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Definição:
pessoas.
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Breve Historial
Desenvolvimento
história:
Um ancião, deitado no seu leito, ao sentir que estava a chegar a hora da sua
morte, mandou chamar os seus seis filhos e pediu que lhe trouxessem um molho de
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O filho, com ambas as mãos, pegou-o pelas extremidades e, colocando-o junto ao
joelho tentou quebrá-lo. Porém, apesar de se ter utilizado toda a sua força, não
as conseguiu quebrar.
O Pai foi passando o molho das vides por todos os filhos com o mesmo objectivo,
filhos.
Após ter quebrado a última, olhou na direcção dos seus filhos e disse:
-Como viram, não conseguiram partir o molho das vides, porque elas estavam
fácil foi parti-las. Por isso – continuou o Pai – se continuarem unidos pela vida
fora, será muito mais fácil resistir às adversidades da vida; ao contrário, se vos
afastardes uns dos outros, acontecer-vos-á como às vides, facilmente irão ser
desbaratados.
serviços.
cúpula (representantes/sindicalistas) que tem por função velar pelos interesses dos
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Como deve a classe operária lutar para vencer o capitalismo?
Não existe nenhum conhecimento ou teoria que lhes possa indicar com
precisão o caminho recomendado. É experimentando, deixando exprimir o
seu instinto e a espontaneidade que se encontrará o caminho.
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interior do capitalismo. A essência do sindicalismo não é revolucionária mas
conservadora.
Tal não aconteceu nos países onde os operários tiveram de se bater pela sua
sobrevivência, onde, apesar de todos os seus esforços, os sindicatos não
conseguiram obter uma melhoria do nível de vida e onde o sistema
capitalista em plena expansão empregava toda a sua energia a combater os
trabalhadores. Nesses países, os operários tiveram de apreender que só a
revolução os poderia salvar para sempre.
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São nomeados funcionários: presidentes, secretários, tesoureiros, dirigem
os negócios, ocupam-se das finanças tanto à escala local como a nível
central. Estes funcionários são os dirigentes dos sindicatos. São eles que
conduzem as negociações com os capitalistas, tarefa em que se tornaram
mestres.
O papel dos sindicalistas não é o mesmo que o dos operários. Eles não
trabalham na fábrica, não são explorados pelos capitalistas, não são
ameaçados pelo desemprego. Estão instalados em gabinetes, em lugares
relativamente estáveis. Discutem questões sindicais, têm a palavra nas
assembleias de operários e negoceiam com os patrões.
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entanto, o seu novo modo de vida tende a enfraquecer neles essa tradição
ancestral.
Aprendem a conhecer o ponto de vista dos capitalistas tão bem como o dos
trabalhadores; preocupam-se com os "interesses da indústria"; procuram
agir como mediadores.
Pode haver excepções ao nível dos indivíduos, mas regra geral, não podem
ter esse sentimento de pertencerem a uma classe como têm os operários,
pois que estes não procuram compreender nem tomar em consideração os
interesses dos capitalistas, mas lutam pelos seus próprios interesses. Por
conseguinte os sindicalistas entram necessariamente em conflito com os
operários.
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vezes acontece que estes “escravos” do capitalismo se insurgem contra os
seus senhores e fazem greve, reclamando melhores condições de trabalho,
horários menos carregados, o direito de se organizarem.
De tal modo que, em período de crise económica, tem de fazer votos para
que o capitalismo retome a sua expansão. Os trabalhadores, enquanto
classe, não se preocupam nada com o bom andamento dos negócios. Com
efeito, é quando o capitalismo está mais fraco que eles têm mais
probabilidades de o atacar, de reunir forças e dar o primeiro passo para a
liberdade e a revolução.
A greve geral não pode ser decretada, segundo o humor dos dirigentes
sindicais, como uma simples táctica. Deve surgir das entranhas da classe
operária, como forma de expressão da sua espontaneidade; e não se deve
efectuar senão quando a essência do combate ultrapassa largamente as
simples reivindicações de um só grupo. Então, os trabalhadores colocarão
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verdadeiramente todas as suas forças, o seu entusiasmo, a sua
solidariedade e a sua capacidade de resistência na luta.
Empreendedorismo
São empreendedores aqueles que criam algo novo, algo diferente; eles
mudam ou transformam valores. O espírito empreendedor é uma
característica distinta, seja de um indivíduo ou de uma instituição. Não é um
traço de personalidade, mas sim um comportamento e as suas bases são o
conceito e a teoria e não a intuição.
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O empreendedorismo não visa apenas o bem-estar financeiro, visa sim, o
bem-estar geral.
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Ao surgir a “ideia”, o empreendedor deve deparar-se com algumas questões
relevantes a fim de verificar se esta tem validade, perguntando-se: Quem
são os clientes? São em número suficiente para viabilizar a minha solução?
Estão suficientemente insatisfeitos com as soluções actuais? Quais os
custos? Existem canais de distribuição, restrições legais (agora ou em
breve)? Quem são os concorrentes? Como actuam? Como chegam ao
mercado? O produto ou serviço é fácil de entender ou de imitar? O mercado
tem condições financeiras para o comprar agora ou em breve? A que preço?
Durante quanto tempo? Qual o potencial de crescimento do mercado? etc.
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Esta fase torna-se mais fácil de realizar, aquando da existência de uma
rede de relações (criar parcerias e protocolos com grandes, médias, ou
pequenas empresas) e da criação de uma equipa de trabalho.
Será também importante, que o plano de negócios seja redigido pelo próprio
empreendedor, visto que é a pessoa que melhor conhece o projecto. Esta
redacção é essencial para que se reflicta sobre as decisões tomadas e que
sirva para uma orientação futura. Portanto, por negócio entendemos que,
este deve ser único (novidade), abrangente (variáveis estratégicas),
consistente (coerente), exequível (realizável) e sustentável (com melhor
potencial).
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Todas estas etapas mencionadas anteriormente não valem por si só,
necessitam de ser acompanhadas pelo denominado esprit d'entreprise
(“espírito de empreendedorismo”). Esta dinâmica só se realizará na
economia, se toda a sociedade no seu conjunto adquirir formas de raciocínio
e comportamentos que aceitem e promovam a actividade empreendedora.
Contudo, apesar de existir a ausência de uma cultura d'esprit d'entreprise,
o sistema educativo parece ser o veículo mais eficaz para a sua
implementação. O empreendedorismo pode ser ensinado; esse ensino deve
ser inserido desde cedo no sistema e geralmente disponibilizado; o seu
objectivo tem de ser muito mais vasto do que a criação imediata de
empresas e ambicionar o desenvolvimento de pessoas empreendedoras.
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Sabemos que em Portugal já existem inúmeras organizações que se dedicam
à promoção do empreendedorismo, que se esforçam para compensar as
falhas educativas do sistema. Como exemplo, conhecemos e acompanhamos o
trabalho desenvolvido pela Empresa Madan Parque de Ciência, que é uma
Associação de Direitos Privados, sem fins lucrativos, criada em 1995, e que
funciona desde 2005. Esta promove a transferência de conhecimento da
Universidade para o Mercado. As suas áreas prioritárias de intervenção são:
a incubação de empresas; o empreendedorismo/empreendedores (activos e
criativos); a propriedade industrial (GAPI - Gabinete de Apoio à
Propriedade Industrial, que pretende: sensibilizar e promover a Propriedade
Industrial; prestar informações sobre as modalidades de Propriedade
Industrial; elaborar material publicitário; pré-diagnósticar a Propriedade
Industrial em Empresas). A Madan Parque de Ciência tem por base uma
lógica de promoção de uma “cultura empreendedora” e de “empreender nas
escolas e na comunidade”, pensando o empreendedorismo como, acima de
tudo, uma atitude mental que engloba a motivação e a capacidade de um
indivíduo, isolado ou integrado numa organização, para inovar, inventar e
investigar, mas protegendo-se sempre. E visto que, a educação é
importantíssima para o desenvolvimento de atitudes e competências
empreendedoras, deve-se iniciar nos níveis mais baixos de ensino, como já
tínhamos referido.
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que seja exequível, flexível, alcançável e por fim deve ainda apresentar uma
boa capacidade para negociar e apresentar uma ideia.
fonte: • http://pt.wikipedia.org/wiki/Empreendedorismo
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