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Jacir. J.

Venturi

O NA ERA DA INFORMÁTICA
No século XX, surge a informática. Como se a busca
pelo valor do p constituísse uma herança genética bendita,
desde os antigos babilônios, adivinhe qual foi um dos primeiros
trabalhos realizados pelo legendário computador ENIAC? Sim,
em 1949, suas 17.468 válvulas e 30 toneladas de peso
calcularam 2037 casas decimais em apenas 70h. Em 1959, o
computador IBM 704 calculou 10.000 casas decimais em
apenas 1h e 40min.
Uma experiência notável foi efetivada em 1999 por
dois matemáticos japoneses: Takahashi e Kanada. Eles
calcularam o p com 206.158.430.000 dígitos. Estes cálculos
foram desenvolvidos na Universidade de Tóquio e foi utilizado
um supercomputador Hitachi. O tempo gasto foi de
37h21min4s.
O curioso é que os matemáticos japoneses utilizaram
dois algoritmos distintos (de Gauss-Legendre e de Borwein).
Os dois métodos só apresentaram diferença nos 45 últimos
algarismos.
Parecia ser a pá de cal para o cálculo do p . Mas não!
Em 2003, o pertinaz Kanada e sua equipe chegaram a
1.241.100.000.000 casas decimais. Único intuito: marketing
do fabricante de computadores.
Já se definiu a Matemática como uma “Ciência
melancólica”. Este modesto texto, mostra o quanto ela é
pujante, criativa e engenhosa!
Inútil e melancólica foi a notícia dada pela Gazeta do
Povo (3/10/00): “Em 1995, um japonês recitou de memória
42.000 primeiros dígitos do n.º p em apenas 9h”.
Quer uma forma mnemônica para decorar o p com 11
algarismos?

Assim p
= 3,1415926535...

A frase a seguir representa um artifício para


memorizá-lo: SOU O MEDO E TEMOR CONSTANTE DO
MENINO VADIO, BEM VADIO, em que cada palavra encerra
um número de letras que coincide com cada algarismo de p.
Você sabia que há o dia internacional dedicado ao p
?
Adivinhe qual é!? Resposta: 3/14, ou seja, 14 de março.
(Do autor)

186
ÁLGEBRA VETORIAL E GEOMETRIA ANALÍTICA Jacir. J. Venturi

lntroduzindo as coordenadas de P, PO e r em ( 1 ), obtém-se:


C A P Í T U L O
x = xO + lt
y = yO + mt
A Reta no E 3 z = zO + nt

cognominadas equações paramétricas da reta.


1. EQUAÇÕES DA RETA
b) Equações simétricas da reta
Qualquer representação cartesiana de uma reta no espaço tridi- lsolando-se o parâmetro t em cada uma das equações paramétri-
mensional se faz com pelo menos duas equações. cas e igualando as expressões, obtém-se:

x - x O y - y O z - zO
a) Equações paramétricas da reta = = (= t)
l m n
z
Seja r uma reta passante por que são denominadas equações simétricas da reta r.
PO = (xO, yO, zO) e paralela ao não
r →
P nulo vetor r = li + mj + nk .
PO O vetor r é denominado ve- Casos particulares das equações simétricas:

r tor diretor da reta r.
CONVENÇÃO: A nulidade de um denominador implica na nulida-
Um ponto P = (x, y, z) perten- de do correspondente numerador.
O y
ce à reta r se, e somente se, os
vetores (P - PO) e r forem parale- l) Umdosdenominadores é nulo.
los: Se, por exemplo, n = 0 ⇒ z - zO = 0 ⇒ z = zO.

x z Neste caso a reta é paralela


ao plano cartesiano xy, pois o seu
zO
vetor diretor r = (l, m, 0) é parale-
(P - PO) = tr (t ∈ R) r
lo a tal plano. Por conseguinte:
α
ou
x - xO y - yO z - zO
O y r: = =
l m 0
P = PO + tr (1)

x ou
Esta é a equação vetorial paramétrica da reta r no E (t é cha- 3
z = zO
mado parâmetro).
r: x - xO y - yO (onde l . m ≠ 0)
=
l m
ÁLGEBRA VETORIAL E GEOMETRIA ANALÍTICA Jacir. J. Venturi

lntroduzindo as coordenadas de P, PO e r em ( 1 ), obtém-se:


C A P Í T U L O
x = xO + lt
y = yO + mt
A Reta no E 3 z = zO + nt

cognominadas equações paramétricas da reta.


1. EQUAÇÕES DA RETA
b) Equações simétricas da reta
Qualquer representação cartesiana de uma reta no espaço tridi- lsolando-se o parâmetro t em cada uma das equações paramétri-
mensional se faz com pelomenos duas equações. cas e igualando as expressões, obtém-se:

x - x O y - y O z - zO
a) Equações paramétricas da reta = = (= t)
l m n
z
Seja r uma reta passante por que são denominadas equações simétricas da reta r.
PO = (xO, yO, zO) e paralela ao não
r →
P nulo vetor r = li + mj + nk .
PO O vetor r é denominado ve- Casos particulares das equações simétricas:

r tor diretor da reta r.
CONVENÇÃO: A nulidade de um denominador implica na nulida-
Um ponto P = (x, y, z) perten- de do correspondente numerador.
O y
ce à reta r se, e somente se, os
vetores (P - PO) e r forem parale- l) Um dos denominadores é nulo.
los: Se, por exemplo, n = 0 ⇒ z - zO = 0 ⇒ z = zO.

x z Neste caso a reta é paralela


ao plano cartesiano xy, pois o seu
zO
vetor diretor r = (l, m, 0) é parale-
(P - PO) = tr (t ∈ R) r
lo a tal plano. Por conseguinte:
α
ou
x - xO y - yO z - zO
O y r: = =
l m 0
P = PO + tr (1)

x ou
Esta é a equação vetorial paramétrica da reta r no E (t é cha- 3
z = zO
mado parâmetro).
r: x - xO y - yO (onde l . m ≠ 0)
=
l m
ÁLGEBRA VETORIAL E GEOMETRIA ANALÍTICA Jacir. J. Venturi

II) Dois denominadores são concomitantemente nulos. d) Equações da reta determinada pela interseção de dois
Se, por exemplo, l = m = 0 e n ≠ 0 se infere que a reta é paralela ao planos
eixo das cotas, uma vez que o
z Cumpre lembrar o já exposto no capítulo de plano que uma reta no
seu vetor diretor é r = (0, 0, n).
Assim: espaço E3 pode ser determinada pela interseção de dois planos.
r
r
x - x O y - y O z - zO
r: = =
0 0 n
yO α : a x + b1y + c 1z + d1 = 0
ou r: 1 1
O y α2 α 2 : a 2 x + b 2 y + c 2 z + d2 = 0
α1
xO x = xO
y = yO
x r:
z - zO
=t
n
e) Equações reduzidas da reta

Das equações simétricas de uma reta r


c) Equações simétricas da reta por dois pontos x - x o y - y o z - zo
= =
l m n
z
Considere a reta r indivi-
dualizada por dois pontos temos duas igualdades independentes entre si:
P r
P2 P1 = (x1, y1, z1) e P2 = (x2, y2, z2) e  y - yo x - xo
P1 seja P = (x, y, z) um ponto ge-  m = l (1)
nérico de tal reta. 
 z - zo = x - xo (2)
Por conseguinte, a reta r  n l
O y passa pelo ponto P1 e tem
como vetor diretor, o vetor Isolando-se a variável y em(1):
(P2 - P1):
x y = p1x + q1

lsolando-se a variável z em(2) :


x - x1 y - y1 z - z1
= =
x 2 - x 1 y 2 - y 1 z 2 - z1 z = p2x + q2

Destarte, as equações reduzidas de uma reta, com variável


independente x, são representadas por:
que representam as equações simétricas da reta individualizada pelos
pontos P1 e P2 . y = p1x + q1
r:
z = p 2 x + q2
ÁLGEBRA VETORIAL E GEOMETRIA ANALÍTICA Jacir. J. Venturi

II) Dois denominadores são concomitantemente nulos. d) Equações da reta determinada pela interseção de dois
Se, por exemplo, l = m = 0 e n ≠ 0 se infere que a reta é paralela ao planos
eixo das cotas, uma vez que o
z Cumpre lembrar o já exposto no capítulo de plano que uma reta no
seu vetor diretor é r = (0, 0, n).
Assim: espaço E3 pode ser determinada pela interseção de dois planos.
r
r
x - x O y - y O z - zO
r: = =
0 0 n
yO α : a x + b1y + c 1z + d1 = 0
ou r: 1 1
O y α2 α 2 : a 2 x + b 2 y + c 2 z + d2 = 0
α1
xO x = xO
y = yO
x r:
z - zO
=t
n
e) Equações reduzidas da reta

Das equações simétricas de uma reta r


c) Equações simétricas da reta por dois pontos x - x o y - y o z - zo
= =
l m n
z
Considere a reta r indivi-
dualizada por dois pontos temos duas igualdades independentes entre si:
P r
P2 P1 = (x1, y1, z1) e P2 = (x2, y2, z2) e  y - yo x - xo
P1 seja P = (x, y, z) um ponto ge-  m = l (1)
nérico de tal reta. 
 z - zo = x - xo (2)
Por conseguinte, a reta r  n l
O y passa pelo ponto P1 e tem
como vetor diretor, o vetor Isolando-se a variável y em(1):
(P2 - P1):
x y = p1x + q1

lsolando-se a variável z em(2) :


x - x1 y - y1 z - z1
= =
x 2 - x 1 y 2 - y 1 z 2 - z1 z = p2x + q2

Destarte, as equações reduzidas de uma reta, com variável


independente x, são representadas por:
que representam as equações simétricas da reta individualizada pelos
pontos P1 e P2 . y = p1x + q1
r:
z = p 2 x + q2
ÁLGEBRA VETORIAL E GEOMETRIA ANALÍTICA Jacir. J. Venturi

Geometricamente, a reta r : 
 y = p 1 x + q1
intercepta o plano yz Exercícios
z = p 2 x + q 2

no ponto PO = (0, q1, q2) e v = (1, p1, p2 ) é o seu vetor diretor. Ademais, cada
"A Matemática é a única linguagem que temos em
uma das equações reduzidas da reta representa um plano e a reta é comum com a natureza."
portanto determinada pela interseção de dois planos, cada um dos quais STEPHEN HAWKING. (n. 1942), doutor em Cambridge,
paralelo a um eixo coordenado. considerado o mais brilhante, físico teórico desde Einstein.
Dependendo da posição da reta r, poder-se-à usar como variável
independente não só o x, como também o y ou então o z.
Exemplo: 01. Achar as equações simétricas da reta que passa pelo ponto
A = (1, 3, 0) e é paralela ao vetor v = (3, 4, -1).
x y-3 z-2
Achar as equações reduzidas da reta r : = =
2 -3 -2 Resp.: x - 1 = y - 3 = z
(com variável independente x). 3 4 -1

RESOLUÇÃO:
02. Obter as equações simétricas da reta individualizada pelos
 y-3 x pontos A = (1, 3, 2) e B = (5, 2, 2).
 = (1)
x y-3 z-2 -3 2
a) = = ⇒ r:
2 -3 -2 z-2 x Resp.: x - 1 = y - 3 = z - 2
 = (2) 4 -1 0
 -2 2
b) lsolando-se y em (1) e z em(2):
03.

A reta r passa pelo ponto P = (1, 2, 0) e tem a direção do vetor
 - 3x v = 3i + j - k. Determinar as equações reduzidas de r (com variável indepen-
y= +3 dente x).
r: 2 (Resposta)
 z = - x + 2 x+5 - x +1
Resp.: y = ; z=
3 3
A reta r representada por suas equações reduzidas é fruto da
04. Estabelecer as equações reduzidas da reta que passa pelos
- 3x pontos P = (0, - 4, - 5) e Q = (1, - 2, - 2).
interseção dos planos α1 : y = + 3 e α2 : z = - x + 2.
2
z Observe que os planos α1 Resp.: y = 2x - 4; z = 3x - 5
α1
r e α2 são paralelos aos eixos z e
y respectivamente.
05. São dadas as equações paramétricas de
2
PO A reta r "fura" o plano yz no  x = 1 + 2t
ponto PO = (0, 3, 2) e tem como 
r : y = - 2 + 3 t
O →  3  z = - 5 t
3 y vetor diretor o v = 1, - , - 1 . 
α2  2 
Obter as equações simétricas de r.
2
Resp.: x - 1 = y + 2 = z
x
2 3 -5
ÁLGEBRA VETORIAL E GEOMETRIA ANALÍTICA Jacir. J. Venturi

Geometricamente, a reta r : 
 y = p 1 x + q1
intercepta o plano yz Exercícios
z = p 2 x + q 2

no ponto PO = (0, q1, q2) e v = (1, p1, p2 ) é o seu vetor diretor. Ademais, cada
"A Matemática é a única linguagem que temos em
uma das equações reduzidas da reta representa um plano e a reta é comum com a natureza."
portanto determinada pela interseção de dois planos, cada um dos quais STEPHEN HAWKING. (n. 1942), doutor em Cambridge,
paralelo a umeixocoordenado. considerado o mais brilhante, físico teórico desde Einstein.
Dependendo da posição da reta r, poder-se-à usar como variável
independente não só o x, como também o y ou então o z.
Exemplo: 01. Achar as equações simétricas da reta que passa pelo ponto
A = (1, 3, 0) e é paralela ao vetor v = (3, 4, -1).
x y-3 z-2
Achar as equações reduzidas da reta r : = =
2 -3 -2 Resp.: x - 1 = y - 3 = z
(com variável independente x). 3 4 -1

RESOLUÇÃO:
02. Obter as equações simétricas da reta individualizada pelos
 y-3 x pontos A = (1, 3, 2) e B = (5, 2, 2).
 = (1)
x y-3 z-2 -3 2
a) = = ⇒ r:
2 -3 -2 z-2 x Resp.: x - 1 = y - 3 = z - 2
 = (2) 4 -1 0
 -2 2
b) lsolando-se y em (1) e z em(2):
03.

A reta r passa pelo ponto P = (1, 2, 0) e tem a direção do vetor
 - 3x v = 3i + j - k. Determinar as equações reduzidas de r (com variável indepen-
y= +3 dente x).
r: 2 (Resposta)
 z = - x + 2 x+5 - x +1
Resp.: y = ; z=
3 3
A reta r representada por suas equações reduzidas é fruto da
04. Estabelecer as equações reduzidas da reta que passa pelos
- 3x pontos P = (0, - 4, - 5) e Q = (1, - 2, - 2).
interseção dos planos α1 : y = + 3 e α2 : z = - x + 2.
2
z Observe que os planos α1 Resp.: y = 2x - 4; z = 3x - 5
α1
r e α2 são paralelos aos eixos z e
y respectivamente.
05. São dadas as equações paramétricas de
2
PO A reta r "fura" o plano yz no  x = 1 + 2t
ponto PO = (0, 3, 2) e tem como 
r : y = - 2 + 3 t
O →  3  z = - 5 t
3 y vetor diretor o v = 1, - , - 1 . 
α2  2 
Obter as equações simétricas de r.
2
Resp.: x - 1 = y + 2 = z
x
2 3 -5
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06. Verificar se os pontos P = (4, 2, 0) e Q = (1, 0, -1) pertencem à 10. Dada a reta r como interseção de dois planos, obter a sua
x -1 y z +1 x + y + z - 2 = 0
reta r : = = . equação simétrica. Dada r : 
3 2 1 x + 3 y - z - 2 = 0
x-2 y-0 z-0
Resp.: P ∈ r e Q ∈ r Resp.: r : = =
-2 1 1

x = 3 + t SUGESTÃO:

07. Determinar o ponto da reta r : y = 1+ t que tenha ordenada 5.
z = 4 - t

Obtenha dois pontos P1 e P2 de r:
Pede-se também o vetor diretor de r. P1 P2
r
1) fazendo por exemplo y = 0 em r,
Resp.: P = (7, 5, 0) e r = (1, 1, - 1) resulta o sistema:

08. O ponto A = (0, x, y) pertence à reta determinada pelos pontos x + z - 2 = 0


 ⇒ x = 2 ⇒ z = 0 ⇒ P1 = (2, 0, 0)
P= (1, 2, 0) e Q= (2, 3, 1). Achar A. x - z - 2 = 0
Resp.: A = (0, 1, -1) 2) fazendo por exemplo y = 1 emr,resulta o sistema:
x + z - 1 = 0
 ⇒ x = 0 ⇒ z = 1 ⇒ P2 = (0, 1, 1)
x - z + 1 = 0
09. Complete:
x - x1 y - y1 z - z1
3) r : = =
a) A reta x - 1 = y - 3 = z + 1 é paralela ao plano: x 2 - x1 y 2 - y1 z 2 - z1
0 2 -1
N.B.: Cumpre destacar que para subtraendo de cada membro do

b) A reta x + 1 = y + 1 = z - 2 é paralela ao eixo:  x-2 y-0 z-0


numerador da resposta  r : = =  adotou-se o ponto
3 0 0  -2 1 1 
P1 = (2, 0, 0). No entanto, poder-se-ia adotar o ponto
x +1 y -1  x-0 y - 1 z - 1
d) A reta = , z = 2 é paralela ao plano: P2 = (0, 1, 1)  r : = =  ou qualquer outro ponto da reta r.
2 1  -2 1 1 

x = 2
  x - 2y + z + 3 = 0
d) A reta r : y = 2 + 3t é paralela ao eixo: 11. Pede-se a equação simétrica de s : 
z = - 3 4 x + y - 5z + 3 = 0

x - 0 y - 2 z -1
Resp.: s : = =
Resp.: a) yz; b) x; c) xy; d) y 1 1 1
ÁLGEBRA VETORIAL E GEOMETRIA ANALÍTICA Jacir. J. Venturi

06. Verificar se os pontos P = (4, 2, 0) e Q = (1, 0, -1) pertencem à 10. Dada a reta r como interseção de dois planos, obter a sua
x -1 y z +1 x + y + z - 2 = 0
reta r : = = . equação simétrica. Dada r : 
3 2 1 x + 3 y - z - 2 = 0
x-2 y-0 z-0
Resp.: P ∈ r e Q ∈ r Resp.: r : = =
-2 1 1

x = 3 + t SUGESTÃO:

07. Determinar o ponto da reta r : y = 1+ t que tenha ordenada 5.
z = 4 - t

Obtenha dois pontos P1 e P2 de r:
Pede-se também o vetor diretor de r. P1 P2
r
1) fazendo por exemplo y = 0 em r,
Resp.: P = (7, 5, 0) e r = (1, 1, - 1) resulta o sistema:

08. O ponto A = (0, x, y) pertence à reta determinada pelos pontos x + z - 2 = 0


 ⇒ x = 2 ⇒ z = 0 ⇒ P1 = (2, 0, 0)
P= (1, 2, 0) e Q= (2, 3, 1). Achar A. x - z - 2 = 0
Resp.: A = (0, 1, -1) 2) fazendo por exemplo y = 1 em r, resulta o sistema:
x + z - 1 = 0
 ⇒ x = 0 ⇒ z = 1 ⇒ P2 = (0, 1, 1)
x - z + 1 = 0
09. Complete:
x - x1 y - y1 z - z1
3) r : = =
a) A reta x - 1 = y - 3 = z + 1 é paralela ao plano: x 2 - x1 y 2 - y1 z 2 - z1
0 2 -1
N.B.: Cumpre destacar que para subtraendo de cada membro do

b) A reta x + 1 = y + 1 = z - 2 é paralela ao eixo:  x-2 y-0 z-0


numerador da resposta  r : = =  adotou-se o ponto
3 0 0  -2 1 1 
P1 = (2, 0, 0). No entanto, poder-se-ia adotar o ponto
x +1 y -1  x-0 y - 1 z - 1
d) A reta = , z = 2 é paralela ao plano: P2 = (0, 1, 1)  r : = =  ou qualquer outro ponto da reta r.
2 1  -2 1 1 

x = 2
  x - 2y + z + 3 = 0
d) A reta r : y = 2 + 3t é paralela ao eixo: 11. Pede-se a equação simétrica de s : 
z = - 3 4 x + y - 5z + 3 = 0

x - 0 y - 2 z -1
Resp.: s : = =
Resp.: a) yz; b) x; c) xy; d) y 1 1 1
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12. Equação do plano que contém a reta r e o ponto A. Dados


15. Encontrar a projeção ortogonal da reta r: x = y - 1 = z - 2 sobre o
A = (1, 0, 2) e r: x - 1 = y + 3 = z.
plano coordenado xy.
Resp.: x + 2y - 3z + 5 = 0 x y -1 z
Resp.: r ' : = =
1 1 0
SUGESTÃO:
1) Equação de r como interseção de 2 planos
z
α1 : x - z - 1 = 0
r: P1 SUGESTÃO:
α 2 : y - z + 3 = 0
P2 Sejam
2) Equação do feixe de planos que ⊃ r P1 = (0, 1, 2) e P2 = (1, 2, 3)
α1 + λα2 = 0 1 r pontos da reta r, e P'1 = (0, 1, 0)
O
y e P'2 = (1, 2, 0) as respectivas pro-
3) A ∈ 1 P1́ jeções ortogonais sobre o plano
P2́ r´ xy.
13. Obter a equação do plano determinado pelo ponto
X
x + y - 3 = 0
A = (0, 1, 1) e pela reta r : 
x + 2z - 1 = 0 Série B
Resp.: 3x + y + 4z - 5 = 0 "Qualquer professor, que possa ser substituído por um
computador deve ser substituído."
Arthur Clarke (n. 1918), escritor inglês e autor de "2001 - Uma odisséia no espaço"
14. Achar a equação do plano α e que concomitantemente:
x-5 y-3 z
a) passe pelo ponto A = (0, 1, 2); 16. Calcule as medidas dos ângulos que a reta r : = =
forma com os eixos coordenados. 2 3 6
x y -1 z +1
b) seja paralelo à r : = =
2 0 1 2
c) seja perpendicular ao plano β: 2x + y - z + 2 = 0. Resp.: cos α = (α ≅ 73º );
7
3
Resp.: x - 4y - 2z + 8 = 0 cos β = (β ≅ 65º ) e
7
r
SUGESTÃO: 6
α cos γ = ( γ ≅ 31º )
7
A figura mostra que o plano α
A contém o ponto A = (0, 1, 2) e é
SUGESTÃO:
paralelo aos vetores r = (2, 0, 1) e
Calcule os co-senos diretores do vetor r = 2i + 3j + 6k.
n = (2, 1, -1). Então:
n
x 2 2
x y-1 z-2 Por ex. : cos α = = =
β α: 2 0 1 =0 x 2 + y 2 + z2 4 + 9 + 36 7
2 1 -1
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12. Equação do plano que contém a reta r e o ponto A. Dados


15. Encontrar a projeção ortogonal da reta r: x = y - 1 = z - 2 sobre o
A = (1, 0, 2) e r: x - 1 = y + 3 = z.
plano coordenado xy.
Resp.: x + 2y - 3z + 5 = 0 x y -1 z
Resp.: r ' : = =
1 1 0
SUGESTÃO:
1) Equação de r como interseção de 2 planos
z
α1 : x - z - 1 = 0
r: P1 SUGESTÃO:
α 2 : y - z + 3 = 0
P2 Sejam
2) Equação do feixe de planos que ⊃ r P1 = (0, 1, 2) e P2 = (1, 2, 3)
α1 + λα2 = 0 1 r pontos da reta r, e P'1 = (0, 1, 0)
O
y e P'2 = (1, 2, 0) as respectivas pro-
3) A ∈ 1 P1́ jeções ortogonais sobre o plano
P2́ r´ xy.
13. Obter a equação do plano determinado pelo ponto
X
x + y - 3 = 0
A = (0, 1, 1) e pela reta r : 
x + 2z - 1 = 0 Série B
Resp.: 3x + y + 4z - 5 = 0 "Qualquer professor, que possa ser substituído por um
computador deve ser substituído."
Arthur Clarke (n. 1918), escritor inglês e autor de "2001 - Uma odisséia no espaço"
14. Achar a equação do plano α e que concomitantemente:
x-5 y-3 z
a) passe pelo ponto A = (0, 1, 2); 16. Calcule as medidas dos ângulos que a reta r : = =
forma com os eixos coordenados. 2 3 6
x y -1 z +1
b) seja paralelo à r : = =
2 0 1 2
c) seja perpendicular ao plano β: 2x + y - z + 2 = 0. Resp.: cos α = (α ≅ 73º );
7
3
Resp.: x - 4y - 2z + 8 = 0 cos β = (β ≅ 65º ) e
7
r
SUGESTÃO: 6
α cos γ = ( γ ≅ 31º )
7
A figura mostra que o plano α
A contém o ponto A = (0, 1, 2) e é
SUGESTÃO:
paralelo aos vetores r = (2, 0, 1) e
Calcule os co-senos diretores do vetor r = 2i + 3j + 6k.
n = (2, 1, -1). Então:
n
x 2 2
x y-1 z-2 Por ex. : cos α = = =
β α: 2 0 1 =0 x 2 + y 2 + z2 4 + 9 + 36 7
2 1 -1
ÁLGEBRA VETORIAL E GEOMETRIA ANALÍTICA Jacir. J. Venturi

17. A reta r passa pelo ponto A = (1, - 2, - 3) e forma com os eixos x, 2x + y + z - 3 = 0
y e z respectivamente ângulos de 60º, 90º e 30º. 21. Achar o ponto P em que a reta r :  intercepta
o plano coordenado xy. x + y - 2z - 1 = 0
Resp.: x - 1 = y + 2 = z + 3
1 0 3
Resp.: P = (2, -1, 0)

18. Achar a reta r obtida pela interseção do plano


α: 2x + 3y + 4z - 12 = 0 com o plano xy. 22. Dada a figura abaixo, onde o plano α é paralelo ao eixo z e o
plano β é paralelo ao plano xy. A reta r é a interseção de α e β. Pede-se:
Resp.: x - 6 = y = z
-6 4 0
z a) equações simétricas de r;
α
z b) equação do feixe de planos por r.
SUGESTÃO: r
4
β
1) Equação segmentária de α:
x y z
+ + =1
6 4 3 O
r 3 y
Q x-2 y z-4
2 Resp.: a) r : = =
4 y 2) Cálculo dos pontos P e Q: -2 3 0
P = (6, 0, 0) e Q = (0, 4, 0) x b) 3x + 2y - 6 + λ(z - 4) = 0
P
6 ou z - 4 + λ(3x + 2y - 6) = 0
3) Obter a reta PQ.
x

19. Equação do plano que contém o ponto A = (2, 1, 3) e é paralelo 2. POSIÇÕES RELATIVAS DE DUAS RETAS
às retas:
x = 2 + t
  x = 2z - 1 No espaço E3, duas reta r1 e r2 podem ser:
r : y = -1 + 3 t e s:
z = 2 y = z + 3

Resp.: 3x - y - 5z + 10 = 0 a) Coplanares e paralelas

r1
20. Num cubo são conhecidos 4 de seus vértices: P1 = (2, 2, 0), r2
As retas r1 e r2 jazem no mes-
P2 = (2, 4, 0), P3 = (0, 4, 0) e P4 = (2, 2, 2). Determine os pontos onde a reta
mo plano α e têm a mesma dire-
x -1 y - 2 z - 2 ção. Como caso particular as re-
r: = = "fura" o cubo.
0 2 -1 tas r1 e r2 podem ser coincidentes.
Resp.: P = (1, 2, 2) e P' = (1, 4, 1)
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17. A reta r passa pelo ponto A = (1, - 2, - 3) e forma com os eixos x, 2x + y + z - 3 = 0
y e z respectivamente ângulos de 60º, 90º e 30º. 21. Achar o ponto P em que a reta r :  intercepta
o plano coordenado xy. x + y - 2z - 1 = 0
Resp.: x - 1 = y + 2 = z + 3
1 0 3
Resp.: P = (2, -1, 0)

18. Achar a reta r obtida pela interseção do plano


α: 2x + 3y + 4z - 12 = 0 com o plano xy. 22. Dada a figura abaixo, onde o plano α é paralelo ao eixo z e o
plano β é paralelo ao plano xy. A reta r é a interseção de α e β. Pede-se:
Resp.: x - 6 = y = z
-6 4 0
z a) equações simétricas de r;
α
z b) equação do feixe de planos por r.
SUGESTÃO: r
4
β
1) Equação segmentária de α:
x y z
+ + =1
6 4 3 O
r 3 y
Q x-2 y z-4
2 Resp.: a) r : = =
4 y 2) Cálculo dos pontos P e Q: -2 3 0
P = (6, 0, 0) e Q = (0, 4, 0) x b) 3x + 2y - 6 + λ(z - 4) = 0
P
6 ou z - 4 + λ(3x + 2y - 6) = 0
3) Obter a reta PQ.
x

19. Equação do plano que contém o ponto A = (2, 1, 3) e é paralelo 2. POSIÇÕES RELATIVAS DE DUAS RETAS
às retas:
x = 2 + t
  x = 2z - 1 No espaço E3, duas reta r1 e r2 podem ser:
r : y = -1 + 3 t e s:
z = 2 y = z + 3

Resp.: 3x - y - 5z + 10 = 0 a) Coplanares e paralelas

r1
20. Num cubo são conhecidos 4 de seus vértices: P1 = (2, 2, 0), r2
As retas r1 e r2 jazem no mes-
P2 = (2, 4, 0), P3 = (0, 4, 0) e P4 = (2, 2, 2). Determine os pontos onde a reta
mo plano α e têm a mesma dire-
x -1 y - 2 z - 2 ção. Como caso particular as re-
r: = = "fura" o cubo.
0 2 -1 tas r1 e r2 podem ser coincidentes.
Resp.: P = (1, 2, 2) e P' = (1, 4, 1)
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10. Provar que a reta r está contida no plano α. 8. DISTÂNCIA DE UM PONTO A UMA RETA
x y z −1
Dados: r : = = e α : 4x − 2y + 5z − 5 = 0
−1 3 2 Considere r uma reta passan-
te por PO = (xO, yO, zO) e que tem a

direção do vetor r = li + mj + nk. Em
d (A, r) tais condições a reta r tem a forma:
11. O plano α é determinado pelos pontos A = (0, 0, 2), B = (-2, 0, 0)
x = 1 + t x − x O y − y O z − zO
 r r: = =
e C = (0, 1, 2). A reta por r :  y = −3 + 3t. PO l m n
z = 1 + t

Na página 137 demonstrou-se a fórmula que permite calcular a
Sabendo-se paralelos r e α, calcular a distância entre a reta e o distância de um ponto A à reta r:
plano.

Resp.: 2 d(A, r) = |(A - PO) x vers r |

12. Achar a equação do plano que passa pela reta


x + y − z + 3 = 0
r: e é paralelo à reta s :
x +1 y z + 2
= = .
Exercícios
2x + y + 1 = 0 1 2 7
"Se minha Teoria da Relatividade estiver correta,
Resp. : 3x + 2y - z + 4 = 0 a Alemanha dirá que sou alemão e a França me declarará
cidadão do mundo. Mas, se não estiver, a França dirá
que sou alemão e os alemães dirão que sou judeu."
Albert Einstein (1879-1955), Prêmio Nobel de Física em 1921

13. Obter as equações simétricas da reta r situada no plano


x −1 y z + 1 01. Calcular a distância do ponto A = (1, 2, 0) à reta
α: 2x + y - z + 1 = 0 e que intercepta ortogonalmente a reta s : = = .
1 2 3 x + y + z − 2 = 0
r:
x + 3 y − z − 2 = 0
x + 3 y + 8 z + 13 21
Resp.: r : = = Resp.:
5 −7 3 3

02. Achar a distância do ponto A = (1, 1, 3) à reta determinada pe-


los pontos P = (4, 3, - 2) e Q = (2, 2, 0).

Resp.: 2
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03. As retas r1 e r2 são paralelas. Determinar a distância entre elas. 9. DISTÂNCIA ENTRE DUAS RETAS REVERSAS
x y z−2 x +1 y −1 z E EQUAÇÕES DA NORMAL COMUM
Dadas: r1 : = = e r2 : = =
1 1 2 2 2 4 n

Resp.:
30
3
P2 A figura ao lado mostra duas
r2 retas reversas r1 e r2. Pretende-se a
SUGESTÃO: fórmula da distância entre elas,
A bem como o cálculo das equações
r1 d(r1, r2) = d(A, r2) da normal comum (n).
P1
onde A é ponto qualquer de r1.
r1
r2
α1 α2

Série B
a) Fórmula da distância entre duas retas reversas
"Na boca de quem não presta, quem é bom não tem valia." r2
Chico Anysio (n. 1931), humorista.
n
A reta r1 é passante por
P1 = (x1, y1, z1) e é paralela ao vetor
04. Obter as equações simétricas das retas que passem pelo N2 →
P2 r1 = l1i + m1j + n1k. A reta r2 contém o
ponto A = (0, 0, 1), distem 2 da origem do sistema cartesiano e sejam ponto P2 = (x2, y2, z2) e tem a direção

2 do vetor r2 = l2i + m2j + n2k.
paralelas ao plano x - y + 2 = 0. d (r1, r2)
Isto posto:
x y z −1 x − x1 y − y1 z − z1
Resp.: = = N1 r1 : = =
1 1 ± 2 l1 m1 n1
P1
x − x2 y − y2 z − z2
r2 : = =
r1 l2 m2 n2

Deduziu-se na página 140 do presente manual, que a distância


d(r1, r2) entre as retas reversas r1 e r2, estas reversas entre si, é obtida pela
fórmula:
(P2 − P1 ) .rr1 x r 2
d (r1, r2 ) =
|rr1 x rr2 |
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03. As retas r1 e r2 são paralelas. Determinar a distância entre elas. 9. DISTÂNCIA ENTRE DUAS RETAS REVERSAS
x y z−2 x +1 y −1 z E EQUAÇÕES DA NORMAL COMUM
Dadas: r1 : = = e r2 : = =
1 1 2 2 2 4 n

Resp.:
30
3
P2 A figura ao lado mostra duas
r2 retas reversas r1 e r2. Pretende-se a
SUGESTÃO: fórmula da distância entre elas,
A bem como o cálculo das equações
r1 d(r1, r2) = d(A, r2) da normal comum (n).
P1
onde A é ponto qualquer de r1.
r1
r2
α1 α2

Série B
a) Fórmula da distância entre duas retas reversas
"Na boca de quem não presta, quem é bom não tem valia." r2
Chico Anysio (n. 1931), humorista.
n
A reta r1 é passante por
P1 = (x1, y1, z1) e é paralela ao vetor
04. Obter as equações simétricas das retas que passem pelo N2 →
P2 r1 = l1i + m1j + n1k. A reta r2 contém o
ponto A = (0, 0, 1), distem 2 da origem do sistema cartesiano e sejam ponto P2 = (x2, y2, z2) e tem a direção

2 do vetor r2 = l2i + m2j + n2k.
paralelas ao plano x - y + 2 = 0. d (r1, r2)
Isto posto:
x y z −1 x − x1 y − y1 z − z1
Resp.: = = N1 r1 : = =
1 1 ± 2 l1 m1 n1
P1
x − x2 y − y2 z − z2
r2 : = =
r1 l2 m2 n2

Deduziu-se na página 140 do presente manual, que a distância


d(r1, r2) entre as retas reversas r1 e r2, estas reversas entre si, é obtida pela
fórmula:
(P2 − P1 ) .rr1 x r 2
d (r1, r2 ) =
|rr1 x rr2 |
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b) Equações da normal comum


x + z − 2 = 0 x − 2y − 1 = 0
2. Sendo r1 :  e r2 :  calcular:
A reta n, normal comum às retas r1 e r2, será individualizada pelas y − 1 = 0 z − 1 = 0
equações da reta que passa pelos pontos N1 e N2 .
Corroboramos que os pontos N1 e N2 são os pés da normal comum a) a distância entre as retas r1 e r2;
às retas r1 e r2. A determinação de tais pontos ficou demonstrada à página b) os pés da normal comum;
140: c) a normal comum às retas r1 e r2.

(N1 − P1) = k1r1 ⇒ N1 = P1 + k1r1 1 6


Resp.: a) d (r1, r2 ) =
3
(N2 − P2) = k2r2 ⇒ N2 = P2 + k2r2 2 4 2 5 1 
b) N1 =  , 1, ; N2 =  , , 1
3 3 3 3 
Subtraindomembro a membro 1 de 2 tem-se:
x - 4 3 y −1 z − 2 3
c) n : = =
(N2 − N1) = (P2 − P1) + k2r2 − k1r1 1 −2 −1

Os valores de k1 e k2 são obtidos multiplicando-se escalarmente


esta última equação por r1 e r2.
10. ÂNGULO DE DUAS RETAS

Exercícios z
Dadas as retas r1 e r2 por
r2 suas equações simétricas:
"Nunca na minha vida aprendi fosse o que fosse
daqueles que sempre concordaram comigo."
Dudley F. Malone θ x − x1 y − y1 z − z1
r1 r1 : = =
l1 m1 n1
y x − x 2 y − y 2 z − z2
01. Dadas as retas r2 : = =
l2 m2 n2
x y −1 z −1
r1 : = =
1 0 1
x −1 y − 2 z −1
r2 : = = calcular :
1 1 2 x

a) a distância entre as retas r1 e r2; O ângulo θ é o menor ângulo formado pelas retas r1 e r2.
b) a reta n, perpendicular comum às retas r1 e r2. Obtêmo-lo pela aplicação do produto escalar entre os vetores dire-
tores r1 e r2:
2 3
Resp.: a) d (r1, r2 ) =
3
| r1 . r2 |  π
x y −1 z −1 cos θ = 0 ≤ θ ≤ 
b) n : = = | r1 | | r2 |  2
1 1 −1
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b) Equações da normal comum


x + z − 2 = 0 x − 2y − 1 = 0
2. Sendo r1 :  e r2 :  calcular:
A reta n, normal comum às retas r1 e r2, será individualizada pelas y − 1 = 0 z − 1 = 0
equações da reta que passa pelos pontos N1 e N2 .
Corroboramos que os pontos N1 e N2 são os pés da normal comum a) a distância entre as retas r1 e r2;
às retas r1 e r2. A determinação de tais pontos ficou demonstrada à página b) os pés da normal comum;
140: c) a normal comum às retas r1 e r2.

(N1 − P1) = k1r1 ⇒ N1 = P1 + k1r1 1 6


Resp.: a) d (r1, r2 ) =
3
(N2 − P2) = k2r2 ⇒ N2 = P2 + k2r2 2 4 2 5 1 
b) N1 =  , 1, ; N2 =  , , 1
3 3 3 3 
Subtraindomembro a membro 1 de 2 tem-se:
x - 4 3 y −1 z − 2 3
c) n : = =
(N2 − N1) = (P2 − P1) + k2r2 − k1r1 1 −2 −1

Os valores de k1 e k2 são obtidos multiplicando-se escalarmente


esta última equação por r1 e r2.
10. ÂNGULO DE DUAS RETAS

Exercícios z
Dadas as retas r1 e r2 por
r2 suas equações simétricas:
"Nunca na minha vida aprendi fosse o que fosse
daqueles que sempre concordaram comigo."
Dudley F. Malone θ x − x1 y − y1 z − z1
r1 r1 : = =
l1 m1 n1
y x − x 2 y − y 2 z − z2
01. Dadas as retas r2 : = =
l2 m2 n2
x y −1 z −1
r1 : = =
1 0 1
x −1 y − 2 z −1
r2 : = = calcular :
1 1 2 x

a) a distância entre as retas r1 e r2; O ângulo θ é o menor ângulo formado pelas retas r1 e r2.
b) a reta n, perpendicular comum às retas r1 e r2. Obtêmo-lo pela aplicação do produto escalar entre os vetores dire-
tores r1 e r2:
2 3
Resp.: a) d (r1, r2 ) =
3
| r1 . r2 |  π
x y −1 z −1 cos θ = 0 ≤ θ ≤ 
b) n : = = | r1 | | r2 |  2
1 1 −1
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11. ÂNGULO DE UMA RETA COM UM PLANO


r
Exercícios
→ Dados: "Se não houver frutos, valeu a beleza das flores;
n
Se não houver flores, valeu a sombra das folhas;
α: ax + by + cz + d = 0 Se não houver folhas, valeu a intenção da semente."
Henfil (1944 - 1988), escritor e humorista mineiro.
x − x O y − yO z − zO
∅ r: = =
l m n

Onde r tem a direção do vetor 01. Achar o ângulo entre as retas



r = li + mj + nk. → x −1 y z +1 x + 3 y + 2 z −1
Considere n = ai + bj + ck um ve- r: = = e s: = =
7 −1 0 −2 1 −2
tor normal ao plano α.

π
Resp.: θ = rad.
O ângulo agudo θ entre os vetores n e r calculado através da defi- 4
nição de produto escalar:

| n.r | x+2 y z+2
cos θ = 02. Pede-se o ângulo entre α: - x + y + 3 = 0 e r : = =

| n || r | 1 −2 1

Procura-se no entanto, o ângulo ∅ (agudo) entre a reta r (que tem π


Resp.: ∅ = rad.
a direção do vetor r ) e o plano α. Depreende-se da figura que cos θ = sen ∅, 3
haja visto que os ângulos θ e ∅ são complementares.

Face ao exposto:
2x + 3y − 2z − 1 = 0
03. Achar o ângulo que a reta r :  forma com

2x + 4y − 3z + 5 = 0
|n.r |  π o eixo das cotas.
sen θ = → 0 ≤ ∅ ≤ 
| n || r |  2
2
Resp.: arc cos
3

04. Achar as equações simétricas da reta que passe pelo ponto


A = (1, 0, 2), seja paralela ao plano α: x - z + 2 = 0 e forme um ângulo de
π
“Duas coisas indicam a fraqueza: calar-se quando é preciso rad. com o plano β: x + y - z + 4 = 0.
6
falar; e falar quando é preciso calar-se.” x −1 y z−2
Adágio árabe Resp.: = =
1 ± 6 1
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11. ÂNGULO DE UMA RETA COM UM PLANO


r
Exercícios
→ Dados: "Se não houver frutos, valeu a beleza das flores;
n
Se não houver flores, valeu a sombra das folhas;
α: ax + by + cz + d = 0 Se não houver folhas, valeu a intenção da semente."
Henfil (1944 - 1988), escritor e humorista mineiro.
x − x O y − yO z − zO
∅ r: = =
l m n

Onde r tem a direção do vetor 01. Achar o ângulo entre as retas



r = li + mj + nk. → x −1 y z +1 x + 3 y + 2 z −1
Considere n = ai + bj + ck um ve- r: = = e s: = =
7 −1 0 −2 1 −2
tor normal ao plano α.

π
Resp.: θ = rad.
O ângulo agudo θ entre os vetores n e r calculado através da defi- 4
nição de produto escalar:

| n.r | x+2 y z+2
cos θ = 02. Pede-se o ângulo entre α: - x + y + 3 = 0 e r : = =

| n || r | 1 −2 1

Procura-se no entanto, o ângulo ∅ (agudo) entre a reta r (que tem π


Resp.: ∅ = rad.
a direção do vetor r ) e o plano α. Depreende-se da figura que cos θ = sen ∅, 3
haja visto que os ângulos θ e ∅ são complementares.

Face ao exposto:
2x + 3y − 2z − 1 = 0
03. Achar o ângulo que a reta r :  forma com

2x + 4y − 3z + 5 = 0
|n.r |  π o eixo das cotas.
sen θ = → 0 ≤ ∅ ≤ 
| n || r |  2
2
Resp.: arc cos
3

04. Achar as equações simétricas da reta que passe pelo ponto


A = (1, 0, 2), seja paralela ao plano α: x - z + 2 = 0 e forme um ângulo de
π
“Duas coisas indicam a fraqueza: calar-se quando é preciso rad. com o plano β: x + y - z + 4 = 0.
6
falar; e falar quando é preciso calar-se.” x −1 y z−2
Adágio árabe Resp.: = =
1 ± 6 1
ÁLGEBRA VETORIAL E GEOMETRIA ANALÍTICA

05. Calcule o ângulo agudo que a reta r : x  1  y  3  z


3 2 6
forma com o plano xy.

Resp.: Æ  arc sen 6  59 º


7

z
SUGESTÃO:

r
® ®
|n.r |
® sen Æ  ® ®
n | n || r |
O onde n® = (0, 0, 1) e
y
Æ
r® = (3, 2, 6)

Série B

06. Calcular as equações das retas r passantes pelos pontos

A = (2, - 1, 1) e que interceptam a reta s : x  1  y  1  z segundo um


2 0 1
ângulo de 45º.

Resp.: x  2 y 1 z 1 x  2 y 1 z 1
  ou  
1 0 3 3 0 1

r SUGESTÃO:
A 1) equação de r: x  2  y  1  z  1
 m n
2) condição de coplanaridade de r e s;
45º ® ®
s
3) cos 45º  |®r . s®|
| r || s |

223

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