? Minha intuição, apenas me diz, que estaremos
frente a um Criminoso que esta Advogado, uma vez que, o Estatuto da
Advocacia e o Código de Ética da OAB, de forma contundente, repudiam
a prática de crime no exercício da advocacia, de tal forma, ser possível
a exclusão, de seus quadros, daqueles que o praticarem. Logo, se o
exercício da Advocacia SE DER em plenitude ÉTICA, os privilégios, aqui
questionados, não serão usufruídos, por pura ausência de fato
motivador, o que, ratifica a necessidade de eliminá-los, por completo, na
certeza, de uma possível, e iminente, interpretação equivocada.

Considerações sobre a LEI Nº 8.906, DE 4 DE JULHO DE 1994, TÍTULO I


- Da Advocacia;

CAPÍTULO I - Da Atividade de Advocacia; Art. 7º - São direitos do


advogado:
II – Como entender, e aceitar, que a OAB, um órgão privado, sem
vínculo funcional ou hierárquico com qualquer órgão da administração
pública, com função de fiscalizar o exercício da advocacia, tenha a
atribuição de fiscalizar o Estado em sua função policial, colocando-o,
efetivamente, em situação de SUBORDINAÇÃO, isto é, como admitir que
uma busca e apreensão, em escritório de advocacia, somente seja
possível, apenas e tão somente, com o acompanhamento de um
representante da OAB, e principalmente, com tratamento diferenciado de
qualquer outro estabelecimento formalmente, e legalmente, organizado ?
O que fazer com o preceito Constitucional de que TODOS SÃO IGUAIS
PERANTE A LEI, SEM DISTINÇÃO DE QUALQUER NATUREZA ?

IV - Como entender, e aceitar, que a OAB, um órgão


privado, sem vínculo funcional ou hierárquico com
qualquer órgão da administração pública, com função de
fiscalizar o exercício da advocacia, tenha a atribuição
de fiscalizar o Estado em sua função policial, colocando-
o, efetivamente, em situação de SUBORDINAÇÃO, isto
é, como adminitir que uma prisão de Advogado, mesmo
que em flagrante delito, possa se dar, apenas e tão
somente, sob pena de nulidade, com o acompanhamento de
um representante da OAB. e principalmente, com tratamento
diferenciado de qualquer outro Cidadão Brasileiro (nato ou não) ? O que
fazer com o preceito Constitucional de que TODOS SÃO IGUAIS
PERANTE A LEI, SEM DISTINÇÃO DE QUALQUER NATUREZA ?

V - Como entender, e aceitar, que um Advogado "não poderá ser


recolhido preso, antes de sentença transitada em julgado, senão em sala
de Estado Maior, com instalações e comodidades condignas, e, na sua
falta, em prisão domiciliar"; Afinal, um, possível, Criminoso que esta
Advogado, é melhor, ou mais importante, que qualquer outro, possível,
Criminoso e Cidadão Brasileiro ? Portanto, se numa investigação,
estiverem, por exemplo, 5 (cinco) Cidadãos Brasileiros indiciados, sendo 1
(um) Advogado, o Estado não poderá recolher preso, apenas o
advogado, ou caso o seja, deverá, apenas o advogado, ser colocado
em instalações e comodidades condígnas, compatíveis ao Estado
Maior ? O que fazer com o preceito Constitucional de que TODOS SÃO
IGUAIS PERANTE A LEI, SEM DISTINÇÃO DE QUALQUER NATUREZA
?

V - §3º - Como entender, e aceitar, a possibilidade de que algum


Advogado, exercendo sua atividade em plenitude ética, possa ser preso,
em flagrante, por motivo ligado ao exercício da advocacia, em um
período DEMOCRÁTICO ?

V - §3º - Como entender, e aceitar, que "o advogado somente poderá


ser preso em flagrante, por motivo de exercício da profissão, em caso de
crime inafiançável, e mesmo assim, com a presença de representante da
OAB"; Afinal, um Advogado, em não sendo ÉTICO , no exercício da
profissão, somente poderá cometer crime inafiançável ? A OAB fiscaliza o
exercício da advocacia ou o exercício da função policial do Estado ,
sendo este praticado em total subordinação da Autoridade Policial à
OAB, em um período claramente DEMOCRÁTICO? O que fazer com o
preceito Constitucional de que TODOS SÃO IGUAIS PERANTE A LEI,
SEM DISTINÇÃO DE QUALQUER NATUREZA ?

II -, V - §6º e §7º - Como entender, e aceitar, que o §6º e o §7º, uma


vez que, uma autoridade judiciária competente somente decretará a
quebra da inviolabilidade do escritório, se o Advogado não estiver
exercendo a advocacia em plenitude ÉTICA, logo, o crime cometido,
pode estar relacionado a uma quadrilha de Criminosos Travestidos de
Advogados, em um pseudo-escritório de advocacia, onde seus Clientes,
potencialmente são outros integrantes desta mesma quadrilha. A exigência
do acompanhamento de representante da OAB, novamente, coloca a
questão: A OAB fiscaliza o exercício da advocacia ou o exercício da
função policial do Estado , sendo este praticado em total
subordinação da Autoridade Policial à OAB, em um período claramente
DEMOCRÁTICO? Alguem consegue imaginar, em que situação,
um Advogado, não deveria ser tratado como um Cidadão Brasileiro
qualquer, ao não exercer a advocacia em plenitude ÉTICA ? Eu,
simplesmente, não consigo imaginar, razão pela qual, intrínsecamente,
estes parágrafos, eliminam, em essência, tais privilégios concedidos, o
que evitará qualquer entendimento distorcido, algo, que ratifica o preceito
Constitucional de que TODOS SÃO IGUAIS PERANTE A LEI, SEM
DISTINÇÃO DE QUALQUER NATUREZA.

CAPÍTULO III - Do Conselho Seccional. Art. 58 -


Compete privativamente ao Conselho Seccional: XI -
Como entender, e aceitar, que cabe a OAB "determinar, com exclusividade, critérios
para o traje dos advogados, no exercício profissional"; Afinal, a "roupa não faz o
Monge", muito menos, "garante Respeitabilidade", bem como, o "traje", no exercício da
advocacia, não tem implicações com Segurança ou Saúde. Quando então, afirmo que,
a Instituição Brasileira com maior DESCRÉDITO é o Congresso Nacional, onde TODOS
os Homens são obrigados a utilizar terno e gravata. Entendo que a solução utilizada
pelos Médicos, uso de "jaleco" sobre a roupa usual, nas dependências em que exerce
sua profissão, poderia ser tambem solução para os Advogados, com a alteração da cor,
de branca para preta, o que permite, ao Advogado utilizar a vestimenta mais
adequada ao seu gosto e/ou grupo socio-econômico-cultural, sem provocar,
possível, constrangimento de qualquer natureza, bem como, colocará, enquanto nas
dependências do exercício da advocacia, Advogados e Advogadas, em mesma condição
de vestimenta. O que, claramente, não fere os princípios Constitucionais de Liberdade de
Escoçha/Opção, principalmente, quando a CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA
FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988; TÍTULO II - Dos Direitos e Garantias
Fundamentais; CAPÍTULO I - DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E
COLETIVOS; Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de
qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros
residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à
igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: I - homens
e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta
Constituição; II - ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer
alguma coisa senão em virtude de lei; XIII - é livre o exercício de qualquer
trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais
que a lei estabelecer;

Talvez, somente seja possível, qualquer entendimento, se considerarmos


válido o estereotipo: "O Brasil é um País de Advogados, feito por
Advogados, para Advogados", o que, em sendo fato concreto, nos
permite afirmar, ser esta situação, uma GRITANTE AGRESSÃO à Nossa
Constituição, uma vez que, os privilégios, aqui questionados, apenas e tão
somente, estão circunscritos aos Advogados e/ou aos Conselhos
Federal e Regionais da OAB.

Aproveitamos, para reiterar, que a OAB, deve deslocar suas preocupações


básicas, da premissa preventiva, para as suas REAIS ATRIBUIÇÕES, que
estão relacionadas a fiscalização do exercício da advocacia em
plenitude ÉTICA, uma vez que, exemplos, outros, nos permite afirmar,
que sua Atuação, efetivamente, DEIXA A DESEJAR, uma vez que:

- Como entender, e aceitar, que Roberto Jefferson denunciou, no Plenário


do Congresso Nacional, esquema de corrupção, tendo como fato
motivador, o não recebimento de R$16.000.000,00 dos R$20.000.000,00
prometidos, portanto, mesmo assumindo publicamente, que cometeu
CRIME, participou do esquema, uma vez que, recebeu
R$4.000.000,00, razão da cassação de seu mandato de Deputado
Federal, que suspende por 8 (oito) anos, parte de seus Direitos Políticos,
com tudo isto, e apesar do Código de Ética da OAB, continue exercendo
a advocacia, na especialidade de criminalista.

- Como entender, e aceitar, que o advogado envolvido na situação a


seguir, http://www.cartaforense.com.br/Materia.aspx?id=3424 , possa
estar, ainda, exercendo a advocacia ? Como entender , e aceitar, que
isto seja fato, apesar de ter comprometido, de forma contundente, a
avaliação da OAB, uma vez que, a mesma o incluiu em Lista Sextupla
para o Quinto Constitucional ?

"
O advogado cearense João Quevedo Ferreira Lopes pede ao Supremo
Tribunal Federal (STF), por meio do Habeas Corpus (HC) 97590, a
extinção da pena de dois anos de detenção imposta por uso de documento
falso.

Tal documento teria sido emitido pela Justiça Federal do estado do Ceará
quando o advogado pediu uma certidão para comprovar o seu tempo de
serviço prestado como diretor naquela seção judiciária. O documento
serviria para que João Quevedo participasse de lista sêxtupla, composta
por advogados, para preencher cargo de desembargador federal no
Tribunal Regional Federal da 5ª Região.
"

- Apresentamos, abaixo, a sumula do Processo nº 2009.700.001813-2 do


Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, uma vez que, nos apresenta, ser a
inépcia do advogado, uma questão, merecedora de SERENA DECISÃO
PELA COLENDA TURMA RECURSAL DE NOSSO ESTADO, E RATIFICAÇÃO EM
RECENTE NO II ENCONTRO DE JUIZES DE JUIZADOS ESPECIAIS CRIMINAIS,
algo, que, concretamente, nos assegura, a possibilidade de afirmar, que a
OAB, não tem investido, na fiscalização do exercício da advocacia,
acreditando, única e exclusivamente, na sua "seleção" através da Prova
da Ordem, que é efetuada, apenas e tão somente, uma vez por
Candidato, a inscrição/registro, Aprovado:

Processo No 2009.700.001813-2

TJ/RJ - TER 24 FEV 2009 13:47:23 - Turma Recursal - TJ

Data inclusão no sistema : 08/02/2009

Data/Hora : 30/01/2009 1000:h

Situação : REALIZADA

: ACORDAM OS JUIZES QUE INTEGRAM A TURMA RECURSAL DOS


JECRIM´S, POR UNANIMIDADE, EM CONHECER DO RECURSO E
Súmula
NEGAR-LHE PROVIMENTO NOS TERMOS DO VOTO DO EXMO.
RELATOR.

: 2009.700.001813-2(PROCESSO DE ORIGEM336624- JECRIM DE


LEBLON)RECORRENTE: ---------ADVOGADO: ---------RECORRIDOS: --
----ADVOGADO: --------ARTIGO: 140 DO CODIGO PENAL DESCRICAO
TUMULTUADA DE FATOS, SEM INDICAR A INICIAL QUEM FEZ O
PROC QUE, QUANDO E ONDE. INVIABILIDADE DE DEFESA: INEPCIA DA
INICIAL. REJEICAO LIMINAR ADEQUADA. AUSENCIA DE SUPORTE
PROBATORIO MINIMO: FALTA DE JUSTA CAUSA. AUSENCIA DAS
PROPOSTAS DE TRANSACAO PENAL E DE SUSPENSAO
CONDICIONAL DO PROCESSO: OFENSA DO DEVIDO PROCESSO
LEGAL. REJEICAO MANTIDA.V O T OTRATA-SE DE
PROCEDIMENTO ORIUNDO NO JUIZADO ESPECIAL ACIMA
REFERIDO, QUE NOTICIA DE FORMA TUMULTUADA E POUCO
CLARA, QUE A PARTE QUERELADA "POR DIVERSAS VEZES VEM
INJURIANDO A QUERELANTE" (SIC).O MINISTERIO PUBLICO,
PELO(A) CULT(O)A PROMOTOR(A) DE JUSTICA DR(A). HUMBERTO
DALLA BERNARDIRNA DE PINHO, MANIFESTOU-SE PELA
IMEDIATA REJEICAO DA INICIAL, AS FLS. 39.AS FLS. 39V, DA
LAVRA DE EMINENTE MAGISTRADO DR. LUIS GUSTAVO
GRANDINETTI CASTANHO DE CARVALHO, SOBREVEIO A R.
DECISAO, QUE REJEITOU A INICIAL, POR INEPCIA.INTERPOSTA
A APELACAO, VIERAM AS CONTRA-RAZOES E PARECER DO
MINISTERIO PUBLICO NO SENTIDO DE NEGAR PROVIMENTO
AO APELO.E O BREVE RELATORIO.O PROCESSO PENAL,
MESMO COM A INFORMALIDADE DETERMINADA PARA A SEDE
DOS JUIZADOS ESPECIAIS, NAO E ESPACO PARA O
DESCONHECIMENTO DO DEVIDO PROCESSO LEGAL, TANTO
SOB A OPTICA FORMAL QUANTO MATERIAL. E, NESSA
QUADRA, RESIDE A JUSTA CAUSA E SUAS CONSEQUENCIASA
JUSTA CAUSA PENAL E, CONSOANTE A DOUTRINA MAIS
MODERNA, UM INDISPENSAVEL COMPONENTE PARA O
DEVIDO PROCESSO PENAL, E TEM SEDE CONSTITUCIONAL. EM
PRINCIPIO, DEVEM OS ELEMENTOS PROBATORIOS MINIMOS,
QUE INDICAM A IDONEIDADE DA AFIRMACAO DOS FATOS,
VIREM CONSUBSTANCIADOS EM INQUERITO POLICIAL OU,
EXCEPCIONALMENTE, EM PECAS DE INFORMACAO. PARA O
AMBITO DOS JUIZADOS ESPECIAIS CRIMINAIS, UM TERMO
CIRCUNSTANCIADO, A REVELAR A ADEQUACAO DO QUE SE
AFIRMA, COM SUBSIDIOS MINIMOS.NO CASO PRESENTE
CONSTA APENAS A PETICAO INICIAL, LONGA E USANDO
EXPRESSOES EM GERUNDIO "VEM OFENDENDO", "VEM
INJURIANDO". NADA MAIS. OU SEJA, NAO APONTO FATO
PRECISO, DO QUAL POSSA SE DEFENDER A PARTE
OPOSTA.LOGO, COMO ADMITIR-SE A INSTAURACAO E O
PROSSEGUIMENTO DE UM PROCESSO CRIMINAL SEM ESSE
SUPORTE INDISPENSAVEL?MESMO QUE SE ADMITISSE O
CONSERTO POSTERIOR DA PECA, PELA AMPLITUDE QUE SE
QUER DAR AO PRINCIPIO DO ACESSO A JUSTICA, AINDA ASSIM
NAO HA MELHOR SORTE PARA A RECORRENTE.E QUE A
INICIAL, NEM DE LONGE, DESCREVE COM MINUCIAS QUEM
FORAM OS OFENSORES, QUAIS AS OFENSAS, QUANDO E ONDE
TERIAM SIDO PRATICADAS. E O MAGISTRADO NAO E OBRIGADO
A ESMIUCAR PAPEIS NOS AUTOS PARA LOCALIZAR ESSES
ELEMENTOS.AO CONTRARIO, ELES DEVEM ESTAR EXPLICITOS E
OBJETIVOS NA INICIAL (ART. 41 DO CODIGO DE PROCESSO
PENAL) PARA, AI SIM, VERIFICAR SE OS DOCUMENTOS OS
CONFIRMAM.SE ASSIM NAO FOSSE, BASTARIA UMA PETICAO
DE UMA LINHA, PEDINDO JUNTADA DE DOCUMENTOS, E O
JUIZ E QUEM DEVERIA DAR A ESSES DOCUMENTOS O
FORMATO DE DELITOS PRATICADOS... ORA, CONVENHAMOS,
ISSO NAO E POSSIVEL.POR FIM, A PECA INICIAL NAO
FORMULOU AS PROPOSTAS DE TRANSACAO PENAL E DE
SUSPENSAO CONDICIONAL DO PROCESSO, O QUE OFENDE,
POR OUTRO LADO, O DEVIDO PROCESSO LEGAL, CONFORME
SERENAMENTE DECIDIDO PELA COLENDA TURMA RECURSAL
DE NOSSO ESTADO, E RATIFICADO EM RECENTE II ENCONTRO
DE JUIZES DE JUIZADOS ESPECIAIS CRIMINAIS, REALIZADO EM
TERESOPOLIS, COM A ELABORACAO DE ENUNCIADO
ESPECIFICO.DIANTE DO ACIMA FUNDAMENTADO, NA FORMA
DO ARTIGO 93, IX DA CONSTITUICAO DA REPUBLICA, VOTO NO
SENTIDO DE DESPROVER O APELO.RIO DE JANEIRO, 25 JANEIRO
2009 - DOMINGO, 23HSRONALDO LEITE PEDROSAJUIZ DE DIREITO
DA TURMA RECURSAL CRIMINAL

Descrições PARCIAIS das Legislações mencionadas:

A Lei nº 9.649 de 27 de Maio de 1998, que Dispõe sobre a organização da


Presidência da República e dos Ministérios, e dá outras providências, Capítulo II -
Dos Ministérios; Seção II - Das áreas de competência; VII - Ministério da Educação e
do Desporto; a. política nacional de educação e política nacional do desporto; b.
educação pré-escolar; c. educação em geral, compreendendo ensino fundamental,
ensino médio, ensino superior, ensino supletivo, educação tecnológica, educação
especial e educação à distância, exceto ensino militar; d. pesquisa educacional; e.
pesquisa e extensão universitária. f. magistério; g. coordenação de programas de
atenção integral a crianças e adolescentes. CAPÍTULO V - DAS DISPOSIÇÕES
GERAIS, FINAIS E TRANSITÓRIAS; Art. 58. - Os serviços de fiscalização de
profissões regulamentadas serão exercidos em caráter privado, por delegação do
poder público, mediante autorização legislativa. § 1o - A organização, a estrutura e o
funcionamento dos conselhos de fiscalização de profissões regulamentadas serão
disciplinados mediante decisão do plenário do conselho federal da respectiva
profissão, garantindo-se que na composição deste estejam representados todos
seus conselhos regionais. § 2o - Os conselhos de fiscalização de profissões
regulamentadas, dotados de personalidade jurídica de direito privado, não manterão
com os órgãos da Administração Pública qualquer vínculo funcional ou hierárquico.
§ 8o - Compete à Justiça Federal a apreciação das controvérsias que envolvam os
conselhos de fiscalização de profissões regulamentadas, quando no exercício dos
serviços a eles delegados, conforme disposto no caput.

A LEI Nº 9.394, DE 20 DE DEZEMBRO DE 1996. que Estabelece as diretrizes e bases


da educação nacional, TÍTULO II - Dos Princípios e Fins da Educação Nacional; Art.
2º - A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade
e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento
do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o
trabalho. Art. 3º - O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios: IX -
garantia de padrão de qualidade; TÍTULO III - Do Direito à Educação e do Dever de
Educar; Art. 4º - O dever do Estado com educação escolar pública será efetivado
mediante a garantia de: IX - padrões mínimos de qualidade de ensino, definidos
como a variedade e quantidade mínimas, por aluno, de insumos indispensáveis ao
desenvolvimento do processo de ensino-aprendizagem. Art. 7º - O ensino é livre à
iniciativa privada, atendidas as seguintes condições: I - cumprimento das normas
gerais da educação nacional e do respectivo sistema de ensino; II - autorização de
funcionamento e avaliação de qualidade pelo Poder Público;TÍTULO IV - Da
Organização da Educação Nacional; Art. 9º - A União incumbir-se-á de: VI -
assegurar processo nacional de avaliação do rendimento escolar no ensino
fundamental, médio e superior, em colaboração com os sistemas de ensino,
objetivando a definição de prioridades e a melhoria da qualidade do ensino; VII -
baixar normas gerais sobre cursos de graduação e pós-graduação; VIII - assegurar
processo nacional de avaliação das instituições de educação superior, com a
cooperação dos sistemas que tiverem responsabilidade sobre este nível de ensino;
IX - autorizar, reconhecer, credenciar, supervisionar e avaliar, respectivamente, os
cursos das instituições de educação superior e os estabelecimentos do seu sistema
de ensino. § 1º - Na estrutura educacional, haverá um Conselho Nacional de
Educação, com funções normativas e de supervisão e atividade permanente, criado
por lei. § 2° - Para o cumprimento do disposto nos incisos V a IX, a União terá
acesso a todos os dados e informações necessários de todos os estabelecimentos
e órgãos educacionais. § 3º - As atribuições constantes do inciso IX poderão ser
delegadas aos Estados e ao Distrito Federal, desde que mantenham instituições de
educação superior. Art. 10. - Os Estados incumbir-se-ão de: IV - autorizar,
reconhecer, credenciar, supervisionar e avaliar, respectivamente, os cursos das
instituições de educação superior e os estabelecimentos do seu sistema de ensino;
Art. 16. - O sistema federal de ensino compreende: I - as instituições de ensino
mantidas pela União; II - as instituições de educação superior criadas e mantidas
pela iniciativa privada; Art. 17. - Os sistemas de ensino dos Estados e do Distrito
Federal compreendem: I - as instituições de ensino mantidas, respectivamente, pelo
Poder Público estadual e pelo Distrito Federal; II - as instituições de educação
superior mantidas pelo Poder Público municipal; CAPÍTULO IV - DA EDUCAÇÃO
SUPERIOR; Art. 43. - A educação superior tem por finalidade: II - formar diplomados
nas diferentes áreas de conhecimento, aptos para a inserção
em setores
profissionais e para a participação no desenvolvimento da sociedade brasileira, e
colaborar na sua formação contínua; Art. 44. A educação superior abrangerá os
seguintes cursos e programas: II - de graduação, abertos a candidatos que
tenham concluído o ensino médio ou equivalente e tenham sido classificados em
processo seletivo; III - de pós-graduação, compreendendo programas de
mestrado e doutorado, cursos de especialização, aperfeiçoamento e outros,
abertos a candidatos diplomados em cursos de graduação e que atendam às
exigências das instituições de ensino; Art. 46. - A autorização e o
reconhecimento de cursos, bem como o credenciamento de instituições de
educação superior, terão prazos limitados, sendo renovados, periodicamente,
após processo regular de avaliação. § 1º - Após um prazo para saneamento de
deficiências eventualmente identificadas pela avaliação a que se refere este
artigo, haverá reavaliação, que poderá resultar, conforme o caso, em desativação
de cursos e habilitações, em intervenção na instituição, em suspensão
temporária de prerrogativas da autonomia, ou em descredenciamento. Art. 48. -
Os diplomas de cursos superiores reconhecidos, quando registrados, terão
. § 2º - Os
validade nacional como prova da formação recebida por seu titular
diplomas de graduação expedidos por universidades estrangeiras serão
revalidados por universidades públicas que tenham curso do mesmo nível e área ou
equivalente, respeitando-se os acordos internacionais de reciprocidade ou
equiparação. Art. 52. - As universidades são instituições pluridisciplinares de
formação dos quadros profissionais de nível superior, de pesquisa, de extensão e
de domínio e cultivo do saber humano, que se caracterizam por: Art. 53. - No
exercício de sua autonomia, são asseguradas às universidades, sem prejuízo de
outras, as seguintes atribuições: VI - conferir graus, diplomas e outros títulos;

A Lei nº 4.076 de Junho de 1962, que Regula a profissão de Geólogo. Art. 1º -


O exercício da profissão de Geólogo somente será permitido: a) aos portadores de
diploma de Geólogo, emitido por Curso Oficial; b) aos portadores de diploma de
Geólogo ou Engenheiro Geólogo expedidos por estabelecimento estranheiro de
ensino superior, depois de revalidado (por Universidades Públicas).

A Lei nº 5.194 de 24 de Dezembro de 1966, que Regula o exercício das profissões de


Engenheiro, Arquiteto e Engenheiro-Agrônomo, e dá outras providências, Título I -
Do Exercício Profissional da Engenharia, da Arquitetura e da Agronomia; Capítulo I -
Das Atividades Profissionais; Seção I - Caracterização e Exercício das Profissões;
Art. 2º - O exercício, no País, da profissão de engenheiro, arquiteto ou engenheiro-
agrônomo, observadas as condições de capacidade e demais exigências legais, é
assegurado: a) aos que possuam, devidamente registrado, diploma de faculdade ou
escola superior de Engenharia, Arquitetura ou Agronomia, oficiais ou reconhecidas,
existentes no País; b) aos que possuam, devidamente revalidado (por
Universidades Públicas) e registrado no País, diploma de faculdade ou escola
estrangeira de ensino superior de Engenharia, Arquitetura ou Agronomia, bem
como os que tenham esse exercício amparado por convênios internacionais de
intercâmbio; c) aos estrangeiros contratados que, a critério dos Conselhos Federal
e Regionais de Engenharia, Arquitetura e Agronomia, considerados a escassez de
profissionais de determinada especialidade e o interesse nacional, tenham seus
títulos registrados temporariamente.

A Lei nº 7.410 de 27 de Novembro de 1985, que Dispõe sobre a especialização de


Engenheiros e Arquitetos em Engenharia de Segurança do Trabalho, a profissão de
Técnico de Segurança do Trabalho, e dá outras providências. Art. 1º - O exercício da
especialização de Engenheiro de Segurança do Trabalho será permitido,
exclusivamente: I - ao Enegenheiro ou Arquiteto portador de certificado de
conclusão de curso de especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho, a
ser ministrado no País, em nível de pós-graduação; II - ao portador de certificado de
conclusão de curso de especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho,
realizado em caráter prioritário, pelo Ministério do trabalho; III - ao possuidor de
registro de Engenheiro de Segurança do Trabalho expedido pelo Ministério do
Trabalho até a data fixada na regulamentação desta Lei. Parágrafo Único - O curso
previsto no inciso I deste Artigo terá o currículo fixado pelo Conselho Federal de
Educação, por proposta do Ministério do Trabalho, e seu funcionamento
determinará a extinção dos cursos de que trata o inciso II, na forma da
regulamentação a ser expedida.

A Lei nº 6.664 de 26 de Junho de 1979, que Disciplina a profissão de Geógrafo e dá


outras providências; Art 2º - O exercício da profissão de Geógrafo somente será
permitido: I - aos Geógrados, aos bacharéis em Geografia e em Geografia e História,
formados pelas Faculdades de Filosofia, Filosofia Ciências e Letras, pelos Institutos
de Geociência das Universidades oficiais ou oficiosamentes reconhecidas; II -
(VETADO); III - aos portadores de diploma de Geógrafo, expedido por
estabelecimentos estraheiros similares, após revalidação (por Universidades
Públicas) no Brasil. A Lei nº 7.399 de 4 de Novembro de 1985, que Acresce os
seguintes dipositivos ao Art. 2º da redação da Lei nº 6.664, IV - aos licenciados em
Geografia e em Geografia e História, diplomados em estabelecimentos de ensino
superior oficial ou reconhecido que, na data da publicação desta Lei, estejam: a)
com contrato de trabalho como Geógrafo em órgão da administração direta ou
indireta ou em entidade privada; b) exercendo a docência Universitária; V - aos
portadores de títulos de Mestre e Doutor em Geografia, expedidos por
Universidades oficiais ou reconhecidas; VI - a todos aqueles que, na data da
publicação desta Lei, estejam comprovadamente exercendo, há cinco ou mais anos,
atividades profissionais de Geógrafo.

A Lei nº 6.835 de 14 de Outubro de 1980, que Dispõe sobre o exercício da profissão


de Meteorologista, e dá outras providências, Art. 1º - É livre o exercício da profissão
de Meteorologista em todo o território nacional, observadas as condições previstas
nesta Lei; a) aos possuidores de diploma de conclusão de curso superior em
Meteorolodia, concedido no Brasil, por escola oficial ou reconhecida e devidamente
registrado no Órgão próprio do Ministério da Educação e Cultura; b) aos
possuidores de diploma de conclusão de nível superior de Meteorologia, concedido
por Instituto estrangeiro, que revalidem (por Universidades Públicas) seus diplomas
de acordo com a Lei; c) aos possuidores de diploma de bacharel em Física,
modalidade Meteorologia, concedido pelo Instituto de Geociências da universidade
Federal do Rio de Janeiro e devidamente registrado no órgão próprio do Ministério
da Educação e Cultura; d) os meteorologistas que ingressaram no serviço público
mediante concurso público e que sejam portadores de diploma de um dos cursos
superiores de Física, Geografia, Matemática e Engenharia; e) os meteorologistas
não-diplomados, que comprovadamente, tenham exercido ou estejam exercendo,
por maos de 3 (tres) anos, funções de Meteorologista em entidades públicas ou
privadas, e que requeiram os respectivos registros, dentro do prazo de 1 (um) ano, a
contar da data da publicação desta Lei.

A Lei nº 3.268 de 30 de Setembro de 1957, que Dispõe sobre os Conselhos


de Medicina, e dá outras providências, Art . 17. Os médicos só poderão exercer
legalmente a medicina, em qualquer de seus ramos ou especialidades, após o
prévio registro de seus títulos, diplomas, certificados ou cartas no Ministério da
Educação e Cultura e de sua inscrição no Conselho Regional de Medicina, sob cuja
jurisdição se achar o local de sua atividade.
Segundo o Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro, em seu
site oficial, http://www.cremerj.org.br/skel.php?page=registro/inscprimaria.php . na
opção Requerimento de Inscrição (pessoa física), a Inscrição Primária, de
Brasileiros formados no Brasil, que é a primeira inscrição que o Médico faz logo
após a sua formatura; ou aquela que é originária de um processo de transferência;
tem como exigência, principal, a apresentação do Diploma original acompanhado de
uma cópia (frente e verso).

A Lei nº 4.119 de 27 de Agosto de 1962, que Dispõe sobre os cursos de formação


em Psicologia e regulamenta a profissão de Psicólogo, Capítulo I - Dos cursos; Art.
1º - A formação em Psicologia far-se-á nas Faculdades de Filosofia, em cursos de
bacharelado, licenciatura e psicologia. Capítulo II - Da vida escolar; Art. 5º - Do
candidato à matrícula no curso de bacharelado exigir-se-á idade mínima de 18 anos,
apresentação do certificado do conclusão do 2º ciclo secundário, ou curso
correspondente na forma da lei de exames vestibulares. Parágrafo Único - Ao aluno
que concluir o curso de bacharelado será conferido o diploma de Bacharel em
Psicologia. Art. 6º - Do candidato à matrícula nos cursos de licenciado e Psicólogo
se exigirá a apresentação do diploma de Bacharel em Psicologia. § 1º - Ao aluno que
concluir o curso de licenciado se conferirá o diploma de Licenciado em Psicologia.
§ 2º - Ao aluno que concluir o curso de Psicólogo será conferido o diploma de
Psicólogo. Capítulo III - Dos direitos conferidos aos diplomados; Art. 10º - Para o
exercício profissional é obrigatório o registro dos diplomas no órgão competente do
Ministério da Educação e Cultura. Art. 11º - Ao portador do diploma de Bacharel em
Psicologia é conferido o direito de ensinar Psicologia em cursos de grau médio, nos
termos da legislação em vigor. Art. 12º - Ao portador do diploma de Licenciado em
Psicologia é conferido o direito de lecionar Psicologia, atendidas as exigências
legais devidas. Art. 13º - Ao portador do diploma de Psicólogo é conferido o direito
de ensinar Psicologia nos vários cursos de que trata esta lei, observadas as
exigências legais específicas, e a exercer a profissão de Psicólogo. Capítulo V - Da
revalidação de diplomas; Art. 17º É assegurada, nos termos da legislação em vigor,
a revalidação de diplomas (por Universidades Públicas) expedidos por Faculdades
estrangeiras que mantenham cursos equivalentes aos previstos na presente lei.
Parágrafo Único - Poderão ser complementados cursos não equivalentes,
atendendo-se os termos do art. 8º e de acordo com instruções baixadas pelo
Ministério da Educação e Cultura.

A Lei nº 5.766, de 20/12/1971. que Cria o Conselho Federal e os Conselhos


Regionais de Psicologia e dá outras providências. Capítulo IV - Do exercício da
profissão e das inscrições; Art. 10º - Todo profissional de Psicologia, para o
exercício da profissão, deverá inscrever-se no Conselho Regional de sua área de
ação. Parágrafo Único - Para a inscrição é necessário que o -candidato: a. satisfaça
as exigências da lei nº 4.119, de 27 de agosto de 1962; b. não seja ou esteja
impedido de exercer a profissão; c. goze de boa reputação por sua conduta própria.

O Decreto-Lei nº 9.295 de 27 de Maio de 1946, que Cria o Conselho


Federal de Contabilidade, define as atribuições do Contador e do Técnico em
Contabilidade, e dá outras providências; Capítulo I - DO CONSELHO FEDERAL DE
CONTABILIDADE E DOS CONSELHOS REGIONAIS; Art. 1º - Ficam criados o
Conselho Federal de Contabilidade e os Conselhos Regionais de Contabilidade, de
acordo com o que preceitua o presente Decreto-Lei. Art. 2º - A fiscalização do
exercício da profissão de contabilista, assim entendendo-se os profissionais
habilitados como Contadores e Técnicos em Contabilidade de acordo com as
disposições constantes do Decreto nº 20.158, de 30 de Junho de 1931, Decreto nº
21.033, de 08 de Fevereiro de 1932, Decreto-Lei nº 6.141, de 28 de Dezembro de 1943
e Decreto-Lei nº 7.938, de 22 de Setembro de 1945, será exercida pelo Conselho
Federal de Contabilidade e pelos Conselhos Regionais de Contabilidade a que se
refere o Artigo anterior. Capítulo II - DO REGISTRO DA CARTEIRA PROFISSIONAL;
Art. 12 - Os profissionais a que se refere este Decreto-Lei somente poderão exercer
a profissão depois de regularmente registrados no órgão competente do Ministério
da Educação e Saúde e no Conselho Regional de Contabilidade a que estiverem
sujeitos; Parágrafo Único - O exercício da profissão, sem o registro a que alude este
artigo, será considerado como infração do presente Decreto-Lei.

A resolução nº 825 do Conselho Gederal de Contabilidade, de 30 de junho de 1998,


estabelece que O Conselho Federal de Contabilidade, no exercício de sua
competência e nos termos do disposto no art. 58, da Lei n.º 9.649, de 27 de maio de
1998, especialmente de seu § 7º,

CONSIDERANDO que, pelo menos para os Conselhos de Contabilidade, o art. 58 da


Lei n.º 9.649/98, dentre outros méritos de maior expressão, veio afastar,
definitivamente, controvérsia sobre sua natureza jurídica, uma vez que a legislação
anterior não cumpriu o dever de declarar expressamente se os Conselhos seriam
instituições de direito público ou entes dotados de personalidade jurídica de direito
privado; Capítulo I - Da constituição, Características e Finanças; Art. 1º- Os
Conselhos de Contabilidade, criados pelo Decreto-lei nº 9.295, de 27 de maio de
1946, com as alterações constantes das Leis nºs 570, de 22-09-48; 4.695, de 22-06-65
e 5.730, de 08-11-71; dos Decretos-lei nºs 9.710, de 03-09-46 e 1.040, de 21-10-69 e,
especialmente, do art. 58 da Lei n.º 9.649, de 27-05-98, constituem pessoas jurídicas
de direito privado que, sob forma federativa, têm a estrutura, a organização e o
funcionamento estabelecidos por este Estatuto. § 1º - Nos termos da delegação
cometida pelo Decreto–lei n.º 9.295, de 27 de maio de 1946, constitui competência
dos Conselhos de Contabilidade orientar, disciplinar e fiscalizar, legal, técnica e
eticamente, o exercício da profissão contábil em todo o território nacional. § 4º -
Contadoré o diplomado em curso superior de Ciências Contábeis, bem como aquele
que, por força de lei, lhe é equiparado, com registro nessa categoria em CRC. § 5º -
Técnico em Contabilidade é o diplomado em curso de nível médio na área contábil,
com registro em CRC nessa categoria. Art. 2º - Os Conselhos de Contabilidade
fiscalizarão o exercício da atividade mais pelo critério da substância ou essência da
função efetivamente desempenhada do que da denominação que se lhe tenha
atribuído, atento ao princípio básico de que tudo que envolve matéria contábil
constitui prerrogativa privativa do contabilista. Art. 3º - Os Conselhos de
Contabilidade são organizados e dirigidos pelos próprios contabilistas e mantidos
por estes e pelas organizações contábeis, com independência e autonomia, sem
qualquer vínculo funcional, técnico, administrativo ou hierárquico com qualquer
órgão da Administração Pública, direta ou indireta. Parágrafo único – Os Conselhos
Regionais de Contabilidade, embora organizados nos moldes determinados pelo
Conselho Federal de Contabilidade, ao qual se subordinam, são autônomos no que
se refere à administração de seus serviços, gestão de seus recursos, regime de
trabalho e relações empregatícias. Art. 7º - Compete à Justiça Federal conhecer,
processar e julgar as controvérsiasrelacionadas à execução, pelos Conselhos de
Contabilidade, dos serviços de fiscalização do exercício da atividade contábil. Art.
10 – O CFC, integrado, no mínimo, por um representante de cada CRC, e respectivo
suplente, tem por finalidade: I. desempenhar a função referida no § 1º, do art. 1º; Art.
17 – Ao CFC compete: III. exercer a função normativa superior, baixando os atos
necessários à interpretação e execução deste Estatuto, e à disciplina e fiscalização
do exercício profissional; VIII. disciplinar e acompanhar a fiscalização do exercício
da profissão em todo o território nacional; IX. aprovar, orientar e acompanhar os
programas das atividades dos CRC, especialmente na área da fiscalização, para o
fim de assegurar que os trabalhos sejam previstos e realizados de modo ordenado e
sistematizado; XII. dispor sobre a identificação dos registrados nos Conselhos de
Contabilidade; XXIX. funcionar como órgão consultivo dos poderes constituídos em
assuntos relacionados à contabilidade, ao exercício de todas as atividades e
especializações a ela pertinentes, inclusive ensino e pesquisa em qualquer nível;
XXXI. colaborarcom os órgãos públicos e instituições privadas no estudo e solução
de problemas relacionados ao exercício profissional e à profissão, inclusive na área
da educação; XXXII. dispor sobre exame de suficiência profissional como requisito
para concessão de registro profissional; XXXIII. instituir e disciplinar o Programa de
Educação Continuada para manutenção do registro profissional;XXXV. incentivar o
aprimoramento científico, técnico e cultural dos contabilistas; Art. 18 – Ao CRC
compete: V. processar, conceder, organizar, manter, baixar, revigorar e cancelar os
registros de contador, técnico em contabilidade e organização contábil; VI. fiscalizar
o exercício profissional na área de sua jurisdição, cumprindo-lhe examinar livros e
documentos de terceiros quando necessário à instrução processual e representar
às autoridades competentes sobre fatos que apurar e cuja solução não seja de sua
alçada; XV. estimular a exação na prática da contabilidade, velando pelo seu
prestígio, bom nome da classe e dos que a integram; XVI. propor ao CFC as
medidas necessárias ao aprimoramento dos seus serviços e do sistema de
fiscalização do exercício profissional; XXI. incentivar e contribuir para o
aprimoramentotécnico, científico e cultural dos contabilistas e da sociedade em
geral; XXIII. adotar as providências necessárias à realização de exames de
suficiência para concessão do registro profissional, observada a disciplina
estabelecida pelo CFC; XXIV. controlar a execução do Programa de Educação
Continuada para manutenção do registro profissional;Capítulo III - Das
Prerrogativas Profissionais e do Exercício da Profissão; Art. 20 – O exercício de
qualquer atividade que exija a aplicação de conhecimentos de natureza contábil
constitui prerrogativa dos Contadores e dos Técnicos em Contabilidade em
situação regular perante o CRC da respectiva jurisdição, observadas as
especificações e as discriminações estabelecidas em resolução do CFC. Art. 21 – O
exercício da profissão contábil é privativo do profissional com registro e situação
regular no CRC de seu domicílio profissional.

A LEI Nº 8.906, DE 4 DE JULHO DE 1994, que Dispõe sobre o Estatuto da Advocacia


e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), TÍTULO I - Da Advocacia; CAPÍTULO I -
Da Atividade de Advocacia; Art. 3º - O exercício da atividade de advocacia no
território brasileiro e a denominação de advogado são privativos dos inscritos na
Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Art. 4º - São nulos os atos privativos de
advogado praticados por pessoa não inscrita na OAB, sem prejuízo das sanções
civis, penais e administrativas. Parágrafo único. São também nulos os atos
praticados por advogado impedido - no âmbito do impedimento - suspenso,
licenciado ou que passar a exercer atividade incompatível com a advocacia.
CAPÍTULO II - Dos Direitos do Advogado; Art. 7º - São direitos do advogado: II – a
inviolabilidade de seu escritório ou local de trabalho, bem como de seus
instrumentos de trabalho, de sua correspondência escrita, eletrônica, telefônica e
telemática, desde que relativas ao exercício da advocacia; IV - ter a presença de
representante da OAB, quando preso em flagrante, por motivo ligado ao exercício
da advocacia, para lavratura do auto respectivo, sob pena de nulidade e, nos
demais casos, a comunicação expressa à seccional da OAB; V - não ser recolhido
preso, antes de sentença transitada em julgado, senão em sala de Estado Maior,
com instalações e comodidades condignas, assim reconhecidas pela OAB,e,
na sua falta, em prisão domiciliar; § 3º - O advogado somente poderá ser preso em
flagrante, por motivo de exercício da profissão, em caso de crime inafiançável,
observado o disposto no inciso IV deste artigo.§ 6o - Presentes indícios de autoria e
materialidade da prática de crime por parte de advogado, a autoridade judiciária
competente poderá decretar a quebra da inviolabilidade de que trata o inciso II do
caput deste artigo, em decisão motivada, expedindo mandado de busca e
apreensão, específico e pormenorizado, a ser cumprido na presença de
representante da OAB, sendo, em qualquer hipótese, vedada a utilização dos
documentos, das mídias e dos objetos pertencentes a clientes do advogado
averiguado, bem como dos demais instrumentos de trabalho que contenham
informações sobre clientes. § 7o - A ressalva constante do § 6o deste artigo não se
estende a clientes do advogado averiguado que estejam sendo formalmente
investigados como seus partícipes ou co-autores pela prática do mesmo crimeque
deu causa à quebra da inviolabilidade. CAPÍTULO III - Da Inscrição; Art. 8º - Para
inscrição como advogado é necessário: IV - aprovação em Exame de Ordem; Art.
13. O documento de identidade profissional, na forma prevista no regulamento
geral, é de uso obrigatório no exercício da atividade de advogado ou de estagiário e
constitui prova de identidade civil para todos os fins legais. CAPÍTULO VIII - Da
Ética do Advogado; Art. 33. - O advogado obriga-se a cumprir rigorosamente os
deveres consignados no Código de Ética e Disciplina. Parágrafo único. O Código de
Ética e Disciplina regula os deveres do advogado para com a comunidade, o cliente,
o outro profissional e, ainda, a publicidade, a recusa do patrocínio, o dever de
assistência jurídica, o dever geral de urbanidade e os respectivos procedimentos
disciplinares; CAPÍTULO IX - Das Infrações e Sanções Disciplinares; Art. 34.
Constitui infração disciplinar: XXIV - incidir em erros reiterados que evidenciem
inépcia profissional; XXV - manter conduta incompatível com a advocacia;
Parágrafo único. Inclui-se na conduta incompatível: a) prática reiterada de jogo de
azar, não autorizado por lei; b) incontinênciapública e escandalosa; c) embriaguez
ou toxicomania habituais. TÍTULO II - Da Ordem dos Advogados do Brasil;
CAPÍTULO I - Dos Fins e da Organização; Art. 44. A Ordem dos Advogados do Brasil
(OAB), serviço público, dotada de personalidade jurídica e forma federativa, tem por
finalidade: I - defendera Constituição, a ordem jurídica do Estado democrático de
direito, os direitos humanos, a justiça social, e pugnar pela boa aplicação das leis,
pela rápida administração da justiça e pelo aperfeiçoamento da cultura e das
instituições jurídicas; II - promover, com exclusividade, a representação, a defesa, a
seleçãoe a disciplina dos advogados em toda a República Federativa do Brasil. §
1ºA OAB não mantém com órgãos da Administração Pública qualquer vínculo
funcional ou hierárquico. CAPÍTULO II - Do Conselho Federal; Art. 54. Compete ao
Conselho Federal: I - dar cumprimento efetivo às finalidadesda OAB; III - velarpela
dignidade, independência, prerrogativas e valorização da advocacia; X -
disporsobre a identificaçãodos inscritos na OAB e sobre os respectivos símbolos
privativos; XV - colaborar com o aperfeiçoamento dos cursos jurídicos, e opinar,
previamente, nos pedidos apresentados aos órgãos competentes para criação,
reconhecimento ou credenciamento desses cursos; CAPÍTULO III - Do Conselho
Seccional; Art. 58. - Compete privativamente ao Conselho Seccional: VI - realizar o
Exame de Ordem; VII - decidir os pedidos de inscrição nos quadros de advogados e
estagiários; XI - determinar, com exclusividade, critérios para o traje dos
advogados, no exercício profissional;
Atenciosamente,

Plinio Marcos Moreira da Rocha


Analista de Sistemas
Rua Gustavo Samapaio nº 112 apto. 603
LEME - Rio de Janeiro - RJ
CEP 22010-010
Tel. (21) 2542-7710

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