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2009‐2013
REGULAMENTO INTERNO
AGRUPAMENTO VERTICAL
DE ESCOLAS DE PEDROUÇOS
FEVEREIRO‐2009
i
Índice
INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 1
CAPÍTULO I – DISPOSIÇÕES GERAIS .......................................................................... 1
CAPÍTULO II – ÓRGÃOS DE DIRECÇÃO, GESTÃO E ADMINISTRAÇÃO DO
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS ................................................................................... 2
Secção I Conselho Geral ........................................................................................... 2
Secção II – Director ................................................................................................... 5
Secção III – Conselho Pedagógico............................................................................. 8
Secção IV – Coordenador de Estabelecimento ...................................................... 10
Secção V – Conselho Administrativo ...................................................................... 11
Secção VI – Transparência dos Actos dos Órgãos .................................................. 11
CAPÍTULO III – ELEIÇÕES DOS ÓRGÃOS DE DIRECÇÃO, GESTÃO E
ADMINISTRAÇÃO ................................................................................................... 11
Secção I – Processos Eleitorais ............................................................................... 11
Secção II – Eleição do Conselho Geral .................................................................... 12
Secção III – Eleição do Director .............................................................................. 13
CAPÍTULO IV ‐ ESTRUTURAS DE COORDENAÇÃO E SUPERVISÃO........................... 14
Secção I – Departamentos Curriculares ................................................................. 15
Secção II – Conselho de Turma ............................................................................... 18
Secção III – Coordenação dos Conselhos de Directores de Turma ........................ 19
Secção IV – Directores de Instalações .................................................................... 23
CAPÍTULO V – APOIO EDUCATIVO .......................................................................... 24
Secção I – Educação Especial .................................................................................. 24
Secção II – Acção Tutorial ....................................................................................... 26
Secção III – Percurso Curricular Alternativo ........................................................... 28
Secção IV – Serviços de Psicologia e Orientação .................................................... 30
Secção V – Gabinete de Promoção Social .............................................................. 31
Secção VI – Gabinete Apazigua .............................................................................. 32
Secção VII – Apoio educativo (1.º ciclo) ................................................................. 33
Secção VIII – Apoio educativo (2.º e 3.º ciclo) ........................................................ 33
CAPÍTULO VI ‐ ACTIVIDADES DE ENRIQUECIMENTO/COMPLEMENTO
CURRICULAR ........................................................................................................... 34
Secção I – Clubes, Ateliers e Oficinas ..................................................................... 35
Secção II – Desporto Escolar ................................................................................... 35
CAPÍTULO VII – SERVIÇOS DE APOIO SOCIAL.......................................................... 36
Secção I – Acção Social Escolar ............................................................................... 36
ii
Secção II – Auxílios Económicos Directos ............................................................... 37
Secção III – Seguro Escolar ..................................................................................... 37
Secção IV – Refeitório ............................................................................................. 37
Secção V – Bufete Escolar ....................................................................................... 38
Secção VI – Papelaria .............................................................................................. 38
Secção VII – Normas de Segurança no Recinto Escolar .......................................... 38
CAPÍTULO VIII – BIBLIOTECA / ............................................................................... 39
CENTRO DE RECURSOS........................................................................................... 39
Secção X: Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) .................................. 42
CAPÍTULO IX – GESTÃO DAS INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS DESPORTIVOS...... 42
Capítulo X – Diversos .............................................................................................. 43
Secção I – Tempos Lectivos e Períodos de Tolerância ........................................... 43
Secção II – Salas de aula ......................................................................................... 43
Secção III – Aulas no Exterior.................................................................................. 44
Secção IV – Convocatórias ...................................................................................... 44
CAPÍTULO XI – ESTATUTO DO ALUNO .................................................................... 47
Secção I – Direitos Gerais dos Alunos ..................................................................... 47
Secção II – Direitos Específicos dos Alunos ............................................................ 48
Secção III – Assembleia de alunos delegados de turma ......................................... 49
Secção IV – Deveres Gerais dos Alunos .................................................................. 51
Secção V – Deveres Específicos dos Alunos ........................................................... 52
Secção VI – Medidas Educativas e Disposições Disciplinares .............................................. 53
Secção VII – Avaliação ............................................................................................ 57
Secção VIII – Faltas ................................................................................................. 59
Secção IX – Reuniões de Turma .............................................................................. 62
Secção X – Cursos de Educação e Formação (CEF`S) .............................................. 62
Secção XI – Cursos de Educação e Formação de Adultos (EFA) ............................. 81
CAPÍTULO XII – DIREITOS E DEVERES DOS PROFESSORES ...................................... 82
Secção I – Direitos dos Professores ........................................................................ 82
Secção II – Deveres dos Professores ...................................................................... 84
Secção III – Faltas dos Professores ......................................................................... 86
Secção IV – Avaliação dos docentes ....................................................................... 87
Secção V ‐ Comissão de Coordenação de Avaliação do Desempenho dos Docentes
................................................................................................................................ 92
CAPÍTULO XIII ‐ PESSOAL NÃO DOCENTE – TÉCNICO, ASSISTENTE TÉCNICO E ASSISTENTE
OPERACIONAL ........................................................................................................... 95
iii
Secção I – Pessoal Técnico e Assistente Técnico............................................................ 95
Secção II – Assistente Operacional ......................................................................... 96
Secção III – Avaliação de desempenho do Pessoal não docente ..................................... 96
CAPÍTULO XIV ‐ ASSOCIAÇÃO DE PAIS E ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO ...................... 97
Secção I – Associação de Pais e Encarregados de Educação..................................................... 97
Secção II – Encarregados de Educação ................................................................... 98
Secção III – Representante dos Encarregados de Educação da Turma .................. 99
CAPÍTULO XV – INSTRUÇÕES GERAIS DE SEGURANÇA ................................................ 100
Secção I – Estruturas de segurança ...................................................................... 100
Secção II – Normas de Evacuação ........................................................................ 102
Secção III – Instruções de emergência no caso de incêndio, fuga de gás ou
derrame de substâncias, ácidos ou produtos corrosivos ..................................... 103
CAPÍTULO XVI – REVISÃO DO REGULAMENTO INTERNO ..................................... 104
Anexo I .................................................................................................................. 104
iv
INTRODUÇÃO ESCOLAS DE PEDROUÇOS que, no presente,
serve os Concelhos da Maia e Gondomar,
O Regulamento Interno é o instrumento nos subúrbios da cidade do Porto.
político por excelência da expressão da O Agrupamento Vertical das Escolas de
Autonomia do Agrupamento enquanto Pedrouços é constituído por doze escolas,
comunidade educativa, na medida em que incluindo a escola‐sede:
concede um maior poder de regulação no
âmbito da tomada de decisão sobre o seu Escola Básica de Pedrouços
próprio funcionamento e organização (Escola‐sede)
internos, para maior eficiência e eficácia no
cumprimento da sua Missão. Escola EB1/JI de Pedrouços
Tendo em conta que o processo de Escola EB1/JI das Enxurreiras
autonomia se revela no horizonte como
aposta séria do Agrupamento, deverá ser Escola EB1 da Giesta
aceite se a responsabilidade inerente à
condução dos próprios destinos for Escola EB1/JI do Paço
partilhada e assumida por toda a
comunidade educativa: alunos, Escola EB1/JI de Parada
professores, pais, técnicos, assistentes,
auxiliares, empresários, autoridades JI de Guadalupe
públicas, cívicas e morais.
EB1/JI da Boucinha
Partilhar responsabilidade é partilhar
valores e princípios que orientam a
EB1 de Santegãos
produção de regras de convivência,
enquadram comportamentos, auxiliam a
EB1 de Triana
tomada de decisão, fundamentam
projectos de intervenção, promovem o JI de Carreiros
equilíbrio entre direitos e deveres,
preparam para vida. JI de Santegãos
O Ministério da Educação, através do
Decreto – Lei n.º 75/2008, de 22 de Abril, CAPÍTULO I – DISPOSIÇÕES GERAIS
aprova o regime de autonomia,
administração e gestão dos Artigo 1º
estabelecimentos públicos de Educação (Objecto)
pré‐escolar e dos ensinos básico e O Regulamento Interno contém um
secundário, assim como dos respectivos conjunto de normas que define o regime
agrupamentos. de funcionamento do Agrupamento, em
cada um dos órgãos de administração e
O presente Regulamento Interno define os
gestão, das estruturas de orientação
objectivos, filosofia e procedimentos da
educativa e dos serviços de apoio
concretização da nova autonomia e gestão
educativo, bem como os deveres dos
escolar, conforme o Decreto referido
membros da comunidade escolar.
acima.
A versão integral do Regulamento Interno, Artigo 2º
encontra‐se disponível para consulta na (Âmbito)
Biblioteca e para aquisição na Reprografia. 1. Destina‐se a todos os que neste
Agrupamento de escolas trabalham, ou a
Este Regulamento Interno foi elaborado ele estão ligados: alunos, professores,
para o AGRUPAMENTO VERTICAL DAS
1
encarregados de educação, funcionários e e) Co‐responsabilizar‐se pela manutenção
técnicos de serviço especializado. em boas condições das instalações e
2. É aplicável na área das escolas do equipamentos escolares;
Agrupamento, que compreende os f) Contribuir para um ambiente
edifícios em que o mesmo funciona, bem despoluído, limpo e saudável;
como os acessos, campos de jogos e outras g) Colaborar com empenho na
instalações, afectas ou não a fins escolares, manutenção da ordem e da disciplina;
situados dentro ou fora do seu perímetro; h) Comunicar ao superior hierárquico
3. Sujeita igualmente às suas normas os qualquer estrago acidental ou intencional
actos e factos praticados ou ocorridos no presenciado por si, sobre as instalações,
exterior das instalações, se os seus agentes equipamento ou material escolar ou sobre
estiverem no desempenho de funções os bens (móveis ou imóveis) pertencentes
oficiais ou escolares ou as ocorrências aos membros da Comunidade Educativa;
decorram destas. i) Respeitar as ideias, sugestões, críticas e
4. As disposições deste regimento obrigam bens dos outros membros da Comunidade
não só aos que utilizam as instalações Escolar;
como local de trabalho, mas também a j) Fazer chegar ao superior hierárquico
todos os que a ela recorram a qualquer qualquer sugestão tendente a melhorar a
título. qualidade do serviço;
a) Argumentar o seu desconhecimento não k) Solicitar prévia autorização para afixar
servirá de atenuante em qualquer caso de cartazes, convocatórias, avisos ou
conflito ou suposta infracção. quaisquer textos;
b) A sua violação implica: l) Solicitar prévia autorização para utilizar
i) Responsabilidade disciplinar para quem a instalações, espaços, material ou
ele esteja sujeito; equipamento escolar.
ii) Proibição de utilização das instalações m) Solicitar autorização para entrar nas
ou serviços, nos restantes casos. instalações escolares.
Artigo 3º CAPÍTULO II – ÓRGÃOS DE DIRECÇÃO,
(Disposições Gerais Referentes à GESTÃO E ADMINISTRAÇÃO DO
Comunidade Escolar) AGRUPAMENTO DE ESCOLAS
Todos os elementos da Comunidade
Escolar deste Agrupamento Vertical devem Artigo 4º
observar as seguintes disposições gerais: (Órgãos)
a) Tomar conhecimento do Regulamento São órgãos de direcção, administração e
Interno do Agrupamento que lhe será gestão do Agrupamento Vertical de Escolas
fornecido em suporte informático, quando de Pedrouços os seguintes:
pela primeira vez dela fizer parte; a) O Conselho Geral;
b) Cumprir o Regulamento Interno e b) O Director;
quaisquer outras disposições legais, bem c) O Conselho Pedagógico;
como decisões e/ou deliberações tomadas d) O Conselho Administrativo.
nos diferentes órgãos em que se integrem,
desde que não contrariem a lei ou Secção I Conselho Geral
regulamentos vigentes;
c) Favorecer a criação e o Artigo 5º
desenvolvimento de relações de respeito (Definição e natureza)
mútuo, sã camaradagem e de cooperação; O Conselho Geral é o órgão de direcção
d) Adoptar atitudes e comportamentos de estratégica responsável pela definição das
cordialidade, simpatia e civilidade nas linhas orientadoras da actividade da escola,
relações com os utentes dos serviços; assegurando a participação e
representação da comunidade educativa,
nos termos e para os efeitos do n.º 4 do
2
artigo 48.º da Lei de Bases do Sistema k)Apreciar os resultados do processo de
Educativo. auto‐avaliação;
l) Pronunciar‐se sobre os critérios de
Artigo 6º organização dos horários;
(Composição) m) Acompanhar a acção dos demais órgãos
1. O Conselho Geral tem a seguinte de administração e gestão;
composição: n) Promover o relacionamento com a
a) Sete representantes do pessoal docente, comunidade educativa;
sendo o número mínimo de um por cada o) Definir os critérios para participação da
ciclo de ensino. escola em actividades pedagógicas,
b) Dois representantes do pessoal não científicas, culturais e desportivas.
docente. 2. O regulamento interno previsto na
c) Quatro representantes dos pais e alínea d) do n.º 1 é aprovado por dois
encarregados de educação. terços dos votos dos membros do Conselho
d) Dois representantes dos alunos da Geral em efectividade de funções.
educação de adultos. 3. No desempenho das suas competências,
e) Três representantes do município. o Conselho Geral tem a faculdade de
f) Três representantes da comunidade requerer aos restantes órgãos as
local. informações necessárias para realizar
2. O Director participa nas reuniões do eficazmente o acompanhamento e a
Conselho Geral, sem direito a voto. avaliação do funcionamento do
agrupamento de escolas e de lhes dirigir
Artigo 7º recomendações, com vista ao
(Competências) desenvolvimento do projecto educativo e
1.Sem prejuízo das competências que lhe ao cumprimento do plano anual de
sejam cometidas por lei ou regulamento actividades.
interno, ao Conselho Geral compete:
a) Eleger o respectivo presidente, por Artigo 8º
maioria absoluta dos votos de entre os (Designação dos representantes)
seus membros em efectividade de funções, 1. Os representantes dos alunos, do
à excepção dos representantes dos alunos; pessoal docente e do pessoal não docente
b) Eleger o Director, nos termos dos artigos no Conselho Geral são eleitos
45º, 46º e 47º. separadamente pelos respectivos corpos.
c) Aprovar o projecto educativo e 2. Os representantes dos pais e
acompanhar e avaliar a sua execução; encarregados de educação são eleitos em
d) Aprovar o regulamento interno do assembleia‐geral de pais e encarregados de
Agrupamento de escolas; educação do Agrupamento, sob proposta
e) Aprovar os planos anual e plurianual de das respectivas organizações
actividades; representativas. Na falta de organização
f) Apreciar os relatórios periódicos e representativa a designação far‐se‐á por
aprovar o relatório final de execução do eleição dos quatro representantes mais
plano anual de actividades; votados acrescida de igual número de
g) Aprovar as propostas de contratos de suplentes, em reunião convocada para o
autonomia; efeito pelo Director.
h) Definir as linhas orientadoras para a 3. Os representantes do município são
elaboração do orçamento; designados pela Câmara Municipal da Maia
i) Definir as linhas orientadoras do e Câmara Municipal de Gondomar,
planeamento e execução, pelo Director, podendo estas delegar competências nas
das actividades no domínio da acção social Juntas de Freguesia.
escolar; 4. Os representantes da comunidade local,
j) Aprovar o relatório de contas de são cooptados pelos demais membros em
gerência;
3
reunião especialmente convocada pelo 11. As listas serão subscritas por um
Presidente do Conselho Geral cessante. mínimo de catorze eleitores, sendo sete
efectivos e o mesmo número de suplentes
Artigo 9º para o pessoal docente. Quatro para o
(Eleições) pessoal não docente, sendo dois efectivos
1. Os representantes referidos no n.º 1 do e dois suplentes e rubricadas pelos
artigo anterior candidatam‐se à eleição, respectivos candidatos.
constituídos em listas separadas. 12. As listas referidas no número anterior
2. As listas devem conter a indicação dos serão entregues até quatro dias de
candidatos a membros efectivos, em antecedência ao presidente do Conselho
número igual ao dos respectivos Geral, o qual imediatamente as rubricará e
representantes no Conselho Geral, bem entregará ao Director, que as mandará
como dos candidatos a membros afixar nos locais mencionados nas
suplentes. convocatórias.
3. As listas do pessoal docente devem 13. Cada lista poderá indicar um
assegurar, a representação adequada dos representante para acompanhar todos os
diferentes níveis e ciclos de ensino assim actos da eleição, o qual assinará a
como da categoria de professor titular. respectiva acta.
i) A representatividade de cada ciclo, 14. Do acto eleitoral será lavrada a
deverá constar no mínimo de um docente. respectiva acta, que contemplará os
ii) Deverá fazer parte das listas do pessoal resultados da assembleia eleitoral.
docente, no mínimo, um professor com a 15. O Director, juntamente com o
categoria de professor titular. presidente do Conselho Geral, solicita à
4. A conversão dos votos em mandatos faz‐ associação de pais e encarregados de
se de acordo com o método de educação, e à autarquia local a designação
representação proporcional da média mais dos respectivos representantes no
alta de Hondt. Conselho Geral.
5. O processo eleitoral será realizado por 16. As actas das assembleias eleitorais
sufrágio directo, secreto e presencial. serão entregues no momento imediato ao
6. As assembleias eleitorais para a da realização da eleição ao presidente do
designação dos representantes do pessoal Conselho Geral, que delas dará
docente e do pessoal não docente serão conhecimento ao Director. O presidente do
convocadas pelo presidente do Conselho Conselho Geral remeterá as actas, no prazo
Geral com, pelo menos, quinze dias de de sete dias subsequentes ao acto
antecedência relativamente ao termo do eleitoral, acompanhadas dos documentos
mandato. de designação dos pais e encarregados de
7. As convocatórias mencionarão as educação e da autarquia local, para
normas práticas do processo eleitoral, comunicação ao respectivo director
locais de afixação das listas dos candidatos, regional de educação.
hora e locais do escrutínio, e serão afixadas
nos lugares habituais da escola sede, Artigo 10º
escolas do 1º ciclo e jardins‐de‐infância. (Mandato)
8. O pessoal docente e o pessoal não 1. O mandato dos membros do Conselho
docente deverá reunir‐se em separado e Geral tem a duração de quatro anos, sem
previamente para decidir da composição prejuízo do disposto nos números
das respectivas mesas eleitorais. Estas seguintes.
serão constituídas por um presidente e 2. O mandato dos representantes dos pais
dois secretários, eleitos em assembleia e encarregados de educação tem a duração
previamente convocada. de um ano lectivo.
9. As urnas manter‐se‐ão abertas durante 3. Os membros do Conselho Geral são
oito horas, a menos que tenham votado substituídos no exercício do cargo, se
todos os eleitores. entretanto perderem a qualidade que
4
determinou a respectiva eleição ou Secção II – Director
designação ou se apresentarem um
requerimento, dirigido ao presidente do Artigo 13º
Conselho Geral com a antecedência (Definição e natureza)
mínima de quarenta e cinco dias, da 1. O Director é o órgão de administração e
reunião do órgão, fundamentando os gestão do agrupamento nas áreas
motivos. pedagógica, cultural, administrativa,
4. A perda do mandato ocorrerá sempre financeira e patrimonial.
que um dos membros faltar mais de duas
vezes seguidas ou mais de quatro Artigo 14º
interpoladas, no caso destas faltas serem (Subdirector e adjuntos do director)
injustificadas. 1. O director é coadjuvado no exercício
a) Considera‐se falta injustificada, a que das suas funções por um subdirector e por
não for comunicada previamente ao um a três adjuntos.
presidente deste órgão.
5. As vagas resultantes da cessação do Artigo 15º
mandato dos membros eleitos são (Competências)
preenchidas pelo primeiro candidato não 1. Compete ao Director submeter à
eleito, segundo a respectiva ordem de aprovação do Conselho Geral o Projecto
precedência na lista a que pertencia o Educativo elaborado pelo Conselho
titular do mandato, com respeito pelo Pedagógico.
disposto no número três do artigo anterior. 2. Ouvido o Conselho Pedagógico, compete
6. O Presidente do Conselho Geral, caso também ao Director:
seja docente, terá uma redução na sua a) Elaborar e submeter à aprovação do
componente lectiva/não lectiva de 2 horas, Conselho Geral:
oriunda do crédito de horas do i) As alterações ao Regulamento Interno;
Agrupamento sem prejuízo no disposto em ii) O Plano Anual de actividades;
lei específica. iii) O Relatório Anual de Actividades;
iv) As propostas de celebração de
Artigo 11º contratos de autonomia;
(Reunião do Conselho Geral) b) Aprovar o plano de formação e de
1.O Conselho Geral reúne ordinariamente actualização do pessoal docente e não
uma vez por trimestre e docente, ouvido também, no último caso, o
extraordinariamente sempre que seja município.
convocada pelo respectivo presidente, por 3. No acto de apresentação ao Conselho
sua iniciativa, a requerimento de um terço Geral, o Director faz acompanhar os
do seus membros em efectividade de documentos referidos na alínea a) do
funções ou por solicitação do Director. número anterior dos pareceres do
2.As reuniões devem ser marcadas em Conselho Pedagógico.
horário que permita a participação de 4. No plano da gestão pedagógica, cultural,
todos os seus membros. administrativa, financeira e patrimonial,
compete ao Director, em especial:
Artigo 12º a) Definir o regime de funcionamento do
(Regimento do Conselho Geral) agrupamento;
O regimento é elaborado ou revisto nos b) Estabelecer o horário de permanência
primeiros trinta dias do mandato do no estabelecimento de ensino do Sub‐
Conselho Geral, em conformidade com as Director e Adjuntos, assegurando uma
normas definidas no Anexo I e de acordo presença diária na escola, quer durante o
com a lei vigente e presente regulamento. tempo lectivo, quer durante as férias;
c) Elaborar o Projecto de Orçamento, em
conformidade com as linhas orientadoras
definidas pelo Conselho Geral;
5
d) Elaborar o Plano Anual de Actividades e r) Supervisionar a qualidade dos serviços
aprovar o respectivo documento final, de prestados nos serviços de apoio à acção
acordo com o parecer vinculativo do educativa;
Conselho Geral; s) Exercer as demais competências que lhe
e) Elaborar os relatórios periódicos e final forem atribuídas na lei.
de execução do Plano Anual de 5. Por Regimento Interno o Director fixará
Actividades; as funções e competências a atribuir ao
f) Superintender na constituição de turmas Sub‐Director e a cada um dos seus
e na elaboração de horários; Adjuntos.
g) Distribuir o serviço docente e não 6. Compete ainda ao Director, nos termos
docente; da legislação em vigor:
h) Designar os Coordenadores dos a) Representar o Agrupamento;
Departamentos curriculares, os Directores b) Coordenar as actividades decorrentes
de Turma, os coordenadores de escola ou das competências próprias do Sub‐Director
estabelecimento de educação pré‐escolar. e dos Adjuntos;
i) Planear e assegurar a execução das c) Exercer o poder hierárquico em relação
actividades no domínio da acção social ao pessoal docente e não docente
escolar, em conformidade com as linhas designadamente em matéria disciplinar;
orientadoras definidas pelo Conselho d) Exercer o poder disciplinar em relação
Geral; aos alunos;
j) Analisar os requerimentos de férias e e) Intervir, nos termos da lei, no processo
elaborar o respectivo mapa, de que conste de avaliação de desempenho do pessoal
todo o pessoal, docente e não docente, em docente;
serviço na escola, o qual deverá ser afixado f) Proceder à avaliação de desempenho do
até 15 de Julho e registado nos processos pessoal não docente.
biográficos; 7. O Director exerce ainda as competências
l) Organizar os calendários e coordenar as que lhe forem delegadas pela
reuniões dos vários Conselhos sob sua administração educativa e pela câmara
tutela; municipal.
m) Organizar e coordenar o serviço de 8. O Director pode delegar e subdelegar no
exames, velando pelo cumprimento das Subdirector e nos Adjuntos as
normas legais a que tal serviço deve competências referidas nos números
obedecer; anteriores.
n) Gerir as instalações, espaços e 9. Nas suas faltas e impedimentos, o
equipamentos, bem como os outros Director é substituído pelo Subdirector.
recursos educativos;
o) Estabelecer protocolos e celebrar Artigo 16º
acordos de cooperação ou de associação (Posse)
com outras escolas e instituições de 1. O Director toma posse perante o
formação, autarquias e colectividades, em Conselho Geral nos 30 dias subsequentes à
conformidade com os critérios definidos homologação dos resultados eleitorais pelo
pelo Conselho Geral nos termos da alínea director regional de educação.
p) do n.º 1 do artigo 13.º, do Decreto‐Lei 2. O Director designa o subdirector e os
n.º 75/2008; seus adjuntos no prazo máximo de 30 dias
p) Proceder à selecção e recrutamento do após a sua tomada de posse.
pessoal docente, nos termos dos regimes 3. O subdirector e os adjuntos do director
legais aplicáveis; tomam posse nos 30 dias subsequentes à
q) Dirigir superiormente os serviços sua designação pelo Director.
administrativos, técnicos e técnico
pedagógicos;
6
Artigo 17º 9. O Subdirector e os Adjuntos podem ser
(Duração do Mandato) exonerados a todo o tempo por decisão
1. O mandato do Director tem a duração fundamentada do Director.
de quatro anos.
2. Até 60 dias antes do termo do mandato Artigo 18º
do Director, o Conselho Geral delibera (Regime de exercício de funções)
sobre a recondução do Director ou a 1. O Director está isento de horário de
abertura do procedimento concursal tendo trabalho, não lhe sendo, por isso, devida
em vista a realização de nova eleição. qualquer remuneração por trabalho
3. A decisão de recondução do Director é prestado fora do período normal de
tomada por maioria absoluta dos membros trabalho.
do Conselho Geral em efectividade de 2. Sem prejuízo do disposto no número
funções, não sendo permitida a sua anterior, o Director está obrigado ao
recondução para um terceiro mandato cumprimento do período normal de
consecutivo. trabalho, assim como do dever geral de
4. Não é permitida a eleição para um assiduidade.
quinto mandato consecutivo ou durante o 3. O Director está dispensado da prestação
quadriénio imediatamente subsequente ao de serviço lectivo, sem prejuízo de, por sua
termo do quarto mandato consecutivo. iniciativa, o poder prestar na disciplina ou
5. Não sendo ou não podendo ser área curricular para a qual possua
aprovada a recondução do Director de qualificação profissional.
acordo com o disposto nos números
anteriores, abre‐se o procedimento Artigo 19º
concursal tendo em vista a eleição do (Direitos do Director)
Director, nos termos do artigo 22.º do 1. O director goza, independentemente do
Dec.‐Lei n. 75/2008, de 22 de Abril. seu vínculo de origem, dos direitos gerais
6. O mandato do Director pode cessar: reconhecidos aos docentes do
a) A requerimento do interessado, dirigido agrupamento de escolas ou escola não
ao Director Regional de Educação, com a agrupada em que exerça funções.
antecedência mínima de 45 dias, 2. O director conserva o direito ao lugar de
fundamentado em motivos devidamente origem e ao regime de segurança social por
justificados; que está abrangido, não podendo ser
b) No final do ano escolar, por deliberação prejudicado na sua carreira profissional por
do Conselho Geral aprovada por maioria de causa do exercício das suas funções,
dois terços dos membros em efectividade relevando para todos os efeitos no lugar de
de funções, em caso de manifesta origem o tempo de serviço prestado
desadequação da respectiva gestão, naquele cargo.
fundada em factos comprovados e
informações, devidamente Artigo 20º
fundamentadas, apresentados por (Direitos específicos)
qualquer membro do Conselho Geral; 1. O director, o subdirector e os adjuntos
c) Na sequência de processo disciplinar que gozam do direito à formação específica
tenha concluído pela aplicação de sanção para as suas funções em termos a
disciplinar de cessação da comissão de regulamentar por despacho do membro do
serviço, nos termos da lei. Governo responsável pela área da
7. A cessação do mandato do Director educação.
determina a abertura de um novo 2. O director, o subdirector e os adjuntos
procedimento concursal. mantêm o direito à remuneração base
8. Os mandatos do Subdirector e dos correspondente à categoria de origem,
Adjuntos têm a duração de quatro anos e sendo‐lhes abonado um suplemento
cessam com o mandato do Director. remuneratório pelo exercício de função,
7
definido pelo suplemento n.º 2 do Diário Artigo 24º
da República de 5 de Janeiro de 2009. (Composição)
1. O Conselho Pedagógico não pode
Artigo 21º ultrapassar o máximo de 15 membros,
(Deveres específicos) tendo a seguinte composição:
1. Para além dos deveres gerais dos a) O Director, que preside ao mesmo;
funcionários e agentes da Administração b) Coordenadores de Departamento
Pública aplicáveis ao pessoal docente, o Curricular (6);
director e os adjuntos estão sujeitos aos c) Coordenador das Estruturas de Apoio
seguintes deveres específicos: Educativo (1);
a) Cumprir e fazer cumprir as orientações d) Coordenador de Projectos de
da administração educativa; Desenvolvimento Educativo (1);
b) Manter permanentemente informada a e) Coordenador dos Cursos de Educação e
administração educativa, através da via Formação (1)
hierárquica competente, sobre todas as f) Coordenador dos Directores de Turma (2)
questões relevantes referentes aos g) Representante do Núcleo de Estágio (1);
serviços; h) Representante do Pessoal Não Docente
c) Assegurar a conformidade dos actos (1);
praticados pelo pessoal com o estatuído na i) Representantes dos Pais / Encarregados
lei e com os legítimos interesses da de Educação (1)
comunidade educativa. 2. O Presidente do Conselho Geral poderá
participar nas reuniões do Conselho
Artigo 22º Pedagógico, quando este o achar
(Assessoria da direcção) pertinente.
1. Para apoio à actividade do Director e 3. Nas reuniões do Conselho Pedagógico
mediante proposta deste, o Conselho Geral poderão participar outros membros das
pode autorizar a constituição de Escolas do Agrupamento, em função de
assessorias técnico pedagógicas, para as interesses pedagógicos pontuais, sem
quais são designados docentes em direito a voto.
exercício de funções no Agrupamento. 4. Nas reuniões em que sejam tratados
2. Os critérios para a constituição e assuntos que envolvam sigilo,
dotação das assessorias referidas no designadamente sobre matéria de provas
número anterior são definidos por de exame ou de avaliação global, apenas
despacho do membro do Governo participam os membros docentes.
responsável pela área da educação, em
função da população escolar e do tipo e Artigo 25º
regime de funcionamento do Agrupamento (Designação dos representantes)
de escolas. 1. Os representantes, no Conselho
Pedagógico, dos coordenadores dos
Secção III – Conselho Pedagógico departamentos curriculares e
coordenadores de ciclo são nomeados pelo
Artigo º 23º Director, sempre que possível entre os
(Definição e natureza) professores titulares.
1. O Conselho Pedagógico é o órgão de 2. Caso não existam professores titulares
coordenação e supervisão pedagógica e suficientes, será nomeado o professor
orientação educativa do agrupamento de detentor de mais tempo de serviço, em
escolas, nomeadamente nos domínios reunião realizada para o efeito e da qual se
pedagógico‐didáctico da orientação e lavrará acta.
acompanhamento dos alunos e da 3. Os representantes dos projectos de
formação inicial e contínua do pessoal desenvolvimento educativo e sociocultural
docente e não docente. e dos serviços especializados de apoio
educativo são nomeados de entre os
8
docentes que dinamizem os projectos ou e plurianual de actividades e emitir parecer
que integrem os serviços especializados de sobre os respectivos projectos;
apoio educativo. Em caso de manifesta c) Definir os critérios de avaliação para cada
impossibilidade, competirá ao Director ciclo e ano de escolaridade, sob proposta,
proceder à designação. dos departamentos curriculares e
4. O representante dos pais e encarregados coordenadores de ciclo;
de educação é designado anualmente pelas d) Pronunciar‐se sobre as propostas de
respectivas organizações representativas celebração dos contratos de autonomia;
(associação de pais e encarregados de e) Elaborar o plano de formação e de
educação das escolas do Agrupamento). Na actualização do pessoal docente e não
falta de organização representativa a docente, em articulação com o respectivo
designação far‐se‐á por eleição dos centro de formação de associação de
elementos mais votados em reunião escolas e acompanhar a respectiva
convocada, para o efeito, pelo Director. execução;
5. O representante do pessoal não docente f) Definir critérios gerais nos domínios da
será eleito pelos seus pares. Caso não haja formação e da orientação escolar e
candidatos, o Director fará a sua vocacional, do acompanhamento
designação. pedagógico e da avaliação dos alunos;
g) Propor aos órgãos competentes a
Artigo 26º criação de áreas disciplinares ou disciplinas
(Mandato) de conteúdo regional e local, bem como as
1. O mandato dos membros do Conselho respectivas estruturas programáticas;
Pedagógico tem a duração de quatro anos, h) Definir princípios gerais nos domínios da
se permanecerem nas Escolas do articulação e diversificação curricular, dos
Agrupamento., sem prejuízo do disposto apoios e complementos educativos e das
nos números seguintes. modalidades especiais de educação
2. O mandato dos representantes dos Pais escolar;
e Encarregados de Educação tem duração i) Adoptar os manuais escolares, ouvidos os
igual à do mandato que lhes for conferido departamentos curriculares;
pela Assembleia‐geral de Pais e j) Propor o desenvolvimento de
Encarregados de Educação das Escolas do experiências de inovação pedagógica e de
Agrupamento; formação no âmbito do Agrupamento e em
3. O mandato dos coordenadores de cada articulação com instituições ou
uma das estruturas de orientação pode estabelecimentos do ensino superior
cessar, a todo o tempo, por decisão vocacionados para formação e a
fundamentada do director, ouvido o investigação;
conselho pedagógico. k) Incentivar e apoiar iniciativas de índole
4. Os representantes do pessoal docente e formativa e cultural;
não docente, dos pais e encarregados de l) Definir os critérios gerais a que deve
educação e dos alunos no conselho obedecer a elaboração dos horários;
pedagógico não podem ser membros do m) Definir os requisitos para a contratação
conselho Geral. de pessoal docente e não docente, de
acordo com o disposto na legislação
Artigo 27º aplicável;
(Competências) n) Proceder ao acompanhamento e
1. Ao Conselho Pedagógico compete: avaliação da execução das suas
a) Elaborar a proposta de projecto deliberações e recomendações;
educativo do Agrupamento, a submeter o) Exercer as demais competências que
pelo Director, ao Conselho Geral; forem atribuídas na lei.
b) Apresentar propostas para a elaboração
do regulamento interno e dos planos anual
9
Artigo 28º Artigo 31º
(Funcionamento) (Competências)
1. O Conselho Pedagógico reúne 1. Coordenar as actividades educativas, em
ordinariamente uma vez por mês e articulação com o director;
extraordinariamente sempre que seja 2. Cumprir e fazer cumprir as decisões do
convocado pelo respectivo presidente, por director e exercer as competências que por
sua iniciativa, ou a requerimento de um esta lhe forem delegadas;
terço dos seus membros em efectividade 3. Transmitir as informações relativas a
de funções ou sempre que um pedido de pessoal docente e não docente e aos
parecer do Conselho Geral ou do Director o alunos;
justifique. 4. Promover e incentivar a participação dos
2. A representação dos pais e encarregados pais e encarregados de educação, dos
de educação e dos alunos no Conselho interesses locais e da autarquia nas
Pedagógico faz‐se no âmbito de uma actividades educativas.
comissão especializada que participa no 5. Planificar e adequar à realidade do
exercício das competências previstas nas agrupamento de escola a aplicação de
alíneas a), b) f) g) k) e l) do artigo anterior. planos de estudo estabelecidos ao nível
nacional;
Artigo 29º 6. Elaborar e aplicar medidas de reforço no
(Regimento do Conselho Pedagógico) domínio das didácticas específicas das
3. O regimento é elaborado ou revisto nos disciplinas;
primeiros trinta dias do mandato do 7. Assegurar, de forma articulada com
conselho pedagógico, em conformidade outras estruturas de orientação educativa
com as normas definidas no anexo I e de da escola ou do agrupamento de escolas, a
acordo com a lei vigente e presente adopção de metodologias específicas
regulamento. destinadas ao desenvolvimento quer dos
planos de estudo, quer das componentes
Secção IV – Coordenador de de âmbito local do currículo;
Estabelecimento 8. Analisar a oportunidade de adopção de
medidas de gestão flexível dos currículos e
Educação pré‐escolar e do 1º ciclo de outras medidas destinadas a melhorar
as aprendizagens e a prevenir a exclusão;
Artigo 30º 9. Elaborar propostas curriculares
(Definição) diversificadas, em função da especificidade
1. A coordenação de cada estabelecimento de grupos de alunos;
de educação no Agrupamento é 10. Assegurar a coordenação de
assegurada por um coordenador. procedimentos e formas de actuação nos
2. Nos estabelecimentos de educação que domínios da aplicação de estratégias de
tenham menos de três docentes titulares diferenciação pedagógica e da avaliação
de turma, não há lugar à criação do cargo das aprendizagens;
referido no número anterior. 11. Identificar necessidades de formação
3. O coordenador deve ser sempre que dos docentes;
possível, um professor titular, em exercício 12. Analisar e reflectir sobre as práticas
no estabelecimento, nomeado pelo educativas e seu contexto.
Director por quatro anos.
4. Nos estabelecimentos EB1/JI, deverá Artigo 32º
existir um único coordenador, igualmente (Regimento de estabelecimento)
nomeado pelo Director. 1. O regimento de cada estabelecimento
de educação é elaborado ou revisto nos
primeiros trinta dias do mandato de
coordenação de estabelecimento, em
conformidade com as normas definidas no
10
anexo I e de acordo com a lei vigente e o d) Zelar pela actualização do cadastro
presente regulamento. patrimonial do Agrupamento;
e) Exercer as demais competências que lhe
Secção V – Conselho Administrativo estão legalmente atribuídas.
Artigo 33º Secção VI – Transparência dos Actos dos
(Definição e natureza) Órgãos
1. O Conselho Administrativo é o órgão
deliberativo em matéria administrativo‐ Artigo 38º
financeira do Agrupamento. (Transparência dos actos dos órgãos)
1. Sem prejuízo do estabelecido no código
Artigo 34º do Processo Administrativo, a toda a
(Composição) comunidade escolar deve ser facilitado o
1. O Conselho Administrativo é composto conhecimento das tomadas de decisão em
pelo Director, pelo Chefe dos Serviços de cada um dos órgãos de administração e
Administração Escolar e pelo subdirector gestão do Agrupamento.
ou um dos adjuntos do director. 2. Para tal no final de cada reunião dos
2. O Conselho Administrativo é presidido órgãos atrás referidos, será elaborada e
pelo Director. aprovada uma minuta da acta, à qual se
dará conhecimento num prazo máximo de
Artigo 35º 48 horas, com salvaguarda de todos os
(Funcionamento) casos de guarda obrigatória de sigilo
1. O Conselho Administrativo reúne, contemplados na Lei.
ordinariamente, uma vez por mês e, 3. Considera‐se dado o público
extraordinariamente, sempre que o conhecimento, quando os documentos a
Presidente o convoque, por sua iniciativa publicitar, sejam afixados nos expositores
ou a requerimento de qualquer dos (placares) próprios previamente atribuídos
restantes membros. a cada um dos corpos que integram a
comunidade educativa do Agrupamento.
Artigo 36º
(Regimento do Conselho Administrativo) CAPÍTULO III – ELEIÇÕES DOS ÓRGÃOS DE
1. O Regimento do Conselho DIRECÇÃO, GESTÃO E ADMINISTRAÇÃO
Administrativo será elaborado nos trinta
dias subsequentes ao início do seu Secção I – Processos Eleitorais
mandato e anexado a este Regulamento
Interno. Artigo 39º
(Normas Práticas)
Artigo 37º 1. Todas as eleições são realizadas por
(Competências) escrutínio secreto e presencial.
1. Ao Conselho Administrativo compete: 2. As Assembleias eleitorais são
a) Aprovar o projecto de orçamento anual convocadas pelo Presidente do Conselho
do Agrupamento, em conformidade com as Geral com, pelo menos, quinze dias de
linhas orientadoras definidas pelo antecedência relativamente ao termo do
Conselho Geral; mandato.
b) Elaborar o relatório de contas de 3. As convocatórias mencionarão as
gerência; normas práticas do processo eleitoral,
c) Autorizar a realização de despesas e o locais de afixação das listas de candidatos,
respectivo pagamento, fiscalizar a hora e local do escrutínio, devendo ser
cobrança de receitas e verificar a afixados, com a antecedência de sete dias,
legalidade da gestão financeira do nos lugares habituais.
Agrupamento;
11
4. As urnas manter‐se‐ão abertas durante Secção II – Eleição do Conselho Geral
oito horas, a menos que antes tenham
votado todos os eleitores. Artigo 40º
5. A abertura das urnas será efectuada (Representantes do Pessoal Docente)
perante a Assembleia Eleitoral lavrando‐se 1. Os sete representantes do pessoal
acta que será assinada pelos componentes docente são eleitos de entre os professores
da mesa e pelos restantes membros da em exercício efectivo de funções no
assembleia que o desejarem. Agrupamento, sendo um do pré‐escolar,
6. As listas dos docentes a propor a eleição dois do primeiro ciclo, dois do segundo
de representantes ao Conselho Geral, são ciclo e dois do terceiro ciclo.
constituídas por sete docentes efectivos e 2. Os representantes referidos no número
sete suplentes, depois de subscritas por anterior candidatam‐se à eleição,
um mínimo de trinta docentes, deverão ser constituindo listas separadas.
rubricadas pelos respectivos candidatos, 3. As listas devem conter indicação dos
que assim manifestarão a sua candidatos a membros efectivos em
concordância. número igual ao dos respectivos
7. As listas serão entregues, até quatro dias representantes no Conselho Geral, bem
úteis antes da abertura da Assembleia como dos candidatos a membros
Eleitoral, ao Presidente do Conselho Geral, suplentes.
o qual imediatamente as rubricará e 4. A conversão de votos em mandatos far‐
entregará ao Director, que as fará afixar se‐á de acordo com o método de
nos locais mencionados na convocatória representação proporcional da média mais
daquela assembleia. alta de Hondt.
8. As listas de candidatos à representação
do pessoal não docente ao Conselho Geral Artigo 41º
deverão ter dois elementos efectivos, dois (Representantes dos Pais e Encarregados
suplentes e serem propostas no mínimo de Educação)
por dez elementos desse pessoal. 1. Os quatro representantes dos Pais e
9. Cada lista poderá indicar até dois Encarregados de Educação são indicados
representantes para acompanharem todos em Assembleia‐geral de Pais e
os actos de eleição, os quais assinarão a Encarregados de Educação do
acta referida no n.º 5. Agrupamento sob proposta das respectivas
10. A composição das respectivas mesas organizações representativas.
será constituída por três elementos, um 2. Na falta de Associação de Pais e
presidente e dois secretários, eleitos em Encarregados de Educação, os quatro
assembleia‐geral convocada para o efeito. elementos serão eleitos entre os
11. O pessoal docente e não docente representantes dos Encarregados de
deverá reunir em separado, e previamente, Educação das Turmas do Agrupamento.
para decidir da composição das respectivas
mesas que presidirão às assembleias e aos Artigo 42º
escrutínios, as quais serão constituídas por (Representantes dos alunos)
um presidente e dois secretários, eleitos 1. Os dois representantes dos alunos são
individualmente. indicados em Assembleia‐geral de
12. As convocatórias para a eleição da estudantes sob proposta da respectiva
composição das mesas, previstas no organização representativa.
número anterior, são feitas pelo Presidente 2. Na falta de associação de estudantes, os
do Conselho Geral. dois representantes serão eleitos entre os
alunos das várias turmas.
12
Artigo 43º a) Sejam detentores de habilitação
(Representantes do Pessoal Não Docente) específica para o efeito, nos termos das
1. Os dois representantes do pessoal não alíneas b) e c) do n.º 1 do artigo 56.º do
docente são eleitos de entre aqueles que Estatuto da Carreira Docente dos
se encontrarem em exercício efectivo de Educadores de Infância e dos Professores
funções no Agrupamento. dos Ensinos Básico e Secundário;
2. Os elementos referidos no número b) Possuam experiência correspondente a,
anterior candidatam‐se à eleição, pelo menos, um mandato completo no
constituindo‐se em listas separadas por exercício dos cargos de Director ou Adjunto
cada dois representantes. do Director, Presidente ou Vice‐Presidente
3. As listas devem conter indicação dos do Conselho Executivo; Director Executivo
candidatos a membros efectivos em ou Adjunto do Director Executivo; ou
número igual ao dos respectivos membro do Conselho Directivo, nos termos
representantes no Conselho Geral, bem dos regimes previstos respectivamente no
como dos candidatos a membros Decreto‐Lei n.º 75/2008, de 22 de Abril, ou
suplentes. no Decreto‐Lei n.º 115 ‐A/98, de 4 de Maio,
4. A conversão de votos em mandatos far‐ alterado, por apreciação parlamentar, pela
se‐á de acordo com o método de Lei n.º 24/99, de 22 de Abril, no Decreto‐
representação proporcional da média mais Lei n.º 172/91, de 10 de Maio, e no
alta de Hondt. Decreto‐Lei n.º 769 ‐ A/76, de 23 de
Outubro;
Artigo 44º c) Possuam experiência de, pelo menos,
(Representantes da Autarquia) três anos como Director ou Director
1. Os três representantes da Autarquia são Pedagógico de estabelecimento do ensino
designados pela Câmara Municipal, particular e cooperativo.
podendo delegar a sua representação nas 5. O Subdirector e os Adjuntos são
Juntas de Freguesia. nomeados pelo Director de entre docentes
dos quadros de nomeação definitiva que
Secção III – Eleição do Director contem pelo menos cinco anos de serviço e
se encontrem em exercício de funções no
Artigo 45º Agrupamento.
(Recrutamento)
1. O Director é eleito pelo Conselho Geral. Artigo 46º
2. Para recrutamento do Director, (Procedimento concursal)
desenvolve‐se um procedimento concursal, 1. O procedimento concursal referido no
prévio à eleição, nos termos do artigo artigo anterior observa regras próprias a
seguinte. aprovar por portaria do membro do
3. Podem ser opositores ao procedimento Governo responsável pela área da
concursal referido no número anterior educação, no respeito pelas disposições
docentes do quadro do ensino público ou constantes dos números seguintes.
professores profissionalizados com 2. O procedimento concursal é aberto por
contrato por tempo indeterminado do aviso publicitado do seguinte modo:
ensino particular e cooperativo, em ambos a) Em local apropriado das instalações do
os casos com, pelo menos, cinco anos de Agrupamento;
serviço e qualificação para o exercício de b) Na página electrónica do agrupamento e
funções de administração e gestão escolar, na da Direcção Regional de Educação do
nos termos do número seguinte. Norte;
4. Consideram‐se qualificados para o c) Por aviso publicado na 2.ª série do Diário
exercício de funções de administração e da República e divulgado em órgão de
gestão escolar os docentes que preencham imprensa de expansão nacional através de
uma das seguintes condições: anúncio que contenha referência ao Diário
13
da República em que o referido aviso se Educação do Norte nos 10 dias úteis
encontra publicado. posteriores à sua comunicação pelo
3. No acto de apresentação da sua Presidente do Conselho Geral,
candidatura os candidatos fazem entrega considerando ‐se após esse prazo
do seu curriculum vitae, e de um projecto tacitamente homologado.
de intervenção no Agrupamento. 5. A recusa de homologação apenas pode
4. Com o objectivo de proceder à fundamentar‐se na violação da lei ou dos
apreciação das candidaturas, o Conselho regulamentos, designadamente do
Geral incumbe a sua comissão permanente procedimento eleitoral.
de elaborar um relatório de avaliação.
5. Para efeitos da avaliação das CAPÍTULO IV ‐ ESTRUTURAS DE
candidaturas, a comissão referida no COORDENAÇÃO E SUPERVISÃO
número anterior considera
obrigatoriamente: Artigo 48º
a) A análise do curriculum vitae de cada (Definição)
candidato, designadamente para efeitos de 1. Com vista ao desenvolvimento do
apreciação da sua relevância para o Projecto Educativo, as Estruturas de
exercício das funções de Director e do seu Coordenação e Desenvolvimento
mérito; colaboram com o Conselho Pedagógico e
b) A análise do projecto de intervenção no com o Director, no sentido de assegurar a
Agrupamento; coordenação, supervisão e
c) O resultado de entrevista individual acompanhamento das actividades
realizada com o candidato. escolares, promover o trabalho
colaborativo e realizar a avaliação de
Artigo 47º desempenho do pessoal docente
(Eleição) 2. A constituição das estruturas de
1. O Conselho Geral procede à discussão e coordenação educativa e supervisão
apreciação do relatório referido no artigo pedagógica visa, nomeadamente:
anterior, podendo na sequência dessa a) A articulação e gestão curricular na
apreciação decidir proceder à audição aplicação do currículo nacional e dos
do(s) candidato(s). programas e orientações curriculares e
2. Após a discussão e apreciação do programáticos definidos a nível nacional,
relatório e a eventual audição do(s) bem como o desenvolvimento de
candidato(s), o Conselho Geral procede à componentes curriculares por iniciativa do
eleição do Director, considerando‐se eleito Agrupamento;
o candidato que obtenha maioria absoluta b) A organização, o acompanhamento e a
dos votos dos membros do Conselho Geral avaliação das actividades de turma ou
em efectividade de funções. grupo de alunos;
3. No caso de nenhum candidato sair c) A coordenação pedagógica de cada ano,
vencedor, nos termos do número anterior, ciclo ou curso;
o Conselho Geral reúne novamente, no d) A avaliação de desempenho do pessoal
prazo máximo de cinco dias úteis, para docente.
proceder a novo escrutínio, ao qual são 3. As Estruturas de Coordenação e
apenas admitidos os dois candidatos mais Supervisão e de Articulação curricular,
votados na primeira eleição e sendo consagrada neste regulamento, são as
considerado eleito aquele que obtiver seguintes:
maior número de votos, desde que a) Departamento de Educação Pré‐escolar;
respeitado o quórum legal e b) Departamento do 1º Ciclo;
regulamentarmente exigido para que o c) Departamento de Línguas;
Conselho Geral possa deliberar. d) Departamento de Matemática e Ciências
4. O resultado da eleição do Director é Experimentais;
homologado pelo Director Regional de
14
e) Departamento de Ciências Sociais e 6. As Estruturas referidas nas alíneas a), b),
Humanas; c), d), e), f) e g), são coordenadas por
f) Departamento de Expressões; professores titulares, designados pelo
g) Conselho de Directores de Turma; Director.
h) Conselhos de Turma;
i) Direcção de Instalações; Secção I – Departamentos Curriculares
j) Equipa de Apoio Educativo – Educação
Especial, Serviços de Psicologia e Artigo 49º
Orientação, Acção Tutorial, Percurso (Atribuições)
Curricular Alternativo, Gabinete de 1. O Conselho do Departamento Curricular
Promoção Social, Apoio educativo 1.º ciclo constitui a estrutura de orientação
e 2.º e 3.º ciclo, Actividades de educativa a quem incumbe,
Complemento Curricular. fundamentalmente, o desenvolvimento de
4. As reuniões ordinárias das estruturas medidas que reforcem a articulação
referidas no ponto 3, são convocadas pelos curricular, interdisciplinar na aplicação dos
respectivos Coordenadores planos de estudo.
5. As reuniões extraordinárias são 2. Ao Conselho do Departamento
convocadas pelos respectivos Curricular pertencem todos os professores
coordenadores, pelo director ou, pelo que leccionam a disciplina ou as disciplinas
menos, por dois terços dos seus elementos que o constituem de acordo com o
seguinte quadro:
Departamento Curricular Disciplinas
Educação Pré‐Escolar Educação Pré‐Escolar
1º Ciclo do Ensino Básico 1º Ciclo do Ensino Básico
Língua Portuguesa
Línguas Inglês
Francês
Espanhol
Matemática
Ciências da Natureza
Matemática e Ciências Naturais
Ciências Experimentais Ciências Físico‐Químicas
Tecnologias de Informação e Comunicação
História e Geografia de Portugal
História
Ciências Sociais e Humanas Geografia
Educação Moral Religiosa Católica
Educação Moral Religiosa Evangélica
Outras Confissões Religiosas
Educação Visual e Tecnológica
Educação Visual
Expressões Educação Tecnológica
Educação Física
Educação Musical
Educação Especial
15
Artigo 50º orientação, acompanhamento e avaliação
(Competências) dos alunos, visando contribuir para o seu
1. São competências do Conselho do sucesso educativo;
Departamento Curricular: 14. Colaborar com os Directores de Turma
2. Coordenar as actividades educativas, em na elaboração de programas específicos
articulação com o director; integrados nas actividades e medidas de
3. Cumprir e fazer cumprir as decisões do apoio educativo estabelecidas no contexto
director e exercer as competências que por do sistema de avaliação dos alunos do
esta lhe forem delegadas; ensino básico;
4. Transmitir as informações relativas a 15. Colaborar na definição dos objectivos,
pessoal docente e não docente e aos bem como na elaboração de provas de
alunos; exames, no quadro do sistema de avaliação
5. Promover e incentivar a participação dos dos alunos do ensino básico;
pais e encarregados de educação, dos 16. Definir critérios para atribuição de
interesses locais e da autarquia nas serviço docente e gestão de espaços e
actividades educativas; equipamentos;
6. Planificar e adequar à realidade do 17. Colaborar na avaliação do plano anual
Agrupamento a aplicação dos Planos de de actividades tendo em vista a
Estudos estabelecidos a nível nacional; concretização do Projecto Educativo do
7. Colaborar com o Conselho Pedagógico e Agrupamento;
com o Director na formulação de propostas 18. Desenvolver medidas no domínio da
tendo em vista a elaboração do Projecto formação de docentes do Departamento
Educativo do Agrupamento e do Plano de curricular, quer no âmbito da formação
Actividades e nas propostas de alteração contínua quer no apoio aos que se
ao Regulamento Interno; encontrem em formação inicial;
8. Colaborar com o Conselho Pedagógico e 19. Colaborar na inventariação das
com o Director na elaboração e execução necessidades em equipamento e material
do Plano de Formação de Professores do didáctico;
Agrupamento e do Departamento 20. Elaborar e aplicar medidas de reforço
Curricular; no domínio das didácticas específicas das
9. Coordenar as Actividades Pedagógicas a disciplinas;
desenvolver pelos professores do 21. Assegurar, de forma articulada com
Departamento curricular no domínio da outras estruturas de orientação educativa
implementação dos planos curriculares nas da escola ou do agrupamento de escolas, a
suas componentes disciplinares e não adopção de metodologias específicas
disciplinares, bem como de outras destinadas ao desenvolvimento quer dos
actividades educativas; planos de estudo, quer das componentes
10. Coordenar a prática científico‐ de âmbito local do currículo.
pedagógica dos docentes das disciplinas,
Áreas Disciplinares; Artigo 51º
11. Colaborar com o Conselho Pedagógico (Regimentos dos departamentos
na concepção de programas e na curriculares)
apreciação de projectos para a 1. Os Regimentos de cada um dos
concretização das Áreas Curriculares Não Departamentos curriculares devem ser
Disciplinares; elaborados nos 30 dias subsequentes à sua
12. Elaborar estudos ou pareceres no que constituição, para serem anexos a este
se refere a programas, métodos, Regulamento Interno.
organizações curriculares, processos e
critérios de avaliação de discentes;
13. Desenvolver, em conjugação com as
Equipas de Apoio Educativo e os Directores
de Turma, medidas nos domínios da
16
Artigo 52º Artigo 55º
(Reuniões) (Limites de Mandatos Sucessivos)
Independentemente do que o Regimento 1. Não há limite para o número de
de cada Departamento curricular venha a mandatos sucessivos dos coordenadores
definir: de Departamento Curricular.
1. O Conselho do Departamento curricular
reúne, uma vez por mês e Artigo 56º
extraordinariamente sempre que o (Competências do Coordenador do
Coordenador o convoque, por sua iniciativa Departamento)
ou a requerimento de 1/3 dos seus 1. Compete ao Coordenador, como
membros em efectividade de funções e é orientador da actuação pedagógica dos
presidido pelo Coordenador ou por quem o professores do Departamento Curricular,
substituir. nomeadamente:
22. As reuniões dos Departamentos a) Promover a troca de experiências e a
Curriculares são presididas pelo respectivo cooperação entre os professores;
coordenador. b) Assegurar a articulação entre o Conselho
23. As reuniões dos Departamento do Departamento curricular e as restantes
Curriculares são convocadas pelo Estruturas de Orientação Educativa,
Coordenador ou pelo Director. nomeadamente, na análise e
24. As faltas dadas a estas reuniões desenvolvimento de medidas de
correspondem a dois tempos lectivos. orientação educativa;
c) Assegurar a participação do Conselho do
Artigo 53º Departamento curricular na elaboração,
(Coordenador do Departamento) desenvolvimento e avaliação do Projecto
1. O Coordenador do Departamento Educativo do Agrupamento, bem como do
Curricular é um professor titular, nomeado Plano de Actividades e do Regulamento
pelo Director do Agrupamento, após Interno;
análise dos nomes propostos pelo d) Comunicar ao Director as faltas dos
respectivo Departamento. docentes às reuniões por si convocadas;
2. O Coordenador do Departamento e) Apresentar ao Conselho Pedagógico
curricular é apoiado por Coordenadores de todas as propostas, estudos ou pareceres
Disciplina, por ciclos e por anos no 1.º ciclo. elaborados pelo Conselho do
3. Ao Coordenador do Departamento Departamento curricular no âmbito das
Curricular não deverão ser atribuídas suas competências;
outras funções e cargos para além dos f) Promover a avaliação de Desempenho
constantes do artigo 56º, deste dos docentes que fazem parte do seu
Regulamento Interno. Departamento Curricular.
g) Delegar as competências da Avaliação de
Artigo 54º Desempenho nos docentes titulares, por si
(Mandato do Coordenador do nomeados, sempre que as circunstâncias o
Departamento) exijam;
1. O mandato é de quatro anos, podendo h) Colaborar com as Estruturas de
cessar a todo o tempo, por decisão do Formação Contínua na identificação das
Director, ouvido o Conselho Pedagógico necessidades de Formação dos Professores
e/ou a pedido do interessado. do Departamento curricular ou Disciplina;
2. A substituição é feita pelo Director i) Elaborar relatórios anuais sobre as
ouvido o Conselho Pedagógico. actividades desenvolvidas pelo
Departamento curricular e apresentá‐los
ao Conselho Pedagógico e ao Director.
17
Artigo 57º apoio educativo ou um técnico dos serviços
(Coordenador do Grupo Disciplinar, por de psicologia e orientação, sendo presidido
ciclo e ano no 1.º ciclo) pelo Director ou por outro elemento por
1. Os Coordenadores do grupo Disciplinar ele designado.
são professores, nomeados de entre os
docentes que leccionam a disciplina ou Artigo 61º
disciplinas ou ano, não directamente (Impedimentos)
representadas no Conselho Pedagógico. 1. Os elementos que detenham a posição
de interessados no procedimento a
Artigo 58º apreciar não podem participar no Conselho
(Mandato do Coordenador de Grupo de Turma Disciplinar devendo, no caso de
Disciplinar e ano no 1º ciclo) serem alunos ou pais e encarregados de
1. O mandato do Coordenador de Grupo educação, proceder‐se à sua substituição.
Disciplinar tem a duração de quatro anos, 2. Quer o Encarregado de Educação quer o
podendo cessar, a todo o tempo, por aluno que detenham a posição de parte
decisão do Director, ouvido o Grupo interessada serão substituídos
Disciplinar e/ou a pedido do interessado. respectivamente pelo representante dos
2. A substituição far‐se‐á por nomeação Encarregados de Educação da turma e/ou
dentro dos elementos do respectivo grupo aluno, que ocupem a posição seguinte nas
disciplinar. listas que os elegeram.
3. Quando o Conselho de Turma se reunir
Artigo 59º para efeitos de avaliação não poderão
(Competências dos Coordenadores do participar os representantes dos alunos e
Grupo Disciplinar e ano no 1º ciclo) dos pais ou encarregados de educação.
1. Compete aos Coordenadores de Grupo
Disciplinar, entre outras: Artigo 62º
a) Apoiar o Coordenador de Departamento (Competências)
em todas as funções específicas da sua 1. Ao Conselho de Turma compete:
disciplina. a) Elaborar, desenvolver e avaliar o
b) Transmitir ao Coordenador do Projecto Curricular de Turma;
Departamento Curricular as informações, b) Desenvolver iniciativas no âmbito das
pareceres e propostas que julgue Áreas Curriculares não Disciplinares,
pertinentes, a fim de que aquele as nomeadamente, através da apresentação,
encaminhe devidamente planificação, acompanhamento e avaliação
c) Participar nas reuniões, plenárias e/ou de projectos de carácter interdisciplinar em
sectoriais, do Departamento Curricular, articulação com os Conselhos do
convocadas pelo respectivo Coordenador Departamento curricular;
ou solicitadas por si. c) Detectar dificuldades, ritmos de
aprendizagem e outras necessidades dos
Secção II – Conselho de Turma alunos, colaborando com os serviços de
apoio existentes na escola nos domínios
Artigo 60º psicológico e socioeducativo;
(Constituição) d) Colaborar em actividades culturais,
1. O Conselho de Turma é constituído por desportivas e recreativas que envolvam os
todos os professores da turma, pelo alunos e a comunidade de acordo com o
delegado ou subdelegado dos alunos da Projecto Educativo e o Plano Anual de
turma, no caso do 3º ciclo do ensino Actividades do Agrupamento;
básico, pelos representantes dos e) Promover acções que estimulem o
Encarregados de Educação da Turma. envolvimento dos Pais e Encarregados de
2. Quando o Conselho de Turma se reunir Educação no percurso escolar do aluno;
para efeitos disciplinares poderá participar, f) Analisar situações de indisciplina
também, o coordenador das equipas de ocorridas com alunos da turma e colaborar
18
no estabelecimento das medidas Artigo 64º
educativas que julgar mais ajustadas no (Convocatórias)
quadro definido no Regulamento Interno 1. Os Conselhos de Turma ordinários são
do Agrupamento; convocados pelo Director.
g) Propor aos órgãos do Agrupamento com 2. Os Conselhos de Turma extraordinários
competência disciplinar as sanções a são convocados pelo Director, pelo
aplicar aos alunos; Director de Turma, ou por, pelo menos,
h) Avaliar os alunos, tendo em conta os dois terços dos seus elementos, devendo
objectivos curriculares definidos a nível nos dois últimos casos ser dado
nacional e as especificidades de cada conhecimento prévio ao Director.
comunidade educativa; 3. A divulgação da convocatória do
i) Estabelecer, com carácter sistemático e Conselho de Turma extraordinário deverá
contínuo, medidas relativas a apoios e ser realizada de forma inequívoca aos
complementos educativos a proporcionar alunos e representantes dos Pais e
aos alunos, nomeadamente, nos termos do Encarregados de Educação.
plano de recuperação.
j) Em situações de retenção, compete ao Secção III – Coordenação dos Conselhos de
conselho de turma, nos 2º e 3º ciclos, Directores de Turma
elaborar os Planos de Acompanhamento,
que identifiquem as competências não Artigo 65º
adquiridas pelos alunos, as quais devem (Competências do Conselho de Directores
ser tomadas em consideração na de Turma)
elaboração do projecto curricular da turma 1. Sem prejuízo de outras competências a
em que o referido aluno venha a ser fixar no regulamento interno, ao Conselho
integrado no ano lectivo subsequente. de Directores de Turma compete:
(Despacho Normativo 1/2005 de 5 de a) Planificar as actividades e projectos a
Janeiro) desenvolver, anualmente, de acordo com
k) A tomada de decisão relativamente a as orientações do Conselho Pedagógico;
uma retenção repetida no mesmo ciclo, à b) Articular com os diferentes
excepção do 9º ano de escolaridade, só departamentos curriculares o
ocorre após a aplicação da avaliação desenvolvimento de conteúdos
extraordinária prevista no artigo 4º do programáticos e objectivos de
Despacho Normativo nº 50/2005, de 9 de aprendizagem;
Novembro. c) Cooperar com outras estruturas de
l) Na ausência de elementos de avaliação orientação educativa e com os serviços
derivados da falta de assiduidade ou especializados de apoio educativo na
assiduidade irregular, compete ao gestão adequada de recursos e na adopção
Conselho de Turma, definir um critério de medidas pedagógicas destinadas a
uniforme para a avaliação do aluno. melhorar as aprendizagens;
d) Dinamizar e coordenar a realização de
Artigo 63º projectos interdisciplinares das turmas;
(Reuniões) e) Identificar necessidades de formação no
1. O Conselho de Turma reúne, âmbito da direcção de turma;
ordinariamente, no início de cada ano f) Conceber e desencadear mecanismos de
lectivo e no final de cada um dos períodos formação e apoio aos directores de turma
lectivos e, extraordinariamente, sempre em exercício e de outros docentes da
que um motivo de natureza pedagógica ou escola ou do agrupamento de escolas para
disciplinar o justifique. o desempenho dessas funções;
g) Propor ao Conselho Pedagógico a
realização de acções de formação no
domínio da orientação educativa e da
coordenação das actividades das turmas;
19
Artigo 66º e) Promover a rentabilização dos recursos
(Director de Turma) e serviços existentes na comunidade
1. O Director de Turma deverá ser um escolar e educativa, mantendo os alunos e
professor que, de preferência, possua Encarregados de Educação informados da
competência pedagógica e capacidade de sua existência;
relacionamento, nomeado pelo Director de f) Elaborar e conservar o processo
entre os professores da turma. individual do aluno facultando a sua
2. Sem prejuízo do disposto no número consulta: ao aluno, aos professores da
anterior e sempre que possível, deverá ser turma e encarregado de educação;
nomeado Director de Turma o professor g) Apreciar ocorrências de indisciplina,
que no ano anterior tenha exercido tais instruir os processos disciplinares, decidir
funções na turma a que pertenceram os da aplicação de medidas educativas, no
mesmos alunos. quadro definido pelo Regulamento Interno
3. O cargo de Director de Turma é de do Agrupamento, e, solicitar a convocação
aceitação obrigatória salvo nos casos de extraordinária do Conselho de Turma,
escusa considerada fundamentada pelo sempre que necessário;
órgão de gestão. h) Assegurar a participação dos alunos,
4. O Director de Turma terá uma redução professores, pais e encarregados de
lectiva não inferior a 2 tempos. educação na aplicação de medidas
5. Caso o Director de Turma se encontre educativas decorrentes de decisões
impedido de exercer funções por período disciplinares;
superior a uma semana, é nomeado i) Acompanhar o aluno na sequência da
interinamente, pelo Director, outro aplicação de qualquer medida educativa
professor da turma, sendo‐lhe concedidas disciplinar e assegurar a co‐
duas horas de redução. responsabilização dos Encarregados de
Educação quanto aos efeitos da mesma.
Artigo 67º j) Coordenar o processo de avaliação
(Competências) formativa e sumativa dos alunos
1. São competências do Director de Turma: garantindo o seu carácter globalizante e
a) Coordenar a elaboração e execução do integrador, solicitando, se necessário, a
Projecto Curricular de Turma; participação dos outros intervenientes na
b) Promover junto do Conselho de Turma a avaliação;
realização de acções conducentes à l) Coordenar a elaboração do plano de
aplicação do Projecto Educativo do recuperação do aluno, decorrente da
Agrupamento, numa perspectiva de avaliação sumativa extraordinária, e
envolvimento dos Encarregados de manter informado o Encarregado de
Educação e de abertura à comunidade; Educação;
c) Assegurar a adopção de estratégias, m) Propor aos serviços competentes a
coordenadas relativamente aos alunos da avaliação especializada, após solicitação do
turma, bem como a criação de condições conselho de turma;
para a realização de actividades n) Garantir o conhecimento e o acordo
interdisciplinares, nomeadamente, no prévio do Encarregado de Educação para a
âmbito do Projecto Curricular de Turma; programação individualizada do aluno e
d) Promover um acompanhamento para o correspondente itinerário de
individualizado dos alunos, divulgando formação recomendados;
junto dos professores da turma a o) Elaborar, em caso de retenção do aluno
informação necessária à adequada no mesmo ano, um relatório que inclua
orientação educativa e fomentando a uma proposta de repetição de todo o plano
participação dos Pais e Encarregados de de estudos desse ano ou de cumprimento
Educação na concretização de acções para de um plano de apoio específico e
orientação e acompanhamento; submetê‐lo à aprovação do Conselho
20
Pedagógico, através do Coordenador de comparecer com assiduidade às reuniões
Ciclo dos Directores de Turma; por ele convocadas de modo a
p) Propor, na sequência de decisão do acompanhar o percurso escolar dos seus
Conselho de Turma, medidas de apoio educandos
educativo adequadas e proceder à 3. Perante a ausência de resposta dos
respectiva avaliação; Encarregados de Educação a três
q) Eleger um elemento efectivo e um convocatórias sucessivas, será dada
suplente de entre todos os encarregados informação à Comissão de Protecção de
de educação dos alunos da turma, para Crianças e Jovens da Maia/Gondomar, por
tomarem parte nas reuniões e actos induzir negligência do cumprimento de
eleitorais previstos neste agrupamento; deveres paternais.
r) Apresentar ao Coordenador de Ciclo dos
Directores de Turma o relatório elaborado Artigo 69º
pelos professores responsáveis pelas (Deveres Específicos do Director de
medidas de apoio educativo; Turma)
s) Presidir às reuniões de Conselho de 1. Cooperar com os órgãos de gestão da
Turma realizadas, entre outras, com as escola na prossecução dos objectivos
seguintes finalidades: conducentes ao sucesso escolar dos
‐ Avaliação da dinâmica geral da turma; alunos.
‐ Planificação e avaliação de projectos 2. Propor a realização de Conselhos de
interdisciplinares, no âmbito do Projecto Turma sempre que as circunstâncias o
Curricular de Turma; aconselhem.
‐ Formalização da avaliação formativa e 3. Lavrar actas e/ou outros registos de
sumativa; todos os contactos / reuniões com os
‐ Apreciação da ocorrência de falta de Encarregados de Educação
assiduidade com implicações na retenção 4. Atender os Pais e Encarregados de
dos alunos; Educação evidenciando total abertura e
‐ Apresentar ao Coordenador do seu Ciclo, disponibilidade para o diálogo.
até 30 de Junho de cada ano, um relatório 5. Manter os Pais, Encarregados de
de avaliação das actividades desenvolvidas. Educação e Serviços Administrativos
informados acerca do aproveitamento,
Artigo 68º comportamento e assiduidade dos alunos
(Direitos Específicos do Director de da turma.
Turma) 6. Procurar resolver os problemas, postos
1. Pela extraordinária importância que pelos alunos, através dos meios ao seu
reveste e porque do seu exercício pode alcance.
depender o sucesso do aluno, o cargo do 7. Manter actualizado e completo o dossier
Director de Turma deve ser desempenhado de direcção de turma.
de forma consciente, responsável e
competente, contando, para tal, com o Artigo 70º
apoio, em especial, dos restantes (Coordenadores de Ciclo dos Directores de
professores da turma. Turma)
2. São considerados direitos específicos do 1. A coordenação e articulação dos planos
Director de Turma, nomeadamente: de trabalho das diferentes turmas são
a) Dispor de toda a legislação indispensável asseguradas nos Conselhos de Directores
para o desempenho do cargo; de Turma do 2º e 3º ciclo do Ensino Básico.
b) Dispor da cooperação dos outros Artigo 71º
professores da turma e do restante pessoal (Mandatos)
em tudo o que se relacione com o eficiente 1. Os Coordenadores de Ciclo dos
desempenho do cargo; Directores de Turma são nomeados pelo
c) Dispor da colaboração dos Pais e Director, considerando a sua competência
Encarregados de Educação, que devem
21
na dinamização e coordenação de e) Apresentar ao Conselho Pedagógico
projectos educativos. projectos a desenvolver no âmbito do
2. Os mandatos de Coordenação de Ciclo, Projecto Educativo do Agrupamento;
são assegurados por um docente do 2º e f) Colaborar com o Conselho Pedagógico na
outro do 3º ciclo, pertencentes à categoria apreciação de projectos relativos a
de professor titular Actividades de Complemento Curricular;
3. A duração dos mandatos a que se refere g) Planificar em colaboração com o
o número anterior, será de quatro anos e Conselho de Directores de Turma que
cessa com o mandato do Director, segundo coordena e com os Coordenadores dos
o ponto cinco, do artigo 43º, do Dec.‐Lei outros ciclos, as actividades a desenvolver
75/2008, de 22 de Abril; anualmente e proceder à sua avaliação;
4. Aos Coordenadores de Ciclo dos h) Apresentar ao Director, até 15 de Julho
Directores de Turma, não deverão ser de cada ano, um relatório de avaliação das
atribuídas outras funções e cargos para actividades desenvolvidas.
além dos constantes do artigo 49º, deste
Regulamento Interno. Secção IV – Visitas de Estudo
5. A exoneração dos Coordenadores de
Ciclo dos Directores de Turma, pode Artigo 73º
acontecer, a todo o tempo, por despacho (Visitas de Estudo)
fundamentado do Director, ouvido o 1. As visitas de estudo devem observar as
Conselho Pedagógico, segundo o ponto 6 seguintes condições:
do artigo 43º, do Dec.‐Lei 75/2008, de 22 a) As visitas de estudo bem como as aulas
de Abril. ministradas fora do recinto escolar, devem
6. A substituição far‐se‐á por recurso à constar do Plano Anual de Actividades e ser
nomeação de outro professor do aprovadas pelo Conselho Pedagógico;
respectivo Conselho de Directores de b) As visitas de estudo devem ser bem
Turma; preparadas e planificadas com objectivos
de aprendizagem e demais aspectos
Artigo 72º cuidadosamente definidos;
(Competências) c) As visitas de estudo só se devem realizar
1. Compete aos Coordenadores de Ciclo: se houver a disponibilidade de professores
a) Colaborar com os Directores de Turma e em número suficiente para as garantir.
com as Equipas de Apoio Educativo Compete ao Agrupamento assegurar essas
existentes na escola, na elaboração de condições;
estratégias pedagógicas destinadas ao ciclo d) O Agrupamento deverá ter previstas
que coordena; verbas para a realização de Visitas de
b) Assegurar a articulação entre as Estudo, consagrando aqui os discentes com
actividades desenvolvidas pelos directores carências financeiras;
de turma que coordena e, nomeadamente, e) Cada Escola deve, em princípio,
no que se refere à elaboração e aplicação encontrar soluções de acompanhamento
de programas específicos integrados nas na própria escola, para os alunos que não
medidas de apoio educativo; vão à visita;
c) Divulgar, junto dos referidos Directores f) Nas visitas de estudo, os alunos estão
de Turma, toda a informação necessária ao cobertos pelo Seguro Escolar, sendo
adequado desenvolvimento das suas necessário que os professores na
competências; preparação e no acompanhamento da
d) Apreciar e submeter ao Conselho visita, assegurem todas as condições
Pedagógico as propostas dos Conselhos de possíveis para evitar problemas;
Turma do Ciclo da escolaridade que g) As Visitas de Estudo podem desenvolver‐
coordena; se em períodos de tempo variável, desde
que assegurem que ocorrem em território
nacional ou em país estrangeiro. As visitas
22
de Estudo que decorrem em território Secção IV – Directores de Instalações
nacional e com duração superior a 3 dias
carecem de autorização superior. Assim, a Artigo 74º
autorização deve ser solicitada com (Nomeação)
antecedência de 30 dias à DREN. 1. Os Directores de Instalações são
h) As Visitas de Estudo ao estrangeiro nomeados pelo Director.
podem ser efectuadas por alunos de uma 2. Os Directores de Instalações exercerão o
ou várias turmas ou de um ou vários cargo na sua componente não lectiva de
estabelecimentos de ensino. A sua duração acordo com a legislação em vigor.
não pode exceder cinco dias úteis. Deverá 3. Sem prejuízo do disposto nos números
ser apresentada uma proposta à D.R.E.N. anteriores, quando o Director de
em impresso próprio, com a antecedência Instalações estiver adstrito a uma
mínima de 30 dias, indicando qual o Disciplina ou a outra Estrutura de
professor acompanhante responsável pelo Orientação ou de Apoio Educativo deve ser
acompanhamento na viagem. Este deve ter ouvido o grupo disciplinar ou a referida
cinco ou mais anos de serviço efectivo da estrutura em que se integra.
função docente e a sua designação deverá
ser aprovada pelo Conselho Pedagógico. Artigo 75º
No prazo de 30 dias após a conclusão da (Competências)
viagem, deve ser elaborado pelo professor, 1. São competências dos Directores de
um relatório a enviar à respectiva Direcção Instalações Desportivas, laboratoriais e de
Regional de Educação; equipamento informático:
2. As visitas de Estudo carecem de a) Zelar pelo material/equipamento por
autorização do Director, mediante que são responsáveis;
aprovação pelo Conselho Pedagógico e b) Verificar periodicamente o estado de
com uma antecedência de 15 dias úteis. conservação do material/equipamento por
3. Nas visitas de estudo observar‐se‐á o que são responsáveis, dando
disposto no Despacho n.º 57/ME/94 de 28 conhecimento ao Director de qualquer
de Setembro. alteração no inventário;
4. Os alunos não podem ser interditos de c) Proceder, trimestralmente, à
efectuarem visitas de estudo na sequência actualização do inventário do
de aplicação de medida educativa material/equipamento;
disciplinar porque uma visita de estudo é d) Proceder, em conjunto com os
sempre uma actividade curricular, Coordenadores de Grupo Disciplinar ou
intencionalmente planeada, servindo eventualmente com os Coordenadores das
objectivos e conteúdos curriculares Estruturas de Orientação ou de Apoio
disciplinares ou não disciplinares, logo uma Educativo em que se integram, à requisição
actividade obrigatória para todos os do material/equipamento necessário e/ou
alunos. em falta, junto do Director;
5. Os professores acompanhantes deverão e) Elaborar, em conjunto com o
preencher o pré‐aviso de falta. Esta falta é Coordenador do respectivo departamento,
equiparada a serviço lectivo efectuado. o regulamento de utilização das instalações
6. Sem prejuízo da duração do tempo e dos materiais/equipamentos respectivos;
lectivo, os horários dos professores das f) Apresentar ao Director, até 30 de Junho
EB1/J.I: poderão ser alterados para duplo de cada ano, um relatório de avaliação da
da manhã ou duplo da tarde, sempre que actividade desenvolvida, assim como o
se realizem actividades e/ou situações inventário do material/equipamento e a
excepcionais que ultrapassem o horário‐ proposta de reposição do mesmo
tipo de um dos períodos normais. entretanto abatido à carga.
23
Artigo 76º Artigo 79º
(Instalações, Serviços e Equipamentos das (Coordenador dos Apoios Educativos)
Escolas EB 1 e JI) 1. O Coordenador dos Apoios Educativos é
1. Cada Escola EB ou JI deve elaborar um um professor titular, nomeado pelo
regimento sobre o funcionamento Director do Agrupamento, após análise dos
específico das suas instalações, serviços e nomes propostos pelo Grupo dos Apoios
equipamento. Educativos.
2. Atendendo à especificidade de cada
Escola EB ou JI, as instalações a referir são Artigo 80º
as seguintes: acessos e saídas de cada (Competências)
recinto escolar, recreios, salas ou espaços 1. Coordenar a actividade dos diversos
de aula, laboratórios, espaços lúdico‐ grupos que constituem o Apoio Educativo
desportivos. do Agrupamento;
3. De acordo com o existente em cada 2. Recolher e divulgar dados e informações,
Escola EB ou JI, os serviços a referir são os junto dos diversos representantes dos
seguintes: Portaria, PBX, Reprografia, grupos, sempre que necessário;
Papelaria, Bufete, Vestiário, Cantina. 3. Convocar, coordenar e presidir às
4. Em relação ao equipamento, cada Escola reuniões do grupo, quando necessárias;
EB ou JI deve referir o seu modo de 4. Representar os diversos grupos no
funcionamento/utilização, sabendo que Conselho Pedagógico;
cada escola terá de possuir um inventário 5. Analisar e avaliar em equipa o trabalho
de todo o material ou equipamento, o qual desenvolvido ao longo de cada ano lectivo.
deve ser actualizado anualmente.
Secção I – Educação Especial
CAPÍTULO V – APOIO EDUCATIVO
Artigo 81º
Artigo 77º (Competências)
(Definição e natureza)
1. Apoiar os alunos com Necessidades
1. Apoio Educativo é um conjunto de
Educativas Especiais (NEE) de carácter
estratégias e actividades de apoio com
permanente de acordo com o Dec.‐Lei n.º
carácter pedagógico e didáctico,
3/2008, de 7 de Janeiro.
disponibilizadas pelo Agrupamento e
2. Participar nas reuniões de avaliação por
organizadas de forma integrada, tendo por
período escolar no âmbito dos conselhos
finalidade complementar e adequar o
de turma/docentes titulares de turma.
processo de ensino aprendizagem a alunos
3. Participar na elaboração do Programa
com dificuldades.
Educativo Individual.
4. Orientar e supervisionar o
Artigo 78º
desenvolvimento dos currículos
(Constituição)
específicos.
1. O apoio educativo é constituído por um
5. Coordenar o Plano Individual de
representante dos seguintes grupos:
Transição.
a) Educação Especial;
6. Efectuar avaliações pedagógicas para a
b) Acção Tutorial;
inclusão do estatuto de alunos com NEE de
c) Percurso Curricular Alternativo;
carácter permanente.
d) Serviços de Psicologia e Orientação;
7. Realizar consultadoria na área da
e) Gabinete de Promoção Social;
educação especial aos órgãos e demais
f) Gabinete Apazigua;
comunidade educativa.
g) Apoio Educativo (1ºciclo);
h) Apoio Educativo (2º e 3º ciclo).
24
Artigo 82º no processo, onde sejam identificadas as
(Caracterização dos alunos NEE) razões que determinam as necessidades
1. De acordo com o disposto no preâmbulo educativas especiais do aluno e a sua
do D.L. n.º 3/2008, de 7 de Janeiro, tipologia, designadamente as condições de
entende‐se por alunos com necessidades saúde, doença ou incapacidade;
educativas especiais todos aqueles com b) Solicita, igualmente, à Educação
limitações significativas ao nível da Especial a determinação dos apoios
actividade e da participação, num ou vários especializados, das adequações do
domínios de vida, decorrentes de processo de ensino e de aprendizagem de
alterações funcionais e estruturais, de que o aluno deve beneficiar e das
carácter permanente, resultando em respectivas tecnologias de apoio.
dificuldades continuadas ao nível da c) O relatório de avaliação é entregue ao
comunicação, da aprendizagem, da requerente, integrando obrigatoriamente o
mobilidade, da autonomia, do relaciona‐ processo individual do aluno.
mento interpessoal e da participação social
e dando lugar à mobilização de serviços Artigo 85º
especializados para promover o potencial (Programa educativo individual)
de funcionamento biopsicossocial. 1. O programa educativo individual é o
documento que fixa e fundamenta a
Artigo 83º planificação da acção educativa e
(Serviços de apoio especializado) respectivas formas de avaliação dos alunos
2. Os serviços de apoio especializado visam considerados com necessidades educativas
responder às necessidades educativas de especiais.
todos os alunos enquadrados nos 2. O modelo de programa educativo
parâmetros atrás descritos, tendo como individual é aprovado em Conselho
metas da sua acção: Pedagógico.
a) inclusão educativa e social; 3. O programa educativo individual é
b) a aquisição de autonomia; elaborado conjunta e obrigatoriamente
c) o sucesso educativo; pelo docente da turma, pelo docente de
d) a preparação para o prosseguimento de educação especial, pelo encarregado de
estudos ou para uma adequada preparação educação do aluno e, sempre que
profissional das crianças com necessidades necessário, pelos elementos identificados
educativas especiais. no número 1 e número 2 do artigo 6º do
D.L. n.º 3 /2008, de 7 de Janeiro.
Artigo 84º 4. O coordenador do programa educativo
(Procedimentos de referenciação) individual é o educador de infância, o
1. A referenciação é feita aos órgãos de professor do 1º ciclo ou o director de
administração e gestão das escolas ou turma a quem esteja atribuído o grupo que
agrupamentos de escolas da área da o aluno integra.
residência, mediante o preenchimento de
um documento onde se explicitam as Artigo 86º
razões que levaram a referenciar a situação (Medidas Educativas)
e se anexa toda a documentação 1. Constituem medidas educativas:
considerada relevante para o processo de a ) Apoio pedagógico personalizado;
avaliação. b) Adequações curriculares individuais;
2. Referenciada a criança ou jovem, o c ) Adequações no processo de matrícula;
Director desencadeia os procedimentos d) Adequações no processo de avaliação;
seguintes: e) Currículo específico individual;
a) Solicita à Educação Especial e ao Serviço f ) Tecnologias de apoio.
de Psicologia e Orientação um relatório 2. Entende‐se por apoio pedagógico
técnico‐pedagógico conjunto, com os personalizado:
contributos dos restantes intervenientes
25
a ) O reforço das estratégias utilizadas no ficando sujeitos aos critérios específicos de
grupo ou turma aos níveis da organização, avaliação definidos no respectivo programa
do espaço e das actividades; educativo individual.
b) O estímulo e reforço das competências e 6. O currículo específico individual
aptidões envolvidas na aprendizagem; pressupõe alterações significativas no
c) A antecipação e reforço da aprendizagem currículo comum, podendo as mesmas
de conteúdos leccionados no seio do grupo traduzir‐se na introdução, substituição e ou
ou da turma; eliminação de objectivos e conteúdos, em
d ) O reforço e desenvolvimento de função do nível de funcionalidade da
competências específicas. criança ou do jovem.
3. Entende‐se por adequações curriculares a) O currículo específico individual inclui
individuais aquelas que, mediante o parecer conteúdos conducentes à autonomia
do conselho de docentes ou conselho de pessoal e social do aluno e dá prioridade ao
turma, conforme o nível de educação e desenvolvimento de actividades de cariz
ensino, se considere que têm como padrão o funcional centradas nos contextos de vida
currículo comum, no caso da educação pré‐ à comunicação e à organização do
escolar as que respeitem as orientações processo de transição para a vida pós‐
curriculares e no ensino básico as que não escolar.
põem em causa a aquisição das b) Compete ao Director e à Educação
competências terminais de ciclo. Especial orientar e assegurar o
4. No que se refere às adequações no desenvolvimento dos referidos currículos.
processo de matrícula: 7. Entende‐se por tecnologias de apoio os
a) As crianças e jovens com NEE de dispositivos facilitadores que se destinam a
carácter permanente gozam de condições melhorar a funcionalidade e a reduzir a
especiais de matrícula, podendo frequentar incapacidade do aluno, tendo como
o jardim‐de‐infância ou a escola, impacte permitir o desempenho de
independentemente da sua área de actividades e a participação nos domínios
residência; da aprendizagem e da vida profissional e
b) As crianças com NEE de carácter social.
permanente podem beneficiar do adiamento
da matrícula no 1º ano de escolaridade Secção II – Acção Tutorial
obrigatória, por um ano;
c) A matrícula por disciplinas pode efectuar‐ Artigo 87º
se no 2º e 3º ciclo do ensino básico e no (Perfil do aluno tutorado)
ensino secundário, desde que assegurada a 1. A sinalização de um aluno para
sequencialidade do regime educativo acompanhamento por um professor tutor
comum. está dependente de:
5. No que se refere às adequações no a) Dificuldades de integração:
processo de avaliação: comportamentos disruptivos, falta de
a) As adequações na avaliação dos acompanhamento familiar, dificuldades de
progressos das aprendizagens podem organização;
consistir na alteração do tipo de provas, dos b) Abandono escolar;
instrumentos de avaliação e certificação, c) Absentismo;
bem como das condições de avaliação no d) Dificuldades de aprendizagem;
que respeita às formas e meios de e) Problemas de saúde;
comunicação e á periodicidade, duração e f) Sinalização pela CPCJ, ou outros
local da mesma. parceiros sociais/jurídicos.
b) Os alunos com currículos específicos
individuais não estão sujeitos ao regime de
transição de ano escolar, nem de avaliação
característico do regime educativo comum,
26
Artigo 88º k) Facilitar a cooperação educativa entre os
(Funções do professor tutor) docentes da(s) turma(s) e os
1. São funções do professor tutor: pais/encarregados de educação dos alunos.
a) Acompanhar de forma individualizada e l) Implicar os docentes das disciplinas em
continuada o processo educativo do aluno, que os alunos revelam maiores
de preferência ao longo do seu percurso dificuldades em actividades de apoio à
escolar. recuperação.
b) Facilitar a sua integração na escola e na m) Implicar os pais/encarregados de
turma fomentando a sua participação nas educação em actividades de controlo do
diversas actividades. trabalho escolar e de integração e
c) Contribuir para o sucesso educativo e orientação dos seus educandos.
para a diminuição do abandono escolar, n) Informar, sempre que solicitado, os
conforme previsto no Projecto Educativo pais/encarregados de educação, o
do Agrupamento. Conselho de Turma e os alunos sobre as
d) Aconselhar e orientar no estudo e nas actividades desenvolvidas e o
tarefas escolares. concomitante rendimento.
e) Atender às dificuldades de o) Desenvolver a acção de tutoria de forma
aprendizagem dos alunos para propor, articulada, quer com a família, quer com os
sempre que necessário, adaptações serviços especializados de apoio educativo,
curriculares, em colaboração com os designadamente Educação Especial e os
professores e os serviços especializados de Serviços de Psicologia e Orientação.
apoio educativo. p) Elaborar relatórios periódicos (um por
f) Promover a articulação das actividades período) sobre os resultados da acção
escolares dos alunos com outras tutorial, a serem entregues ao Director
actividades formativas. para esclarecimento dos Conselhos de
g) Esclarecer os alunos sobre as suas Turma, do Conselho Pedagógico e da
possibilidades educativas e os percursos de família.
educação e formação disponíveis.
h) Ensinar os alunos a expressarem‐se, a Artigo 89º
definirem objectivos pessoais, a auto (Composição do Conselho de professores
avaliarem‐se de forma realista e a serem tutores)
capazes de valorizar e elogiar os outros. 1. O Conselho de Professores Tutores é
i) Trabalhar de modo mais directo e composto pelo conjunto dos professores
personalizado com os alunos que tutores e presidido por um Coordenador.
manifestem um baixo nível de auto estima
ou dificuldade em atingirem os objectivos Artigo 90º
definidos. (Competências)
j) Aplicar questionários / outras 1. Assegurar a articulação e normalização
metodologias de análise que propiciem um de procedimentos a adoptar na tutoria.
conhecimento aprofundado das 2. Identificar necessidades de formação no
características próprias dos alunos: âmbito da tutoria.
i) dados pessoais e familiares; 3. Conceber/desencadear mecanismos de
ii) dados relevantes sobre a sua história formação e apoio aos tutores e a outros
escolar e familiar; docentes da escola.
iii) características pessoais (interesses, 4. Propor formas de actuação junto de
motivações, «estilo» de aprendizagem alunos, pais e encarregados de educação,
(forma de trabalho), adaptação familiar professores e outras entidades.
e social, integração na turma); 5. Planificar a acção tutorial.
iv) problemas e inquietudes;
v) necessidades educativas.
27
Artigo 91º Secção III – Percurso Curricular Alternativo
(Funcionamento)
1. O Conselho de Professores Tutores Artigo 95º
reúne ordinariamente no início do ano (Âmbito)
lectivo e no fim de cada período e 1. As turmas com percursos curriculares
extraordinariamente sempre que alternativos destinam‐se a grupos
necessário. específicos de alunos até aos 15 anos de
idade, inclusive, que se apresentem em
Artigo 92º qualquer das seguintes situações:
(Coordenador dos professores tutores) a)Ocorrência de insucesso escolar
1. O coordenador dos professores tutores é repetido;
designado pelo Director, pelo período de b)Existência de problemas de integração na
um ano lectivo, considerando a sua comunidade escolar;
competência em orientação educativa ou c) Ameaça de risco de marginalização, de
coordenação pedagógica. exclusão social ou abandono escolar;
d) Registo de dificuldades condicionantes
Artigo 93º da aprendizagem, nomeadamente: forte
(Competências) desmotivação, elevado índice de
1. Divulgar, junto dos professores tutores, abstenção, baixa auto‐estima e falta de
toda a informação necessária ao adequado expectativas relativamente à aprendizagem
desenvolvimento das suas competências; e ao futuro, bem como o desencontro
2. Convocar, coordenar e presidir às entre a cultura escolar e a sua cultura de
reuniões do Conselho de Professores origem.
Tutores; 2 ‐ Os alunos com percursos curriculares
3. Planificar, em colaboração com o alternativos que tenham atingido os 15
Conselho de Professores Tutores, as anos de idade e não tenham ainda
actividades a desenvolver anualmente; concluído a escolaridade obrigatória
4. Apoiar os professores tutores na deverão ser integrados em cursos de
elaboração dos PAT (Planos de Acção educação e formação, nos termos do
Tutorial); despacho conjunto nº. 453/2004, de 27 de
5. Monitorizar a aplicação dos PAT (Planos Julho.
de Acção Tutorial);
6. Apresentar ao Director um relatório Artigo 96º
crítico, anual, do trabalho desenvolvido. (Organização do percurso)
1. O percurso curricular alternativo é
Artigo 94º concebido com base nos seguintes
(Redução lectiva) elementos referenciais:
1. O tempo de acompanhamento tutorial a)Caracterização do grupo de alunos que o
será determinado em função das vai frequentar;
necessidades avaliadas pelo Professor b)Definição das competências essenciais a
Tutor e pelo Conselho de Turma, sendo desenvolver para o cumprimento do ciclo
contudo atribuída uma redução da de escolaridade do ensino básico;
componente lectiva de uma hora por cada c) Habilitações de ingresso.
aluno tutorado, no máximo de três. 2. A estrutura curricular de cada ciclo deve
ter como referência os planos curriculares
constantes do Decreto‐Lei nº 6/2001, de 18
de Janeiro, com as alterações introduzidas
pelo Decreto‐Lei nº 209/2002, de 17 de
Outubro, acrescida de uma formação
artística, vocacional, pré‐profissional ou
profissional que permita uma abordagem
28
no domínio das artes e ofícios, das técnicas global, revestindo carácter descritivo e
ou das tecnologias em geral. qualitativo.
3. A matriz curricular apresentada por ciclo 3. No 2º ciclo do ensino básico, a avaliação
de ensino deve assegurar a aquisição de realiza‐se por disciplina ou área curricular,
competências essenciais definidas para o revestindo carácter descritivo e
ciclo de ensino a que se reporta o percurso quantitativo.
alternativo, nomeadamente em Língua 4. No 3º ciclo do ensino básico, a avaliação
Portuguesa e Matemática, permitindo a realiza‐se por disciplina ou área curricular,
permeabilidade entre percursos e a revestindo carácter descritivo e
consequente transição para outras quantitativo, com dispensa da realização
modalidades de formação, bem como a de exames nacionais, à excepção dos
continuidade de estudos. alunos que pretendam prosseguir estudos
4. A transição de um aluno com um de nível secundário em cursos científico‐
percurso curricular alternativo para um humanísticos.
curso de educação e formação só pode 5. Aos alunos que venham a concluir com
ocorrer no decurso do 1º período ou no aproveitamento um percurso curricular
final do ano lectivo. alternativo organizado ao abrigo do
5. A transição de um aluno com um disposto no despacho normativo nº
percurso curricular alternativo para o 1/2006, será atribuído certificado
currículo regular pode ocorrer em qualquer comprovativo, do qual constarão as
momento do ano lectivo. disciplinas e áreas curriculares
6. Os conteúdos curriculares do projecto frequentadas.
são determinados tendo em consideração: 5.1 Aos alunos que venham a concluir o 3º
a)Os resultados de uma avaliação ciclo do ensino básico com aproveitamento
diagnóstica; será atribuído o diploma a que se refere o
b) As necessidades e os interesses dos nº 80 do Despacho Normativo nº 1/2005,
alunos, bem como o meio em que se de 5 de Janeiro.
inserem; 6. A obtenção de certificação escolar do 9º
c) O ajustamento e a articulação entre as ano de escolaridade através de um
diferentes componentes do currículo, bem percurso curricular alternativo permite ao
como com outras actividades de aluno o prosseguimento de estudos num
enriquecimento curricular, nos termos do dos cursos do nível secundário de
disposto no nº 2. educação.
6.1 O prosseguimento de estudos em
Artigo 97º cursos científico‐humanísticos só é possível
(Regime de assiduidade) desde que o aluno realize exames
1. Os alunos integrados nas turmas nacionais nas disciplinas de Língua
referidas no presente Regulamento estão Portuguesa e de Matemática.
sujeitos ao regime de assiduidade
constante da Lei nº 30/2002, de 20 de Artigo 99º
Dezembro ‐ Estatuto do Aluno do Ensino (Processo Individual do aluno)
não Superior e da Lei n.º 3/2008, de 18 de 1. Do processo individual do aluno deve
Janeiro. constar, para além do referido no artigo
201º:
Artigo 98º a) Material significativo revelador do
Regime de avaliação percurso utilizado e produzido durante o
1. A avaliação dos alunos deve reger‐se processo de ensino e de aprendizagem;
pelo regime definido no Despacho b) Elementos recolhidos sobre o percurso
Normativo nº 1/2005, de 5 de Janeiro. escolar, incluindo os pareceres de
2. A avaliação no pré‐escolar e no 1º ciclo professores, psicólogos, assistentes sociais
do ensino básico, realiza‐se de forma e outros intervenientes no processo
educativo;
29
c) Resultados da avaliação diagnóstica articulação curricular e desenvolvimento
realizada no início da formação, bem como de materiais e instrumentos de apoio às
os respectivos instrumentos de avaliação; aulas.
d) Informações sobre a assiduidade e
outros aspectos relevantes, enquanto Artigo 102º
dados fundamentais da avaliação contínua; (Acompanhamento e avaliação)
e) Registos de avaliação periódica e final; 1. Compete ao Conselho Pedagógico o
f) Registos de auto‐avaliação; acompanhamento pedagógico e a
g) Autorização do encarregado de avaliação do funcionamento das turmas
educação respeitante à frequência do com percurso curricular alternativo.
percurso curricular alternativo.
Artigo 100º Secção IV – Serviços de Psicologia e
(Competências do Coordenador do Curso) Orientação
1. Promover, junto da Comunidade, acções
de sensibilização conducentes à sinalização Artigo 103º
de potenciais candidatos, nomeadamente (Âmbito)
junto dos directores de turma e dos 1. Os Serviços de Psicologia e Orientação,
conselhos de turma. doravante denominados SPO funcionam
2. Organizar a candidatura da Turma com em todos os territórios educativos do
Percurso Curricular Alternativo. Agrupamento Vertical de Escolas de
3. Com a equipa docente, construir o Pedrouços e estão enquadrados na Equipa
currículo base do percurso. de Apoios Educativos do Agrupamento, da
4. Articular com os órgãos de gestão. qual fazem parte integrante.
5. Providenciar para que sejam fornecidos
à DREN as Pautas e um Registo de Artigo 104º
Avaliação, por período e no final do ano, (Missão)
um relatório do trabalho desenvolvido. 1. Os SPO estão subjacentes à missão do
6. Convocar as reuniões da equipa Agrupamento de Escolas, observando
pedagógica articulando com o Director de instruções emanadas do Director, do
Turma, caso seja diferente do Coordenador Conselho Pedagógico, da equipa de Apoios
e demais equipa docente, a agenda de Educativos, dos Coordenadores de
trabalhos. Estabelecimento e do Projecto Educativo
7. Diligenciar, junto da comunidade, o do Agrupamento, sem prejuízo da
estabelecimento de parcerias que possam construção de dinâmicas que tentem
contribuir para o êxito do Percurso. resolver ou minorar as problemáticas que
8. Para o exercício deste cargo, o detecta nas suas práticas quotidianas.
Coordenador beneficiará do total das horas
previstas para a sua componente não Artigo 105º
lectiva, correspondente ao trabalho de (Finalidade)
escola. 1. Cabe aos SPO criar um conjunto de
serviços psicológicos e de orientação
Artigo 101º fundada em práticas científicas e técnicas
(Equipa Docente) no domínio da Psicologia e em consonância
1. A equipa pedagógica deve ser com as metas e propósitos do projecto
constituída preferencialmente por educativo do Agrupamento, cumprindo os
docentes que possam leccionar mais que pressupostos estabelecidos nas leis
uma disciplina e/ ou área disciplinar; nacionais e na prática ética e deontológica
2. Devido às características destes dos psicólogos emanadas da sua ordem
percursos, os docentes beneficiarão de representativa.
uma redução de 4 tempos, na sua
componente não lectiva, para reuniões,
30
Artigo 106º 2. Podem solicitar consultas psicológicas
(Modalidades de Serviço) qualquer elemento da comunidade
1. Os SPO produzem serviços para os educativa, preferencialmente na figura dos
diferentes públicos alvo do Agrupamento directores de turma, docentes titulares de
nas diferentes faixas etárias, pautando‐se turma e educadoras de infância. Os
pelas seguintes modalidades de pedidos deverão ser formalizados (por
intervenção: escrito) e entregues, em carta fechada, ao
a) avaliação psicológica e psicopedagógica; psicólogo ou na secretaria do
b) consulta psicológica individual, familiar Agrupamento.
e grupal; 3. Podem solicitar serviços de
c) consultadoria e investigação à consultadoria e investigação os órgãos de
comunidade educativa; gestão do Agrupamento.
d) orientação vocacional e profissional; 4. Podem solicitar serviços de orientação
e) desenvolvimento de projectos vocacional e profissional os directores de
educativos em sede do Projecto Educativo; turma do 3º ciclo e responsáveis de
f) articulação com outros serviços de cariz projectos de combate ao abandono
psicológico na comunidade restrita e escolar.
alargada ao Agrupamento. 5. Podem solicitar o design e/ou concepção
de projectos de cariz educativo o Director,
Artigo 107º o Conselho Pedagógico e os responsáveis
(Regulação) pelos planos de acção no âmbito do
1. A distribuição dos SPO pelos vários Projecto TEIP (Território Educativo de
territórios do Agrupamento é aprovada em Intervenção Prioritário).
Conselho Pedagógico no início do ano
lectivo, existindo um Gabinete de Artigo 110º
psicologia sediado na Escola sede que (Trabalho Cooperativo)
servirá de núcleo central dos seus serviços. 1. Os SPO far‐se‐ão representar em todas
as reuniões para que forem solicitados,
Artigo 108º nomeadamente as requeridas pelo
(Categoria Profissional) Director, pela Equipa de Apoios Educativos
1. Desenvolvem actividades nos SPO e demais representantes da comunidade
titulares da categoria profissional de educativa.
psicólogo, devendo existir, idealmente, um 2. Os SPO farão a sua reunião mensal
rácio de 1 psicólogo para 600 alunos. integrada na equipa de Educação Especial
do Agrupamento e sempre que convocados
pela equipa de apoios educativos.
Artigo 109º
(Acessibilidade aos SPO) Artigo 111º
1. Podem solicitar serviços de avaliação (Relatório Anual de Actividades)
psicológica ao Director, os órgãos e 1. Será elaborado, no final de cada ano
equipas constantes na Equipa de Apoios lectivo, o relatório anual de actividades e
Educativos, os directores de turma, os entregue ao Director e Conselho
docentes titulares de turma, as educadoras Pedagógico e ao coordenador da equipa
de infância e os pais ou encarregados de dos Apoios Educativos.
educação. Dar‐se‐á prioridade aos pedidos
efectuados pela comunidade docente do
Agrupamento. Secção V – Gabinete de Promoção Social
Os pedidos deverão ser formalizados (por
escrito) e entregues, em carta fechada, ao Artigo 112º
psicólogo ou na secretaria do (Constituição)
Agrupamento. 1. O Gabinete de Promoção Social é
constituído por uma técnica superior de
31
Serviço Social, contratada no âmbito do Secção VI – Gabinete Apazigua
projecto TEIP.
Artigo 115º
Artigo 113º (Constituição)
(Competências) 1. O Gabinete aPazIgua é constituído por
1. Ao Gabinete de Promoção Social técnico(s) superior(es) em Educação Social
compete: colocado(s) no Agrupamento ou
a) Realizar atendimento, acompanhamento contratado(s).
e encaminhamento de alunos e famílias em
situação de exclusão social; Artigo 116º
b) Orientar alunos em situação de (Objectivos)
absentismo e de abandono escolar; 1. São objectivos do Gabinete aPazIgua:
c) Apoiar os directores de turma e a) Dar uma resposta eficaz à problemática
docentes do pré‐escolar e do 1.º ciclo no da indisciplina e violência na escola;
acompanhamento de casos problemáticos, b) Facilitar a mediação de conflitos entre
promovendo a integração escolar; alunos/docentes/ pessoal não docente;
d) Articular a intervenção com o Serviço de c) Sensibilizar e implicar activamente a
Acção Social Escolar; Comunidade Educativa em programas –
e) Colaborar com coordenadores dos acção de prevenção, no âmbito do Projecto
planos de acção do eixo 2; TEIP.
f) Participar nas reuniões da Equipa da
Educação Especial; Artigo 117º
g) Apoiar as Associações de Pais do (Competências)
território educativo; 1. Ao Gabinete aPazIgua compete:
h) Articular a intervenção com a) Desenvolver acções/ programas de
serviços/instituições locais; prevenção da disfunção social e de
i) Avaliar as actividades desenvolvidas. reinserção social;
b) Promover acções/ programas tendentes
Artigo 114º ao desenvolvimento pessoal, social e
(Funcionamento) escolar dos alunos;
1. A sinalização de casos a acompanhar c) Integrar a equipa de acompanhamento e
pelo Gabinete de Promoção Social é supervisão da Assembleia de Alunos;
efectuada pelos directores de turma, d) Realizar acções de formação para
docentes do pré‐escolar e 1.º ciclo, docentes, alunos, pessoal não técnico e
Comissões de Protecção de Crianças e pais ‐ encarregados de educação;
Jovens, equipas de Rendimento Social de e) Promover a aquisição de competências
Inserção e Equipas Multidisciplinares de de integração social dos grupos de risco,
Assessoria aos Tribunais. valorizando a sua participação no grupo,
2. O atendimento é realizado: família e na comunidade;
a) Às famílias dos alunos todas as quintas‐ f) Integrar em equipas
feiras, na EB2,3 Pedrouços; multi/pluridisciplinares de intervenção
b) Aos alunos da EB2,3 de acordo com os social e escolar;
seus horários escolares; g) Trabalhar em estreita colaboração com o
c) Aos alunos e respectivas famílias, todas Gabinete de Promoção Social, o Serviço de
as terças e sextas‐feiras, nos Psicologia e Orientação, Gabinete do Aluno
Estabelecimentos de Ensino do pré‐escolar e Associação de Pais do Agrupamento;
e 1.º ciclo que frequentem. h) Apoiar docentes, alunos e pessoal não
docente na mediação de conflitos
interpessoais;
i) Avaliar as actividades desenvolvidas.
32
Artigo 118º
(Funcionamento) Artigo 122º
1. O Gabinete aPazIgua encontra‐se em (Plano de Recuperação)
funcionamento nas instalações dos 1. É o conjunto de actividades concebidas
Serviços de Psicologia e de Orientação; no âmbito curricular e de enriquecimento
2. O atendimento é realizado à terça‐feira, curricular, desenvolvidas na escola ou sob
das 09:00 às 17:00 horas, e à quinta‐feira, a sua orientação, que contribuam para que
das 09:00 às 12:30 horas; os alunos adquiram as
3. A sinalização de casos de agressores, aprendizagens/competências consagradas
vítimas e de situações de conflito, é nos currículos em vigor do Ensino Básico. 2.
efectuada pelo Director, Director de Este plano é aplicável aos alunos que, no
Turma, Gabinete do Aluno, Psicólogo e final do 1º Período, apresentem 3 ou mais
Técnico de Serviço Social. níveis inferiores a 3. (Lei 50/2005, art. 2º).
No 1.º ciclo é aplicável sempre que os
alunos apresentem níveis negativos nas
Secção VII – Apoio educativo (1.º ciclo) áreas curriculares.
Artigo 119º Artigo 123º
(Âmbito) (Plano de Acompanhamento)
1. Aos Apoios sócio‐educativos compete o 1. É o conjunto de actividades concebidas
acompanhamento dos alunos com no âmbito curricular e de enriquecimento
dificuldades de aprendizagem e problemas curricular, desenvolvidas na escola ou sob
de comportamento, do 1º Ciclo do Ensino a sua orientação, que incidam
Básico. predominantemente nas disciplinas ou
áreas disciplinares em que o aluno não
Artigo 120º adquiriu as competências essenciais, com
(Desenvolvimento) vista à prevenção de situações de retenção
1. Criar medidas mais eficazes no âmbito repetida. Este Plano é aplicável aos alunos
dos Apoios sócio‐educativos que que tenham sido objecto de retenção em
favoreçam uma melhor integração dos resultado da avaliação sumativa final do
alunos alvo. respectivo ano de escolaridade.
2. Diversificar os programas educativos de
estimulação para apoiar o seu Artigo 124º
desenvolvimento em diferentes áreas (Plano de Desenvolvimento)
nomeadamente com a colaboração da 1. É o conjunto de actividades concebidas
Educação Especial e dos Serviços de no âmbito curricular e de enriquecimento
Psicologia e Orientação. curricular, desenvolvidas na escola ou sob
3. Proceder à substituição de docentes a sua orientação, que possibilitem aos
titulares de turma, quando tal se torne alunos uma intervenção educativa bem‐
efectivamente necessário. sucedida, quer na criação de condições
para a expressão e desenvolvimento de
capacidades excepcionais, quer na
Secção VIII – Apoio educativo (2.º e 3.º resolução de eventuais situações‐
ciclo) problema.
2. Este Plano é aplicável aos alunos que
Artigo 121º revelem capacidades excepcionais de
(Planos de apoio) aprendizagem, decorrente da avaliação
1. A retenção dos alunos deve constituir sumativa do 1º Período.
uma medida pedagógica de última
instância, numa lógica de ciclo e de nível de
ensino, determinando assim os seguintes
Planos de Apoio:
33
Artigo 125º d) Clube de Dança
(Plano Escolar de Leitura) e) Atelier de Artes Plásticas
1. Este Plano é aplicável aos alunos com f) Atelier de Geometria
dificuldades ao nível do domínio das g) Oficina de Artes
competências básicas da Língua h) Jornal Escolar “Raio Jovem”
Portuguesa., sendo a sua execução da i) Clube de percussão
responsabilidade do Departamento de j) Desporto Escolar
Línguas do Agrupamento. 2. Eventualmente, poderão ser
consideradas e integradas neste capítulo
Artigo 126º outras actividades, após aprovação, pelos
(Plano Escolar da Matemática (2º ciclo)) diferentes órgãos do Agrupamento, dos
1. Este Plano é aplicável às turmas de 6º projectos enviados pelos professores
ano escolaridade, sendo a sua execução da proponentes.
responsabilidade do Departamento de 3. O Agrupamento oferece actividades de
Matemática e Ciências Experimentais do enriquecimento curricular em parceria com
Agrupamento. a Autarquia no âmbito da Escola a Tempo
Inteiro e regulamentadas pelo Despacho nº
Artigo 127º 12591/2006 de 16 de Julho.
(Plano Escolar da Matemática (3º ciclo)) No 1.º Ciclo, as actividades de
1. Este Plano é aplicável a todas as turmas enriquecimento curricular são
do 3º ciclo, sendo a sua execução da seleccionadas de acordo com os objectivos
responsabilidade do Departamento de definidos no Projecto Educativo do
Matemática e Ciências Experimentais do Agrupamento de Escolas e devem constar
Agrupamento. do respectivo plano anual de actividades.
4. Consideram‐se actividades de
Artigo 128º enriquecimento curricular no 1º ciclo do
(Plano de Acção da Matemática) ensino básico, as que incidam nos domínios
1. Este Plano desenvolve‐se em regime desportivo, artístico, científico, tecnológico
de assessoria na aula de Matemática, e das tecnologias da informação e
parceria em Estudo Acompanhado e aulas comunicação, de ligação da escola com o
de apoio, na sala de Matemática, aos meio, de solidariedade e voluntariado e da
alunos que revelam maiores dificuldades dimensão europeia da educação,
na interiorização e aplicação de nomeadamente:
conhecimentos. a) Actividades de apoio ao estudo;
b) Ensino do Inglês;
c) Ensino de outras línguas estrangeiras;
CAPÍTULO VI ‐ ACTIVIDADES DE d) Actividade Física e Desportiva;
ENRIQUECIMENTO/COMPLEMENTO e) Ensino da Música;
CURRICULAR f) Outras expressões artísticas;
g) Outras actividades que incidam nos
Artigo 129º domínios identificados.
(Âmbito) 5. No início de cada ano lectivo, o
1. Consideram‐se neste Regulamento encarregado de educação declara sob
Interno as seguintes Actividades de compromisso de honra que o seu
Enriquecimento/Complemento Curricular, educando frequentará, com assiduidade, as
já com tradição na Escola‐Sede do actividades até ao final do ano. A
Agrupamento e com professores declaração é arquivada no processo
interessados e empenhados na sua individual do aluno.
dinamização: 6. As faltas às actividades de
a) Clubes, Ateliers e Oficinas: enriquecimento curricular devem ser
b) Oficina de teatro justificadas pelo encarregado de educação.
c) Grupo de actividades culturais
34
7. Se um aluno faltar três semanas a) Após aprovação do Projecto, a equipa de
seguidas sem justificação, a continuidade professores dinamizadores deverá
da frequência da actividade deverá ser apresentar o Plano Anual de Actividades;
ponderada pelo professor titular da turma b) No final do ano, deverá apresentar
e pelo professor dessa actividade, Relatório de avaliação do trabalho
reportada ao coordenador do 1.º CEB e ao desenvolvido.
Director. 2. Cada Clube, Atelier ou Oficina poderá ser
8. As decisões devem ser comunicadas aos contemplado na componente não lectiva.
pais e ficam arquivadas no processo
individual do aluno. Artigo 131º
9. As actividades de Apoio ao Estudo e (Público ‐ alvo)
ensino do Inglês para os alunos do 3º e 4º 1. Os Clubes, Ateliers e Oficinas dirigem‐se
ano de escolaridade são obrigatórias. a todos os alunos do Agrupamento,
10. A actividade de apoio ao estudo terá mediante inscrição anual, devidamente
uma duração semanal não inferior a autorizada pelo Encarregado de Educação.
noventa minutos (podendo ser distribuída
em dois blocos de 45 minutos ou um único
bloco de 90 minutos), destinando‐se Secção II – Desporto Escolar
nomeadamente à realização de trabalhos
de casa e de consolidação das Artigo 132º
aprendizagens, devendo os alunos (Âmbito e Desenvolvimento)
beneficiar do acesso a recursos escolares e 1. Em cada ano lectivo, o Projecto de
educativos existentes na escola como Desporto Escolar deve integrar‐se, de
livros, computadores e outros forma articulada e continuada, no conjunto
instrumentos de ensino bem como do dos objectivos gerais e específicos do Plano
apoio e acompanhamento por parte dos de Actividades do Agrupamento, e, em
professores titulares de turma ou por particular, respeitando cada nível de
outros docentes habilitados com escolaridade.
componente lectiva incompleta afectos ao 2. Enquanto elemento integrante do
agrupamento. Projecto de Escola, o Desporto Escolar
11. Não obstante o valor dos princípios que deve ser perspectivado como um
regem as actividades de enriquecimento instrumento de inclusão e de promoção do
curricular, a realização das mesmas sucesso escolar, privilegiando alunos/as
encontra‐se dependente da existência de que apresentem maiores riscos de
condições físicas e de recursos humanos insucesso ou abandono.
qualificados, capazes de garantir uma 3. Desenvolve‐se dentro das seguintes
vivência saudável dos alunos. vertentes: Actividade interna; Actividade
externa; Formação desportiva
Secção I – Clubes, Ateliers e Oficinas especializada e Campos de férias.
Artigo 130º Artigo 133º
(Dinamização dos Clubes, Ateliers e (Clube de Desporto Escolar)
Oficinas) 1. O Clube de Desporto Escolar é a unidade
1. A dinamização de cada um Clubes, organizativa que serve de suporte ao
Ateliers ou Oficinas ficará a cargo das desenvolvimento e execução do Programa
equipas de professores que apresentam o do Desporto Escolar.
respectivo projecto. O projecto deverá 2. O Director, em consonância com os
definir os objectivos e indicar as docentes de Educação Física, providenciam
actividades que prevê realizar com os para que se crie e organize o clube de
alunos. Desporto Escolar, desde que estejam
garantidas as condições mínimas para as
actividades desportivas.
35
Artigo 134º outras entidades de que beneficiem,
(Direcção/Gestão Técnico‐Pedagógica) direito às seguintes comparticipações:
A Direcção/Gestão é constituída por: a) Alimentação – 100%;
1. Presidente do Clube de Desporto b) Transportes – 100% do custo para os
Escolar, assumido pelo Director ou alunos que residam a menos de três
nomeado pelo Director, entre os seus quilómetros do estabelecimento de ensino,
membros, como seu representante. bem como dos alunos cuja frequência
2. Coordenador do clube de Desporto exige a adopção de um currículo
Escolar, cargo que será exercido por um alternativo, desenvolvido em sala de apoio
professor de Educação Física, indicado pelo permanente, e dos alunos que tenham de
Director, em serviço no respectivo se deslocar a salas de apoio;
Agrupamento. 3. Abrange auxílios económicos directos
3. Coordenador do Departamento ou (AED'S), Seguro Escolar, Refeitório, Bufete,
Coordenador de disciplina de Educação Papelaria, Visitas de Estudo, Segurança na
Física. Escola, Transportes Escolares e
4. Um representante da Associação de empréstimos de manuais.
estudantes (caso exista)
5. Um representante da Associação de Pais Artigo 136º
e Encarregados de Educação (facultativo) (Órgão Responsável)
6.Um representante da Autarquia 1. O órgão responsável pelos Serviços da
(facultativo). Acção Social Escolar é o Coordenador, na
7. Um Representante de cada um dos pessoa de um Subdirector ou Adjunto.
Grupos‐Equipa existentes, podendo este
ser docente ou discente. Artigo 137º
8. Outros docentes e alunos que, em (Competências)
função das condições e projectos de cada 1. São competências do S.A.S.E.,
escola, se entenda por conveniente nomeadamente:
integrar a Direcção. a) Promover a qualidade da saúde escolar /
9. A Direcção/Gestão técnico‐pedagógica é pública;
assegurada por professores do b) Promover hábitos alimentares correctos;
Agrupamento e pertencentes ao(s) c) Fazer a prevenção de acidentes
grupo(s) disciplinar(es) de Educação Física. escolares;
d) Sensibilizar para a segurança na escola;
e) Divulgar formas de actuação em caso de
CAPÍTULO VII – SERVIÇOS DE APOIO acidentes (primeiros socorros);
SOCIAL f) Promover o encaminhamento dos alunos
através da UNIVA;
Secção I – Acção Social Escolar g) Promover a formação contínua dos
funcionários na área alimentar;
Artigo 135º h) Fazer a formação contínua dos técnicos
(Objectivo) do S.A.S.E.
1. A Acção Social Escolar visa "apoiar os
alunos economicamente carenciados Artigo 138º
segundo critérios de discriminação positiva (Horário e Funcionamento)
que visem a compensação social 1. Os horários e forma de funcionamento
educativa", contribuindo para uma dos sectores integrados nos Serviços de
igualdade de oportunidades face ao Acção Social Escolar, encontram‐se
sucesso escolar. afixados nos respectivos serviços.
2. Os alunos deficientes integrados no
ensino regular têm ainda, supletivamente
em relação às ajudas técnicas a prestar por
36
Secção II – Auxílios Económicos Directos 13. Os alunos mais carenciados podem
usufruir de um suplemento alimentar
Artigo 139º constituído por uma sande e um copo de
(AED'S) leite.
1. Todos têm o direito à candidatura ao
subsídio Escolar. O período de candidatura Secção III – Seguro Escolar
é afixado no final de Abril.
2. O boletim de candidatura deve ser Artigo 140º
preenchido na íntegra e no final assinado (Seguro Escolar)
pelo encarregado educação. 1. Todos os alunos na escolaridade
3. O boletim com os documentos obrigatória estão cobertos pelo Seguro
necessários deve ser entregue no SASE ou Escolar, os restantes contribuirão com um
Coordenador de estabelecimento. montante anual fixado por despacho.
4. O não preenchimento integral do 2. Considera‐se acidente escolar o que
boletim ou a falta de documentos ocorra durante as actividades planificadas
comprovativos invalidam o processo de pelo estabelecimento de ensino e no
candidatura. percurso casa‐escola‐casa.
5. Todos os processos de candidatura 3. Qualquer acidente deverá ser informado
deverão ser confirmados com documentos aos Serviços de Acção Social Escolar, para
comprovativos originais. se proceder ao preenchimento de um
6. As listas provisórias de todos os inquérito.
candidatos admitidos e excluídos serão 4. Não se encontram cobertos pelo Seguro
afixadas até à 2ª semana de Setembro. Escolar os acidentes que resultarem de
7. O encarregado de educação deverá violência exercida por outrem.
assinar ou rubricar no acto de 5. O Seguro Escolar apenas cobre os danos
levantamento do material ou manuais pessoais e não a responsabilidade civil.
escolares, em ficha própria um a um, cada 6. Em caso de atropelamento, a respectiva
um dos artigos e ou manuais escolares. Tal Escola do Agrupamento e as autoridades
acto terá valor de declaração de recepção policiais devem ser contactadas,
do respectivo artigo escolar e/ou manual. formalizando o Encarregado de Educação a
8. A não devolução dos manuais ou a sua queixa.
devolução em mau estado, no final do 6º 7. As normas de Seguro Escolar serão
ou 9º ano, obriga ao pagamento de até divulgadas aos Encarregados de Educação
30% do preço de capa. na reunião com os Directores de
9. A devolução dos manuais escolares Turma/Professores dos restantes ciclos.
deverá fazer‐se até ao dia 30 de Junho do
ano escolar em curso, no Gabinete dos Secção IV – Refeitório
Serviços de Acção Social Escolar.
10. A entidade escolar reclamada tem o Artigo 141º
prazo de 15 dias úteis para por escrito, (Refeitório)
responder ao reclamante da decisão 1. Para o refeitório, o Director define uma
tomada. política alimentar visando uma
11. Os Encarregados de Educação podem alimentação racional e equilibrada.
no prazo de 8 dias úteis, recorrer desta 2. A refeição é composta por prato (peixe /
última decisão para o Director Regional de carne) + sopa + sobremesa + bebida (água
Educação, entregando o recurso na obrigatoriamente). A ementa da semana é
respectiva escola, a qual remeterá o afixada no bufete, na papelaria ou noutro
processo para a DREN. local adequado.
12. Os alunos que beneficiam do subsídio 3. Poderá ser servida refeição – dieta por
têm o direito a material escolar no valor motivos de saúde.
definido por despacho anualmente, assim 4. A marcação da refeição deverá ser
como direito às refeições. efectuada na Papelaria ou no quiosque
37
electrónico da Escola, ou no próprio dia, Secção VII – Normas de Segurança no
acrescido de multa. Recinto Escolar
5. O acesso ao refeitório por estranhos ao
Agrupamento, só poderá ocorrer em Artigo 144º
situações muito excepcionais. (Segurança Escolar)
6. Os alunos com marcação electrónica da 1. O Director deve definir um conjunto de
refeição, devem avisar na véspera ou no normas no sentido de preservar a
próprio dia (até às 10:30h) da não segurança de todos os elementos da
utilização da mesma. comunidade escolar, assim como as
7. O não cumprimento do ponto anterior, instalações.
obriga o aluno ao pagamento da mesma. 2. As pessoas estranhas ao serviço não
8. A falta a três refeições previamente podem entrar no recinto escolar, sem
marcadas, seguidas ou interpoladas, por serem previamente identificadas na
parte dos alunos subsidiados, implica, portaria.
depois de informado o Encarregado de 3. Na portaria receberão um cartão de
Educação, a suspensão das refeições. visitante, depois de devidamente
9. Excepcionalmente, pode ser facultada a identificadas, cuja apresentação será
refeição a alunos subsidiados que só obrigatória no sector a que se dirigem.
tenham aulas num turno. 4. Os motociclos e velocípedes deverão ser
Único: Nas EB1/JI, a gestão dos refeitórios aparcados junto à portaria.
rege‐se por um regimento próprio. 5. É expressamente proibido a entrada de
matérias contundentes e explosivos nos
Secção V – Bufete Escolar estabelecimentos de ensino do
Agrupamento.
Artigo 142º 6. A entrada / saída para o recinto escolar
(Bufete) faz‐se exclusivamente pelos portões.
1. O bufete constitui um serviço alimentar 7. O Director em sintonia com a Associação
suplementar destinado a apoiar o pessoal de Pais deve diligenciar junto das entidades
docente, não docente e discente. competentes os serviços necessários à
2. Compete ao Director a definição de uma manutenção da segurança de toda a
política alimentar, racional e equilibrada. comunidade escolar nas imediações das
3. O preçário deve estar afixado para Escolas do Agrupamento.
consulta. 8. Os membros da comunidade escolar
4. É obrigatório o sistema de pré‐ devem ser sempre portadores do cartão
pagamento. magnético de identificação.
5. A aquisição de senhas deverá ser feita 9. O cartão magnético de identificação é o
fora das horas de maior movimento para único meio de acesso e utilização dos
facilitar o atendimento. serviços da escola, nomeadamente, senhas
de refeição, bufete, papelaria, etc.
Secção VI – Papelaria 10. O valor mínimo de carregamento é
definido anualmente pelo Director.
Artigo 143º 11. No caso de perda ou extravio do cartão
(Finalidade) magnético, os custos inerentes à emissão
1. A papelaria escolar destina‐se a servir o de novo cartão, são assumidos pelo
pessoal docente, não docente e discente: próprio e o valor em causa, é definido
a) Em material necessário aos trabalhos anualmente pelo Director.
escolares e à venda de edições publicadas 12. Nos estabelecimentos das Escolas do
pelo Ministério da Educação. 1.º Ciclo e Jardins‐de‐Infância, a entrada de
b) Aquisição de senhas para o refeitório. pessoas estranhas ao serviço carece
obrigatória e simultaneamente de:
a) Identificação perante o pessoal
assistente operacional.
38
b) Autorização por parte do Coordenador Artigo 147º
de Núcleo, ou na sua ausência do corpo (Finalidades)
docente a leccionar no estabelecimento. 1. As Bibliotecas Escolares/Centro de
13. O pedido de autorização, referido na Recursos Educativos do Agrupamento
alínea b) do ponto anterior, é aguardado constituem núcleos da organização
obrigatoriamente no espaço exterior ao pedagógica das respectivas escolas,
recinto escolar. vocacionados para o apoio ao currículo,
14. São ainda aplicáveis, ao ensino Pré‐ para a informação e para as actividades
Escolar e 1.º Ciclo, o determinado pelos culturais, tendo em vista realizar, entre
pontos 1, 4, 5, 6 e 7 do presente artigo. outros, os seguintes objectivos:
a) Apoiar a concretização dos projectos
Secção VIII – Transportes Escolares curriculares;
b) Desenvolver a literacia e a informação;
Artigo 145º c) Estimular os hábitos e o gosto pela
(Transportes Escolares) leitura;
1. Os transportes escolares são da inteira d) Promover um ambiente que estimule o
responsabilidade da Câmara Municipal. No uso progressivo e generalizado de
entanto, as senhas de transporte são tecnologias multimédia e da Internet;
distribuídas pelos serviços da Acção e) Apoiar a concretização de projectos
Escolar. inseridos no âmbito de vários contextos
2. Cabe ao Director colaborar com a educativos;
Câmara Municipal na elaboração dos f) Realizar actividades de animação
planos de transportes escolares. pedagógica;
3. Os boletins de candidatura aos g) Cooperar com outras bibliotecas
transportes escolares são preenchidos no escolares, no âmbito da Rede de
estabelecimento de ensino, durante o Bibliotecas Escolares, com as Bibliotecas
período das matrículas. Existe um gabinete Municipais e com a RBEP (Rede de
durante esse período para apoiar no Bibliotecas Escolares do Porto);
preenchimento do boletim. h) Promover a ligação à comunidade local.
4. É obrigatório o Encarregado de Educação
ser eleitor numa das freguesias dos Artigo 148º
concelhos da Maia ou Gondomar. (Política documental)
CAPÍTULO VIII – BIBLIOTECA / 1. A política documental será definida,
CENTRO DE RECURSOS ouvidos o Director, o Conselho Pedagógico,
os professores, os alunos, pessoal não
Artigo 146º docente e a restante comunidade
(Definição) educativa e deve ter em conta:
1. O Centro de Recursos Educativos da a) Currículo Nacional;
escola‐sede e as Bibliotecas das escolas do b) Projecto Educativo da Escola;
1º Ciclo e Jardim – de – Infância do c) Projecto Curricular da Escola;
Agrupamento são constituídos por um d) Equilíbrio entre os níveis de ensino
conjunto de recursos físicos (instalações e existentes no Agrupamento;
equipamentos), humanos (professores e e) As necessidades Educativas Especiais e
pessoal assistente operacional) e as origens multiculturais dos alunos;
documentais (suportes impressos, áudio f) As áreas curricular, extracurricular e
visuais e informáticos) devidamente lúdica;
organizados. Destinam‐se prioritariamente g) O equilíbrio entre todos os suportes, que
à comunidade escolar, embora estejam de uma maneira geral deve respeitar a
disponíveis a qualquer utilizador da proporcionalidade de 1:3, relativamente ao
comunidade envolvente que deles material livro e não livro;
necessitem.
39
h) As áreas do saber, respeitando as áreas Artigo 150º
disciplinares/temáticas, a literatura e as (Equipa)
obras de referência; 1. Constituição da equipa – Centro de
i) Obtenção de um fundo documental Recursos Educativos da escola‐sede
global equivalente a dez vezes o número A equipa da BE/CRE deve ser constituída
de alunos. por quatro docentes, um dos quais será o
2. O Coordenador, com o apoio da equipa coordenador e por uma funcionária a
da BE/CRE, será o principal responsável tempo inteiro.
pela execução da política documental 2. Os professores que integram a equipa
definida; responsável pela BE/CRE devem:
3. O Coordenador e a equipa decidirão, em a) Ter formação em bibliotecas Escolares
última instância, as aquisições 3. Os professores que integram a equipa
documentais, ouvidos os diferentes deverão apresentar um perfil funcional que
utilizadores, e de acordo com a dotação os aproxime das competências nas
orçamental consignada para o efeito; seguintes áreas:
4. Todos os documentos adquiridos pela a) Gestão e Organização;
Escola serão registados na BE/CRE e b) Promoção da leitura;
receberão respectivo tratamento c) Tratamento documental;
documental ficando, assim, acessíveis à d) Animação e dinamização;
pesquisa no catálogo da BE/CRE; e) TIC;
5. Os documentos adquiridos pela Escola f) Avaliação.
(oferta, permuta ou compra) devem situar‐ 4. Para além dos requisitos e competências
se no espaço da BE/CRE, sem prejuízo de acima mencionados, o coordenador
haver requisições a médio e longo prazo deverá:
devidamente justificadas. a) Promover a integração da biblioteca na
escola (projecto educativo, projecto
Artigo 149º curricular, regulamento interno);
(Organização/gestão) b) Assegurar a gestão da biblioteca e dos
1. Tanto as Bibliotecas das EB1 e JI como o recursos humanos e materiais a ele
Centro de Recursos Educativos da escola‐ afectos;
sede ocupam instalações, especificamente c) Definir e operacionalizar, em articulação
destinadas para o efeito, com áreas com o Director, as estratégias e actividades
próprias para as suas diversas de política documental da escola;
funcionalidades. d) Coordenar uma equipa, previamente
2. É obrigatória a apresentação à definida pelo Director;
aprovação do Conselho Pedagógico, pelo e) Favorecer o desenvolvimento das
Coordenador, de um Plano de Actividades literacias, designadamente da leitura e da
(discriminando os recursos humanos e informação, e apoiar o desenvolvimento
materiais) e de um relatório de avaliação curricular;
anual. f) Promover o uso da biblioteca e dos seus
3. O Plano Anual de Actividades da BE/CRE recursos dentro e fora da escola;
deve: 5.Designação do Coordenador
a) Respeitar o Projecto Educativo da O Coordenador é designado pelo Director,
Escola, o Projecto Curricular de Escola e os de entre os professores que mais se
objectivos definidos para o ano escolar; aproximem do perfil acima traçado.
b) Respeitar os objectivos gerais da 6. O crédito horário atribuído ao
BE/CRE; coordenador será o estabelecido nos
c) Considerar os recursos humanos, diplomas legais que regulamentam as
materiais e financeiros indispensáveis à sua Bibliotecas Escolares;
concretização. 7. Funções do Coordenador
a) Coordenar a gestão e a organização da
BE/CRE, no que respeita ao domínio da
40
informação e também nos aspectos b) O crédito horário atribuído a estes
pedagógico, administrativo e de pessoal, professores será o estabelecido nos
nomeadamente, propor ao Director a diplomas legais que regulamentam as
distribuição do crédito horário atribuído; Bibliotecas Escolares;
b) Propor a política de aquisições da c) Estes professores desempenharão
BE/CRE, ouvidos os responsáveis sectoriais, funções de acordo com o seu perfil de
e coordenar a sua execução; competências nos vários domínios de
c) Perspectivar a BE/CRE e as suas funções trabalho da BE/CRE.
pedagógicas no contexto do Projecto 9. Assistente Operacional
Educativo da Escola, promovendo a sua a) Para o Centro de Recursos Educativos
constante actualização e uma utilização será destacado um Assistente Operacional
plena dos recursos documentais, por parte a tempo inteiro com formação específica
dos alunos e professores, quer no âmbito na área de bibliotecas e experiência que
curricular, quer no da ocupação dos evidencie um bom relacionamento com os
tempos livres; alunos e com a comunidade educativa em
d) Articular a sua actividade com os órgãos geral;
de gestão da Escola (Conselho b) É função do Assistente Operacional:
Geral/Director/Conselho Pedagógico) para ‐ Fazer o atendimento aos utilizadores;
viabilizar as funções da BE/CRE e para ‐ Controlar a leitura presencial e
assegurar a ligação com o exterior, empréstimo domiciliário ou para o
nomeadamente, com a rede de leitura contexto da sala de aulas;
pública (SABE, MAIA DIGITAL E RBEP); ‐ Zelar pelo cumprimento das normas
e) Elaborar em conjunto com a equipa, o explicitadas no Regimento Interno da BE;
Regimento da BE/CRE e apresentá‐lo no ‐ Apoiar os alunos;
Conselho Pedagógico; ‐ Colaborar no desempenho das
f) Responsabilizar‐se pela elaboração do actividades da BE/CRE;
Plano Anual de Actividades do Centro de ‐ Arrumar as instalações e zelar pelo asseio
Recursos assegurando‐se de que os seus do mesmo;
objectivos vão de encontro aos objectivos ‐ Retirar a “ A História do Dia “ elaborando
do Projecto Educativo e do Plano de um dossier de histórias.
Actividades do Agrupamento; 10. Alunos monitores
g) Apresentar o Plano de Actividades ao Os monitores são alunos que se
Conselho Pedagógico; voluntarizam para prestar ajuda na BE/CRE,
h) Elaborar anualmente o relatório de nas áreas de leitura, recepção e
avaliação da BE/CRE, recorrendo à recolha informática.
de dados e opiniões dos diversos Em cada ano lectivo poderão ser
utilizadores; recrutados alunos monitores de entre os
i) Coordenar a equipa da BE/CRE; que manifestarem interesse em
j) Representar a BE/CRE no Conselho desempenhar essa função e cujos
Pedagógico; encarregados de educação concederem a
k)Participar nas comissões da necessária autorização.
elaboração/revisão do Projecto Educativo, 11. Constituição da equipa – EB1 e JI do
Projecto curricular de escola e Agrupamento
Regulamento Interno do Agrupamento; a) A Biblioteca de cada estabelecimento
l) Colaborar e prestar apoio na medida do deverá ter um professor responsável, se
possível às bibliotecas das outras escolas possível com formação em Bibliotecas
do Agrupamento. escolares. No caso de haver um professor
8. Outros professores da equipa ou educador com redução da componente
a) Os restantes professores da equipa lectiva, o cargo deverá preferencialmente
serão designados sendo previamente ser atribuído a esse professor.
ouvido o coordenador; b) Todos os professores da Escola EB1/JI
deverão colaborar com o professor
41
responsável na elaboração de um sua utilização por todos os elementos da
planeamento que conduza a plena comunidade educativa. Este Plano TIC
utilização da Biblioteca, aproveitando deverá ser concebido no quadro do
todas as suas potencialidades. Projecto Educativo da Escola e do
12. Cooperação com o exterior respectivo Plano Anual de Actividades, em
a) A Biblioteca/ Centro de Recursos conjunto com os órgãos de Administração
Educativos da Escola Sede e a Biblioteca e Gestão, em articulação e com o apoio do
das EB1 e JI do Agrupamento deverão Centro de Formação da Área do
colaborar com as outras Bibliotecas Agrupamento (CFAE's) e de outros
Escolares, com a Rede de Bibliotecas parceiros a envolver.
Escolares, com o SABE da Biblioteca 2. Colaborar no levantamento de
Municipal de Gondomar e Maia e com a necessidades de formação em TIC dos
RBEP. professores do Agrupamento.
b) Essa cooperação pode estender‐se a 3. Identificar as suas necessidades de
outras entidades, se assim se entender formação disponibilizando‐se para
conveniente. frequentar as acções de formação
desenvolvidas.
Secção X: Tecnologias de Informação e 4. Elaborar, no final de cada ano lectivo, e
Comunicação (TIC) em conjunto com os parceiros envolvidos,
o balanço e a avaliação dos resultados
Artigo 151º obtidos, a apresentar aos órgãos de
(Coordenador) Administração e Gestão do Agrupamento
1. No Agrupamento deverá existir uma e à respectiva Direcção Regional de
estrutura de coordenação para as Educação.
Tecnologias de Informação e Comunicação 5. Zelar pelo funcionamento dos
(TIC). computadores e das redes no
2. O Coordenador TIC será designado entre Agrupamento e especialmente das Salas
os professores do Agrupamento, que TIC.
reúnam competências a nível pedagógico e 6. Usar o serviço do Centro de Apoio TIC às
técnico. Escolas (Call Centre) de forma sistemática
3. Para o desempenho destas funções, e para os problemas de ordem técnica.
caso o entenda necessário, o Director pode 7. Ser o interlocutor junto dos serviços
atribuir ao Coordenador TIC um crédito de centrais e regionais de educação para
horas. todas as questões relacionadas com os
4. Para apoiar o exercício de funções do equipamentos, redes e conectividade,
Coordenador TIC, o Director, sob proposta estando disponível para receber a
do Coordenador TIC, pode criar uma formação necessária proposta por aqueles
equipa de apoio técnico pedagógico à serviços.
concretização do Plano TIC, tendo como 8. Articular com as empresas que,
referência o número de alunos e eventualmente, prestem serviço de
professores, equipamentos, redes e manutenção ao equipamento informático.
espaços do Agrupamento/Escola.
CAPÍTULO IX – GESTÃO DAS INSTALAÇÕES
Artigo 152º E EQUIPAMENTOS DESPORTIVOS
(Funções)
1. Elaborar no Agrupamento um plano de Artigo 153º
acção anual para as TIC (Plano TIC). Este (Aluguer de Instalações a Colectividades)
plano visa promover a integração da 1. A utilização das instalações desportivas
utilização das TIC nas actividades lectivas e por colectividades, clubes desportivos ou
não lectivas, rentabilizando os meios quaisquer associações de índole cultural ou
informáticos disponíveis e generalizando a desportiva rege‐se pelas seguintes
disposições:
42
a) As colectividades, clubes ou associações, cumpram integral ou parcialmente o
ao assinarem o protocolo de cedência das presente regulamento.
instalações desportivas obrigam‐se, de
acordo com o definido na lei (DL nº Capítulo X – Diversos
100/2003, de 23 de Maio e anexo; DL nº
82/2004, 14 de Abril; Portaria nº Secção I – Tempos Lectivos e Períodos de
1049/2004, de 19 de Agosto) à Tolerância
apresentação prévia ao CE de documento
comprovativo da contratação de um Artigo 154º
seguro válido de Responsabilidade Civil, a (Duração dos Tempos Lectivos e Períodos
abranger todos os utilizadores, pelos danos de Tolerância)
decorrentes da má utilização dos 1. De acordo com o que está legislado as
equipamentos desportivos e dos espaços aulas têm a duração de 45 e 90 minutos.
de jogo e recreio; 2. Haverá um toque que marcará o início
b) O Agrupamento não se responsabiliza das aulas no primeiro tempo de cada
pelo risco de acidentes decorrente da turno.
prática desportiva nem pelo risco 3. Até dar o toque para o início das aulas,
resultante de má utilização das instalações os alunos deverão aguardar no piso térreo.
e equipamentos cedidos; As portas de acesso a todas as salas
c) Ao assinar o supra referido protocolo permanecerão encerradas até cinco
será fornecido em anexo um exemplar do minutos depois do toque, de forma a
regulamento de utilização das instalações permitir a chegada em primeiro lugar do
desportivas (RUID), com as normas gerais a professor à sala de aula. Findo esse tempo
respeitar; de tolerâncias abrir‐se‐ão as portas e
d) O elemento das colectividades, clubes entrarão apenas as turmas que vão ter
ou associações ao assinar o protocolo, fica, aulas.
perante o Agrupamento, como responsável 4. As turmas que têm aulas nas salas A1,
para, em caso de dano nas instalações ou A2, A3 e A4, entrarão pelas portas do R/C
equipamentos proceder à sua reparação ou junto à reprografia, para as outras salas do
ao pagamento da mesma; Pav. A, a entrada far‐se‐á pelas escadas de
e) Abertura de ficha de inscrição com a acesso do Pav. B, para as salas do Pav. C, a
identificação de atletas ou membros da entrada far‐se‐á pelas escadas de acesso
equipa utilizadora das instalações; junto ao bufete dos alunos.
f) Obrigatoriedade de identificação dos 5. A tolerância ao primeiro tempo de cada
elementos do grupo sempre que tal seja turno é de cinco minutos.
solicitados pelo funcionário de serviço / 6. Terminado o período de tolerância será
vigilante das instalações da Escola‐Sede; averbada falta ao professor e/ou alunos
g) A cedência das instalações poderá ser que não estiverem na sala de aula.
paga, em valor a definir pelo Director, ou 7. O professor não pode, unilateralmente,
gratuita nas situações em que tal se alterar o horário nem a sala de qualquer
justificar (ex: protocolos específicos com aula, sem autorização prévia para tal dada
organizações); pelo Director.
2. É expressamente proibido: 8. Desta alteração, será dado
a) Circular fora dos espaços desportivos, conhecimento ao funcionário do sector
excepto nos locais de acesso aos mesmos; e/ou Encarregado de Educação.
b) O acompanhamento das equipas por
claques ou outros elementos que não Secção II – Salas de aula
façam parte integrante das mesmas.
c) O subaluguer das instalações. Artigo 155º
3. O Director reserva‐se o direito de, em (Abandono da Sala de Aula)
qualquer momento, interditar a utilização 1. O professor não pode abandonar a sala
das instalações a todos aqueles que não de aula durante o decurso da mesma, salvo
43
em caso de força maior, devendo, nesta 2. As convocatórias são afixadas, com a
situação, avisar o funcionário do sector. antecedência mínima de 48 horas,
2. O professor não deve permitir, salvo por devendo os professores diligenciar no
razões imperiosas, a saída dos alunos no sentido de tomarem conhecimento das
decurso da aula, mesmo quando se trate mesmas.
de testes ou provas escritas. 3. Nas reuniões em que esteja prevista a
3. O professor deve estar presente antes representação dos alunos e/ou
da entrada dos alunos na sala de aula, para Encarregados de Educação, pela
que se faça com ordem e disciplina. Associação de Pais e/ou pelos
4. O professor deve ser o último a sair da Representantes dos Encarregados de
sala de aula, no termo desta, após verificar Educação de Turma, estes deverão ser
o estado de arrumação e limpeza da convocados de uma forma inequívoca com
mesma. uma antecedência mínima de três dias
úteis.
Secção III – Aulas no Exterior
Artigo 158º
Artigo 156º (Convocatórias das Reuniões
(Aulas no Exterior) Extraordinárias)
1. No decurso das actividades lectivas e 1. As convocatórias das reuniões
tendo em conta o projecto Curricular de extraordinárias são enviadas por correio
Turma ou o interesse em electrónico, afixadas na sala dos
motivar/aprofundar as aprendizagens, ao professores, em local público ou divulgadas
professor é permitido transferir a(s) aula(s) por ordem de serviço.
para o local exterior à sala ou Escola do 2. As convocatórias das reuniões
Agrupamento. extraordinárias são afixadas com uma
2. As aulas no exterior são previamente antecedência mínima de 48 horas, desde
comunicadas ao Director que verificará da que haja garantia de que todos dela
sua exequibilidade e vantagem tomaram conhecimento.
pedagógico‐didáctica. 3. Nas reuniões em que esteja prevista a
3. As aulas no exterior, por não representação dos alunos e/ou dos Pais e
apresentarem qualquer limitação de Encarregados de Educação, pela
ordem económica ou temporal para os Associação de Pais ou pelos
alunos a abranger, são tratadas Representantes dos Encarregados de
administrativamente como aulas normais. Educação de Turma, estes deverão ser
4. Para facilitar o aproveitamento de tais convocados de uma forma inequívoca com
aulas, poderá o professor elaborar uma antecedência mínima de 48 horas.
previamente um plano de permuta,
compensação ou substituição da sua aula Artigo 159º
ou da imediatamente anterior ou (Livros de Ponto e Infoponto)
posterior, e obter o necessário acordo. 1. Cabe ao professor a responsabilidade de
5. As aulas no exterior não podem ocorrer transportar o livro de ponto da sala dos
com prejuízo lectivo de outros professores professores para a sala de aula nos
ou turmas. primeiros tempos de cada turno (CEF`S).
2. Cabe ao professor inserir no programa
Secção IV – Convocatórias “Infoponto” o sumário respectivo.
3. Em caso de substituição do professor
Artigo 157º titular de turma, o professor substituto
(Reuniões Ordinárias) deverá aceder ao programa como
1. As convocatórias das reuniões ordinárias “professor em substituição”.
são enviadas por correio electrónico, 4. No final de cada turno e de cada aula de
afixadas na sala dos professores ou em regime de desdobramento, deverá o
local público. professor transportá‐lo para o armário de
44
recolha dos livros de ponto na sala dos 2º ‐ Repreensão escrita e comunicada aos
professores. Pais e/ou Encarregados de Educação;
5. No final de cada aula o professor deverá 3º Suspensão por um período de tempo a
ter registado no livro de ponto, nos definir de acordo com a gravidade do
espaços próprios, o sumário, a hora e o comportamento.
número da lição, número dos alunos 4. Os Pais e/ou Encarregados de Educação
ausentes e rubrica de presença. ou os alunos devem comunicar na véspera,
6. É interdita a utilização de corrector no ou no próprio dia até às 9:00 horas, que
livro de ponto. almoçam na cantina.
7. Todas as emendas ou rasuras deverão 5. Só são permitidas desistências de
ser rubricadas. almoços marcados quando estas são
8. Nos Jardins‐de‐infância e nas EB1/JI, o comunicadas até às 9:00 horas do próprio
livro de ponto ficará na sala dos dia.
professores ou em local destinado para o
efeito. Artigo 162º
9. Em todas as escolas do Agrupamento, o (Inscrições nos Jardins‐de‐infância)
livro de ponto deve ser assinado 1. A primeira inscrição para os Jardins de
diariamente. infância decorre num período a fixar
anualmente, entre um de Janeiro e vinte
Artigo 160º de Junho.
(Atendimento aos Pais e /ou Encarregados 2. A renovação será feita anualmente
de Educação) apenas com o objectivo de actualização de
1. Nos Jardim‐de‐infância e nas EB1 os Pais dados biográficos ou outros.
e/ou Encarregados de Educação só 3.As crianças que, no ano anterior, não
poderão aceder ao recinto escolar com tiveram vaga no JI terão obrigatoriamente
autorização prévia do Coordenador de de fazer uma nova inscrição
Estabelecimento. 4.No acto de inscrição, o encarregado de
2. O atendimento aos Pais e/ou educação deverá assinalar os jardins de
Encarregados de Educação, fora do dia infância por ordem de preferência até à
estipulado pelo professor titular da turma quinta preferência.
para o efeito, só pode ser feito mediante
autorização do mesmo, no início ou fim da Artigo 163º
aula. (Documentação)
1. Boletim de Nascimento/Bilhete de
Identidade (1 Fotocópia);
Artigo 161º 2. Boletim de Vacinas, devidamente
(Funcionamento das Cantinas ‐ EB1/JI) actualizado (1 Fotocópia);
1. Nas EB1/JI com horários duplos e 3. Declaração médica referindo que a
normais, há três períodos de fornecimento criança não sofre de doença
de refeições: Às 12:00 horas para os alunos infectocontagiosa;( a entregar em
que frequentam o Jardim‐de‐infância e o Setembro)
horário Normal. Às 12:45 horas para os 4. Cartão de utente da criança (1
alunos que frequentem o horário duplo da Fotocópia);
Tarde. Às 13:00 horas para os alunos que 5. 2 Fotografias tipo passe;
frequentam o horário duplo da manhã.
2. Após a refeição das 13:00 horas os Artigo 164º
alunos deverão regressar a casa. (Encarregado de Educação)
3. Aos alunos que perturbam o normal 1. Para efeitos de inscrição na educação
funcionamento da cantina serão aplicadas pré – escolar, considera‐se encarregado de
sanções de acordo com o comportamento educação os pais e quem:
ou atitude dos mesmos. a) Tiver menores à sua guarda:
1º ‐ Repreensão Verbal ao aluno; b) Pelo exercício do poder paternal;
45
c) Por decisão judicial; 2 ‐ A inscrição de crianças que completem
d) Pelo exercício de funções executivas na três anos de idade entre 15 de Setembro e
direcção de instituições que tenham 31 de Dezembro é aceite, a título
menores, a qualquer título, à sua condicional, e ordenada de acordo com as
responsabilidade; prioridades definidas no número anterior,
e)Por delegação, devidamente sendo a respectiva frequência garantida
comprovada, por parte de qualquer das caso exista vaga no estabelecimento de
entidades referidas nas alíneas anteriores. educação pretendido, à data do início das
2. Para efeitos do disposto na alínea d) é actividades deste.
necessária a apresentação de declaração,
em minuta própria, com assinaturas Artigo 166º
reconhecidas por notário. (Renovação de Inscrição para o Jardim de
Infância)
Artigo 165º 1. As renovações de inscrições para os
(Critérios de admissão para os Jardins de Jardins de Infância realizam‐se
Infância) obrigatoriamente todos os anos.
1. De acordo com o Despacho n.º 2. Em prazo a definir, os educadores
8493/2004, na inscrição de crianças nos enviarão aos pais e encarregados de
Jardins de Infância pertencentes à rede educação o modelo a preencher, onde será
pública devem ser observadas as seguintes mencionada a data limite da devolução
prioridades: assim como a referência aos documentos a
a) Crianças que frequentaram, no ano entregar, quer para a renovação de
anterior, o estabelecimento de educação matrícula quer para a componente de
em que se pretendem matricular; apoio à família.
b) Crianças que se encontrem no ano
anterior ao primeiro ano da escolaridade Artigo 167º
obrigatória, nos termos previstos no n.º1 (Afixação das listas provisórias e definitivas)
do artigo 3.º do Decreto‐Lei n.º 286/89 de 1. No final do prazo de inscrições e
29 de Agosto; reinscrições, o Coordenador de
c) Crianças com necessidades educativas Estabelecimento procederá à elaboração
especiais, de acordo com o disposto nas das listas provisórias ordenadas, de cada
alíneas a) e b) do n.º 1 do artigo 6.º do Jardim de Infância. Estas listas ordenadas
Decreto‐Lei n.º 319/91, de 23 de Agosto; por data de nascimento serão afixadas em
d) Crianças filhas de pais estudantes cada um dos Jardins de Infância do
menores, nos termos previstos no artigo Agrupamento.
4.º da Lei n.º 90/2001, de 20 de Agosto; 2. Nos primeiros dias de Setembro, será
e) Crianças com irmãos já matriculados afixada em cada um dos Jardins de Infância
e/ou inscritos no agrupamento. do Agrupamento a lista definitiva
f) Crianças cuja residência dos pais e elaborada segundo os critérios de
encarregados de educação se situe na admissão para os JI atrás referidos.
freguesia em que se localiza o 3. Será na mesma data elaborada uma lista
estabelecimento de educação pretendido, de suplentes comum a todos os Jardins de
ordenadas nos termos previstos na alínea Infância deste Agrupamento.
b) do artigo 24 do Decreto‐lei n.º 542/79,
de 31 de Dezembro; Artigo 168º
g) Crianças cuja actividade dos (Componente de Apoio à Família)
pais/encarregados de educação se 1. Na organização das actividades de apoio
desenvolva na freguesia em que se situa o à família serão co‐responsáveis todos os
estabelecimento de educação pretendido, intervenientes: O Director, as Associações
ordenadas nos termos previstos na alínea de Pais e Autarquias.
b) do artigo 24.º do Decreto – Lei n.º 2. Durante o período de inscrições, após
542/79, de 31 de Dezembro. informação detalhada às famílias das
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obrigações e direitos definidos na 1. O direito à educação e a uma justa e
legislação em vigor, deverá verificar‐se efectiva igualdade de oportunidades no
junto das mesmas a necessidade de acesso e sucesso escolares compreendem
actividades de apoio à família (serviço de os seguintes Direitos Gerais do Aluno:
almoços, complemento de horário e a) Ser tratado com respeito e correcção
prestação de serviços durante os períodos por qualquer elemento da Comunidade
de interrupção lectiva). Escolar;
3. Deverá encontrar‐se um espaço b) Ver salvaguardada a sua segurança na
disponível e apropriado para este tempo frequência das Escolas do Agrupamento e
no estabelecimento, ou fora do mesmo, respeitada a sua integridade física;
tendo em conta os recursos existentes na c) Ser pronta e adequadamente assistido
comunidade. em caso de acidente ou doença súbita
4. De acordo com o Despacho Conjunto n.º ocorrido no âmbito das actividades
300/97 de 4 de Setembro, compete à escolares;
autarquia deliberar sobre a d) Ver respeitada a confidencialidade dos
comparticipação familiar, devendo a elementos constantes do seu processo
equipa pedagógica do jardim‐de‐infância individual de natureza pessoal ou relativos
prestar colaboração em todos os à família;
procedimentos relativos à execução do e) Utilizar as instalações a si destinadas e
referido despacho, nomeadamente na outras com a devida autorização;
recolha dos elementos para determinar o f) Participar, através dos seus
rendimento do agregado familiar. representantes, no processo de elaboração
do Projecto Educativo e acompanhar o
CAPÍTULO XI – ESTATUTO DO ALUNO respectivo desenvolvimento e
concretização;
Artigo 169º g) Apresentar críticas e sugestões relativas
(Estatuto do Aluno) ao funcionamento da sua escola;
1. O acto de matrícula, em conformidade h) Ser ouvido, em todos os assuntos que
com as disposições legais que o regulam, lhe digam respeito, pelos professores,
confere o estatuto de aluno, o qual, para directores de turma e órgãos de
além dos direitos e deveres consagrados administração e gestão das escolas do
no presente regulamento interno, integra, Agrupamento;
igualmente, os que estão contemplados na i) Eleger e ser eleito para órgãos, cargos e
Lei n.º 3/2008, de 18 de Janeiro – primeira demais funções de representação no
alteração à Lei n.º 30/2002, de 20 de âmbito da escola, nos termos da legislação
Dezembro, que aprova o Estatuto do Aluno em vigor;
dos Ensinos Básico e Secundário. j) Organizar e participar em iniciativas que
promovam a sua formação e ocupação de
Artigo 170º tempos livres;
(Âmbito de aplicação) k) Conhecer o Regulamento Interno do
1. O presente estatuto aplica‐se aos alunos Agrupamento, através do Director de
que frequentam as Escolas do Turma/Professor da Turma
Agrupamento. l) Dispor de instalações condignas em bom
estado de conservação e limpeza
Secção I – Direitos Gerais dos Alunos apropriadas aos fins a que se destinam;
m) Dispor de lugar abrigado para a sua
Artigo 171º permanência, nos intervalos das aulas,
(Direitos Gerais dos Alunos) especialmente em situações climatéricas
Sem prejuízo no disposto no art.º 13º do adversas;
Dec.‐ Lei 30/2002, de 20 de Dezembro, são n) Ser informado dos procedimentos a
reconhecidos aos alunos todos os direitos adoptar em caso de emergência ou
gerais constantes dos seguintes pontos:
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catástrofe (Conhecer o Plano de Evacuação c) Participar nas actividades de
da sua Escola); Complemento Curricular a funcionar na sua
o) Participar no processo de avaliação, Escola;
nomeadamente através dos mecanismos d) Participar na aula mesmo que chegue
de auto e hetero‐avaliação. depois do toque de tolerância, com o
2. O aluno tem ainda direito a ser material necessário.
informado sobre todos os assuntos que lhe e) Participar nos Conselhos de Turma de
digam respeito, nomeadamente: carácter disciplinar sem direito a voto
a) Modo de organização do seu plano de (apenas o delegado ou o subdelegado de
estudos ou curso, programa e turma);
competências essenciais de cada disciplina f) Formar uma Associação de Estudantes
ou departamento curricular e processos e g) Ser informado de todas as actividades
critérios de avaliação, em linguagem culturais e recreativas a realizar na sua
adequada à sua idade e nível de ensino Escola.
frequentado; h) Solicitar através do delegado e do
b) Matrícula, abono de família e regimes de subdelegado a convocação de uma
candidatura a apoios sócio‐educativos; Assembleia de Turma;
c) Normas de utilização e de segurança dos i) Solicitar através do delegado e do
materiais e equipamentos da sua escola; subdelegado a realização de reuniões de
d) Normas de utilização de instalações Turma com o Director de Turma.
específicas, designadamente, biblioteca,
laboratório, refeitório e bufete; Artigo 173º
e) Iniciativas em que possa participar de (Eleição do Delegado e Subdelegado de
que a escola tenha conhecimento. Turma)
3. O direito à educação e aprendizagem 1. O Delegado e o Subdelegado de Turma
bem sucedida compreende, para cada são eleitos pela totalidade dos alunos da
aluno, as seguintes garantias de equidade: turma, em assembleia eleitoral presidida
a) Beneficiar de acções de discriminação pelo Director de Turma, a constituir para o
positiva no âmbito dos serviços de Acção efeito, nos primeiros 30 dias após o início
Social Escolar; das aulas.
b) Beneficiar de actividades e medidas de 2. O voto é presencial e secreto.
apoio específicas, designadamente, no 3. Considera‐se eleito Delegado de Turma
âmbito de intervenção dos Serviços de o aluno que obtiver a maioria absoluta dos
Psicologia e Orientação; votos expressos no primeiro escrutínio, os
c) Beneficiar de Apoios Educativos quais devem representar, pelo menos, 60%
adequados às suas necessidades do número total de alunos eleitores.
educativas. 4. Quando, nos termos do número
anterior, nenhum aluno sair vencedor,
Secção II – Direitos Específicos dos Alunos realiza‐se, imediatamente, um segundo
escrutínio entre os dois ou mais alunos
Artigo 172º com o mesmo número de votos, e tantas
(Direitos específicos) as vezes quantas as necessárias até
1. São considerados direitos específicos encontrarem o aluno delegado.
dos alunos: 5. Considera‐se eleito subdelegado de
a) Propor a substituição do delegado e/ou turma o aluno que obtiver o segundo
subdelegado, por proposta da maioria dos maior número de votos. Em caso de
alunos da turma, devidamente empate, proceder‐se‐á imediatamente a
fundamentada; um novo escrutínio para a eleição do
b) Não ter mais do que dois testes de subdelegado de entre os dois ou mais
avaliação sumativa por dia. alunos com o mesmo número de votos, e
tantas as vezes quantas as necessárias até
encontrar o aluno subdelegado.
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6. O Delegado e/ou Sub/delegado, d) Promover a colaboração entre todos os
pode(m) ser demitido(s) do cargo pelo colegas da turma, de forma a evitar a
Director de Turma sempre que seja(m) alvo marginalização de qualquer deles;
de procedimento disciplinar ou e) Auxiliar o professor a manter a disciplina
manifeste(m) de forma continuada na aula, se para tal for solicitado;
comportamento perturbador, conflituoso f) Coordenar a formação de grupos para a
ou incumprimento dos seus deveres. realização de trabalhos, se para tal for
pedida a sua colaboração.
Artigo 174º
(Competências do Delegado e Secção III – Assembleia de alunos
Subdelegado de Turma) delegados de turma
1. Compete ao delegado de turma:
a) Representar a turma na assembleia de Artigo 175º
delegados e nas reuniões dos Conselhos de (Assembleia de alunos)
Turma, excepto quando estas se destinam 1. Este Regulamento contém um conjunto
a avaliação sumativa; de normas que define o funcionamento da
b) Solicitar a realização de reuniões da Assembleia de Delegados e Subdelegados,
turma com o respectivo Director de Turma, na sua gestão e participação no
para apreciação de assuntos relacionados Agrupamento Vertical de Escolas de
com o funcionamento da turma, sem Pedrouços, assim como os deveres e
prejuízo do cumprimento das actividades direitos dos seus elementos constituintes.
lectivas;
c) Colaborar com os professores e Artigo 176º
funcionários no sentido de manter a (Âmbito)
limpeza e a conservação do equipamento; 1. Destina‐se a todos os delegados e
d) Comunicar ao director de turma subdelegados da EB 2,3 de Pedrouços;
qualquer anomalia verificada; 2. As disposições deste Regulamento são
e) Exercer uma acção persuasiva junto dos aplicadas a todos os elementos
colegas no sentido do respeito integral constituintes da Assembleia:
pelas normas em vigor na escola. 3. Argumentar o seu desconhecimento não
2. Compete ao subdelegado: servirá de atenuante em qualquer caso de
a) Colaborar com o delegado em todas as infracção do disposto neste regulamento;
suas funções; 4. A sua violação implica a tomada de
b) Substituir o delegado em caso de medidas em reunião geral da Assembleia e
impedimento deste. de acordo com o estipulado neste
3. Compete ainda ao delegado e regulamento.
subdelegado:
a) Participar ao Director de Turma ou a Artigo 177º
outro professor, se as circunstâncias o (Definição e Natureza)
justificarem, as ocorrências fora da sala de 1. A Assembleia de Delegados e
aula que envolvam colegas da turma, Subdelegados é o órgão de participação e
relacionadas com agressões, roubos ou de representação dos alunos da EB 2,3 de
danificação de material; Pedrouços.
b) Entrar na sala de aula logo a seguir ao
professor, para verificação do estado do Artigo 178º
equipamento e da existência do material (Recrutamento)
necessário; 1. Os membros do órgão executivo da
c) Sair da sala de aula depois dos colegas e Assembleia de Alunos, são eleitos na
antes do professor, após ter verificado se primeira reunião geral de delegados e
tudo ficou na devida ordem; subdelegados do 2º e 3º ciclo da EB 2,3 de
Pedrouços;
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2. A candidatura a membro de um cargo no 3. Compete ao Secretário:
órgão executivo da Assembleia é sob b) Organizar documentação que se
proposta, tendo que ser aprovado, pelo encontra na ordem de trabalhos da
menos, por 50%, mais um, dos membros Assembleia;
presentes na reunião; c) Elaborar as actas das reuniões
3. Os candidatos apenas possuem como efectuadas e apresentá‐las em reunião,
requisito o facto de serem delegados ou para serem lidas e aprovadas;
subdelegados da escola. d) Participar activamente nas acções
definidas em reunião de Assembleia.
Artigo 179º 4. Compete aos Vogais:
(Composição) a) Participar activamente nas acções
1. A Assembleia é constituída pelos definidas em reunião de Assembleia;
delegados e subdelegados do 2º e 3º Ciclo b) Fazer propostas de trabalho/ campanhas
da EB 2,3 de Pedrouços; à Assembleia;
2. O órgão executivo da Assembleia é c) Realizar trabalho administrativo e/ou de
constituído pelos seguintes 6 elementos: organização, sempre que solicitado pelo
a) um Presidente; Presidente, tendo sempre como base o
b) um Vice‐Presidente; propósito de alcançar com eficácia os
c) um Secretário; objectivos a que a Assembleia se propõe.
d) três Vogais. 5. Compete à Assembleia Geral:
3. A Assembleia de Alunos pode convidar a) Pôr em prática acções definidas em
pontualmente alunos que mostrem reunião;
interesse em participar numa acção b) Trabalhar em parceria com outros
concreta ou para partilhar ideias de órgãos representativos de diferentes áreas
execução de campanhas a desenvolver na de trabalho da escola;
escola; c) Dinamizar/ realizar propostas de
4. Os alunos convidados não podem trabalho/ campanhas;
desempenhar funções no órgão executivo. d) Votar nas acções/ tarefas a realizar.
Artigo 180º Artigo 181º
(Competências) (Duração do Mandato)
1. Compete ao Presidente: 1.O mandato dos membros da Assembleia
a) Convocar as reuniões gerais da tem a duração de um ano lectivo;
Assembleia e específicas do órgão 2. As vagas resultantes da cessação de
executivo da mesma; mandatos de membros do órgão executivo
b) Definir a ordem de trabalhos para as da Assembleia, são preenchidas em
reuniões; votação em reunião geral de Assembleia de
c) Moderar as reuniões; Alunos.
d) Mobilizar os recursos humanos e
materiais, necessários a cada acção; Artigo 182º
e) Articular com o Director do (Convocatórias)
Agrupamento, sempre que necessário; 1. Todas as convocatórias de reunião e de
f) Participar activamente nas acções trabalho serão feitas pelo Presidente da
definidas em reunião de Assembleia. Assembleia de Alunos;
2. Compete ao Vice‐Presidente: 2. A concretização de uma reunião
a) Substituir o Presidente nas suas extraordinária é possível por parte dos
competências, quando este se encontra membros da Assembleia e do órgão
ausente; executivo, desde que seja apresentada
b) Colaborar activamente com o Presidente uma proposta fundamentada e
nas diferentes acções e reuniões; devidamente assinada pelos requerentes;
c) Participar activamente nas acções
definidas em reunião de Assembleia.
50
3. A convocatória é divulgada pela afixação e) Orientar e acompanhar todas as acções
no Bufete da escola, devidamente de desenvolvimento e campanhas da
autorizada pelo Director. Assembleia;
Artigo 183º Artigo 187º
(Confirmação de presença) (Revisão)
1. A confirmação da presença ou não na 1. As revisões ordinárias do Regulamento
reunião da Assembleia de Alunos, é feita ocorrem na segunda reunião geral de
junto da equipa de animação (no Assembleia de Alunos, correspondendo ao
Anim@tic), com uma assinatura da início do ano lectivo;
convocatória; 2. As revisões extraordinárias do
2. O membro da Assembleia que, por Regulamento ocorrem sempre que se
motivos alheios, não tenha comunicado a justifique a sua necessidade, votada em
sua presença ou não na reunião e se reunião geral.
comparecer, é autorizada a sua
permanência e participação na mesma. Secção IV – Deveres Gerais dos Alunos
Artigo 184º Artigo 188º
(Apresentação de propostas) (Deveres Gerais)
1. Todas as propostas serão discutidas e 1. São reconhecidos como deveres gerais
aprovadas em reunião; dos alunos os constantes na Lei n.º 3/2008,
2. As propostas deverão ser apresentadas de 18 de Janeiro – primeira alteração à Lei
previamente ao Presidente da Assembleia. n.º 30/2002, de 20 de Dezembro:
a) Estudar, empenhando ‐se na sua
Artigo 185º educação e formação integral;
(Faltas) b) Ser assíduo, pontual e empenhado no
1. Todas as faltas deverão ser justificadas; cumprimento de todos os seus deveres no
O membro da Assembleia que tiver mais âmbito das actividades escolares;
que três faltas não justificadas c) Seguir as orientações dos professores
(consecutivas ou não), é excluído do cargo relativas ao seu processo de ensino e
que ocupa, procedendo‐se à sua aprendizagem;
substituição através de eleição, consoante d) Tratar com respeito e correcção
o disposto no ponto 2 do artigo 178º. qualquer membro da comunidade
educativa;
Artigo 186º e) Guardar lealdade para com todos os
(Equipa de Orientação) membros da comunidade educativa;
1. Equipa formada por docentes e/ ou f) Respeitar as instruções dos professores e
técnicos; do pessoal não docente;
2. Compete à equipa de orientação: g)Contribuir para a harmonia da
a) Dinamizar e acompanhar, no início do convivência escolar e para a plena
ano lectivo, a eleição do órgão executivo integração na escola de todos os alunos;
da Assembleia; h) Participar nas actividades educativas ou
b) Vigiar o cumprimento do Regulamento; formativas desenvolvidas no Agrupamento,
c) Orientar e acompanhar os bem como nas demais actividades
procedimentos administrativos e gestão organizativas que requeiram a participação
interna da Assembleia, assim como nas dos alunos;
diligências ao Director; i) Respeitar a integridade física e moral de
d) Estar presente nas reuniões ordinárias e todos os membros da comunidade
extraordinárias da Assembleia, com a educativa;
presença mínima de um representante, j) Prestar auxílio e assistência aos restantes
sem direito a voto; membros da comunidade educativa, de
acordo com as circunstâncias de perigo
51
para a integridade física e moral dos previamente, sempre que possível,
mesmos; informação aos alunos que não vão ter
k) Zelar pela preservação, conservação e aulas por motivo de falta do professor;
asseio das instalações, material didáctico, d) Os alunos deverão deslocar‐se para as
mobiliário e espaços verdes da escola, respectivas salas de aula, onde deverão
fazendo uso correcto dos mesmos; encontrar o professor;
l) Respeitar a propriedade dos bens de e) As turmas que têm aulas nas salas A1,
todos os membros da comunidade A2, A3 e A4 entrarão pelas portas do rés‐
educativa; do‐chão junto à reprografia; para as outras
m) Permanecer na escola durante o seu salas do pavilhão A e salas do Pavilhão B, a
horário, salvo autorização escrita do entrada far‐se‐á pelas escadas de acesso
encarregado de educação ou da direcção do Pavilhão B; para as salas do Pavilhão C,
da escola; a entrada far‐se‐á pelas escadas de acesso
n) Participar na eleição dos seus junto ao bufete dos alunos;
representantes e prestar‐lhes toda a f) É expressamente proibida a
colaboração; permanência dos alunos nos corredores e
o) Conhecer e cumprir o estatuto do aluno, junto às salas de aula, durante o
as normas de funcionamento dos serviços funcionamento das mesmas.
da escola e o regulamento interno da g)Entrar ordeiramente na sala de aula;
mesma; h) Conservar a sala de aula limpa;
p) Não possuir e não consumir substâncias i) Não riscar mesas, cadeiras ou paredes;
aditivas, em especial drogas, tabaco e j) Comparecer nas aulas com o material
bebidas alcoólicas, nem promover e/ou equipamento necessário;
qualquer forma de tráfico, facilitação e l) Participar activamente nas actividades
consumo das mesmas; propostas pelo professor;
q) Não transportar quaisquer materiais, m) Aguardar a autorização do professor
equipamentos tecnológicos, instrumentos para sair da sala de aula.
ou engenhos, passíveis de, objectivamente, 2. Relativamente aos diferentes espaços da
perturbarem o normal funcionamento das escola:
actividades lectivas, ou poderem causar a) Não correr, nem gritar dentro dos
danos físicos ou morais aos alunos ou a espaços fechados da escola;
terceiros; b) Comunicar qualquer anomalia ou
r) Ser diariamente portador do cartão de estrago no material provocado por si ao
estudante e da caderneta escolar; professor ou funcionário;
s) Aceitar os cargos para que for eleito. c) Não se fazer acompanhar por elementos
estranhos à comunidade escolar nem
Secção V – Deveres Específicos dos Alunos facilitar a sua entrada na escola sem
autorização dos órgãos de gestão ou de
Artigo 189º administração;
(Deveres Específicos) d) Abster‐se de consumir quaisquer
1. Relativamente às aulas: produtos susceptíveis de alterar o
a) Até dar o toque para o início das aulas os comportamento, como seja o álcool, o
alunos deverão aguardar no rés‐do‐chão, tabaco e drogas;
no piso térreo de entrada; e) Nos intervalos e tempos livres circular
b) As portas de acesso a todas as salas de pelos espaços a tal destinados;
aula, no rés‐do‐chão, permanecerão f) Não permanecer nos corredores ou salas
encerradas até 5 minutos depois do toque, de aula depois do seu termo;
de forma a permitir a chegada em primeiro g) Comparecer nas aulas com os livros e
lugar, aos professores, à sala de aula; material indispensáveis a cada disciplina,
c) Findo aquele tempo de tolerância, abrir‐ levando‐o para casa no final do dia;
se‐ão as portas e entrarão apenas as
turmas que vão ter aulas, dando‐se,
52
h) Não se apoderar, indevidamente, do que turma e do projecto educativo da escola, e
não lhe pertence e entregar com prontidão nos termos do respectivo regulamento
ao funcionário os objectos encontrados; interno.
i) Não entrar nem permanecer nas salas
durante os intervalos e tempos livres; Artigo 191º
j) Transitar pela escola sem empurrões, (Medidas Educativas Disciplinares)
gritos ou algazarra; 1. O comportamento do aluno que se
k) É interdito o uso de boné, pastilhas traduza no incumprimento de algum dos
elásticas e corrector, bem como de bolas, deveres previstos no artigo 189º ou de
na sala de aula e corredores; dever geral ou especifico do regulamento
3. A permanência na escola durante os interno é passível da aplicação de medida
furos ou tempos livres deve ser correctiva ou medida disciplinar
enquadrada em actividades organizadas. sancionatória prevista na Lei n.º 3/2008, de
18 de Janeiro – primeira alteração à Lei n.º
Secção VI – Medidas Educativas e Disposições 30/2002, de 20 de Dezembro.
Disciplinares 2. Na determinação da medida correctiva
ou medida disciplinar sancionatória
Artigo 190º aplicável deve ser tido em consideração, a
(Noção) gravidade do incumprimento do dever
1. Todas as medidas correctivas e medidas violado, a idade do aluno, o grau de culpa,
disciplinares sancionatórias prosseguem o seu aproveitamento escolar anterior, o
finalidades pedagógicas, preventivas, meio familiar e social em que o mesmo se
dissuasoras e de integração, visando, de insere, os seus antecedentes disciplinares e
forma sustentada, o cumprimento dos todas as demais circunstâncias em que a
deveres do aluno, a preservação do infracção foi praticada que militem contra
reconhecimento da autoridade e segurança ou a seu favor.
dos professores no exercício sua actividade
profissional e, de acordo com as suas Artigo 192º
funções, dos demais funcionários, visando (Qualificação do Incumprimento)
ainda o normal prosseguimento das 1. O comportamento que se traduza no
actividades da escola, a correcção do incumprimento de dever geral ou
comportamento perturbador e o reforço especifico do aluno pode ser qualificado de
da formação cívica do aluno, com vista ao leve, grave ou muito grave, nos termos dos
desenvolvimento equilibrado da sua números seguintes, excepto nos casos
personalidade, da sua capacidade de se omissos que serão analisados pelo
relacionar com os outros, da sua plena Instrutor nomeado para o processo e pelo
integração na comunidade educativa, do Director.
seu sentido de responsabilidade e das suas 2. São considerados leves os
aprendizagens. comportamentos que perturbem as
2. As medidas disciplinares sancionatórias, relações entre os membros da Comunidade
tendo em conta a especial relevância do Escolar ou o regular funcionamento das
dever violado e gravidade da infracção actividades escolares ou de apoio (cantina,
praticada, prosseguem igualmente, para sala de estudo, biblioteca, bufete, etc.), e
além das identificadas no número anterior, que não sejam definidos como graves ou
finalidades punitivas. muito graves.
3. As medidas correctivas e medidas 3. São considerados graves os
disciplinares sancionatórias, devem ser comportamentos que ultrapassem a
aplicadas em coerência com as normal conflituosidade nas relações entre
necessidades educativas do aluno e com os os membros da comunidade escolar ou
objectivos da sua educação e formação, no prejudiquem o regular funcionamento das
âmbito, tanto quanto possível, do actividades escolares ou de apoio,
desenvolvimento do plano de trabalho da nomeadamente:
53
a) Danificação intencional das instalações e regular funcionamento das actividades
equipamentos escolares ou dos bens escolares ou de apoio, nomeadamente:
pertencentes a qualquer elemento da a) Danificação intencional das instalações e
comunidade escolar; equipamentos escolares ou dos bens
b) Tentativa de furto ou roubo de pertencentes a qualquer elemento da
equipamentos escolares e/ou bens comunidade escolar, perpetrada com
pertencentes a qualquer elemento da violência ou de que resulte prejuízo
comunidade escolar; particularmente elevado;
c) Danificação intencional de árvores, b) Furto ou roubo de equipamentos
flores, vasos e canteiros; escolares e/ou dos bens pertencentes a
d) Danificação intencional das instalações qualquer elemento da comunidade escolar,
sanitárias, papeleiras e outros recipientes perpetrada com violência ou de que resulte
destinados a recolha de lixos; prejuízo particularmente elevado;
e) Danificação intencional ou furto de c) Violação dos deveres de respeito e de
alimentos e outros utensílios da cantina; correcção sob a forma de injúrias,
f) Violação dos deveres de respeito e de ameaças, difamação ou de calúnia
correcção nas relações com os elementos relativamente a qualquer elemento da
da comunidade escolar; comunidade escolar;
g) Agressão física sobre qualquer elemento d) Agressão física a qualquer elemento da
da comunidade escolar; comunidade escolar dolosamente
h) Facilitar a entrada na escola de provocada de que resulte ofensa no corpo
elementos estranhos; ou na saúde particularmente dolorosa ou
i) Sair da sala de aula sem autorização do permanente;
professor; e) Uso ou porte de navalhas ou similares
j) Comparecer sistematicamente nas aulas para intimidar ou ameaçar qualquer
sem livros, cadernos ou outro material elemento da comunidade escolar;
indispensável; f) Extorsão ou tentativa de extorsão de
k) Recusa sistemática de participação nas dinheiro ou de outros bens de quaisquer
actividades propostas na aula; elementos da comunidade escolar;
l) Desrespeito pelo direito à educação e g) Constituição de grupos para exercício de
ensino dos restantes alunos; violências ou agressões sobre quaisquer
m) Insubordinação relativa a orientações elementos da comunidade escolar;
ou instruções dos professores ou de h) Utilização de drogas ou de bebidas
funcionários; alcoólicas;
n) Recusar identificar‐se perante um i) Prática de violência e/ou agressões de
funcionário ou professor; cariz sexual;
o) Ocultar, voluntariamente, ou eliminar j) Falsificar assinaturas e outros
folhas da caderneta escolar, informações, documentos;
notas ou recados dados pelo professor aos k) Praticar actos ou gestos obscenos;
pais e dos pais aos professores; l) Penetrar nas instalações escolares,
p) Utilizar o telemóvel no decorrer de uma desportivas ou outras fora das horas
aula ou actividade escolar, sem autorização normais de funcionamento, sem
do professor; autorização do Director.
q) Recusar prestar informações,
esclarecimentos, sobre assuntos Artigo 193º
testemunhados por si, em procedimentos (Medidas Correctivas)
disciplinares; 1. De acordo com o art.º 26º da Lei n.º
r) Prestar falsas declarações. 3/2008, de 18 de Janeiro – primeira
4. São considerados muito graves os alteração à Lei n.º 30/2002, de 20 de
comportamentos que afectem Dezembro, são medidas correctivas:
negativamente a convivência escolar ou o
54
a) A ordem de saída da sala de aula, e de tempo durante o qual o aluno deve
demais locais onde se desenvolva o permanecer fora da sala de aula, se a
trabalho escolar; aplicação de tal medida correctiva acarreta
b) A realização de tarefas e actividades de ou não a marcação de falta ao aluno e
integração escolar, podendo, para esse quais as actividades, se for caso disso, que
efeito, ser aumentado o período de o aluno deve desenvolver no decurso desse
permanência obrigatória, diária ou período de tempo.
semanal, do aluno na escola, tais como: a) Na sequência da ordem saída da sala de
‐ a realização de um programa de apoio na aula e demais locais onde se desenvolva o
biblioteca ou na sala “Anim@tic” que se trabalho escolar até ao final do tempo
traduza na realização de trabalhos; lectivo, o aluno será encaminhado pelo
‐ a participação em actividades de funcionário não docente para o Gabinete
complemento curricular dinamizadas por do Aluno ou no caso de situações muito
clubes; graves para o Director;
‐ a colaboração na organização e realização b) À terceira vez que tiver sido dada ordem
de pequenas tarefas destinadas à de saída da sala de aula a um aluno sem
concretização de acções integradas no marcação de falta, o docente terá de
plano anual de actividades; proceder à marcação de falta e proceder
‐ a colaboração com o pessoal assistente de acordo com o número seguinte;
operacional na manutenção, limpeza e c) Quando houver a marcação de falta ao
asseio dos espaços e mobiliário escolares, aluno esta deve ser comunicada em
bem como do espaço exterior; impresso próprio ao director de turma, ou
‐ a ajuda ao funcionamento de alguns professor titular de turma que, no prazo
serviços da escola; máximo de 72 horas após a recepção da
c) O condicionamento no acesso a certos comunicação, convocará os pais ou o
espaços escolares, ou na utilização de encarregado de educação ou o aluno,
certos materiais e equipamentos, sem quando maior de idade.
prejuízo dos que se encontrem afectos a 4. A realização de tarefas e actividades de
actividades lectivas, nomeadamente: integração escolar, para além do período
‐ à Biblioteca Escolar; de permanência obrigatória, diária ou
‐ à sala Animatic; semanal, do aluno na escola deve reger‐se
‐ à Sala de Alunos (Bufete); por uma proposta, devidamente
‐ ao campo de jogos; fundamentada, apresentada pelo instrutor
‐ à cantina; do procedimento disciplinar, ouvido o
‐ às instalações escolares; director de turma ou professor titular de
‐ na utilização de materiais e equipamentos turma, ao Director, o qual deliberará sobre
de lazer (bolas, etc.); a mesma emitindo um despacho, não
‐ na participação em actividades extra‐ podendo ultrapassar quatro semanas.
curriculares. 5. O condicionamento no acesso a certos
d) A mudança de turma; espaços escolares ou na utilização de
2. A aplicação, e posterior execução, da certos materiais e equipamentos, sem
medida correctiva prevista na alínea c) do prejuízo dos que se encontrem afectos a
número anterior, não pode ultrapassar o actividades lectivas, e a mudança de turma
período de tempo correspondente a um devem reger‐se por uma proposta,
ano lectivo. devidamente fundamentada e em
3. A aplicação da medida correctiva da impresso próprio, apresentada pelo
ordem de saída da sala de aula e demais instrutor do procedimento disciplinar,
locais onde se desenvolva o trabalho ouvido o director de turma ou professor
escolar, é da exclusiva competência do titular de turma, ao Director, o qual
professor respectivo e implica a deliberará sobre a mesma emitindo um
permanência do aluno na escola, despacho.
competindo aquele, determinar, o período
55
6. A aplicação das medidas correctivas forma a assegurar a co ‐responsabilização
previstas nas alíneas a), b), c) e d) do n.º 1 de todos os intervenientes nos efeitos
é comunicada aos pais ou ao encarregado educativos da medida.
de educação, tratando‐se de aluno menor 2. A competência referida no número
de idade. anterior é especialmente relevante
aquando da execução da medida correctiva
Artigo 194º de actividades de integração na escola ou
(Medidas Disciplinares Sancionatórias) no momento do regresso à escola do aluno
1. De acordo com o art.º 27º da Lei n.º a quem foi aplicada a medida disciplinar
3/2008, de 18 de Janeiro – primeira sancionatória de suspensão da escola.
alteração à Lei n.º 30/2002, de 20 de 3. O disposto no número anterior aplica ‐se
Dezembro, são Medidas Disciplinares também aquando da integração do aluno
Sancionatórias: na nova escola para que foi transferido na
a. A repreensão registada; sequência da aplicação dessa medida
b. A suspensão da escola até 10 dias úteis; disciplinar sancionatória.
c. A transferência de escola; 4. Na prossecução das finalidades referidas
2. As faltas dadas pelo aluno no decurso do nos números anteriores, a escola conta
período de aplicação da medida disciplinar com a colaboração de uma equipa de
sancionatória de suspensão da escola até integração composta pelo director de
10 dias úteis são definidas nos termos turma, por um tutor e por um membro do
estabelecidos nos artigos 21º e 22º da Lei Gabinete do aluno.
n.º 3/2008, de 18 de Janeiro – primeira Artigo 197º
alteração à Lei n.º 30/2002, de 20 de (Suspensão preventiva do aluno)
Dezembro. 1. No momento da instauração do
procedimento disciplinar, mediante
Artigo 195º decisão da entidade que o instaurou, ou no
(Suspensão das Medidas Educativas decurso da sua instrução, por proposta do
Disciplinares) instrutor, o aluno pode ser suspenso
1. A execução da medida disciplinar preventivamente da frequência da escola,
sancionatória, com excepção da referida na mediante despacho fundamentado a
alínea c) do n.º 2 do artigo 27.º da Lei n.º proferir pelo Director, se a presença dele
3/2008, de 18 de Janeiro – primeira na escola se revelar gravemente
alteração à Lei n.º 30/2002, de 20 de perturbadora da instrução do processo ou
Dezembro, pode ficar suspensa pelo do funcionamento normal das actividades
período de tempo e nos termos e da escola.
condições em que a entidade decisora 2. Durante o período de ausência da escola
considerar justo, adequado e razoável, é garantindo ao aluno um plano de
cessando logo que ao aluno seja aplicada actividades pedagógicas a elaborar pelo
outra medida disciplinar sancionatória no respectivo Director de Turma ou Professor
decurso dessa suspensão. titular da turma, nos termos do n.º 1 do
artigo anterior.
Artigo 196º 3. A suspensão preventiva tem a duração
(Acompanhamento do aluno) que o Director considerar adequada na
1. Compete ao director de turma ou ao situação em concreto, não podendo ser
professor titular da turma, o superior a cinco dias úteis, nem continuar
acompanhamento do aluno na execução para além da data da decisão do
da medida correctiva ou disciplinar procedimento disciplinar.
sancionatória a que foi sujeito, devendo 4. As faltas do aluno resultantes da
aquele articular a sua actuação com os pais suspensão preventiva, não são
e encarregados de educação e com os consideradas no respectivo processo de
professores da turma, em função das avaliação ou de registo de faltas, devendo
necessidades educativas identificadas e de o conselho de turma elaborar um plano de
56
actividades pedagógicas de modo a j) Cumprimento dos deveres gerais e
acautelar a respectiva avaliação. específicos dos alunos;
k) Domínio da língua materna;
Artigo 198º l) Classificações obtidas nos testes/provas
(Recurso Hierárquico) de carácter sumativo.
1. Da decisão final do procedimento m) Os alunos do 9º ano estão sujeitos a
disciplinar cabe recurso hierárquico nos uma avaliação externa.
termos gerais de direito, a interpor no 4. No caso de um aluno ficar retido no 2º e
prazo de cinco dias úteis. 3º ano, e sem prejuízo do disposto no
2. O recurso hierárquico só tem efeitos ponto 56 do Despacho Normativo 1/2005
suspensivos quando interposto de decisão de 5 de Janeiro, o aluno será deslocado da
de aplicação das medidas disciplinares sua turma inicial sempre que tal se mostre
sancionatórias de suspensão da escola e de favorável ao aumento da sua auto‐estima e
transferência de escola. ao reforço das competências não atingidas.
3. O despacho que apreciar o recurso
hierárquico é remetido ao Agrupamento, Artigo 200º
no prazo de cinco dias úteis, cumprindo ao (Formas de participação dos alunos e
director a adequada notificação, nos encarregados de educação na avaliação)
termos do n.º 4 do artigo 48.º da Lei n.º 1. A escola deverá divulgar as
3/2008, de 18 de Janeiro – primeira competências gerais e os critérios de
alteração à Lei n.º 30/2002, de 20 de avaliação através do director de
Dezembro. turma/professor titular, aquando da 1ª
reunião com os encarregados de educação
Secção VII – Avaliação no início do ano lectivo;
2. No caso de uma segunda retenção no
Artigo 199º mesmo ciclo o encarregado de educação
(Elementos de Avaliação) deverá ser informado, no início do 3º
1. O processo de avaliação dos alunos está período, de uma eventual retenção do seu
regulamentado no Despacho Normativo nº educando, sendo o seu parecer não
1/2005, de 5 de Janeiro. vinculativo;
2. A avaliação é parte fundamental no 3. O director de turma/professor da turma
processo de ensino aprendizagem. Os deverá conservar a prova de contacto
conteúdos do ensino‐aprendizagem estabelecido com o encarregado de
pertencem tanto ao domínio dos educação.
conhecimentos como das atitudes e das 4. Sem prejuízo no disposto nos pontos 7.
capacidades, devendo a avaliação 8. 9. do Desp. Norm. 1/2005 de 5 de
contemplar esses três domínios. Janeiro, os alunos participam na sua
3. Sendo a avaliação parte integral do avaliação através da auto‐avaliação.
processo educativo serão tidos em conta: 5. Os encarregados de educação, por seu
a) Portefólio turno, participam na avaliação do seu
b) Trabalhos individuais e em grupo; educando através de contactos regulares
c) Participação nas aulas; com o director de turma/professor titular.
d) Discussões e debates;
e) Participação nos trabalhos no Projecto Artigo 201º
Curricular de Turma; (Processo Individual do aluno)
f) Cadernos diários e restante material 1. O processo individual do aluno (dossiê)
escolar; inicia‐se na educação pré‐escolar,
g) Trabalhos de casa; acompanhando‐o até ao final do ensino
h) Interesse e empenhamento revelados básico.
pelos alunos; 2. No dossiê do aluno devem constar os
i) Assiduidade; seguintes elementos:
a) Ficha de registo da avaliação sumativa;
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b) Relatórios médicos ou psicológicos; marcada em folha própria para o efeito no
c) Percurso no processo da avaliação no livro de ponto ou no programa infoponto.
ensino especial; 2. As fichas de avaliação deverão ser feitos
d) Relatórios ou documentos confidenciais; em folhas próprias da escola, podendo
e) Documentos do Centro de Saúde ou também ser realizados nas folhas do
Tribunal; enunciado, se o professor assim o preferir.
f) Cópia de qualquer pena disciplinar 3. Os alunos devem apresentar as suas
aplicada; fichas de avaliação de uma forma cuidada,
g) Ficha de auto‐avaliação do aluno; com caligrafia legível e a cor preta ou azul.
h) Trabalhos relevantes escolhidos pelo 4. Aos alunos que durante a ficha de
Educador de Infância, Professor do 1.º avaliação copiem, ser‐lhes‐á a mesma
ciclo, Conselho de Turma/Professor da anulada, com repercussão na avaliação do
Turma; período.
i) Ficha de capitação e dados sócio‐ 5. As fichas de avaliação, logo que
económicos, no caso de aluno subsidiado. recebidas, deverão ser vistas e assinadas
3. No final do 3º ciclo, o dossiê do aluno pelo encarregado de educação, e
será entregue ao encarregado de posteriormente apresentadas ao professor.
educação. 6. As fichas de avaliação e os enunciados
devem ser guardados no caderno diário, ou
Artigo 202º se o professor assim o autorizar, poderão
(Condições de acesso ao dossiê) ser arquivadas em dossier próprio.
1. O director de turma/professor é o 7. As fichas de avaliação deverão ter a
responsável pelo dossiê do aluno; seguinte notação:
2. Na ausência do director de turma ou Insuficiente: 0 – 49%
professor, o acesso ao dossier é Suficiente: 50% ‐ 69%
assegurado pelo coordenador dos Bom: 70% ‐ 89%
directores de turma do respectivo ciclo ou Muito Bom: 90% ‐ 100%
por qualquer elemento da direcção
executiva. Artigo 204º
3. O encarregado de educação tem acesso (Atribuição de Prémios)
ao dossiê, mediante pedido. O comportamento meritório dos alunos no
4. A consulta do dossier é feita na presença âmbito escolar, em benefício da
do director de turma/professor. comunidade ou expressão de solidariedade
5. O encarregado de educação pode social, na Escola ou fora dela, deve ser alvo
requerer cópia de qualquer documento de reconhecimento público e louvor,
constante do dossier do seu educando. assim:
6. O aluno tem acesso ao seu dossier na 1. Anualmente, o Conselho Pedagógico sob
presença do director de turma/professor. indicação de quaisquer elementos da
7. Todos os intervenientes no processo de comunidade escolar apreciará todas as
avaliação terão acesso ao dossier mediante propostas apresentadas para efeitos de
pedido. atribuição de prémio.
8. Para efeitos do número anterior, 2. As propostas a submeter ao Conselho
considera‐se interveniente no processo de Pedagógico deverão ser devidamente
avaliação o funcionário do SASE. fundamentadas e incluirão o parecer do
Conselho de Turma/ Professor.
Artigo 203º 3. As propostas devem ser dirigidas ao
(Realização de fichas de avaliação) Conselho Pedagógico e entregues ao
1. A realização de uma ficha de avaliação Director.
será anunciada pelo professor, com 4. Os indicadores para atribuição de
antecedência de pelo menos uma semana, prémio de mérito no âmbito escolar são:
a fim de o aluno poder fazer uma a) Aproveitamento ≥ 4
preparação mais cuidada, devendo ser b) Comportamento;
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c) Assiduidade; e) Realização de tratamento ambulatório,
d) Pontualidade; em virtude de doença ou deficiência, que
e) Qualidade das relações interpessoais. não possa efectuar ‐se fora do período das
5. Os critérios para atribuição de prémio de actividades lectivas;
mérito por comportamentos, em benefício f) Assistência na doença a membro do
da comunidade escolar ou expressão de agregado familiar, nos casos em que,
solidariedade social, serão adequados aos comprovadamente, tal assistência não
casos em apreciação. possa ser prestada por qualquer outra
6. Proceder‐se‐á à publicitação de pessoa;
certificados e de quadros de honra no final g) Acto decorrente da religião professada
de cada ano. pelo aluno, desde que o mesmo não possa
efectuar ‐se fora do período das
Secção VIII – Faltas actividades lectivas e corresponda a uma
prática comummente reconhecida como
Artigo 205º própria dessa religião;
(Assiduidade) h) Participação em provas desportivas ou
1. Para além do dever de frequência da eventos culturais, nos termos da legislação
escolaridade obrigatória, nos termos da lei, em vigor;
os alunos são responsáveis pelo i) Participação em actividades associativas,
cumprimento do dever de assiduidade. nos termos da lei;
2. Os pais e encarregados de educação dos j) Cumprimento de obrigações legais;
alunos menores de idade são responsáveis k) Outro facto impeditivo da presença na
conjuntamente com estes pelo escola, desde que, comprovadamente, não
cumprimento dos deveres referidos no seja imputável ao aluno ou seja,
número anterior. justificadamente, considerado atendível
3. O dever de assiduidade implica para o pelo director de turma ou pelo professor
aluno quer a presença na sala de aula e titular de turma.
demais locais onde se desenvolva o 2. O pedido de justificação das faltas é
trabalho escolar, quer uma atitude de apresentado por escrito pelos pais ou
empenho intelectual e comportamental encarregado de educação ou, quando o
adequadas, de acordo com a sua idade, ao aluno for maior de idade, pelo próprio, ao
processo de ensino e aprendizagem. director de turma ou ao professor titular
da turma, com indicação do dia, hora e da
Artigo 206º actividade em que a falta ocorreu,
(Justificação de faltas) referenciando‐se os motivos justificativos
1. São consideradas justificadas as faltas da mesma na caderneta escolar, tratando‐
dadas pelos seguintes motivos: se de aluno do ensino básico, ou em
a) Doença do aluno, devendo esta ser impresso próprio, tratando ‐se de aluno do
declarada por médico se determinar ensino secundário.
impedimento superior a cinco dias úteis; 3. O director de turma, ou o professor
b) Isolamento profiláctico, determinado titular da turma, deve solicitar, aos pais ou
por doença infecto‐contagiosa de pessoa encarregado de educação, ou ao aluno,
que coabite com o aluno, comprovada quando maior, os comprovativos adicionais
através de declaração da autoridade que entenda necessários à justificação da
sanitária competente; falta, devendo, igualmente, qualquer
c) Falecimento de familiar, durante o entidade que para esse efeito for
período legal de justificação de faltas por contactada, contribuir para o correcto
falecimento de familiar previsto no apuramento dos factos.
estatuto dos funcionários públicos; 4. A justificação da falta deve ser
d) Nascimento de irmão, durante o dia do apresentada previamente, sendo o motivo
nascimento e o dia imediatamente previsível, ou, nos restantes casos, até ao
posterior;
59
3.º dia útil subsequente à verificação da pelo professor titular de turma, com o
mesma. objectivo de os alertar para as
5. Nos casos em que, decorrido o prazo consequências do excesso grave de faltas e
referido no número anterior, não tenha de se encontrar uma solução que permita
sido apresentada justificação para as faltas, garantir o cumprimento efectivo do dever
ou a mesma não tenha sido aceite, deve tal de frequência, bem como o necessário
situação ser comunicada no prazo máximo aproveitamento escolar.
de três dias úteis, pelo meio mais expedito, 2. Caso se revele impraticável o referido no
aos pais ou encarregados de educação ou, número anterior, por motivos não
quando maior de idade, ao aluno, pelo imputáveis à escola, a respectiva comissão
director de turma ou pelo professor de de protecção de crianças e jovens deverá
turma. ser informada do excesso de faltas do
6. Ao aluno que não se faça acompanhar aluno, sempre que a gravidade especial da
do material necessário às actividades situação o justifique.
escolares:
a) O professor marcará falta no livro de Artigo 208º
ponto à terceira incidência; (Efeitos das faltas)
b) O professor deverá comunicar ao 1. Quando for atingido o número de faltas
Director de Turma, em impresso próprio, o correspondente ao dobro do número de
registo das faltas de material que levaram tempos lectivos semanais, por disciplina,
à marcação da falta; deve ser implementada uma ou mais das
c) O director de turma, ou o professor seguintes medidas:
titular da turma, convocará, pelo meio a) A aplicação de uma das medidas
mais expedito, os pais ou o encarregado de correctivas, previstas no artigo 193º,
educação ou o aluno, quando maior de nomeadamente:
idade, com o objectivo de justificar a falta; ‐ A realização de tarefas e actividades de
d) Na eventualidade de os pais ou o integração escolar, para além do período
encarregado de educação ou o aluno, de permanência obrigatória do aluno na
quando maior de idade, não poderem escola;
comparecer poderão apresentar a ‐ O condicionamento no acesso a certos
justificação através da caderneta escolar espaços escolares, sem prejuízo dos que se
ou de impresso próprio sendo para tal encontrem afectos a actividades lectivas;
necessário que o director de turma ‐ O condicionamento na utilização de
confirme a assinatura pelo bilhete de certos materiais e equipamentos, sem
identidade. prejuízo dos que se encontrem afectos a
e) Caso o aluno reincida ou compareça actividades lectivas;
sistematicamente nas aulas sem livros, ‐ A organização de materiais pedagógicos
cadernos ou outro material indispensável em espaços pedagógicos;
determina a aplicação de uma medida b) As medidas referidas na alínea a) são
correctiva de acordo com o art.º 193º. deliberadas e coordenadas pelo director de
turma, ou o professor titular da turma,
Artigo 207º podendo este solicitar a convocação do
(Excesso grave de faltas) conselho de turma;
1. Quando for atingido o número de faltas c) Das deliberações resultantes da alínea b)
correspondente a duas semanas no 1.º deve ser dado conhecimento ao Director,
ciclo do ensino básico, ou ao dobro do através de impresso próprio;
número de tempos lectivos semanais, por d) O Director nomeia os responsáveis pela
disciplina, nos outros ciclos ou níveis de observação da aplicação das medidas
ensino, os pais ou o encarregado de correctivas;
educação ou, quando maior de idade, o e) O director de turma, ou o professor
aluno, são convocados à escola, pelo meio titular da turma, deverá avaliar os efeitos
mais expedito, pelo director de turma ou da aplicação das medidas correctivas no
60
impresso referido na alínea b), que será j) A não comparência do aluno à realização
arquivado no dossiê de direcção de turma; da prova de recuperação determina a sua
f) O não cumprimento das medidas retenção ou exclusão.
correctivas previstas na alínea a) implicará 3. Quando o aluno com faltas
a sujeição do aluno a medidas disciplinares injustificadas, não obtém aprovação na
sancionatórias previstas no artigo 128º. prova referida no número anterior, o
2. Sempre que um aluno ultrapasse o conselho de turma pondera a justificação
triplo de faltas justificadas por disciplina, ou injustificação das faltas dadas, podendo
ou o dobro de faltas injustificadas por determinar:
disciplina, sujeitar‐se‐á: a) O cumprimento de um plano de
a) A uma prova de recuperação, na acompanhamento especial e a
disciplina ou disciplinas em que consequente realização de uma nova
ultrapassou aquele limite; prova;
b) A prova será elaborada, corrigida e b) O plano de acompanhamento especial
classificada pelo professor da disciplina ou consistirá na aplicação ao aluno:
disciplinas em que ultrapassou o limite; ‐ das medidas estipuladas no ponto 1;
c) A prova de recuperação versará sobre os ‐ de um plano de apoio à(s) disciplina(s) a
conteúdos leccionados durante o período que se refere(m) a(s) prova(s), a elaborar
de ausência do aluno; pelo Conselho de Turma e a desenvolver‐se
d) O professor informará o aluno sobre os nas aulas de Estudo Acompanhado.
conteúdos a inquirir; c) A retenção do aluno inserido no âmbito
e) A classificação da prova de recuperação da escolaridade obrigatória ou a frequentar
deverá ser lançada no impresso referido no o ensino básico, a qual consiste na sua
ponto 1 ao qual será anexado o enunciado manutenção, no ano lectivo seguinte, no
da prova e a prova. mesmo ano de escolaridade que frequenta;
f) A prova de recuperação a aplicar na d) A exclusão do aluno que se encontre
sequência de faltas justificadas, tem como fora da escolaridade obrigatória, a qual
objectivo exclusivamente diagnosticar as consiste na impossibilidade de esse aluno
necessidades de apoio tendo em vista a frequentar, até ao final do ano lectivo em
recuperação de eventual défice das curso, a disciplina ou disciplinas em relação
aprendizagens, não podendo decorrer dela às quais não obteve aprovação na referida
a retenção, exclusão ou qualquer outra prova;
penalização para o aluno, apenas medidas e) Com a aprovação do aluno na nova
de apoio ao estudo e à recuperação das prova de recuperação aplicar‐se‐á o
aprendizagens. estipulado nas alíneas d), e) e f) do ponto
g) A prova referida na alínea e) poderá ser 2.
consultada pelos pais ou o encarregado de 4. Com a aprovação do aluno na prova
educação ou o aluno, quando maior de prevista no n.º 2 ou naquela a que se
idade. refere a alínea a) do n.º 3, o mesmo
h) Com a aprovação do aluno na prova, o retoma o seu percurso escolar normal, sem
mesmo retoma o seu percurso escolar prejuízo do que vier a ser decidido pela
normal, devendo o director de turma, ou o escola, em termos estritamente
professor titular da turma, não contabilizar administrativos, relativamente ao número
as faltas dadas até ao momento em que de faltas consideradas injustificadas.
ultrapassou o limite. 5. A não comparência do aluno à realização
i) O total de faltas referido na alínea da prova de recuperação prevista no n.º 2
anterior, embora não seja contabilizado ou àquela que se refere a sua alínea a) do
para efeito de definição dos limites será n.º 3, quando não justificada através da
registado nos documentos da direcção de forma prevista do n.º 4 do artigo 206.º,
turma. determina a sua retenção ou exclusão, nos
termos e para os efeitos constantes nas
alíneas c) ou d) do n.º 3.
61
Secção IX – Reuniões de Turma defesa elaborada, sendo competente para
a sua aplicação o Director, que pode,
Artigo 209º previamente, ouvir o conselho de turma.
(Reuniões de Turma) 2. Depois de concluído, o processo é
1. As reuniões de turma são convocadas entregue ao Director que convoca o
pelo Director de Turma. conselho de turma para se pronunciar,
2. A convocatória é precedida de reunião quando a medida disciplinar sancionatória
dos alunos para determinação das matérias proposta pelo instrutor for a de
a abordar. transferência de escola.
3. A reunião é presidida pelo Director de 3. As pessoas que, de forma directa ou
Turma e secretariada pelo Delegado de indirecta, detenham uma posição de
Turma, ou pelo Subdelegado na ausência interessados no objecto de apreciação do
deste. conselho de turma disciplinar não podem
4. Nas reuniões de carácter disciplinar, o nele participar, aplicando‐se, com as
Director de Turma/Conselho de Escola devidas adaptações, o que se dispõe no
deverá solicitar a participação de um Código do Procedimento Administrativo
representante dos Pais e Encarregados de sobre garantias de imparcialidade.
Educação/Representantes da Associação 4. As reuniões do conselho de turma
de Pais dos alunos da turma/Escola. disciplinar devem, preferencialmente, ter
5. Das reuniões será lavrada acta, assinada lugar em horário posterior ao final do
por todos os presentes, que será arquivada turno da tarde do respectivo
no dossier do Director de Turma/Escola. estabelecimento de ensino.
6. As reuniões de turma ordinárias
efectuar‐se‐ão duas vezes por ano, Secção X – Cursos de Educação e
aquando da realização das reuniões para Formação (CEF`S)
elaboração do Projecto Curricular de
Turma. Artigo 211º
7. As reuniões de turma efectuar‐se‐ão (Preâmbulo)
sempre que se verifiquem as seguintes 1. Tendo presente o elevado número de
circunstâncias anómalas: jovens em situação de abandono escolar e
a) A turma, dadas as suas características, em transição para a vida activa,
não permitir a adopção de um método nomeadamente os que entram
pedagógico consistente tendo em precocemente no mercado de trabalho
consideração a aplicação do mesmo com níveis insuficientes de formação
método nas restantes turmas do mesmo escolar e de qualificação profissional,
professor; importa que o Agrupamento se empenhe
b) Quando o aproveitamento geral dos em garantir a concretização de apostas
alunos da turma for inferior a 50% em três educativas e formativas indo de encontro
ou mais disciplinas; às directrizes do Plano Nacional de
c) Em casos graves de indisciplina. Prevenção do Abandono Escolar, e
também, na criação de uma via privilegiada
Artigo 210º para a vida activa.
(Competência do conselho de turma) Assim, decidiu o Agrupamento desenvolver
1. A decisão de aplicar a medida disciplinar Cursos de Educação e Formação de Jovens,
sancionatória de suspensão da escola até criados através do Despacho Conjunto n.º
10 dias úteis, é precedida da audição em 279/02 de 12 de Abril, revogado
auto do aluno visado, do qual constam, em entretanto pelo Despacho Conjunto n.º
termos concretos e precisos, os factos que 453/04 de 27 de Julho, com as alterações
lhe são imputados, os deveres por ele introduzidas pela Rectificação n.º 1673/04
violados e a referência expressa, não só da de 7 de Setembro, destinados
possibilidade de se pronunciar preferencialmente a jovens com idade
relativamente àqueles factos, como da igual ou superior a 15 anos, em risco de
62
abandono escolar ou que já abandonaram aceitar celebração de protocolos de
antes da conclusão da escolaridade de 12 colaboração.
anos, embora possa ser autorizada, com a 1.2 – Selecção dos alunos (Critérios de
necessária justificação, pela Directora Selecção)
Regional de Educação do Norte, a A idade mínima de acesso para a
frequência destes cursos, a jovens com frequência de qualquer dos percursos
idade inferior a 15 anos. formativos dos cursos de educação e
2. O presente Regulamento define a formação de jovens é de 15 anos, podendo
organização, caracterização, organização e ser autorizada pelo Director Regional de
funcionamento, dos Cursos de Educação e Educação a frequência a jovens com idade
Formação de Jovens, ministrados no inferior a 15 anos, mediante a
Agrupamento, que conferem a apresentação de requerimento que:
equivalência ao 9.º Ano de Escolaridade e a) Seja acompanhado de relatório
uma Qualificação de Nível 2. fundamentado com parecer do SPO, caso
exista, ou do director de turma ou do
Artigo 212º professor de apoios educativos, nas outras
(Caracterização) situações;
1. Candidatura: b) Número de repetências nos diferentes
1.1 – Procedimentos de Candidatura anos de escolaridade que os alunos
Pedagógica: Na sequência da selecção frequentaram ou frequentam;
do(s) curso(s) a desenvolver e da c) Interesse manifestado pelos alunos e
constituição dos respectivos itinerários, a seus encarregados de educação em iniciar
escola deve preencher os seguintes a via profissional após a conclusão do
modelos de candidatura: 9ºano de escolaridade.
(Estão disponíveis na página electrónica do 2. Pré‐inscrição dos alunos:
POPH/QREN): Após detecção, e sensibilização pelos
a) Identificação dos interesses dos alunos; órgãos competentes do Agrupamento e
b) Levantamento dos dados relativos ao publicitação dos cursos a iniciar, os alunos,
insucesso dos alunos, nos anos lectivos através dos seus encarregados de
anteriores; educação, caso sejam menores, efectuam
c) Identificação dos alunos em situação de uma pré‐inscrição, que será analisada pelo
abandono escolar; Director do Agrupamento em conjunto
d) Levantamento dos recursos humanos com os Serviços de Psicologia e Orientação
existentes na escola; Vocacional e Director do respectivo curso.
e) Levantamento dos recursos materiais 3. Contracto de formação:
(instalações e equipamentos existentes na Após aprovação do projecto, por parte da
escola); Direcção Regional de Educação do Norte
f) Verificação, em articulação com os no que concerne à candidatura
centros de emprego, do nível de pedagógica, e do financiamento do curso
empregabilidade (nível local, regional e por parte da entidade gestora do Programa
nacional) relativo às profissões a que os Operacional do Potencial Humano (POPH),
cursos dão acesso; será elaborado um Contracto de Formação,
g)Levantamento da rede de empresas assinado pelo Director do Agrupamento,
existentes a nível local e regional pelo encarregado de educação e pelo
relativamente às profissões a que os cursos aluno que entretanto foi seleccionado para
dão acesso; frequentar o respectivo curso.
h) Levantamento de entidades
enquadradoras que se disponibilizem para
4. Tipologia dos cursos:
63
Percursos Condições de acesso Duração Certificação escolar
de e profissional
formação
Com o 6ºano de 2109 Horas 9ºano escolaridade
Tipo2 escolaridade, 7ºano (duração de 2 Qualificação de nível
ou frequência do anos lectivos) 2
8ºano
Com 8ºano de 1200 Horas 9ºano escolaridade
escolaridade, ou (duração de 1 Qualificação de nível
Tipo 3 frequência sem ano lectivo) 2
aprovação, do 9ºano
de escolaridade
4. Organização curricular disciplinas e visam, ainda, o
4.1 Estrutura curricular desenvolvimento pessoal, social e
4.1.1 Os percursos que integram esta profissional numa perspectiva de:
oferta formativa privilegiam uma estrutura 4.1.3.1 Desenvolvimento equilibrado e
curricular acentuadamente harmonioso dos jovens em formação;
profissionalizante adequada aos níveis de 4.1.3.2 Aproximação ao mundo do trabalho
qualificação visados, tendo em conta a e da empresa;
especificidade das respectivas áreas de 4.1.3.3 Sensibilização às questões da
formação, e compreendem as seguintes cidadania e do ambiente;
componentes de formação: 4.1.3.4 Aprofundamento das questões de
4.1.1.1 Componente de formação saúde, e higiene e segurança no trabalho.
sociocultural; 4.1.4 A componente de formação
4.1.1.2 Componente de formação tecnológica organiza‐se por unidades de
científica; formação, eventualmente associados em
4.1.1.3 Componente de formação disciplinas, em função das competências
tecnológica, que definem a qualificação profissional
4.1.1.4 Componente de formação prática. visada, podendo ter por base os
4.1.2 As componentes de formação referenciais formativos, perfis e conteúdos
sociocultural e científica são organizadas das ofertas formativas da ANQ, da DGIDC
tendo em conta os referenciais e ou do Instituto do Emprego e Formação
orientações curriculares definidos, para Profissional (IEFP), devendo ainda ter em
cada formação vocacional, pela Agência conta a diversidade dos públicos e
Nacional para a Qualificação (ANQ) e da contextos da presente oferta formativa;
Direcção‐Geral de Inovação e 4.1.5 A componente de formação prática, é
Desenvolvimento Curricular (DGIDC), composto pela componente de Formação
visando a aquisição de competências no Prática em Contexto de Trabalho adiante
âmbito das línguas, cultura e comunicação, designada por (FPCT) e da Prova de
cidadania e sociedade e das diferentes Avaliação Final, adiante designada por
ciências aplicadas numa lógica (PAF);
transdisciplinar e transversal no que se 4.1.6 A FPCT é estruturada num plano
refere às aprendizagens de carácter individual de formação ou roteiro de
instrumental e na abordagem aos temas actividades a desenvolver em contexto de
relevantes para a formação pessoal, social trabalho e visa a aquisição e o
e profissional, em articulação com as desenvolvimento de competências
componentes de formação tecnológica e técnicas, relacionais, organizacionais e de
de formação prática; gestão de carreira relevantes para a
4.1.3 As componentes de formação qualificação profissional a adquirir, para a
sociocultural e científica organizam‐se por
64
inserção no mundo do trabalho e para a Nível 2 ou dois anos lectivos consecutivos
formação ao longo da vida; (Tipo 2) conferindo o 9.º ano de
4.1.7 Sem prejuízo do estabelecido no escolaridade e uma Qualificação de Nível 2.
ponto anterior, as actividades Compreendem três componentes de
desenvolvidas durante o período do formação: Sociocultural, Científica e
exercício profissional relevam para efeitos Tecnológica, compreendendo ainda uma
de posicionamento do jovem em pontos Prova de Avaliação Final (PAF), englobada
intermédios do percurso ou itinerário de na Formação Prática em Contexto de
qualificação visado; Trabalho (FPCT).
4.1.8 Os percursos de educação e 4.1.10 Os referenciais de formação, as
formação de Jovens de nível de cargas horárias, assim como os programas
qualificação 2, integram uma prova de das disciplinas aprovados pelo Ministério
avaliação final (PAF), nos termos previstos da Educação estão apresentados,
no presente Regulamento; 4.1.10.1 Relativamente às Componentes
4.1.9 Os planos curriculares dos Cursos de Sociocultural e Científica, no site
Educação e Formação em funcionamento http://www.anq.gov.pt/;
no Agrupamento, desenvolvem‐se durante 4.1.10.2‐Relativamente à Componente
um ano lectivo (Tipo 3) conferindo o 9.º Tecnológica, no site http://www.iefp.pt.
ano de escolaridade e uma Qualificação de
3.1.11 Os Cursos de Educação e Formação de Jovens, de Tipo 2, assumem as seguintes
Matrizes Curriculares:
Apoio Familiar e à Comunidade
Cidadania e Mundo Actual 192
Tecnologias de Informação e Comunicação 96
Higiene Saúde e Segurança no Trabalho 30
Educação Física 96
Subtotal: 798
Matemática Aplicada
Científica
Psicologia
Subtotal: 333
Cuidados Humanos de Saúde Básicos 162
Higienização e Conforto 162
Tecnológica
Nutrição e Confecção de Refeições 282
Gestão do Comportamento 162
768
Subtotal:
Formação Prática em Contexto de Trabalho 210
Prática
210
Subtotal:
Total de horas/curso: 2109
65
Electricidade de Instalações
Componentes de Disciplinas Total de
Formação Horas
Língua Portuguesa 192
Inglês 192
Sociocultural
Cidadania e Mundo Actual 192
Higiene Saúde e Segurança no Trabalho 30
Educação Física 96
Subtotal: 798
Matemática Aplicada 210
Científica
Física e Química 123
Instalações Eléctricas de Iluminação e Climatização 288
Prátic Tecnológica
Instalações de Força Motriz 192
Infraestruturas de Telecomunicações em Edifícios 288
Subtotal: 768
Formação em Contexto de Trabalho 210
a
Subtotal: 210
Total de horas/curso: 2109
Mecânica de Veículos Ligeiros
Cidadania e Mundo Actual 192
Tecnologias de Informação e Comunicação 96
Higiene Saúde e Segurança no Trabalho 30
Educação Física 96
Subtotal: 798
Matemática Aplicada 210
Científic
Física e Química 123
a
Subtotal: 333
Verif.Diagn.Repar.Sist.Trav.Direcção,Suspens. e Rodas 1 240
Verif.Diagn.Repar.Sistema deTrasmissão e Motores 2 143
Tecnológica
Elect.‐Electrón. Verif. Diag.Sistemas Carga e Arranque 145
Verif.Diag.Repar.Sist.Ign.Alim.Sobrealim.Antipoluição 240
768
Subtotal:
Formação Prática em Contexto de Trabalho 210
Prática
210
Subtotal:
Total de horas/curso: 2109
66
Tapeçaria Artesanal
Componentes de Disciplinas Total de
Formação Horas
Língua Portuguesa 192
Inglês 192
Sociocultural
Cidadania e Mundo Actual 192
Tecnologias de Informação e Comunicação 96
Higiene Saúde e Segurança no Trabalho 30
Educação Física 96
Subtotal: 798
Matemática Aplicada 210
Científica
Artes Visuais 123
Subtotal: 333
Técnicas de Tratamento de Fibras Texteis 192
Tecnológica
Técnicas Simples de Tecelagem 288
Fabrico de Tapeçarias Artesanais 288
Subtotal: 768
Formação Prática em Contexto de Trabalho 210
Prátic
Subtotal: 210
a
Total de horas/curso: 2109
3.1.12‐ 4.1.12Os Cursos de Educação e Formação de Tipo 3, assumem a seguinte Matriz
Curricular:
Electricidade de Instalações
Componentes de Disciplinas Total de
Formação Horas
Língua Portuguesa 45
Inglês 45
Sociocultural
Cidadania e Mundo Actual 21
Tecnologias de Informação e Comunicação 21
Higiene Saúde e Segurança no Trabalho 30
Educação Física 30
Subtotal: 192
Matemática Aplicada 45
Científica
Física e Química 21
Subtotal: 66
Instalações Eléctricas de Iluminação e Climatização 270
Tecnológica
Instalações de Força Motriz 192
Infraestruturas de Telecomunicações em Edifícios 270
Subtotal: 732
Formação em Contexto de Trabalho 210
Prática
Subtotal: 210
Total de horas/curso: 1200
67
Artigo 213º 1.9 Planificação/gestão da recuperação de
(Equipa Pedagógica / Composição e aprendizagens em atraso, tendo em vista
Atribuições) o cumprimento dos planos de formação;
1. A Equipa Pedagógica é presidida pelo 2. A Equipa Pedagógica, de acordo com a
Director do Curso, e integra os professores legislação, reúne semanalmente, devendo
das diferentes disciplinas, os profissionais o Director do Agrupamento, prever,
de orientação pertencentes ao Serviço de aquando da elaboração dos horários das
Psicologia e Orientação (SPO), o professor turmas e dos respectivos professores dos
acompanhante da Formação Prática em cursos de educação e formação de jovens,
Contexto de Trabalho (FPCT) e outros existentes na Escola, um período de
elementos que intervenham na tempo em que não decorra qualquer
preparação e concretização do curso. actividade lectiva, de modo a possibilitar a
Encontram‐se nesta situação os realização das reuniões referidas.
formadores externos, quando existam e os
profissionais de psicologia e orientação Artigo 214º
educativa, animadores socioculturais, (Director do Curso /Atribuições)
técnicos de serviço social e educadores 1. Sem prejuízo de outras competências
sociais contratados. Considera‐se que, a previstas na lei, definidas no regulamento
acção concertada entre os professores interno do Agrupamento ou delegadas nos
para conceberem, experimentarem e termos previstos nos números anteriores,
reformularem estratégias e instrumentos compete, em especial, ao Director do
de natureza pedagógica e didáctica, só é Curso:
possível pela realização de reuniões a) Presidir à equipa pedagógica;
formais da equipa pedagógica, nas quais a b) Assegurar a articulação pedagógica e
reflexão e a intervenção devem centrar‐se interdisciplinar entre as várias disciplinas e
sobre: componentes de formação do curso;
1.1 Diagnóstico inicial e de progresso dos c) Organizar e coordenar as actividades a
conhecimentos e das competências do desenvolver no âmbito da formação
grupo turma e de cada aluno; técnica;
1.2 Trabalho interdisciplinar nas várias d) Participar nas reuniões do conselho de
componentes de formação; turma, no âmbito das suas funções;
1.3 Reflexão conjunta sobre a abordagem e) Articular com o Director do
metodológica aos programas, tendo em Agrupamento, orientações estratégicas
conta factores como as características da para o desenvolvimento da oferta
turma e a área de formação; qualificante;
1.4 Planificação de actividades da FPCT e f) Propor para aprovação pelo Conselho
de preparação dos alunos, para a inserção Pedagógico, os critérios de avaliação,
no mercado de trabalho; matriz e calendarização da PAF, depois de
1.5 Identificação, selecção, adaptação ou consultados os docentes das disciplinas da
elaboração de materiais didácticos de componente tecnológica do curso;
apoio à formação; g) Articular com o Director do
1.6 Discussão, aferição, proposta e Agrupamento, bem como com as
reformulação de estratégias pedagógicas estruturas intermédias de articulação e
diferenciadas; coordenação pedagógica, no que respeita
1.7 Implementação de um sistema de aos procedimentos necessários à
permutas que permita a continuidade realização da PAF, nomeadamente a
regular das actividades de formação, em calendarização da prova, e a constituição
caso de ausência de qualquer professor; do júri de avaliação a que preside;
1.8 Organização de um conjunto de h) Garantir, no que respeita à PAF, a
materiais pedagógicos, para utilizar articulação entre as várias disciplinas,
sempre que seja necessário substituir um nomeadamente as da componente de
professor em falta;
68
formação tecnológica, e áreas não 1.6 Coadjuvar o Director de Curso em
disciplinares; todas as funções de carácter pedagógico;
i) Assegurar a articulação entre o 1.7 Assegurar o preenchimento dos mapas
Agrupamento e as entidades de execução física mensais, a entregar até
enquadradoras de acolhimento da FPCT, ao dia 10 do mês seguinte, nos serviços
identificando‐as, seleccionando‐as, administrativos do Agrupamento;
preparando protocolos, participando na 1.8 Registar diariamente a assiduidade dos
elaboração do plano da FPCT e dos alunos;
contratos de formação, procedendo à 1.9 Preencher no livro de ponto os espaços
distribuição dos alunos por aquelas correspondentes aos tempos /disciplinas a
entidades de acordo com os parâmetros leccionar diariamente;
definidos no presente regulamento e 1.10 Tomar as medidas necessárias, tendo
coordenando o acompanhamento dos em vista o respeito pelo regime de
mesmos, em estreita relação com o assiduidade, determinado pela legislação
professor orientador da FPCT e o monitor em vigor.
da Entidade de enquadradora, 2. Convocar e coordenar as reuniões.
responsáveis pelo acompanhamento dos
alunos; Artigo 216º
j) Promover a articulação com os serviços (Professor Orientador da Formação
em matéria de apoio socioeducativo e Prática em Contexto de Trabalho (FPCT)
outros que intervenham na área de Atribuições
orientação vocacional, existentes no 1. O professor orientador da FPCT deve
Agrupamento ou em serviços de entidades articular com o Director do Curso, a
externas (eg. Centros de Emprego ou de planificação das actividades que preparam
Formação Profissional); a aproximação do aluno ao mundo de
k) Coordenar e acompanhar a avaliação do trabalho;
curso. 2. Articular com o monitor da entidade
Artigo 215º enquadradora, adiante designada por (EE),
(Director de Turma / Atribuições) durante a realização da FPCT e na
1. Sem prejuízo de outras competências avaliação do aluno;
fixadas na lei e no regulamento interno do 3. Colaborar na elaboração do plano da
Agrupamento, ao Director de Turma FPCT;
compete: 4. Acompanhar a execução do plano da
1.1 Assegurar a articulação entre os FPCT, através de deslocações periódicas
professores, os alunos, e os encarregados aos locais de realização desta formação;
de educação; 5. Avaliar, em conjunto com o monitor
1.2 Articular as actividades da turma com designado pela entidade de acolhimento,
os encarregados de educação, o desempenho do aluno no decurso da
promovendo a sua participação; FPCT e propor a sua classificação ao
1.3 Promover a comunicação e formas de Conselho e Turma;
trabalho cooperativo entre professores e 6. Colaborar na elaboração do
alunos; Regulamento da FPCT, que contenha as
1.4 Apresentar anualmente ao Director do normas de funcionamento do mesmo e do
Agrupamento um relatório crítico do Plano Individual de Formação (PIF) do
trabalho desenvolvido; aluno;
1.5 Aplicar as medidas disciplinares que 7. Planificar reuniões semanais e sempre
lhe estão atribuídas pela Lei n.º 30/2002, que necessário com o monitor da EE, e
de 20 de Dezembro, com as alterações reuniões periódicas com os alunos, de
introduzidas pela Lei n.º 3/2008, de 18 de forma a poderem rever, se necessário, o
Janeiro e Despacho 30265/2008, de24 de seu PIF, e discutir as competências chave
Novembro; que têm desenvolvido ou que precisam de
69
desenvolver, elaborando relatórios comunicada pelo Director do Curso ao
semanais de progresso. Director do Agrupamento.
4. As aulas previstas e não leccionadas são
Artigo 217º recuperadas através de:
(Conselho de Turma de Avaliação) 4.1 Prolongamento da actividade lectiva
1. O Conselho de Turma de avaliação é diária, desde que não ultrapasse as sete
presidido pelo Director de Turma e horas;
ocorrerá, pelo menos, três vezes ao longo 4.2 Diminuição do tempo de interrupção
de cada ano lectivo, sendo entregue aos das actividades lectivas relativas ao Natal
Encarregados de Educação um relatório e/ ou Páscoa;
qualitativo e quantitativo que inclua 4.3 Permuta entre docentes.
informação global sobre o seu percurso 5. Se a reposição for efectuada de acordo
formativo. com o previsto nas alíneas 4.1) e 4.2) do
2. O relatório indicado no número anterior número anterior, deverá este facto ser
deverá conter referência explícita ao comunicado ao encarregado de educação
domínio cognitivo, englobando os e ao aluno;
resultados de testes, trabalhos, 6. Quando a reposição é feita nos termos
portefólios, relatórios, e ao domínio sócio‐ do ponto 4.3 do número 4, não deve ser
afectivo, englobando parâmetros, tais marcada falta ao docente.
como, “interesse pela formação”, 7. Mensalmente o Director do Curso
“participação nas actividades”, procederá ao registo das horas de
“comportamento”, “sentido de formação já ministradas e dará
responsabilidade”, “assiduidade”, conhecimento ao Conselho de Turma da
“pontualidade”, “relação com os outros”, data previsível para a conclusão das
“qualidade e organização do trabalho” e actividades lectivas. O Director de Curso
“iniciativa e criatividade”. Faz também comunicará estes dados ao Director do
parte deste relatório uma síntese das Agrupamento em documento apropriado.
principais dificuldades diagnosticadas com
indicação relativa a actividades de Artigo 219º
recuperação. (Visitas de Estudo)
3. No início das actividades lectivas, deve 1. As visitas de estudo e os respectivos
realizar‐se um Conselho de Turma com objectivos, fazem parte do Plano de
vista à elaboração do Projecto Curricular Actividades da Turma, tendo, portanto, de
de Turma. ser aprovadas pelo Conselho de Turma e a
sua organização deve obedecer aos
Artigo 218º normativos em vigor.
(Reposição de Aulas) 2. As horas efectivas utilizadas nestas
1. Face à exigência de leccionação da actividades convertem‐se em tempos
totalidade das horas previstas de cada lectivos, de acordo com a seguinte regra:
disciplina, de forma a assegurar a 2.1‐Actividade desenvolvida só no turno
certificação, torna‐se necessária a da manhã: 6 tempos (8.30h‐13.30h)
reposição das aulas não leccionadas. 2.2‐Actividade desenvolvida só no turno
2. As horas lectivas previstas e não da tarde: 6 tempos (13.30h – 17.30h)
leccionadas por colocação tardia dos 3. Os tempos lectivos devem ser divididos
professores ou por falta de assiduidade pelos professores organizadores e
destes, devem ser recuperadas através do acompanhantes:
prolongamento da actividade lectiva diária 3.1 No caso dos professores com aulas
ou semanal e/ou da diminuição do tempo nesse dia e que participem na organização
de paragem lectiva no Natal e/ou Páscoa; ou no acompanhamento da visita, os
3. A gestão da compensação das horas em tempos serão divididos numa primeira
falta, deve ser planeada em reunião da fase por todos os professores que tenham
Equipa Pedagógica, e posteriormente aula nesse dia;
70
3.2 Os tempos sobrantes, 2/3, serão para Artigo 221º
os organizadores e 1/3 para os (Momentos de avaliação)
acompanhantes; 1. As reuniões de avaliação das
3.3 Os docentes que não façam parte da componentes escolares ocorrem em cada
visita de estudo mas que tivessem aula(s) ano de formação em três momentos
nesse dia, deverão compensar sequenciais, coincidentes com os períodos
posteriormente as aula(s); de avaliação estabelecidos no calendário
3.4 Deverá sempre que possível evitar a escolar.
falta do professor a outras 2. Nos cursos com a duração de um ano
disciplinas/turmas; ou no ano terminal dos cursos com a
4. Por cada dia de duração de uma visita duração de dois anos, o último momento
de estudo, a regra estabelecida no de avaliação ocorre no final da parte
número anterior deve repetir‐se, tantas escolar dos mesmos.
vezes quantos os dias de duração da 3. A avaliação final do curso só será
mesma; realizada e publicitada após a conclusão
5. Para o acompanhamento dos alunos, da FPCT e da PAF e na sequência do
têm prioridade os professores com aulas Conselho de Turma convocado para o
no dia da realização da actividade. efeito.
6. No livro de registo de sumários, os
professores assinam e registam as aulas Artigo 222º
da sua disciplina para o dia da visita. Para (Progressão)
os professores que não tenham aulas 1. A avaliação processa‐se em momentos
nesse dia, será aberto, no final da página sequenciais predefinidos, ao longo do
desse dia, o registo para a disciplina em curso, não havendo lugar a retenção no
causa; primeiro ano lectivo de um curso com um
7. Os alunos só poderão participar nas percurso de dois anos lectivos.
visitas de estudo desde que previamente 2. No caso de o aluno não ter obtido
autorizados pelos respectivos aproveitamento na componente de
encarregados de educação. formação tecnológica, não frequentará a
componente de FPCT, nem realizará a
Artigo 220º PAF, não obtendo deste modo, a
(Avaliação das Aprendizagens) respectiva certificação profissional de
1. A avaliação é contínua e reveste um nível 2.
carácter regulador, proporcionando um 3. No caso de o aluno ter obtido
reajustamento do processo ensino‐ aproveitamento em todas as
aprendizagem e o estabelecimento de um componentes de formação, poderá ainda
plano de recuperação que permita a assim, optar por não frequentar a FPCT,
apropriação pelos alunos de métodos de desde que o seu Encarregado de Educação
estudo e de trabalho e proporcione o manifeste tal intenção por escrito, se
desenvolvimento de atitudes e de aquele for menor.
capacidades que favoreçam uma maior
autonomia na realização das Artigo 223º
aprendizagens; (Estratégias de Recuperação)
2. A avaliação realiza‐se por disciplina e 1. Detectadas as dificuldades na
por componente de formação, de acordo aprendizagem e diagnosticadas as causas
com a escala definida que, nos cursos Tipo efectivas de insucesso, a equipa
2 e Tipo 3, se expressa numa escala de 1 a pedagógica propõe a estratégia de
5. recuperação mais ajustada que passa por:
1.1 Definição de um programa de
recuperação, assente na intensificação do
processo individualizado de
acompanhamento bem como na definição
71
e desenvolvimento de estratégias FT = Classificação final da componente de
pedagógicas diferenciadas; formação tecnológica;
1.2 Realização de um processo de FP = Classificação da componente de
reorientação, por manifesto desinteresse FPCT;
ou inaptidão do aluno para prosseguir o
curso. Artigo 226º
2. As propostas decorrentes deste (Certificação)
processo são submetidas á ratificação do 1. Aos alunos que concluírem com
Conselho Pedagógico e Director do aproveitamento os cursos previstos no
Agrupamento, que promove as condições presente regulamento, será certificada, a
para o seu desenvolvimento. qualificação profissional de nível 2 e a
conclusão do 9.º ano de escolaridade.
Artigo 224º 2. Aos alunos que frequentaram um curso
(Conclusão do Curso) de Tipo 2 ou 3 e obtiveram nas
1. Para conclusão, com aproveitamento, componentes de formação sociocultural e
de um curso de Tipo 2 ou 3, os alunos científica uma classificação final igual ou
terão de obter uma classificação final igual superior a nível 3, e tenham respeitado o
ou superior a nível 3 em todas as regime de assiduidade em todas as
componentes de formação e na PAF, nos componentes, com excepção da
cursos que a integram. componente de formação prática, poderá
ser emitido um certificado escolar de
Artigo 225º conclusão do 9.º ano de escolaridade.
(Classificações) 3. A fórmula a aplicar na situação referida
1. Nas componentes de formação no número anterior será a seguinte:
sociocultural, científica e tecnológica, as CFE=FSC+FC
classificações finais obtêm‐se pela média 2
aritmética simples das classificações sendo:
obtidas em cada uma das disciplinas que CFE = Classificação final escolar;
as constituem. FSC = Classificação final da componente de
2. A classificação final da componente de formação sociocultural;
formação prática resulta das classificações FC = Classificação final da componente de
da FPCT e da PAF, com a ponderação de formação científica.
70% e 30%, respectivamente. 4.No caso de o aluno ter obtido
3. A classificação final de cada disciplina aproveitamento nas componentes
corresponde à classificação obtida no tecnológica e prática, mas sem aprovação
último momento de avaliação do ano na componente formação sociocultural ou
lectivo, no caso dos cursos de um ano, ou científica, poderá, para efeitos de
no último momento do 2.º ano, no caso conclusão do curso, realizar exame de
dos cursos de dois anos. equivalência à frequência a, no máximo,
4. A classificação final do curso obtém‐se, uma disciplina de qualquer das referidas
para os cursos Tipo 2 e Tipo 3, pela média componentes de formação em que não
ponderada das classificações obtidas em obteve aproveitamento;
cada componente de formação, aplicando 5.Nas situações em que o aluno tenha
a seguinte fórmula: obtido aproveitamento numa ou mais
CF=FSC+FC+2FT+FP componentes de formação, mas não
suficientes para a conclusão do curso,
5
sendo: poderá requerer a certificação das
CF = Classificação final; componentes de formação em que obteve
FSC = Classificação final da componente de aproveitamento, as quais não terá de
formação sociocultural; repetir para efeitos de conclusão do
FC = Classificação final da componente de respectivo percurso;
formação científica;
72
6. Nas situações em que o aluno só tiver os mecanismos de recuperação
aproveitamento em alguns domínios ou necessários, tendo em vista o
disciplinas, a entidade formadora, quando cumprimento dos objectivos de formação
solicitada, poderá passar certidão inicialmente definidos;
comprovativa do aproveitamento obtido 3. Sempre que o aluno esteja abrangido
naqueles domínios ou disciplinas, as quais pelo regime da escolaridade obrigatória,
não terá de repetir para conclusão do deverá frequentar o curso até ao final do
respectivo percurso; ano, ainda que tenha ultrapassado o limite
7. Os certificados dos Cursos de Educação de faltas permitido; Assim, e para evitar
e Formação de Jovens são emitidos pelo estas situações, a equipa pedagógica
Agrupamento devendo respeitar o modelo deverá ter uma atenção especial logo que
de certificação instituído pela respectiva surjam indícios que apontem para uma
legislação. eventual falta de assiduidade e definir as
estratégias que achar mais apropriadas
Artigo 227º para ultrapassar a situação. Nestes casos,
(Prosseguimento de estudos) o Director de Turma deverá convocar o
1. A obtenção da certificação escolar do encarregado de educação, co‐
9.º ano de escolaridade através de um responsabilizá‐lo pela falta de assiduidade
curso de Tipo 2 ou Tipo 3, permite ao do seu educando, informando‐o dos
aluno o prosseguimento de estudos num efeitos decorrentes desta situação e
dos cursos do nível secundário de mobilizá‐lo para que, em articulação com
educação previstos nos números 1 e 2 do a equipa pedagógica, se consiga
artigo 5.º do Decreto‐Lei n.º 74/2004, de ultrapassar a questão.
26 de Março, desde que realize, exames 4. Para todos os efeitos previstos no
nas disciplinas de Língua Portuguesa e Estatuto do Aluno do Ensino Básico e
Matemática, e obtenha os níveis exigidos Secundário, o limiar da assiduidade dos
pela legislação em vigor. alunos relativamente às disciplinas dos
Cursos de Educação e Formação de Jovens
Artigo 228º é o seguinte:
(Assiduidade) 4.1 90% da carga horária da disciplina,
1. O regime de assiduidade deve ter em admitindo‐se um limite de 10% de faltas
conta as exigências da certificação e as independente da natureza das mesmas e
regras de co‐financiamento, pelo que se sem prejuízo do disposto na alínea
devem adoptar as seguintes orientações: seguinte:
1.1 Para efeitos da conclusão da formação 4.2 93% da carga horária da disciplina,
em contexto escolar com aproveitamento, admitindo‐se um limite de 7% de faltas
deve ser considerada a assiduidade do exclusivamente injustificadas.
aluno, a qual não pode ser inferior a 90% 5. Ultrapassado o limiar da assiduidade
da carga horária total de cada disciplina dos alunos, nas condições enunciadas no
ou domínio; número anterior, haverá lugar à
1.2 Para efeitos da conclusão da realização, logo que avaliados os efeitos
componente de FPCT, com da aplicação das medidas correctivas, de
aproveitamento, deve ser considerada a uma prova de recuperação, nos termos
assiduidade do aluno, a qual não pode ser previstos pelo Conselho Pedagógico do
inferior a 95% da carga horária da mesma. Agrupamento.
2. Em situações excepcionais, quando a 6. As consequências associadas à
falta de assiduidade do aluno tenha como realização da prova de recuperação, são
justificação as situações previstas no as seguintes:
Regulamento Interno, as actividades 6.1 Caso o aluno não obtenha aprovação
formativas poderão ser prolongadas, a fim na prova (n.º 3, da artigo 22.º do Estatuto
de permitir o cumprimento do número de do Aluno), cabe ao Conselho de Turma
horas estabelecido ou desenvolverem‐se optar entre:
73
6.1.1 O cumprimento de um plano de o contexto de formação em posto de
acompanhamento especial e a trabalho.
consequente realização de uma nova 8. Os alunos que frequentem cursos T2 ou
prova; T3, e tenham ultrapassado o número de
6.1.2 A retenção do aluno, quando o faltas permitido no FPCT não poderão
mesmo esteja inserido no âmbito da obter qualquer certificação profissional,
escolaridade obrigatória, com a sua podendo requerer certidão das
manutenção, no ano lectivo seguinte, no componentes ou das disciplinas em que
mesmo ano de escolaridade que está a obtiveram aproveitamento;
frequentar – neste sentido, o n.º 3, do 9. Em situações excepcionais, em que a
artigo 9.º do Regulamento dos Cursos de falta de assiduidade seja devidamente
Educação e Formação de Jovens, justificada, os alunos poderão prosseguir,
apresentado no Despacho Conjunto de forma a totalizar as 210horas previstas;
453/2004 de 27 de Julho, deverá ser 10. Os alunos que reprovem na FPCT por
estendido a todos os alunos que falta de assiduidade não realizam PAF.
frequentam estes cursos de nível básico, 11. As decisões tomadas pelo Conselho de
independentemente; Turma devem ser ratificadas pelo Director,
6.1.3 A exclusão do aluno que se encontra que poderá através de decisão
fora da escolaridade obrigatória, com a devidamente fundamentada alterar a
impossibilidade de o mesmo frequentar, mesmas.
até ao final do ano lectivo em curso, a
disciplina ou disciplinas em relação às Artigo 229º
quais não obteve aprovação na referida (Concessão aos alunos de bolsas ou de
prova de recuperação; outros apoios)
6.2 Caso o aluno obtenha aprovação na 1. Tendo em conta o referido no artigo
prova (n.º 4, do artigo 22.º do Estatuto do 13.º do Despacho Normativo n.º 4‐A/2008
Aluno), retoma o seu percurso normal, de 24 de Janeiro, aplicar‐se‐ão as
sem prejuízo da competência da Escola seguintes regras, para além das que o
para determinar os efeitos administrativos referido despacho determina:
das faltas injustificadas dadas pelos alunos Faltas de material de estudo:
antes da realização da prova de 1.1 No caso de falta de material de estudo
recuperação, nomeadamente, no que diz de forma continuada, para além das
respeito ao facto de essas faltas entrarem medidas correctivas previstas na Lei e no
ou não no cômputo de posteriores faltas Regulamento Interno do Agrupamento, os
que o aluno venha a dar, tal com alunos que beneficiam de bolsa para
explicitado na Informação n.º material de estudo, perdem direito a este
9/CRS/SEE/2008, de 19 de Fevereiro, do apoio, tendo, se já tiver recebido a
Gabinete do Secretário de Estado da respectiva verba, que a devolver ao
Educação. Agrupamento;
7. Quanto à FPCT, mantém‐se o 2. Faltas disciplinares:
enquadramento do artigo 9.º do 2.1 Quando ao aluno for aplicada a
Regulamento dos Cursos de Educação e medida correctiva de saída da sala de aula
Formação de Jovens, apresentado no por parte de qualquer professor da turma,
Despacho Conjunto n.º 453/2005 de 27 de repreensão por escrito por parte do
Julho, considerando que as alterações Director de Turma ou Director do
recentemente introduzidas no Estatuto do Agrupamento, perde o direito ao subsídio
Aluno não colidem com as normas até à de alimentação e transporte do dia
data vigentes nesta matéria, as quais se correspondente;
justificam pelo envolvimento de outros 2.2 Quando ao aluno forem aplicadas
agentes para além da Escola e pela medidas correctivas de um ou mais dias
necessidade de um contacto efectivo com de suspensão de frequência das aulas, não
receberá o subsídio de alimentação e
74
transporte dos dias em que cumpre a técnico‐pedagógico até 31 de Dezembro
medida. de 2020;
3. Faltas de atraso: 3. Face ao exposto no número anterior, o
3.1 Quando ao aluno for marcada falta de Director do Curso deverá, no final de cada
atraso, por motivo não justificado, perde o ciclo da acção de formação, entregar ao
direito ao subsídio de alimentação do dia Director do Agrupamento o processo
em que tal facto acontecer. técnico‐pedagógico respectivo.
4. Faltas não justificadas:
4.1Quando o aluno falta sem justificação Artigo 231º
ou com justificação não aceite por Lei ou (Actas)
pelo Regulamento Interno do 1. Das reuniões previstas no n.º 2 do
Agrupamento, não lhe será atribuído o artigo 215º do presente Regulamento,
subsídio de alimentação e de transporte devem ser lavradas actas de acordo com o
no dia correspondente. modelo aprovado pelo Agrupamento.
5. Falta de aproveitamento aquando dos 2. A nomeação do secretário para as
diferentes momentos de avaliação: reuniões referidas no artigo 220º do
5.1 O aluno a quem sejam atribuídos 4 a 6 presente Regulamento deverá ser
níveis inferiores a 3, perdem o direito ao efectuada pelo Director do Agrupamento.
subsídio de alimentação e transporte, 3. A nomeação do secretário para as
durante quinze dias úteis; reuniões definidas no número 2 no artigo
5.2 O aluno a quem sejam atribuídos 7 ou 215º do presente regulamento poderá ter
mais níveis inferiores a 3, perdem o direito carácter fixo ou rotativo, cabendo à
ao subsídio de alimentação e transporte, Equipa Pedagógica, no início de cada ano
durante trinta dias úteis. lectivo, a opção por um dos
6. Danos provocados propositadamente procedimentos.
nas instalações, equipamentos e materiais 4. No caso da opção tomada no número
pertencentes à Escola: anterior recair no procedimento rotativo
6.1 Para além do pagamento dos custos de eleição do secretário, a nomeação
de reparação dos bens e reposição dos deverá seguir a ordem definida pelas
materiais danificados, perde direito ao disciplinas, em cada uma das
subsídio de alimentação e transporte componentes, Sociocultural, Científica e
durante 10 dias úteis, para além da Tecnológica, de acordo com a primeira
sujeição a outras medidas previstas na Lei página das actas.
e no Regulamento Interno do 5. Na elaboração das actas deverão ser
Agrupamento. tidos em conta os procedimentos do
artigo 27.º do Decreto‐lei n.º 442/91, de
Artigo 230º 15 de Novembro, com as alterações
(Processo Técnico‐Pedagógico) introduzidas pelo Decreto‐Lei n.º 6/96, de
1. De acordo com a legislação em vigor, 31 de Janeiro.
nomeadamente os artigos 32.º e 33.º do 6. As actas serão datadas e numeradas
Capítulo V do Decreto Regulamentar 84‐ sequencialmente, contendo sempre o
A/2007 de 10 de Dezembro, o Director do número total de páginas.
Curso em colaboração com o Director de 7. Todas as folhas de acta devem ser
Turma e Equipa Pedagógica, deverão rubricadas.
organizar um processo técnico‐pedagógico
com formato idêntico ao apresentado, no Artigo 232º
presente Regulamento; (Formação Prática (FPCT))
2. O Agrupamento deverá manter à 1. Em articulação com o disposto no
disposição das autoridades comunitárias e Despacho Conjunto n.º 453/2004, de 27
nacionais todos os documentos que de Julho e a Rectificação n.º 1673/2004,
integram os processos contabilísticos e de 7 de Setembro, são regulamentados os
procedimentos a ter em conta, no que
75
respeita à Formação Prática em Contexto Artigo 234º
de Trabalho (FPCT). (Objectivos Institucionais)
1. São objectivos institucionais de FPCT:
Artigo 233º a)Fortalecer as relações Escola/Tecido
(Âmbito e definição) Empresarial;
1. A organização da FPCT, compete à b)Criar oportunidades de inserção
entidade formadora, responsável pelo profissional;
curso, que assegurará a sua programação, c)Sensibilizar as Empresas para o
em função dos condicionalismos de cada intercâmbio do desenvolvimento e
situação, em estreita articulação com a aplicação de novas metodologias e
entidade enquadradora da FPCT; técnicas, com vista ao enriquecimento
2. A Componente de Formação Prática mútuo;
assume a forma de FPCT de 210 horas, d)Promover valores socioculturais, no
correspondente a seis semanas e com sentido de uma educação para a
horário legalmente previsto para a cidadania;
actividade em que se insere a FPCT; e)Evitar o abandono escolar.
3. O desenvolvimento da FPCT, deve
realizar‐se, preferencialmente, a partir de Artigo 235º
15 de Maio e nos meses de Junho e Julho; (Objectivos Gerais)
4. Em casos excepcionais, quando a FPCT 1. São objectivos gerais:
não se possa realizar no período previsto c) Contribuir para uma melhor orientação
no número anterior, o Agrupamento e formação profissional dos alunos;
deverá propor, de forma fundamentada, à d) Aplicar a actividades concretas, no
Direcção Regional de Educação do Norte, mundo real de trabalho, conhecimentos
uma nova calendarização; adquiridos ao longo da formação;
5. A Entidade Acolhedora da FPCT, será e) Desenvolver hábitos de trabalho,
obrigatoriamente, objecto de avaliação da espírito criativo e capacidade de
sua capacidade técnica, quer em termos actualização constante;
de recursos humanos, quer de recursos f) Conhecer as suas capacidades e
materiais, por parte do Director do Curso; aptidões;
6. A FPCT divide‐se em três fases: g)Desenvolver competências pessoais e
6.1 A primeira fase consiste na sociais;
sensibilização do aluno, pelo professor h) Incentivar o desenvolvimento de
orientador, para a diferença da competências técnicas e científicas;
aprendizagem dentro da sala de aula e a i) Adoptar novas atitudes face às
situação existente no local de trabalho; constantes mudanças socioculturais.
6.2 A segunda fase contempla a execução
do plano da FPCT, tendo em conta as Artigo 236º
características próprias da entidade (Organização e funcionamento)
enquadradora. O plano da FPCT será 1. A FPCT realiza‐se numa entidade
elaborado com a participação do aluno, do pública ou privada, na qual se
professor acompanhante, do Director do desenvolvem actividades profissionais
Curso e do monitor da E.E, devendo, no relacionadas com a área de formação.
mesmo, constar: 2. A FPCT é supervisionada por um
a) Objectivos específicos; professor acompanhante da área
b) Actividades a desenvolver. tecnológica do curso, em representação
6.3. A terceira fase que consiste na FPCT do Agrupamento e pelo monitor, em
propriamente dita. representação da Entidade Enquadradora
adiante designada por E.E.
76
Artigo 237º Artigo 240º
(Protocolos) (Deveres do Agrupamento)
1. A FPCT formaliza‐se com a celebração 1. São deveres do Agrupamento:
de um protocolo entre a Escola e a EE nos a) Assegurar a realização da FPCT, nos
moldes previstos no presente termos definidos na lei e nos
regulamento. regulamentos aplicáveis;
2. O protocolo inclui as responsabilidades b) Estabelecer os critérios de distribuição
das entidades envolvidas, bem como as dos alunos e distribui‐los pelas diferentes
normas de funcionamento da FPCT. Entidades de Enquadramento;
c) Assegurar a elaboração dos protocolos
Artigo 238º com as E.E;
(Plano de Formação) d) Assegurar a elaboração do plano de
1. As actividades a desenvolver pelo aluno formação da FPCT, bem como respectiva
durante a FPCT devem reger‐se por um assinatura por parte de todos os
plano de formação. intervenientes;
2. O plano de FPCT estabelece os e) Assegurar o acompanhamento da
objectivos a atingir e descreve as execução do plano de formação da FPCT;
actividades a desenvolver durante o f) Assegurar a avaliação do desempenho
período de formação. dos alunos, em colaboração com a E.E;
3. O plano de FPCT é assinado pelo aluno e g) Assegurar que o aluno se encontre
respectivo acompanhante encarregado de coberto por um seguro em todas as
educação, sendo menor, pelo Director do actividades de FPCT;
Curso, pelo Director do Agrupamento e h) Assegurar, em conjunto com a E.E e o
pelo representante legal da E.E. aluno, as condições logísticas necessárias
à realização e ao acompanhamento da
Artigo 239º FPCT.
(Deveres da Entidade de Acolhimento
(E.E.)) Artigo 241º
1. São deveres da E.E: (Deveres do Aluno)
a) Designar o monitor; 1. São deveres do aluno:
b) Colaborar na elaboração do protocolo e a) Colaborar na elaboração do plano da
do plano de formação da FPCT; FPCT;
c) Colaborar no acompanhamento e na b) Participar nas reuniões de
avaliação do desempenho do aluno; acompanhamento e avaliação da FPCT;
d) Assegurar o acesso à informação c) Cumprir, no que lhe compete, o plano
necessária ao desenvolvimento da FPCT, de formação;
nomeadamente no que diz respeito à d) Respeitar a organização do trabalho na
integração socioprofissional do aluno na E.E e utilizar com zelo os bens,
E.E; equipamentos e instalações;
a) Atribuir ao aluno tarefas que permitam e) Não utilizar, sem prévia autorização da
a execução do plano de formação; E.E, a informação a que tiver acesso
b) Controlar a assiduidade do aluno; durante a FPCT;
g) Assegurar, em conjunto com o Director f) Ser assíduo e pontual e estabelecer
do Curso professor acompanhante e o comportamentos assertivos nas relações
aluno, as condições logísticas necessárias de trabalho;
à realização e ao acompanhamento da g) Justificar as faltas perante o Director de
FPCT. Turma, o professor orientador e o
monitor, de acordo com as normas do
Agrupamento e da E.E;
h) Elaborar os relatórios da FPCT de
acordo com o estabelecido no presente
regulamento.
77
i) Manter actualizada diariamente a 4. Em situações excepcionais, em que a
caderneta da FPCT no que lhe compete, falta de assiduidade seja devidamente
enquanto aluno em formação. justificada, os alunos poderão prosseguir a
FPCT, de forma a totalizar as 210 horas
Artigo 242º previstas.
(Professor Orientador da 5. Os alunos que reprovem na FPCT por
FPCT) falta de assiduidade não realizam a PAF.
1. São responsabilidades específicas do 6. A concessão dos apoios financeiros
orientador da FPCT: (subsídio da FPCT, subsídio de transporte
a) Elaborar o plano da FPCT, em de subsídio de alimentação e bolsa de
articulação com o Director do formação, a quem ela tiver direito), está
Agrupamento, Director do curso, bem dependente da assiduidade e
como, quando for o caso, com os demais aproveitamento dos alunos durante o
órgãos ou estruturas de coordenação período da FPCT.
pedagógica, restantes professores e 7. A atribuição dos apoios referidos no
monitor designado pela E.E; número anterior durante o período de
b) Acompanhar a execução do plano de faltas só terá lugar quando estas forem
formação, nomeadamente através de justificadas e quando não ultrapassarem
deslocações periódicas semanais sempre 5% do total de horas de FPCT.
que se torne necessário aos locais de
realização da FPCT; Artigo 244º
c) Avaliar, em conjunto com o monitor (Avaliação da FPCT)
designado pela E.E, o desempenho do 1. A avaliação na FPCT, assume carácter
aluno; contínuo e sistemático e permite, numa
d) Propor ao conselho de turma, ouvido o perspectiva formativa, reunir informação
monitor da E.E, a classificação do aluno na sobre o desenvolvimento das
FPCT. aprendizagens, possibilitando, se
2. Nas deslocações às entidades de necessário, o reajustamento do plano da
acolhimento, nos termos estabelecidos no FPCT;
regulamento interno e no plano da FPCT, 2. A avaliação assume também, um
o professor orientador da FPCT tem carácter sumativo, conduzindo a uma
direito ao recebimento das despesas de classificação final expressa;
deslocação, bem como das inerentes 3.São instrumentos de avaliação:
ajudas de custo, nos termos da legislação 3.1 O projecto/plano de trabalho e seu
em vigor. desenvolvimento, conforme previsto no
currículo do respectivo curso;
Artigo 243º 3.2 O registo/relatório diário e final
(Assiduidade) efectuado pelo aluno;
1. Para efeitos da conclusão da 3.3 Fichas de acompanhamento do
componente de formação prática com professor orientador da FPCT;
aproveitamento, deve ser considerada a 3.4 Ficha de avaliação efectuada pelo
assiduidade do aluno, a qual não pode ser monitor da E.E e que deve assentar na
inferior a 95% da carga horária da FPCT. avaliação dos seguintes parâmetros:
2. Os alunos que frequentem cursos Tipo 2 a) Pontualidade;
e Tipo 3 e tenham ultrapassado o número b) Assiduidade;
de faltas permitido na FPCT, não poderão c) Respeito hierárquico;
obter qualquer certificação profissional. d) Cumprimento das regras da entidade;
3. Os alunos referidos no número anterior, e) Cumprimento de normas de higiene e
podem requerer certidão das segurança;
componentes ou das disciplinas em que f) Adaptação às tarefas e sua realização;
obtiveram aproveitamento. g)Empenho/interesse;
h) Curiosidade técnica;
78
i) Cuidado com a utilização dos Artigo 247º
equipamentos da E.E; (Incumprimento)
j) Nível dos conhecimentos; 1. O não cumprimento, por parte do
k)Evolução na aprendizagem; aluno, do constante do protocolo da FPCT
l) Organização no trabalho; por ele assinado, implica a anulação desta
m) Espírito de equipa; formação, pelo que o aluno terá de
n) Autonomia; sujeitar‐se a outro período de realização
o) Adaptação a novas situações. da FPCT, em tempo a definir pelo
4. A avaliação final da FPCT basear‐se‐á na Agrupamento.
avaliação efectuada pelo monitor, no
relatório do aluno e pela apreciação do Artigo 248º
professor acompanhante resultante da (Rejeição do aluno pela E.E)
análise verificada ao longo do período de 1. Perante uma situação de rejeição do
formação. aluno por parte da E.E, devido a
5. Na sequência das avaliações previstas problemas relacionados no artigo 253º, do
neste artigo, o professor orientador da presente regulamento, ou outros, as
FPCT, propõe ao Conselho de Turma, mediadas a adoptar pelo Agrupamento
ouvido o monitor da E.E, a classificação do são:
aluno; a) Com a brevidade possível, o Director do
6. No caso de não aprovação do aluno na curso, em conjunto com o professor
FPCT, poderá ser celebrado novo orientador da FPCT, devem recolher, por
protocolo entre os intervenientes, a fim escrito, as alegações do aluno e do
de possibilitar a obtenção de monitor da E.E, a fim de elaborar um
aproveitamento na mesma. relatório de situação, que será entregue
ao Director de Turma e Director do
Artigo 245º Agrupamento;
(Critérios de distribuição dos alunos pelas b) Na posse do relatório, o Director de
entidades acolhedoras) Turma deve diligenciar o cumprimento
1. Os critérios definidos pelo dos procedimentos previstos na lei n.º
Agrupamento para distribuição dos alunos 30/2002, de 20 de Dezembro, com as
pelas entidades enquadradoras, são: alterações introduzidas pela lei n.º
a) Perfil do aluno: avaliação das 3/2008, de 18 de Janeiro e no
competências e características pessoais de Regulamento Interno do Agrupamento;
cada aluno em função do seu 2. Quando por razões imputadas ao aluno
desempenho nas diferentes disciplinas da a FPCT, não é concluída, a
componente tecnológica/características responsabilidade de estabelecer novo
da E.E; contacto com outra E.E, é do aluno;
b) Média aritmética das classificações a) A aceitação da nova E.E, bem como do
obtidas nas disciplinas da componente novo protocolo, ficará sujeita à prévia
tecnológica no final do ano lectivo, aprovação do Director do Curso.
imediatamente anterior ao inicio da FPCT,
c) Proximidade geográfica entre a E.E e o
local de residência do aluno. Artigo 249º
(Prova de Avaliação Final (PAF))
Artigo 246º 1. Em articulação com o disposto no
(Encargos da entidade acolhedora) Despacho Conjunto n.º 453/2004, de 27
1. A colaboração da entidade de Julho e a Rectificação n.º 1673/2004,
enquadradora na concretização da FPCT, de 7 de Setembro, são regulamentados os
não obriga a mesma a suportar quaisquer procedimentos a ter em conta, no que
encargos remuneratórios, nem perante a respeita à Prova de Avaliação Final,
segurança social, no que ao aluno em adiante designada por PAF.
formação diz respeito.
79
Artigo 250º em função da carga horária de cada uma
(Âmbito e Definição) delas.
1. A PAF assume o carácter de prova de
desempenho profissional e consiste na Artigo 254º
realização, perante um júri, de um ou mais (Concepção da PAF)
trabalhos práticos, baseados nas 1. A concepção da prova de avaliação final
actividades do perfil de competências é da responsabilidade dos professores das
visado, devendo avaliar os conhecimentos disciplinas da componente tecnológica,
e competências mais significativos. em articulação com os profissionais
responsáveis pelos alunos na FPCT, e
Artigo 251º conta com a colaboração dos demais
(Calendarização e Duração) professores da turma.
1. A PAF será obrigatoriamente realizada
no fim da FPCT; Artigo 255º
2. Terá uma duração de referência (Local de Realização)
equivalente à duração diária da FPCT, 1. Os alunos realizarão a PAF na Escola ou
podendo ser alargada, sempre que a no local de realização da FPCT., sempre tal
natureza do perfil de competências o se justifique e seja aprovado pela Equipa
justifique, a uma duração equivalente à Pedagógica em reunião desta.
duração semanal da FPCT, ou seja, a uma
duração não superior a 35 horas. Artigo 256º
3. A matriz da PAF deve ser afixada com (Júri de Avaliação)
pelo menos 30 dias de antecedência, 1. O júri da PAF terá natureza tripartida e
relativamente à data de início da mesma. é composto por:
4. A PAF deve realizar‐se após a conclusão c) Director do curso, que preside;
da FPCT. d) Um professor, preferencialmente o
acompanhante da FPCT;
Artigo 252º e) Um representante das Associações
(Objectivos) Empresariais, ou das empresas afins ao
1. A PAF integra‐se na componente de curso;
Formação Prática em Contexto de f) Um representante das Associações
trabalho (FPCT) que tem como objectivos: Sindicais dos sectores de actividade afins
a) Verificar conhecimentos, competências ao curso;
e atitudes inerentes às funções da área e) Uma personalidade de reconhecido
profissional em que o curso se insere; mérito na área de formação profissional
b) Avaliar, validar e certificar o nível de ou dos sectores de actividade afins ao
desempenho profissional dos alunos ao curso.
nível do “saber ser”, do “saber fazer” e do Artigo 257º
“saber estar”; (Competências do Júri)
c) Demonstrar profissionalismo e 1. O júri de avaliação para deliberar,
criatividade durante o desenvolvimento necessita da presença de pelo menos, três
da mesma. elementos, estando entre eles,
obrigatoriamente, um dos elementos a
Artigo 253º que se referem as alíneas a) e b) e dois
(Estrutura da PAF) dos elementos a que se referem as alíneas
1. A PAF consiste na realização de uma c) e d) do número anterior;
prova teórico‐prática realizada mediante a 2. No caso de empate nas votações, o
entrega de um enunciado. presidente do júri tem voto de qualidade;
2. A PAF incide sobre os conhecimentos e 3. Para além do acompanhamento,
competências mais significativas das avaliação e classificação da prova, o júri é
disciplinas da componente tecnológica, ainda responsável pela elaboração da acta
de encerramento das provas de avaliação
80
final e compete‐lhe deliberar sobre 4. Injustificação da falta à primeira prova e
reclamações apresentadas pelos alunos, a não comparência à nova prova,
se as houver; determinam sempre a impossibilidade de
4. Na sua falta ou impedimento, o realizar a PAF nesse ano escolar.
presidente do júri é substituído pelo
elemento a que se refere a alínea b) do Artigo 260º
número 1 do presente artigo, ou na (Disposições finais)
impossibilidade deste por um dos 1. O presente Regulamento tem quatro
professores da área tecnológica do curso. anexos em suporte digital:
Anexo 1: Contrato de Formação;
Artigo 258º Anexo 2: Processo Técnico‐Pedagógico;
(Avaliação) Anexo 3: Protocolo da FPCT;
1. A classificação final a atribuir na PAF Anexo 4: Documentos Gerais
será expressa na escala de 1 a 5 e terá um
peso de 30% na componente de formação Secção XI – Cursos de Educação e
prática, sendo os restantes 70% atribuídos Formação de Adultos (EFA)
à FPCT;
2. O aluno que, apesar de ter comparecido Artigo 261º
à 1.ª chamada da PAF, não tenha sido (Preâmbulo)
considerado aprovado pelo júri, poderá 1. Os cursos de educação e formação de
realizar nova prova no mesmo ano lectivo, adultos (Cursos EFA) têm vindo a afirmar‐
em data a definir pelo mesmo, em se como um instrumento central das
articulação com o Presidente do Júri, políticas públicas para a qualificação e
desde que o solicite ao Director, nos dois dessa forma estimular uma cidadania mais
dias úteis após a realização da mesma; activa, e melhorar os seus níveis de
3. A falta de aproveitamento na nova empregabilidade e de inclusão social e
prova determina sempre a impossibilidade profissional conforme Portaria n.º
de a repetir nesse ano lectivo; 230/2008, de 7 de Março.
4. Da classificação obtida na PAF, o aluno
poderá interpor recurso nos dois dias úteis Artigo 262º
após a afixação dos resultados, junto do (Destinatários)
Director do Agrupamento. 1. Os Cursos EFA e as formações
modulares destinam‐se a pessoas com
Artigo 259º idade igual ou superior a 18 anos à data
(Assiduidade) do início da formação, sem a qualificação
1. O aluno que por razão justificada, não adequada para efeitos de inserção ou
compareça à PAF, deve apresentar, progressão no mercado de trabalho e,
através do seu encarregado de educação, prioritariamente, sem a conclusão do
sendo menor, no prazo de dois dias úteis a ensino básico ou do ensino secundário.
contar do dia seguinte da data de
realização da prova, a respectiva Artigo 263º
justificação ao Director que decidirá, após (Modelo de formação)
ouvido o Director do Curso. 1. Os Cursos EFA organizam‐se, no
2. As faltas justificadas são as constantes Agrupamento, em percursos formativos
do artigo 18º da Lei nº 30/2002, de 20 de desenvolvidos de forma articulada,
Dezembro com as alterações introduzidas integrando uma formação de base e uma
pela Lei n.º 3/2008, de 18 de Janeiro; formação tecnológica.
3. No caso da justificação de falta ser
aceite, o aluno poderá realizar nova prova,
no mesmo ano escolar, em data a definir
pelo Director do Agrupamento, em
articulação com o Director do Curso.
81
Artigo 264º b) Direito à formação e informação para o
(Plano curricular e referencial de exercício da função educativa;
formação) c) Direito ao apoio técnico, material e
1. O plano curricular e o referencial de documental;
formação dos Cursos EFA de nível d) Direito à segurança na actividade
secundário e nível 3 de formação são profissional;
organizados em conformidade com o e) Direito à consideração e ao
Anexo 5 da Portaria n.º 230/2008, de 7 de reconhecimento da sua autoridade pelos
Março. alunos, suas famílias e demais membros
da comunidade educativa;
Artigo 265º f) Direito à colaboração das famílias e da
(Área de portefólio reflexivo de comunidade educativa no processo de
aprendizagens) educação dos alunos.
1. O percurso formativo dos Cursos EFA
integra a área de portefólio reflexivo de Artigo 269º
aprendizagens que se destina a (Direito de Participação no Processo
desenvolver processos reflexivos e de Educativo)
aquisição de saberes e competências pelo 1. O direito de participação exerce‐se no
adulto em contexto formativo. quadro do sistema educativo, da escola e
da relação com a comunidade.
Artigo 266º 2. O direito de participação, que pode ser
(Avaliação) exercido a título individual ou colectivo,
1. A avaliação incide sobre as nomeadamente através das organizações
aprendizagens efectuadas e competências profissionais e sindicais do pessoal
adquiridas, de acordo com os referenciais docente, compreende:
de formação aplicáveis. a) O direito a emitir opiniões e
recomendações sobre as orientações e o
Artigo 267º funcionamento do estabelecimento de
(Certificados) ensino e do sistema educativo;
1. A conclusão com aproveitamento de b) O direito a participar na definição das
um Curso EFA correspondente a um orientações pedagógicas ao nível do
qualquer percurso formativo dá lugar à estabelecimento de ensino ou das suas
emissão de um certificado de estruturas de coordenação;
qualificações. c) O direito à autonomia técnica e
científica e à liberdade de escolha dos
CAPÍTULO XII – DIREITOS E DEVERES DOS métodos de ensino, das tecnologias e
PROFESSORES técnicas de educação e dos tipos de meios
auxiliares de ensino mais adequados, no
Secção I – Direitos dos Professores respeito pelo currículo nacional, pelos
programas e pelas orientações
Artigo 268º programáticas curriculares ou pedagógicas
(Direitos Profissionais) em vigor;
1. São garantidos ao pessoal docente os d) O direito a propor inovações e a
direitos estabelecidos para os funcionários participar em experiências pedagógicas,
e agentes do Estado em geral, bem como bem como nos respectivos processos de
os direitos profissionais decorrentes do avaliação;
seu Estatuto. e) O direito de eleger e ser eleito para
2. São direitos profissionais específicos do órgãos colegiais ou singulares dos
pessoal docente: estabelecimentos de educação ou de
a) Direito de participação no processo ensino, nos casos em que a legislação
educativo; sobre a sua gestão e administração o
preveja.
82
3. O direito de participação pode ainda ser
exercido, através das organizações Artigo 272º
profissionais e sindicais do pessoal (Direito à Segurança na Actividade
docente, em órgãos que, no âmbito Profissional)
nacional, regional autónomo ou regional, 1. O direito à segurança na actividade
prevejam a representação do pessoal profissional compreende:
docente. a) A prevenção e redução dos riscos
profissionais, individuais e colectivos,
Artigo 270º através da adopção de programas
(Direito à Formação e Informação para o específicos dirigidos à melhoria do
Exercício da Função Educativa) ambiente de trabalho e promoção das
1. O direito à formação e informação para condições de higiene, saúde e segurança
o exercício da função educativa é do posto de trabalho;
garantido: b) A prevenção e tratamento das doenças
a) Pelo acesso a acções de formação que venham a ser definidas por portaria
contínua regulares, destinadas a actualizar conjunta dos Ministros da Educação e da
e aprofundar os conhecimentos e as Saúde, como resultando necessária e
competências profissionais dos docentes; directamente do exercício continuado da
b) Pelo apoio à autoformação dos função docente.
docentes, de acordo com os respectivos 2. O direito à segurança na actividade
planos individuais de formação. profissional compreende ainda a
2. Para efeitos do disposto no número penalização da prática de ofensa corporal
anterior, o direito à formação e ou outra violência sobre o docente no
informação para o exercício da função exercício das suas funções ou por causa
educativa pode também visar objectivos destas.
de reconversão profissional, bem como de
mobilidade e progressão na carreira. Artigo 273º
(Direito à Consideração e à Colaboração
Artigo 271º da Comunidade Educativa)
(Direito ao Apoio Técnico, Material e 1. O direito à consideração exerce‐se no
Documental) plano da relação com os alunos, as suas
1. O direito ao apoio técnico, material e famílias e os demais membros da
documental exerce‐se sobre os recursos comunidade educativa e exprime‐se no
necessários à formação e informação do reconhecimento da autoridade em que o
pessoal docente, bem como ao exercício docente está investido no exercício das
da actividade educativa. suas funções.
a) Dispor de uma sala com condições para 2. O direito à colaboração das famílias e
preparação de aulas ou actividades, e de dos demais membros da comunidade
um expositor para afixação de informação educativa compreende o direito a receber
diversa, nomeadamente convocatórias; o seu apoio e cooperação activa, no
b) Dispor de salas/espaços destinadas a quadro da partilha entre todos da
aulas, apoio pedagógico, actividades de responsabilidade pelo desenvolvimento e
complemento curricular e extracurricular, pelos resultados da aprendizagem dos
bem como de preparação de actividades alunos.
de substituição ou gabinetes de trabalho,
com condições acústicas, luminosas, Artigo 274º
térmicas e em completo estado de (Outros Direitos)
arrumação e limpeza e devidamente 1. O professor tem ainda direito de:
equipadas com todo o material necessário a) Ser recebido condignamente pelo
ao seu funcionamento; Director e pelos restantes órgãos, bem
c) Dispor de um cacifo ou espaço como por todos os colegas de grupo, em
equivalente para guardar o seu material.
83
especial, e por todos os membros da e) Participar de forma empenhada nas
comunidade escolar, em geral; várias modalidades de formação que
b) Ser apoiado, no exercício da sua frequente, designadamente nas
actividade, pelos órgãos de gestão da promovidas pela Administração, e usar as
escola, pelos serviços especializados de competências adquiridas na sua prática
apoio educativo e ser atendido e profissional;
esclarecido, por quem de direito, nas suas f) Zelar pela qualidade e pelo
dúvidas e sobre os direitos que lhe enriquecimento dos recursos didactico‐
assistem; pedagógicos utilizados, numa perspectiva
c) Conhecer previamente toda a de abertura à inovação;
documentação sujeita a discussão; g) Desenvolver a reflexão sobre a sua
d) Ser atempadamente informado sobre prática pedagógica, proceder à auto‐
todas as questões administrativas e avaliação e participar nas actividades de
pedagógicas que afectem a sua acção avaliação da escola;
educativa ou a sua carreira profissional e h) Conhecer, respeitar e cumprir as
conhecer as deliberações dos órgãos de disposições normativas sobre educação,
gestão administração em tempo útil. cooperando com a administração
educativa na prossecução dos objectivos
Secção II – Deveres dos Professores decorrentes da política educativa, no
interesse dos alunos e da sociedade.
Artigo 275º
(Deveres dos Professores) Artigo 276º
1. O pessoal docente está obrigado ao (Deveres para com os Alunos)
cumprimento dos deveres estabelecidos 1. Constituem deveres específicos dos
para os funcionários e agentes da docentes relativamente aos seus alunos:
Administração Pública em geral. a) Respeitar a dignidade pessoal e as
2. O pessoal docente, no exercício das diferenças culturais dos alunos
funções que lhe estão atribuídas nos valorizando os diferentes saberes e
termos do seu Estatuto, está ainda culturas, prevenindo processos de
obrigado ao cumprimento dos seguintes exclusão e discriminação;
deveres profissionais: b) Promover a formação e realização
a) Orientar o exercício das suas funções integral dos alunos, estimulando o
pelos princípios do rigor, da isenção, da desenvolvimento das suas capacidades, a
justiça e da equidade; sua autonomia e criatividade;
b) Orientar o exercício das suas funções c) Promover o desenvolvimento do
por critérios de qualidade, procurando o rendimento escolar dos alunos e a
seu permanente aperfeiçoamento e tendo qualidade das aprendizagens, de acordo
como objectivo a excelência; com os respectivos programas curriculares
c) Colaborar com todos os intervenientes e atendendo à diversidade dos seus
no processo educativo, favorecendo a conhecimentos e aptidões;
criação de laços de cooperação e o d) Organizar e gerir o processo ensino‐
desenvolvimento de relações de respeito aprendizagem, adoptando estratégias de
e reconhecimento mútuo, em especial diferenciação pedagógica susceptíveis de
entre docentes, alunos, encarregados de responder às necessidades individuais dos
educação e pessoal não docente; alunos;
d) Actualizar e aperfeiçoar os seus e) Assegurar o cumprimento integral das
conhecimentos, capacidades e actividades lectivas correspondentes às
competências, numa perspectiva de exigências do currículo nacional, dos
aprendizagem ao longo da vida, de programas e das orientações
desenvolvimento pessoal e profissional e programáticas ou curriculares em vigor;
de aperfeiçoamento do seu desempenho; f) Adequar os instrumentos de avaliação
às exigências do currículo nacional, dos
84
programas e das orientações aqueles que se encontrem no início de
programáticas ou curriculares e adoptar carreira ou em formação ou que denotem
critérios de rigor, isenção e objectividade dificuldades no seu exercício profissional;
na sua correcção e classificação; f) Reflectir, nas várias estruturas
g) Manter a disciplina e exercer a pedagógicas, sobre o trabalho realizado
autoridade pedagógica com rigor, individual e colectivamente, tendo em
equidade e isenção; vista melhorar as práticas e contribuir
h) Cooperar na promoção do bem‐estar para o sucesso educativo dos alunos;
dos alunos, protegendo‐os de situações de g) Cooperar com os outros docentes na
violência física ou psicológica, se avaliação do seu desempenho;
necessário solicitando a intervenção de h) Defender e promover o bem‐estar de
pessoas e entidades alheias à instituição todos os docentes, protegendo‐os de
escolar; quaisquer situações de violência física ou
i) Colaborar na prevenção e detecção de psicológica, se necessário solicitando a
situações de risco social, se necessário intervenção de pessoas e entidades
participando‐as às entidades alheias à instituição escolar
competentes;
j) Respeitar a natureza confidencial da Artigo 278º
informação relativa aos alunos e (Deveres para com os Pais e Encarregados
respectivas famílias. de Educação)
1. Constituem deveres específicos dos
Artigo 277º docentes para com os pais e encarregados
(Deveres para com a Escola e os Outros de educação dos alunos:
Docentes) a) Respeitar a autoridade legal dos pais ou
1. Constituem deveres específicos dos encarregados de educação e estabelecer
docentes para com a escola e outros com eles uma relação de diálogo e
docentes: cooperação, no quadro da partilha da
a) Colaborar na organização da escola, responsabilidade pela educação e
cooperando com o Director e as formação integral dos alunos;
estruturas de gestão pedagógica e com o b) Promover a participação activa dos pais
restante pessoal docente e não docente ou encarregados de educação na
tendo em vista o seu bom funcionamento; educação escolar dos alunos, no sentido
b) Cumprir os regulamentos, desenvolver de garantir a sua efectiva colaboração no
e executar os projectos educativos e processo de aprendizagem;
planos de actividades e observar as c) Incentivar a participação dos pais ou
orientações dos órgãos de direcção encarregados de educação na actividade
executiva e das estruturas de gestão da escola, no sentido de criar condições
pedagógica da escola; para a integração bem sucedida de todos
c) Co‐responsabilizar‐se pela preservação os alunos;
e uso adequado das instalações e d) Facultar regularmente aos pais ou
equipamentos e propor medidas de encarregados de educação a informação
melhoramento e remodelação; sobre o desenvolvimento das
d) Promover o bom relacionamento e a aprendizagens e o percurso escolar dos
cooperação entre todos os docentes, filhos, bem como sobre quaisquer outros
dando especial atenção aos que se elementos relevantes para a sua
encontram em início de carreira ou em educação;
formação ou que denotem dificuldades no e) Participar na promoção de acções
seu exercício profissional; específicas de formação ou informação
e) Partilhar com os outros docentes a para os pais ou encarregados de educação
informação, os recursos didácticos e os que fomentem o seu envolvimento na
métodos pedagógicos, no sentido de escola com vista à prestação de um apoio
difundir as boas práticas e de aconselhar adequado aos alunos.
85
Artigo 279º m) Promover medidas pedagógicas que
(Outros Deveres) estimulem o desenvolvimento integral do
1. O professor tem ainda o dever de: aluno;
a) Assiduidade e pontualidade no exercício
das suas funções docentes e em todas as Secção III – Faltas dos Professores
actividades programadas pela escola;
b) Desligar o telemóvel, ou qualquer outro Artigo 280º
equipamento susceptível de perturbar o (Confirmação da Presença do Professor)
normal funcionamento na sala de aula e 1. A presença do professor no seu local de
evitar a sua utilização em quaisquer trabalho é confirmada pelas formas a
reuniões; seguir indicadas:
c) Fornecer ao Director de Turma ou a) Registo da aula em suporte informático;
Coordenador Pedagógico todas as b) Assinatura ou rubrica no livro de ponto;
informações que este lhe solicitar acerca c) Nas reuniões é confirmada pela
do aproveitamento e comportamento dos assinatura ou rubrica em folha de
alunos; presença ou de acta.
d) Participar e cumprir as planificações
feitas pelo Departamento Curricular, Artigo 281º
efectuando adaptações pontuais sempre (Marcação de Falta)
que a especificidade da turma o 1. Haverá lugar à marcação de falta nas
aconselhe, informando o respectivo seguintes circunstâncias:
Departamento; a) Quando o professor estiver ausente da
e) Proceder ao registo, em suporte escola;
informático ou no livro de ponto, do b) Quando não confirmar a sua presença
conteúdo programático relativo a cada pelas formas indicadas no artigo anterior;
aula ou sessão de trabalho;
f) Solicitar autorização ao Director para Artigo 282º
ministrar a aula fora do recinto escolar; (Justificação de Faltas)
g) Ser o primeiro a entrar na sala de aula e 1. As faltas serão justificadas nos termos
o último a sair, fechando‐a à chave, da legislação em vigor, devendo ter‐se em
garantindo que fique devidamente devida conta os seguintes procedimentos:
arrumada e o quadro limpo; a) As faltas dadas ao abrigo do artigo
h) Certificar‐se do estado da sala no início 102.º do Decreto – Lei n.º 15/2007 de 19
de cada aula e em caso de anomalias de Janeiro devem ser comunicadas ao
comunicá‐las ao funcionário de serviço no Director com a antecedência de três dias
sector; úteis, por escrito, ou oralmente no próprio
i) Respeitar as regras de funcionamento dia, devendo neste caso ser reduzida a
estabelecidas para os serviços que utiliza; escrito logo que o professor retome o
j) Sensibilizar os alunos e colaborar com serviço;
eles na conservação do edifício, do b) As faltas por motivo de doença devem
mobiliário e do material escolar, tanto na ser comunicadas no próprio dia, ou
sala de aula como em qualquer excepcionalmente, no dia seguinte e
dependência da Escola. comprovadas no prazo de cinco dias,
k) Pautar a sua actuação pelo respeito e incluído o primeiro dia de doença;
sensibilização dos alunos para princípios e c) Aquando do regresso, após o período
valores tais como liberdade, solidariedade, de doença, deverá preencher o boletim de
tolerância, autonomia, intervenção retorno ao serviço e entregá‐lo na
civismo e espírito crítico; secretaria.
l) Manter sigilo profissional,
designadamente nos assuntos relativos à
avaliação dos alunos e aos Conselhos
Disciplinares;
86
Secção IV – Avaliação dos docentes 1. Na avaliação do Coordenador do
Departamento Curricular é considerada a
Artigo 283º avaliação realizada pelos docentes do
(Exposição dos motivos) departamento manifestada por vontade
1. O Decreto Regulamentar n.º 2/2008, de expressa dos Coordenadores até ao início
10 de Janeiro, que regulamenta o sistema do segundo período nos termos seguintes:
de avaliação do desempenho do pessoal a) A avaliação do Coordenador de
docente da educação pré‐escolar e dos Departamento é efectuada por todos os
ensinos básico e secundário, remete para docentes do departamento em efectivo
o Regulamento Interno, adiante exercício de funções.
abreviadamente designado por RI, a b) A ponderação da avaliação do
regulamentação específica relacionada coordenador pelos docentes é de 10%
com o Projecto Curricular de Turma, com relativamente ao total da respectiva ficha
o calendário anual de desenvolvimento do de avaliação;
processo de avaliação de professores, os c) A avaliação do Coordenador por cada
termos em que pode ser considerado na um dos docentes do departamento é
avaliação do coordenador do
apresentada ao Director, ou em quem
departamento curricular, a avaliação a este delegar, entre os 20 dias e 10 dias
realizar pelos docentes do correspondente úteis anteriores à data prevista para a
departamento quanto às respectivas avaliação do Coordenador e sempre em
funções de coordenação. data anterior à avaliação do docente pelo
Coordenador, em documento elaborado e
Artigo 284º aprovado pelo Conselho Pedagógico;
(Objecto) d) O documento referido na alínea
1. A presente actualização regulamenta a anterior deve ser datado e assinado,
avaliação do desempenho do pessoal legivelmente pelo docente, sem os quais a
docente de acordo com o estipulado no avaliação será considerada inválida,
Decreto Regulamentar n.º 2/2008 de 10 aplicando‐se neste caso o disposto na
de Janeiro, designadamente nos nº 2 do alínea c);
art.º 8º, nº 2 do art.º 14º, nº 3 do art.º
2. A avaliação do Coordenador pelos
18º, nºs 6 e 7 do art.º 29º e nº 3 do art.º docentes do departamento é expressa
34º. através das seguintes menções
apreciativas e respectivas ponderações:
Artigo 285º
(Referência na avaliação dos docentes
aos objectivos fixados no projecto E EXCELENTE 10
curricular de turma) MB MUITO BOM 8
1. A avaliação de desempenho do pessoal
B BOM 7
docente pode ter por referência os
objectivos fixados no Projecto Curricular R REGULAR 6
de Turma desde que não contrarie os I INSUFICIENTE 3
objectivos fixados no Projecto Educativo,
Plano Anual de Actividades e Projecto
Curricular de Escola.
Artigo 286º
(Avaliação do coordenador pelos
docentes do departamento curricular)
3. O item, Avaliação do Coordenador pelos Docentes do Departamento, é calculado com
base nos seguintes descritores:
87
Notação
Descritores
I R B MB E
Promove a troca de experiências e a cooperação entre os
1
professores.
Assegura a articulação com as restantes Estruturas de
2 Orientação Educativa, nomeadamente, na análise e
desenvolvimento de medidas de orientação educativa.
Assegura a dinamização e acompanhamento do trabalho dos
docentes do Departamento na elaboração, desenvolvimento e
3
avaliação do Projecto Educativo do Agrupamento, bem como
do Plano Anual de Actividades e outros projectos.
Colabora com as Estruturas de Formação Contínua na
4 identificação das necessidades de Formação dos Professores
do Departamento.
Promove a avaliação do trabalho planeado visando a melhoria
5 da qualidade das práticas educativas e dos resultados
escolares.
4. O resultado da ficha de avaliação do
docente avaliador é expresso pela média Artigo 287º
aritmética do somatório das notações (Apreciação pelos pais e encarregados de
obtidas em cada um dos descritores. educação do desempenho dos docentes)
5. Às menções referidas no ponto 2 1. A apreciação do desempenho dos
corresponde a seguinte notação: docentes pelos pais e encarregados de
educação é facultativa e fixada nos
seguintes termos:
E EXCELENTE 10 a) O docente tem de manifestar, por
MB MUITO BOM 8 escrito, a sua concordância na
consideração da referida apreciação na
B BOM 7
avaliação do seu desempenho, no
R REGULAR 6 momento da apresentação dos seus
I INSUFICIENTE 3 objectivos individuais.
b) A concordância é aplicável a todo o
6. O resultado da Avaliação do período de avaliação do docente e não
Coordenador pelos Docentes do pode ser alterada no decurso daquele
Departamento é expresso pela média período.
aritmética das notações obtidas nas c) A ponderação da avaliação dos pais e
avaliações dos docentes consideradas encarregados de educação na avaliação de
válidas cujo resultado é arredondado por desempenho dos docentes é de 5%
excesso para a unidade mais próxima relativamente ao total da respectiva ficha
quando a parte decimal for igual ou de avaliação;
superior a 5 e arredondado por defeito d) A apreciação é efectuada pelo
para a unidade mais próxima quando a encarregado de educação que figurar como
parte decimal for inferior a 5. tal no registo biográfico da criança/aluno.
7. Da aplicação do ponto anterior resulta a e) Para os efeitos do disposto na alínea
avaliação do Coordenador de acordo com anterior, considera‐se encarregado de
as menções apreciativas referidas no ponto educação quem tiver a criança/aluno à sua
2. guarda, de acordo com o Despacho nº
14026/2007 de 3 de Julho:
88
i. Pelo exercício do poder paternal; k)
ii. Por decisão judicial; l) Compete ao avaliado desencadear os
iii. Pelo exercício de funções executivas na procedimentos necessários à apreciação
direcção de instituições que tenham dos pais e encarregados de avaliação;
menores, a qualquer título, à sua m) Não se verificando a percentagem
responsabilidade; referida na alínea g), por não participação
iv. Por delegação, devidamente dos pais e encarregados de educação ou
comprovada, por parte de qualquer das por invalidação das apreciações dos
entidades referidas nas alíneas anteriores. mesmos, o parâmetro referente à
f) A concordância dos docentes na apreciação dos pais será distribuída pelos
apreciação do seu desempenho pressupõe restantes parâmetros bem como no caso
a sua aplicação a uma amostra dirigida a 5 de o docente não aceder a este
encarregados de educação aleatoriamente procedimento.
seleccionados por sorteio. No conjunto das n) Conjuntamente com a ficha de auto‐
turmas a amostra não pode exceder o avaliação, o avaliado apresenta aos
número de 30 encarregados de educação avaliadores um quadro resumo da
das crianças/alunos sob a sua apreciação dos pais e encarregados de
responsabilidade no âmbito da educação, fundamentado nas apreciações
componente lectiva; individualmente efectuadas e que devem
g) A apreciação dos pais e encarregados de constar no portfolio do avaliado para
educação só é considerada na avaliação do consulta pelos avaliadores;
desempenho dos docentes se for o) O quadro resumo referido na alínea
efectuada ou validada pelo menos por 50% anterior é objecto de normalização pelo
mais um, dos pais e encarregados de Conselho Pedagógico.
educação que compõem a amostra. 2. A apreciação dos Pais e Encarregados de
h) A apreciação dos pais e encarregados de Educação é expressa através das seguintes
educação é efectuada em documento menções:
aprovado pelo Conselho Pedagógico;
i) O documento referido na alínea anterior
deve ser datado e assinado pelo E EXCELENTE 10
encarregado de educação, conforme MB MUITO BOM 8
assinatura constante do respectivo bilhete
B BOM 7
de identidade ou passaporte, sem os quais
a apreciação será considerada inválida; R REGULAR 6
j) A apreciação dos pais e encarregados de I INSUFICIENTE 3
educação deve ser efectuada no mês de
Maio anterior à data determinada para o
início do preenchimento da ficha de auto‐
avaliação pelo avaliado;
3. O item, Apreciação dos Pais e Encarregados de Educação, é calculado com base nos
seguintes descritores:
89
Notação
Descritores
I R B MB E
Mantém a disciplina e exercer a autoridade pedagógica com
1
rigor, equidade e isenção; (ECD Art. 10.º – A, alínea g))
Promove o desenvolvimento do rendimento escolar dos
alunos e a qualidade das aprendizagens e adequa os
instrumentos de avaliação, adoptando critérios de rigor,
isenção e objectividade na sua correcção e classificação; (ECD
Art. 10.º – A, alíneas c) e f))
2
Promover a formação e realização integral dos alunos,
estimulando o desenvolvimento das suas capacidades, a sua
autonomia e criatividade.
(A preencher apenas pelos encarregados de educação dos
alunos do Pré‐escolar)
Organiza e gere o processo ensino‐aprendizagem, adoptando
estratégias de diferenciação pedagógica que respondam às
3 necessidades individuais dos alunos, assegurando o
cumprimento integral das actividades lectivas; (ECD Art. 10.º –
A, alíneas d) e e))
Faculta regularmente aos pais ou encarregados de educação a
informação sobre o desenvolvimento das aprendizagens e o
4 percurso escolar dos filhos, bem como sobre quaisquer outros
elementos relevantes para a sua educação; (ECD Art. 10.º – C,
alínea d))
Estabelece com os pais ou encarregados de educação uma
relação de diálogo e cooperação, no quadro da partilha da
5 responsabilidade pela educação e formação integral dos
alunos, promovendo a sua participação activa na educação
escolar dos alunos. (ECD Art. 10.º – C, alíneas a) e b))
excesso para a unidade mais próxima
4. Aos descritores referidos no número quando a parte decimal for igual ou
anterior, aplica‐se a seguinte notação: superior a 5 e arredondado por defeito para
a unidade mais próxima quando a parte
E EXCELENTE 10 decimal for inferior a 5.
MB MUITO BOM 8 6. Da aplicação do ponto anterior, resulta a
apreciação do Encarregado de Educação de
B BOM 7
acordo com as menções referidas no ponto
R REGULAR 6 2.
I INSUFICIENTE 3
5. O resultado da Avaliação dos
Encarregados de Educação é expresso pela
média aritmética das notações obtidas nas
avaliações dos docentes consideradas
válidas cujo resultado é arredondado por
90
Artigo 288º
(Calendarização e prazos do processo de avaliação dos docentes integrados na carreira)
Tarefas Intervenientes Calendarização
Delegação de competências de Coordenador de Até 8 de Outubro
avaliador Departamento (Ano N= 2009/10)
Apresentação dos objectivos Todos os docentes Entre 15 de Setembro e 15 de
individuais ao Director, ou em quem Outubro
este delegar nos termos da lei.
Divulgação dos avaliadores e Director Entre 15 de Setembro e 15 de
respectivos avaliados Outubro
Calendarização da observação de Director Entre 15 de Setembro e 15 de
aulas Outubro
Observação de aulas Coordenador de Entre 1 de Novembro e 30 de Maio
Departamento ou pelo
Professor delegado
Preenchimento das fichas de auto – Todos os docentes 15 de Outubro e 31 de Agosto
avaliação e de avaliação (Ano N+1)
Conferência e validação das Comissão de Coordenação Até 30 de Setembro
propostas de avaliação da Avaliação de
Desempenho
Entrevista Individual Avaliador e avaliado Entre 1 de Outubro e 7 de Outubro
Realização da entrevista individual Avaliadores e avaliado Entre 8 de Outubro e 22 de Outubro
dos avaliadores com o respectivo
avaliado
Reunião conjunta de avaliadores Todos os avaliadores Entre 23 de Outubro e 30 de Outubro
Conhecimento da avaliação final de Entre 1 de Novembro e 15 de
desempenho pelo avaliado Novembro
Reclamação Avaliado Dez dias úteis após a tomada de
conhecimento da avaliação do
desempenho pelo avaliado;
Reunião da Comissão de CCAD Máximo de cinco dias úteis após a
Coordenação da Avaliação de recepção da reclamação;
Desempenho
Decisão sobre a reclamação CCAD Máximo der 15 dias úteis, após a
recepção da reclamação.
Recurso Avaliado a) Dez dias úteis contados a partir do
conhecimento da decisão sobre a
reclamação;
b)Decisão sobre o recurso máximo de
dez dias úteis contados a partir da
data da sua interposição.
1. A observação refere‐se a uma aula por período lectivo de quarenta e cinco minutos para o
2º e 3º Ciclos e de uma hora para a Educação Pré‐Escolar e 1º Ciclo.
91
Artigo 289º
(Calendarização e prazos do processo de avaliação dos docentes contratados)
Tarefas Intervenientes Calendarização
Delegação de competências de Coordenador de
avaliador Departamento
Apresentação dos objectivos Docentes Contratados Primeiros 30 dias após o início efectivo de
individuais ao Director funções lectivas
Calendarização de observação Director a) Para contratos entre 9 meses e 1 ano
de aulas escolar: Três observações;
b)Para contratos entre 6 meses e menos de
9 meses: Duas observações;
c) Para contratos entre 120 dias e menos de
6 meses: Uma observação;
1. Para efeitos das contagens referidas nas que os procedimentos de avaliação do
alíneas a), b), c), consideram‐se meses de docente devem estar concluídos até 15 de
30 dias, quando o início e o fim da Julho, contando‐se os prazos nos termos do
contagem não coincida com o início e final número anterior.
do mês.
2. Os procedimentos de auto‐avaliação e de Artigo 290º
avaliação devem estar concluídos 20 dias (Calendarização e prazos do processo de
antes do termo do contrato de acordo com avaliação dos docentes em período
os seguintes prazos: probatório)
1. Aos docentes em período probatório,
a) Preenchimento da ficha de auto‐
aplica‐se o disposto no capítulo anterior,
avaliação: Até 10 dias antes do termo designadamente o ponto 3.3. e o capítulo V
previsto para a conclusão da avaliação; no que respeita à apresentação dos
b) Preenchimento da ficha de avaliação objectivos individuais, observação de aulas
pelos avaliadores até 10 dias antes do e disponibilização e recolha de elementos
termo do contrato; para avaliação.
c) Conferência e validação das propostas de
Artigo 291º
avaliação, pela Comissão de Coordenação
(Disposições finais)
da Avaliação: antes do termo do contrato; 1. Todas as fases e calendarização
d) Realização da entrevista individual dos adoptadas poderão ser alvo de
avaliadores com o avaliado: antes do termo reajustamentos conforme se considere
previsto para a conclusão da avaliação; necessário para uma correcta aplicação.
e) Realização da reunião conjunta de
avaliadores: antes do termo previsto para a
Secção V ‐ Comissão de Coordenação de
conclusão da avaliação;
Avaliação do Desempenho dos Docentes
f) Conhecimento da avaliação final: até 20
dias antes do termo do contrato Artigo 292º
g) Quando, por razões dos prazos fixados (Definição e fins)
não for possível proceder à avaliação de 1. A Comissão Coordenação de Avaliação do
alguns dos parâmetros constantes das Desempenho, de ora em diante designada
por CCAD, é um órgão autónomo, cujas
respectivas fichas, o valor desses
funções e competências são específicas e
parâmetros será distribuído pelos restantes exclusivamente relacionadas com a
de forma equitativa. Para os contratos que avaliação de desempenho.
terminarem no mês de Agosto, considera‐se
92
Artigo 293º 4. Receber as fichas de avaliação, conferir e
(Composição da CCAD) validar os dados constantes nelas contidos,
1. Ao abrigo da alínea a) do nº 1 do artigo sempre que a avaliação efectuada pelos
13º do Decreto Regulamentar nº 2/2008, de avaliadores corresponda às menções
10 de Janeiro, a CCAD é presidida pelo qualitativas de Excelente, Muito bom ou
Presidente do Conselho Pedagógico que é Insuficiente, em conformidade e nos termos
membro da comissão por inerência de das directivas referidas na alínea anterior
funções. (nº1, artigo 22º DL 2/2008)
2. Ao abrigo da alínea b) do nº 1 do artigo 5. Os actos processuais aqui referidos
13º do diploma citado no nº 1 deste devem ser registados com os competentes
Regulamento, integram também a CCAD elementos identificativos (nomeadamente,
quatro membros do conselho pedagógico objecto, autor/intervenientes, lugar e data),
com a categoria de professor titular. certificando a sua realização.
3. Os 4 membros do Conselho Pedagógico, 6. A CCAD poderá solicitar aos avaliadores,
referidos no ponto anterior, poderão ou não apenas as “fichas de avaliação”, mas
não ser coordenadores de departamento, e todos os elementos suficientes e
serão designados pelo conselho pedagógico necessários, nomeadamente os
na sequência de candidaturas propostas instrumentos de registo, para que a
pelos próprios ou por outros membros do “conferência” e “validação” possam ser
conselho pedagógico. efectuadas de forma eficaz.
4. Os critérios de selecção são: 7. Analisar e validar as propostas de
a) Preferencialmente pertencerem a ciclos avaliação de Excelente e Muito Bom de
diferentes; forma a assegurar a aplicação das
b) Preferencialmente pertencerem a correspondentes percentagens máximas
departamentos diferentes; fixadas; (nº2 do art. 22º, DR nº 2/2008).
c) Preferencialmente pertencer um 8. Confirmar formalmente, exarando em
elemento à Educação Especial. acta, o cumprimento das percentagens
máximas na validação das propostas de
Artigo 294º avaliação correspondentes a Excelente e
(Mandato dos membros da Comissão) Muito Bom (nº3 artigo 22º DL 2/2008)
1. O mandato dos membros da CCAD deve 9. Devolver, propostas não validadas,
exercer‐se entre o momento da respectiva acompanhadas com as orientações que os
designação pelo Conselho Pedagógico e o avaliadores devem cumprir para assegurar a
momento em que haja lugar à perda da posterior validação (nº 4, artigo 22º DL
qualidade de membro do conselho 2/2008).
pedagógico. 10. Emitir parecer, no prazo de cinco dias
2. A sucessão de mandatos no Conselho úteis subsequentes à recepção do
Pedagógico não determina a sucessão respectivo pedido, sobre as reclamações
automática de mandatos na CCAD. apresentadas (nº 2, artigo 25º DL 2/2008).
11. Aprovar o respectivo regulamento de
Artigo 295º funcionamento (nº4, artigo 13º DL 2/2008).
(Competências da CCAD) 12. Propor as medidas de acompanhamento
1. Assegurar a avaliação, na ausência ou e correcção do desempenho insuficiente (nº
impedimento de qualquer dos avaliadores 6, artigo 43º ECD)
(nº5, artigo 12º DL 2/2008). 13. Ceder informações (não nominais), no
2.Estabelecer directivas para uma aplicação final do período de avaliação, para o
objectiva e harmónica do sistema de ADD relatório de monitorização e controlo que a
(nº2, artigo 13º DL 2/2008). escola terá que apresentar ao CCAP, sobre o
3. Estabelecer directivas para a validação cumprimento e os resultados da avaliação
das classificações de Excelente, Muito Bom de desempenho (nº1, artigo 39º DL 2/2008)
e Insuficiente (nº2, artigo 13º DL 2/2008). 14. Conhecer e compreender os normativos
externos e internos.
93
15. No caso da ausência ou impedimento de e) O Presidente pode interpor recurso
qualquer dos avaliadores deve ter‐se em contencioso e pedir a suspensão
conta o seguinte: jurisdicional da eficácia das deliberações
a) A intervenção da CCAD, assegurando a tomadas pelo órgão colegial a que preside
avaliação nas situações de ausência ou que considere ilegais.
impedimento de qualquer dos avaliadores,
ocorre exclusivamente na qualidade de Artigo 297º
substituição do avaliador (coordenador do (Funções de Secretário da Comissão)
departamento curricular e Director) ausente 1. A função do Secretário será exercida em
ou impedido. regime de rotatividade.
b) No caso limite de ausência ou 2. Ao Secretário da CCAD cabe‐lhe,
impedimento de ambos os avaliadores, designadamente, secretariar a reunião e
competirá à CCAD assegurar a avaliação em apoiar o presidente na preparação da
toda a sua extensão. ordem de trabalhos da reunião seguinte.
c) A intervenção da CCAD em resultado da
ausência ou impedimento, prevista neste Artigo 298º
artigo, deverá reportar‐se a situação (Reuniões ordinárias e extraordinárias)
imprevista e inopinada. 1. A CCAD reúne por convocação do
d) Uma vez iniciado o processo de avaliação, Presidente, ordinariamente, no início de
face ao impedimento do avaliador primário cada ano lectivo, sempre que necessário.
(primário = competências próprias), não Reúne ainda, ordinariamente, no início do
pode haver lugar à delegação de poderes, processo de verificação e validação das
competindo à CCAD proceder à avaliação na avaliações e extraordinariamente sempre
qualidade de substituição do avaliador que as situações de avaliação o justifiquem.
ausente ou impedido. 2. A CCAD reúne nos dois dias úteis
e) Sendo a CCAD um órgão colegial deve imediatos após a apresentação das
delegar competências num dos seus propostas de avaliação das menções de
membros de modo a ele poder efectivar Excelente, Muito Bom ou Insuficiente, de
aquela substituição, tendo em conta o acordo com os momentos de avaliação dos
princípio da equidade ou seja, quando a docentes definidos pelo Director.
CCAD assumir as funções de avaliação, o 3. Nas situações de ausência ou
número de docentes a avaliar pelos seus impedimento do Presidente decorrente do
elementos decorrentes da sua situação de processo da avaliação, este é substituído
avaliador inicial e de avaliador substituto rotativamente pelos elementos da CCAD.
deve ser igual ou aproximadamente igual. 4. As reuniões terão a duração aproximada
de 2 horas, podendo ser prolongadas por
Artigo 296º decisão dos seus membros.
(Funções do Presidente da Comissão) 5. As reuniões extraordinárias têm lugar
1. Ao presidente da CCAD cabem as mediante convocação do Presidente da
seguintes funções: CCAD.
a) Representar a comissão; 6. As reuniões extraordinárias poderão ser
b) Convocar e presidir às reuniões, dirigir os convocadas verbalmente, por escrito, por
trabalhos e assegurar o cumprimento das via telefónica e electrónica, com a
leis e a regularidade das deliberações. antecedência mínima de 24 horas, e
c) Suspender ou encerrar antecipadamente servirão, fundamentalmente, para a
as reuniões, quando circunstâncias resolução de processos de reclamação ou
excepcionais o justifiquem, mediante de avaliação extemporânea de docentes em
decisão fundamentada, a incluir na acta da fim de contrato.
reunião. 7. O Presidente é obrigado a proceder à
d) Promover o cumprimento das convocação, sempre que pelo menos dois
deliberações tomadas pelo mesmo órgão. dos membros lhe solicitem por escrito,
94
indicando o assunto que desejem ver b) Tratando‐se de votação por escrutínio
tratado. secreto, procede‐se de imediato a nova
8. A convocatória da reunião deve ser feita votação.
para um dos 4 dias seguintes à 3. Caso subsista o empate procede‐se a
apresentação do pedido, mas sempre com votação nominal, posteriormente, em nova
uma antecedência mínima de quarenta e reunião.
oito horas sobre a data da reunião
extraordinária. Artigo 302º
9. As reuniões terão a duração aproximada (Reclamação (nº 2 e nº 3 art. 25º DR
de 2 horas, podendo ser prolongadas por 2/2008)
decisão dos seus membros. 1. O parecer da CCAD sobre a reclamação
será emitido no prazo de 5 dias úteis
Artigo 299º subsequentes à recepção do pedido.
(Convocação das reuniões) 2. A CCAD pode solicitar, por escrito, os
1. A convocatória com a ordem de trabalhos elementos que julgar convenientes.
deverá ser afixada no placard próprio e 3. O membro da CCAD que desempenhe as
enviada aos seus membros via correio funções de avaliador não pode intervir na
electrónico, com uma antecedência mínima emissão do parecer sobre as reclamações
de 48 horas. dos docentes que avaliou.
2. A convocatória deve referir quais os
assuntos a tratar na reunião.
CAPÍTULO XIII ‐ PESSOAL NÃO DOCENTE –
Artigo 300º TÉCNICO, ASSISTENTE TÉCNICO E ASSISTENTE
(Quórum das reuniões) OPERACIONAL
1. A comissão só pode deliberar na
presença de mais de metade do número Secção I – Pessoal Técnico e Assistente Técnico
legal dos seus membros.
2. Na falta de quórum, previsto no número Artigo 303º
anterior, será marcada uma nova reunião, (Direitos Gerais)
no prazo máximo de 24 horas. 1. São considerados direitos gerais todos
3. As faltas a estas reuniões serão aqueles que resultem da lei, do vínculo
registadas nos termos da lei do serviço contratual e expressos neste regulamento,
docente e lavradas em acta. nomeadamente:
a) A participação na vida da escola, pela
Artigo 301º forma e limites fixados na lei e neste
(Formas de votação) Regulamento Interno do Agrupamento;
1. A votação realiza‐se: b) Ao respeito e consideração por parte dos
a) Nominalmente, salvo deliberação ou restantes membros da comunidade escolar;
expressa determinação legal em sentido c) A usar o bufete, outros serviços e os
contrário; espaços comuns;
b) Por escrutínio secreto, quando envolva d) À colaboração dos órgãos de gestão,
comportamentos ou qualidades de pessoas; restantes serviços e de todo o restante
c) Por simples consenso, quando se trate de pessoal da escola;
deliberações sobre assuntos de mero e) Acesso a acções de formação na sua
expediente, verificando o presidente a falta qualidade de agentes da acção educativa;
de oposição. f) Conhecer previamente os critérios com
2. Em caso de empate: que vão ser avaliados no desempenho das
a) Tratando‐se de votação nominal, o suas funções;
presidente tem a prerrogativa do voto de g) Dar opiniões sobre a avaliação do seu
qualidade; desempenho;
h) Apresentar propostas com vista a um
melhor funcionamento dos serviços;
95
i) Ter um bom ambiente de trabalho; c) Ter o apoio dos colegas;
j) Ser informados sobre os assuntos que lhe d) Ter o apoio dos superiores hierárquicos;
digam respeito. e) Ter acesso a acções de formação na
qualidade de agentes da acção educativa;
Artigo 304º f) Conhecer previamente os critérios com
(Deveres do Pessoal Técnico e Assistente que vão ser avaliados no desempenho das
Técnico) suas funções;
1. São deveres todos aqueles considerados g) Dar opiniões sobre a avaliação do seu
na lei em geral e resultantes do vínculo desempenho;
contratual bem como os expressos neste h) Apresentar propostas com vista a um
regulamento, nomeadamente: melhor funcionamento dos serviços;
a) Conhecer, cumprir e diligenciar o i) Ter um bom ambiente de trabalho;
cumprimento do Regulamento Interno do j) Ser informados sobre os assuntos que
Agrupamento; lhes digam respeito.
b) Contribuir para a boa imagem da sua
Escola; Artigo 306º
c) Informar com correcção os alunos e os (Deveres do Pessoal Assistente
seus encarregados de educação e os Operacional)
professores sobre os assuntos do seu 1. Para além daqueles que resultam da lei e
interesse; do seu vínculo contratual são ainda deveres
d) Dever de sigilo; do Pessoal Assistente Operacional:
e) Dever de bem servir o público; a) Conhecer, cumprir e diligenciar o
2. Colaborar com os órgãos de gestão cumprimento do Regulamento Interno do
dando‐lhes apoio em matéria de legislação Agrupamento;
e noutros assuntos da sua competência. b) Ser eficiente no desempenho das suas
3. Assinar diariamente os livros de funções;
presença. c) Ser assíduo e pontual;
4. Não chamar aos serviços administrativos, d) Não abandonar o seu sector sem motivo
nenhum professor ou aluno no decurso de justificado;
uma aula, excepto em casos de força maior. e) Fazer vigilância dos alunos;
5. Colaborar com todas as estruturas e f) Respeitar toda a comunidade escolar;
órgãos pedagógicos em matérias de g) Não utilizar a violência na resolução de
carácter pedagógico ‐ administrativo. conflitos com os alunos;
h) Manter o seu sector limpo;
Secção II – Assistente Operacional i) Comunicar ao superior hierárquico
qualquer anomalia detectada no seu sector;
Artigo 305º j) Utilizar os bufetes nos horários fixados;
(Direitos do Pessoal Assistente k) Contribuir para um bom ambiente de
Operacional) trabalho;
1. Porque do Pessoal Assistente Operacional l) Não interromper as aulas sem motivo
depende a primeira imagem do imperioso;
Agrupamento que se cria no público e que m) Assistir ou encaminhar para a assistência
resulta do contacto com aqueles, exige‐se‐ alunos com doença ou acidentados.
lhes uma conduta modelar, espírito de bem
servir e afabilidade no trato. Secção III – Avaliação de desempenho do
2. Para além dos direitos consagrados na Pessoal não docente
lei geral, são considerados neste
regulamento os seguintes direitos: Artigo 307º
a) Ser ouvido e compreendido nos seus (Avaliação de desempenho do Pessoal Não
problemas sociais; Docente)
b) Ser respeitado por toda a comunidade 1. O Pessoal Não Docente do Agrupamento
escolar; é anualmente sujeito à avaliação de
96
desempenho, feita com base em h) Fase 8 – Reclamação e outras
parâmetros de resultados e de impugnações pelo avaliado – nos prazos
competências, de acordo com o disposto na previstos na lei.
Lei nº 66‐B/2007, de 28 de Dezembro, a i) Monitorização e revisão dos objectivos
qual estabelece o sistema integrado de pelo avaliador e avaliado – decorrem ao
gestão e avaliação de desempenho na longo do ano civil em curso.
Administração Pública, designado por
SIADAP. Este diploma legal é CAPÍTULO XIV ‐ ASSOCIAÇÃO DE PAIS E
complementado pela Portaria nº ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO
1633/2007, de 31 de Dezembro, a qual
aprova os modelos de avaliação e Secção I – Associação de Pais e Encarregados de
autoavaliação do desempenho que constam Educação
dos respectivos anexos (I, II, III).
2. O processo de avaliação de desempenho Artigo 308º
do ano anterior e o lançamento do processo (Finalidade da Associação de Pais e
para o ano em curso decorrerá de acordo Encarregados de Educação)
com as fases a seguir enunciadas: 1. A Associação de Pais visa a defesa e a
a) Fase 1 – Planeamento do processo de promoção dos interesses dos seus
avaliação e definição de objectivos e associados em tudo quanto respeita à
resultados a atingir – concluída até 31 de educação e ensino dos seus filhos e
Março. educandos de acordo com o quadro legal
b) Fase 2 – Auto‐avaliação e avaliação – definido pelo decreto‐lei n.º 372/90, de 27
concluída até 16 de Janeiro. de Novembro, com as alterações que lhe
c) Fase 3 – Harmonização das avaliações foram introduzidas pelo Dec.‐Lei nº 80/99,
pelo Conselho Coordenador da Avaliação de 16 de Março e pela Lei nº29/2006 de 4
(CCA) – concluída até 31 de Janeiro. de Julho, bem como o disposto no Dec.‐Lei
Imediatamente a seguir decorrerá uma nº75/2008, de 22 de Abril e, em particular,
reunião entre avaliador e avaliado para uma através da colaboração:
reflexão e análise conjuntas. a) Em iniciativas que visem a promoção da
d) Fase 4 – Reunião de negociação melhoria da qualidade e da humanização
(entrevistas) entre avaliador e avaliado – dos espaços escolares;
concluídas até 28 de Fevereiro; nesta b) Em acções motivadoras de aprendizagens
reunião é dada a conhecer a avaliação e e da assiduidade dos alunos;
analisada a auto‐avaliação e ainda c) Em projectos de desenvolvimento
contratualizados os objectivos e as socioeconómico da escola.
competências para o ano em curso.
e) Fase 5 – reunião na qual o CCA valida as Artigo 309º
avaliações de desempenho Relevante e (Direitos da Associação de Pais e
desempenho Inadequado e procede ao Encarregados de Educação)
reconhecimento do desempenho Excelente 1. Constituem direitos das Associações de
– decorrerá durante a 1ª semana de Março. Pais e Encarregados de Educação ao nível
f) Fase 6 – a pedido do avaliado, a Comissão de estabelecimento de ensino ou
Paritária reunirá para apreciar propostas de agrupamento:
avaliação dadas a conhecer a trabalhadores a) Participar na vida escolar integrando na
avaliados, antes da homologação, emitindo escola os órgãos previstos na lei,
um parecer – realizada até final da nomeadamente: Conselho Geral, o
penúltima semana de Março. Conselho Pedagógico e o Conselho de
g)Fase 7 – Homologação das avaliações pelo Turma/Conselho Escolar;
dirigente máximo do serviço – concluída até b) Pronunciar‐se sobre a política educativa;
31 de Março. c) Acompanhar e participar na actividade
dos órgãos pedagógicos e da acção social
escolar, nos termos da lei;
97
d) Intervir na organização de actividades de Artigo 310º
complemento curricular, de desporto (Deveres da Associação de Pais e
escolar e de ligação escola‐meio; Encarregados de Educação)
e) Reunir com o Coordenador do 1. São deveres da Associação de Pais e
estabelecimento de ensino ou Director; Encarregados de Educação,
f) Ser consultado para definição dos designadamente:
períodos em que os seus representantes a) Defender e promover os interesses dos
participam na vida do Agrupamento; seus associados em tudo quanto respeita à
g) Beneficiar do apoio documental a facultar educação e ensino dos seus filhos e
pela escola ou pelos serviços competentes educandos;
do Ministério da Educação; b) Promover debates com os encarregados
h) Ter viabilizadas as reuniões dos órgãos da de educação sobre as atitudes e os apoios
Associação de Pais, com cedência de mais necessários a ter em conta no
instalações, nas escolas que representam de acompanhamento dos seus educandos;
dimensões apropriadas pelo Director ou c) Colaborar em iniciativas que visem a
Coordenador de estabelecimento, desde promoção da melhoria da qualidade e da
que estas sejam solicitadas com a humanização dos espaços escolares;
antecedência mínima de dois dias úteis; d) Colaborar em acções motivadoras de
i) Designar os seus representantes para os aprendizagens e da assiduidade dos alunos;
órgãos referidos na alínea a) deste artigo. e) Contribuir para o lançamento de
j) Ver credenciado pelo Director um projectos de desenvolvimento sócio‐
documento de identificação de membros económico da escola;
dos órgãos sociais da Associação; f) Fazer‐se representar e participar nas
k) Ter acesso a todas as instalações e reuniões dos órgãos do Agrupamento para
serviços do Agrupamento, após solicitação que forem convocados;
ao Director ou por delegação de g) Solicitar ao Director ou por delegação por
competências ao Coordenador de competências ao Coordenador de
estabelecimento; estabelecimento, com antecedência mínima
l) Receber apoio do Director do de cinco dias, a distribuição de convocatória
Agrupamento para efeitos de inscrição de ou outra documentação aos seus associados
associados durante o período de matrículas, e/ou outros membros da comunidade
e para distribuição das convocatórias para educativa do Agrupamento.
as reuniões dos seus associados;
m) Atribuição de instalações adequadas Secção II – Encarregados de Educação
para as actividades da Associação, incluindo
um gabinete com carácter permanente; Artigo 311º
n) Sempre que na escola não seja possível (Direitos dos Encarregados de Educação)
nos termos do número anterior, a Direcção 1. São direitos do Encarregado de Educação,
do estabelecimento de ensino assegurará designadamente:
pelo menos o equipamento indispensável a) Os Pais e Encarregados de Educação têm
para funcionamento de arquivo; o direito a eleger e a serem eleitos como
o) Em cada escola do Agrupamento, dispor Representantes dos Encarregados de
de um expositor para publicitação dos Educação da Turma/Sala;
Órgãos Sociais e demais informação b) Ser informado da vida escolar do seu
relacionada com a actividade da Associação educando, no final de cada período e
de Pais as opiniões e informações que os sempre que achar necessário, desde que
seus associados e restantes membros da avise com antecedência o
comunidade educativa do Agrupamento Educador/Professor Titular/ Director de
acharem convenientes. Turma para que este recolha dados junto
dos vários professores;
98
c) Ser informado das faltas do seu designado, nomeadamente o de Representante
educando quando estas atinjam um terço dos Encarregados de Educação da Turma;
do total permitido por lei; i) Colaborar com o Educador/Professor
d) Ser informado mensalmente se houver Titular/Director de Turma/Professores no
faltas injustificadas; diagnóstico de todas as situações que
e) Utilizar a caderneta do aluno como contribuem para o insucesso no processo de
veículo de comunicação entre a família e a ensino‐aprendizagem;
escola (Professor Titular/director de turma j) Participar na vida escolar e nas actividades
e outros professores); educativas programadas pela Escola;
f) Ser recebido pelo Educador/Professor k) Não ocultar, omitir ou falsear os elementos de
Titular/Director de Turma, outros identificação e de rendimento do agregado
professores e/ou Psicólogo Escolar, dentro familiar.
dos respectivos horários de atendimento
previamente fixados, sempre que achar Secção III – Representante dos
oportuno; Encarregados de Educação da Turma
g) Contactar o Director, após marcação
prévia, quando considerar necessário; Artigo 313º
h) Ser ouvido no caso de aplicação de (Definição e competências)
medidas no âmbito dos Apoios Educativos; 1. O Representante dos Encarregados de
i) Participar na elaboração ou revisão do Educação da Turma/Sala são eleitos de entre os
Plano Educativo Individual Encarregados de Educação de todos os alunos da
j) Ser informado da decisão de aplicação de turma/Sala, em Assembleia Eleitoral convocada
pena disciplinar. para o efeito.
2. São competências do Representante dos
Artigo 312º Encarregados de Educação da Turma/Sala,
(Deveres dos Encarregados de Educação) designadamente:
1. São deveres do Encarregado de a) Colaborar com o Educador/Professor
Educação, designadamente: Titular/Director de Turma para que o processo de
a) Conhecer e cumprir o Regulamento Interno do aprendizagem dos alunos da turma/Sala decorra
Agrupamento; com normalidade;
b) Assegurar o cumprimento do dever de b) Zelar pelo cumprimento do Regulamento
frequência por parte do seu educando; Interno do Agrupamento.
c) Acompanhar com interesse a vida escolar do 3. Em caso de impedimento, os representantes
seu educando, zelando pela sua assiduidade, serão substituídos nas suas funções pelos
pontualidade e asseio, e verificando os seus respectivos suplentes.
cadernos e trabalhos de casa;
d) Participar nas reuniões para que for Artigo 314º
convocado ou convidado; (Direitos e deveres)
e) Justificar as faltas de presença do seu 1. Para além dos direitos gerais dos
educando na caderneta e dentro do prazo Encarregados de Educação consagrados
estabelecido; neste Regulamento Interno, são direitos
f) Verificar e assinar os testes, a caderneta escolar específicos do Representante dos
e outras comunicações; Encarregados de Educação da Turma/Sala,
g) Contactar o Educador/Professor Titular/ nomeadamente:
Professores/Director de Turma e/ou o Psicólogo a) Reunir com o Educador/Professor Titular/
Escolar, dentro dos respectivos horários de Director de Turma sempre que considerar
atendimento, sempre que surja algum problema oportuno e em horário previamente fixado;
familiar ou escolar que possa afectar o b) Receber do Educador/Professor Titular/
aproveitamento e o comportamento do seu Director de Turma toda a documentação e
educando; informação que considerar necessária às
h) Aceitar e cumprir com empenho e sentido de suas funções;
responsabilidade os cargos para que for eleito ou
99
c) Ser consultado para definição dos vezes quantas as necessárias até encontrar
períodos em que vai participar na vida da os Representantes dos Encarregados de
Escola; Educação da Turma/Sala.
d) Ser informado pelo Educador/Professor
Titular/Director de Turma de todas as Artigo 316º
situações que possam prejudicar o processo (Mandato)
de aprendizagem dos alunos da turma/Sala; 1. O mandato dos Representantes dos
e) Ser apoiado pela Associação de Pais e Encarregados de Educação da Turma/Sala
Encarregados de Educação no exercício das tem a duração de um ano lectivo.
suas funções;
f) Solicitar ao Educador/Professor Titular/
Director de Turma reuniões de turma/Sala, CAPÍTULO XV – INSTRUÇÕES GERAIS DE
devendo para tal apresentar previamente a SEGURANÇA
agenda dos assuntos a serem tratados.
2. São ainda deveres específicos do Secção I – Estruturas de segurança
Representante dos Encarregados de
Educação da Turma/Sala: Artigo 317º
a) Cumprir com empenho e sentido de (Estrutura Interna de Segurança)
responsabilidade as suas funções; 1. A Segurança Interna assenta em três
b) Colaborar com os outros Representantes estruturas com responsabilidades e funções
dos Encarregados de Educação e com a bem determinadas:
Associação de Pais da Escola na resolução a) O Chefe de Segurança;
de problemas que não sejam específicos da b) Os Coordenadores de Pavilhão;
turma/Sala que representa. c) As Equipas de Intervenção.
c) Participar, quando não exista Associação
de Pais e Encarregados de Educação, na Artigo 318 º
designação dos Representantes dos (Chefe de Segurança)
Encarregados de Educação da Turma/Sala 1. O Chefe de Segurança é o responsável
para os órgãos em que está prevista a pela segurança em cada estabelecimento de
participação de representantes da ensino ou grupo de estabelecimentos.
Associação de Pais. 2. Compete ao Director e aos seus
substitutos legais o desempenho da função
Artigo 315º de Chefe de Segurança, de modo a garantir,
(Eleição) na escola sede e nas restantes escolas EB1 e
1. A Assembleia Eleitoral para eleição do JI, respectivamente, a salvaguarda da saúde
Representante dos Encarregados de e do bem‐estar dos seus ocupantes.
Educação da Turma/Sala, constituída pelos 3. Compete ao Chefe de Segurança:
Pais e Encarregados de Educação de todos a) Avaliar a situação de emergência;
os alunos da turma/Sala, deve ser b) Decidir da necessidade de evacuação;
convocada para o efeito pelo respectivo c) Avisar os Coordenadores de Pavilhão da
Educador/Professor Titular/Director de decisão tomada;
Turma no prazo máximo de 30 dias após o d) Dar ordem para avisar os Bombeiros,
início das actividades lectivas. Protecção Civil e Polícia de Segurança
2. Considera‐se eleito Representante dos Pública;
Encarregados de Educação da Turma, o e) Dar ordem para efectuar os cortes
Pais/Mães ou Encarregados de Educação parciais de corrente eléctrica;
que obtiverem maior número de votos f) Coordenar e promover a actuação dos
expressos no escrutínio. Em caso de empate meios de socorro interno;
proceder‐se‐á imediatamente a um novo g) Prestar informações aos órgãos de
escrutínio, para a citada eleição, entre os comunicação social;
quatro ou mais Encarregados de Educação h) Prestar esclarecimentos aos socorros
com o mesmo número de votos, e tantas externos.
100
Artigo 319º Artigo 322º
(Coordenadores de Pavilhão) (Equipa de 1ª Intervenção)
1. Os Coordenadores de Pavilhão são 1. A Equipa de 1ª Intervenção é formada
funcionários designados pelo Director, a pelo Coordenador do Pessoal Assistente
quem competirá as seguintes funções: Operacional e outro funcionário.
a) Efectuar os cortes parciais de corrente 2. Compete a esta equipa as seguintes
eléctrica e/ou gás; tarefas:
b) Coordenar a actuação das Equipas de a) Se for possível controlar a situação de
Intervenção; emergência, por exemplo início de um
c) Verificar se alguém ficou retido nas salas/ incêndio, utilizar os extintores;
laboratórios/ginásio/biblioteca ou outras b) Se não for possível, informar de imediato
dependências; o Chefe de Segurança.
d) Informar o Chefe de Segurança de
eventuais anomalias. Artigo 323º
(Equipa de Informação e Vigilância)
Artigo 320º 1. A Equipa de Informação e Vigilância é
(Equipas de Intervenção) formada pela Coordenador de Pessoal
1. As Equipas de Intervenção são Assistente Operacional e pelo funcionário
constituídas por diferentes elementos, com da portaria.
responsabilidades e funções bem 2. Compete a esta equipa as tarefas
determinadas no âmbito da segurança da seguintes:
escola, designadamente: a) Dirigir‐se para a Porta de Acesso à escola;
a) Equipa de Alarme e Alerta; b) Prestar esclarecimentos aos socorros
b) Equipa de 1ª Intervenção; externos sobre o local do acidente e/ou
c) Equipas de Evacuação; sinistro, depois de autorizado pelo Chefe de
d) Equipa de Informação e Vigilância; Segurança;
e) Equipa de Concentração e Controlo. c) Controlar a entrada e orientar a
movimentação interna de pessoas e
Artigo 321º veículos;
(Equipa de Alarme e Alerta) d) Não prestar declarações para o exterior
1. A Equipa de Alarme e Alerta é constituída da escola.
pelo Chefe de Segurança e/ou pelo seu 3. Em especial, ao funcionário da Portaria
substituto legal. compete:
2. Compete à equipa de Alarme e Alerta o a) Fechar todos os portões exteriores da
desempenho das seguintes funções ou escola e não permitir a entrada de qualquer
tarefas: elemento sem ordem expressa do Chefe de
a) Avaliar a situação de emergência; Segurança;
b) Decidir da necessidade de evacuação; b) Aguardar orientações do Chefe de
c) Avisar da decisão tomada os Segurança quanto à sua actuação;
Coordenadores de Pavilhão; c) Manter‐se no seu local de trabalho até
d) Dar ordem para avisar os Bombeiros, ordem em contrário;
Protecção Civil e Polícia de Segurança d) Permitir a entrada de socorros só depois
Pública; de autorizado pelo Chefe de Segurança
e) Dar ordem para efectuar os cortes
parciais de corrente eléctrica; Artigo 324º
f) Coordenar e promover a actuação dos (Equipas de Evacuação)
meios de socorro interno; 1. As Equipas de Evacuação são formadas
g) Prestar informações aos órgãos de pelo professor ou professores presentes na
comunicação social; sala de aula, no momento em que se
h) Prestar esclarecimentos aos socorros desencadeia a situação de emergência, e
externos. pelo aluno designado Chefe de
Fila/Delegado de Turma.
101
2. As Equipas de Evacuação devem Secção II – Normas de Evacuação
executar as seguintes tarefas:
a) Controlar a evacuação da sala de aula e Artigo 326º
encaminhar os seus ocupantes para as (Instruções Gerais para Professores)
saídas de acordo com as instruções de 1. O Professor:
evacuação afixadas; a) Deve saber sempre o número de alunos
b) Verificar a saída de todos os ocupantes; presentes na sala, de forma a permitir um
c) Dirigir‐se para o PONTO de ENCONTRO melhor controlo numa situação de
intermédio; emergência.
d) Não permitir o regresso de nenhum b) Ser o último a sair, de forma a certificar‐
aluno ao local sinistrado; se de que não fica ninguém, socorrer algum
e) O professor é o último a sair, seguindo a aluno que precise e verificar que as portas e
turma no fim da fila, de forma a certificar‐se janelas ficam fechadas;
que não fica ninguém na sala. c) Deixar todo o material;
3. O Chefe de Fila é um aluno da turma que d) Fazer sair os alunos em fila indiana;
em situações de emergência deve executar e) As salas devem ser evacuadas por ordem,
as seguintes tarefas: cabendo ao chefe de fila verificar a ordem
a) Abrir a porta da sala ao soar o sinal de de saída da sua sala;
alarme; f) Uma vez evacuada a sala, o professor
b) Conduzir os restantes alunos atrás de si deve dizer em voz bem audível: “SALA
até ao PONTO de ENCONTRO INTERMÉDIO; EVACUADA”, permitindo às salas seguintes
c) Este aluno sentar‐se‐á sempre na carteira a sua evacuação;
mais próxima da porta de saída; g) Manter a ordem no PONTO de
d) Os restantes alunos da turma deixam ENCONTRO, pelo que nunca devem
tudo como está e evacuam a sala por filas abandonar o local sob qualquer pretexto e
sucessivas, a começar pelas mais próximas sem a devida autorização;
da saída e seguindo em fila atrás do Chefe h) Se se encontrar isolado, verifique que
de Fila. não há perigo em deixar o local. Siga as
4. Em nenhum caso, acender ou apagar as setas de saída e dirija‐se para o PONTO de
luzes da sala de aula. ENCONTRO.
Artigo 325º Artigo 327º
(Equipas de Concentração e Controlo) (Instruções Gerais para Alunos)
1. A Equipa de Concentração e Controlo é 1. A coordenação da evacuação da turma é
da responsabilidade de quatro professores feita pelo professor e um por um aluno
de Educação Física designados para o efeito designado Chefe de Fila. Em caso de
pelo Director. evacuação este segue à frente da turma.
2. Compete à equipa de Concentração e a) Em caso de evacuação das instalações o
Controlo: material escolar deve ser abandonado;
a) Reunir os grupos de pessoas dispersos b) Deve sair em fila indiana, sem correr, mas
pelos PONTOS de ENCONTRO em passo apressado, seguindo as SETAS de
INTERMÉDIOS; SAÍDA;
b) Proceder à conferência de toda a c) Nunca voltar para trás;
população escolar que abandonou o d) As salas devem ser evacuadas por ordem,
edifício; cabendo ao chefe de fila verificar a ordem
c) Avisar o Chefe de Segurança e os de saída da sua sala;
Bombeiros, caso se verifique que há e) Não parar nas portas de saída;
desaparecidos. f) Seguir de forma ordenada para o PONTO
de ENCONTRO;
g) No ponto de encontro a turma deve
permanecer junta e sentada de forma a
evitar situações confusas.
102
Artigo 328º b) Fechar as portas das suas instalações
(Instruções Gerais para funcionários) depois de verificar que não se encontra
1. Todos os funcionários terão de respeitar ninguém no seu interior;
o toque de alarme, devendo disponibilizar‐ c) Dirigir‐se para o PONTO de ENCONTRO
se imediatamente para colaborar nas mais próximo, aguardar ordens e colaborar
equipas de intervenção, mesmo que com os professores das equipas de
estejam na sua hora de descanso. intervenção.
Artigo 329º Artigo 332º
(Funcionários dos Pavilhões, Polivalente, (Funcionário do PBX)
Bufete dos Alunos e Ginásio) 1. O Funcionário do PBX deve:
1. Os funcionários dos pavilhões, a) Libertar imediatamente todas as linhas
polivalente, bufete dos alunos e ginásio telefónicas ocupadas e disponibilizá‐las para
devem, em situação de emergência: o serviço de emergência;
a) Abrir imediatamente as PORTAS de b) Aguardar no seu posto de trabalho
SAÍDA para o EXTERIOR; ordens do Chefe de Segurança.
b) Verificar se dentro de qualquer sala de
aula ou outro compartimento se encontra Secção III – Instruções de emergência no
alguém; caso de incêndio, fuga de gás ou derrame
c) Abandonar o seu local de trabalho de substâncias, ácidos ou produtos
apenas depois de se ter certificado que corrosivos
todos os compartimentos estão vazios;
d) Dirigir‐se para o PONTO de ENCONTRO Artigo 333º
INTERMÉDIO mais próximo, aguardar (Incêndio na cozinha)
ordens e colaborar com as equipas de 1. No caso de deflagrar um incêndio na
evacuação. cozinha os funcionários deverão observar as
seguintes regras:
Artigo 330º a) Avisar a pessoa mais próxima;
(Funcionários da Biblioteca, Reprografia, b) Fechar o gás na válvula de corte geral;
Secretaria, SASE e Centro de Recursos) c) Utilizar o extintor instalado na cozinha de
1. O Pessoal Assistente da biblioteca, acordo com as instruções de actuação;
reprografia, secretaria, SASE e centro de d) Cortar a corrente eléctrica no quadro
recursos devem, em situação de parcial;
emergência: e) Caso não consiga dominar a situação,
a) Orientar a saída dos alunos que se fechar as portas e janelas e comunicar o
encontram nas suas instalações, para o acidente ao chefe de segurança.
PONTO de ENCONTRO INTERMÉDIO mais
próximo; Artigo 334º
b) Fechar as portas das suas instalações (Fuga de Gás na Cozinha)
depois de verificar que não se encontra 1. No caso de fuga de gás os funcionários
ninguém no seu interior; deverão observar as seguintes regras:
c) Dirigir‐se para o PONTO de ENCONTRO a) Desligar a válvula, não fazer lume e não
mais próximo, aguardar instruções e accionar nenhum interruptor;
colaborar com as equipas de intervenção. b) Abrir as portas e janelas;
c) Abandonar o local;
Artigo 331º d) Comunicar o acidente ao chefe de
(Funcionários da cantina e cozinha) segurança.
1. O Pessoal Assistente da cantina e cozinha
deve:
a) Orientar a saída dos alunos que se
encontram nas suas instalações, para o
PONTO de ENCONTRO mais próximo;
103
Artigo 335º b) Se tratar de um ácido ou outro produto
(Incêndio no laboratório) corrosivo, lavar imediatamente com água;
1. No caso de incêndio no laboratório os c) Cumprir as regras de primeiros socorros
funcionários deverão observar as seguintes afixadas nos laboratórios;
regras: d) Comunicar ao professor qualquer
a) Actuar sobre o foco de incêndio com o acidente que ocorra, mesmo que seja
meio de extinção adequado, conforme o aparentemente de pequena importância.
quadro anexo:
Artigo 338º
Fogo Agente (Sinais de Alarme)
Extintor 1. Numa situação de emergência o sinal de
Matérias Água, Manta alarme é formado por três toques da
campainha interrompidos por pausas.
sólidas Kevlar ou
2. O Regresso à normalidade é dado por um
Extintor sinal contínuo e único de longa duração.
Líquidos ou Extintor
sólidos (Nunca Artigo 339º
liquefeitos utilizar água) (Plano de evacuação)
Gases Corte da 1. Cada Eb1/JI deverá elaborar o seu Plano
de Evacuação e Emergência com as
Fonte e
adaptações consideradas adequadas.
Extintor
Metais Areia seca ou CAPÍTULO XVI – REVISÃO DO
Extintor REGULAMENTO INTERNO
Material Corte da
eléctrico corrente Artigo 340º
(Revisões do Regulamento Interno)
eléctrica
1. As revisões ordinárias do Regulamento
Interno ocorrem após a aprovação do
2. Caso não consiga dominar a situação: Projecto Educativo do Agrupamento ou da
a) Fechar as portas e janelas; sua alteração.
b) Abandonar a sala; 2. As revisões extraordinárias podem
c) Comunicar imediatamente o acidente ao ocorrer a todo o tempo desde que
chefe de segurança. requeridas pelo Director, pelo Conselho
Pedagógico, ou por maioria absoluta do
Artigo 336º Conselho Geral.
(Fuga de gás no laboratório)
1. Em caso de fuga de gás, deve‐se observar Artigo 341º
os seguintes procedimentos: (Regimentos)
a) Fechar as válvulas de segurança; 1. Todos os regimentos específicos farão
b) Abrir as portas e janelas; parte integrante deste Regulamento
c) Não acender fósforos ou isqueiros e não Interno, como regimentos anexos, devendo
accionar interruptores. ser rigorosamente respeitados.
Artigo 337º Anexo I
(Em caso de derrame) 1. Sempre que a lei e o regulamento interno
1. Em caso de fuga de gás, deve‐se observar não disponham de forma específica, cada
os seguintes procedimentos: órgão colegial tem um presidente eleito
a) Recolher ou neutralizar a substância pelos membros que o compõem e um
derramada, de acordo com as secretário, sendo este cargo rotativo. O
recomendações presentes no kit de critério de rotatividade será definido em
Derrame ou Manual de Segurança. cada regimento.
104
2. Cabe ao Director, além de outras funções, 13. Só podem ser objecto de deliberação os
que lhe sejam atribuídas, abrir e encerrar as assuntos incluídos na ordem do dia da
reuniões, assegurar o cumprimento das leis, reunião, salvo se, tratando‐se de reunião
dirigir os trabalhos e a regularidade das ordinária, pelo menos dois terços dos
deliberações. membros reconhecerem a urgência de
3. O presidente pode, ainda, suspender ou deliberação imediata sobre outros assuntos.
encerrar antecipadamente as reuniões, 14. Os órgãos só podem, regra geral,
quando circunstâncias excepcionais o deliberar quando esteja presente a maioria
justifiquem, mediante decisão do número legal dos seus membros com
fundamentada, a incluir na acta da reunião. direito a voto.
4. Salvo disposição legal em contrário, o 15. Sempre que se não disponha de forma
presidente de qualquer órgão é substituído, diferente, não se verificando na primeira
em caso de impedimento temporário, convocação o quórum previsto no número
sempre que possível pelo membro com anterior, será convocada nova reunião, com
mais anos de serviço, ou por outro critério o intervalo de, pelo menos, vinte e quatro
definido no regimento. horas, prevendo‐se nessa convocação que o
5. Na falta de deliberação do órgão, cabe ao órgão delibere desde que esteja presente,
presidente a fixação dos dias e das horas um terço dos seus membros com direito a
das reuniões ordinárias. voto, em número não inferior a três.
6. Quaisquer alterações ao dia e hora 16. Salvo disposição legal em contrário, as
fixadas para as reuniões devem ser deliberações são tomadas por votação
comunicadas a todos os membros do órgão, nominal, devendo votar primeiramente os
de forma a garantir o seu conhecimento membros, e, por fim o presidente.
seguro e oportuno. 17. As deliberações são tomadas por
7. As reuniões extraordinárias têm lugar maioria absoluta dos votos dos membros
mediante a convocação do presidente, salvo presentes à reunião, salvo nos casos em
disposição especial. que, por disposição legal ou do
8. O presidente é obrigado a proceder à regulamento interno, se exija outro tipo de
convocação sempre que pelo menos um maioria.
terço dos membros lho solicitem por 18. Em caso de empate na votação, o
escrito, indicando o assunto que desejam presidente tem voto de qualidade.
ver tratado. 19. De cada reunião será lavrada acta, que
9. A convocatória da reunião deve ser feita conterá um resumo de tudo o que nela tiver
sempre com uma antecedência mínima de ocorrido, indicando, designadamente, a
quarenta e oito horas sobre a data da data e o local da reunião, os membros
reunião extraordinária. presentes, os assuntos apreciados, as
10. Da convocatória devem constar, de deliberações tomadas e a forma e o
forma expressa e especificada, os assuntos resultado das respectivas votações.
a tratar na reunião. 20. As actas são lavradas pelo secretário e
11. A ordem do dia/trabalhos de cada postas à aprovação de todos os membros
reunião é estabelecida pelo presidente que, no final da respectiva reunião ou no início
salvo disposição especial em contrário, deve da seguinte, sendo assinadas, após
incluir os assuntos que para esse fim lhe aprovação, pelo presidente e todos os
forem indicados por qualquer membro, elementos presentes à reunião.
desde que sejam da competência do órgão
e o pedido seja apresentado por escrito
com uma antecedência mínima de cinco
dias sobre a data da reunião.
12. A ordem do dia/trabalhos deve ser
entregue a todos os membros com a
antecedência de, pelo menos, quarenta e
oito horas sobre a data da reunião.
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