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Escola E.B.

2/3 de Ribeirão
Análise à realidade da escola e à capacidade de resposta ao processo

Ao longo dos últimos dez anos a BE tem-se afirmado como centro


nevrálgico das aprendizagens, deixou de ser um armazém com livros fechados
em armários, onde estavam essencialmente professores com problemas de
saúde. Era um local onde nada acontecia, onde não se promovia o livro e muito
menos tinha aceitação os recursos multimédia. Era urgente que a biblioteca fosse
entendida como um centro de recursos multimédia e desempenhasse a função
estratégica da mudança nas condições de aprendizagem.

Dinamizaram-se estratégias que atraíssem os alunos e, paulatinamente,


afirmou-se como um espaço físico amplo e atractivo, mas sobretudo como um centro de
inovação e de implementação de estratégias activas de promoção e de dinamização do livro,
da leitura e de articulação de saberes. Os alunos reagiam positivamente a todas as
actividades dinamizadas em favor do livro e da leitura.
A frequência e a adesão dos alunos são altamente motivadoras e ao
mesmo tempo exigem redobrado empenho e renovada responsabilidade. Os
alunos utilizam regularmente a biblioteca, são exigentes, críticos e
reivindicativos. Esta biblioteca, para além de ser o espaço nobre da escola, é
cada vez mais o coração da escola, um espaço plural onde os alunos podem
usufruir de suportes diversificados, modernos e ricos que contribuem para o seu
crescimento intelectual e humano. Este espaço constitui uma opção estratégia dos
órgãos pedagógicos e de gestão e afirma-se como uma verdadeira Torre do Saber.

Com a implementação do PNL e da multiplicação da RBE, o trabalho


torna-se mais exigente. É indispensável profissionalizar cada vez mais estes
serviços, inovar permanentemente, monitorizar os procedimentos e
implementar a avaliação. Já se não pode trabalhar na base do voluntarismo, da
improvisação, nem aplicar uma gestão corrente e casuística. É indispensável
ter presente as linhas orientadoras definidas pelo Ministério para as BEs e
proceder a uma avaliação sistemática dos impactos na aprendizagem dos
alunos.
O Agrupamento submeteu-se em Novembro ao processo de Avaliação Externa
e, o domínio em que se encontrou mais lacunas foi na sua capacidade de auto-
regulação e melhoria do Agrupamento. Concluiu o relatório que “Não há
práticas consolidadas de auto-avaliação dos diversos domínios do
Agrupamento. Quanto aos resultados académicos dos alunos, existem, há
vários anos, procedimentos de análise e avaliação dos mesmos, reflexões que
são difundidas no Agrupamento através dos seus órgãos e estruturas de
orientação educativa. A inexistência de um trabalho explícito, contínuo e
consistente de auto-avaliação estruturada, acaba por dificultar a definição de
um rumo e um sentido estratégico de curto/médio prazo, mesmo sabendo que
existem potencialidades que poderão assegurar o crescimento sustentável do
Agrupamento, como sejam um corpo docente e não docente motivado, uma
gestão forte e empenhada, entre outras.”

Aurélia Azevedo
Escola E.B. 2/3 de Ribeirão

Factores inibidores do processo Medidas necessárias à alteração


de Auto-avaliação e sua consecução

•Não há práticas consolidadas de •Reorientar permanentemente


auto-avaliação; práticas e processos;

•Inexistência de um trabalho •Apostar na mobilização e esforço


explícito, contínuo e consistente de de todos;
auto-avaliação estruturada;

•Mostrar que as evidências a


•Dificuldade na definição de um recolher servirão de suporte à
rumo e um sentido estratégico de consolidação de um rumo e
curto/médio prazo; estratégia do Agrupamento;

•Falta de resposta pelos •Sensibilização e reforço


professores às solicitações da BE permanente da importância da
(inquéritos, instrumentos, participação no processo de
registos…); avaliação. Implicar os professores
no processo, levando-os a concluir
•Falta de envolvimento dos que a sua participação é decisiva
docentes no processo; nas tomadas de decisão.

•Ausência de cultura de escola;

Aurélia Azevedo

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