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MARIOLOGIA
Esquema do curso
Esquema do Curso
I- A importância do Estudo de Maria
II- A predestinação de Maria Santíssima
III- A missão de Maria anunciada pelos profetas
IV- Maria e o cumprimento de sua Missão
V- As consequências da Maternidade Divina
VI- A Mãe das criaturas
VII- Maria, Mãe Espiritual dos Homens
VIII- A Medianeira universal
IX- A dispensadora de todas as graças
X- A Rainha do Universo
XI- As perfeições relativas à alma de Maria
XII- A isenção da chama da concupiscência
XIII- A imunidade do pecado atual
XIV- A Plenitude da Perfeição
XV- Os dons do Espirito Santo e suas beatitudes
XVII- Os carismas do Espirito Santo
XVIII- O corpo de Maria
XIX- As perfeições do corpo e da alma
XX- A glorificação do corpo e da alma na Assunção
XXI- A natureza e legitimidade do culto mariano
XXII- Atos e elementos do culto mariano
XXIII- Culto de gratidão, de amor, e de invocação
XXIV- Culto de vassalagem
XXV- Culto de imitação
XXVI- Benefícios do culto mariano
XXVII- Os benefícios sociais do culto mariano
XXVIII- Sinal de predestinação
XXIX- A necessidade do culto mariano
XXX- A consagração a Maria
Quando Deus dá uma missão para alguém, também lhe dá as graças, os dons e os
privilégios inerentes à missão. Deus faz isto com todos, logo, com maior razão, também
com Maria, Sua digna Mãe e nossa Medianeira.
3. princípio da eminência Todos os privilégios concedidos aos outros Santos, foi
concedido também, de algum modo, à Virgem Santíssima. Citando Dante Alighieri, o
Pe. Roschini assim comenta:
"Em ti se congrega -- tudo o que há de bom nas outras criaturas" (Paraiso, 33,21).
Todas as graças, portanto, todos os privilégios concedidos aos Santos foram
concedidos também, pelo menos de modo equivalente, à Raínha dos Santos, a menos
que fossem imcompatíveis com sua condição particular.
4. princípio da analogia ou semelhança com Cristo assim enunciado pelo Pe. Roschini:
"Aos vários privilégios da humanidade de Cristo, correspondem na Virgem Santíssima
privilégios análogos".
Linguagem clara e sem rodeios. Maria é, entre todas as criaturas, a que mais se
aproxima do protótipo de perfeição que é Cristo.
1. Predestinação singularíssima
A singularidade da missão de Maria se destaca pois pelo mesmo decreto que Cristo foi
predestinado a ser Seu Filho, Maria foi predestinada a ser a Mãe de Deus. “Por um
idêntico e único decreto, embora não de igual modo, Deus predestinou Cristo (Filho de
Deus e Mediador) e Maria (Mãe de Deus e Medianeira)” (Pe. Roschini, Instruções
Marianas, pg. 22, Ed. Paulinas, 1960).
Como ensinam Pio IX, na Bula Ineffabilis Deus e PIo XII na Bula Munificentissimus
Deus, “os primórdios da Virgem foram preestabelecidos mediante um só e mesmo
decreto com a Encarnação da divina Sabedoria”.
Vemos na Biblia Sagrada que a Virgem Santíssima sempre é apresentada em sua união
com Jesus, desde o Genesis até o Apocalipse. O grande papa S. Pio X afirma de modo
magistral: “Na Sagrada Escritura, quase todas as vezes em que é profetizada nossa
graça futura, o Salvador dos Homens é apresentado conjuntamente com sua Mãe”. S.
Pio X, enciclica Ad diem illum.
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Quando se fala num filho, pensamos logo na sua origem, ou seja seus pais, pois a
filiação e a paterniadade ou maternidade estão ligados. É a lógica razoavel. Jesus é Filho
de Deus por meio de Deus, seu Pai e Ele é Filho do Homem, ou Homem, por meio de
Maria que lhe deu no tempo a sua natureza humana.
Concluimos então, que a predestinação de Maria para ser Mãe de Deus foi
singularíssima em virtude mesmo de Deus e de seu Filho Jesus, e foi distinta e anterior,
quanto ao plano divino, à criação ab eterno a todas as outras criaturas.
Os Dons do Espírito Santo são hábitos sobrenaturais que dão às faculdades da alma tal
docilidade que estas obedecem prontamente às inspirações da graça.
- O Dom do conselho aperfeiçoa a virtude da prudência, fazendo-nos julgar pontamente
e com segurança, por uma espécie de intuição sobrenatural, sobre o que convém
fazermos, especialmente nos casos difíceis. O objeto próprio do dom de conselho é a
boa direção das ações particulares.
- O dom da piedade aperfeiçoa a virtude de religião, que é anexa à justiça e produz no
coração um afeto filial para com Deus e uma terna devoção às Pessoas e as coisas
divinas, para fazer-nos cumprir com santa presteza os deveres religiosos.
- o dom da fortaleza aperfeiçoa a virtude do mesmo nome, a fortaleza, dando à vontade
um impulso e uma energia que a tornam capaz de operar e de sofrer alegremente e
intrèpoidamente grandes coisas, superando todos os obstáculos.
- o dom do temor aperfeiçoa duas virtudes ao mesmo tempo, a esperança e a
temperança. A primeira nos faz temer desagradar a Deus e sermos separados dEle e a
segunda, a temperança, nos aparta dos falsos deleites que podem nos levar a perder
Deus.
- o dom da ciência aperfeiçoa a virtude da Fé, fazendo-nos julgar as coisas criadas em
suas relações com Deus.
- o dom da inteligência, afim ao dom da ciência, porém mais vasto, estendendo-se a
todas as virtudes reveladas nos faz compreender os mistérios da fé e crer neles apesar da
dificuldade de compreenção.
- o dom da sabedoria, mais perfeito dos três dons intelectuais do Espirito Santo,
aperfeiçoa a virtude da caridade e reside, ao mesmo tempo, no intelecto e na vontade.