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PASTORAL
Dom Manuel ~gostiohoBarretn, por Mercê de Deus e da
Santa Sè Apostolica, Bispo do Funchal, (Ilha da Ma-
deira e Porto Santo), Prelado domestico de Sua San-
tidade, do Conselho de Sua Magestade Fidelissima. &.
Aos nossos amados diocesanos, saude, p a z e graça,
em J e s u s Christo, nssso divino Salvador.

D e tal *nodo tciii c.i*rsiaido,n'tlstcs til l i i i ios ttltiipos,


a Izuerra iinplncavol iiiovitla coiitra a stii~tit1"yrclja catl~o-
lica quc, se por iim lado iiial potlc (+oiiil~i.<bIiendei*-se o
rnotivo cle taiiiariha liostilicladr, por oiitro 4; forqnso rtl-
conliecer-se que são funcst issiirios os iat\sill lados cl'cstn
lucta odiosa, iião parecciido temci*arBio o at'li rinw rlriil os
inaiores perigos, os inales seili termo c cliitisi scrii iaoiiic-
dio, q u e alastram espa~i tosaiiierttc rio seio i Ia socie(l:itl<b
e da fainifia, tilii encontram sua l~ritneii~rc e yi.incipa1
origem. F
A ma vontade á Egreja deve nascer da ignoiniicia dc
uns e da falsa orienta~ãod'outros, wrl trait ti~inclotodos
com seus erros, preconceitos e iiieiitiilas, I tíii'a iiiùispôr
as alinas contra o Vigario de Christo e iniiiirjtros sagra-
dos, deturpaiido as doiitritlas e os factos ])ara inelhora-
mente alcançarein seus funestos fins.
Os inimigos da Egreja, pois, bradarn coiistanterilen-
te contra o sacerclocio que accusaiil dc firl iificador do
Evangellio, cle ftiiitoiwcla ignorancia c do tlvspotisilio da
in tolerancia a iilais soilibria, de iiiiiniço i iitraiisigcrite
da civilisaçào e do progresso. E cslrrs palavras i-iiagic~is
clc liberdade, de tolcrancin, de l>i'ogrosso,são setliictoiliis
por tal arte que a maioria dos cspirilus se tleisn vei,ceim
e arrastar por ellas. Ora, coiiio poucos sào ;iqut~llcscluc
podeili ou guereiii dar-se ao estutlo c :i iilclaga~àotia
verdade, suecede quc o iilaior niimero ciC! Ilicilr~icrite lia
palavra alheia e de t5o prompta voii tntlc, (ii :iiilo 6 ngra-
davel á vaidade, ao amor proprio, ao interesse e ao sen-
sualismo, indispdr-se coiitra uma doutrina que condem-
na todos os vicios, e contra os homens que são incum-
bidos de ensinar inniitersesses principias. Quanto mais
o genero hiiriiaiio se qiianiora. dos comrnodos e prazeres,
que tão adaptados sáo nos iristinctos pervertidos, tão con-
sentaneos ao espir1itoclcsuairado, rilais facilmente s e ac-
ceita a guei8ra a lima Religiào que é toda humildade,
pureza e penitencia; ao sacerdocio, que 6 o rriissionario
d'esta creiiqa, á Iristituiçào que a susterita e defende. Pa-
rece-nos ii5o estar longe da verdade, explicando por esta
fórma a muito geral nntipathia da sociedade moderna á
santa Egreja catholica, apostolica e roiuana.
E', porem, dever imperioso do nosso rninisterio pas-
toral esclarecer os fieis e fortifical-os na crença e no
amor de Deus. A recomnlenda~ãodo Apostolo a seu dis-
cipulo deve estar sempre presente a riosso espirito e
mover nosso animo.
Eis, por isso, q11c solnos ob~-igaclosa vigiar, a tra-
balhar, a evangelisar, para. yrie rios niio succeda incoi-rer
na justa indignagth c10 Sclilior, que nos puniria como
servo mau e infiel.
Vamos, por isso, corisignar aqui alguns priricipios e
factos que constitiicm n doulriiia e a Iiistoria da Egre-ja
catholica, afim de dissipar erros e suspeic;òes predomi-
nantes; procuram lo sssirii, tanto c(ua11to cm nós couber,
derramar nas almas ciirc rios cst%o confiaclas uina cen-
telha d'acluella uluz que illumina tocio o hoinern que vem
a este mundo,)) e tainberii uma gotta d'este doce balsa-
mo que encerra a I~OSSCLReligião celeste e que ella só
possue e dispensa ;Z pobrc humanidade.
Na verdade o inundo seria muito mcnos son~briose
em todo elle brillinssc o cspleridoibososol do Evangelho !
A mais lar~lciitavelde todas as i~iiseriasé realmente a
d'ayuclles qiie têin a siia a1[na crina de fé, sirnilhante,
ri'tlste caso, â UOI tiriclo d r s ~ i t oonde não p6de brotar a
mimosa flôr da esperanca. c por isso onde é impossivcl
a vida, por qiic o viver. 4 cspeiaar.E ri'uin sccillo, coilio
esle nosso, crri cluc? totlo o aí'ari da creatiira consiste ein
procurar o pr-azcr, o 31ein cstttr, a vida c*oiiiniotla,como
obler este c~dcsiderntulri~~ sci na nl iiin rcina a aridez deso-
ladorn da iricredulidnde? Oridc, ostar;i o yliarol para des-
cortin-ar unla vereda tio ilicio de ceriaadaescuridão? On-
de uiri ant,clpai.o pnin evitar o al>ysilio iricdonlio q u e a
desveritiira. o desastre, o vicio, n remorso, o desespero
ahi cavam a cada instante'!
Nào lia estoicismo cliie logre abafar essas angustias
laiicinantes da alma laceracla pelos clcscnganos da vida,
quanto mais curar as cliagaq qiie ri'ella ahriinm a des-
graça e a desesperaric:a. Reiiic~c!io-aiiinlcs tào graves s6
os dB a crença firine na doutiliria piirissimn. dc Jesus, di-
gam o que disscrem cliiantos tft.sc.onhcccrn oii aborrcct?i:r
esta lleligiiio de paz e de an~oi'.0i1 sejam ellcs sectarbios
d'alguma outra doutiniriareligiosa, oii tittieus que n c ~ nao
menos acreditam no 11:nte Siipreino, oil renegados que,
nasccrido no seio da Egrejja, ao dcliois envenenados pctlo
halito l~cstiferoda falsa sciericia, da ainbiq;ito oii de glo-
ria, volvcram a s costas á ttlri~aMãe que os gerou; ou se-
jam rniseros serisiialistas cstiolados pelos engodos do
mundo riiaterialista, i! certo que kles inimigos nunca po-
derão contestar a vida r'obustit, beneficiente e gloriosa
da Egreja catholica, cuja acçào potente e salutar influxo
tem operado maravilhas na sociedade e na familia, atra-
vez de todos os seculos, de inodo tal que, ainda n'aquel-
les povos qiie d'ella se tem scpar'nclo, (: visivel a sua sei-
va copiosa e vivaz, similkiando os ramos froiidosos de
roble gigantesco, que coriservain a vci-dura, durante al-
gum tenlpo, depois de cortados do tro~ico.
E desde já nos é licito afirmar: (1 ile nenhuma insti-
tiiiqão tem existido mais perfeita, mais d~~rarloira, mais
resistente, d e molde, por isso mesmo, a vencer todas as
luctas, triumphando sempre tlo podcr do tempo e dos
homens. Egualmente podemos assegurar; que nenhuma
outra reune em si os dois caraclerges,que se diriam sem-
pre inconciliaveis, a saber, a iminutabilidade e o pro-
gresso.
A natureza da Egreja catholica, sua origem, seus ca-
racteres, são assumptos bem dignos tle nossa attencão,
de nosso estudo, podendo assim comprehender qual tem
sido sua maravilhosa influencia rios destinos dos povos;
e quanto ella é credora do nosso respeito, do nosso
amor, do nosso reconhecimento, I evaii tarido-nos a alina
continuamente para esse Deu* tão bom, tão amoroso,
que s6 por nós e para nós a ci8eoil. Se antes, por nosso
bem, foi creado um rnundo tão grandioso e bello, depois
creou um outro ainda superior em l~ellezas,rnaravillias
e beneficias, todo consagrado J elevaqáo e perfei~ãoda
nossa alma, para assini nos attrahir mais fortemente e
conduzir-nos ao seu divino seio, á iiniiiortalidade e áglo-
i-ia! Qiial oi3t.i*ofoi oii pôde ser o fim que Jesus se pro-
poz qiiando rstabelcceii iin teria a siia forinosa Esposa,
a Sarita Egroja catliolica. apostolica, in»rnana'!

;i Ilgrc:ia 6 a soriedadc tlas nliiins, ligadas ciiti'c si


1,clos ~inciilo..;da fC e clo aiiior, (I(\ iiiodo cliit' sc.jain seiii-
p i ~ rlr~iforii!i\;i
' as vistas (. as aspiiwn(:fios(li. Iotlos os iiio~ii-
l ~ r o sd'c'sta ;issoc*ia(:Go. A s b a s ~ scl'esta iiriitli~clesso, n
creriça e o :iikcto, iiiovidos por iiina for(;a sobrciiatu-
i8nl,constaiii,t?e cfficaz, 1)ois cluc seiii cste cleinen to sii-
l)c'i*ioi'c-i absolii taiiieri tc j i ~ i p ~ s s i ~doiiiir~ar
el e dirigi i* a
1 1iiiiiari:t ~iatI ii'eza. Esta societladc das aliiias estende-sc,
por isso iiic ~ i i or[iic. 6 siipcriorilierite inipulsioriadn, at6
nl6iii do tu1 : i l o , c entra nos iit~ibraesda eternidade.
Eiii qii; to rios iine n'cstcl. vida, chailin-se mili tarite;
i ~iiariclo pas: pnianaltíiii da cniiiya, clinma-se purgari te e
triiii~~pliari tc conforinc o estado oix logar que a alnia oc-
ciipa, coii ti tiaiitlo-se as i~oln(;òcsespiri t~iaes,aviveri ta-
das pela iii( ma fi)r(:a sohrcnatriral; pois se a f6 e a es-
perança n;io iassani paiBa16 da sepriltilra, a caridade niin-
ca desmaia liern iIri.cf~cj6i~ilis.E ahi teinos, parir, o di-
zer desde j5, uina dar; mais seductoras hellezas d'esta
sociedade, por isso tainbcrn distincta de todas a s outras;
que podeili os viadores contiriuar siias relacões coiri os
mortos, e altenuar a saudade e a s ancias da separação
e da ausenck, com as i~laisterrias e ainaveis correspon-
clencias qiic levantam o espirito, dilatam o coração e
purificam a vida. Continuarnos vendo aquelles, a qiiein
amámos e icverencitinios na terra, ainda atravez da pe-
numbra do sepulcliro. Sc divisainos sua alma purifica-
da, jti radial I le de gloria, cxtasiada ante a divina Magesta-
de, quão doce 6 a nossa alegria e que imrnensa a nossa
confianqa ria sua efficaz e carinliosa intercessão! Se a
suppomos citida no carcere do piirgatorio, 4 bem sensi-
vel a nossa c:ompaixão, iiias por isso mesmo muito nos
eiilpenhainos em rnandar-llie auxilio valioso em fer-voro-
sas preces e boas obras. Mas, cm ainbos os casos, quanto
se nos apura o sentimerito e se concerta n nossa vida!
O' Religião sari tissima, coriio és siihlime, como 6s
formosa! . . .
Agora, ~ioreni,nós ti8actaremos sóiiiente da Egreja
militante, aquella a que pertencemos, que é a unica
se 110snbi*epara a s oii tras diins, rluc nos agiias-
I,OI-~;Ic liic
darn del~oisda vida.
A Egreja iiiili tante iiasceti com o C:liristo Redeinp tor
no presepio de Belem, conio diz Santo Aml~rozii,,na
liora erii qiie os pastores nlii sc congregaram para adorar
O L)eiis bíeriiiio. Foi csto o pri~iiciro grilpo de lieis qiie
se coristittiio coiiio iiiicleo das alliiais unidas pela rren-
(:a e pclo a11101',l~tlrnprestarcrn cl~ttos:i0 DCiis (pie vinliu
r*tbsg;i.tal-asa pi8c(;o rlc sei1 sarigiie. Aqui c.stli o priiicipio
da Kgi'qja visi~el,qiin o da iri\Tisi\rclestá 110 seio da pro-
p i a tlivinclade, i?n vemos desc*ilil)tnou retratada ii'nqiiel-
Ias pli~*asesdo k=vniigelista ainado: pri)lcipio erat Ver-
bttji2, c1 Verbz~nz.ernt ctpid Deuliz, et 11eus ernt verburn,
pois qire n sociednclc das trcs divinas Pessoas coristitriio
a ITsreja que nao teve prii-icipio riem Iia tic ter firn; o
Pae, o Fillio e o Espirito Santo, eiivoltos Tia mcsrna liiz
e ~ i \ ~ e i i c10
d o riicsino arrios, ao mcsino teiripo iim e trcs,
enl egtial e infinita felicidade.
«Vejamos, porCin, nntcs n'esle iriysterio, diz iini
Apologistn contemporanco, n origcm dc toda 'a doutieina
e o ~notivode todos os factos da Egrcja vjsivc1.n
O Senhor .Jesus tiindoli iia terra u sira Egreja, 6 clrial
cliarnou Esposa, por isso inesmo qiie contrahio eslloii-
saes com todas as almtls que vieram acollier-se zjl srra
soinhra beriefica, i11tiininariclo-lhes o espirito com a do 11-
trina e aqirecenclo-lhes o coração com o fogo cle seii ar-
dente e purissitt-io amor. Sem este contacto divino 6 irii-
possivel haver na terra a vida celesttt, como claramente
se v6 no oi-ganismo de todas as outras associaâ/ões que
nos cercam.
Reunem-se os honieris para explorar a terra e os
inares, para ciiltivar as sciericias, as artes e a industrin,
para governai e dirigir os povos; Ludo isto, porem, 6 de
epliemera ou tr-ansitoria duracão de annos ou dias, ex-
tinguindo-se como a vida 11iimaria. Seria mescluiiilia a
obra de Deus, se a taes limites ficasse reduzida, sendo
certo clue as almas fornanicreadas para mais alto e diira-
doiro destino, feitas a1i;is para passareni além do tenipo
e deliciar*ein-se rio seio eterno de Deus. Ora d precisa-
mente para as conduzir a esse firn transcendente e siibli-
me que foi fuirdada a Egrcja. Logo é piseciso qiie esta
Iristi tuiçào seja dotada cle predicados correspondentes a
uin tal destino. Por isso a Egreja militante 6 Uma-San ta-
-
Joan, I, 4.
Catholica e A ostolica; a saber, tem que abranger toda a
f'
doutrina de egus Christo e sO esta, que é toda verda-
de e s6 a verdade, que é unica, nada mais e nada menos;
tem de possuir a virtude, emanada do mesmo C2irist0,
para se continuarem os friictos do sacrificio e, por con-
seguinte, a elevação das alrnns a 11117. ponto sublimado,
aos domiriios serenos e pilros oridc nào clieguc o fogo
das paixões; inns tarnbrin lia tle cstcndcr-se ate os cori-
fins da terra, ao universo todo, siin i r i fli lericia salutar,
ali& ficaria incornpleL%a obrn do I\cclciiciptor, clilc: veio
para resgatar toclo o geneiso lriirnario, rcii do pclccndo
dos nossos protoparentes; bem como carece, para. attiri-
gir todas a s almas, de instriiirientos adaptados ti evan-
gelisação da dootrina, emissarios de C:liristo, siinilliaiites
ao solo que tem de ser cultivado. Sáo os Apostolos, mi-
nistros de Cliristo e disperiseiros dos divinos mystcrWios,
os incumbidos de transmittir a scris siii-iilliantes a dou-
trina e a moral que receberam do Mestre divino. Pare-
ce, Q primeira vista, incornprehensivel que simples ho-
inens sejam os operarios do Deus no deseinpenho de tào
sublime inissão, expostos, por sira frayucza e li~nit~ados
recursos, a corruinper o eilsino do uma doutrina celeste.
E' certo, todavia, que isto mesrrio serve para desnortear
todos os calculos da sabedoria liuinarin, e salientar, de
modo incoii testavel, toda a sublimidade da in telligencia
divina.
Curvemos, pois, desde já, a nossa fronte para estii-
dar com a devida reverericia a obra maravilfiosa de Jesus
Christo.

A primeira nota caracteristica da Egreja 4a siia uni-


dade, que p6de bem dizer-se o fundamento d'este vasto
e grandioso edificio. O divino Redernptor veio ensinar a
verdade aos homens, e a verdade não póde ser seoão
uma. Nem seria jámais possivel estabelecer a unidade na
terra, desde que os homens seguissem diversas orien-
tações, pois se dividiriam em tantos grupos yuantos os
seus variados modos de ver. Por isso toda a obra hu-
mana, simplesmente humana, faz por aqui a sua primei-
ra brecha. Vede os imperios mais potentes, as mais gi-
gantescas emprezas; mal se levantam divergencias no seu
seio, por ahi começa a ruina. Nem póde ser d'outrBasor-
te, visto que as intelligencias tem cada qual seu alcance
e seu limite, seu influxo particular, mil cambiantes que
lhes offerecem diversa miragenl.
O divino Rlcstre é a propria luz, o fóco de toda a
claridade, onde nào podem reinar as trevas, e por isso
iião póde liaver variaçcio. A Egreja, sua Esposa, torna-se
o reflexo tl'essa liiz que se irradia nos espiritos, para que
o vejam a Elle si), e a Elie só amem, como tambein cen-
tro de todos os altectos.
Era esta coi-icentração de todas as almas na sua,
pela verdade e pelo ainor, que Jesus rogava ao Pae
quando exclamava: «Paimaq u e todos sejam urna mesma
coisa, assini como til, Pae, o 4s em mim, e eu em ti,
afim de que elles sejam tambem e111 n6s uma mesina
coisa.^ i
Assim todas as almas qiie constituem a Egreja, ou
de que esta se coinpòe, silo uiiidas tão intimamente eii-
tre si como o devèin sei8 com Deus, porque n'ellas vae
circulando coiistaiitemcille a seiva divina, que é a gera-
dbra Cesta união, e a origem da perenne fecundidade
que as aviventa ria verdade e no bem. Desde o baptis-
mo, que gera estas almas para o ceu, at6 os ultimos sa-
cramentos, que llies abrem o caminho que ld conduz,
não lia um só elemento heterogerieo que ahi possa ín-
traduzir-se. Por isso todos os povos, todas as lingoas,
todas a s terras, todos os mares, todas as castas, perma-
necem estreitamente unidas pela mesina fé, pelos iiles-
mos sacramentos, pela mesrna moral, quasi pelo mesmo
culto, formando por tal arte, de muitos um só corpo,
como diz S. Paulo: Unum corpus multi surnus. "' o re-
trato do corpo maravilhoso e formosissimo de Christo,
por que é composto d'almas iminortaes, que não encer-
ram mais que um sb espirito c uin coraçgo unico: Cor
utzum et u n h a u~za.
E assim corno 6 unica na sua doutrina, na sua con-
stituição e na sua vida, a Izgreja 6 tambem uma no seu
fiin. Para onde se dirige esta sociedade das alinas?
Ha associações que aspiram a interesses diversos,
embora algum seja o predominante; as riquezas, a gloria,
o saber, a vingança, o predominio, os gozos . . . Nada de
similharite na associação ecclesiastica, que i~iirasóllien-
te á eterna ventura. São varios os meios par2 alcan-

1 Joan, XYII, 21
". Cor, X , It-;
3 A C ~ . ,IV, 32.
çal-a, inas é certo que todos se resumem ria santifica-
cão, que ('! o fim prgosiilio indisperisavel, para a1c;iri~ar
o firn remoto, Por isso a focui~ciidaclecla vida cliristã
se manifesta por toda a parte c coiistariteriiciitt~, pois
que a vida pert!iiric ii'osta riiiidacltl. Não só iio tron-
co d'esta arvore graiitliosri. c fcciincla sr! conliccc a ~ i -
Lqlidacle e a foiBc.a,iiias rios iaairios, 118sflores, 110s fsii-
ctos se cxpaiitie esta scbivrt copiosa, qiie l)roh tlo cora-
~ ã eo attingc as estigeiriicladcis. .As obras dc ft;, os es-
tudos dos doi1torwcs,as wii tc_linpluqòes dos sari tos, a
actividade dos iiiissioriaimios,a coragein dos confesso-
res, a coristancia dos iiinrtyres, os iriysticos arroiiba-
rncritos das virgcris, n dilntilc5o do csl~isitoliun~ano,
ii'estc oceario du vesd;ltlc e tlo arriei*, vão alargando
sempre, coin ajiicla (le J)ciis, o tt~inljlo siiblime t? ina-
gestoso cla uriidade: Ei ipse tlctli/ quostla)ri quitlern Apos-
tolos, quosda~kbazlfenz PropI~eta.9,«lios uero E~rn)~!jelistas,
ctlios azcleliz pastores, ad C O I L S ~ O Hittc~iiotieni.sa)zr*lortorl, i ) l
opus mit2 isteraii, i)$a e d i f i c u l i o ~ i oco~p«r.is
~ '
(:li r i s t i .
Estc corpo unico,' pois, lorigc\ tltl schi ~tcliilns, conio
o nosso, painaa dissolii(.:iio, vac? caadrt clia aiigiiichritnriclc,
de vigor r de vida, adqiiirirido iiovas foscas, I)or' t l r i v
se inc:oi*ljóra riovas aliiins, riovos Apostolos, riovos cloii-
torcs, IWVOS ~ilartyres,riovos poiitifices, IioIas vir-geris,
liovos santos, seiri perder os ai: tinos, c~or~scrvarido as-
siin uma vida scinpi*e aiitiga e serlipre nova. ,~c~iielles
que j& sahisain d'este i~iurido,alii vivelri airicia ci.111 siias
obras e palavras: Defu~ciuscldhuc loquitz(r, "senclo-nos
exemplo, dando-nos liccões, forças e coragem; e l i da
Egreja tritiitiyfiante, eiii que habitam, nos enviairi alen-
tos para o combate, arinas da iilellior tempera, para
vencer os inimigos, qile são e'ractainerite os iilesiilos
que clles cotnbateraiu e dos cluaes triuinpl~arani.
Se este corpo, ~ i r ~ i dassi111
o enlrc si e com o scii
clivi~ioFundador., resiste. á prova do tei~ipocoiiio tain-
heiri á versatilidade das opiniões, conservando scinprc
iiltncto o deposito da f6, 6 porque no seu 01-gniiisino
prevalece o principio nuctoritario c, por isso inesriio, in-
tolerante. Ora 6 precisainerite sol) este cluplo ponto clc
vista que al3gscja 4 inais vivainenlc atacada. Os Iioiiieris
sào facilmeiitc fascinados pela iiii~*ageiiida liberdade,

1 Eplics., IV, 44 c 42.


SI, 4.
.r E J ( h I ) i . . ,
como acoiitecc ao iiavegat~tenas sol i tl6cs c10 ocacniio,
pensando vti* a terra quanclo sO te111 tliiliitc (10 si accii-
muladas iiuveiis fiigazes. Parece-1lies i iii pussivel 'a vrn-
tiira seiii essa li1)erdade illiisoria c falsa, ([iiniitlo fi ma-
ctarncrite o coii tini'io, pois, se111o ~ o c I c ~ ~niod~ra(10r
' (>
cocrciti~oda aiictoi'idatlc, j;ititais l>ó(leii socic.cl,idecon-
c~uistara paz, a estabilidadtl, i. coili estas u ci~ilisaqiio (h

o progresso. St'ii~n forca (10 potlri8siiycb~.ioi* i i i ti-aiisigcri-


te, a socaicvladtb pr8ecipita-stl f'itta liiien t t ~ ria d(wwdc31iic)
anarcliin. O tio sei-ia, pois, a Ngrtlja stbiiia siipi'tbiiiaali-
ctoridacie, c-jiic I l i t b foi tlada prirn tlir-igii*o i'ehgiilar todas
as cliiestòcs tlc doutriria, t l t b iiioia;il, (li1t l iscbiplinab!O cluc
lia\-(>riadc siicc:cclt~se a ( ~ ~ tilil:tl l a fossch li~~ito iqjciitar
ti111 principio, diiiittir outiri sbiriente oi1 co~itt~star a to-
dos? O iiiesiiio que se tcrii \,ist,o rio scio dcl todas as Jic-
resias; a varia(;ào corist,anto por isso ii~c~siiio a disso-
lu(;ão c :i i~iortc.: Otl?)ic tac:,lr,rt m iu .~eip.stii)/r l i t ~ i . ~ ?(leso-
o~~
'
Inbitzlr, et tlolrrus sttprct ílo,rlicij~c:«rlct. ( ) ( 1 i~atlr-c:, tlissol-
vente, que nos ofTerec:c o ~~i*otc\stai~tisrrir,, 1)tlili de 11101-
tle para iios cliicidaiBa tal respeito. Os j)r801tiDioscllicfes
da cliaiiiadn Rt~forinaiiiincti. st?hatWnio3iisar*;iiii, e ii~csiiio
durante siia vicia siirgii~a Iiicta c:oiii totliis as siias ver-
goiil~ase tristes t3pisoclios. O que piisa 1.1itlici.o 1150 o
adiliitte Calviiio, o tliic vste quer' o rtljcita R.lelaiic.litoii,
e assi111 pai' diniltc. 15' tallibe~llccrlo (LIIC c*ait~x c[il;il tl'cls-
tes pensarA riiiiariliã diversanicn te cio qiit? l i ( ),i(? p'risoil,
ou c i o qric já pei-isára fionteiir. Assi~ii,tlt? varialiti? c ~ n
variante? a seita se dividio e sitbdividio por ~iiocloque,
dentro em poiico, se toimriniiiiin Inbyriiitiio i nex tricavrl
onde se rião aclia vereda para atinar coru a ~ ~ r d a c l10- ~?,
pando já, os tiiais o u s n d o ~iio i r c i i (10 racionalis-
riio e ate do atfieisnlo!
Ahi eski, por tanto, onde vae dai*a Jil~erdadc clc.
pensaiiierito e a pharitastica clescolnertn tlo espirito pri-
vado. De modo que, aquillo rircsiiio qiic para tantos pa-
rece uni onus intoleravel, qrie tainanlios pr o testos c Ia-
iiiorosos tem levantaclo rio tlecurso dos seculos, a snk)cr.
esta aiictoridade doiitrinal in ti*iilisigerite da Egreja catlio-
Iica, incarnacla nos seus pastores, 6 i-~aliiierilca caiisa
do iiiaior beiii para o inundo, coiisei*vnii(lo cin perfeito
equilibfio o cspirito Iiiirnano, intacta a verdatlc, piirissi-
iiia a f l , firines as crenças, srgtiras as opiriii,t:s, pt>isrei-
taincnte unidas as aliiias, ch, assiiii, iiiii sr', bcbiil ligado
1,llC.. 31, l i .
este grande edificio da Egreja catholica, tão firme, tão
forte, que resiste iinpavido á destruidora accão do tem-
po e As investidas fiiriosas do erro, do scisma e d a in-
credulidade !
E, se a iiiiiitos isto sc afigiira uin obstaciilo ao des-
eiivolviinen to cspoii tarico e largo tlas intelligcncias, e,
por const.giiiiitc, ás tlt.scnl,c~rtasscientificas c? aos eiripi8e-
ticndiiiicntos ai*rojaclosda actividade liuiiiana, 6 uiri ou-
tro falso iiioclo de vGrB tlcsiiiciitido pt.los factos, que dc?-
i~ioiistraiiiclainariiciitt~ corilo a iricllior e iiiais profiinda
sclicliiclia se :tcollic seiiil'i'c 5 sciiill~rahcncficente da Qibe-
ja, C. atii sc deserivolvc pcr-feitxiiiente, colrio silccede As
plantas expostas ao arge ao sol, iiias resguardadas dos
\yentos gelados ou ahazaclores. As sciencias; ligain-se
pprfeitarnentc corn a f'6, por' que ri50 sáo iiiais que duas
tilhas do inesrno Progeiiitor, pois n sazáo humana é fi-
llia tlt? ncws, e a f6 cl'ahi procede egiialinente. Assim o
tciii pensado sempre os rnaiores genios, assim o definio,
iiào lia inuito, a Qreja, no concilio do Vaticano, quan-
clo disse: aA Egreja estú hcin longe de prejiidicar a cul-
tura das artes e das sciencias; antes a s proinove e au-
silia. Por qrianto liao tein em iiienos conta as vantagens
e corni~ioclc~s que ellas offcrecerri á vida; confessa até
que, sendo Deus o Senhor das sciencias, podeii~ estas
condiizir ao sei1 auctor, sempre que seja111 cultivadas
caoriveriicn teirien tc c! nicditti~ten graqa celeste. 1)
Ora, cleixantlo agora. ele citar factos qiie nos alonga-
riarri dernasiadainer~tc, irri porta todavia considerar que
nada pótle haver de inais tranquillo e consolador pstra o
nosso espirito e cora~ào,cto que a certeza da existencia
dc ilin tribnnal superior cin cujas sentenyas deposita-
ilios plena confianqn, libeiltando-nos cla anciedade, que
aliás teriarnos, soL>rnclos pontos mais transcendentes e
ii-iais vitaes de nossos des tinos futuros. Se andáramos
v;icillantes eni rioss3 f6, á irianeira do navio agitado pe-
las ondas, incertos do rumo a seguir e do porto a de-
iiiandar, segurarilente nossa consciencia seria atorinen-
tada constantemente, receiando a cada instante o rnedo-
nlio ahysmo, onde seriairios tragados. Sob a auctorida*
dc doce, maternal (t infallivel ela santa Egreja podemos
repousar tranqirillos e seguros, pois sabeiiios o caminhol
que nos leva ao porto desejado.
Basta serofiel c obedet:er scili Iiesitar,Ao para alcan-
çar o termo indicado. Isto, principaln~ente,para aquelles
que nào podem descobrir pela seti trabalho os longinquos
horison tes da vida liumana, que, corriu são o maior nurne-
1-0, seria uma horrivel crueza deixar nas trevas, sem
rumo nem amparo, R maior porc;ão da liuinanidade. Os
Iiomens de trabalho e de negocios nào pódem entregar-
se ao estudo; se não lioiivera niãe carinfiosa para guial-
E' já deveras triste siin
os, o qiie seiia cl'esses infelizt?~?
sorte, tendo de amassar o pho corri o suor da fronte;
quanto inais triste e dnsola(i»i~aseria a siia situação, s u
foram cleixados jazer n'essa densa treva e sem iim pari-
to liiminoso na tortuosa seilda da vida dolorosa!
Mas peior ainda se, eixi iez da luz serena e vivida
que lhes indicasse a vereda a seguir, os desriorteasseiii
com os fogos fatuos do erro ou colii a toclia incendiaria
da revolução, que lhes dii niorte criiel nas luctas san-
grentas do desespero e do odio.
E' o que estarnos vendo, e, sem duvida, por se ha-
ver saciidido o jugo suavc do Evangelho, desprezando a
voz carinhosa da Esposa íle Cliristo, para escutar os fal-
sos reformadores, os utopistas e deiiiagogos. Os desas-
trados fautores d'esta ariarcliia do pensamento, que vae
sendo traduzida em obras nefandas, parecem um pouco
cluvidosos da proficiiidadc de seus systemas, procuran-
do arripiar caminho, sonllando jii um outro ideial, nlns
sem verem ainda (tal i, o imperio do preconceito) qiie o
ensino verdadeiro 8 este que o Salvador Jesus revelou
ao mundo, e que a Egreja iinica vem apostolando ha
quwi dois mil annos.
Aquellas revoltas frequerites e temerosas dos escra-
vos roriianos, contra o jugo durissii~iode seus criieis
senhores, amainaram logo que rio esliirito d'essa rnisera
classe iisradiou o f6cp luminoso c10 Calvario. Correram
os seculos, e não obstante a dureza dos costuines, a ri-
gidez das leis, a desigualdade das classes e das fortu-
nas, o despotismo ate dos governos e dos senhores feu-
daes, a resistencia não se levantou, e a servidão, tem-
perada suavemente pelo espirito christão, conservou-sc
pacifica, humilde e resignada. Acceildeu-se o fdclio da
Revolução para substituir a luz da fé, e iinmediatainen-
te reapparecem as scenas barbaras do paganismo.
Para que hesitar ein seguir o trilho antigo e volver
&s mesmas ideias religiosas, para assim poder salvar a
sociedade moderna? E' bem patente que iio seio da
Egreja não germinam as sementes veneriosas do socia-
çar o termo indicado. Isto, principaln~ente,para aquelles
que nào podem descobrir pela seti trabalho os longinquos
horison tes da vida liumana, que, corriu são o maior nurne-
1-0, seria uma horrivel crueza deixar nas trevas, sem
rumo nem amparo, R maior porc;ão da liuinanidade. Os
Iiomens de trabalho e de negocios nào pódem entregar-
se ao estudo; se não lioiivera niãe carinfiosa para guial-
E' já deveras triste siin
os, o qiie seiia cl'esses infelizt?~?
sorte, tendo de amassar o pho corri o suor da fronte;
quanto inais triste e dnsola(i»i~aseria a siia situação, s u
foram cleixados jazer n'essa densa treva e sem iim pari-
to liiminoso na tortuosa seilda da vida dolorosa!
Mas peior ainda se, eixi iez da luz serena e vivida
que lhes indicasse a vereda a seguir, os desriorteasseiii
com os fogos fatuos do erro ou colii a toclia incendiaria
da revolução, que lhes dii niorte criiel nas luctas san-
grentas do desespero e do odio.
E' o que estarnos vendo, e, sem duvida, por se ha-
ver saciidido o jugo suavc do Evangelho, desprezando a
voz carinhosa da Esposa íle Cliristo, para escutar os fal-
sos reformadores, os utopistas e deiiiagogos. Os desas-
trados fautores d'esta ariarcliia do pensamento, que vae
sendo traduzida em obras nefandas, parecem um pouco
cluvidosos da proficiiidadc de seus systemas, procuran-
do arripiar caminho, sonllando jii um outro ideial, nlns
sem verem ainda (tal i, o imperio do preconceito) qiie o
ensino verdadeiro 8 este que o Salvador Jesus revelou
ao mundo, e que a Egreja iinica vem apostolando ha
quwi dois mil annos.
Aquellas revoltas frequerites e temerosas dos escra-
vos roriianos, contra o jugo durissii~iode seus criieis
senhores, amainaram logo que rio esliirito d'essa rnisera
classe iisradiou o f6cp luminoso c10 Calvario. Correram
os seculos, e não obstante a dureza dos costuines, a ri-
gidez das leis, a desigualdade das classes e das fortu-
nas, o despotismo ate dos governos e dos senhores feu-
daes, a resistencia não se levantou, e a servidão, tem-
perada suavemente pelo espirito christão, conservou-sc
pacifica, humilde e resignada. Acceildeu-se o fdclio da
Revolução para substituir a luz da fé, e iinmediatainen-
te reapparecem as scenas barbaras do paganismo.
Para que hesitar ein seguir o trilho antigo e volver
&s mesmas ideias religiosas, para assim poder salvar a
sociedade moderna? E' bem patente que iio seio da
Egreja não germinam as sementes veneriosas do socia-
a clitiz c. i i i ' r i c ~ u ~ l lpara
~~s osqiines a nitvicli; lo
i? o Kspii8itoSanto, ( j i i ~c i r s c ~ ssobrc
r n Egiejn coiri a plc-
iii tutit. elo SI[as giBa(.:ns,11'(~11:tii~iper:~ coiistaiiteiiiente c
para st'iiilin?. U'aci r i i i-osii 1 ta c 1iic ;i saiitidade n segiinda
nota cnr:tcatct.istic.n cla );,grc;j;i, lloiiio n saii tJidaclcda tloii-
tiain;t dc (;liristo os SOI!s iii i l:igigc\seram os sigria~sqiie
(1

elle oflilrr(ain I)aiwapi*o~:c(!;isrla i ii iss;io: rXà» :lcrc3tlitaes


«qrlo C I I tlstoll r i o I'at3 o I);it! tlst;i cri1 iilirn'! A o iiierios
(1

r n c i r d i tnc-o por c.;tiisn (!as iiicsiiins ol)r:ls. O tliviiio


bIt!strmcl,íiiiiclac!c )r. I<gi't.j:i, Ia~i(;ii\~il
ií filcak. cios SYV~S coii-
ttadi(:tortIs ~ i i i i i-rpto q i i ~n(>nh~~ni t o m j:ti~iis tilz:
í)ui.s e,rl ciobis ( r ,-;/icot ,,io </c pecranlo :) si ttcv-ilrtteu (li(-o vo-
Dk qt'ure )to,? c*t8rtlilis ntijri? cr(jrla1 de VOS lnt? asgitisA cle
pc,cc*ntlo! Sc vos (tipo :L \-oi.clado, l~o'r'cliicioaz;ioiiic ri50
cr6(l(~sl'3nIt: sc ;los sciis disc-il~iilos~ i à ocnlw tiiila tril
izrriiltq5ol pois qtic t ~ toclos i os l~oirienslia nmrrilas, c
seria ii-ientiiboso;i([iicllc c 1 iie I3lnsoiinssc tic ns ri50 tos, ( : C ) -
iiio ílisst? o discip~~lo ;liiindo pela sim piireza,"! cacligto
qiic a doiitriria ti(: I:ltristo, liio piii8ac a n o oiitra n5o Iin,
sok~rc.tiiclo pelo iniliixo da diviita gin(.:a, actiinntlo rias
alnlas, pr*ucliiziriria. bl tIc~lic.aclczutlc seritiiiiel~tos, i1111 tal
esci.iil)tilo ~ i i todas
i as iSt~ln(,:ócs da riria. iiina tal vi&il;tri-
* , fallarD(I n o seiitira, tluc logo o cliristào
caia r10 I ) ~ I ~ s < ~ I110
fiel se r8ecoiilicceeiii c[ci;il([iieiparte, pela inaneira siipc-
rior conio sti apr.eseiitn, c~iici-sol tos e i*ebaisudos s(lja111
os costiiii~csd'aqiicllcs cliie O cerBc:lrii, clrier riiesino (\ri-
tsre os espiibitoslewntados, se n moral e o dogrna c10
Evaiigellio rião irif~~rmar~t~ii-i essas altr ias. A c111tui*asvicri-
tifica e t> tlncto da boa sociedaclt? pocleril cominuriicar
aos espiritos e ds 1imrieir.a~inttior e!evac:ào e polidez, pci-
reili d7ahiao cjiie inspira, persriadr? c realisa a f4 christã
vae inin.ierisa disL,zticia. E' verdade (pie nem scinyre cs-
te facto se t o r ~ aclaro ou se~~sivel, ixas a caúsa (i certa-
iiicntci por~jiico JSvaiiyclfro pcrietron tão fkii~clolia socie-
dade inoderna, riue airida rk'aqi~ellcs povc~sque o rerw-
gararii, se f~useiitir seu salutar icfltiso. Podemos dilrr
da :;oc:.icdadc irioíler-r~:i,lia iriiiito csqr iccicla o u scparaclu
cla Egs~jjnc.;ttkittlic*a,rtiltiillo irlestiio qiic se diz rl'iim va-
so (lite cricerrorr iiinn strbstancia aihoinatica; aiiitla 11711i to
tempo ílcpois clle corist!r.va o seti dt~licactopcrfii i t i e . 3';'

Isai., LV,10 e 11.


2 .loaii., S I V , I 1 e 39.
"d. YIII, 46.
i I. Joan., I. 8.
Rlatli., VI, 22 e 23.
2 Job. XXXI, I .
3 Math., V. 28.
4 Jac. 11, 14 e 17.
boiri chrBistão vive seiiipinc: coiii Dcus, c poibtal iiiodo
uriido que paipceni iiiii sei. iiirico, iQcalisairdo-seu pro-
messa do diriiio Salvaclor-: Eyo uivo propler Pcrtrel~i, ct
qui wzcotduntt tjie, et ipse tliitcl prople~*mei. 1': assiiii o co-
nhcceiilos sc:risiytlI eiii ntis iziostricis e no sctio tle stra E%-
posa, coiiro cllc proprio j)i'oiiicbttci';iqiia~itlo disse: Ecile
C(/O tlohis<*to)tS L O N O ~ tHl iD~4.stliebcts c<sque <rtE cotlszo,ri,rrrtio-
11 M I L s ; ~ c u l i .
A (pie oii tra caiisii lia tlc3:i ttril~ilir-scavitla prisiiinncnte tili
Egreja senão :i nssistt.iici;i tlc scii d i ~ i n ofiiritlatlor prodii-
zindo coritiiiiiaiiieiite u saiitiíic.ziqão das 811iias:) l<f'ferti~a-
i~ieritea saiititladc 6 i i i i i pdcr80soclcinerito (Ic vida, ( [ ~ I P
ate no pliisico tlo l~oiiieiii s rcconlirce siia ~antngc~ii,
coiiio apigegoa o apliosisiiio tla escola: 9)2ozs str~jcii,i cor-
pore scr ,to. Os excessos iiintait i , o iiiininio desf~illcciiiieii-
to riioral, o iiienor l~eccatlr,teiii, tarito na nliiia coiiio rio
corpo, iirna iitkt'astn irifluclricia. -40 ccintrnrnioa \.ida pura
eleva as iritelligcrlc*ins, faz a coiisciencia escr~ipiilosac
delicada, conserva i11 tacto e i I iiiriaciilaclo este teiiiplo do
Espirito Saiito, qual 6 o riosso caoipo,coiiio disse o Apos-
tolo, fugindo (lc toclas as coisas yrie nos maricIiain, pa-
ra bcin nos pocleiniiiosiiicorporar c m i Christo: No)t i)&
coqnessatio~iib2r.s ct rb)*iettrlibu.s; ~ o ) ci , ru ~ bilibus ct irlzpu-
tliritiis, )to)&i)t coitttwtio~lcc[ : m ~ z l l a l i o ) ~setl
e : i)ltlt&imi)ii
I ) o M ~ L I ~ zJcCI ~S~L CCtt)-isiu)~).
))~ 3.
Adiiiiravcl coi8resl,oiid~ncia6 esta (Ia alma llurnatia,
abrasada no aiiior celeste, paila iiiniiiftlstai*11cliri ao divi-
no Esposo todos os eutrciiros do iiiiiis enccndr-ado a&-
cto ! ((Asgraças interiores, diz o auctor c10 Cl~ri.s;tia~zismo
920 t m o pl*ese~~te, os sacrarzientos, a presenGa real de
Nosso Senhor, iiiultiylicada, chxtericlida ás mais huiiiil-
des aldeias, o tr-ibunal da penitencia e a santa commu-
nhão, eis outros taiitos inilagres, mediante os quaes o
amor infinito procura in trmoduzira santidade nas ali~las.
Por outra parte, os votos s:igimaclosda Religiáo, a obecli-
encia d'uns, a virgindade d ' o ~ ~ t r oos ,apostolado tl'cstes,
as penitencias e sacrificas d'ac~uelles,são outros Ltii tos
meios de que o hoineiu sc serve para sustentar c dcseii-
volver a santidade da Egrtlja.
sob a acçiio d'cstc sol qiic se clia~iin o niiioi
de Deus pelo Iioiiiein, sob a I)c:ri(;áo (I'c?sso or~~aliio qur

Joan. TI, 58.


"ath., XSVJII, 20.
"oni., 13, 14.
se cliama o anior do liomciii por Deiis. floresce111 as
inaiores iiiai'avilhas (lcirb('~ ~ ) s s i v c voiicebcr. bl O qiir
as flores de nossos pi*atlos. as csti8~~llas tio tiosso (*eu.
ao pc' tla alriiii c l c h iiiiia *<711ta Cociliit. (1'11111it s:tiita Ilesa,
cl'uli~asti111:i'I'l~t~~~e~xt; :i() pi; (ia I ~ I ~ ~ S (l:i* [ I \-ir111( ( l t h ~ t l i ~
l i h

S. T,oiirori(;o; ao I)(; (10 tbsl)ir.i to i~iigolic-o t i t i i i i i i s ; i i i t i i


Agostirilto, ( ~ ' I I I I I sit1110'['li( JIII:IZ'! A\ ( ~ I - ( ~ ; I ( ; G ot0(1;1 ( I ~ ~ S I I I ~ ~ ~ ; ~
t!iii fscoc clas 1~c~ll~~íl.a~ (Ia saiila 14:gix'jit,o t i i i i i ] ) t 8 1 1 1 s,~
([[[e o iiiii\.t~l'~O, ('Olii lOcl;is ;i..; SililS iii:igtrilic~tbi~i~i;~s,
npc3rins iiiiiit ol~rnsclc*iiiiclcii*izi,(.oiiio os I)(~IIosc.;ii~illios
~twtisti(lai~lt:tl~t: tl'ith~l~kl~(~O~, ikli1S ( { i l ( ? O li~tosso (.o111 [;t~i-
1: c o 1 i 1 1 1J I i ])iiil~il-il
c l ~ i t 'v&) cliiioltltiiaíii8tbtil i i t i i caii-c*iilotl'oiiino. ))

Ailida ~i'cstt?porilo C pi8t3cisoolliar (*oiii11ori-c )I- 1 ):it*:l


as scitns separadas cki Il:gi.(h,jii.S'cllris sei i*e\;cllaiiii~vitloiit~~~
a petrificaqão t? n i~ioi'tcl.X s cbgi'c:jas oibit-.ti laes, 1 i;t t:iii tos
secillos sc?paraclns tia Egr-qii~dc, Ilc )iiia, pcrrnaii~~c~c.iti t:lfi
iiina cstcr~iliciadeassoiiibibosa(.tiuistc.13' iiii1 (losc~i-to 01i-
tlp rião viceja iiiiin plnrita, oiitlc n5o clc~sal~i*oc~Ii:i 111iia
fi6ra.
A s escolas t3o Iloi't.sccii tes, tios lt'1l11)os pi*il ~ ilivos i
do cl~ristiariisiiio,oritlc scl foi.tkiar:itii os .Jiistiiios, os ()ri- '
gciies, os Grcgoi'ios, os (:lirysostoiiios, ftlc*l~nr;liii-stl, pa-
i*:~ iriais so riso nbi'irctii. i i ( l ~ ~ c li1obi.e la t\ vigor-osniiidc-
pciidericia , qiic levava csses I ioii itlris i1 pr'ocla~liai* a vaB-
dadc c a c1efeiider8a, jristiqa, inesino a 11i'cc:o c l t b sua vi-
da, iiiorreii tanil~eiir.Cei-taiiiente foi a n~ercc~itln punicgo
dt: sua sobei-ba, pois 1130 c1 uei'eri tio iwecoiiliecei'n legiti-
11x1 a~ictoridadedo Rispo dc Roiila, que tí o Vigario (]e
Cliristo, accei taralu o jugo tis esprtdil dos monarchas ab-
solutos, que se ar\ror.liraili t b t i i poiitilices para subjiigar
o potlcibclcclesiastico. ilssi~lidosappniacc:cii cl'nll i o Iic-
roisl~iodos caoiifessorcs, i1 I'rireztt ckis virgeris, o valor
sirbl iiiic tios iiiui8tpc.s.Otide! cstk o agiologio tia cgreja
oriental 'INàlo (isistc, ri&) 6 [tossivel cxistiia.
1l:s:ictairic-tri li:o i~icsiiiosc obscrva nas sei tas tirotes-
Lqii tes, i~iais:iggr-~t~ntl:t sim c1stt?rili(latlt? e'tii coiiseqiieii-
cia clos clesvai'ios r? nl~slii-tiosrncptigriarites de seus fuii-
cladorcs. Oiiclc 1150ibciriao iti~ioi. Dcris tS iiiipossivel
t l c b

a llirtiitle; oilu o divino ailioi' stí ptitle t?sistironcle Jesiis


csistc. I,iitlici.o (.aliio iio c3st6c~ssc) cle riegnr a 1iI)erdodeP
I ~ Cat,triI)iti~'
! :i J)flits O 111a1. ((h~ ~ o t l t ado d ~ ~10111e111 4
; I ,~ nc~II;I
C O I ~ I O11111 (~OI-(WI: s(' 1 ) ( W S ;L ~ O \ ~ C ! I ~ I I ~ t ? t! segile a
Deus corisoaiik elle qiier; inas se o rleinoiiio tiirigcs, va-
minha corl-io pile cliier*. . . Deiis operBaeiii iitis luiito o
'bein conio o iiial. e coiiio nos torna beinaveiitiiindos
sem irieritos. taiiibt21li nos condemria. seiii ciilpa.n Mal
pMe rompreli~ndrr-s<.tiiriianha insanis. e nial sv ptltlc
tolerar seriieltiaiite 1)laspiIeinici.
hfas 113 mais e peioi'. aPec:cn a valrib, iiias crê seiii-
pre, diz niirda ossc ciieIgilmer~o:Pewri for1 i i e r , scd [òr-
t i m c r ~ ~ d eDc?vt?i~ros
. pt.ecaib ciii cjuat~to iiridui'ilios n o
mundo. O corcieii-o qile tira os peçcados c l o miiiido, rios
libertar&do peccado, einhoi8aceni vcz~spor tlin coiri-
mettessernos acliilterios oir assassiiiios. ))

Vêde o horror de tal doutrina e r:oIriparae coiii o


que pouco aiites foi dito elo Evangellio c ate tln lei unti-
gn, para bern aprrciardes a clue medoiilio nhysino coii-
diiz o espirito da soberha elri rck~elliàocoiii (1 sarita 1':gi'tja.
E agora ouvi ainda c o ~ t uI~lasoiiaiiide santos aquel-
1es que professarri siiriillinii l,es priiicipios. C Nús soilios
todos santos, diz oirtro coriplieii da falsa reforlila, c riial-
dicto seja aquelle que se n i o (:oiisider'ni wr)tO. Se c,1P-
res na palavra de. Jesus C1irist.o scsriis i ~ i nsanto, coino
S. Paulo e outros sailbos. Nds, os flêis. c*Iiaiiian~ossan-
tos a todos, por que Jesi~sC11iisto sai I titicuii-sc por ri0s
e nos fez doin de siia sa~iticiitcle,de tal iijr11ia qiie oiitrrl
os honiens não lia distiilcciio. Todos 126sao triesliio teiii-
po somos peccadores. a
De sorte qiie o peccar e O crêr sào cli~lneiitosde
sari tificação, sem ndo a moral reforiiiada; sendo irii li to
para admirar que n&osc! chegue aos inaioiaescxcessos
sob o iinpulso de t50 perversa e absurda iloitrina. Que
incomn~ensuraveldistaricia vae d'este codigo praotest;tnte
ao de Jesús, contido no Evangelho, qiiatido iios diz
de modo tão preciso: Si ais perfeclus esse: vude, ite~rtle
qwae hnben, et tla pailperibus; et ve~ai,et sequere me, i ou
então: Qui )toth bu;julat crucem suam, et ue~bitpost 112e, iroit
potcst meles esse discipulus. Ora o protestantismo arii-
quilou as virtudes inais eminentes ílo ch I-istianisinu,a
virgindade, a hui~~ildade e o amor do sacrjficio. Goiiio
p6de chegar-se ao grau de santidade seni ~ I U ~ I I ~ I ~ I : ~ ~ ~ C S ,
seiil penitericias, sem pureza? O E.~c.~nplzc?~?. dedi rlolris, e
O Si pr~)iife)i fiam 12o)i qleritis, o)iznes simil iler p ~ r i b iis,
l 3

Matli. XIS, 21.


V d . , XIV, 27.
3 l*uc., XIII, 5 .
' Ps., I,SSI, 8.
, s V I , 1:)
2 ll;ll?*. e 46.
f6 cjrie iaiii pi9c;gnr c. nlii consigntii'ttiii logo estc dognia:
Ct-eclo ECCJCSNI)~L-CT(~I~OT~(~CIML! Qiieiii,ao vel-os e ouvil-os
~i'aquellaIrora, os não capitiilaria de loucos, teinerarios,
eiinunciadores de iiin rcri-iati~doahstirclo! E realineiite
este dogilia existe, coino totlos ~Cinos.
Durante os tres priniciros scbc.iilos n socic.rlatle 1iolrn
foi criieltiicute j~ci-scgiiida.teve tltt cscolider-se 110ssi11)-
teriganeos, refiigiar-sc nos l>os(liii~s, Iioi~iisinr-serios tlr-
sertos; mas foi Inriqaiiclo r8aizc.s, \rilr.rc~cndo as tyrniinias,
e surgio triiiinpliantc?. Vitlraiii eiii scgtiida as iicrcsias,
mais teiiiiveis qiie os tyilal~rios, iiiais ardilosas qiio os
preteres, dando 1)at;illia á vertlaclr., ao culto, 1.1 discipli-
na. mas a Egreja foi stlinpic l)n)gredinclo, vciic~iitlo
seiiipre. Ora, se 6 pn~tliqiosoo tiaiiirnplio dia11te dos pci=
seguidores criicntos, mais prodigioso ainda 6 c111fncc tlo
erro.
Quando o E~angt~llio nppcIrec3t?iiestavn o rniindo di-
vidido em centeiiares tle religiões; cada 11a~àotinha a
stia, oii antes cada qiinl tinlia militas. A nova doutrina
clecalaroua todas ellns gii tAr'rns t : i i ~ tregi~as, C a\lassal()i1
Corlos os espiritos c : n l totln n pnrtc:, r11 tr'ayi;wson trod,zsas
frontei rae, coiiio airicia tiojc? siiccetle nos paizes barbaros,
como tanibein nos civilisados. O esst\ric*ial8 que ti pala-
vra divina seja esciitacla, pois tanto 11asta para sei- sc-
guida. IJa povos airicla a 1130 conlicçem, e jwi- isso
n não seguem; oiitros 11a qii(: n rejjcitain, pttr clnr a. t i G o
querem coriliecer, evitando 01 ivil-a, cosno se f0i-a 11111
inimigo. De facto o dogrna c1irist;io iriiiiiigo intransi-
gente do espiri to soberbo, do l i ~ i ~ ptliisamento,
t? conio
sua inora,l não atlmittc a paisào iicii~os iiistinctos gros-
seiros da materia. E segiirarrieiitt?aqui está n. causa ~wi-
inaria c preponderarite da giierra feita ii Egreja catholi-
ca, como foi feita a Cl~risto,'ciija dotitriria ella ciisinn.
Os modernos inimigos do catliol it~ismonão o são sU por
motivo de orgulho, mais ainda por infliieiicja das paisòes
violentas, que sacodem todo o j iigo. Se passa no tricio
da nossa sociedade contcmporanea iim scctario de cliinl-
quer outra religiào, ninguem o incoinrrioda, acaso ser&
vis to com unia certa complact1ncia, cpiando meii os corn
o interesse da novidade; se appareco um cntliolicaofer-
voroso 6 acolhido com mofa e despr.czo! Se nttll o iioine
,de catliolico C! para tantos, cliie vivcrn rio si:io da Egrejti,
motivo de pejo e ate cIc pcrsegiiiqiio ! . . . hssiili iiào
admira que no seio de 111uitas faniilias nàa crltre iiiii li-
vro c histào, (lue as practicas religiosas sejam descoiilie-
(*itlas,que a mesma doutrina elementar seja ignorada.
Xcni admira, por consegriirite, corno os templos ficam
ci*inos rias cidaclcs mais popiilosas, c:oi~ioa palavra de
1 I c i 1(~; apenas oiivida por iim riumero iiiiiito restricto
d(? pessoas, co~non vida activa do (lia r l o Senhor conti-
I I I Í ~coiiio
, se iiào existisse o preceito ( l i ) ,ael)uiiso;e , :i(1
cciriti.ario, os logarcs tlc divtlrsòes licai 1 1 a repciigi titt'
ri't~sst\scliris, por ser o gozo o uriico iriovc.l ti(. iritei'iBii-
1)(:&) (la vida do trnhallio.
Qiie 1anit:rltaveis são as coiisecliicricias d'tbsta avoimsào
á doutrina catliolica, e rriisei'avel a co~ldiyiio (I'CS~CS
ignorantes voliiritnrios o11 aflectados, sctii reinctlio na
1io1.n (to perigo !
Ora a itltria tlt: tinir o iiiiiiido todo sol, o scchptro
i1111 sci sobeia:tno, oii na lingiiagein do &:varigcllio: el fie/
tctsurn ouile et ~ c i tr.s
r pa.ctor, 6 i i i i i a icleia tàu siil~liritee
i,ào fc;crrrid:t em vantagcbris tle toda a ortltliri, c:oilio oiitra
riu0 lla nem i, possivel. «E ern verdade sci tlilas coisas
lia qiie podo~nconsiderar-se iiiiiversaes, tliz iiiii auctoi,
a saller, Deiis 110 cerl e n alma sohre a terra, fi Deiis, qiie
t,iido crcori, lia de porhisso mesino ciomiriar sobre tudo,
sendo o iinico e universal Senhor; a crenliira iritcll igcn-
tc, qiic (: tairibeiii ol1i.a siia, a quem liaver& de pcrteri-
cer, aniar e servir'! Logo esta concepção da Egrc,jin 6 O
cliic! lia de inais conseritaneo ti natureza divina e á natu-
reza humana, sendo por isso tnesrno mais para espantar
n Jiierrn que consk~nteinentese faz á Egi-eja catholica,
na0 sO pelos tyrannos e degenerados, mas ainda pelos
i i topietas. Qi.ierem estes reformar a sociedade por novos
systeit-ias, pondo cte lado a ideia christã, como se esta
fhrtt incapaz tle l e r a r o iiiurido ao ápicc da perfeição,
qiiando 6 hciii manifesto clile, se rião f6ia o espirito re-
l~eldecto Iiornerii, liti iiiuito tocla a riatiireza liutnana
0s tarin vo~npletainerite ies taruada e tão perfeita quanto
o pódc ser a cí-eatura, arisiliada pelo C'reador. A-
(; apenas u~iiohstaciilo, c;oriio a lieresia, como a paixão

lerrena c rnaterialistn, ao franco c exporibneo desenvol-


vi i-riento cio l)lailo divino. FicarRo, porém, derrotados
lodos os artifices de phal:iiisterjos, como tein sido ven-
ridos lodos os despotas ct'i~eis,tlcsdc Herodes e Jirlia-
~ i oatcí I-Ienriqiic! VIIl; com^ t,odos os heresiarcas, d e
Aiaioaté I,r~tllei-oe Voltaire,
,ii~riivc.i*salitlatlc~
dlt cloi~ti'iiirtrDoncoini'c i~cccssariae
efiicazi1lc.nte para n. catliolicitlat-le tln. Egr'eja, ~ O I cpe
* se
adapta inaravilliosni iic i ~ t cn todas as a1inns, n todos os
tempos, nos divei8soscl i ilias. NGo silo assiin os systemns
huinarios, clile toiii pai- for(:a dc s11n origem o c~ir11io(10
horneni, tla epocblia (: ati; tlo logai.; pai* clrieiil, cliiaiido I!
oncle ft)r8anic2lnboraclos. -2s c )piiii6t.s dos lioinens s5o t5o
difi'eren tes coino o seri c;li-ncter, a sua eclricag:io, o seti
meio, n siia pliisionoiliin, ptjtltl dizer-sc. I:oiiliccc!in-se
os livros Iiiimanos pelo cstylo, pelo scculo, attí pelo
paiz, sem fallar dos pritic:ipios c preconceitos fillios íla
crenca, da epoclia, tla Iiistorin. Assim os escriptos d'rirn
teinpo inorrem ou esqiiecem (liiasi totczliilente ein cci'to
prazo, ou, se diirarn, é tào sijinente pelas I,ollezas do
estylo r! jámais pela doutrina oii principias, que dc or-
dinario pass:tm ao dominio (te fabilla.
uSó ;i Xgrejn dc Josiis (:lirist(~tem o vcrdadoiro (.a-
racter do seu auctor, cujn pkiisioiiomia iiao foi de grego,
nein de rornalio, iietn incsino de judeii, rnas siinples-
melite de tioine1n.n Por isso sci a vcrvla(leirmaEgreja de
Cliristo tein merecido o ty~itlieto de ciit1iolic:a. fleni o
tern pretentlido as ctiversas scitas para cotn elle se cori-
decorarem, mas mau forca maior, como qui, irresisti-
vel, a isso se tem opposto. 1)enominitrarn-se egiwc;'jare-
formada, Iiittiernnn, evangelica; s6 a Egrejn cpo está rini-
da ao seu chefe em Roma, (ique se cliarna catholica.
56 Santo Agostinlio dizia: «Basta o nome de catlioli(:o
para me reter no gremio da Egreja, por qiie ella é a
tinica que, entre tantas e t5o differentes seitas, o gun.i*da
nào sern razões de muito pezo. E cmbora todos os lhe-
reticos estimariam denominar-se catholicos, co tn tudo
quarido entrxrdes em rirnu cictade e perguritarde.i pela
&reja catliolica, itingiiern vos iiidicará a sala onde elles
se coiigregatn para orar o11 » seu conventiciilo.~S. 6y-
rillo de Jeriisalem observa: c[uc a verdadeiia .reja foi
obrigada a adoptar iim cpitheto iIiie a destiiigciisse clas
Iiereticas, c por isso toiiiou o nome dc catholica na siin
confissão cle fé.
((Quandoentrai*ctes ri'rinia cidade, clo~~tiniítt clle, i-ião
devereis pergriri tar simplcsinrn te onclc esta n Egrc-ja?'
porqrie os attieris tainheiii c:l~,zinamrgryja tis siins caver-
nas; mas sim peiggunLircis o iicle cs tá a 1SgiWejn cntliol ica;
por (pie P este o riome prol,rio da sttnta Egreja qiie +
màe de todos nós, esposa tle Nosso Seiilior Jesus (:tiris-
to, iinigenito de Deus.))
I:iiia cloiiiritiit iiiti\-tBi*.;ii! ( ~ i i;'' i ~ ;ttlal)títssc. ~,rrfcit;~-
jl1fb11&,0 :L t{)(losos osl)itnil( )s, :i to(los os (*liiii;tsla todos
0s ~0(*[110.;, ( b ~ s~i l\ I ~ ~ O I i l ~ i ~ il('('tBSSilriil ~O (ai)ll~ti-
l ~ l ~ ~ l l ~ l):ila:l
t,ilii' ~ ~ I<gi-c'i;i
~ c*:itliolic.;i,
~ ~ ; ii~ i a sto(l:tvia tbis:t tiot~t\ss:~~*io
in;tiç iilgiiiii:i c+ois;i,;i s : i l b i ~ i * , ( 1 o\.:iiigcBlis:irIor. tl'css;t c l o i t -
l,rirl:l, t 1110 1150 I ~ O ( ~ I I : ~ S < I \( I I : I I I I ! ~ (10 ( ~ I ~ ; ~ I ~ ohI sI tI: t((~
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I I ; \~I ~ I I O Ii -~ i i i )(i n (10 so1)1*;1 piw:~Y O : I ~ i i ~ I l ~ ( b p i ( l t oh : i l ( ~ g ~ ao ~t>
(-oiiio b ; t b lijrit 11111 fibstil
.;i~c.t.itic*io, ! I()lt loi . ( * o l m -
ti, ~ t t t i~ i o i \ ~ ; ~
wi :IS I - I I (;I (~\ ~j101)11Ios:i( 6 ; ( l ; ~ ( loo~ ,k ( f ( > ( l o s I ~ ~ ~ i ~ l ;IS ii*:i~t~
inag1lific8(l~1(-i:1s (I ~ ( ~ í I i i ( . ( : 6t l(t i~ .t(. ;){lOS 0s g0zOs; olli;icB
])ai-n i i i i i i i : o ( ; o ol(Bg:ii~tt~ (111o 1)o1. ;tili ])iiss(bi:~;(:st;i
t ~ ai(l:~(I(lf101.(>s(~~11t,o (1;) ~ ~ i ( l i so~iIi:i
~. (*o111
i r foli(-i(l;i(i(b,
caoiii;t gloi.i:i, ~irc*~iitoc~t;tti(lc~ 11ii11)I;iiiost l t h vcLritiiiln.N'riiii
i11or11(~11to, ~ O I * ( \ I I I , I I I ( ~ ;t(*o( 1 1 1 :i() ospi~*i t,o ( [ I I Olií, i n i ~ i t oa o
Ioiigtb, ibiii ~';~i;st>s iiiIios/)itos. t i o o1it~1.oIicB~iiii;l)li~~i~io1 vi-
V ( ~ I HI tiiIli<)(ls (10 s o ~ * I I I I(I I~I : I ~
I I ~ S ( l i i o (iiii(1;i i150 ( * O I I I I ~ Y Y B I Ii
a cIotltri11:i (10 (:li~~isto, { I ~ I O( 111;tsi1150 S:II)OIII q t i c h siio
( + I - ~ Y ~t~ l tI~IJI)-O ;~ I IsS ( I I,I ( B s5!)lj;'tric~s, ~ l ~ ~ s 1 t ~ ~ i m(10~ 1 (~* tthti1 ;o s
O, t ~ i i ~ i i ( I( lo( i ~ ' I I I I [ ~ : L (+oiii~)aixi7o ~ ) O I *OSSits I ) O ! ) I ' ~ \ S : ~ I I I I ~ s ,
I I I0 O i O C it 1 - ; \ ' O tl't.1-
Ias. I Ta (I(>, 1)ars;iisso, t l ~ s)i.c>n l tl(b;s-~(> d()i; Jit.n!:os all*oc* t rio-
scis dc iirriii t c ~ ta f iniio, fiir*tnib-scLaos c:c)riscLliiospi.iitithii-
tibs iirn 1)nc ~riic~*aritlo, a(1 niilploso de ~ ~ a r ' ( ~ i i(?t t l s
aiiiigos, cteisaim ncjii~lln.tt>r~;z c lric'iBitln. tln pntria, ;i(liiel I ( &
(*tsii fori~iosoc l i ~ iiinis
~ 1150 \rcbr3<r;iiias Iritlo tlcisct, t,iid(1
Y : P coi*rrilnxiis I )iBesscii.uso
C ~ ~ ~ I I ~ para a() ~;;i(~i.ifici( ). (Jiici t i

( ) itisl)ir.n, i t ~ o v o ~;ini tira? E' o t:sl)ii.i to tla Snrilri. Jlntlr-i:


K-ejn catliolita:i qiie o guia, (io :tinoia tt>inliissiiiiotl'csta
.\i;cc qiic o fortalece. JIas aiiitln 1 0 6 t o qiiaiito sc?
precisa piwa constit~~irfiin(I;i~~ :t Ii;gi*(:ja catIwIi(*a.
.i tlotitiaiiintinnsiiii tt~-sc>I I o aliostolo
vac i ~ i llitiaar-stt tias a1iiins; inxs ( lii(l~nl i a t l c c.onscisvai*( 1
caiiltiviirn([iiclla sc:m~~itt~'?O opcinrio do Sciilior, qiic cllc
collocn na siin vinlin, o l~astoi-cl'nliiins, o poritificc?, o
J)ispo, o p:ir*oclio. iiin 1x)dcr-iiidttl)clidi:ritib, (liic g o v t ~ -
imssr ri iwnligi5ir lias al riins, deis:\rido aos podcros sc?cci-
larcs i)guvt3riio dos coiQl>os. . I n k s tlc Cliiaist,o(:i11 toda %;
pnrtc O wi u i ~ ij~oiit~ificc tirtrihetii, siil)ibtbiiio grixar.(*lin das
almas tios corpos. Ikpois tlt> (:liiBislo,t ~ li)<l;i i ~ n l)arl(:
oiide tllltk 1150 iiriliora, (i rcbi (; ~ ~ i i i t l i i i tc í ~ i i,.oii tifico, por
(luc tocio o irioriar'c.11ii (1ii'l iviiclga :I ,icbsiis ( :iii3isto t( )lua
logo a tiara.
Pi1i.a a catliolic*itladc al~sol iitniiietiito iirílisp~iisa\~c4
i ~ ;i ~iticicb~jctitloiiclin
l i l ~ c > r ~ t l : t t l c> clo j~otlei~c?c~c*loçi:istico,
l-t:i~laiicIo:i() I:~CIO (10 ~)0d(11~ ~ ~ ~ ( * 1ii:i~ ~ i ~ (,1 IMI
i ~ l ~ (:i~1:1 tlihi
s i t i i ~iriilos, i i ~ i i l i i l ~rt!c*ipiBocbn- - ~
liieii to. Pti: Ic> : l , j ~ i i ~ i i ~cI;~s '-s~~ iiltil t i l)l it*c:s c1 iige111 tcls (lií'li-
ciilcl~tlcs( 1 iic I i n ~ w " s ~ ~li tlo i i n ICgrtj:i p a ~ ~ i ~toi--sth1
I ii;ili
ntravez tios sc?ciiloç, tio iilttio (10 pilizos tli~~igitlos pai* i i i i -
t i s d I 1 1 1 , ir 1 1 1 o l i \ r ~ a i il i ( )
cscr1c3icio tia orp;tris;io tltk stlii :~postol;~tl~! I'cídt? aiiicla
iy)i'c:cii~i'-~C? 1ric1ta~)oi'liati;i(l"0 t"l'& sitio ot)iligiith:t Siis-
tentar, iiicsltlo iio inthic1 (10 l)ovos ,jA cblii.istiaiiisaclos,
iilris sc.iiiprt. in;i! tlispostc )i; ;i :;iil~iiiissfio, pai* cli~co tbs-
1)irito tia iBevoltil \.;te! cotislitiitc-liiiei~ tc iiiinaritlo totliis as
c*lnsses.
.i~esal.clc tiitlo, o pcc [.iic~ii iio gia50110 iiiost;tt3dci tari. 101'-
lia-sc arvore pigiiii L(., vilitio i1c4ol lic~r.-sc> <t siin soi libra os
I ) ( )vos dn tcr-sa !
(tiinriclo os .ipostolos sallisalil rt lir'tígar o I'l~;~~igt!Il~o
L i l i Iial~ias ag~tiasI'OlIIarliis ])t>i*tao~mrBi(lo vi(*toriosi~s a (111asi
i-cldotideza ilo orbe. ,2 I3y*t;ia :~cc~tlitoii o iiiiliitlo titl coiiio
i.~t;l\~acltlliiiiitatlo, clollo~:oii ~ i i ilio!~la ;I st;ctc t l scLii ~
clicfc, e ligo Eilta c l ~ i c i i i i:tssegiire qiiu, ailicla ailttls da
IllOI'tt? (I'clle, O I<Viili~(31IiO ti11~1;l~Clss;l(lt);11(;ili clit~fl'011-
tt~it-asdo i tnpc.iBio.Assi t i l o fiize~lici*Gt8as l~iilnvrastlcl S.
Paulo aos Koiilanos, cjiiarrclo diz: ~ c l ~ ai ustlit ti\ era ali-
nrinciacia ciii todo o ii~iiiicio e nos (iollossc?nses: ctqilc
'\)

o Evangellko era c,oriliccic.lc-,tlr totla ;i ct*eatrir8u~ L I C ? estii-


va debaixo do ccu, que prt'gado, crescbia c Frilc*lifica-
va eiit todo o i ~ i i i v e r s o .S. ~ ~drtstirio nffiririuv;i ([ri(.: cccciii
aimos del)ois cie Jesus Ch~~isto sc corrtavarii ji iiitiitr)~
scllvaperis c01ivcrti (10sii ta os incsilios rioinnd;is ou
vagaburiclos, qut: ni1cla\~:t1iit?iii caiar*o~:as, c? sclili tciw iiio-
i8aclalixa. n S;iiito Irifico, 'I't~i*tiiilia tio 0r;;;crios (boiibtli
IIO seio (1:i Kgs~japovos ( 1 p ~~ i i ( ~ it~it.es
o ítlii 1150 cbraikl
coiil~ccidos.'l'lieorlorcto f:tx a r~t~scrilia tios ~ ) i ) ~,jtí o s('11r.i~-
t.iariisatlos, rios scbgiiinlcs li.imiiios:~ X f i os5o ~ O i ~ ~ t os ~ ~ i t i ~
l<oiiiarios c totlos os (11"' yivc>ti' SGI) o sílu iiiipcai'io, iixis
(1s Scytas c os Sarintllas, os Iritlios, os B:tliiopcis c> os
PC~SISS, os C:liiliczrs, os J1acti~i;~iios os f T i tlca:iiicis, (1::
(l
Llrctòrs, os (:i1111 rios o os (;íbi*tit;iiios,v, pnin tiitio ciizri'
o g ( * i ~ (I ~i i iii i.i ~i ~ i i Ic lotlns as lia-
si), t o t l o
ii'iliria. ~)illnv~.;l
(yitbs. ))

SW o 4; 1)ossivi:l lir:aini r i ( l i ( l i b t - t b t i t c b (1111 tl'vst,as I)ro-


f i ~ c : c b

i i : s ( ~ o i i ( ~ i i i s i : iíibii;ls
s I ")ia 11 111 ~)otIci'iioro, ~ ~ * i \ ~ i l d o
i o * I s I I I I I I I ~ ~ S, I I I I ~ Sstiiii, t\~l)aclil,
o I 1 1 i i i i 1 o1 s s i t i tis froii tci-
~ )lllillliiS. i 1 1 ~ I i lIIi i I I ( I (
17LS ( ~ X Si l ~ l 1 i : l I'( (liii )(li1 i1 lX11't~'
t b f ~ ~ ~ C ~i)l'O[)il#ili(Iil
ll(10 SllilS ( i ( ) l i ! i . i l l : l ~ , SIlii l l l O l ' ~ ~ ~ ,
0 (I(' SlliI ~ ~ b l ' : l ~ s ( ~ ~ l i i t .
( l t b S(btl ( ' 1 1 ~( b~iit('

;\(:;I lii~toi.iitr.i?sii~iiitl;i cl't1stcls ( v ) i ~ r [ i i i s t i i~)r'oiligiosns


~
tln ligi'chjn stbtr~;~~iifosIil
logo o i t i s t ~ ~ i i i i i ~~~i~s~i I\ (~) (I'rbsso
r~l
o s t i s I ( b r ~ t i t ( l o 11c~Io agcbtit1.1 itivisi-
I J ~ I ~ ~ I I ~ I ~i Ii l~s j~) iIi *I iO~ (, i o
~ ( ~ (1j l ,l ( h :i Sll:l (81illSil, O SOII i11)OiO. -1 &fBtl,iii t ' ~ ~ ~ l O ~ i ( ' ~ 1
t i l i fiiiidacta sobtwt~ :i petli'il íiiigrilai. i~i\~isi\.el, cliit?t; (:liimis-
to l e sol)i'c a visivcbi r l i i t b i; I'c~clr*o, o pi.iiicipe (10s ,\pos-
tolos, ao cltitll f0ra dicato, o iiiesriio c~iit' a todos fi)i rt'l)ii-
tido: ~ I d cp o ~ *t( )(]O o 1t1111i(lo i1 (bl~sinarI O ( ~ O S OS ~ ) o \ ~ o s ;
t i i d o cjiiaiito lignt*tl~s ~~~~~~~n
ria s('lBiíligi~10lios c ~ I I s . ~ ) )
1lrtvi;i (:liristo c-1thriniii:itlo j5 sua bcii~Ao sobri\ os
,\postolos, iiiris 1);ini i~i:iisos for.talccer I litbs c t i ~ i o u ,I o-
go tlepois dc suit nsceri(.:Ro ito c b t ~ t i o, Espirito tlt? vcrtla-
de, de forqa c tie coiisoliic.;io. Ora o qiic i, clilc sc! \;V,
apeiias esta \ isittt d o cliviiio Il:spiilito feik aos Aposto-
10s:' V$-se qiie todos el les, iiioviclos sol )renatumltricnte,
conle(.:aiii a cuinpr-ir a inissRo (lu(? 12ies fòra dacla. Os
doze repailtt?irio ~ k i i ~ t i ~ entre
lo si rh lá segtieiii cleciditlos,
protrq~tosr aitiiiiosos 5 c:orit[iiisti~.Mas o u Cliristo 6 cic
tion tem, 6 clt. l i ~ ~ j c . ,(5 (li. totlos os s e c i ~ l o s ; ~a)s) s i i ~s~~ r ; í
a siia ol~ra,assirii sci~iíoos q i i t ' ti;iii c l ~çilstcr~tal-a visi-
vtbln~cntc. A t3ou triiia ( ~ i i o i i tis profcssaiiios tl c?sacbta-
ineiittba iiirsiijn tlc iiossos aritc~passntios,e reiiloiitatitlo
todos os seculos \'ainos cricoiiti.ar o divioo N1esli.c qiic
a erisiiioti, pai, que ella teiii viiitlo tlos Apostolosatt; iicís
por uina seric iiiiiica iiitei.1-umpidaclc! 259 poiitific.cs,--dt!
S. Petlim a l,(ir7o SIIT--, dos clriaes 27 sol'fi.ci8riiiio iiiail-
tyr'io e 77 rccei)cin ciil to soi)tsc?os nl tliies. E o i i l t i i r i o
snceiBctotP(rire, iio fim tlo iiiiiiii10, p~-c;gai.r> l+:vni~pcllio,

' I cor., s, 4.
JIiitli., SYI, I 8 e 19.
3 llelll~..1111. S.
seiB& o clci*radeiroaiiiiel d'esta cadeia iiiiiiit~iis:~(111~~ :il.)i.aii-
ge todos os secrilos è cliie, ctoi~ieqaiiclot l i i i Jt.siis, ii8t'i li-
rialisai- iio niesbiio Clir8isto, cliitl (' o ])i8iticbij~io ( ' o li111 t l c l

toda ti lei, cio tecla a do11ti8i1ia,(Ia l<gi*o,j:tlo(la. l< iitt*~ )-

tl(biiaiiios aloiipi~i~ tlss;t c*a(l(lia,scl tln Ioi tio\-;i clriizt'ssch-


iiios istkiiioiitarB ;i I(3i aiitigii, iiiclo nt~?i\.c~i,tlos ])o~itilic.c~i;
i s i i rio tihiirpodos i-ois, dc 3loysos (10s I J ~ I - (1

triai*(:linsi ~ t t ' b ti oihigr.ni (10 ~iir~iiclo. N(1iii ~~~~~pi'cblii~ti(la ~ s -


ta at'lirniati\-:~,pois ~ I I rPi i ~ i i i p;i~*ttl(li1 i~oss:~ licBligi;~o:I
iwt?~t:l~efi~ ,jií o l)o\.o c10 lsiB;~t~l. ()iic ( * i ~ ( l ( b i : ~ , (11 I ( ' fi*a(li(:fi(i ,
cllit3 st.cliiericia iiiai-aviliiosti! . .
I(: cliiaritlo ( b ~iossoespii-ito ti%) iit*iiiilindo, 1Go i i i c ~ c ~ i . -
1 0 , t50 ~ O ~ l l ['iIIn('CC'l'
~ t ~ ~ (1C' , fis:lr-s(' s O ~ ) I ' ( 0~ iiMi5 l l i t b
(:01i\~e111, pnin sulvais-se.dt' pi-ociiia;ii'iiiiia ttiic*toi-itl;ltlc \r(b-

itcl-arida,siipt~i1ioiS. i r i t n l livc'l, oridc a c.r,c*oti l r;ii.á ;i rrGo scbi-


ii't.sta ai~c:toi~idncle apostol ira ? I<' pior isso i I itbsiiio (li ic 8
Kgineja6 ~-isi\~eI; tcii~osr~'(bstiis('i1it>\,isi~.(hI l t h( poi~liIjcc>s
a segui-a gar'iiiitia c10 1~:spii.iloA~)osloi i c a o i ~ i \ ~ i s i v c ~cloiii
l,
~ l l ucstrcitaiitt~iitc ligtitlo. A Iotlns as scbi lns I it~r.t.tic1its iic'is
pc~leinostlizcr, nqclra, ac~iiilioiiic~siiio' I I I jii ~ ~ 110sibc*iilo tebi3-

ceiiBoIlies dizia 1 ertiilliaiio: iiiost,r*;icL-i (( ios t i oi-igoiii t Ia


vossa t:gr.ja, a swic (10s j70ss(1s h i s l )os (10 1111 1110d()(1 l l t L
o priiileiiBofosse i i i s t i tiiiclo pcllos A l)oi;l( ) I ( is, o11 t i o iiicl-
rios lielos padres apostolicos, ori a.iritla (1 r i o ( * o i ~01i l(1.i: c ; ~
tciiha iiiaii tido c11i i~riidi~de clc ftí. I)íil.-stb-li in o c ~ ~ stlto'
yiic! a vttrdade esperasse pelos iiial-oii i ta.; ori \ r i i l ~ i it i i lia-
iios, para qntí elles a ~nariifestitssern:'!Coiilo stl o A p().;' t ( )-
10 riào esperasse qiie viesserri Iieresiar; r 1 liaiiclo r s c t ~ t ~I :~ v i
crc~i~ando iricsino r i i i i niijo clescessil t l o (:tJii c \riclssc. nii-
ccriunciaiarili1 oiitro e~atigcbllio,cltlc c l l ~scja nritltltcina. ))

Ora por isso inesrno cpe a Egrcjil C apostolicaa,vivth scili-


plVen'clla o apostolatlo, e al~i1-esidc o 13st)ir.ito rlilc iiis-
pir:iva e fortalecia os Apostoios: /llc rfós cloc~hilo r j c r j i c r i l I
s ~ ( ~ / ~ / c110bis l (4 ic(tec~in,q~ke
) ~ F ~o ~tll)i(( tlixoro uohis.
Na verdade a liistoria (Ia Egi'eja i' t l l t i tivai ~ iicii t c B
apostolica, pois qr,~e,desde n. l)i*6ga(;ãoclt? S. Petlro, I ( )g()
ao saliir do Cenaciilo, atti (.iIioinaprcsoii te riho l i t i ~i:tss:i-
do iiiii instarite eu] qiie o 1':vangellio iiGo t.eiilia sido nii-
iiunciado eiii toclii a terra: Et quitlclrt i t ~O I W ~ P ) ~t /o t * t a ( i / ~ t
~.riliitSO)&US COI'UI)~,,e&ir/ f i r ~ r x or1Oi.s lerrvrc trcial~rr rJor3rrttr."
h inei~iimrlcdicaçào, a iiicsirln ttctiviclaclt~,;i i i i c b s i i i n ( * I )-
rageii-i tlos Apost,olos sc ttziii rt!iio~adot 3 i n totlo.'; O.'; t b \ 7 : ~ i j -
pclisadorcs no í l c c i i i - s o <lostciripos. ( ) ~~iissionarics 6 vis-
to a t o t l i t n l i o i B a , cm t.otl;i :i ~)ai'tct,t ~ s t ~ t ~ c ~ i t ; t i iseu
d(> ~ i i t o
i ~ i i r i i s t t l r i o , ( * o t i i i\ ti; t a ~ t c b r g i c * : i t l ~t b t l t i i . o , o zrblo a i - d c i i t r b
( ! O I':liil( ), a ( l i g i i i(i;t(ltb (10 '1'Iii:igo (i i i ( * i t i * i ( I i t ~ I ( ~ .JOGO,
I;i1)(;~1ri(Io II;IS ;11111;is ;i ( l i \ iii:t ~ ( q ~ i to. t ~ i iií c i i s t : ~ f:~(li-
giLS t i I ) O I ' ~ ~ O S (S' i t ] ( - 0 i t 1 0 , ( I ( ' I ~ I * ~ ~ I I I ~ I I t(: Ii Oi ~ l i i S \'tbXt'S O ];IB()-
p i b i o S : I I ! ~ I I1)itis;i (~ i a l b g ; ~ it b + : b solo t i libist i I i s ; i i e í t s t > i w ~ ~ t c ! i -
t x . I i ' o r : ~ i i l (lois i ~ ~ i l ! i 1 is( : ; ( $ I I I ~ ~ ( )+ (1110 f ' [ t ! i ( i i i t > i t ~ i to ( + o l o s s o
1~0111:tlio; v i t l i - i ~ l ~I i; I I I I I ) ~ ~ O I ~I II ~ I * O(leisS g t L ~ 1 l c b o s1, ) ~ l t ti'(; t b
1)OIit (It'(ii('il(,;iio, I ' t * ( ~ l a O( ' ~ ) i i l l ~ o/:lli(,':tl' , I t O l l i t ' S l 1 1 0 IO('ii1
os f ' i i r i t l : ~ i i i t ~ i i l o s t l ' i i i i i i i i i i i i t l o I I O \ . O , i i i a i c ; s o l i t l o , g r a i i -
clioso o c l i i t . a ( l o i i . o . ( ] ! i ( ) ; i i i i i l i i t l i i r i i o t l i l i - : ~ i ~ isíc b i l i l ) r * i ' . \-i-
( ~ I : I I 1 1 si II i s i t s o o ~ , iiias
( b ~ s g ~ ~ ~I I-so h i * : iI( ~ 1 (1:) s ( b i ( i (Ia 14;gimti,jil l i ) ~ ~ ~ t i i d : t \ ~( cI ~i (i [s i ~ ( ~ s
j):tiSit s t ~ s k vc;s:i ~ t ~ l i )rSlvtbti l t t (I(bsol;t(h )I-;I, ( 1 i i t h t b i Y ' t l c t i \ r a i ~ ~ ( ! ~te3 i
l'oi ~ k i ~ ~ . i t i i Iiiii i !i h t l t i i i i o t i o :Li b t l c . o i i s t i I i l i r m 1 ~ 1 i il i i i i i i t l o r i o -
\-o, 1ti:ii:; soli(lo 111i1is 1 j t a i x t i ' i t o ( 1 0 ( j i l ( > o w i t i g o . ( ; o i l ~ o
SII(*('O(IO ( l t ~ : ~ t i ( l íI ) I I I ~ íI' i l l ; i l l l i ( l i i ( l ( ' t o 1 1 1 ; t ~ c ; o l : ~ ( l o 11111 p t i i %
~ L I ' I ' ~ I s ; ~ I I ( I IOI I ( ~ O , ( ~ I I [ \ ( l ( b / ~ : ) so i ~ i t b \ r ; \ i ~ t : t i ~ ~c i d t t d o s i i ~ a i s
S ~ I * I I I { ) S ~ I S ,( % ( l i l i ( * i o >1i1:1is ~ ~ t ~ g i i I : ~ t * io -s ~, i a s11i:tis 1:irg:ts t b
;tíiit!Iii( I:Is, i t S ~ : i l l l {:!li t 1 ) O l i i ('0111 O S I i O \ ' O S ~ ) O \ 7 0 ~ ~ (Ia ~ ~ O 1 1 ~ ~ ~
I~;~II*OI):I, (~i\vi!is:uloh.( ! i i X i g i (10s o t ~ l i i ( - i u I o sJI(>I;L 13greja,
Scbi.iii t i i l l i c a i l l i i z t 5 i - I I I I I : ~ i * t ~ s c b i ~ l irnl t l t o t l o s os a1)osto-
10s c 111tl C ~ \ ~ ~ I I ~ ~ ~ I :i~ IS * ~: i ~I i~~ o~ p~ i o~~ , I1 iI 1I1 ~ i l oi i ~ a i s a i 1 1 c I a :IS
o i i t i ; i s p ; ~ i ' t ( ~( s1 0 i i i i i i i t i o ; I :is 1; c l v i ~ l t \ i i t c l clirc! n t b l l c s s t '
( I t & \ . ( > ( 1 I I ; ! ~i tc )s ~ ) ~ ~ o ~ t b.;' ' t i~c sl i ç~ iílili tc) t i I i i i i l i a r i i ( i a c l o .
IS(O I I O S c ' ~ l ) i i ~ i Vk (~~ I I ( I O l l i t b t ; ~:t~ s i i s t t i ~ t t a r(:OIH O
i ~ i ~ i i i c l itioli:l
() ln;i cb c b o l i i as 1 ) : ~ i s ò ~ c l so liollierii pervertielo,
s c b 1 i i l ) ~ ~i tmis o i t i 1 ~ ) ~ ~ 1 1 1 o (s1 i~t sl a r ~ di r or ( - ) ~ n p e n (Ia altua i scb11~
csr'ctri(.,a:is. l ,ogo fc 1iSr.() s ( )\-(;in r i'c1st;t cr~ci'giaaposto1 iea tios e
i ~ i i i i ~ ~ ~ i Si c lls iiil l ta t ~l ( )L: tla ~~r.t;g:ic3;io, :ilguiii priricipio
s ( t l i i . c ~ i i i i Ii i t a l . 11:' o t l o i i i t l o s ~ i i i l a g r c l sc l i ~ c )J c l s i i s c l ( i s o i 1
ií ^riiltt b:gth(\i;l t l (1110 :I i:('( ) ~ i ~ p ; l i i l i ; \ i * si i h i i l j ) l ' c ) att: á C O I I S L I I ~ ~ -
i i i ; : ~ ~ ; i ot l o s ~ c l t ' i i l o ~0 . c b s t i t i * , l t i s i i s c b o i i i a s i i n 1Ssposa i\i*;i
,i:\ 1iiii;i ~ ) ~ ~ o'.\'i( \ ~ : t i l t b t i o i i i i l : i g i x c , t i i n s i i i i i i to t's l ) i 8 c s s n -
I t I ~ ~ I I l l i t l I { ~ Z ISSO l t b g i I ~ l 0 i ~ i i I I O L * ~S~ I I I ) I ~ ~ ? I ~ ~ ~ I .C ~ C I L I A4
t itt:il s(l c l i í i~ ~ ~ ~ : ~ ~ i i l i ~ s l a(10 ( : ; 14;spil.i
i~) to ])ara :i ~ ~ t i l i d ; ~ c l t b b ) ;
(I i ) o i q isso 6 (liic! ELS i i l i g l ~ i S l ~ ~ O11111 s i g i l a l , n ã o para os
I i t l i s , ~ i ~ i l):~i*:t t ~ i os i l i l i o i s . Logo :to s;tl~ir*(10 ( : t b ~ i a c ~ ~f ol io
1)i!Ii1* 11' O i l o i ~ i t l a ç I i i i g 1 i : i s ; 1 1 0 t l c l c a i i i a s o ( l i , : i l ) o s t o l t i ( l o
( l i 1 : ~ 1 1 1 o s( ) i 1 1i a o s p i b o ( l i g i o s ; II:I l i i s l ~)iBi:t ( I i t l * l g r ~ j i (t 1 1 1 a i i t o s
i I l i i l ~Se' 1Xif )t'tOll1 i1 ('il(Ii1 l i ! S k 1 1 l t t b ! ( OS^( ) l t ) ~ 0s
l ' ( b ] N b il l k ( l ( ) I ~ i t l ' ~ ~1 b O l l ~ ~ l ~ S1I:i i l l ~ li) l '~t ~ $ i l ( ~ ~ l O : ( / L ~ / ( B ~ p1.0-
/ I
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; i i ~ ~ í k kI ~ ' ~ S L I ~ ) O I to
I sc8 cljsl i ti$tiv porftii t i ~ i ~ I O ~ l t , {iI.'
1Syreja catliol icaa (lc to(l;w ;is s(litas, rb iioi1ii~ac1;i1iioi11tl tio
protestnntisiiio, cltie riGo 6 iiciii ))otli:i sci- aposto1 ira. No-
liliiiina rliis cgi*ojas tlissiílt~tit~~s t,eiii ;L siia i)i'igoii i iios
A!l~~stolos; iiciiliiiixn cstti t.stal,rl~~c~i<l:t solii.c. o fiiiitlaiiicrt-
t , que
~ CX~ristot>s(:olli~tt.O j-irott?st;x~i tis~noI!GO 1 )odtbi i i -
vocar a siia Iilin(;5o iios Apostolos, salvo scl c(iiizt>ih ])t'is-
lilliar os milh:ires de 11(\1*psias ( liicl, l-ia~-tincl~) (10 ( : t ~ rI ii1 IIO,
sc? tein levari hclo rio ln ririclo, ora conil);tt,t~i 1clc )-sei, c ,ih:i
c~oiitjr~adizc~r~tlo-sc~ uinas a outras. O (lu(: disse rio sei1 tèin-
1'0 S. ,Jciuiiyriio tciil sua applica(:ão aintla hoje: uPoi8qiir3
ixzcto veiis t i i cliisinar-nos depois dt? qiiatro cri]tos tiri"
iros, (:oii.io se riadrt souhcssen~osaiitcs rle ti? O inundo
toiri siclo clirBistiIoseiii a tiia doi~ti~iiia ate O dia tl'l~oje.
K r i t I)~*ovtbs, liias 14.aiicasl)al~vrus,c~i~ei-o clizeis-te a riii i r lia
opiriiào; iicis clticiciiios ~)~i*iiiaiit.ce~- lia I<gi-tbj; fiiiidacla
pcblos -4l)oc;lolosc, t111(: cliii0aate; ~iossos(lias. nic fnl-
I;ls cal~i-istàos (~iiostb i i i ~ i i I ( ~ i i t i 1101'
i iioiiicbs cli\7t\rwsos,
(.oiiio i~iiir~c~ionitits, valcittiriianos, iiioiitaiiistns c) cbaiirpi-
(tis, dc\\'os sil1)(11*C I ~ I Cnào sào tblles a Egiac>jnde ( :liristo;
I)t\stit o Iac*to( 1 0 c . l l ( b s se liavci'tiii c:oi-istiti~irloa si riies-
i i r ( 1s ~rostt~i'ioi'iiie~it(~ poi8api-ctvnr'ciric l i i p per.ttbric:eiii ao tiii-
I I I C ~ I ' O ( I ' i ~ ( l i ~ t ' l l ~C>I~I I ( ~O A P O S ~ O ~predisst>.
O I< 1150 tt?iii
clilc\ lii,oirgc~iriw-scb pois pr~ovar.ciiia siia cloii triiia pcbln Sn-
gl~itlitI~:sc*i.ipti~ríi, por yiir o dia110 taii11)tliii tttiii tii>atlt~
:ti*giiti~c~ritos tla Il=si.i.il~tiir~a,iifio J~nsta snl)(1i8I+iw it Es-
( * l n i j t-a, t i ~io(*ossa~*io c>iittbritIel-a.Ei~rtotlo o c:iso I I ~ O
silivia(li 1'lic.il pro\7ai*-vospela J'sc.i*iptiiib;i c1 iio (li.ichiii ancla
clalytitlo ( I \.c*stch tltias t riiiicas nào pei8tthiic.o ;i I'gr~bjit
))

O ~ ) ~ ~ o t ( ~ s h i r~~t i~~i i~i li io~iiissào ~ i i i ~ aI - P C ' P ~ I(Jc~ ~(:li~'is-


I~
I(), c 1 i i c b s1; V I i ~ i o i ios Xpostolos o tbsttlstlcsigiirtrani os
I I i i o ~ : S S O I 1 S .1 t o I ~ ~ C ~ I I ~ I C InC C I I
l;tll:t t l o iiiissiio iio s c t3sc'r1eicio, ~ pois teritaiitlo ao priii-
c a i p i t ) i ichgrti'ti i rclt:c.ssidade ci'esta iiiissão, para o estaho-
I (t(*iiildr~to (Ia liO\rij s o ~ i ( ~ l a cpol~co l ~ , depois afiiri~iot~
c*oiitra C:ai81statliocjii(: 6 iiiisttli* ser* ct-iaiiincloao ii~inistcb-
l1ic) clt: j )r(:g:ir, e cieclara ( j i i ~ corisider-a iiieritiroso~,e de-
ii~oriiostoclos nclii~~lles cjrncb se intitulaim clesciclos c10 ceii
otiiB(iít Egrt1,ja (I cb~tviadospor Ilciis seni aprescn tarei)?
1)r-eiras. Alliiii clicga n confessar qiic a vocacào legitima
prbi8tth~ic.e 8c ts tolos o aos sèiis sr iccessores, os bis-
j ~ s C , (jrii' ;ISS~IIIclevc. sc11*at6 o firiri cio iniiiidc). ((Qiiem
i juizvi. ciisiiiili alguiri;~ coisa de novo, sào l~alavi8assoas,
( l ~ \ ~ i b svrncli:iiriaclo por. Deus para esse fiiri (. confirmar :t
st~ttvoc.a(:c'tc por i~ieioclc. ~ordndeiros tiiilagres.n I-íil)c-
r?ztis r4r~tl/itctriora r2eztrrk: oiirlc, tjiiaiido e coilio iiiariifestou
o iirSc+lizapostata yric rncce3)ei.ilriiissão tie Dc.iis lxticz st!
Io~nii t;ir cbc )liliail a Egreja'! 0 i i ítinc-la; que sigiiaes estraor-
tliriiii.ios npi*tlser~toii cle iiiilagr*c?spara prova. de s i ~ t \Toca- i
(.:àob?Uit~as\.c.zcJs fazia clesivai*a sua niissào do iiiagis-
11.atlo t l t ~IVitcriherg, oittras tlo seri graii dcb cloiilor rril
t i~cvI()gia; no cspayo de 34 alinos I ~ ~ I C [ C ) L'1L4 vezes o seu
ri~otloclcl Ittllisar*n estc I-cspeito!. . . Ate onde coricliii! o
c~sl)irpi t c ) tla ivt~bellião'? Oii tib'oraos l-jysantinos psoclaiiia-
i-aiii cliit' si) lioil\.osstkiiip:~ií'iiii'c*lia~ lj;ils:ir;o\'c>riiiii'ciiiiimn
j ~ w ~ à<Ia o I:g!*c3jja, iii:is iiiio i i i i i I'apa ( ~ i i ( pi*osi(tiss(l
~ a
loclos OS l~ati~iarclias. .!l)<iswio o atigl itl;iiiisiiro t h tlissck:
J ~ ( ~ ! lP:~pa,
l JIPlil paIri;t~-t*l~as, j ) i i ~ k t ~OS ~ i bispos. 1 1 sc~l
t i o i o r o t i s t r i t ~tlo coritiiickiit,cl: iintla dt!
I ~ i s ~ whastiiiii
s; os pi8c'sl)!-toiBus v ac-iiiin tl'c~ll~s os pi'i11c.i-
110sr~:wioi~aos. bis t a ~ ~iti11[1:1 l t ~ vitb1'~IliItis IiOYiIS soit:is
1 O L b ~ i 1f 1 I l 1 I l i 1 l i i 1 i ): [)t>tltk l)aS-
s ( \ l ) ~ * ( ~ ~ l ~ y t I tX >I S i~ ~~I )I I ~I ,OS \ ) I ~ ( ' ~ ~ ~ IFi~ial-
s ~ I ~ - se111 (IO~~~~S.
111~'l)t~' it~)l)tll'C('tkI1 I I I I I 1 1 0 \ ' 0 gt'llfl0, ('IlititliI(I0 (10s ~ ~ í ~ l l l i -
gos)) ((liit{Ii(>rs), (> ) I I ~ (isltbs~ ~ o v i :tsso(*i:u;<jos,
is (*o111 o
lx~rciccl* ik ( [ I I ~ ) tki~sti~o os plvt;gacloiatislifio r o i ~ ~ + ~c?i i ,
qiic cxatlat l i i n l p ( í c l ( b sc,il )plrclt:~,1ii(~s11'o o prosl)ytot-o.
.\ssi 111 (kstari~~s \'(>ti( [o ( 1 (I(\sI IIOL*OII:LIIIOII [ ( (t'(~stas ([i-
~c~i'siis ctrrilissõ(\s, iifio I l i c b s ol)slaiitlo totlos os pcrtiriazcks
c~,ti)i.(;os,;-tiisilintlos puta(*opiosos r8cv*rii*sos ~)ccliiiiiarios,
~)iirase S ~ I S ~ ~ ~ I I ! ~( ~1 I~~~~c)l(i:;ltt~~tistiko
~OIII, vib~i(Io ti :it*t8ivi(la-
( l i \ ctrt figrrjn, ti(‘ ( 1 1 i \ ~ i i tos schi 1s rriissic )ritirirrs a 10tl:i a
pargtth,ti-actit Lai)il)cbi li t l v oiagnrrisar-iii issC)tks ( 1 1 I ( > )~I*PIII
;i .Atiaic*a,,á Asia, {is il1i;ts tlo ocboaiIo, totlas l ) o i i i iipc:ti*cl-
(;IIuI:Is dih ~~lcxrrttíloi~it~s, tt ii 1 I I t i i ~ ~ 0 o; I I * I I I);H*:\ stb(I iizi~~e~tn
os scbl~tlgei~s. Ajas c(iicb (hsfi)l.yos irtgi>~i ttls i)ni*ii til() Iritbs-
i~ilirilios~'t~siil tittlos! l'cklos si;r>lisfrirc*tos.rk]ltls .;(> (c_.orrllcb-
cc?ni. .Jesiis nin~itfa sciis Aijic )st()]os V (.oti io cloilticbirosao
nieio tlc Iol~c)s, scbii i I)orc!;'io,bc lin tliiili(41.0, s c b i ~c.nl(.:;icl( l 1,
se111 d~iplo ~t~sltiai.io; 4) isto t i , c+oiiiuspiinito tle jlitoi i n c )
(lespi'ericlii~iciitc)cic todos os 1 )t\ils tcir-imt3i tos ck c a o i i i ir] ttkirmo
saur-ificit, pcssoal. Assiiii lerli fikilo sciiipi'cl os iiiissioria-
rios catliolicos, cIt.sdt) C;, L1arilo a S. 1+'1.niieiscoA v ; t ~ i t b r c
atb ao Padre Dai~iiiio.
Ora tal iiào o cspiri to cltis niissòcs pi80ti:stalit,i:s,
ciijo motor priitcipal c'! o ir) tcilc.sse c*oit-irncti8cialc) a c:o~i-
cliiista. O rliiiiistro p r ~ t ( ~ s t a n vae l c ~ ac:oirip;trili;l(~o cle fii-
ii~ilia,pr'oc:iiiga totio o posçivt~l con íi,iStro,t > , cliiaiido liao
clt~coritra faci I ac.cc.itwc;ãrl, 1 1 t i o rcc.c~i;tiit~l~Or~-sc 6 forgn e
@as armas. E, traiste vcrdadc, pbtlc I ) t > r \ i coiittecei-se
cjric o iiiotiro tlv s r r tla inissà( protost;tii tc nritcs liosti-
lisar a ~ ~ ~ i s s (*:tli~oli(*a
ii() e i~iigtt~t'lifill. SOIi pl.etlo~l~iliio,
do qtie colrvei.tt>iD os s e l ~ a g ~ r iI-'c-~rl~iitiii'n
s. 1kiis qiie iiUo
Iiorlvesse taii tas, tGo iac%vt?rltcs, c t5o ( ' I O ( ~ I I C I I I OS ~)f'o\'as,
ern grai~tlt.paint,c. j~rejudicintbsh ~iosscipt-ttria o ofliwsivas
da nossa Iiorici! 11:' o rlicsr i10 (lilo já i10 seri ici~q)ooh-
scravava a rcspcii to tlos Iie~~cticos, Tcx'ti il li;i,l io: V (lu(: el los
fl~rctjnrarn1150 por iaonvcitcr os píig;i()S. iiius 1)ervrrLor
os nossos o (Irstriiir o iiosso c(!ifi(:io, p;ir:x SO~JM as rili-
nas tl'este levaritarcii~o scti. t(: i i i i r i iist.ibiii~ic:rito
tlc rui-
na cliie o rslririto rcvoliicic )riai-i0Iiiriq:a poiBtocla a pnrtc
c'.ontrrt a i tniiiittat~ilidu(1v
(!;iSaiita jzjil'ojii c~alltolica,mas
que lia tlo ílissol vero-sc?sei i i jtiiiiais (.alitnig victoi.iu.

I)('cltiatifo, ~ ~ o i icic~isiiiiic~s
;, tlicnlo, tiiiinflos tlioc*cbsii-
iios, ri'c~stnitt~ssaí :(irta, t;il~c*s:j(1 r i i i i [,c )iic0citls tciisa 1)ni';l
a vossa puc:icbric*in, iiias ciri \ror.tl;itlo i i i i i i 10 rt>siiinitln1)ai;z
a. iiii[~or~tnririn ~ ~ ;issiiiiil>lo;dt' tiitlo. 1-e-
t i n i i s c : r i i t l t ~ i ~ tt 10
~wt,iiiios,1)o'iclis i ~ o r ~ c * l i i i r,]li + (4 ii;ío i*t'sl)c?itavtbl,liella c
stiblitiie C a 12sj)osa clc. Jvsiis (:li~*i>;to, colloi*a(lapor elle
I I ' C S ~ ~111~1i1(1o
J j~iiríisri8o it~st~~tiri~oi~to cSli~'lt%, p~i1iítrie11-
te c v i ~ ~d(b o siin tli\7iiiii o1 ira r.c>tirbiiil~(:àoc salvaq5o.
d ' c l l a i150 .;.o t1csccihi.c~iii;t(.iilil noin i=iiga.ritni algiiin
o r i tro tfefc.ito sc~rncbiii:iiit~, pois ( 1 1 i ( ~ foi c-rc'adn snrita c
i I , ria 1iiigii;igc~rrit lt. S. I'aiil:); l,ois tliit1 V paina
)

i1 sai~lific:ai*,~)iii'ificr )[[-a~ i Io )ii1~tisiiiotl;i ;tgtin, pc\la pt-


la1~1;2rln vida.
C:ortt~~iil~)tuiiilo tlssa fttc*c~( 1 0 ;otin a l)i~rczti e snrrticlit-
cIil, ~lt~s/)crt~t-s(~ (3111 IIOSS;~aliita ciiri vclicirichrltt-lscnli-
11 icii to dc rcsjtoi to, rc~p;issnciotlc vivo aflC(-toc de i~i\~eii-
t *ivd attracc.50 tl syitipii tli ia.
Ilern ~ ~ O tdizc~isct
le qtic s(í a tiùo aiiia c r.tlspeita
cltteiri a n&cl conhece, iiiotivo j)oiequl: rios 4 ctevci. sa-
gindu a todos tornitl-n inariii't~sta,proclamatido siia for-
t~tost~ra e sua (ledieaqão por todo o genero liurnano.
I:oi~vernegualmente pc)ritit.iur c] iie não s6 é de iin-
riwriso prejriizo para a socieclatto desconliecer a ,santa
ISgr'eja, mas qiie o divino P~sl~oso se consiclera oflitndicio
c despre~adu,rei-lectindo-sc essa rt~shcinrario propi'io
Par: celeste. Ao crivias seus tliçc:ipi~ios B coiiyuisia do
iriuntto Ilics dizia: ( q r i c ' os eriviavn cbonic)corciciros para
o ~i-ieiuclt: l o l ~ o sn, ~ a sclire as cidncles c~ucsectiznsseili
acccital-os ser'iani pr ir I idas nlais scvci*t\inente aili(la (10
cjtic. Sodorna; peioi' para cllas rio clue ptii*aTyro c Siclo-
iiiu,~por que, ~cpciiros oilvissc a cllc oiivia, rlucm o:;
cl~syremssc a txllc cIcslti.c~zn\-a.0 ([Ilern n ollr despreza-
va o rncsriio f'azia a cliierii 0 ciiviár.;~.~:)
Ora tlt~sviara yista clc t rosto foi'nlosissii r i o ch 1Cgrcj;i
oir fecliai. os ou\.itloç pai-;i 1150 cscritai- siia palitv~*a,o
iiic.siiio ('1 (pie 1150 cliici'ei- c~t>iitckiiiplai. r i r i l i oiivirW :i0 cli-
~ i i i o1Ssposo: (~!qiiollc. ( ~ i i i ' \.os urivc n i i i i i r i o i i ~ia~ .
Mas 110ssoiiioç os ii;ir~isti*os (111 C:lrristr) os t iisl)clnscli-
iaos (10s iiiystc~raios l ) ~ i i sol)c~i'cirios ;~ tl'cst;i viiilin i l i i ( '
O lkl(bSll10 ~ ~ i \ ' i l l JO( l s l l ~] ) I i l l l ~ O l t 1I:i tcb1'l':1, OS I)ra(;OS, pOl*
tiiii to, clri s;tiit<l JC:i( lis(\ l<gibc;ja.I*:iii soil i i ~ i i l (\.os ~ cliiaigi-
1110sn paI;ivi.;t do .I~lsiis,IIOI' siia ~ t . t l ( ~ i \'os t i iiiiiiisti':tiiios
os s;ici-a~litb~~tos. 1.0s ~ ~ c b ( ~ o ~ ~ r ~ i ~ (tl i~\ r i r~~ :(i liiiiso~-i- A~~~os
cwi'tlia tliiia:tiitc? a voss.;ct \riclit itiiirla cltyois tlii vossa
~ ~ i o i Xo> t ~fitstigio,
. I ) O I Y ~ I I(l'(>stc?
~~ v(1ificio ('stií o l)riiii(~i-
ro iiiit~ist~~o (10 Sebt~li( )in, ( ) ~ I I / ) L ~ ~ ~s:~c~(li-dot(b,
I ~ I O o l)o~~lili(*(*
iiias iiiio, ( ) P;il):t, \.ig;itBiii (10 (:lirislo o siic3cachssoia tl(l S.
Pcv 11-0.
Scin cstc fiiiiclai~icnioIIHO pÓ(1~siik)sisli~~ ;I 1':grtj;l;
por tari to totlos aíjiic.1tcs (piibo tlt~sc1o1~l~ccciii, ri'ao tbsc1l-
~ c 11 )cclcc*c\iiin scliis piccbcitc )s, cbst,9o, por
tiiiii siia \ r o iicliii
isso iiicsiiio, fora tlo grtlliiio clc: riossa hlàc, ii50 ~iodciii
1)01* cor~s~gtlinttl sei- ~ c c ~ I ~ I I c c ~ (1101' I ~ s dis~ipulosCIC Jo-
siis: Qui tlo.9 sprr*rlif,uzc spcr.t)il. Mais rtintla: i*tlc:iisa :ts
1)oiic;Ctos cltl I)oiis ti as piboprias \ r t ~ti11 i ~ as (ia tci'r'a to(l;k
:L so~:iocIatlc!o11 faiiiil ia cliicl 1150 i*csl,cbita (I obc~tl(v8c.;i
sai I ta Illgrclja.
E' Iwiii hcil ( l i ) pi-ovnr i1iit' toclos os 1cg.itiirios I)IY)-
gt8c1ssc~s tla socbioclatlc. ~ L I O ~ C > I ~t I cI ; ~~ lS I1:t ( I ~ ~ I ~ P IcI I SIia
c8aiisai i t i clorit,rinn tio 'E\.aiigc~lIio.Sct tios í'i,18a l~crii~itticlo
c111 tiar ri'cstn clcbiiioiistra~501 vcrsi;tiri tc )tios a i ili tuc~iisa
distancia c11i(' vao (10 iiiiii~clon n t i p no iiiuntlo novo. tla.
sociednelt~1);igik'á soc icclaclo rhrista. Vei'iatn toclos o qiicb
(Ira o p o b r ~ o, vrlho, o cnftlriiio, a crcanqn, a ini~Ilic>r, o
cscravo n'essns tct~cl>ioçost~riipos(li1 i doia tria; c: o qiic
roineqaiaiii ele sci :tperlus iiosso Scrihor cotiiecp:oir a prtl-
gar c, :;oll~*eti i(l(~,~ l ~ p o (11 i hi t l se1loii clotii o proprio sai]-
guc? a sua 1)al;tvi'ti(: tiaansirrit tio os Apostolos e tlisci]~tilos
o l~odcrclt? a l>i'oJ-mgni-ciii ! ) o i 8 lotlo o iiiiltitlo. Uin;l viela
nova cntirrii ii:) aliiia d o ~ i i i i i i c l i i pnrrc nt1ora.i. ilunn&>a t i
alli descoriliccesa ou clc~sprt:z:íi~n, t3 p:ii'a nl~oiuiiinr 11ii:iii-
to cl'antes rccon11c~ccr.nc acloi-:irn.
Os i tlolos foratii clcrriil),z~ tos tl t? s ~ i a1 ~t;iigc'ç,
s o triaci-
tloiliinio cio ~ ~ i c i cla o , cr8ric3za,c13 ignorvc-iiiriac b o t l ~ ~oi iIog,r;li'
:to iinpt.raio tla castitla-itfch,tla 1)r.c-it~rlurn, (10 isclsi)itito c l o

I(Iel il)i(i.
v .Cor., IV, 1.
alnni.. .\ s ti*c~sasc1:i j$rloi.:i~i(*i:~ f( ~ l ' i t i ~ (Iissipa(1iis i p@ki
Itiz
ll](?S]]]$l tia \,o17 iíl(i(b
(*(~l(\stP ( i l l t b o S ~ ~ i l ~~ l O ~ lr ~~ ~ l : i l l l o l ~ .
- i I ( o (i I I i I \ i10 g1'chllIiO
(];i Eg~*(bj;iI * I ~ ( < ) I . I I J : ~ Y R ~ 1 1 1 1 s (.os1111110-., l i1111it iia dtliitla
( ~ 0 l ~ s i ( 1 ~ ~ 1 * io ~ ( S~(~~ fI 1I ~( I, I .)s
( i 1110. i ~ i t ~ ~ i ~ o s s i1 ~ ) t \b I~o si fi - s
~~ ~ ~ o s
i b i~~ft*lixtis; OlI~ii\.~\ it( JS 1 ) ~)imth~, t :i( 1s l ) ~ v ~ ~ ~ ( b i ~ i r OS i o s . t1S(*i*i1-
VOS ( * O I I ~ O I I I ~ ~ I I I ~ ) I *(I(& O S . I ( b (:Iiiuisto. ~ ~ ~ ~ O I I i t t ( ; COIIIO S ~ I ~ L
j~(~si~ i l]~;~[i i g t ~(i)s j ] .1 )i30j )lbi:)s 1 )i1;;1o5 1150 ] ) O ( litllli (10i~:ll'
(*011111~(~(~~ ~1st;i( * t i o l ' l l l f b ( I i f l i * i ' ( ~ i l c : i tt 1 c ~ s ( I~I I~i< V()-
~ ? \ : «~ I I I :
( l t ~t*OIllO t ~ l l (sta ~ s: l l ~ l í l i l l!
No tl(lc*iirio(10s s ~ ( 10s ~ i i1)osti1i'iorcssfoi 1>1*ogrc~~liitclo
t a s t t b síiliil;iiwii\fl~iso t l ; i I<g?;ts(~.i;k, (i, ;í i,i1or)oi*(.:5o( l \ l t b SP i : ~
i~sl)alli;iiitlo 1 ~ * 1 0 ~iiiiiitlo,i i i i i i s \-ii-;ioi;.i ;i liiz i ~ i i ( ' (l't!ll:t
st! irirrtli:iv:i, t l c l s t * o l ~ it i~( ilo I'iilgiii1iiiit(1s iisii'os caoiiiosatcl-
tittas (10 Sol s r b i i i iiin~ic+liat l i r c \ ])ri1ltii\.;i scbinpr*ci10 s t b i i
cpiitro, ,Jos~is, ( 1 1 1 t ~(; o p i - i t l ( * i l ) i o ( l t b to(1:t :I ~ i ( l i i q t i t b
s S I O illllI!O, i \ i i0 i i . ()llt' l l l t l l ~ i -
íI60 ~ I I ~ ~ I I I I ~ P ~ ~ : (I(* I S ~ ~~ Ik t ~ i l IiI %) O~ ( * ~ i ~ l , i tlCgr(l,jit.IIOS S C ~ I S
nnriíicls! SRo toclos o i70flt~so t l ' , i t l i i t b l l ( i c l i i t b C S ( \ santific0ti
a si l)~*i)j)i*i[.~ para C I ~ I O 10~10ss~ sari Ii f i ( * i t s s ( b i ~ na ~ \.o~*íl;i-
clc.-ù 1'' o ~>i-iii~oir.o ( 1 nossos ~ clti\pc)incs t l v i=cbspcito cb tltb
u i i ~ o r;i ~ s t i s;ir~t:t
i 3Ifi~.~ I I Vi 6 0 ( ~ I I ~s~11iio T aq11iIlo ( 1 1 1 ~ ~
tlthscjjii s t b i i c1 ivirlo f'sjloso.
(:riirl,ziS,poi' tiirit (1, clcl I iossa slii~ ti ficcr(1fio 15 o cjtit? tlch
111ais~ I ~ I I I O I ~ ~110s I ~ I( ~* IPI I H I ~ ~ -liizt)ip;
{~ o i 1 1 1 t ~ ik~ais 1~')tIv
:tg~*itd:lr;i d t l s i r s coi~soliir;i s n i i ta l<picbja. S. P:tttlo dizia:
n a i i i i i i l i ~ ivida I' .lCsrisCiii*isto;fi loclos ti(')<;tlib~e~hios (li-
zei' o iiirsliic ), ii(30itiliii~il~iIi i(fo (:oiii olirrrs ccirrcspciiitlcii-
tcs a nossa 11al:t~ra.
E:ii C;'io clcve~uoscAilrvariiosso cspir'ito para cr6r em
ttirlo r~tj:\irto ( i Scitlior clissc? ii sita Epr'ejtz rios c ensina;
sufitnt~ttt~r irtteirdiiicrite n ~tossaitorltade a seus inanda-
inmt t.os; abrir todr) o ilosso coral50 para sentir colii~:,
dI:i stbntc; cliomr lias suas tristezas e alegrar-se nas
suas rbciirsolac_.òc~siios s ~ u striuinplios.
Ouando \ros l-,iltltrirliai. ([iialrfuer cltivida ácGrca das
i ~ ~ s , n pilcliia luz ao diyirio Espirito
t l i ~ i i i n si t ~ \ ~ c ~ l n ( : ic:ori*c.i
q i i t ! nlii cskí schiiil,rc? pirseiile e sciiipre proinpto a cs-
~ ital'-110s
i o :i:*iiclii.-rros. a l ) o i s i1110 ili11da iiipsiilo quan-
i io I
ti0 1ià0 s ; i ~ > t ~ i ]~) ~i *oi s cboiivcriii.iite ppdir, tlllp
0~(bsl)i[*ito
11t')st 8 o i t ~g(11i1i(10s i t ~ ( ~ s ~ ) l i ( * a ~ c l i s . ~ ~1 1~~ -

JO;LII., XIY, ti.


111.. S\.Il, 47.
1~0111.. Y l I l , 20.
inilcltl alcaiicja 1iizt:s qlic h i i tas vezes s;lo iaCciisadus aos
sabias clo iuiindo, por qrianto (to Sciilior resiste aos so-
I)crl>osc dii gi8n(;n nos l i i i i i i ileltls. l »
(,E:suave o Jiigo do Sciilioiqt: ligeiro o oliils ([iret l l l i b
Irlri!::i. a iiossos t~oiiilir-os; 9 I iavtlinos tltl pi8oc:iirV:ii* foilc:rti!
[);iIaa('il1iil)i'il os tii\cbi's0c:pl"~vt~it0s I10 i\lliilllti~~illlO (:o-
i*a(,;;'\o ( 1 1 i t b c*Irniiia('oiii iiic~st:clcli\~c~l t(\isii~ii*n
totlos os (pie
C lrabcil11aii-i sc s t t c ~ b i i i ftil igaclos pnila I licls (lar' i l l ~ i i i t h -
tliato allivio.^lj
Tlastai*ácbotiltlli.iplaig;i. \.ia tlolorosi: c [iic? s:bgtiio ,Ièsrls,
as a116iistiastle siia paisào. o ptrzo elioiniiirit l : ~sti;t uriiz,
a lktcitbric:ia, ;l corislnricizt, 11 voliiiitarin tletli(4ix~:ii:), tticlo
o a o I , I 1 0 t o ser~tii-~iios 01 )rigados ;i.
to~iirii* a c ~ i i t ?iios calitl u ~iiiliizil-a'ate o C:it!\rai.ici. N'c.5-
st: tiqansitocliffic2il iiiici fitl{:\i;tiii tloclica(.;òc~s,I;i~iit)el~i t\s-
tas stir5o vi iviatian p(ii 1)í'ris iiiiscli'jcolvl ioso a tatida i i 11i
~lç-'nbs, o canso ihst<i tiin ol)ctlecp1- ljroi iiptaii loritc' o citl
boa voiitade, eiii tiitlo qtie tios for. or*clcliiatlo. 11: tliiatitlo
a riossa santa Miie íí desprezatln-oii persílgt li t [:i., iii~pctr*iii
:t toclo i ,bom filho crstar coii-i ella, ac.oinpa;ilinl-a, pi*tls-
tar-11je todo o n~rsilioc toei;r a ~oii.ioiil!:áo.
11 n'estes c3rntlis trartst1s (11 io i~rais 1150 t l ( h ilsti-
inirlar-se r!oçsc!s sen tiiiitbri 10s (10 aulor., uhibii'-stl Irrliii
11ossr2;i1 111:1, cl(~srh~j t t - t ~ l t~ar'-sc
l oin piaclc*csf'oiSvc !l-:)s;ts,(11 11
protrbstos cnci.gicbos cor]tr'a os seiis f igti(lats i 1 1 i i11 ipos.
(2iiezn ti'cssa I~ora.sc c*allai* uni caol~ar<lt; cliicliir ii'c~ssil
ilio~i1c~1lto ll<l() oral* (ili111 il~ti01.
X'clstcs coii~l tatcs c ~ ~ ~ ti iinis l i ~ lc.arSeci?do ti)r(.:ns s5o
os priim:iros ii~i~iistsos de tk~stis,por isso iiiesi~~o c 1 1 ~
silo os 11lais t\xl)ostos Iís arilxis inimigas. I<ntGo 4 d e w r
orar ~>e'loPapa, como o chefe suprelito da IJgrejri, cpie
ter11 a tlireccg.ào, o 1ciinch,o g o ~ t > ~cf'osta - ~ i o I>:~lx~tt:t~oita-
da (li3 furiosa toi1iiicitta.Orae tariihe~iipelos flisl~os,aos
qiiaes iiicriiiilic. a. grrcwcia tl'r iina por!:tio i r n ~ ~ ~ r t n rclo ite
rehniilio tle .lesi~s.Eiles cgu;iliiithiitth tlst&) iirais csl )os-
tos aos perigos tla iilcta, 1'01s coiiio gc.ner-tieis toriiani as
l,osi(.:6os riinis nri~iscaclas.Or.;ic\ airltlit ~x'loS;ic~t~i-(lc)c*io,
esl~~~cialnierittl I ) o i ' aciiltlll;t 1'1;iss:l t l l l t h stislt>lii.\o 111111111s
parocl~ial.1' schiiipi.c i)icli rr(lrlc )sa gl*aJre.a (ii r ~ ( + ( : B1 t ( i i ~ ~
aliiius; c[iiniitl(~ftllt:troiii a:+ liizcs (10 l4:q)it-i to Saiito, sii;i
for(.:a e grwa(:it,iilal potlcrA ~xstlrcbcr-st~ t5o clt\l icbatlo i ri i l i i -
stcilio.
Pi*(*~lltl', ] ~ O I S ,i 1iIt8i171f6 &?~ItitlIiltlrtbk&rt?j;t; O h -
tIt*ta('I' <k t O t l O ~OS S ~ * I I S I I I : ~ I I ( I ~ ~ I ~ I ~ ' I I$ ~1~iikI'(IiiI-O~i*Olll
l i t b l s~~l)miss&ct; c'o~i';iigi?ii--lIt~b 11111 \'c'l~lit(it~i~'o i1IIIOiW l'tb-
\.rbi*cbtic*iiil lili;iI, t*tit)innrlocBr biii eila t1 (*oiii ibII:i soi'i'iii-
(lt),~lOll(~0 a0 S(lli wt*lfif;f)~o(!;Li1 (itndi(saf:ik), IOdO ( ) ltfrtb-
( ' 1 0 . tffi ( * & b i ' ~ t t l l t l l l ~(t'bO I l t ~ l 1 1 1 i ~ l *iif1tlt'IIt8 ~ l ! ~ l i l l l O (I(* glOtViii
os .tr~jostl(ss(*íi~itai*i~~i~ sol)rt*o l ) t b r * r : o (10 1)tvis M t b -
iiiiio, t111(?stbtt.111 ( . o ~ t t i i i t i i ~ i :ili=;i\-oz lo tltl Iotltis os so(*iiIos.
t * ~ ( ~ 1 ' it~(h~~'illl~il(IO
I I I O S ( ' t B I i 5 1 I t ) l ' !0(1:1i1 tbtt'l'lli(~~l(~~': (i!()-
rt'(1 ;// p . r ~ * ~ / . v]),*o
i s P / i11 /t*,*t=,t,,{/.ig / t ~ , , ~ / i t ) j / ) /[ ~i o -
s , / { /t~i o / / i t /
'
l t í / i ~ . ISiMIil 1 1 i t t i ~ glf ) t * i ~ ~l)itlBitt) l ) t b l l ~11:id~t
, lllíii~ )llSO-
I;itloiw yuia n ta P:gr(*jii,ii;it l;r I i i í ~ i sp1.t )sc*ilc )si, pai'ii os
I I) I~t teris.
(,*r*t(loi l i E(aclc';ictni, s c b j i i ('.;ta a 1lrofiss;'io (lih fi; t l ~
I(i(l(is ~ i h s ,t b i l i Coclos os ~ i i o i ~ i u i t t o de s iiossn vida c., so-
t)l'tl! lHl(3, Iiil ~iOtY1Stl~lrClliit(li1 l n ~ r t ! ~ ~ ;t ~ ~ ~ ~ * li II~ l~ ~ i1~
1 1~ * ! ~ l ~ ( ~ ~ )
itos I)i?ir:o,.; cl'cstci 1)oa r. c*iirirthosi Jfl'itl, clricb 110s toiiioii
110 fltlrt:o c ' c t l i i t i ~ t l oo cliiioi*,t: rlcis (1el)o~ititfií l i i o tkiiiiiilo
('0111 tagii;ii itffi*r*li~, clcj)oi.; t l t b tios I~avc*i* sitio g~iai'tla,
('i~~lst'IIlt'iiDii n1ilj)iiiYi il;i st~lifhltbc;(ml ti7 isii ll;i \.ida.

N;It, ttntisigcr cx)m o ttnaoix bkycts;r clc (:liristo, iiiu..;


i ~ t ' o ( l t *si*111pre (*oill i ~ ~ ~ x c ~ ~ cbraiittiirn
l i \ * e l aos filtir ;1. cii-
finil iit*c*id( ts ori ei~fertltos,1inici. aniinnl-tis c rttstaiirar-l hes
0 o ~ ~ f i t i ~ i s l f Por
t r t . isso taitt;is \-e3xesiiiorIili(:ii os rigores
tfct diseipliiia e as arrstctridatlias cltr pt.nitcbnc*in, t*o~~t'o~-illc
iis i-irc~iiiirtaiicias das pesst )as, tlo legal* c I tempo.
Eis os iiiotivrts porque sc atloqa~jios jt-'jiins .t abstiiitw-
c : i w , teriipt!rai~cia tantoqoarrto o rcclaiiiam debil cori- a
slituiçáo tlos oigaoismos a falta dc alímentos pro-
)lf*itls*
N'este seritido, nbs pediritoa e o F,s.'iioArcebispo de
'I'yrr~, Nuncio dc Sua Saiitidadc, benigriainante nos con-
deu, eni data tle 24 do mez passado, o indulto para
liso de carnes e de triiipêro de gor<loraun'esta proxirna
(luaresina, iiiediante as claiiai~lasdo estylo, quc siio as
seguintes:

1.a AOS ~iioiildores(l'esh diocese, U X C O I ) ~ aos


~ que
rstive~vir i ligados com pi'ecei to de rigorosa abstinencia,
4 concedido o iiso de carnes e de ternp&ro de gorttums
dt* pomo, seni quebia todavia da lei do jejiim;
2.n D'esta co~icessãose exccptuaiii os 6 dias seguili-
trs: cliiarta-feira de cinzas, vigilias de S. Jose e Annun-
ciaq;io da Sentioia, c os tres tres iiltirnos dias da Sema-
n;i Santa, cliie ser50 clc rn'qro rigoroso;
:$.;I Sios dias tlc 'l'eiiipoins i, nas sextas-feiras e sab-
1)ntlos tla cliiaresiiia se usará. de comidas magras, rnas
pitlt~iiiser temperadas coin gorduras de porco;
'r..;) E111 nerihtirii clos dias cle quaresma, iiein inesirio
tloiiiii~gus.se podem inisttirar comidas dc carne e de
pcbi s i ia inesina refeição;
:..:i A s pessoas qiie têni ol~i*igaçi3o
de jejiiar sl> pó-
clclrn tcjinar. comidas de carne ao jantar;
ti.a Dixiaiitc? uin anno, d'esta á outra quaresrna, po-
deiti os habitantes cla diocese usar de tempêro t3e dor-
diiras nos dias de abstinencia e jejuin, sob condição de
estarc~ii~nliiinidor; conl o siirntnai.ií, da Bulla da Cruiada.
De nossos Faculdades urdinarias concedemos as se-
giiirites:
-i.:I hbsolvir,ão dos resei8vadosepiscopaes, rnediaii-
tcl i1 resti tuir,ão da fazenda e da faina;

:l.;t Inclillgen<:ia pleriarin aos moribundos devida-


riicrite dispostos;
4.3 Prorogaçào das desobrigas at6 30 de jiinho pro-
x i ino.
Ainda antes de concluir cliainail.ios a attenção dos
riossos amados C:ooperadores para dois negocios iln-
portantes.
I.o A regularidade do registo paroctiial, que tantas
vezes, de viva voz e por escripto, havemos recoinrnen-
dado. Pensamos já em ordenar visitas extraordinarias e
frequentes aos archivos das parochias, para se proceder
a exame dos livras; o que nos trarii a seguranqa de
pr'ompto e bom servico;
2.0 Ficam todos avisados pai1;\ iiG( p~*c tçuinar.eiii os
sari tos oleos senão pessoaliilcrite ou pai.' iiin c=lci0igo(10
sua corifinn~a,pondo-se assili1 tcti8iiio ao I-cprcliciisivc.1
a l ~ i s ode sereili conduzidos p o i D l~t~ssc
)as sccii larcs, t.
talvcz cor11 nlet ios clecciiBo.
Ksta nossa Carta I->astor.ul seiw&1.c.i iirlttida a() 111 .i110
(:aliido, aos Rt:\loronclos t'ai.oc!ios, (:u i = i i s Ciil)ol1 5 t h ~ . 1iiii.a
scs lida e ex~tlic*ntlnnos domiiigos tlt. cjiini-osiii:i O stl-
guintes, sendo tlcpois arcrlii vadti.
Ihcla no Filriclial, c: resideiicia cla I->cliIiade k'i.ail(.:a,
aos 4 de i('t)vereir-ode 4894, 47.0 :ti i i i i\.vi.sni-io ctti r iossa
sngia~fio,sqb nosso. sipia! srllo. (1

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