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Assírio & AlvimII

Rua Passos Manuel, 67-B


editores e livreiros 1150-258 Lisboa

Título: O INSPECTOR — Comédia em Cinco Actos


Autor: Nikolai Gógol
Tradução do Russo: Nina Guerra e Filipe Guerra
Colecção: Imaginário
Ano de edição: 2009 / Tema, classificação: Teatro
Formato e acabamento: 13,5 x 21 cm, edição brochada
N.º de páginas: 208

Apresentação:
A publicação de O Inspector em português é a nossa homenagem a Gógol na passagem do bicente-
nário (1 de Abril de 1809) do seu nascimento. O Inspector foi estreado em 19 de Abril de 1836 no Teatro
Aleksandrínski de Petersburgo, na presença do imperador e da alta sociedade. Foi um êxito e um escân-
dalo: a farsa foi aplaudida pelos liberais e atacada pelos conservadores. A partir de então, como era habi-
tual no instável Gógol – um fervoroso conservador –, instalou-se um grave mal-entendido entre a peça
e o seu autor, e este passou a justificar-se, a arranjar, a reescrever a sua comédia durante mais de 10 anos.
Mas era uma comédia que já não lhe pertencia e seguia o seu caminho com independência e fereza.
«O Inspector é o ponto culminante do riso na obra de Gógol, a sua criação mais cómica, mais irre-
missivelmente cómica», diz Andrei Siniávski, o grande especialista russo da obra de Gógol. No entanto,
a natureza ambivalente do homem e do artista Gógol – os elementos antinómicos de pesadelo de um
lado e os do riso desenfreado do outro – traçam juntos as linhas definidoras desta comédia que revolu-
cionou o teatro russo. O tema do falso inspector foi-lhe dado por Púchkin («dê-me um tema, divertido
ou não, mas que seja um episódio verdadeiramente russo» — assim escreveu o autor ao seu poeta pro-
tector), e deve sublinhar-se este verdadeiramente russo.

Nikolai Gógol nasceu a 20 de Março de 1809 na província de Poltava (Ucrânia), no seio de uma
família de médios proprietários rurais (1200 hectares e 200 servos da gleba). Partiu jovem para
Petersburgo, a fim de fazer carreira. Passou grande parte da sua vida em viagens pelo estrangeiro e pela
Rússia. Depois de uma lenta agonia, morreu a 4 de Março de 1852, num estado de ascese e em grande
sofrimento. P.V.P.: 15 € / ISBN: 978-972-37-1408-1
Assírio & AlvimII
Rua Passos Manuel, 67-B
editores e livreiros 1150-258 Lisboa

Título: O TEMPLO DOURADO — 2.ª Edição


Autor: Yukio Mishima
Tradução: Filipe Jarro
Colecção: Imaginário
Ano de edição: 2009 / Tema, classificação: Ficção
Formato e acabamento: 13,5 x 21 cm, edição brochada
N.º de páginas: 288

Apresentação:
De débil constituição física e gago de nascença, Mizoguchi é o único filho de um bonzo
Zen. Ao longo de toda a sua vida, sente-se diminuído e complexado por causa da sua gaguez,
o que o leva a isolar-se. Quando chega o momento vai estudar para bonzo no Templo
Dourado, em Quioto. Desde cedo preocupado com a Beleza, Mizoguchi vem a desenvolver
com o templo uma relação de dependência obsessiva, que constitui um outro obstáculo à sua
interacção com o mundo exterior. Para ele, o Templo Dourado era a encarnação última e
suprema da Beleza, conceito que esmaga toda a sua existência. Com a Segunda Guerra
Mundial e o Japão do pós-guerra como cenário, O Templo Dourado é quase um monólogo
interior que espelha a repressão e a obsessão de Mizoguchi, das quais se vem a libertar num
final perverso.

Yukio Mishima, novelista e dramaturgo, pseudónimo de Kimitake Hiraoka, nasceu em


1925 e suicidou-se de forma espectacular, praticando seppuku, a 25 de Novembro de 1970. É
sem dúvida o escritor japonês mais conhecido no Ocidente. O idealismo de que enforma a sua
obra e conduzirá a sua vida está enraizado no tradicionalismo militar e espiritual dos samurais.
Mishima é um dos mais talentosos e refinados escritores do século XX. P.V.P.: 16 € / ISBN: 978-972-37-0155-5
Assírio & AlvimII
Rua Passos Manuel, 67-B
editores e livreiros 1150-258 Lisboa

Título: COLECÇÃO ALBERTO DE LACERDA — UM OLHAR


Autor: Vários
Prefácio: Mário Soares
Colecção: Arte e Produção
Ano de edição: 2009 / Tema, classificação: Artes Plásticas
Formato e acabamento: 24 x 27 cm, edição brochada
N.º de páginas: 120

Apresentação:
«Alberto de Lacerda — um dos nossos maiores poetas do século XX, sem favor — foi
também um grande coleccionador, de livros, quadros, desenhos, discos, cartazes, fotografias
e autógrafos. Dotado de uma curiosidade devoradora estava ao corrente de tudo o que se pas-
sava, de importante, nos domínios das artes plásticas, dos movimentos literários, da música,
do teatro, do pensamento. E coleccionava tudo o que lhe chegava às mãos: o que lhe era ofe-
recido e o que comprava, apesar dos seus parcos rendimentos. Era um homem desinteressado,
que vivia com total desprendimento, para «as suas coisas», como escreveu Luís de Sousa, num
quarto alugado, paupérrimo, atafulhado de livros, papéis, desenhos, quadros, discos, corres-
pondência com grandes intelectuais e artistas de vários continentes.»
Mário Soares

«A colecção que deixou documenta a sua vida, acompanha a sua obra e revela a qualidade
do seu gosto. Durante um período de cerca de vinte anos tentei persuadi-lo a considerar fa-
zer de tudo o que juntou, um centro de estudos, uma biblioteca-museu, algo que lhe permi-
tisse ter todas as suas coisas arrumadas, e poder, uma vez mais, partilhar o seu mundo com es-
tudiosos e gente de cultura.»
Luís Amorim de Sousa P.V.P.: 25 € / ISBN: 978-972-37-1410-4

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