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De Daniel Fantini

O Garoto Refrigerante.

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Primeira parte

A Suécia tem meu pai como um grande talento. Nós os suecos procuramos
elegância alto-suficiência e inovação. Inovação em manter as regras da vida com
todas as direções ao futuro. Queremos dar aos homens melhores possibilidades
de vida em tudo o que criamos. Para nós o homem tem um valor particularizado,
evolutivo, e digno de estudo. Evoluir é um presente. Cada detalhe industrial e
cotidiano entre nós tem uma grande responsabilidade para com todos em
conjunto. Ampliar a vida em todas as áreas é uma máxima. Nos preocupamos ao
todo com a segurança dos homens. A segurança de vida. Viver é a segurança do
universo. A humanidade ao certo necessita assumir suas transformações e ser
vitoriosa. A humanidade deve ter responsabilidade sobre si mesma. As forças
que tudo regem estão dispostas a nos revelar todos os seus mistérios.
Descobertas físicas e não físicas nós interressam como evolução. Evoluir é
generosidade. Por bem ou por mal todos têm obrigações com sua evolução.
Existe a evolução coletiva e também a evolução particular. Existe a evolução de
destino e a evolução de escolha. A evolução de tempo e espaço.
A evolução de sangue e de infinitas revelações. Enquanto a evolução
compartilhar dos homens tudo pode ser possível. A curiosidade evolutiva da
matéria e consciência são os únicos que reinam absolutamente sobre o crível e
não crível “dispostos” a nos revelar os mistérios todos aqueles que temos ânsia
em saber. Pense em sua evolução e consagre-a mostre-se a ela. Conserve sua
evolução a se expandir. Reinar é evoluir em todas as fatias da história de tudo o
que há e é. Um grande rei sabe se dividir para grandes homens.Partículas
soberanas são como reis e podem ser princípios curiosíssimos. Partículas são
temperamentos são constâncias únicas. Partículas reinam e mistificam-se
misturando-se em todas as coisas. As partículas da sabedoria podem nós dar
muitas coisas e movimentar a evolução. Não é somente o cérebro humano que é
constituído de matéria escura o cosmo que o diga. No escuro das partículas
encontramos mistérios. A matéria escura como invólucro de muitas galáxias
pode ser compreendida como um tórrido segredo. Deuses são a contemplação
de toda a vontade.O tempo como um Deus permanece em tudo antes mesmo que
todas as coisas em perfeita soberania. Entenda o tempo e ele te dará todas as
respostas. Um Deus para ser poderoso necessita passar pela humanidade e tudo
sabê-lo. Saber dos sacrifícios amores e instintos. Os deuses também são

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dominados por incríveis energias.
A evolução é sagrada, mas seus mestres usam seu livre arbítrio para afirmar por
onde evoluir primeiro. Ou tudo é somente nirvana ou livre arbítrio.
-Evoluir como homem ou como partícula o que é mais revolucionário do que
tudo?Evoluções externas ou internas são importantes e necessárias. Os homens
são como partículas a vontade de um desejo, a vida. Vida é partícula e partícula
é estado de transcendência. Transcendendo na ciência e nas causas. O Deus no
homem é o seu pensar em todas as coisas que ele pode transformar. Transformar
partículas em vontades e realizações.Transformar é perigoso porem necessário.
Um trilhão de partículas cósmicas espalhadas sobre todas as necessidades do
cosmo. Nossos neurônios subdivididos a estudar o universo. Partícula é verdade
e também mentira e lucidez e desilusão é gesto. Partícula é gozo supremo.
Prazer em forma de ciência. Além dos deuses o homem é o único que pode dar a
si mesmo todos os poderes evolucionistas. É uma dádiva ser humano ser
descobridor do mundo e todas as coisas. Tanto o passado quanto o futuro o
tempo fez e faz. O tempo dá o tempo toma. Evoluir e desvendar segredos.
Evoluir é poder é conquista é o código natural da esperança. O homem é
sustentado pela chama eterna por mudanças. O conhecimento é privilegio e
poder absoluto, o conhecimento é dominação do corpo, coisas e espírito. O
homem do caos faz muitas coisas renascerem como normalidade. O caos
temporal das certezas e incertezas da glória e inglória. A grande era de potencia
cientifica é essa em que estamos agora, dela muitas coisas nos transformaram e
nós deixaram novas seqüelas, conhecimentos grandezas e também inutilidades.
Mexeremos em coisas jamais pensadas e assumiremos todos os lados das
diferentes conseqüências. Não há como fugir das partículas da vida e da morte.
A vida é o descanso dá morte e a morte o descanso da vida tudo completamente
natural. A vida é luz é experiência. Conseqüências necessárias e conseqüências
desnecessárias um risco brilhante. Somente os humanos podem assumir essa
capacidade de eterno evoluir. Velhos ou novos sempre na mesma procura.
Acostumarmos com inovações em vários campos científicos nem sempre é fácil,
mas com o tempo vamos compreendendo as coisas como elas nos são reveladas.
Tempo é parábola é religiosidade e também ceticismo. Somos homens e somos
tempo. Tempo grande pequeno ou razoável. Tempo a sofrer tempo a curar.
Somos forças capazes e desse laço natural não há verdadeira ética entre os
homens. Para o tempo a ética e subjetiva e quase abstrata em suas forças de
movimentação. O tempo anda por onde quer sem mais interrupções. O tempo
não respeita a ética humana, somente aquela que o fez eternizar-se entre ele e
nós. É justo ser tempo a nos sustentar toda a nossa procura ou aflições. O tempo
tem o que dizer por isso existe em todas as horas em todos as possibilidades. Na
ciência ética é apenas uma pausa uma lombada que desacelera o próximo

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desafio. Cedo ou tarde reconhecemos tudo aquilo que a ciência nos trás. Ou
encontramos de cara limpa o futuro ou nos limitamos a sermos simplistas
eternos. A eternidade é futuro e nunca passado ela decorre de um começo, mas
não de um final. Para o homem de mudança e coragem a ciência pura e simples
não tem limites. Limites evolui os homens, mas por pouco tempo os homens
acreditam em limites. Limites geram insegurança angustia e medos. Limitar o
homem é fazê-lo pequeno e incapaz. Sim para o tempo e todas as coisas somos
visíveis e como humanidade visível o tempo nos guarda e nos aconchega.Os
deuses científicos são acordados constantemente para o confronto com todas as
coisas que os olhos o cérebro e a alma possam captar. Do pó ao pó pode ser
alterado com novos conhecimentos. O pó pode ser manipulado recriado alterado
e constituído com nossos desejos. O pó pode tornar-se eterno como um Deus de
múltiplas faces. Eternizar o pó é fazê-lo entrar em mutação como quer e
escolher acima de todas as hierarquias celestiais. Confrontar o tempo gerado e
fazê-lo temer o homem e respeitar o homem é uma fantasia uma afronta a
sonhar. De partícula a partícula a ciência caminha. Caminhar é movimento
energia e poder. Caminha o homem em pequena e tímida movimentação aos
poucos aos pés do tempo corrente a procura de sua grandeza futura. Poder é
sucesso é estabilidade. A maturidade cientifica está em plena ascensão. Toda a
química existencial está flutuando nos sonhos humanos. Tudo o que é quântico
nos serve para atravessarmos novos mundos. Ultrapassar o invisível, conhecer
outras áreas do universo. Observar do que é feito a intriga da recíproca guarda
dos segredos do mundo. Quando o tempo se abre tudo pode ser revelado, nada
mais se esconderá. Invadir o tempo e tomar todo o seu conhecimento como um
templo sagrado. Fazer da esperança dos homens sua loucura concreta e
verdadeira. O invisível pode tornar-se agora visível como um grande encontro
surpreendente. A ciência procura os erros e acertos de toda a existência. Somos
cobaias de nossas próprias vontades. Trabalhamos para concretizar as ilusões e
encontrar espíritos. Fuçamos nas coisas de alguém e o dono delas sabe disso e
se ele por existir com essas coisas deixa-nos compactuar livremente é sinal que
devemos seguir em rota firme e justa. Idolatrar o conhecimento tem suas causas.
O conhecimento reina e cria o futuro. Todos os homens inseguros devem estar
mortos para a ciência, pois a ciência é avanço e não medo. Demarcar a ciência
com o medo é burrice. Para atravessar o conhecimento é preciso maturidade a
maturidade humana e subumana. Maturidade de romper conceitos e tradições.
Tradições do passado e do futuro cruzam-se e sempre chocam a todos, não
devemos temer desvairadas surpresas. O mistério cientifico existe e deve ser
desvendado e revelado a todos. “Compartilhar” essa é a verdadeira ciência,
nutrir o homem daquilo que ele procura.
A ciência virou obra de arte das mais vivas e eternamente contemporânea.

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Arte substancial famosa e autentica. A ciência ou os deuses dela ou vice-versa
sempre estiveram prontos para revelar todas as capacidades escondidas no
universo e inverso da história. Ser ciência é ser maduro é ser infantil é
movimentar-se em todas as brincadeiras. Manter a ciência custa caro, custa
nossa desconfiança. Custa atravessarmos todos os limites. O limite cientifico é
tentador e surpreendente. Hoje procuramos a realidade das coisas invisíveis
essas nos interressam mais. Energia invisível e perolada no tempo.
-Energia o que é isso algo voluntário ou involuntário? Energia invisível como
segredo. O invisível dá a energia para as coisas visíveis serem vistas e
compreendidas. O invisível pode nós capacitar a chegarmos mais depressa ao
futuro. Pelo invisível tomaremos um novo rumo cientifico. Energia é
sustentáculo seja quais forem suas formas representativas. Energia é a
sustentação do estar, ser, e poder e nada pode ir contra essa potência.
Potência invisível, potência de segredos.
Ás vezes em prol da própria ciência tudo se esquece dos homens para sustentar
de fato algumas suposições mais independentes. O universo independente de nós
aquele emaranhado na teia de aranha espacial. Todo o cosmo perpetuo precisa
de humildes investigações. Humildes compreensões, o universo é humilde por
isso suas forças estão equilibradas. A ciência em certos termos caminha sozinha
e ser solitária não quer dizer que não devemos ter absoluto controle sobre ela. A
ciência sem a dependência dos homens pode ser preocupante. A ciência não luta
por uma causa concreta ela é apenas um portal revelador. O cosmo pode ser
metaforicamente um cavalo bravo difícil de domar, mas também pode ser um
cavalo manso que se deixa domar. O universo independente de nós se
movimenta e existe com sua própria ciência a mais poderosa de todas é
descobrirmos esse segredo. Segredos quando descobertos devem de todas as
maneiras emocionar. Revelar é paixão. No tempo a coisa mais particular em
todas as coisas são suas partículas de segredo. A ciência não é boa ou má ela
simplesmente chegou com o princípio de tudo. Hoje porem era a ciência o
princípio de festa muita festa, pois meu pai foi laureado pela academia sueca por
suas particularidades cientificas. Ele revelou em partículas ao mundo o princípio
de todas as coisas. Ele revelou o princípio de Deus. Ele como um homem da
matéria trouxe da antimateria material suficiente para revelar-nos como ciência e
avanço uma nova descoberta. Todos vagávamos entre o salão nobre o olhar
sobre meu querido pai e todos os que ali estavam o homenageavam
constantemente com suas posições corporais. Muita luz e raios de felicidade
acompanhavam a todos no cerimonial. Todos além de meu pai me olhavam
como se eu pudesse ser importante. Acompanhava a cerimônia no palácio de
concerto de Estocolmo todas as honrarias do ano dedicadas ao meu pai e seus
colaboradores. Ele estava ali materializado em realização e felicidade diante da

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corte sueca de espírito Nobel. O auditório estava cheio e iluminado para
homenagear os principais premiados daquele ano. Todas as poltronas do recinto
estavam ocupadas de gente importantíssimas. Damas e senhores
confraternizavam-se em extrema consagração. Tudo estava elegante e perfeito
em noite de gala. A noite era de sucesso e clareza cientifica.
Em minhas mãos em salão nobre entre a família real sueca e outros concidadãos
pude acompanhar com uma brochura todos os aspectos do discurso dirigidos ao
meu pai o cientista e SR: Nils Bergqvist.

Discurso de recepção

Pronunciado
Anders Mellander
por ocasião da entrega do
Prêmio Nobel de ciência
A
Nils Bergqvist
No dia 10 de dezembro de 2020

***

Sire,
Excelências,
Minhas senhoras,
Meus senhores.

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O Prêmio Nobel foi atribuído esse ano ao cientista Nils Bergqvist nascido em
Estocolmo em 1950 cidade em que estudou e dedicou boa parte de sua vida a
física, ciência estudos sociais e botânica. Sua visível dedicação e ardo trabalho
visto, reconhecido, e acompanhado entre todo o mundo surpreendeu-nos com
suas mais reveladoras descobertas. Suas viagens também em estudos pelo
mundo trouxe também em campos medicinais grandes avanços humanísticos.
Cientista humanitário colaborou em nove países diretamente ao estudo de
diferentes doenças em que sua ciência acoplada a botânica medicinal sugeriu ao
mundo novos tratamentos e remédios reveladores e eficazes.
Não é somente pelo fato de trazer apenas todo os seu empenho humanitário que
a humanidade em si o agradece, mas também por suas generosas descobertas
com o acelerador de partículas e na área de nanotecnologia que avançamos na
história e na ciência. Conquistou o tempo de gratidão com o conhecimento e deu
possibilidades de termos um portal grandioso onde os êxitos foram todos
comprovados. Nutriu os homens de um novo sonho mais possível. Com suas
pesquisas o valor quântico da ciência descobriu um outro patamar de revelações
necessárias a humanidade.
Nils Bergqvist muda com suas pesquisas não somente pequenas coisas ao qual
nos passa cotidianamente despercebidas, mas sim aquelas que o homem jamais
poderia ter a certeza de conquistar. Revelou-nos um pouco do próprio Deus.
Deu-nos a soberania que o tempo nos escondia e ao revelar um grande segredo
evoluiu a humanidade e todas as características do novo homem.

***
Olhei para o alto e vi o púbico iluminado, meu pai sorriu e eu a ele.
Olhei para o alto e o vi grande.
O discurso percorria outras páginas em minhas mãos, mas eu junto a platéia não
podia deixar de admirar como meu pai estava emocionado. As caixas acústicas
distribuam amplamente o discurso por todo o palácio.
A Escandinávia estava em festa. Os reis e príncipes olhavam com sua
preparação cerimoniosa todos os laureados que fixos em seus lugares ficavam
quietos porem com um leve ar de nervosismo. A decoração sueca dava harmonia
ao nervosismo dos laureados. De todos os lados a imprensa sueca e mundial não
tiravam além dos outros laureados os olhos em meu pai. Meu pai parecia um
representante alado dos céus. Muitos fotógrafos estavam espalhados pelo salão.
Discretas fotos eram tiradas para não atrapalhar o decorrer da cerimônia.Tudo
estava perfeitamente elegante os cavaleiros e as damas daquela casa de
concertos deslumbrados com tanto encanto. O discurso parecia se estender e o
eco musical na sala após o discurso começou a dispersar as pessoas juntas ao
seu laureado preferido. A orquestra real suavizava em música clássica o tempo

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premiado. Cada familiar de cada laureado se misturava em uma poltrona
reservada em meio a platéia. Olhei para meu pai e ele parecia outro, outro ser.
Papai parecia estar de bruços em uma janela vendo todas as coisas que desejou
passarem em sua frente.
Mais que remotamente ele era fiel a tudo o que pensava. Papai permanecia ali
sentado e fixo junto a corte sueca em uma romântica saudação aos reis e
príncipes. A premiação por mais simples que possa agora parecer custou muitos
anos de sua vida. Sua face tinha um misto de rugas e agora juventude com
adrenalina. Nils Bergqvist um sujeito revelado ao mundo assim de cara aberta
com modos tímidos e desencontrados com a platéia. Ao ser chamado para
receber seu prêmio custoso levantou-se e colocou-se no lugar de premiado.
Todos o olhavam quase como se ele fosse um Pop Star dando entrevista para a
MTV. Seu agradecimento mais tímido que um agradecimento britânico foi
verdadeiro preciso e muito curto. Dizia Tack, tack mais do que um discurso
conclusivo. Seu medo de explorar as artes discursivas era mais real que o mundo
da física. Entendo esse ponto de vista de papai em dar mais abertura em sua vida
de falar com moléculas, prótons, nêutron e o diabo a quatro da física que
particularmente odeio do que das palavras corretas a um laureado. Não deveria a
fundo papai se preocupar, pois o prêmio de literatura não iria para esse podre
desconhecedor das tramas lingüísticas. Apesar de seu sueco cientifico não
revelou a todos um bom discurso. Sua timidez era uma coisa a se estudar por
isso abandonou o discurso. Sua timidez estragava sua elegância e discurso.
Melhor para mim e para todos papai não fazê-lo. Sua face pareceu nervosa e um
pouco monstruosa diante tanta importância a olhá-lo frio e quase sem carisma.
Suas mãos feito partículas de timidez, alegria e muita vergonha de estar em
público foram umas das que receberam em uma caixa aveludada timbrada e
discreta seu medalhão tão visado e emblemático. As mãos reais da rainha o
laureou com todas as dignidades que a Suécia dispunha. Estava ele com o Nobel
em suas mãos vivo e supremo. Parecia uma pescaria que do mar tirou um bom
peixe. O Nobel era maior que todos os poderes que aquele velho poderia um dia
alcançar. Enquanto papai era um velho cientista amarado em suas formulas
cientificas eu ainda era um jovem. Papai era matemático até em revelar suas
emoções. O que gosto mesmo é de liberdade mental, mas se não herdei o lado
matemático de papai por puro gosto não devo me lamentar, devo seguir em
frente com o que gosto na vida. Papai é preso na ciência e isso o faz feliz. Em
princípio sou um adolescente e ainda estou longe de qualquer grande prêmio.
Prefiro concorrer a prêmios colegiais a minha alçada.
Digo que apesar de ser filho de um Nobel odeio estudar, estudo, mas odeio,
finjo talvez somente para não ver meus pais se degradarem por mim. Sigo como
um bom sueco todas as regras escolares sigo como uma tarefa apenas e não por

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amor ou prazer. Sigo espreitando o universo e inverso estudantil. Não sou burro,
mas também não sou inteligente completamente como um laureado a Nobel.
Não saberia ao certo dizer o que em mim é inteligência ou burrice. Tenho talvez
a inteligência de minha idade de adolescente e isso deve bastar para me
contentar. Se a ciência dependesse de mim todos estariam na roça, mas quanto a
papai ele é um ser brilhante de verdade. Ele mesmo fisicamente velho trouxe
uma renovação em seus conceitos para o mundo, trouxe um ar underground
cientifico onde eu jamais poderia um dia criar algo tão perfeitamente real. Papai
também me surpreendeu e muitos não acreditavam em seus feitos. Esse homem
tem por anos tentado me fazer gostar e amar o que ele ama, mas como falei
pouco atrás detesto seu conteúdo de pai cientifico. Sua cara de cientista velho
tem um ar sombrio aos olhos contemporâneos do mundo. Ele sabe o conteúdo
composto de minha saliva até o conteúdo das mais difíceis matérias onde nem
amadoramente ouso recitar nomes. Eu vejo as coisas como elas são e me
contento sem infernizá-las de como séria isso ou aquilo. Classificar as coisas me
incomoda me funde o animo. Sou simplista e talvez isso irite um pouco meu pai
por ter acreditado que de alguma forma eu pudesse tomar o seu próprio rumo.
Sei que nesse ponto sou um garoto normal com sua idade de interresses e
desinteresses. O importante é sobreviver a tudo aquilo que papai me propõe.
Quer ele me tirar do sossego de não me incomodar com o mundo. Se o mundo
gira para a esquerda ou para a direita se é redondo ou quadrado isso não me
importa muito. Importa que estou nele o usufruindo normalmente. Papai passa
dias e noites em claro entre o centro cientifico sueco e também lecionando em
algumas universidades suecas e pelo mundo afora além de colaborar com as
malditas revistas cientificas. Viaja tanto que nunca sei diretamente onde vai estar
no próximo mês. As universidades o disputam com unhas e dentes. As revistas
cientificas são perturbadoras. Há um bocado delas espalhadas por toda a minha
casa como se eu tivesse a obrigação de alguma hora ter que as ler. Sim as
revistas cientificas estão de propósito em meu caminho, mas não as venero
como papai gostaria. Esse labirinto cientifico deve ter suas causas e uma delas é
eu me empanturrar de tantas informações do universo. Papai é um atrevido
autentico que quer me revelar as estrelas. Gosto quando ele está longe de mim,
não por ele em si, mas por sua loucura que me agoniza ás vezes. Muita ciência
me tira do sério e se perde em minha cabeça os sentidos claros banais e comuns
da poesia cotidiana. Livros é mais livros o torna preso em uma masmorra de
conhecimento da qual ele mesmo não quer se livrar.

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Papai exige muito dele mesmo em seu tempo e trabalho. Se vejo um inseto o que
me interessa nele e que ele é um inseto e pronto, mas não se ele é um
Ornithoptera goliath. Cientificamente os nomes das coisas não me interresam.
Talvez odeie de fato a ciência e quero ter paz e tranqüilidade de não pensar em
nada cientifico. Nada em papai cientificamente me surpreende mais, pois para
tudo ele tem uma clara resposta, não nunca ele é capaz de me deixar com
dúvidas cientificas ou outros planos menos relevantes.
Não sei se devo agradecer a ciência por algo a mim, talvez por enquanto em
minha adolescência devo ter ainda o egocentrismo de ser superior a qualquer
coisa. Ser adolescente também é um grande mistério. Não sei se devo estar
honrado ou agradecer se me revelem que descendo dos Neandertais. O fato é
que eu estou aqui vivo constituído atuante e acima de tudo forte. Não me
importa os poderes constituídos a dez bilhões de anos atrás o que me importa
realmente é saber do futuro, mas o futuro pelos outros e não por mim. Não tenho
culpa se não entendo de evoluções. Não pertenço a cadeia científica pertenço a
rebeldia dos garotos nesse mundo.Talvez acredite que já conheço todas as
coisas que me importam e me constituem e não vivo procurando o resto do
cosmo o resto de outras coisas me preocupo com o que é inteiro pratico e real.
Não estudo o resto do começo de tudo. O resto primário do cosmo. Me
preocupo em viver o dia a dia e isso basta. O dia a dia de um adolescente
comum. Partículas e mini-partículas me irritam e quando meu pai gratuitamente
me revela seus poderes fico inconformado como é que de tanta pequenez é
constituído meu corpo e da pequenez surge todas as grandezas. Gosto da
grandeza agora que papai possui, mas não de ter a mesma trajetória penosa de
tanto estudo. Meus olhos vêem coisas somente grandes, formadas desenhadas e
acabadas, mas as junções atômicas, milimetricas da matéria eu não as enxergo
com tanto interrese. Não, não devo enlouquecer esse mérito preciso pertence ao
meu pai e suas maluquices. Eu sou somente um garoto e não quero saber de
partículas alguma. Sei que deveria crescer com meu pai, mas vivemos de uma
certa maneira afastados, tudo culpa da ciência e seus infindáveis artigos para as
faculdades e revistas especializadas. Odeio a ciência de uma maneira única e fiel
e a repudio por tudo.Quando digo para papai que Deus fez tudo o que existe, e
digo somente para irritá-lo e simplificar as coisas, ele vem e me persegue com

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seus discursos ateístas e tudo piora. Nada naquele coração existe que somente a
ciência não tenha tomado. Ele não tem compaixão de si mesmo e por que eu
tenho que ter por ele? Sua sede sagas de tudo explicar milimetricamente o deixa
ás vezes distante do afeto, talvez ao falarmos de amor ele venha a sugerir que o
amor são partículas vagas e não muito importantes que existem dentro do
coração e não devemos nos preocupar com suas transformações dentro de nós.
O amor cientifico expira logo como uma imagem desfocada e pouco construída.
Talvez apenas flores ilusórias nanotecnologias devam existir. Desculpem-me ás
vezes o exagero em meus pensamentos e pensar com tanta dureza, claro sou
filho de cientista e devo mesmo estar por todas as fazes da vida um pouco
confuso. No fundo se é para brincar sei que cientificamente ele me ama. Sei que
contrabalanceando os afetos papai entre a ciência me encontre, mas fora ele, ele
é a tarefa mais complexa e também completa do mundo.
Se sou feito de misteriosas partículas humanas de qualquer forma deve ele me
amar. O que queria mesmo é papai sem todos esses recursos e arsenais para
desvendar. Queria-o não embriagado de ciência, um pai comum. Mas agora ele é
um Nobel e todos o tem e devo me orgulhar que seu lado cientifico tenha
chegado em suas finalidades, mas o Nobel de pai comum não sei como fazê-lo
se interressar em recebê-lo por mim.
-Como transformar meu coração nessa massa de medalha? Um Nobel de carne!
Um dia sei que ele saberá que não tem mais tempo para descobrir a sua partícula
atômica mais necessária o seu filho. A biografia dos cientistas deveriam ser
estudadas ás vezes muito mais que seus feitos isso sim ao mundo é algo de total
importância. Não devo diretamente julgá-lo tento somente compreendê-lo. Meu
pai cheira a partícula de tudo o que se possa imaginar cheiro de curiosidade.
Talvez eu seja exagerado ou queira todas as atenções para mim. Hoje estou aqui
nesse auditório e devo enfrentar todos os surgimentos desse mundo premiado,
sim o mundo premiado onde estamos cheios de recursos. O mundo premiado
onde toda a existência magnificente se fez a nós. Recursos do deslembre,
recursos de poderes, recursos de afetuosidade. Sei que ele por excesso de
estudo deve ter um pouco o eixo fora do lugar, mas na verdade agora após esse
prêmio eu o compreendo onde ele gostaria de chegar. Ele realmente mereceu
esse prêmio, pois desde que me conheço por gente ele trabalha nesse projeto
cientifico ao qual agora tal prêmio lhe trouxe honra cientifica e internacional.
Nunca entendi muito bem essa coisa de um único homem dar a sua vida toda em
prol da humanidade, eu não sou assim eu nada disso entendo. Talvez seja os
meus 16 anos que me torna um ser desinteressado de causas e impressões. No
fundo não sei realmente o que poderia deixar por mim e pela humanidade. Não
sei se nem por mim ou pela humanidade poderia ser herói. Hoje em minha
família e entre todos os seus amigos tudo sem exceção é merecidamente de

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papai e nada hoje junto a ele posso questionar já que todas as suas certezas
foram totalmente creditadas e premiadas. Eu até hoje tento mas não consigo
entender não didaticamente, mas entre as substancias que sua máquina explora o
seu procedimento funcional. Meu pai é o idealizador e criador responsável pelo
acelerador de partícula escandinavo um projeto audacioso que uniu todos os
governos escandinavos a criarem o seu próprio acelerador. Esse foi o segundo
acelerador do mundo criado. Era um acelerador diferenciado e uma máquina
totalmente diferente do acelerador europeu. Além das funções originais
preparadas para ele havia outras funções cientificas irreveláveis. Era ele três
vezes maior e rodeava alguns pontos estratégicos entre Noruega Suécia e
Finlândia. Cada acelerador de partícula tanto o europeu quanto o escandinavo
trabalhavam com físicos independentes em seus respectivos continentes.
Se o acelerador de partículas europeu estava a procura de uma coisa o
acelerador escandinavo estava a procura de outra. Trocava o acelerador
informações em tempo real com cientistas de varias partes do mundo associados
ao projeto. Isso para mim não importava o que me importava era papai com seus
cabelos loiros velhos e alvinhos estar feliz com seu reconhecimento físico.
Mamãe junto a mim e a platéia aguardava papai, mas eu sabia que prêmio algum
iria modificar o relacionamento dos dois. Mamãe e papai já há anos eram
separados só precisavam oficializar a separação. Eu mais do que a física como
prótons ou nêutrons não podia unir-los ou separá-los isso era uma decisão que
cabia somente a eles, por mais que meu desejo fosse disfarçado e no fundo
quisesse que os dois ficassem juntos. Mamãe estava ali apenas parabenizando o
cientista, mas não o homem de sua vida. Talvez estivesse ali mais por mim.
Mamãe vivia em Tiveden comigo e papai com sua namorada a ciência em
Estocolmo e outras vezes pelo mundo. Mamãe era professora de música em uma
pequena escola de Tiveden e sempre comigo nos finais de semana íamos a
cidade de Estocolmo para mantermos nossa boa educação também urbana. Tudo
para papai agora se tornaria duas vezes mais complicado já que ele teria que
viajar mais e mais ainda. Eu por um lado estava acostumado a compartilhá-lo
com o mundo e agora não via a hora de tirar aquela roupa de galã para colocar
minha camiseta básica e meu jeans surrado. Nada mais confortável para um
jovem adolescente. Apesar de muitas oportunidades eu tinha total certeza de ser
um rebelde controlado. Minhas rebeldias programadas tinham dia e hora para
começar e acabar tudo devido a minha educação exemplar. Naquela noite de
festa Nobel após a cerimônia e entrevista tudo continuou pela noite e madrugada
em um apartamento que papai tinha perto de Djurgarden em Estocolmo.

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Uma festa para celebrar a grande transformação da humanidade.
O apartamento estava cheio de gente de todas as partes cientificas da Suécia e
universidades internacionais. Papai pelo visto já estava de olhar cansado e junto
a mamãe teatravam um casal felicíssimo. Mamãe lindamente vestida por causa
de papai deixava fotografar-se, mas nada que anteriormente não fosse
combinado. Estavam fazendo cena por mim apenas. De tanta notoriedade papai
parecia quase arrependido de receber tal prêmio. Talvez o mais rápido possível
meu pai queria sair de entre todos para ficar com seus tubos de ensaio. Todos
idolatravam meu pai a tirar foto ao seu lado. Eu estava ali por todos timidamente
perambulando como filho de um astro maior, mas pouca atenção davam para um
garoto agora. No fundo era melhor assim eu apenar passar por todos e observar
tudo atentamente.
Minha boca estava seca de euforia e incomodo. Apesar de tudo sabia que as
coisas estavam decorrendo naturalmente. A varanda que mostrava lá longe
Djurgarden refrescante de árvores me deixava aliviado um pouco, pois se eu
quisesse fugir iria ali me esconder. Eu era apenas um jovem sueco em meio a
uma multidão de parasitas por meu pai. As fotos e entrevistas eram muito
concretas outras fúteis e tolas. Ele era de todos e isso chegava um pouco a me
agredir. Naquela noite em momento algum eu o teria para mim. Muito uísque
champanhe, vodka, vinho e comilanças foram servidas para agradar o público
amigo. Como sempre careta ou não nunca consegui largar minhas latas de

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refrigerantes um pouco sequer. Elas me mantinham seguro e confiante.

Naquele momento em uma mesa informal era


servido o nosso típico Smörgasbord, mas de fato o troquei por uma lata de
refrigerante. Refrigerante era a minha completa vida. Em meu quarto mantinha
uma coleção de latinhas de refrigerante de varias partes do mundo. Colecionava
latinhas históricas em todos os tempos. Adorava além de juntar latas mundiais
de refrigerante de tomar do precioso líquido. Sugava a torto e direito meu elixir
da juventude. Adocicava a boca e depois de inebriar de prazer a garganta
arrotava como um grito de guerra bem alto para todos na sala e os deuses
ouvirem quem eu era. Aqueles arrotos de refrigerante eram a minha marca
registrada era o meu espaço nesse mundo de incompreensão, com elas tudo
estava ganho tudo estava em meu poder.

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Se Thor tinha o seu martelo para ser Thor eu Lars Bergqvist tinha minha latinha
de refrigerante extremamente gelada e borbulhante.Convivia em segredo com
minha mania de sugar até a última gota tudo o que me era de direito. Entregava-
me de corpo e alma as latinhas refrigeradas e criava arrotos insuperáveis pela
manada adulta. Todos me olhavam
como se eu não fosse desse mundo, todos estavam duros representando o seu
papel. Duros como a demonstração do medo, tinham medo de se descobrirem
em seus verdadeiros desejos. Papai e
mamãe estavam ali, mas em afetuosidade longe um do outro agora. Mamãe
perto de mim pedia para que eu tomasse modos de adulto. Mamãe musicava ao
piano o ambiente de mesmice cientifica. Tocava clássicos e mais clássicos.
Djurgarden agradecia lá fora tanta inspiração musical. Nenhuma ciência era
capaz de ás vezes me por no lugar. Eu tinha uma necessidade enorme de ser
compreendido e estar perto de tantos fotógrafos me excitava. Eu um ser comum,
tão comum e nada parecia ser diferente. Queria ter um pouco daquela
importância fazer parte do mundo real e não apenas do meu mundo particular.
Não poderia roubar a glória que não era minha, mas estar segurando minha lata
de refrigerante parecia me dar a importância necessária que eu precisava. Os
fleches pareciam nunca chegarem a Lars e sua lata amassada de refrigerante.

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A noite correu sem surpresas que mudasse a noite Estocolmesa. Eu estava vazio,
não de refrigerante, mas perdido em minhas indagações de menino meio
maduro. Meu quarto me esperava e a cama bem feita e arrumada maternalmente
queria me consolar da importância que eu não tinha. Depois de tirar minha roupa
de festividade pude me recolher e esconder-me de todos a não incomodar papai
e mamãe. Meu quarto era o quarto mais bagunçado que um adolescente poderia
ter, mas era enquanto mamãe não pudesse entrar ali. Meu quarto oficial ficava
em Tiveden e não em Estocolmo. O quarto de Estocolmo era para quando
precisava fazer algum curso na cidade ou passar férias com papai. Fazia muito
tempo que não passava minhas últimas duas férias com papai. O acelerador de
partícula escandinavo era notícia em todas as fronteiras nórdicas ao qual eu já
estava empapuçado. Todo o tempo de papai estava envolvido com esse invento.
Poucas vezes por causa da segurança papai me levou a conhecer o acelerador
nas fronteiras escandinavas que ele cercava. O acelerador parecia uma grande
estrela caída do céu pousada na Escandinávia. Em Tiveden tudo era suavemente
calmo e essa calma me dava ás vezes algum tédio, mas não por causa de
Tiveden propriamente, mas sim por causa de minha preguiça. Tinha ás vezes
preguiça de pensar no futuro o meu futuro. Talvez essa preguiça pertencesse ao
meu crescimento ou uma leve depressão por ter um pai e uma mãe em processo
de separação. Lembro-me dos velhos tempos em Tiveden quando meus pais
estavam juntos de como nós vivíamos perfeitamente. De uma hora para a outra
tive que aprender a me contentar com isso, mas no fundo não sei se aceitei ou
não todas as situações. Não sei se sou preparado para a mudança de situações.
Em Estocolmo eu tenho papai, em Tiveden mamãe e nunca eles estão dispostos
a me trazerem novamente o tempo em que eles se amavam.
Ás vezes acho que não deveria me preocupar com isso, mas não consigo, não é
absolutamente fácil. Mamãe é musical e angelical, papai e firme e autoritário.
Nada posso mudar, essas duas personalidades do qual meu sangue pertence.

Sonhei que meu corpo flutuava e viajava preso dentro de uma bolha gigante por
toda a cidade de Estocolmo. Esse sonho meio lúdico me fazia sentir todos os
motivos concretos de todas as fantasias. Surrealidade que atinge somente os
corajosos. Os céus da Suécia eu perseguia dentro de minha bolha como se eu
pertence-se a um balão mágico. Não sei porque de tudo isso em minha vida, mas

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curtia como podia cada poder ilusório deste sonho. Podia ser grande o suficiente
para ver todas as coisas escondidas nesse mundo. Temia em sonho apenas que
minha bolha estourasse e eu cai-se dos céus. Não queria jamais a queda aquela
em que nos tiram o estado perfeito em que sempre estamos. Mas sem
sombra de dúvidas eu podia controlar essa bolha que eu mesmo criei, esse
artifício para ser fantástico. Movimentava-me de um lado ao outro dentro da
bolha flutuante e como uma barreira um campo de força ela parecia ser nos céus
o meu aconchego a minha casa. Parecia um dirigível aos meus serviços sempre a
me levar para onde assim eu desejasse. Lars Bergqvist parecia estar dentro de
um ovo transparente e flutuante pela Suécia aberta de emoção. Todos da terra
olhavam para esse garoto que viajava nos céus. Crianças, velhos e adultos se
surpreendiam como o mundo revela novas coisas. Lars acenava para todos em
sua ingenuidade brincante e dentro da bolha como um astronauta em gravidade
zero fazia estripulias malabaristicas como se fosse um circense. Todos da terra
sueca e do mundo conheciam Lars através de sua bolha encantadora. Lars era a
atração do mundo um desejo do mundo característico de novidades e sonhos.
A bolha o protegia e o amava entre os céus e girava lindamente com suas cores
cristalinas ao redor de tudo. Sua bolha era potente única a invadir e ter os céus.
A única no mundo que podia fazê-lo flutuar e transportá-lo entre o tempo. Lars
era carregado, nutrido e respeitado por essa energia desconhecida, era como se
seu subconsciente já soubesse de tudo, tudo o que estava por vir. Esse mundo
para Lars em sonho desconhecido ainda parecia quase como em destino a lhe
pertencer. A bolha fazia parte da pele de Lars de sua constituição, mas apesar de
tudo Lars ainda não sabia do que ela era feita. Aquela ilusão estava certa em sua
mente. Aquele ilusão estava viva e se moldando ao seu espírito. Lars em altos
montes podia enxergar suas raízes e seu coração. Podia lutar pelo mundo de
sonhos e o mundo real. Viajava com sua bolha misteriosa sobre Estocolmo e
Estocolmo permanecia em Lars Bergqvist.

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Gosto da naturalidade de Estocolmo de capital e longe dela do parque ecológico
de Tiveden, mas ás vezes fujo para as regiões laponicas para esquiar. Esquiar é a
reflexão perfeita para todos os homens. Outras vezes vou para a Noruega passar
alguns dias com meus avós. O gelo apetece os meus humores e esquiando posso
tranqüilizar minha ansiedade. O gelo paralisa tudo o que é doloroso. O gelo
parece pertencer ao meu corpo a minha memória. Durante o decorrer do ano
estudo em uma escola em Tiveden. Tiveden é um parque na Suécia ecológico do
qual todos deveriam um dia conhecer. A escola é modesta em sua arquitetura,
mas rebuscada com graça e elegância. Muitos dos meus colegas ali estudam e na
escola tenho uma liberdade surpreendente. Meu professor se chama Tomas
Kalsson e é um bom professor. Ele é comunicativo divertido e muito
profissional. Através do professor Tomas descobri muito mais do que poderia
imaginar em Tiveden. Minha escola é um bom ambiente para se estudar e alguns
dos meus melhores amigos ali conheci. De fato sou um garoto comum um desses
suecos que segue todas as regras da boa vida, mas não sei ao certo o que pode
fazer-me especial. Ás vezes tenho a impressão de que devo mudar de alguma
maneira. Não encontro sozinho as respostas e não sei pedir ajuda. Pedir ajuda dá
medo e vergonha.
Penso ás vezes se realmente é necessário ser tão importante nesse mundo.
-Que importância tenho nesse mundo, um garoto da Suécia um garoto de
Tiveden? Da escola para casa da casa para a escola e tudo parece tão perfeito

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tão razoável. Tudo vai passando razoavelmente entre os hormônios do
crescimento e as latas de refrigerante. Ás vezes não sei se é somente isso que
me pertence os estudos os amigos e minha casa. Muita tranqüilidade ás vezes dá
um certo tédio. Tédio da perfeição de Tiveden. Pelo menos o que me salva é
meu animal de estimação. Bado-Bado

Bado-Bado meu cão vira-lata me acompanha e traduz para a felicidade minha


melancolia. Quando espicha seu focinho em meu rosto é sinal que quer brincar.
Corremos pelas pradarias de Tiveden emocionando-nos em plena natureza.
Esses gestos tão comuns em que atiro um graveto tão longe e que Bado-Bado
corre sem parar para pegá-lo e trazê-lo de volta me faz pensar como pode ser ele
tão dedicado a mim. Somos muito amigos e Bado-Bado percebe que não há
como nos manter afastados. Tenho uma tia por parte de pai que morra em
Tiveden em uma casa vermelha de campo um pouco velha um tanto assombrosa.
Tia Maud minha velha tia o encontrou as margens do lago Under abandonado
fraco e doente. As árvores de pinos misturadas com o cheiro de lago protegia o
animal do frio. Um desalmado qualquer o abandonou sem muitos recursos a
beira do lago. Minha tia que ás vezes por ali passa o achou aflito e sozinho a

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procura de abrigo. Maud o acolheu e o salvou. Em bom aconchego sueco pôde o
filhote se restabelecer e fortalecer-se. Minha tia não tinha condições físicas para
ficar com o cachorro, pois velha não tinha energia suficiente para acompanhar
todas as suas travessuras de vira-lata. Bado-Bado perseguia Tiveden em seu
crescimento como um verdadeiro curioso a demarcar com sua urina diferentes
territórios. Foi um dia especial aquele em que eu visitando tia Maud que mora a
alguns quarteirões de onde moro nas redondezas do parque é que pude saber da
história daquele podre animal. Ainda filhote tive grande simpatia pelo
cachorrinho e fiz de tudo para que mamãe deixasse-me ficar com ele. Nós nos
reconhecemos em amizade e logo pensei em dar um nome para aquele órfão.
Bado-Bado é tranqüilo, mas eu não eu sempre estou a armar travessuras e tenho
energia para todas elas.
Quando não estou com Bado-Bado estou dentro de mim pesquisando minhas
idéias. Tenho muitas idéias, mas nem todas as assumo, pois creio que meu pai
faria o possível para que todas elas eu realizasse, não, não queria tanta
facilidade, queria uma outra coisa. Mamãe é muito presente e não tenho nada de
mais a falar dela. Ela é como qualquer mãe do mundo, prestativa, conciliadora,
amiga e amorosa. Mamãe trabalha em uma outra escola e tem seus próprios
alunos e é uma excelente instrumentista. Trabalha com alunos excepcionais e
deficientes em uma escola particular. Vivemos em Tiveden tranquilamente como
se nada houvesse a mudar. Tiveden é um lugar protegido e maravilhoso. Meus
amigos pela vizinhança são muitos, mas nem todos eu tenho por eles grandes
apreços. Em minha vizinhança há um conjunto de casas distintas onde cada
morador conheço. Essa facilidade em conhecer todo mundo pode ás vezes ser
um incomodo. Mas em primeiro lugar vou falar de coisas boas. Na casa numero
seis mora meu amigo Luis mas todos os chamam descaradamente de Armstrong
por causa de sua fixação pelo jazz e a música negra americana. Luis não é nada
tímido e canta e dança com toda a maestria que é só sua. Na verdade Luis é
brasileiro e veio para a Suécia migrado junto com seus pais Francisco e Nice. O
conheci na escola a uns dois meses desde que aqui chegou. O que mais gosto
nele é sua cor morena e seus cabelos cacheados e seus olhos grandes como dois
planetas. Luis na escola é a representação mais nítida dos trópicos. Luis é
engraçado, pois tem um alto astral de outro mundo. Sempre que pudemos vamos
andar de patins pelas ruas. Ele de seu país trouxe um refrigerante de guaraná que
me presenteou e que em sua geladeira vivia cheio deles. Tomávamos guaraná o
tempo todo e nós divertíamos muito.

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Com esse sabor novo em minha boca eu descobria um pouco do Brasil e me
acostumava com ele. Com patins damos varias e varias voltas por Tiveden.
Todos na escola apesar de termos alguns poucos estrangeiros gostam de Luis e
toda sua exótica presença. Com quinze anos sabe tanto de música que deixaria
qualquer maestro surpreendido. Luis sempre é revelador nas aulas artísticas e
teatrais.Creio que Luis um dia vai estar na Broadway. Um dia em pleno recreio
cantou A fine Romance para Lolly a menina sueca mais linda da escola como se
Fred Asteire estivesse incorporado nesse galante garoto. Sim todos os garotos
amam Lolly e jamais a ela ousariam fazer qualquer indelicadeza. Não sei porque
as garotas são assim tão especiais, mas garanto que ela era a única que não me
deixava dormir. Com ela tudo era único e ela mexia com os meus miolos. A
maldita timidez de enfrentar aqueles olhos tão doces e sua face tão bem
desenhada me fazia ser ás vezes outra pessoa. Se eu não dormia sossegado por
Lolly aposto que os outros garotos também por ela não dormiam.

Todos apelidaram Lolly de Agnetha Fältskog por causa de seus longos cabelos
loiros e escorridos amarados com feminilidade e maestria. Lolly era lírica nos
olhos e lábios e muitos acreditavam que ela poderia ser a irmã mais nova de
Agnetha jamais revelada. Lolly amava as estrelas da Suécia e sempre olhava
para o céu a pesquisar os melhores encantos celestiais. Lolly causava pânico nos
meninos e um certo embaraço também, pois ela parecia inacessível a todos nós
de uma maneira ingênua e pura. Era a garota completa de animo sedoso e
carisma eterno. Sonhava com ela como se ela pudesse abrir o meu espírito para
a vida. Queria beijá-la e sentir a sua pele, mas minha timidez me afastava de
qualquer contato mais direto. Na classe ela era a matéria mais estudada entre

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nós os meninos e muitas vezes éramos dispersos por suas maneiras. Ela ficava a
duas cadeiras a minha frente e talvez isso para mim já fosse necessário o
bastasse como vitória. Sentado atrás da carteira de Lolly ficava Björn que a
cultuava e parecia ter todos os direitos sobre ela. Ele era valentão forte e muito
possessivo e marcava território como um verdadeiro Pit Bull. Apesar de ele me
incomodar um pouco eu tinha um pouco de consideração por ele, mas somente
em termos de segurança. Acreditava que enquanto eu não tivesse coragem de
galantear Lolly. Björn como um bom serviçal sem saber tomava conta dela para
mim, ou talvez para todos os que assim a desejasse.
Eu a amava, mas isso era vergonhoso para mim, pois não gostaria que ninguém
disso soubesse. Björn para mim era um bobalhão do qual Lolly visivelmente
estava farta e saturada, mas não tinha jeito ele a perseguia sem que ela pudesse a
ele dar bola. Lolly como eu era filha única e esse fato a deixava de certa maneira
sem defesa, creio que se Lolly por ela pudesse ter um irmão Björn não seria tão
arrogante e atrevido. Em classe havia outras garotas, mas essas não muito
interressantes. Ida era uma garota magricela de fala estridente e por sinal muito
feia. Seu cabelo era muito armado e encrespado seu nariz muito fino e caído e
tinha os lábios longos e finos que mostrava seus dentes encavalados e
fortíssimos. Ela era a assombração da classe e o pior de tudo e que gostava de
mim. Nitidamente aquela feiúra sempre onde eu estava tentava ficar perto de
mim, mas não sabia como afastá-la e dizer francamente que jamais em minha sã
consciência ficaria com ela.
-Ai Ida, como era feia, como era feia que castigo meu Deus! Pobre Ida se
soubesse que minha finalidade era Lolly talvez sairia machucada. Enfim não
estou na escola para namorar, mas sim estudar e se estudo posso me fortalecer.
Queria que Ida largasse do meu pé e se interressasse por Björn esse seria o seu
castigo.

Björn é filho de um coronel que comanda a guarda sueca no palácio de


Estocolmo e por causa disso para cima de Lolly e de todos na classe diz sobre

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isso grandes vantagens. O pai de Björn trabalha em Estocolmo e de vez em
quando vem visitar o filho em Tiveden. Björn vive com a mãe e um irmão
chamado Karr que tem síndrome de Tourette que com seus tiques nervosos e
trejeitos grotescos não o larga nunca. Karr com Björn são os dois mal feitores da
escola e redondezas. Aprontam de tudo o que não presta e é melhor ficar
afastados deles. Björn tem uma turma de amigos brigões e pervertidos e com
eles se garante em toda a escola. Karr parece um Frankenstein só que mal
humorado infinitamente, agressivo e pedante e estraga qualquer humor. Karr
vive em um desleixo físico que dá pena, mas tal físico ele mesmo assim o
persegue e usa como estilo. Usa roupas como de Punks mais muito degradadas
só que as usa sem objetividades concretas, é um ser disfarçado de anarquista,
mas todos sabem que ele não tem muitas objetividades boas. Sua anarquia
somente e destrutiva e não construtiva. Björn usa do mal-humor do irmão para
manipulá-lo e fazer tudo o que quer com esse braço direito.
A diretoria da escola não interfere em assuntos pessoais e particulares ligados a
nós adolescentes principalmente assuntos amorosos. Temos um caminho próprio
e único sem interferências. A educação está em jogo e não nas picuinhas de
crianças brigonas é isso que sugerem. Não dão atenção a picuinhas que nós
mesmos criamos e podemos resolver.
Creio que em certo ponto devemos tomar nossas decisões e discutir nossos
medos e verdades e talvez saber o preço das conseqüências.
***
De madrugada depois da noite festiva Lars acordou. Sua boca estava seca e
antinatural. Lars abriu a porta de seu quarto e pelo apartamento de seu pai em
Estocolmo perambulou. Tudo estava escuro e somente algumas luminárias com
luz fraca estavam ligadas em um tom Noir cinematográfico. Passando alguns
cômodos foi até a cozinha abriu o armário pegou um copo e foi até a geladeira
pegar água fria. Coçou a testa inusitadamente e tentava compartilhar o sono com
o cenário geral. Encheu seu copo de água e em goles generosos tomou todo o
líquido. Entre a garganta soltou um suspiro ingênuo de alivio e a noite não lhe
foi fácil.O apartamento depois das comemorações laureadas parecia pouco
cuidado. O resto de festa permanecia entre copos sujos e resto de salgados.
Resto de smörgasbord madrugado. A água agora era seu suporte reflexivo. Pela
primeira vez deixou o refrigerante de lado e arrotou apenas a água que desceu
para seu estomago.A madrugado o irritou por se ver sonolento a perambular pela
sala. Mesmo a pouca luz lhe embaçava os olhos perdidos. Lars parecia intrigado
tendo e vendo pela escuridão do apartamento na sala um vidro esverdeado. O
vidro o chamava a investigá-lo. Lars pensou que poderia ser mais uma
maluquice de seu pai. Lars observou aquele líquido luminoso e curioso. O
líquido continha vários fragmentos quase invisíveis dos quais Lars alguns deles

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não podia perceber naquela composição interresante. Sua sonolência e sede
aguçou sua curiosidade quase como se tudo não bastasse de um sonho. Lars
parecia flutuar na curiosidade. O vidro verde como um vidro de conserva fez
com que Lars tentasse abrir sua tampa. Lars curvou-se diante do vidro mas não
se acalmou. Seu coração palpitou em curiosidade adolescente. Lars ainda com
sede voltou até a geladeira e desta vez pegou uma lata de refrigerante e a abriu.

A lata fez o barulho desejado por Lars, mas esse notou pouco depois de abrir a
lata que havia desastradamente cortado o dedo com o abrir da lata. Lars soltou
um grunhido de incomodo e contrariedade por ver sua pele se abrir
generosamente. Tudo o que havia no universo para lhe dar dor parecia entrar ali
por aquele pequeno corte.Todo o seu sangue se excitou e a vida não poderia ser
outra. Lars em um ato impensável levou diretamente seu dedo a boca e o sugou
com maestria vampiresca. Sua saliva tornou-se vermelha e borbulhou até ao
encontro de suas amídalas. Lars sentiu o elixir de seu próprio espírito adocicar o
céu da boca como se anjos dentro desse céu fizesse um coral de canto a
surpreendê-lo. Lars então lavou seu dedo, mas nada adiantou até que o corte e
sangue se estancasse e coagulasse. Lars pouco depois notou que o sangue havia
parado um pouco, mas que apenas pequenas gotinhas sem importância saiam de
seu dedo. Em seguida com sua mão boa e a outra ferida abriu com curiosidade o
pote misterioso. A áurea invisível verde dos mistérios dos mundos invisíveis e
científicos lhe entrou pelas narinas percorrendo a sua corrente sanguínea em
quase mutação. Ao abrir o pote sentiu que havia deslacrado algo incitante. O
cheiro não era muito agradável mas a cor de tal líquido era muito curiosa.
Parecia água de aquarela que havia sido ali lavado um pincel qualquer. O líquido
fez crescer a imaginação de Lars sobre as possibilidades do que aquilo seria.
Lars com a cara quase dentro do vidro pegou uma colher e ali dentro a enfiou
para saber o que aquilo significava. Em plena curiosidade não deixava de lado o
refrigerante que tomava. Sua mão ainda estava escorrendo lentamente sangue.
As gotas de sangue pareciam chamadas a um grande compartilhamento. Parecia
que ao girar a colher em rodamoinho quase como vidência um outro mundo
parecia surgir ali. Lars sentia a fantasia de suas vontades se manifestar,

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acreditou que tudo era parte de um sonho ou sua imaginação. Lars sem perceber
deixou seu sangue escorrer pela colher e cair ali dentro. Como mexia sem parar
no líquido seu sangue ficou em uma só mistura com aquele líquido e todo o
vermelho desaparecia no verde potente. Lars não sabia no que se metia e nem
fazia idéia do que estava aprontando. Não se sabia mais o que era uma ou outra
coisa tudo se igualava naquele líquido verde. Lars um tempo depois quase se
enjoou de verificar aquele líquido achando que fosse uma água tingida de verde
e nada mais. Deveria ser um suvenir cientifico e nada mais ou apenas alguma
alusão química amadora de seu pai professor para seus alunos iniciantes. Além
do mais seu pai sempre lhe alertou para não mexer em coisas que ele levava
para casa. Lars bocejava cansado e ferido no dedo e ao perceber que seu pai
caminhava a sua procura recolheu-se da travessura e colocou-se a esconder-se.
Seu pai foi acendendo luz por luz até chegar em seu vidro pouco promiscuo. Seu
pai que não dormia muito de noite pegou o vidro e levou-o
misteriosamente para outro lugar dentro do apartamento. Lars sendo importante
ou não aquele vidro tratou-se de procurar sua cama e dormir. Mas antes deu
mais uma sugadinha em seu refrigerante que já estava morno de tenções
noturnas e únicas. Tudo pareceu um sonho e nada mais aconteceu naquela casa
cientifica e na sede de Lars e seu refrigerante noturno. Uma coruja sueca
noturnamente passou pela janela e Lars vendo-a dormiu naturalmente.A mão de
Lars curou-se em um só ato depois daquele liquido verde cruzar suas células,
mas Lars não percebeu e a noite o acalmou, o acalmou.

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Era aniversario de Luis e em sua homenagem estudávamos um pouco de seu
país. No outro lado do mundo estava a casa de Luis sua pátria tropical.
Na escola em classe o professor Tomas explicava sobre alguns aspectos da
América do sul. O Brasil focado estava como mapa pendurado na parede ao
qual todos olhavam para ele com curiosidade.
Dava o professor aos seus alunos uma matéria sobre os afluentes do Rio
Amazonas. Falávamos além da mata do sol, o sol do Brasil. Algumas perguntas
eram diretamente perguntadas aos alunos para ver onde seu conhecimento
estava mais aplicado. A América do Sul era o foco central. Com seu olhar sereno
dirigia inúmeras perguntas aos alunos.Olhando para a carteira timidamente uma
menina sentada procurava dizer corretamente o que lhe foi perguntado. Ela era
inteligente e perspicaz e muito bonita. Ela olhava o professor com muita
atenção. Em comum aos alunos o professor declamava perguntas.
-Em que região do Brasil o Alto Xingu se localiza? Lolly como sempre fiel aos
estudos era sempre direta e correta em suas respostas olhou para o professor
levantou-se caminhou a frente do mapa e apontou para o Brasil e disse.
-Professor o Alto Xingu fica no Mato Grosso.
-Muito bem correto! Disse o professor.
Quanto o professor dirige uma pergunta para mim o tal Lars Bergqvist fico

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completamente nervoso e comprometido em ser o melhor e tentar saber na ponta
da língua o que me foi perguntado. Tenho varias respostas em mente, mas
nenhuma certeza quanto a qual deva ser a correta, por causa do nervosismo e
meu forte embaraço por ter Lolly ali em minha frente minhas mãos começam a
suar, mas antes que eu responda um idiota intercede por mim e vem com essa.
-O pai é um Nobel, mas o filho é um burro! Dizia afrontando a paciência de Lars
o encrenqueiro Björn. Todos riem com quase total razão e eu sem poder me
defender me tranco envergonhado. O professor intervindo pede que Björn se
recomponha e tome modos a me pedir desculpas. Björn fica furioso e se abstém.
A classe tenta, mas não para de tirar sarro. Ida para piorar as coisas tenta se
grudar em mim a um consolo que acho desnecessário e inoportuno do qual
encho-me mais de vergonha. Se pudesse explodir como um foguete sairia
explodido daquele lugar para a janela afora, mas não tenho que ficar vermelho e
contido pelos aspectos daquela menina feia. Todos agora acreditam que eu tenha
que ser superior e inteligente como meu pai, querem que eu dê explicação para
tudo como se eu jamais pudesse falhar. Dizem as escondidas que eu sou um
burro filho de Nobel. Se não fosse por Lolly já teria mudado de escola e fugido
dessa gente, mas por ela vou resistindo essas pequenas humilhações. O correto
seria eu esmurrar a cara de Björn, mas não posso não tenho a coragem para
tanto. Além do mais é tudo o que ele quer me tirar da classe de todas as
maneiras, creio que ele sabe dos gostos de Lolly ou ela o provoca a dizer de
verdade de que garoto gosta ou diz isso apenas pela boca pra fora. Não vale a
pena quebrar a cara desse sujeito ele me odeia como adversário e por mais que
não assuma isso eu sei no fundo de seus olhos que sim. Sua fúria deve ser
porque eu não sou um idiota como ele que quer crescer em cima dos outros. Não
quero impressionar Lolly com coisas vagas e falsas quero apenas ter a chance de
ser por ela o que eu sou. Não sei se Lolly no fundo me admira por eu ser Lars ou
por eu ser filho de Nobel. As mulheres com seu jogo de interresse me confunde
um pouco. Não sei o que de meu pai dar a ela só sei de mim apenas. O professor
de praxe para descontrair os péssimos humores pede que interrompemos a aula e
olhamos para a frente perto do mapa brasileiro. Ali sorridente e em plena
estripulia Luis e aplaudido e festejado. Olhamos o mapa do Brasil e lemos algo
sobre seus índios. Depois de muito Brasil estudado todos olham para Luis e
sorriem de sua exóticas palavras. Uma sueca de meia idade entra de surpresa na
sala de aula pela porta alfabetizada. A diretora Ingrid trás um pequeno bolo com
suas velas para homenagear o aniversariante. A surpresa encheu a sala de
encanto e o Brasileiro agradecia emocionado todos os presentes como suvenires
que os alunos tiravam debaixo da carteira. Cada um que se aproximava de Luis
dava o seu presente e o cumprimentava. Lolly a menina bonita e Ida a menina
feia de cada lado das bochechas de Luis deram nele um beijo colegial. Luis

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assanhado pediu mais um beijinho de Lolly do qual essa recusou, mas que
prontamente e rapidamente Ida lhe deu com toda estripulia. Seguiu-se assim o
parabéns e Luis estava felicíssimo com a nossa surpresa. Com seu sotaque
tropical agradecia resplandecido a todos os seus amigos. Comemos bolo e
refrigerante e adocicávamos os lábios de puro chocolate e assim esquecia um
pouco qualquer conflito escolar.

UM DIA PATERNO.

Não falava com meu pai a duas semanas, mas até que enfim ele me deu um
telefonema. Estava em Tiveden acordando diante inúmeros prazeres.
Minha mãe me acordou e me tirou da cama para que eu o atendesse. Sempre é
assim ele me ligava e aparecia quando quisesse aparecer. Talvez eu preferisse
mais o sono que falar com meu pai, mas já que estava ao telefone tive que o
ouvir. Conversávamos é tudo o que ele queria era me levar a conhecer desta vez
seriamente o seu acelerador de partículas escandinavo. Não sei se por causa do
sono aquilo não causou em mim de imediato grande comoção, mas mais tarde
após o sono era tudo o que eu queria. Papai chegou na conclusão que eu queria
tão rapidamente que disso podia desconfiar.
Tinha feito muito tempo aquele pedido para meu pai em conhecer o seu
acelerador de partículas, mas de uma hora para outra ele me dá essa
oportunidade sempre restrita. Não sei porque diabos ele estava fazendo aquilo
por mim, mas creio que era um bom começo para reatar nossos valores de pai e
filho. Penso desconfiado que mamãe tem a ver com essa história, creio que ela
tenha pressionado meu pai a estar um pouco mais presente. No fundo não queria
isso uma intervenção de mãe, mas se isso aconteceu devo me satisfazer com
esse rumo da história. Marcamos dia e hora para tudo acontecer. Daqui a duas
semanas passaremos o fim de semana inteiro conhecendo o acelerador de
partículas como se isso fosse o maior parque de diversão do mundo. Dizem que
o acelerador se parece com um cérebro de informações atômicas.Espero que
meu pai não falhe comigo e não me surpreenda anulando nossa aventura e corra
para um de seus compromissos de última hora. Depois de desligar o telefone
saio de perto dele passo por mamãe dou um beijo nela e corro para a cozinha
procurando a geladeira. Abro a geladeira e lá esta minhas infinitas latas de

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refrigerante. Pego duas latinhas totalmente geladas e subo para meu quarto. Ao
abrir uma das latas o primeiro som de abertura me coloca em contato com as
nuvens e bebo de gole a gole o meu prazer. Fixo minha língua no sabor
açucarado e as bolhas características estouram borbulhantes em minha boca.
Estou feliz e excitado e isso é tudo o que importa. Meu quarto meu refrigerante
meu sossego e meu mundo tudo transcorre como eu quero e assim ligo o som
no último volume a quebrar o quarteirão. Nas paredes minhas bandas favoritas
estão distribuídas em pôsteres. Minha mãe bate na porta e pede para que eu
abaixe o som mas eu estou incorporado agora em minha adolescência e não
posso atende-la agora. Afinal meu pai deu-me animo e atenção. Depois de sugar
a primeira lata de refrigerante a amasso e taco-a na parede e dela cai no lixo
encostado a ela. Em seguida arrotando magistralmente junto ao coral da música
abro outra lata. Isso sim é emoção sentir a vida na melhor faze e dela aproveitar.
Entupido de refrigerante quero ser rebelde, quero ser fantástico quero ser maior
que todos os gênios e heróis do mundo.
-Não mamãezinha não adianta bater na porta do meu quarto como uma velha
corretinha agora junto com meu refrigerante sou mais que outra coisa.
Sou totalmente mais que um viking.
Sou Lars o garoto underground pode tudo!

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O tempo.

Hoje na maldita aula de literatura sem muito mais coisas chatas a se fazer o
Professor Tomas explicava em um pequeno trecho de um livro coisas como o
tempo. Tínhamos em mãos o texto de H.G.Wells.
A máquina do tempo. Líamos com a máxima concentração aos olhos abeis do
professor Tomas que não nós deixava escapar em travessuras do livro.

***
-Está claro, prosseguiu o explorador do tempo, que todo e qualquer corpo real
deve estender-se em quatro direções. Deve ter comprimento, largura, espessura,
etc. E duração. E contudo, mercê de uma enfermidade inerente á carne, que
dentre em pouco lhes explicarei, propendemos para desprezar semelhante fato.
Existem afetivamente quatro dimensões : três, a que damos a denominação dos
três planos do Espaço, e uma quarta, o Tempo. Existe contudo, uma tendência
em estabelecer distinção fictícia entre as três dimensões primeiramente
designadas e a última, pois sucede a mover-se a nossa consciência das coisas,
por intervalos, em uma direção única, ao longo desta última dimensão, desde o
principio até o fim de nossa vida.
***
A literatura acoplada as coisas da ciência tinha um tom totalmente visionário.
Talvez o grande autor não estivesse tão longe de sua ficção romanceada.
Explorar o tempo estava tão em dia que não parecia que líamos um livro apenas,
mas que relatávamos fatos totalmente realistas. Enfim literatura era literatura e
eu me recusava a ter que comparar aquilo que líamos com coisas ligadas ao meu
pai. Não era obrigado a suportar que confundissem meu pai com um ser
paranóico ou a me confundirem com Filby. Estavam me impulsionando a tornar-
me um personagem de ficção e fazendo com que eu perdesse minha identidade.

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A classe em aula sempre me viam com desconfiança como se eu estivesse
escondendo alguma coisa, como se eu não fosse mais Lars Bergqvist. Todos
menos o professor me olhavam com um ar inquisidor e contrários a minha
simples humanidade de garoto. Pareciam esperar muito de mim de uma maneira
que não saberia explicar. Doía-me ver pressionado e injustiçado por tantos
olhares. Não sabia ao certo o que de fato existia em mim e o que fazia todos me
desconfiarem. Senti um incomodo de ser diferente o incomodo de ser observado
e estudado como um inseto em transformação. Tinha receio de olhar e pedir
explicações do que eu poderia ser agora. Não sabia ao certo o que acontecia
com todos e comigo. Pensei na fuga de poder estar em outro tempo e lugar mais
tranqüilo. Uma fúria latente de fugir foi me surgindo e explicando a mim e em
meu corpo que deveria fugir daquele confronto. Vi a porta escolar aberta e por
ela atravessei em um ato lúdico e visionário em plena classe cheia de alunos.
Retirei-me imediatamente da escola e deixei a todos confusos queria ir embora
fugir da escola e de Tiveden.Corri abandonando meus materiais escolares na
carteira em direção aos ventos. Abandonei um pouco o conhecimento e fechei
todos os livros. Corria tomando os ventos de Tiveden com meu uniforme correto
e pouco estranho. Corri para me salvar, para ter a mim mesmo.

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Corri tanto como pude e entrei procurando em Tiveden os caminhos da mata
fechada. Queria estar sozinho de uma maneira suave e branda. Não queria ver
nenhuma face. Na mata virgem encontrei as árvores e pude sentir o pulmão de
Tiveden respirando comigo. Escorrei-me sobre algumas pedras e ali quieto
fiquei absolutamente. A tarde ainda outonal fez-me um agrado angelical.
Um calor tomou-me conta do corpo e senti um pouco febril meu espírito. Ali
ninguém sorria de mim ali encontrei-me purificado. Em uma árvore dura e
lascada um pica-pau insistia em furar a árvore e eu o acompanhava com a sua
cabeça cada picada que ele desferia contra o tronco. Ele era um ser engraçado
em dar sua vida a desferir seu bico naquela árvore. Fez um buraco profundo esse
que pode quase atravessar do outro lado das vontades da natureza. Percebi que
apesar de ser duro o objetivo do pica-pau ele jamais desista de tocar seu pico
entre a árvore. Um certo silencio tomou meu coração quanto estiquei as pernas e
deixei a natureza me envolver. Estava seguro ali e descompromissado com a
vida e nem no tempo pensava.
Deixei de pensar no mundo o mundo que me agredia. As folhas caiam com o
vento “generosas” querendo me cobrir como se um Troll magicamente quisesse
me aconchegar. Respirava e dormia, respirava e dormia... Na floresta em
Tiveden. E se houvessem Trolls todos eles me olhavam. Os Trolls de minha

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linda Suécia.

Anoiteceu e Lars permaneceu dentro da floresta. Sua mãe aflita o procurou entre
a vizinhança, mas nada de encontrá-lo.Os visinhos antes de chamar a polícia
procuraram Lars por todos os lugares. Lars em profundo sono coberto de folhas
não percebia que dentro da floresta o chamavam. Um conjunto de amigos se
formou por ele e sua procura. A pedra florestal do qual Lars encostava a cabeça
o aconchegou de tal maneira que sonhava. Em pleno sono sonhava quieto. Seu
sonho nascia de uma mistura franca de desejos e impressões. Queria ser amado
como toda a altura dos montes. Estava ele em sonho transformado galante em
sua roupa maravilhosa em pleno banquete Nobel na câmara municipal de
Estocolmo. Um banquete imenso com vastas mesas cobertas de toalhas finas e
enfeitadas com tradição e requinte que entrecruzadas recebiam pessoas de varias
partes do mundo. Entre os pratos muitas iguarias eram servidas. As mesas
estavam bem vestidas e fartas de prazeres e delicias. Lars era o grande anfitrião.
Lars ao lado esquerdo de sua cadeira via que ela estava vazia, mas aguardava
algo que jamais poderia pensar em ter fora daquele sonho. Aflito e apaixonado
pensava somente em uma pessoa. Todos por Lars estavam ali, mas ele esperava
apenas sua amada. Lolly vestida com roupas de gala e lindamente pronta sentou
ao lado dele. Ela o olhava orgulhosa e feliz. Lars estava realizado e ela o beijou
sem cerimônia em um beijo apaixonado. Em outras mesas muitos olhavam o
belo casal e de tão novo Lars já era importante. Alguns ali sem saber
perguntavam a si mesmos o que Lars havia feito para receber o grande prêmio
outros nada questionavam apenas parabenizavam o distinto casal adolescente.
Flores recitavam de orgulho a mesa decorativamente apaixonada.
-Querido Lars estou tão feliz pelo prêmio que irá receber de fato hoje você é um
grande homem! Lars em sonho surpreso não sabia que iria receber um prêmio
pois estava irradiado pela presença de Lolly. Lars olhou para Lolly depois que

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muitos o olhava e perguntou sem muito entender vendo-se enfiado em um
smolk.
- O que fiz minha bela? Lolly imediatamente o olhou é disse ao beijá-lo.
- Querido Lars você descobriu o amor! Lars percebeu que tinha descoberto o
principal atrativo da noite, mas ainda não sabia como o fez para ser tão
valorizado pela casa de anfitriões. De um lado a outro serviam um suculento
jantar refinado ao bom gosto e tradição. Logo a mesa dos apaixonados foi
servida. Um recipiente fino de porcelana veio trazido por um garçom que com
refinamento tirou dele a iguaria e servia os enamorados. Lars com as mãos tocou
em seus talheres de ouro para comer sua iguaria. Lars supresso viu em seu prato
a iguaria que o garçom trouxe e perguntou a Lolly o que de fato comiam. Lars
degustava a comida e sentia-se completo grande único e fenomenal como um
grande Deus.
Lolly refinada comia em gala a suculenta comida festiva. Suas mãos delicadas e
pintadas com vermelhidão romântica tocaram nos lábios vivos de Lars que
mastigava conhecimento eterno.
-Hora Lars não vai me dizer que nunca comeu dedo de escritor ao molho curry,
mastigue um a um é simplesmente divino amor? Lars de grandeza tornou-se um
ser atordoado e em dúvida tornou-se novamente tonto e enjoado ficou pequeno e
surpreso. Lars imediatamente vomitou e quanto mais vomitava dentro de si
mesmo saiam mais dedos mastigados. Alguns eram de Proust, Dostoiévski,
Machado de Assis, Strindberg, Ezra Pound Selma Lagerlöf, Soljenítsin,
Hemingway e muitos outros. Carinhosamente Lolly cruzou seu olhar com os de
Lars e disse aumentando seu nojo.
-Meu queridinho temos que ter todos eles dentro de nós! Disse Lolly tentando
com seus olhinhos fazer Lars entender tal sabor. Lolly sugava um dedinho e
dizia em degustação.
-Como é nutritivo esse dedo de Maiakovski, Lars experimente um de Gogol ou
prefere um mais adocicado como Lewis Carroll?!
Todos que estavam em outras mesas em coletividade deixaram-nas e surpresos
com seus olhos queriam linchar fisicamente e intelectualmente Lars por ele
recusar vomitando a carne tão suculenta e simpática dos escritores em dedos tão
dedicados ao nosso mundo.
A Suécia se fez sonho na ilusão de Lars. Sua amada e todos riam dele e Lolly
como em um conto de fadas deixou de virar princesa e tornou suas feições nas
feições contrariadas de Ida ao qual Lars tentou fugir e gritar. Em uma só vez
seus gritos fizeram com que o salão inteiro tornasse uma só escuridão e Lars
acordou na floresta tendo muitas pessoas que o procuravam enfiando lanternas
acesas em sua face.

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Os insetos de Tiveden encobriram o corpo de Lars.
Ao sair do pesadelo Lars viu Luis seus pais e o Professor Tomas Karlsson junto
a sua mãe e outros vizinhos. Todos estavam feliz por encontrar Lars salvo. A
mãe de Lars o abraçou tanto que Deus ficou estupefato de tantos
agradecimentos maternos.
-Meu filho o que está acontecendo com você para agir dessa maneira? Lars
pediu a mãe que em casa explicaria tudo melhor e Björn que estava ali junto de
sua galera continuava na sacanagem contra Lars.
- Olha lá o bundão foi se esconder na florestinha!
- Há, há, há! Riam os menos simpatizantes de Lars. Lolly que estava junto a
turma de Björn os deixou e foi até Lars e disse diretamente a ele.
-Lars não ligue para eles, eu fiquei preocupada com você e espero que não dê
mais para toda a gente grande susto! Lars timidamente concordou com a cabeça
e tomou o caminho para a sua casa. De longe Björn gritava para irritar Lars.
- Devia você ter se encontrado com um urso! Karr e sua turma riam
magistralmente a envergonhar Lars.O professor Tomas percebendo tal injustiça
disse que se Björn não deixasse em paz Lars iria tomar as providencias e dar
queixa aos pais dele. Björn sabia quem era realmente seu pai e outras
complicações não queria ter. Com aquilo pegou sua turma e saiu de fininho ao
Deus dará sumindo na noite. O professor Tomas a mãe de Lars com o filho
foram embora depois que esses agradeceram todos os colaboradores que
estavam a sua procura.

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Deixaram a floresta isolada e com todos os Trolls noturnos.
Lars em casa tomou um banho e se recolheu em seu quarto.
O professor Tomas na parte debaixo da casa de Lars ficava com a mãe do garoto
conversando. Depois de uma xícara de café a mãe de Lars acompanhou o
professor até a beirada da calçada e se despediu dele. O professor disse que
qualquer coisa que pudesse fazer para ajudar Lars poderia contar com ele. Ela o
compreendeu e o viu pela janela depois da despedida ele indo embora. Depois
subiu as escadas e entrou em sua casa fechando todos os compartimentos da
casa. Bado-Bado não parava de latir mas depois de um pouco de carinho
adormeceu no tapete felpudo. Ao entrar tempos depois no quarto de Lars viu-o
dormindo profundamente e em seguida o cobriu direito beijando a testa do filho.
O resto da noite estava agora aconchegado para Lars livre de pesadelos.
Sussurrando entre si mesma disse em pensamento a mãe de Lars.
-O que há com você? Viu Lars por alguns segundos mais e depois adormeceu
em uma poltrona próxima a cama.

Ás vezes brincavam de palhaços.

No dia seguinte Lars tranquilamente acordou e sua mãe nada a ele perguntou.
Fez isso somente para não deixá-lo mais inseguro e irritado, mas em tempo mais
apropriado iria fazer todas as perguntas que queria ao filho. A mãe de Lars
acreditava que o filho pudesse estar precisando de um psicólogo, mas mais tarde
faria isso levaria Lars a um bom psicólogo juvenil. Lars tomou café beijou a mãe
brincou com Bado-Bado e saiu para a rua com sua mochila.
Ao andar por Tiveden passou na casa de Luis e perguntou a senhora daquela
casa pelo filho. Luis estava no jardim da casa e logo sabendo que Lars estava ali
mandou que o amigo entrasse. Lars passou por dentro da casa e foi até o jardim.
Luis estava com seu Walkmem nos ouvidos curtindo um som e fazia algum
malabarismo com seus patins sobre uma pequena área asfaltada do jardim. Ali
estava cheio de rampas montadas para Luis saltar. Os dois se cumprimentaram
com um toque esperto de mão e sorriram em se ver novamente quando de uma
das rampas Luis desceu com seu patins animal. Luis tirou o fone de ouvido dos
ouvidos e junto a Lars se sentaram na grama. Luis por mais que não quisesse
perguntar demonstrava que estava preocupado com o amigo em relação ao seu

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desaparecimento. Lars perguntou a Luis se ele voltaria algum dia para o Brasil,
pois se fosse fazer isso seu desejo era de partir junto ao amigo. Luis não via
razão de Lars querer fugir de seus problemas. Luis sabia porque Lars estava tão
diferente isso estava nítido como gostava de Lolly. Luis explicou que era um
sujeito embalista, pois só era atraído por Lolly somente para aparecer na escola,
mas nada de profundo acontecia com ele e Lolly. Sabia que Lars precisava
concretizar aquele amor, mas ao amigo não sabia fazer um bom papel de cupido.
Luis dizia que gostava de uma menina que ficou no Brasil e que para ele foi
muito doloroso deixar tudo para vir para a Suécia. Chevanese era para Luis sua
garota jamaicana mais especial. Com a globalização o mundo estava misturado.
Sua garota assim como ele que estava na Suécia por melhores condições, estava
ela no Brasil vinda da Jamaica para também melhorar de vida. Chevanese era
imigrante e vinha estudar no Brasil medicina. Luis era de menor e teve que vir
com seus pais a trabalho para a Suécia, mas que se pudesse se manter e ser dono
do próprio nariz não teria deixado a sua garota. Dizia para Lars que não fugisse
de seus sentimentos pois eles o acompanhariam e seriam piores em qualquer
lugar onde pudesse fugir deles. Lars compreendeu Luis e prometeu tentar ser um
pouco mais forte.Luis cantarolava um samba de um famoso cantor brasileiro de
nome Cartola o samba chamado Peito vazio do qual falava de amor. A cantoria
se estendeu um pouco e por final sorriram deles mesmo e suas confusões.
Ser adolescente é assim mesmo sem confusões não da para se viver.

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Um dia de aula um dia de conhecimento.

Na escola depois da aula o professor Tomas Karlsson me chamou e pediu que eu


ficasse na classe após todos saírem. Todos os alunos saíram batendo suas
carteiras e pisando pesado rumo aos corredores. Entre o assoalho andei surpreso
até o professor Karlsson esperando que ele me chamasse atenção por causa de
alguma matéria onde pudesse ter sido desleixado. O professor quando a sala
estava vazia tirou de dentro de uma gaveta de sua mesa um embrulho bem feito
e aproximou-se de mim. Com aquele embrulho me ofereceu onde supresso
jamais pude acreditar em estar recebendo um presente ficaria com novo humor.
Pequei o pacote surpreso e um pouco nervoso fui logo abrindo o pacote que era
um pouco pesado. Ao abrir o pacote me surpreendi com o conteúdo. Era uma
câmera fotográfica que parecia ser de modelo antigo.
O professor logo vendo minha alegria agradecida foi me explicando o que seria
aquilo.
-Lars essa câmera é uma antiga câmera Hasselblad do mesmo modelo a qual foi
com os astronautas da Apolo 11 para a lua e é uma grande raridade! Com essa
máquina pudemos conhecer algumas imagens lunares e um pouco do espaço.
Lars agarrou a câmera com tanto interresse e gratidão que a primeira foto que
tirou foi a de seu professor. Tomas sorriu surpreso quando Lars o surpreendeu
com um flesh antigo. Tomas parecia sempre mesmo naquele agrado sério e
complexo. Apertou o garoto a mão do professor e agradeceu pelo presente.

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Tomas explicou para Lars que ele podia chegar onde quisesse na vida e que não
se preocupasse com o tempo que isso pudesse dar. Tudo tem a sua hora e
quando chegasse o tempo de Lars ele poderia com sua câmera registrar todos os
eventos importantes de sua vida. A câmera com ar ultrapassado ainda
funcionava muito bem e Lars independente disso podia muito se divertir com
ela. Uma máquina que filmou a lua poderia filmar muito bem a vida de Lars
Bergqvist. Lars ao sair da escola com sua câmera observava todos os caminhos
com ela até chegar em sua casa. Tiveden um parque nacional sueco tinha muita
beleza a ser fotografada. A câmera tinha as suas exigências para poder dar um
click e Lars respeitava todos os comando de sua engenhoca. Lars fotografava
árvores, insetos, janelas, casas pessoas surpreendidas e multiplicava em sabor o
seu dia a dia em descobrir uma outra particularidade que somente as câmeras
fotográficas poderiam dar. Sempre que possível postava em seu Blog suas
inúmeras fotos. Sua casa e quarto estavam agora por dias a fio repletos de
fotografias amadoras e algumas com uma certa qualidade.

Lars com sua câmera perseguia Lolly com uma distancia fotográfica quase que
fantástica. A distancia entre os dois parecia ser totalmente artificial. A câmera a
parte entre os dois fortalecia os desejos de Lars. Lars queria as feições de Lolly
em sua câmera e dela amar da melhor forma possível cada foto. Degustava todas
as interpretações fotográficas e sua mente nutriu-se ao oráculo da câmera
captora de vida e emoções. Lars tinha em suas fotos uma Lolly mais completa,
mais cheia de feminilidade e amor juvenil. Lolly talvez soubesse que as lentes a
perseguia e dela tirava as melhores coisas de sua alma. Tudo parecia difícil para
Lars se envolver com seus sentimentos, mas a câmera o ajudava a se encontrar a
estar mais perto de sua coragem. Lars tirava fotos, mas não largava sua lata de

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refrigerante em hipótese alguma. Completado o seu espírito de juventude ele
possuía todas as coisas de um crescente homem. Todos os fenômenos do amor
estavam clicados para o fundo do coração. Lars era um menino com sua câmera
e seu refrigerante a virar homem.
A química fotográfica banhava as fotos tiradas por Lars e no quarto escuro de
seu recinto maternal tinha ele agora pendurada em um varal improvisado todas
as características de Lolly espalhadas em segredo. Na escuridão
instantaneamente sua amada platônica quimicamente aparecia. As fotografias
sem que Lolly soubesse era um segredo. Lars contemplava cada foto e o
encantamento de Lolly ficou em seu coração.

***
Os dias escolares se seguiram em tom comum. Nenhuma mudança parecia obvia
para Lars aos arredores de seu cotidiano. As tarefas escolares, as tarefas comuns
e os dias em que saia com seus amigos ou com seu cão nada de novo a Lars o
fez diferente. Lars talvez por mil anos poderia viver essa vida comum, mas ele
era um ser diferente se não agora simplesmente através de algumas descobertas.
Björn era seu contragosto, mas o invejava de ele ser tão vendável, presente,
aparecido, dominante e cruel. Essa inveja não era totalmente de ódio, mas sim
de especulação de influencia talvez. Lars não era tão decidido quanto Björn,
Lars era retraído. Essa retração custava caro a si mesmo. Lars queria ser outra
pessoa, talvez por entre a face uma máscara, um escudo onde atrás dela pudesse
falar tudo o que desejasse. Ele mesmo se julgava se diminuía como se não
pudesse ter esse direito de também Lolly algo possuir. Tiveden o incomodava,
pois Lolly era daquela terra que não fazia-o esquecer-se dela. Era infindável ao
mesmo tempo o seu medo de totalmente ir embora de Tiveden sem tentar trocar
apenas uma única palavra mais profunda sobre tudo o que sentia. Para todos era
muito fácil na escola resolver os seus assuntos amorosos, mas Lars não, ele
precisava de ajuda, precisava de coragem.

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Um dia nevou e a Suécia com isso se alegrou. Bado-Bado corria no quintal em
sua casa sueca. Todos os humores de Tiveden pareciam estáveis. A neve brindou
a felicidade e Lars beijou sua mãe com todas as características de um bom filho.
Lars saia de casa com sua câmera tão distinta a tirar foto de todos os momentos
da neve. Bem agasalhado tirou uma foto de seu cão que parecia que com o
focinho queria nunca parar de dar voltas e correr atrás de seu rabo. Lars sorria
dessa mesmice e seus lábios sentiam o gelar do tempo. Bado-Bado queria o
seguir, mas depois de uma pequena brincadeira foi preso por Lars em seu canil.
Lars endireitou seu corpo pela neve e andava inatingível com sua adolescência a
percorrer imagens e com sua lata refrigerada de refrigerante. Andava rumo a
escola passando entre a natureza adormecida. Os bichos comuns se
aconchegaram alguns na hibernação outros na timidez do tempo.
O sol ás vezes timidamente iluminava entre a neve a cara luminosa de Lars de
bochechas vermelhas aconchegadas em sua touca de lã felpuda.
Todo o garoto para ter talento precisa concluir todas as suas aventuras de risco e
construtividade. As travessuras mentais inusitadas a serem construídas no futuro
dava a Lars segurança e prazer. Queria construir um dia um invento, mas ainda
estava com suas idéias não muito bem formadas. Queria fazer algo para
surpreender a todos, mas procurava uma maneira de entender que invento seria
esse essa procura que mexia com seus miolos. Queria inventar algo para a
necessidade de todos, algo que fizesse com que lembrassem seu nome, mas o
que fazer o que criar? Queria mais que ser um garoto ser importante. Não, ainda
nada estava formado era apenas um desejo ainda não conclusivo. Lars apoiava
integralmente em sua câmera e essa o fazia sonhar e ultrapassar os limites das
possibilidades. Sua câmera era uma armadura gladiadora. Andar em frente e
para a frente seria sua meta ou fazia isso então pelo seu futuro ou então estaria
tudo acabado e perdido. Lars queria o tempo a máxima glória da existência e
dele poder dominar todas as coisas. Começaria de baixo tranqüilo e modesto,
procuraria como seu pai se integrar a ciência. Lars resolveu se entregar para
alguma coisa talvez para o respeitarem ou ser outro Lars que não o Lars comum
ou ingênuo. Todos amavam os seres grandes inteligentes e completos e percebeu
que se mais cedo ainda procurasse esse caminho facilmente tornar-se-ia um
homem nobre.

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Queria ser a influencia mais corriqueira nesse mundo. Jamais o rejeitariam,
jamais o esqueceriam e teria a Lolly e a vitória para lhe acompanhar. Enfiar-se-ia
nos estudos até fundir sua cuca, mas sem jamais esquecer-se de sua estética.
Queria de alguma maneira tornar-se velho de uma hora para outra assim em um
piscar de olhos, um ancião com toda sua sabedoria.
Queria impressionar sua garota. Tinha Lars repulsa visionaria sobre apenas o
desleixo ficcionista dos cientista. Queria ser sempre um cientista bonito e
sempre arrumado. Todos os seus sonhos parecia ter um único valor, agradar sua
amada agora, depois e sempre.

Lars caminhava na neve e a penumbra estava em seus olhos. Procurava focar-se


em um caminho em uma estrada. zonzo estava escolhendo as melhores
oportunidades do caminho exterior e interior. O vento ardido como amor cruzou
seus olhos. Os animais todos procuravam não acordar. Lars estava suave e
tranqüilo como a nobre adolescência assim queira. Caminhava um pouco em
paz, sossegado e fotografando. Sua mochila escolar e ativa estava pesando um
pouco em suas costas, mas ele podia a suportar. A neve clarinha junto ao
nevoeiro trouxe aos ventos uma voz longa e perfumada que aos ventos
chegavam com grande emoção aos seus ouvidos.

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-Lars! A voz o procurava aconchegada na neve. Lars sabia de quem era aquela
voz e tomou seu coração de um sobressalto. Sozinhos ali na neve tão firme tão
delicada e indelicada presença a neve era presente fixa. Lars também a chamava
com a mesma destreza e felicidade certa voz. A penumbra era um muro de
sonhos entre os dois, mas somente isso, uma ilusão do tempo ótico. Lars sem
segredo caminhava rumo a aquela voz tão doce e quase sua. A neve nua de
desejos não queria tomar parte do homem. Com as mãos Lars excitado de
alegria tentava conter a nevoa que se fazia em sua frente e tempo depois
chegando até aquela voz pode reconhecê-la a sua procura. A nevoa abriu o
tempo da paixão e mostrou dois curiosos seres um ao outro. A voz aveludada e
mística sobressaia em pequenos ecos abafadas na bruma. Algumas folhas
brincantes ainda escapavam de árvores ao longe e tomavam Lars como amigo.
Lolly estava ali linda vibrante firme e com o semblante transformado. Com seus
olhos azuis encontrou os de Lars que também a amavam. Lars estava surpreso
estático louco, feliz e receoso. Lolly parecia disposta aconchegada elegante a
sorrir tal encontro. Lolly a poucos metros de Lars tinha seu coração tão pulsante
que Lars sentiu o calor único que a neve não podia esfriar. Lolly estava abraçada
em sua roupas de lã e nas luvas carinhosas tinham presas suas mãos. Era
tipicamente uma menina sueca com suas tranças loiras amaradas e bem
guardadas. Lolly carregava um pequeno saquinho de veludo lustroso e a Lars o
estendeu.Os dois ao se olharem ficaram um pouco tímidos, mas parecia que algo
maior podia ruir qualquer sentimento de vergonha. Lars incógnito perguntava
para Lolly vendo-a também segurar sua mochila pesada nas mãos.
-O que houve não é natural que tome esse caminho, o caminho que leva a minha
casa? Lolly demonstrou que estava mesmo a procura de Lars não somente agora
mas todo o sempre. Lolly o olhou doida e moída por dentro como se o fim do
mundo pudesse estar ali representado em suas palavras. Olhou Lars ela tão
infinitamente amada que seus lábios trêmulos não podiam dizer, mas assim
revelou-lhe.
-Lars hoje é o último dia que vou a aula, pois a minha família vai embora de
Tiveden. Papai agora irá trabalhar nos Estados Unidos, pois foi transferido para
Nova York.

Não queria deixar a Suécia, mas não posso ficar tenho que acompanhar meus
pais nessa empreitada! Amanhã a tarde partiremos da Suécia para a América.
Lars viu em uma poça de água uma pequena Neckros vermelha morta e
esmagada com a certeza passada do tempo e não quis em momento algum ficar

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assim.

Lars pela segunda vez viu Lolly lhe estender aquele saquinho de veludo e
enfiando suas mãos ali dentro tirou uma Runa. Lolly tomou a Runa
delicadamente das mãos de Lars e disse qual era essa pedra.
A pedrinha delicadamente tinha gravado nela um X do qual seu nome era Gebo.
Lars também entendia um pouco sobre Runas e junto a Lolly a entendeu
internamente a interpretando. Lolly beijou a pedra e enviou para Lars através de
suas mãos. Lars com os olhos apertando a pedra também abrindo as mãos levou
a pedra aos seus lábios e depois a guardou no seu bolso. Lolly deixou o
saquinho de Runas cair no chão e depois abraçou Lars profundamente
encantada. Lars surpreendeu-se como se Lolly estivesse sido roubada dele. Lars
fixou sua amada nos olhos e sentiu toda a verdade que até agora Lolly lhe
escondeu. Ela também olhou para a Neckros esmagada e levantou seus olhos
temendo o tempo da juventude tornar-se escasso.
-Sim aquela garota o amava tanto quanto Lars a ela! Somente a coragem por ir
embora de Tiveden fez com que Lolly tomasse um rumo diferente. A neve
surpreendida pelo amor fez os dois se abraçarem e conduzirem suas almas em
um mesmo caminho. Tudo o que era até agora evitado em sentimento se
confirmou. Lolly chorou um pouco e seu rosto tão branco e molhado era
acariciado pelos dedos de Lars que assim os enxugavam. Lars entendeu que por
Lolly não podia fazer nada em relação a ficarem juntos, os dois eram de menor e
Lars não tinha como se sustentar ainda. Lars acreditava que se Lolly mudasse
para a Finlândia, Dinamarca, Noruega ou a Rússia seria fácil se encontrarem,
mas nos Estados Unidos nada poderia ser feito. Iriam se corresponder
mutuamente até onde pudessem concretizar tudo o que o peito guardasse. Lars
estava aflito, fraco indeciso, nervoso e muito triste. Lolly revelou-lhe que o
amava e sempre o amou, mas que respeitava Lars por ser tão tímido. Lolly
amava Lars pela sua timidez e sua quietude.
Os dois se contemplavam e a neve poderia criar um arsenal elegante para os
amantes. Poderia dispor os dois a um outro tempo a um tempo de amantes
futuros. Pisavam na neve rumo a escola e conversavam agora quase como
adultos. Lolly trocava endereço de onde ficaria morando em Nova York.
Lars anotava todos os desejos de Lolly a serem cumpridos.
Ela era a bailarina ele o soldado de chumbo. Caminhavam temendo essa divisão

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no tempo. Lars pela primeira vez entendeu que tudo pode mudar e discorrer das
mãos. Nunca pensou que uma mudança tão brusca pudesse acontecer ainda mais
sobre esse assunto que estava anteriormente acreditando dominar. Lars e Lolly e
a neve tiravam fotos grudados. Tiravam fotos para gravar o tempo encontrado e
também perdido. Eram únicos em toda a Suécia em toda Tiveden eram assim
pois seus corações davam a eles essa certeza. Estavam totalmente certos do que
queriam um ao outro.
Trocavam beijos primários frios, mornos quentes e eternos. E se conheciam para
agora e para o futuro. Abduziam um do outro segredos e confidencias. Era assim
que o tempo deveria ser para todos era o que acreditavam. Ninguém ali para
interferir em qualquer decisão. Lars e Lolly pensavam em uma maneira mais
fácil de não sofrerem. Por enquanto viveriam de cartas e telefonemas, mas na
primeira oportunidade mais concreta armariam um segundo plano. A máquina
fotográfica de Lars estava agora com fotos dos dois, pois esses juntos a câmera
faziam cenas decoráveis a suas vidas. Lars se lembrou do professor Tomas de
ele ter dito que Lars com aquela câmera poderia gravar coisas de seu universo.
Andavam perto do lago Under e ali jogavam pedras apaixonadas que
surpreendia o lago algumas pedras contraditórias e revoltosas outras com a
certeza da paixão consumada. Lars tinha tudo o que o universo mais
generosamente podia lhe dar. Lars tinha Lolly e seu amor. Tiveden preenchia a
adolescência de inúmeros segredos e os dois prometiam um ao outro coisas
possíveis e muitas delas impossíveis. No outro dia Lolly partiria para a América
um dia especial e único. Depois de inúmeros pactos frente a câmera os dois
seguiram separadamente rumo a escola. Cada um preenchidos ao seu gosto
separavam-se teatralmente, mas se encontravam na emoção.

O primeiro a chegar cumprimentando seus colegas foi Lars que em sala de aula
tomou seu lugar. A escola estava quente e aconchegante. Um tempo depois Lolly
chegou e junto a outros colegas também fez o mesmo. Björn continuava no
mesmo patamar de loucura a perseguir Lolly, mas entre eles nada era concreto.
Lolly tinha todas suas certezas diretas quanto a Lars agora e somente isso
importava. Lolly sabia também que definitivamente nada mais teria com Björn
pela frente. Nova York era tão distante que Björn jamais poderia alcançá-la. A
aula seguia como sempre com diferentes matérias, mas todos estavam surpresos

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de perder a presença favorita da amiga Lolly. Ida a menina feia depois da aula
junto ao professor Tomas discursou uma bela despedida para Lolly. Ida não por
mal era a única que estava ansiosa com essa partida sem Lolly por perto
acreditava obter algumas vantagem sobre Lars. Todos trouxeram uma cartinha
para Lolly com os melhores dizeres, mas quem definitivamente fez isso foram as
meninas mais chegadas a ela. Muitos queriam que Lolly a eles enviassem
alguma coisa da América. Ida gesticulava com a boca e corpo um texto saboroso
ensaiado e emocionante que fez com que Lolly realmente se emocionasse.
Tomas o professor a saldou com muitas histórias de todos ali passadas com ela.
Relembrou a educação de Lolly com todos e sua alegria que sempre dedicou a
escola. Disse o professor que assim como ele para todos na classe ela iria fazer
muita falta em suas aulas. Luis o Brasileiro fez uma dança surpresa para a
viajante e a ela desejou muitas alegrias. Björn era o único incomodado em sala
de aula. Björn estava fisicamente contrariado, mas não podia fazer nada. Karr
mantinha-se enfiado em seus tiques e parecia totalmente contrariado. Björn
estava visivelmente abatido e quieto. Agora que Lolly iria para a América ele
não teria ninguém naquela classe para gostar ou azucrinar. Seu incomodo
principal vinha por perceber os olhares tão indisfarçáveis de Lars e Lolly esse
olhar que Lolly jamais dirigiria a ele e sua loucura. Björn estava arrasado e
agora tornou-se do avesso tímido e infeliz. Lolly agradecia a atenção de todos e
as varias cartas recebidas das quais iria no tempo vago na América escrever a
todos os seus amigos. Uma canção sueca foi cantada para a despedida de Lolly
e todos puderam pela última vez abraçá-la. Lars olhava para Lolly e eles
pareciam com os olhos combinar um encontro. Um encontro de fidelidade.

***

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Lars estava em casa e a sua mãe revelou sua paixão. A mãe de Lars dizia ao
filho para ser cauteloso e ter calma, pois nada estava perdido.Talvez nas férias
poderia um dia viajar para a América. Era necessário que Lars fosse mais
racional em seus sentimentos. Lars agora não via a hora de fazer dezoito
anos.Uma marca de libertação. Se tivesse dezessete como Björn já seria de
grande valia pois esperaria somente um ano para ser dono de seu próprio nariz.
Björn já não era muito inteligente, mas de propósito repetiu de ano somente para
não mudar de classe e permanecer ao Lado de Lolly. Lars andava por sua casa
alta na montanha e observava a livre janela e o peso de sua idade.
Amar em uma distancia tão grande parecia ser duro para Lars, ele queria ser
dono do tempo e atravessar a Suécia e a América quantas vezes quisesse sem o
distanciamento dos continentes. Queria interferir no tempo. Queria conhecer o
tempo. Tinha inveja da América que agora possuiria a coisa mais valiosa para
ele. Nova York seria seu sonho futuro e enfiava agora sua cabeça a estudar
inglês. A mãe de Lars dizia para o filho que ele era muito afobado, mas entendia
os ânimos dessa idade. Lars era o apaixonado daquela casa e Lars parecia
modificar seu quarto ao deixá-lo mais quieto e modesto. Ali não se ouvia mais
barulhos ou manifestações rebeldes Lars estava usando agora o coração. No dia
seguinte se encontraria com Lolly e se despediria dela. Marcaram os dois um
encontro no lago Under antes do por do sol. Lars parecia já estar com ela pela
noite, pois não queria só um minuto perde-la para a América. Com a ajuda da
mãe adormeceu nos braços dessa. No dia seguinte houve aula, mas Lars não foi
ao colégio. Lolly durante toda a manhã preparou entre sua família suas malas,
mas no tempo marcado iria encontrar-se com Lars. Lars pela manhã escreveu

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uma carta e junto a essa carta levou todas as fotos que tirou de Lolly ao seu
encontro. Deu um beijo na mãe e disse onde ia e saiu.Com essa carta e fotos
queria entregar para Lolly levar de recordação de Lars e Tiveden. Lars nas mãos
continuava a carregar sua câmera para eventuais fotos do último encontro nas
beiradas do Under.
do Under.

A floresta que o cercava estava digna e calma na natureza. Os abetos e altos


arbustos percorriam de emoção o adolescente entre os pinos da outra margem.
Lars estava feliz e nervoso. Olhava-se como o garoto mais feliz da floresta. Sua
máquina fotográfica cheia de filme fotografava o seu universo. O seu universo
especifico a sua grande vida.

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Alguns alces ás vezes cruzavam a sua frente, mas ele não deixava de os
fotografar. Tiveden não cabia em tanto entusiasmo. Lars carregava as fotos de
Lolly e em cada árvore teve o desejo de deixar uma foto dela, mas não o fez.
Aos poucos Lars foi tomando atalhos até o lago e cruzando caminhos poucos
conhecidos, queria ele antes de tudo surpreendê-la. Lars deixou os alces tomar
seu rumo e chegou perto de onde estaria que estar. Um sombrio sentimento se
abateu na floresta quando Lars estava prestes a chegar em seu encontro
romanceado. Na floresta sentiu e viu algo totalmente estranho do qual sua
câmera rapidamente registrou. Não, não podia acreditar no que via e naquela
imensa surpresa. Surpreso notou que todas as Runas reveladoras do passado
presente e futuro estavam profanadas e espalhadas criminalmente no chão da
floresta como amostra de um ataque indignado das forças que compete os
homens menos afortunados. Um remorso profundo foi sentido entre todas as
manifestações da vida. Lars estava em uma cena macabra presenciando um fato
inesperado e dolorido. Lars agitou-se pois percebeu que não estava em tempo
para planos e sim em condição de ação imediata. Lars com sua câmera deu um
click automático entre os dedos que nem mesmo notou, uma foto foi tirada. Em
defesa da normalidade dos fatos correu em ajuda a tudo o que esperava defender
com amor, mas foi surpreendido com uma pedrada na cabeça.

A pedra surgiu por detrás de suas costas em ato insano e covarde. A pedra
encheu-se de sangue o sangue de Lars. Lars caiu no chão desmaiado e suas fotos

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e carta se espalhou no chão ali mesmo. Sua face caiu imediatamente entre as
runas no chão marcando o destino e lhe dando dores inconfundíveis em suas
feições. As pedras mancharam-se de sangue e aquele oráculo pediu para Lars
uma distinta vingança. As runas ensangüentadas deixaram aflitivos os deuses
que as compuseram. Lars quase abraçou a morte, mas ainda respirava o sabor
autentico entre dores a vida. Sua cabeça ferida escorreu sangue pela floresta.
Todos os insetos sabiam daquele crime e os nórdicos mestres do encanto sabiam
daquele sacrifício. Lars estava em perigo fraco e abatido, mas não morto. Lars
foi atingido em uma arapuca e seus mal feitores puderam ilesos escapar. Seus
detratores fixos agora no sangue de Lars procuravam fugir o mais rápido
possível do local criminoso. Lars no mundo das dores de cabeça sentia seu
cérebro inchado e quase morto, mas nada por sua alma e corpo podia fazer a
favor. Lars estava agora estático em sua perdição sem ele mesmo e mais
ninguém na extensa floresta.

Depois de atacado algumas figuras ali na floresta confirmaram de que ele


erroneamente estava morto e fugiram. Lars estava em coma e a floresta o tinha
como vítima da crueldade. Lars estava na escuridão cerebral e nada sabia nem
dele de Lolly sua câmera ou de sua amada Tiveden.

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Passou-se uma semana desde que encontraram o garoto no mesmo dia na
floresta. Lars estava no hospital ainda em coma. Lars foi encontrado por Luis
que no dia do ocorrido passou na casa de Lars e soube do tal encontro no lago
Under. Lars desde a tarde e o começo da noite estava demorando a voltar para
casa. Luis a pedido da mãe de Lars foi até o Under passando pela floresta e
encontrou Lars caído no chão com suas inúmeras fotos e sua câmera
despedaçada. Luis logo chamou as autoridades que rapidamente socorreram
Lars. Lars estava vivo, mas sua consciência perdida. Muitas coisas sobre aquele
dia para Lars era melhor serem esquecidas. A mãe de Lars acompanhava o
sofrimento de Lars no hospital dia e noite e Lars não acordava.
A mãe de Lars mantinha simbolicamente algumas latas de refrigerante para Lars
quando ele acordasse ali perto encima de uma mesinha de hospital. Luis ás
vezes ia visitar seu amigo no hospital e Ida levava quando possível flores e toda
a sua atenção. O pai de Lars agora mais perto do filho deixou um pouco a
ciência de lado e dava atenção ao filho no hospital.Tinha o cientista remorso por
não estar junto de Lars anteriormente, mas além de se culpar sabia que na
mesma semana do ocorrido estariam juntos. Lars de uma maneira inusitada uniu
pai e mãe. Os dois perceberam que não era hora de se culparem. Lars era
primordial e os dois o amavam da mesma maneira. Os amigos de Lars de toda
Tiveden o visitava e via-o adormecido em coma induzido. O aparelho
respiratório e alimentício era cruel ver no corpo de Lars. Lars era a esperança de
uma cidade inteira.

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Os amigos se aproximavam e pediam a Deus por Lars. Nada poderia ser tão
duro. Esses eram os dias de Lars. Induzido ao coma Lars nada sabia sobre os
fatos reais daquela crueldade. Seu espírito adormecido vagava pela Suécia e
assim era um pouco mais feliz.
***
Um dia Lars acordou e sentiu o tempo trazê-lo de volta a vida. Aos poucos abria
os olhos e a primeira coisa que viu em sonolência foi sua desesperada mãe que o
abraçou e o beijou muito. Lars no hospital viu também seu pai unido a sua mãe e
aos poucos tomando as forças sorriu. Sua cabeça ainda doía muito, mas não se
lembrava de nada concretamente. Por enquanto para Lars nada foi comentado e
ele quieto em sua dor ainda estava confuso. Tudo era tão recente que teve
dúvidas sobre tudo. Antes era um garoto saudável em sua normalidade e vendo-
se enfiado em uma cama não era fácil de se acreditar. Os amigos de Lars por
enquanto agora não podiam o visitar e poupá-lo era o melhor a fazer. Lars se
alimentava agora e seus pais não viam a hora de levá-lo daquele hospital. A
única coisa que Lars sentiu falta foi de sua máquina fotográfica e ela estava lá ao
lado de seus refrigerantes. Lars queria tirar uma foto única de seus pais, queria
gravar esse momento tão lúdico. Uniu-os apenas novamente tão ligados agora
um ao outra através da doença. Lars inconformado se mexia sem parar em sua
cama hospitalar. Não, não podia ainda se esforçar era somente um pensamento
de cura. Lars com a cabeça enfaixada sentia os esparadrapos esquentarem junto

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ao travesseiro seu couro cabeludo aloirado. Lars permaneceu mais uma semana
no hospital, mas na outra semana teve alta e pode ir para casa. Lars foi levado
no carro da família junto com seus pais na casa de Tiveden. A casa estava
preparada limpa e decorada para receber Lars. O quarto de Lars estava
totalmente arrumado do jeito que ele gostava. Sua tia Maud assessorando a mãe
de Lars o recepcionou de volta ao lar e Bado-Bado o lambia dos pés a cabeça ao
vê-lo novamente. O cachorro uivava e corria pela casa em uma euforia única.
Tinha o cachorro além de lamber Lars a mania de lamber tudo o que chegou
junto ao garoto do hospital. Lars sorria com tanta euforia e sua tia o beijou e o
ajudava a subir as escadas. Seu sorriso por estar em casa e no seu quarto talvez
fosse puro nervosismo. O pai de Lars por enquanto iria dormir algumas noites ali
e Lars ficou contente com isso. Lars foi colocado na cama e ali deitado podia
ver todos os que amavam. As janelas foram abertas e Lars sentia o cheiro
florestal de Tiveden que o abraçou em saudade e amizade. Lars sobre o encontro
com Lolly naquele dia da pedrada parecia que tinha perdido as lembranças algo
que ainda todos poupavam de falar. Lars era paparicado e ás vezes se
incomodava com isso. Seu amigo Luis e Ida eram os únicos que o visitavam da
escola e o professor Tomas também. Lars ao professor Tomas perguntava sobre
as aulas em que faltou, mas o professor explicou-lhe que por enquanto para Lars
as aulas não eram necessárias.

Todos oravam por Lars se recuperar.Com o tempo as coisas pareciam voltar aos
seus lugares no mundo de Lars Bergqvist. Lars estava incomodado com tudo o
que lhe aconteceu e ás vezes tinha pesadelo de perseguição algo incomum que
nunca antes lhe ocorreu. Lars estava traumatizado e se adaptando a superar a
sua agressão. Seus pais faziam o possível para aconchegá-lo de volta a vida.
Lars se sentia também incomodado com aquela falsa união entre seus pais, os
dois pareciam viver em pleno teatro. Aquele cientista louco era sem jeito com
seu filho e não sabia sentir por completo o cotidiano de Lars. Sua mãe não dava

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mais aulas de música e o tempo todo Lars dividia seu tempo com ela.
Lars sentia ainda a paixão, mas ainda sobre ela não tinha lembranças para falar.
Lars ás vezes ao piano com a cabeça em recuperação dedilhava seus dedos para
curar-se corpo e alma. Sua mãe sempre estava ali para trocar os curativos de sua
cabeça. Lars estava abatido entediado triste arrasado por estar naquela casa e
começou a ter tiques nervosos e medo de sua própria sombra. Por mais que
amava Tiveden tudo o assustava. Passava ás vezes noites em claro e outras
dormia sem parar. Os médicos o visitava e diziam que seria melhor para Lars
não permanecer em Tiveden por enquanto. Lars sentia o tempo todo que perdeu
algo muito precioso, tinha uma dúvida cruel se realmente mereceu receber
aquele castigo em sua cabeça. Por mais que tentava-se consolá-lo mais ele
ficava em dúvida com ele e com todos. Lars de vez em quando perdia a memória
e não sabia nem mesmo quem era sua mãe. Os pais de Lars se preocupavam em
ele ter para sempre alguma seqüela, mas nada podiam fazer se não apenas
esperar o organismo de Lars se recuperar. Luis passava depois da escola o
tempo com Lars e tentava o distrair com outros assuntos. Lars estava afetado,
mas tentava se encontrar se achar na normalidade. Luis nunca o abandonaria
qualquer que fosse as circunstâncias. Lars mexia em sua câmera e ela parecia
especial única para seu coração. Tempos depois os pais de Lars tomaram uma
decisão inesperada. Lars recebeu a notícia que iriam todos de Tiveden para a
Noruega em visita a seus avós maternos. Explicaram para Lars que seus avós
estavam muito preocupados com ele. Lars notou um certo mistério em tudo o
que se passava em sua volta. Sentia-se cuidado demais e isso o encafifava.
Todos estavam mudados e pareciam quererem evitar olhar no fundo de seus
olhos. Lars com o tempo perguntou por Lolly e soube pela mãe que ela havia
partido para a América. Lars ficou inconformado e em prantos de saber que não
pôde se despedir concretamente de sua amada e não entendeu de tudo o que lhe
aconteceu. Sua carta e suas fotos estavam ali em seu quarto algumas ainda
salpicadas de sangue. Tudo o que Lars perguntava tinha uma resposta evasiva e
não conclusiva entre seus familiares. Lars parecia estar proibido de voltar para
sua escola e seus pais pareciam o mais rápido possível querer tirá-lo de Tiveden.
Lars ainda estava fraco e dopado de remédios necessários para se defender.
Tomado de dor na cabeça e no coração.Tomava remédios fortíssimos ainda para
curar seu crânio. Lars aos poucos voltou a se alimentar, mas usava do
nervosismo para tomar suas latas de refrigerante. Lars passava o tempo deitado
e Bado-Bado não parava de bater o rabo em toda a mobília. Lars em seu quarto
pegou sua carta e nas mãos a apertou com tanta vontade e angustia que não
pode se controlar. Desmaiou de fraqueza e seus pais ao encontrarem-no
perceberam como Lars era emocional. A mãe de Lars e seu pai esconderam a
câmera, a carta e as fotos de Lolly e Lars dormia. Com isso aproveitaram de

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imediato a sonolência de Lars e colocaram-no dentro do carro rumo a casa de
seus avós na Noruega. Iriam aproveitar deslocarem Lars antes que ele
continuasse a fazer novas perguntas.
Sua tia Maud ficou em sua casa em Tiveden junto de Bado-Bado e tomava conta
do cão e a casa dos Bergqvists.

Os pais de Lars se despediram de Maud e prometeram tempos depois da


recuperação de Lars voltarem. Tiveden homenageou Lars em sua despedida com
uma revoada de pássaros a cantar por entre seu destino. Lars aconchegado no
grande carro não percebia que estava fazendo uma viagem.
O pai de Lars dirigia e tomava as estradas que levavam para a Noruega. Lindas
paisagens Lars dormindo perdia em conhecer, mas isso não era por enquanto
completamente importante. Lars precisava de sossego e cura. Varias malas com
as roupas de Lars e sua família estavam no porta-malas esperando chegar na
Noruega. O caminho até a Noruega era sossegado e Lars dormia magistralmente
entre as rodovias federais e estaduais. Nada parecia ser muito diferente para o
garoto que de olhos fechados dentro do carro somente via escuridão. Lars pela
estrada era constantemente cuidado por sua mãe que checava sua pulsação e
temperatura. Respirava tranqüilo a sua fuga inconsciente. Logo aquela família se
encontrava na fronteira da Noruega perto da Lapônia. Estavam agora seguros na
terra de Edvard Crieg e Lars ainda adormecia. O tempo tornou-se mais gelado e
seco. O tempo tornou-se mais surpreso. O tempo tornou-se sério.

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***

Lars abriu os olhos e respirou a Noruega.


Lars abriu os olhos e já estava em uma cama preparada para ele em casa
norueguesa. Estava um pouco com febre mais seus avós noruegueses dividiam
em seu rosto muito carinho. A Noruega seria um bom lugar para Lars se
recuperar ali outras lembranças preencheria sua alma e talvez não tivesse medo.
As auroras boreais em suas cores poderia dar a Lars mais esperança e beleza.
Lars percebeu que Tiveden agora estava distante, mas lá também apesar da dor
estava preso seu coração. Tiveden e Lolly eram indivisíveis. Lolly estaria em
toda a parte, pois ela estava dentro dele. Lars estava febril mas feliz em ver sua
avó Sonja e depois sorriu para seu avô Henrik. Seus avós agora estavam
aposentados. Viviam na casa de madeira branca sozinhos a aproveitar a
maturidade entre criar algumas renas e plantar em uma pequena horta algumas
verduras no quintal no fundo da casa. Henrik era um velho comandante de
navios quebra-gelos que perambulava nas áreas mais inóspitas entre a Noruega
Suécia e Finlândia. Sonja a vida toda trabalhou no ramo de pesca nas ilhas
Lofoten. Sonja colocava a secar ao ar livre bacalhau nas grades tradicionais de
madeira pesqueiras sobre os pontos gelados da ilha. O tempo para Lars estava
diferente agora e seus avós super atenciosos. O clima mais gelado não irritava
Lars ao contrário lhe dava mais animo. Lars olhava na cozinha sua velha avó
Sonja fazer manteiga e também queijo de rena. A velha tinha apesar de
norueguesa seus traços marcantes samis herdados de seus pais lapões. Durante o

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dia seus avós levavam Lars a andar devagar entre os fiordes mais próximos.
Lars nas montanhas se sentia bem e maduro. Seus avós de cabelos branquinhos
eram velhos conselheiros. Lars sentia o clima norueguês como seu amigo menos
aflitivo. As flores as frutas silvestres o carinho de tudo o transformava. Lars
falava sueco finlandês e também norueguês e com os avós testava todas as
línguas para ter certeza que tudo estava lá. Sua língua estudantil era boa também
em inglês. Queria saber o que ainda estava em sua mente ou fora dela.Os
arquétipos de Lars surgiam com poesia e interesse e Lars se isolava para a
cura.Os fiordes preparavam Lars para a pureza de se transformar. Lars estava

em momento de autoconhecimento. Os fiordes lhe dava um


eco tão antigo e natural que os anjos poderiam atravessar os ventos. O tempo lhe
moldava a coragem a seguir em frente a tentar entender todas as revelações.
Lars depois daquela pedrada cresceu mais do que nunca e soube agora
compreender a entender há inúmeras maneiras de amadurecer. Os fiordes eram
apenas para o raciocínio apenas para a espiritualidade.

Lars revisitava lugares intocáveis inalterados desde os tempos


vikings. Nesses lugares entre altas colinas podia olhar lá do alto para baixo e ver
os lagos quietos. Alguns poucos pássaros se dividiam com ele na imensidão. A
dor lhe trouxe surpresas e uma certa velhice necessária. Lars ainda sofria, mas
calado ferrenho a observar-se em toda a sua mudança. Queria buscar as causas
que lhe atingiram. Os dias eram naturais, naturais a progredir. Lars sempre com
dificuldade voltava dos fiordes a arrepender-se de deixa-luz. A casa de seus avós
nunca parecia longe para suas pernas onde sempre queria chegar. Lars no
almoço comia um bom bacalhau assado na brasa e no fim da tarde pescava
algumas trutas em lagos espalhados por ali. Nada era supérfluo tudo tinha na
natureza sua devida explicação. Andava com seus avós juntos na velha bicicleta
longa de três lugares. Sentavam os três na bicicleta como bravos corajosos a
enfrentar o solo diferenciado. Pedalavam em um só tempo pelos lugares mais
tranqüilos dessa natureza. Neto e avós pedalavam a bicicleta de três lugares e
sobreviviam a qualquer dor que pudesse atingir aquela família.Vivia o garoto
com os velhos e seus pais a fazerem piqueniques campestres. Colhiam frutinhas
silvestres nórdicas e emoções, frutinhas e emoções. A noite toda a família se
reunia em frente a lareira e com muita luz ou pouca eles saboreavam velhas
histórias contadas pelo velho Henrik sobre suas aventuras no antigo quebra-

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gelos. Lars parecia restaurado junto ao seus avós e essa segurança colocava
melhor sua cabeça nos eixos. Lars mesmo com a tradicional comida escandinava
não dispensava seu refrigerante e a modéstia de ser ainda um adolescente. O pai
de Lars ás vezes partia da Noruega, pois tinha que continuar seus compromissos
científicos. Lars agora não via a hora de se recuperar e conhecer o acelerador de
partículas. Seu pai prometeu levá-lo a conhecer o acelerador assim que Lars
estivesse um pouco melhor. Estivesse compreendendo melhor sua realidade.
Lars aos poucos ia deixando outros assuntos tomarem a sua vida e sua amada
tentava não pensar nela tanto. Durante a noite escondido de seus pais seus avós
lhe dava conselhos e também explicava ao neto tudo o que ele queria saber. Lars
queria abrir os olhos.

A Noruega com sua paisagem exclusiva fez de Lars um novo


garoto para ele e para o mundo. Os fluidos de glória noruegueses ativos estavam
em parceria com Lars. A grande viagem para dentro de si mesmo. O mundo
interno lhe dava segurança e varias perguntas. Lars estava em estado de
possessão a possessão da vida com todas as suas verdades naturais. Lars agora
poderia enfrentar o desespero ou a calma, um Lars para o bem ou para o mal,
um Lars pontual com sua história e escolha, um Lars a entender a vida como ela
realmente é sem rodeios e esconderijos, um Lars para ele mesmo e para todos
nós.

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Um novo Lars um novo herói.

Foi na manhã norueguesa mais perfeita que Lars abraçou seus avós e se
despediu deles. Sua mãe iria ficar com seus avós enquanto Lars com seu pai
enfim iria conhecer o acelerador de partículas escandinavo. Sua mãe o abraçou e
o beijou vendo-o entrar junto com seu pai no carro. Não ficava longe dali o tal
acelerador, pois entre as fronteiras vários pontos bases do acelerador
permanecia visível por varias partes. O pai de Lars tinha acesso irrestrito a todas
as bases do invento. Lars arrotava feliz pois sua lata de Guaraná verdinha e
lustrosa lhe dava emoção. Carregava sua lata verde e a sugava deglutindo certas
vontades de aventura por coisas cientificas. Lars dentro do carro com seu pai
estava tão feliz que não se continha em si mesmo. Era inacreditável como o
acelerador de partículas tomava várias voltas em varias regiões do alto Norte.
No fundo do carro onde os dois estavam continha alguns documentos e
pequenas peças e trambolhos científicos que somente aquele cientista maluco
conhecia. Lars evitou comentar qualquer coisa que via ali, pois sabia como seu
pai era e lhe explicaria sem parar cada funcionalidade de cada objeto, mas se
Lars não perguntar nada para aguçar a curiosidade do leitor revelarei por mim
mesmo algumas funcionalidades sobre algumas coisas.

Havia dentro e no fundo do carro um vidro cientifico imenso e bem


fechado que continha dentro dele um líquido fosforescente esverdeado e outras
badernas menos calculáveis. Esse líquido subdividido em partículas milímetricas
era parte de um conteúdo nanotecnológico de partículas
subatômicas. Lars antes de nós sabermos desse conteúdo não olhava para aquilo
e não ligava para o vidro tentando evitar qualquer responsabilidade sobre ele,
que somente seu velho pai. Tudo dentro do carro se debatia todos os conceitos e
algumas idéias. A nanotecnologia era para Lars algo acima do niilismo tosco
algo que criava interresses. A nanotecnologia era algo novo no mundo capaz de
dar novas formas de vida a humanidade. Interresses concretos, interresesses
poéticos. Lars preferia observar do que diretamente perguntar as coisas.
Perguntar gerava entre ele e seu pai um grande problema. Seu pai dava tanta
importância a cada coisa que deglutir cada informação naquele estado lhe

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desanimava, ele queria apenas a suavidade de observar. Seu pai não sabia
entender o tempo de parar a conversa quando para um garoto ela já estava se
tornando chata. O líquido verde embasado se mexia e vibrava sozinho sem
forças externas. Era o líquido eletromagnético e estava misturado a urânio
líquido de baixa potência. Essa alquimia cientifica era nada mais que resto de
coisa muito maior. Lars resolveu evitar olhar para aquele vidro e se concentrava
a sugar o seu refrigerante no banco da frente do carro a olhar as imagens semi-
congeladas da Noruega. Tentava esconder a lembrança de um dia já ter visto
aquele vidro.

Os pinheiros e abetos misturados juntos na neve brusca e forte jogava no vidro


da frente do carro toda sua fúria nevada com as rajadas de ventos. As árvores
rígidas revelavam força e segurança diante tanto congelamento. A branca neve
parecia sorvete público e gratuito de sabor de coco. Lars quase pensou em
hibernar de brincadeira dentro do carro quente e aconchegante, mas seu
refrigerante saboroso o deixava acordado nessa emoção. A estrada estava larga e
calma e Lars sugava cada emoção de chegar perto da incrível máquina do
tempo. Os limpadores de neve perambulavam pelas auto-estradas a limpar o
caminho de qualquer eventualidade.

Tudo se confirmava como a literatura. Lars era personagem


explicito de H.G. Wells e conversava com o pai sobre o próximo manifestar da
máquina. Seu pai dizia que agora iriam com o invento trabalharem na pesquisa
da nanotecnologia. A nanotecnologia de pequena iria surpreender o mundo.
Iriam com a máquina subdividir outras ciências. Aquilo atrás do carro seria
usado para dar a máquina suporte para outras formas de matéria. Iriam unir as
forças do mundo com as forças desconhecidas do aveso das energias escondidas

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no invisível. Queriam controlar coisas muito acima da capacidade humana, das
coisas humanas. E de vez descobrirem matéria nova tentariam criar a matéria
feita pelo homem em algo capaz de cobrir o mundo com certa novidade
energética. Queriam criar uma matéria a mais forte do mundo já criada. Queriam
controlar o principio, a matéria do principio. Esse toque real que manipula e tem
poder sobre todas as coisas. Queriam produzir uma matéria que fosse infinita
renovadora e constante, mas que não se degradasse com o tempo, uma matéria
independente do tempo. Algo que pudesse durar no corpo humano para que ele
nunca morresse ou envelhecesse. Uma matéria que o homem pudesse
quanticamente moldar para atravessar mais facilmente o espaço. Uma matéria
que fosse soberana entre as outras. Uma matéria que percorresse a luz, mas que
fosse controlável pelo homem. Matéria que o cosmo não sentisse falta. Matéria
potente incapaz de se destruir ou ser destruída. Queriam com a nanotecnologia
manipular as coisas do espaço quântico, uma interferência real do poder humano
sobre os poderes constituídos do tempo que tudo mantém em ordem. Lars se
assustava com isso e via como seu pai era um ser totalmente capaz de dar cabo
a suas invenções. A nanotecnologia aliada ao tempo poderia produzir algo
maleável para o homem que as industrias estavam loucas para descobrirem. Lars
sendo eletro sensível ou não olhava tudo com estranhamento e com certa
surpresa. Lars iria ser um privilegiado e veria como tudo se daria. Lars nervoso
por ver seu pai ter certas responsabilidades não muito normais sugava e sugava
seu líquido refrescante e se sentia aliviado em o tê-lo e ser apenas um garoto
diante a aquilo tudo. Diretamente nada estava nas mãos de Lars isso tudo era
problema de seu pai. Ao chegarem na base principal onde o evento se tornaria
Lars desceu do carro junto ao seu pai e alguns cientistas tiraram do carro
cientifico entre outras coisas o líquido da ciência. Lars caminhava com atenção
para dentro das cabines de comando e seu pai o orientava a ver tudo o que se
referia ao acelerador. Lars parecia um estudante diante a primeira vez em um
grande museu. Como um juvenil turista sem pretensões Lars estava surpreso e
excitado com tanta grandeza. Lars estava emocionado e antenado as novas
tendências do mundo cientifico.

Em cada parte que lhe apresentavam sobre o acelerador Lars ficava


impressionado como tudo aquilo envolvia inteligência e energia. Muita energia
era necessária para que tudo funcionasse bem. Todos os cientistas reunidos

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valorizavam a maquina e suas potencialidades. Lars com mistério em sua mente
guardava todos os aspectos da parnafernalha de fios grossos imensos outros
mais finos azuis, vermelhos, brancos, verdes e amarelos. Queria ele estar com a
sua câmera, mas era proibido e então não a trouxe. A quantidade de aço, cobre
ferro, titânio, ouro e outros metais nesse evento era de se espantar. Alguns
metros de altura ainda deixava Lars com tontura e ele subia em elevadores em
vários lugares interressantes. Ao acompanhar o mundo de seu pai seu coração
espantado se subdividia em querer saber quais as reais finalidades do homem.
Lars aos poucos da desconfiança foi se adaptando ao mundo de seu pai e
absorvendo todas as idéias. Confuso sobre isso ou aquilo se sentia privilegiado
em nascer em um tempo em que os seres humanos tinham uma nova conquista.
Não eram homens das cavernas estavam privilegiados diante a máxima potência.
Ao mesmo tempo achava Lars que nada era de verdade e que estava dentro de
uma máquina de lavar gigante. Era tão fantástico que parecia surreal uma grande
fantasia como cenário dos filmes de Staley Kubrick. Lars em dúvida ficou
misturado entre os grandes e como numa Disneylândia cientifica ele perguntava
aos técnicos o que era isso ou aquilo.Lars como um brincante sugava seu
refrigerante e sorria para todos aqueles que cumprimentavam o filho do cientista
maior. Era hora de sobreviver e conhecer o novo mundo. Em cabines fechadas
Lars passava de um lugar ao outro manifestando entre os painéis todos dos
computadores sua curiosidade. Lars iria junto aos técnicos observar um novo
giro de energia que iria girar agora com uma cápsula de liquido verde
nanotecnologico dentro da máquina.Lars sobre aquele líquido verde parecia ter
alguma responsabilidade, mas dela se esqueceu completamente. Lars da
geladeira interna cientifica tirou ao seu bel-prazer uma outra lata de refrigerante
depois que arrotou a sua última lata de refrigerante e a amassou jogando-a lá do
alto da máquina. Seus arrotos incorporados tornaram-se culturais e alguns
manifestáveis a se notar outros ingênuos e sem mera importância. Lars parecia
que estava em um festival de rock e ouvia sons diferenciáveis em grandes e
pequenas distancias como se afinassem infinitas guitarras. Seu coração pulsava a
mil por hora por sentir tanta grandeza especulativa. A máquina era dona de seus
próprios sons e com a boca imitando-os Lars procurava afina-luz em um ponto
ideal de musicalidade. Arrotar era sua saída, mais necessária um jeito de
desabafar suas dúvidas no ar, nos átomos do tempo. Lars abria os olhos e
esfregava seus cabelos loiros em uma loucura nervosa de presenciar algo tão
histórico. Ele era um mini-cientista dando palpites dos quais não conhecia e não
tinham eles nexos. Sentindo-se religioso ou não, profanador de alguma coisa,
uma coisa fora de suas idéias toscas. Estava junto a aqueles tentando as coisas
físicas do mundo. Parecia que enfiaria a mão em algo que não lhe pertencia e
isso o deixava surpreso consigo mesmo. Não era ele diretamente que queria esse

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algo, mas sim todos aqueles em sua volta vestidos em certas indumentárias
cientificas. Lars em sua espinha dorsal sentiu a energia do medo a energia de
compartilhar aquele momento. Sentiu-se confuso no que devia ou não devia
fazer com suas próprias energias vitais, as que lhe sustentavam sua face juvenil.
Questionava seu existencialismo de uma maneira gritante “e talvez creio”muito
comum para um garoto de sua idade. Lars parecia internamente apontar o dedo
para frente e dizer se desvinculando de tudo.
-São eles, eu estou apenas a observar, a observar!Lars sorria de nervosismo
culposo, mas não queria deixar de fazer parte dessa glória. Vários reatores
monstruosos e energéticos fazia-o lembrar-se de inúmeras ficções
cinematográficas.
Girava com seu coração emocionalmente cada mudança de incrível e espetacular
máquina. Todos se colocaram aos seus postos em locais de segurança quando o
líquido verde do vidro que o pai de Lars ali levou foi colocado dentro de uma
cápsula que iria girar e colidir no tempo. Lars se esquecia um pouco de sua
memória para se concentrar junto com seu pai e outros cientista naquele girar
programado. A contagem regressiva causava náuseas em Lars e ele quase sentiu
vontade de vomitar quando soube que tudo se iniciaria praticamente de
imediato. De qualquer forma o universo mexia com ele e seus neurônios
pareciam querer fugir de sua cabeça. Seu cérebro parecia culpá-lo por muita
coisa que para ele mesmo não assumia. Lars queria pular de um patamar ao
outro nessa engrenagem excitante. Seus olhos abriram-se instantaneamente junto
a energia tomada pela máquina. Os propulsores conectaram a decisão de girar.
Lars nos computadores avançadíssimos via correr a quase trezentos quilômetros
por hora o conteúdo nanotecnologico que subdividiria suas partículas a
confundir a sua cuca e a de muitos. Lars girava seus olhos aos computadores nas
direções indicadas pela máquina e via que na potência de um raio maior que o
homem o líquido verde atingia níveis necessários de concordância. O silício
tomou toda energia de informações e os computadores começaram a estudar
cada coisa em um raio extremo. Um giro ao contrário e outro anti-horário
atravessava os pontos quase cardeais da escandinava pouco evasiva. Através
dos próprios paises gelados e também de resfriadores internamente o calor era
resfriado com possante potência congeladora. Estavam todos enfiados abaixo da
grande profundidade como Tatus embaixo da terra a cavar não curiosamente as
minhocas, mas sim matéria pura. Procuravam a matéria nobre custosa aos
homens e a Deus. Os cilindros atômicos em volta de três paises eram potentes e
tornavam-se um grande relicário quase que um desespero um grito humano para
as revelações do conhecimento. Lars estava gritante emocionado e fixo aos
olhos dos cientistas e seu pai. Lars percebeu o quanto ele também devia muito a
sua própria consciência.Não conseguia Lars humanificar aquela máquina como

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se ela fosse apenas um grande liquidificador. Afinal máquinas são máquinas e
onde se encaixa a humanificação? Ainda estava Lars em tempo de fugir de seus
medos e se encontrar fora de seus questionamentos menos incompreensíveis e
espirituosos afinal aquilo ali não era uma igreja ou um templo resignado de Lars
Bergqvist. Sentiu-se quase como um menino biônico a dar valor para sua carne
essa que lhe torna humano. Lars de uma certa maneira chorou e cruzou sua
língua nervosa em uma figa de que tudo desse de alguma maneira certo. Todos
perceberam os olhos indignados de Lars, mas se ele estava no inferno ou não,
não era problema de todos tirarem-no dali. Lars deveria com sua cabeça
quebrada agüentar todos os trancos em que agora se colocou e nada podiam
mudar por ele e entende-lo. Lars havia se misturado a curiosidade de outros
homens e todas as lições seriam divididas. Lars era uma pomba branca ciscando
em lugar errado. No cubículo apertado e recheado de cientistas Lars via o
grande prêmio de seu pai pendurado em uma prateleira pouco domestica. Seu
pai queria mais muito mais do que poderia para todos descobrir. Lars temeu o
pior perder suas características de garoto comum, pois sua curiosidade por mais
que tentasse se esconder na ingenuidade crescia uniformemente a lhe desferir
perguntas sem respostas. Todos tentavam passar a Lars uma segurança real do
poder de estar ali da qual Lars desconfiava e não sentia-se seguro. Todos de uma
certa maneira velhos ali sugados pela ciência pareciam garotos juntos a um
grande brinquedo uma ferrovia uma locomotiva. Lars sentiu sair um pouco de
sangue de suas narinas quando se viu espiritualmente questionando os aspectos
desse mundo. Lars sentia medo apenas da profanação e sentia-se a mexer em
uma tumba faraônica temendo ingenuamente maldições. Todos riam daquele
espantalho de olhos azuis e grandes e a ele deram um lenço para que limpasse
seu sangue que começava a coagular de temor. Os fracos não estavam ali
permanecendo em religiosidades pouco conclusivas. Ali não era um sarau
religioso ou esotérico ali era um local de decisões mais obvias realistas algo
fundado na matéria dêsconceituada de dogmas. Lars parecia um seminarista
iniciado em pouco conteúdo. Sua visão era drástica e baseada no puro e simples
medo, medo disso, medo daquilo, medo das probabilidades dos erros medos dos
porquês. Era o único que fundia sua cuca a perguntar por coisas do espírito. A
máquina girava e o sangue de Lars pulsava a também correr como uma máquina
acelerada. Lars da vida de cada cientista nada sabia individualmente e isso lhe
afetava. Psicologicamente para ele tudo era demais, tudo era muito forte
entender. Se os cientistas viam tudo como uma coisa simples ele as complicava
com infindáveis questionamentos. Lars sentiu cada glóbulo subdividir-se ao
conteúdo de sua alma e seu refrigerante estomacal era o único que o aliviava a
por um pouco os pés nessa terra. Lars criava ilusões fantasias e calabouços
culposos, ali para os poucos iniciados a máquina parecia sentenciosa e franca a

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buscar sozinha o que queria. No fundo ali também era uma maneira de buscar a
Deus, uma maneira inusitada, mas era.uma igreja cientifica. Tanto poder na mão
de tantos homens deixava Lars tremulo de uma maneira pouco conhecida. Lars
via os computadores e os resultados compartilhados da máquina no mundo
cientifico atravessavam os continentes da escandinava passando por debaixo de
cidade e pessoas. A máquina tinha por si mesma o poder de ser a primeira a
revelar-se como um portal. Todos estavam ali enterrados a cumprir
especificações cientificas. As partículas dentro da máquina estavam doidas para
se chocarem em pleno êxtase atômico.

Talvez a máquina tirasse escondida de todos sarro de Lars ser tão ingênuo. Lars
bocejou para disfarçar e seu pai pediu para Lars manter entre todos certas
compostura. Lars temeu virar um certo anarquista solitário algo que para ele não
combinaria em certa ocasião. Lars estava pequeno, minguado como um bobão
com fantasia apertada. Estava no castelo errado e parecia desidratar-se.
Desidratar-se de tantas perguntas. Lars enfrentava suas sentenças, mas cruzava a
língua em docilidade com seu refrigerante quase mágico. As bordas de sua
língua notaram que Lars podia muito mais, Lars podia alcançar muito mais do
que aquela máquina alcançaria. Lars de uma hora para outra se juntou ao grupo
de especuladores do universo e sorriu, sorriu surpreso para aquilo que estava se
entregando a profanação era maravilhosa e seu espírito causou-lhe um certo
prazer a quase ejacular nas calças. A profanação do saber do desvendamento
daquilo que o universo pode esconder de nós. Duzentos megawatts hora era
consumido em energia pela máquina e em constante denominação ela atingia seu
grau de excelência aos poucos. Todos pareciam confiantes com as surpresas que
a máquina revelaria. Apesar de sentirem o coração quente dentro de seus
adornos brancos e macacões científicos sabiam que a máquina tinha um
resfriamento negativo esperado mais que a frieza do espaço sideral. Os homens
estavam grandes como a matéria que procuravam.Lars entupido de nervosismo
arrotou e desengasgou tudo o que lhe apertava. Lars arrotou secundariamente e
pode sorrir mais aliviado de sua travessura. Ao arrotar pela terceira vez a
máquina que girava por três paises ouviu seu apelo anárquico e não sustentou
mais tanto atrevimento e em um de seus pontos explodiu sobrecarregada. Uma
carga de energia escapou sobre todos nós e cruzou informações contrarias em
cadeia vazando informações radioativas. A explosão dentro do ramo cientifico
mexeu com todos mas não deu nem mais nem menos fé a aqueles homens.

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Tudo até o fim era tão comum que qualquer coisa esperavam mesmo da
máquina, queriam a todo custo revelações.Um incêndio inesperado fez todos
naquela cabine correrem para buscar alguns extintores além daqueles
automáticos sobre a máquina. Os extintores automáticos sobre alguns pontos
específicos da máquina começaram a funcionar. Talvez em algum ponto
especifico da máquina não muito profundo tenha dado algum problema. Lars
correu como uma múmia para junto de seu pai e esse lhe acalmou pois apesar do
susto o incêndio era de pequena proporção e esse pequeno erro era sempre
calculado mesmo em sua pequena porcentagem. Lars tentou saber se estava
mesmo tudo correto com outros cientistas e saiu da cabine principal para ver o
ocorrido. Uma grande fumaça fez-se ver e tomou espaço e Lars como os outros
colocou uma máscara para defender seus pulmões. A potência da máquina
parecia o coração da terra a querer ter um ataque cardíaco. Todos por fim
nervosos sorriram daquela probabilidade de erro, mas não deixaram de checar as
suas causas. Lars depois daquele memento lembrou-se de sua Lolly sua mãe e
seus avós e pensou agora que se alguma fatalidade surgisse não mais os veria.
Lars pensou também que era um idiota pois estava dando muita conversa para as
fatalidades, talvez isso ainda fosse culpa de sua cabeça empedrada. Tudo depois
do ocorrido foi checado e concluíram que um dos pontos do reator se
desprendeu de sua base causando isoladamente uma pequena avaria.
Dentro da máquina tudo parecia correto sem alteração ao acelerador e tudo o
que havia dentro dele. Mas ao contrario das coisas visíveis pelo homens coisas
invisíveis tomavam conta de outras coisas desconhecidas. O gigantesco colisor
de prótons tinha capacidade de alcançar muita energia e seus 10 trilhões de volts
poderia dissolver o que quisesse. Todos ali a trezentos metros de profundidade
sabiam que naquele anel experimental estavam enterrados.
Em 100 quilômetros de circunferência o túnel era impressionável.
Dentro desse treco curioso as chuvas de partículas fundidas davam reações
interressantissimas aos cientistas e seus computadores. Queriam criar do Big
Bang humano a conhecerem o Big Bang do tempo original feito por si mesmo.
Queriam aproveitar a energia criada para incluir nela uma outra finalidade e no
Big Bang laboratorial criar algo novo impensável extraordinário. Queriam
buscar o controle da matéria infinita a que nunca se acaba. As raízes energéticas
de toda a luz. Estavam todos no detector mais avançado e complexo. Lars sabia
que estavam todos procurando fenômenos físicos específicos. Complexo ou não
ele ali era somente um garoto. Sua ingenuidade o protegeria de qualquer
intenção maldosa que o universo pudesse lhe atingir. Algo havia se chocado no
centro dos detectores e algo novo se constituiu aos olhos dos cientista como
novidade ao nosso mundo. As partículas espalhadas em todas as direções eram
como um invólucro do saber. Os cientistas agruparam-se entre os computadores

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verificando todas as informações. Lars depois da explosão novamente tornou-se
melancólico ao ver como seu pai parecia um grande urubu destrinchando
carniça. Ele se sentou um pouco e depois saiu da cabine para outros lugares.
Lugares identificáveis para ele e nós. Os sensores em suas diversas camadas
superpostas deleitavam informações que verificavam as propriedades de
inúmeras partículas sua energia e as rotas que sequem. Mais que novas
descobertas tinham respeito pelas respostas maternais que as partículas
historicamente a ciência oferecia. Entre partículas fundamentais ou de forças
Lars crescia sua curiosidade entre seu medo precário. Lars não sabia o que a
materialidade composta de si mesma poderia dar para todos aqueles homens
aflitos por uma palavra celeste tão concreta e mais consistente para sua máquina
de luz atômica. Queriam suprir as dúvidas da humanidade sobre tudo. Lars
poderia se sentir um ordinário se não sentisse em suas transições mentais um
pouco de dúvida sobre tudo aquilo. Percebeu que também tinha seus
questionamentos e que seu pai não era o único curioso do mundo. A matéria
ordinária de seus olhos o transformava em um triste cadáver. Todos os medos
lhe excitavam a buscar essa coisa intrigante em sua mente. Algo estava lá o
questionando, não queria olhar para trás e também estava com medo de olhar
para frente. Lars estava estacionado na fraqueza e na desesperança intranqüila.
A gravidade com mais potência essa mesma desconhecida para Lars e os
homens comuns era superior ao seu corpo essa o prendia ao chão basicamente
como um ser de carne e osso. Lars mesmo ali dentro não se sentia protegido e
sua desconfiança diante todas as coisas era insuperável. Lars não sabia o porque
de uma hora para outra estar sentindo uma energia latente em sua face. Sentiu
um vulto misterioso vir como ondas magnéticas por ele e todas as coisas. Algo
impregnou-se em seu espírito como se angelicalmente algo quisesse o proteger e
cuidar. Estava diante a um poder único e instantâneo um poder que mantém
todos os homens de pé. Olhou para a máquina maior do que ele e tudo e sentiu-
se pequeno em seu tamanho e alma, quase a viu como um grande Deus, um
grande Avatar. Lars sentiu algum prazer em ver a máquina entre ele e a
humanidade. Prazer pretensioso e ousado prazer em ás vezes se vê confuso e
também sereno. Refletir parecia ser seu grande domínio e responsabilidade.
Sentiu seus olhos percorrerem todas as extensões e então cruzou entre a face
suas mãos. A máquina sem que Lars tivesse certeza parecia pertencer a Lars e
Lars sentiu uma breve premonição de alguma maneira já ter construído algo
semelhante. Essa visão tão pequena ingênua ou não nas incertezas humanas era
muito inquietante. Lars quase se sentiu Pineu ou talvez sentir-se um premunido
fosse também uma revelação inesperada. Sua face tomou do medo quando entre
os olhos e a mente viu passar uma certa verdade. Todos os desejos do mundo
visto pelos seus olhos e cabeça quebrada lhe tornou-se demais. Todos os desejos

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do mundo desde uma simples formiga passando por lugares, fungos, bactérias,
animais, humanos, povos incalculáveis Lars pode ver e saber. Tomava
consciência de todas as coisas vivas e a energia destas. Seu cérebro parecia em
ponto de sofrer diversos aneurismas, mas a potência vital energética o protegia
de qualquer derrame de sangue. Lars viu tudo o que havia no mundo seu avesso
e desavesso. Lars não podia avisar ninguém superior sobre tudo aquilo, tudo era
apenas para ser visto e compreendido com silencio, o silencio era a primeira
forma de tudo e Lars teve que se adaptar a ele. De uma hora para outra tudo em
sua mente se tornou escuro como se de fato a escuridão também lhe fosse uma
grande revelação. Lars deu um pulo mecânico, surpreso entre a escuridão e o
que era vácuo. Deu um pulo sobressaltado de receio e medo. Deu um pulo de
paixão a vida. Um pulo de glória e apelo. Deu um pulo, mas já era tarde, tarde
para todos os acontecimentos. A máquina revelou-se aos homens
descaradamente com suas probabilidades abertas, a máquina assustou a todos e
tomou forças por si mesma. A máquina reagiu as suas próprias feridas.
A máquina fez-se a si mesma e seu próprio controle e se deu um presente a
dominar não apenas o destino das partículas, mas também o destino de toda a
humanidade. Deu a máquina a luz entre a matéria clara, visível, invisível,
revelável, irrevelável, constante, inconstante e se armou como queria contra a
ingenuidade humana. Distribuiu aos homens de uma só vez todos os seus
segredos se para o bem ou para o mau. Tornou-se descoberta de qualquer pudor.
A máquina domou-se e pesquisou os arquivos existencialistas e se expandia
como queria. Honrou todas as partículas em seu corpo de aço a subdividirem-se
por ela e por tudo. Consumiria as partículas do medo e as da coragem, da
sabedoria e da dúvida do certo e do errado do transformável e intransformável,
consumiria apenas para ser revelação e consistência aberta. Consumiria o mundo
como alerta como missão, como um novo aprendizado aos homens.

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A máquina buscou no universo atravessando os questionamentos do tempo todas
as vontades do homem, ela seria cúmplice de abrir uma reação em cadeia tão
forte e única que entre a vida humana foi a coisa mais inatingível que o homem
já foi capaz de encontrar. A máquina lúcida como um oráculo vasculhou o tempo
encadeando tudo ao seu redor a tomar partido de sua reviravolta. Destrinchou o
tempo e o domou sem cessar. A máquina vibrou sobre a terra como um
terremoto inesperado e parecia mover-se como um disco voador complexo. Não
nada ainda era galáctico tudo era terráqueo. As manifestações da máquina mexia
a terra com fúria e nervosismo. De um lado ao outro todos começaram a correr
para os pontos mais seguros, Lars se viu sozinho entre todos os que buscavam
seus lugares de medo. Mexeram com a natureza das coisas normalizadas e agora
essa intervenção estava em caos aos homens. Lars tentou achar seu pai, mas a
poeira começou a procurar todos os lugares. O templo da ciência não parava de
concluir seu terremoto. Lars gritava assim como os outros e sentiu-se culpado
por ter questionado algo que parecia ser tão seguro. Acreditava que seu pai tinha
a força necessária para manter tudo em ordem, mas na poeira generosa e no caos
nada se via. Rapidamente tudo se desprendia do céu e suas encostas caindo por
todos os cantos todas as coisas cientificas. Lars desviava de entulhos de cobres
que pipocavam e ouro derretido que respingava no chão. Ele não sabia o que
estava acontecendo, mas a natureza das coisas sim entendia de tudo. Todos os
parafusos facilmente se desprenderam e voavam como balas acertando diversos

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alvos no caos. Os parafusos irritados alguns atingiam vários homens que fugiam
de suas agressões de destruição. Paredes inteiras caiam feitas de zinco,
concreto, aço e titânio bruto. Nada era poupado com piedade tudo era atraído
pela força da destruição. Entre e dentro da máquina parecia existir uma força de
polaridades trocadas “tamanha’ como se imãs tivessem duelando contrariamente
energias. Lars com a cabeça fraca sentia alguns pedregulhos voarem em suas
costas e em todos os lugares chamava chorando o seu pai.
-Pai, meu pai onde estais? Sem saber Lars acreditou que seu pai tivesse o
abandonado. Um redemoinho contrariado de ventos fortemente remexia a terra e
parecia sugar todas as coisas. A profundidade do mundo subterrâneo se exaltou
contra os homens e suas partes. O fogo a água e todos os encantos desse mundo
se misturavam em uma única matéria. Lars via a máquina sugar quebrada e
partida em uma energia única, todas as coisas como um dragão, todos os
espíritos. Lars sentia sua boca seca e incógnita com a atitude furiosa da
máquina. Via varias coisas serem automaticamente puxadas para dentro da
máquina em seu desejo. Lars caiu por terra quando foi atingido novamente nas
costas por um bloco. Todos estavam sendo bombardeados pela fúria da
máquina. Seus olhos estavam abertos e fixos no caos. Ele quase morto se sentia
perdido e tudo aos poucos desmoronava. Muitos cientistas foram sugados
inclusive o pai de Lars em um grande buraco negro mais potente que a alma
humana questionadora. Todas as almas ali em seus corpos sem dó nem piedade
eram arrastadas pelo buraco ultra galáctico que cobria o nosso mundo se
alimentando dele. Lars mesmo caído amassado e quase despedaçado parecia ser
o único poupado naquela manifestação. Parecia ter sobre os outros um privilegio
diferente de não ser atacado e engolido, tudo antinatural nas forças atômicas.
Seus ossos doloridos e olhos viram o buraco negro formar-se e engolir
sobrenaturalmente varias partes da Escandinávia. Aos poucos tudo o que era
constituído se desintegrou, país por país tradição por tradição e o tempo
castigava os homens bons e os maus. Lars via bibliotecas inteiras serem puxadas
para o buraco e também toda a criação dos homens já construídas. Lars via ruas
casas árvores vacas, tratores, pássaros pontos turísticos misturar-se dentro desse
liquidificador galáctico. Tudo era sugado e nada era poupado como se o calculo
da tragédia jamais fosse pensado. A Terra parecia não ter posse de si mesma e
era sugada para um vácuo denso e escuro como se jamais existisse nada sobre a
existência um dia vista. Era como se uma grande bola tentasse comer a si
própria do avesso para fora engolindo-se em uma metafísica sem fim. O infinito
estava dando finitude para as coisas humanas e acabando com tudo como um
exemplo perverso de nada mais existir. Os oceanos e todas as coisas que haviam
neles entravam dentro do buraco instantaneamente. Todos pareciam mortos
nesse grande dilúvio de águas oceânicas. Lars sentiu-se participar de alguma

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profecia, mas ainda, apesar do caos em sua consciente que permanecia ainda
vital não entendia porque ainda estava vivo. O tempo se tornou uma oferenda a
tudo o que é possível. Lars parecia estar em um sonho surreal e não podia fazer
nada contra as decisões do tempo. Mas para tudo o buraco parecia ter um limite
e Lars se viu dentro dele moído esmagado desfigurado sentindo sua meia vida.
Lars tornou-se objeto de desejo e atração da máquina e todos os pensamentos
do mundo reunidos em uma só energia não tiveram poderem de desarmar aquela
catástrofe. Seu desejo maior suas latas de refrigerantes pareciam o acompanhar
a derramar sobre ele aquele líquido que o sustentava. Todo o refrigerante
armazenado da Escandinávia que entrava no grande buraco era atraído pelo
corpo de Lars e era absorvido entre uma estrutura inexplicável a esse garoto. A
nanotecnologia espacial aberta e moldada em todas as coisa visíveis e invisíveis
procurou as melhores partículas já existentes paras impregnarem em Lars. O
tempo lhe dava poder o poder de se regenerar e encontrar-se como um novo
instrumento do mundo humano. Seu corpo se dissolveu e parecia elástico e
resistente a sua vontade. Seu corpo parecia tomar conta de todas as formas que
já foram criadas. Lars podia tomar a forma de qualquer coisa desse mundo tão
facilmente e delicadamente que as partículas abertas lhe proporcionaram toda a
vontade atômica.

As células com o poder e potência maior do refrigerante seu maior sonho e


desejo se replicavam como bolhas perfeitas de uso, transmutação, vontades ,
manipulação e poder. Lars começava a ter poderes nanotecnologicos e outros
menos comuns a um ser humano. O espaço sideral se replicou em refrigerante
chegando quase perto do sol. Com todo o caos o DNA de Lars mudava em um
novo gênero de constituição. Apesar de inúmeras tragédias tudo estava doce em
átomos siderais. Polaridades negativas e ativas se encaixavam nessa
transformação e apesar de todos morrerem Lars sobrevivia a sua transformação.
Energias reativas estavam presentes ajudando em tudo aquilo que simplesmente
não podemos entender. O refrigerante em seu corpo tornou-se algo de simples
conteúdo em uma nova substancia capaz de fazer muitas coisas além de
refrescar e dar prazer e satisfação ao corpo. O refrigerante alienígena terráqueo
poderia invadir a composição de outros planetas viajando pelo tempo e ventos
espaciais a todas as coisas da escuridão espacial.

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Lars podia subdividir as partículas tão naturalmente agora que parecia
anteriormente algo nunca imaginado. Todo o refrigerante em seu estomago
fermentado com a morte atômica transformou-se como se fosse um componente
pertencente a Lars, por isso as células atômicas o confundiram dando a essa
substancia poderes de mutação. Entre a morte Lars era o único que podia estar
mais forte e vital com as substanciais dele mesmo. Lars tornou-se ao bem de
todos o garoto refrigerante com sua armadura mudável, moldável a qualquer
matéria do mundo e espacial. Lars sentia uma química tão forte dentro de si
mesmo que pode perceber que não era a toa que as coisas aconteciam. Seres
microscópicos insistiam em não morrer e deixar Lars morrer. O biodesign
celular do tempo e matéria com suas infinidades de desenhos mostravam a
eficiência necessárias de mudanças nas células de Lars. Todos os desejos
quânticos de sobrevivência se manifestaram em Lars. Seu sangue no tempo
aberto tornou-se sagrado e caro a todos nós. Lars absorveu vivo e também
morto todas as bactérias desse planeta. Tudo o que era feito no planeta Terra
tinha agora duplicado em substancias em Lars. Seu corpo podia resistir a muitas
avarias. Seu espírito também entrava em transformação e o tempo parecia
aproveitar a puberdade do tempo comum de Lars para fazê-lo renascer como um
grande homem. Lars poderia desafiar com sua nova formula todas as regras da
existência. Gratuitamente poderia ser mais que um simples garoto. Nessa Terra e
no buraco negro os extremófilos bacterianos já existentes penetraram em seu
corpo. De cada química composta do mundo Lars herdou um pouco de valor.
Bactérias viventes em lagos de soda caustica, acido sulfúrico, vulcões,e nas
extremidades da terra, geleiras, e locais onde jamais a vida humana poderia
resistir, Lars era privilegiado com tudo isso. Tudo o que já se foi criado no
mundo, dentro do buraco negro triturou-se com tanta força que se
transformavam em nada e em tudo em uma só vez em trilhões e trilhões de vezes
em uma força descomunal absoluta arrasando o mundo conhecido. Tudo por
causa de uma máquina Lars Bergqvist e seus refrigerantes.

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O universo parecia estar sendo reciclado dentro do buraco negro junto de Lars.
Seu sangue tornou-se forte e único seu sangue representava o universo total.
Lars tomava resistência e seu corpo misturado na abissal profundidade galáctica
conversava com ele enquanto todas as outras coisas dormiam.
As consciências corporais mortas que já existiram dormiam esperando seu
melhor momento a tomar de outras vidas corpóreas e transformadas. O próprio
tempo sintetizava em Lars uma grande sabedoria a conhecer as bactérias que
utilizavam seu corpo e sua alma. Muitos gazes químicos de enxofre e ferro se
misturavam entre os ossos de Lars revirados dentro do buraco negro. A poeira
das igrejas trituradas pelo buraco negro lhe davam poderes, mais que atômicos
lhe davam poderes de salvação. Esse útero caustico poderia feri-lo eternamente,
mas ao contrario lhe respeitava através da dor. Lars era um corpo desfigurado e
misturado a nano-partículas atemporais. Sua face parecia putrefata e um espelho
estelar para Lars se olhar seria para ele desonesto. Lars não entendia nada sobre
essa loucura cósmica esse ataque contra os seres da Terra. Não entendia como
gerou a si mesmo aquela transformação. Lars temeu estar diante de uma
maldição e quase começou a entrar em oração medrosa. Pressentiu estar em
pleno sono dentro de outra bolha mais responsável. Lars mesmo esmagado
triturado em cadeia atômica sentia apesar de tudo e daquela imensa coisa
estranha sua vital corporação se manifestar a seu favor. Lars girava mais de mil
vezes por segundo a não ser mais ele ou mais nada em um construir e destruir
constante de sua própria pessoa. Um liquidificador espacial misturava todos os
ingredientes necessários para esse garoto sonhar. O tempo atômico é quase
indolor é quase mágico é quase uma fantasia. Nesse girar cada coisa decidia a
onde afinal iria parar e ficar. Lars se via vital e estava dentro de um pedaço da
máquina gigantesca entrando dentro de pontos infinitos com toda a força em
pontos desconhecidos no buraco negro. Navegava preso ás vezes em grande
luminosidade outras em densa escuridão. Lars como corpo humano se via
destruído, mas sua essência estava a acompanhar cada mudança. Lars entrava
agora na profundidade de todas as coisas e dessa profundidade as ondas da

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massa escura dava para ele todos os castigos da construção. Era horrível ser
manipulado vivo pelas vontades das forças do espaço. Apesar de esmagado seu
corpo se sentia dentro do medo em grande privilegio, mas horrorizou-se quando
viu que mais nada havia dentro do universo nem mesmo o sol que foi engolido e
revirado como um sonho que jamais pudesse sonhar. As estrelas morriam e
outros planetas também eram sugados a se chocarem uns contra os outros em
um imenso ralo giratório. Girar era de dar medo porem necessário e a poeira
cósmica não poupava nenhuma coisa visível. Toda a escuridão lhe foi um grande
castigo de não se perceber e saber onde estava. Lars em alma pura chorava por
tudo o que não mais havia e se sentia vivo e não saberia de fato onde iria viver.
Não tinha mais nenhuma referencia humana para se debruçar em consolo, ou
estava sonhando ou estava delirando suas fantasias fantasmagóricas. Da glória
Lars sentiu certa punição jamais sair de sua responsabilidade. Lars apenas se
sentiu totalmente responsável depois que o mundo foi estrondosamente
destruído e consumido por um buraco negro criado pela máquina do qual estava
perdido dentro dele. Seu valor tardio pelo mundo destruído não estava mais em
suas mãos. Valorizar o que se perdeu agora era uma decisão somente
pertencente ao universo a matéria e anti-matéria. Cada vez que de alguma
maneira suspirava crescia seus poderes de menino refrigerante. Lars não queria
esquecer esse sabor humano, fresco, único e que se fosse destruído não teria de
fato um dia ter tido memória. Em um só momento Lars foi bombardeado por
bactérias galácticas existentes a suportar o tempo a bilhões e bilhões de anos.
Bactérias de outras dimensões. Toda essa proteção apenas de Lars era justa e
vou lhe explicar, tudo tem a haver com sangue. A máquina criou com seu sangue
misturado a nanotecnologia uma resistência dos submundo. Lars podia dominar
todas suas vontades através de seu corpo e o refrigerante dentro de seu sangue e
DNA produziu um ser mutante. A máquina sentiu a interferência do sangue
humano do garoto e destruiu tudo para reconstruir outros segredos. Dos túmulos
ou da última vivencia impregnaram-se em Lars. Tudo o que passou já pela Terra
um pouca estava em Lars energizando-o. Nenhuma consciência além da de Lars
estava viva dentro do buraco negro, somente ele era a informação viva de que a
humanidade existiu, ele era o arquivo de tudo o que conhecemos. Todas as
partículas que já viveram e morreram na Terra agora estavam reaproveitadas em
Lars. As células de Lars recebiam informações a tudo o que pensava e sentia no
universo. Seu sistema imunológico se tornava resistente a mutação refrigerada. A
mutação básica das células de Lars reconheceram como poder seu refrigerante
mais querido e ousado e desse liquido o elixir fez-se um cruzamento único em
todas as cadeias de partículas. Lars parecia um empreendedor dele mesmo.
Os neutrinos atravessavam Lars e impregnavam seu coração. Forças
eletromagnéticas empurravam Lars totalmente a se integrar em desejos ocultos.

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Os fótons faziam Lars enxergar uma nova experiência ao se incorporarem em
sua mente. Lars estava nu a absorver todos os poderes nucléicos da vontade de
pureza. Lars nu estava aberto na matéria e antimatéria e reconstituía-se com toda
a mentalidade histórica o mundo o seu mundo agora moído e desaparecido. O
nada estava lá tomando espaço o nada primordial e nem matéria escura, nem
matéria clara a se conhecer e tomar conhecimento de nossa existência que
somente a desse garoto refrigerante. Tudo era nulo, tudo quieto sem memória e
sem finalidade. Somente uma tristeza infinita pode existir, pois nossa galáxia não
sobreviveu. Nem Sol nem Lua nem Júpiter ou Saturno para contar história, nem
memória terrestre ou extraterrestre para contar sobre nossa existência. Todas as
causas elementares da natureza atômica se misturavam em um caldeirão
inimaginável. Lars se tornou o anfitrião do universo e não sabia que horas sairia
dessa emoção. Seu corpo bioenergético foi se alterando e posicionando cada
elemento em seu devido lugar. A incerteza ou certeza das partículas misturavam-
se ao maior prazer de Lars o seu suga-suga refrescante. A água gaseificada do
universo os corantes da vida os aromas naturais ou artificiais e os açucares
infinitos caramelizavam a espontaneidade de Lars de renascer em um novo
mundo. Lars desejou dentro do buraco negro o novo mundo ou o seu mundo
antigo, mais perfeito e natural, desejou que o universo destruído tivesse piedade
de sua aventura.Lars pediu por sua humanidade e por todos de uma maneira não
atômica, mas sagrada, pediu inconscientemente atordoado, mas pediu.Tudo se
integrava como a máxima personificação de um herói um herói composto de
seus próprios segredos moleculares. Em um só momento as energias dispostas
em Lars o destruía e o reconstituía infinitas vezes entre os desejos da morte e os
desejos da vida. Não, não entendia o porque dessa reviravolta tão marcante, tão
surpreendente apenas para ele, apenas para sua transformação.Lars era
minipartículas que voavam no tempo e em tudo aquilo que lhe consumia. Não
era a toa que aquilo partia de um simples desejo. Lars era privilegiado e estava
sendo obserbado por seus mentores também intocáveis, por tempo, espaço e
matéria. A obsessão do universo destruído a reconstituir Lars em um novo ser
era algo novo em toda a transformação de qualquer pequenez.
A antimatéria o salvou o empurrando sobretudo com todas as outras coisas para
a matéria real a consolar a vida. Lars atravessou o buraco negro em sua abertura
ao seu avesso e pode se transportar novamente para tudo o que era seguro e o
que era antes. De um útero gigantesco de emoções infinitas foi gerado e atirado
novamente na vida comum de todos nós. De fato havia em tudo coisas
inexplicáveis amais que as energias atômicas eram capazes de compreender,
havia de fato algo ligado ao humanismo e simplicidade do que é um mundo
humano. O mundo humano era inconfundível e necessário para todas as energias
o mundo humano era uma grande assinatura do universo. Lars observou que

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entre sua experiência todas as coisas voltaram aos seus lugares e suas
originalidades, mas ele e aquela máquina ainda estavam destruídos. Foi um
grande pesadelo para a humanidade perder o mundo e depois recebê-lo de volta
em um só tempo de generosidade quase como um sonho respeitável e por
incrível que pareça, aparentemente como se nada tivesse mudado. Talvez agora
mais amado mais respeitado e valorizado tudo pudesse ser mais compreendido.
Lars doentemente sorriu por isso por se ver com nova chance e um novo
estimulo. Lars como força atômica viu a face daquele que tudo fez. As forças
atômicas diante seu corpo minguado ainda estavam se posicionando e
recompondo-se na consciência de Lars. Lars estava pesado como se fosse parte
da primeira criação e de fato foi o primeiro a se misturar atomicamente
duplamente existindo na existência de todas as coisas e na inexistência delas. O
mundo estava renovado, mas era o mesmo mundo a qual antes Lars deixou. Lars
se viu vivo caído e quase normal dentro da máquina que apesar de tudo agora
parecia ainda enfiada a metros de profundidade da terra. Lars estava preso em
uma parede imensa com quase três toneladas em cima dele, mas Lars
inconsciente sonhava por coisas mais calmas. Por toda a Escandinávia e pelo
mundo souberam do grande acidente ocorrido no acelerador de partículas e
bombeiros e outros salvadores foram chamados para futuros resgates. Tudo
estava lá em ordem o mundo regurgitado do esmagar atômico, sol lua, estrelas
menores, estrelas maiores a representear os homens. No fundo Lars
transformado não sabia o que acontecia a alguns metros de altura acima de sua
cabeça, mas não era algo que agora devesse se preocupar, depois de tudo o que
viu pelo tempo era hora de viver cada dia de uma vez o aproveitando por sinal.
O mundo chocado com o ocorrido focava suas atenções para o local do acidente
e muitas equipes de resgates tentavam ao local vascular tudo. Parecia que se
passou apenas um pequeno terremoto por toda a Escandinávia e nada mais.
Ninguém além de Lars sentiu alguma mudança e tinha-se apagado em suas
mentes que o mundo em uma fração pequena de segundo tinha sido destruído e
surgido novamente como tudo anteriormente estava. Algo amais que o tempo
protegeu o mundo todo de uma catástrofe mais profunda e permanente, uma
catástrofe a não dar segundas chances. Lars soterrado sentia frio e o gelo
daquela região o cobriu sem dó e piedade. Lars tornavas-se um picolé e a
sabedoria do tempo gelado conservava sua nova estrutura corporal. Lars não
mais respirava e tornou-se quase como um monge a nutrir-se apenas da
consciência da bondade. Muitas bactérias submundanas elogiaram sua
indisfarçável existência hibernal.

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O frio extremo o domou a ficar incógnito ao tempo presente e
pode tornar-se um ser que a criogenia adoraria estudar. Lars por quase dois
meses até que o encontrassem ficou soterrado e congelado. O tempo subterrâneo
era mais demorado que o tempo da superfície. Seu corpo tornou-se único
enquanto todos os outros estavam mortos de verdade dentro daquela máquina
destruída. Lars estava morto apenas corporalmente, mas em uma corporação de
morte experimental. Sua morte falsa programada geneticamente pelo ar atômico
o conservava em tempo real. Lars era puro gelo fisicamente carnal. Sua mente
por hora não estava mais ali e ele estava vitalmente aos olhos de todos morto.
Lars não estava nesse mundo ou em outro mundo qualquer ele estava nele
mesmo esperando encontrar o momento certo de surpreender-nos. Foi assim que
tudo se sucedeu A máquina acelerou o sangue de Lars tão fortemente que essa
sentindo algo tão humano, não pode deixar de se comprometer com os desejos
de Lars. A máquina deu aos homens outras explicações, outros deveres, outras
responsabilidades. Olhavam a máquina como um portal a se respeitar com novos
cuidados e estratégias. Todos puderam ver a força cósmica atingir os recantos da
Terra com um redemoinho escuro e invisível a sugar toda a esperança de vida.
Com o tempo a máquina foi lacrada e não se falou mais nisso por umas duas
décadas. Nunca de fato foi explicado o que aconteceu para a máquina ter vida
própria, mas não a abandonaram de vez. Um dia ela ainda seria muito útil. E por
falar em utilidade o astro rei pode brilhar útil a todas as vidas novamente como
se nada houvesse acontecido. E penso que tudo isso que aconteceu se não fosse
verdade deveria ser então pura ficção, todos sabemos depois que acordamos e
entendemos os fatos que nada não se passou de ficção, aconteceu mesmo, mas
não notamos, ainda não notamos. Estamos lendo essas páginas e ainda não
notamos tudo que aconteceu e tudo o que acontecerá.

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Um caixão com um corpo estava sendo velado dentro da casa norueguesa.
A Noruega tremia de dor e compaixão. O tempo tornou-se triste e os pássaros
mais celestiais rodearam a casa aconchegante de amor. Lars morto estava fresco
e branco sem aparência sanguínea. Seus avós inconsoláveis estavam verificando
sua beleza mórbida. Lars parecia um príncipe, um príncipe honesto com a calma
serena de partir. Ele estava bem aconchegado no caixão e suas roupas novas que
o vestiam ainda tinha o perfume de novo.
Lars aparentemente morto e desgastado era novo, novo como a primeira idade.
Mesmo morto todas as atenções invisíveis e atômicas lhe fluía um odor
silencioso e primário. Lars tinha cheiro espacial e seus poros estavam
energeticamente congelados. Lars ainda estava no subterrâneo, o subterrâneo da
consciência e em transe perfeito repousando no melhor tempo possível.
Seus olhos fechados para o tempo dos viventes seres a sua volta não significava
nada para o tempo maior o tempo de cura e de novas revelações. Lars estava
agora consagrado na hierarquia das coisas cósmicas das coisas espontâneas a
cauterizar qualquer acontecimento. As flores o receberam com inteligência
verossímil e seus pólens aos poucos sem que ninguém notasse eram absorvidos
radiotivamente pelo corpo de Lars dentro do caixão. Lars morto estava
superando as dores do tempo e se integrando a força das cadeias produtivas de
partículas menos ingênuas ao tempo morto daquela sala. Um cubículo amais ou
amenos não faria a ele nenhuma falta, pois Lars podia ser qualquer coisa além
de tempo profundidade altura e espaço. Sim incrivelmente morto de olhos
fechados ele tinha inúmeros poderes. -
Como revelar-se a si mesmo esses poderes dentro daquele caixão imemoriável?
O tempo iria ressuscitar suas células mais infantis ou mais nobres, Lars e o
mundo tinham esse direito. Ressuscitar era seu grande poder e jamais saberia
como brincar com isso ou rir dele mesmo. A terra por cima ou por debaixo de
seu corpo jamais podia lhe afetar ou os vermes tão ingênuos da desintegração
corpórea lhe fazer qualquer dano. Lars era esse morto brincante escapado da
real natureza das coisas reais ultrapassadas. Era uma surpresa para os novos
mortos. Lars era um modelo novo um garoto de privilégios novos.

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Seus familiares estavam rodeando toda a calma Norueguesa de enterrar seus
mortos. Na real realidade das coisas ninguém conhecia esse novo Lars
Bergqvist. Todos ali eram partes de Lars e de qualquer maneira não haviam
como dele escapar. Lars perdeu o pai que não foi encontrado e sua mãe ali não
se continha mesmo com inúmeros calmantes. Lars entre a região norueguesa
tinha poucos amigos de sua idade, mas de Tiveden trouxeram todos aqueles que
lhe amavam com segurança.
As flores sobre o corpo da terra ainda eram fartas e delicadas a florir o velório
simplório de Lars. A casa norueguesa tremia aflita por velar um garoto tão jovem
ainda. Apesar de Lars superficialmente estar congelado dentro dele tudo
permanecia em transformação quase biônica. Os líquidos da Terra estavam todos
nele angustiando em mutação suas células em pleno caixão. Lars da quentura
espacial estava se resfriando para depois tomar formas calorosas.
Os avós de Lars rezavam para Lars e sua alma encontrar o caminho mais divino
no outro mundo. O professor Tomas Karlsson de Tiveden trouxe para ser
enterrado junto a Lars todas as fotos que ele tirou de Lolly. Todos de Tiveden
estavam arrasados e a imprensa mundial cobria o velório do filho de um dos
maiores cientistas já visto. Lars dentro do caixão nada sentia que pudesse o
emocionar ou o trazer de volta. Estava em estado cataléptico dos mais
profundos. Muitas coroas de flores solidárias a família chegavam e eram postas
na sala.
O velório além do corpo de Lars era gelado e irrequieto. Tia Maud consolava a
mãe de Lars, mas estava mais perdida que a própria. Lars sereno dentro do
caixão parecia que nada havia acontecido em sua vida e na dos outros e ninguém
mesmo assim deixou de se emocionar. Ida contrariando Lars ou não foi a única
menina que teve a coragem sobre o caixão de lhe beijar ao rosto. Lars estava
gelado, mas Ida não. Ida estava fora de si e sua pequena paixão por Lars havia
deixado-a tão triste que nada se havia o que fazer. Ida feia como o diabo foi a
espécie mais delicada de menina que para Lars de Tiveden trouxe uma flor
Neckros e junto de outras flores consagrou Lars com verdadeiro amor. Ida era
feia somente por fora, mas isso não afetou em nada qualquer emoção. Suas
partículas de choro eram um pouco repelidas pelo poder invisível de Lars nada
tão grave assim já que Lars em vida continuava a ter todas as repulsas por Ida.
Uma repulsa apenas passageira e infantiliza nada maldosa apenas de poucos
encantos formais. Ida mesmo alérgica a flores e sua Neckros permanecia firme
ao lado de Lars como se fosse uma viuvinha totalmente romantizada a lhe
entregar todos seus segredos incultos. Perto também de Lars um Brasileiro
observava seu amigo Sueco. Luis para Lars colocou uma lata de refrigerante ao
lado do amigo e lembrou-se de como eram exímios glutões. Lars apesar do
soterramento estava incrivelmente curado em sua cabeça hora ferida. Despedir-

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se de um amigo assim era muito dolorido e justamente de Lars era pior ainda. A
mãe de Lars observava as rosas brancas tão vivas ao corpo de Lars e pode sentir
cada aroma fresco da Noruega. Lars de uma tragédia de Tiveden acabou em uma
tragédia muito pior. A mãe de Lars queria o salvar por isso o tirou de Tiveden,
mas agora se culpava por ter levado Lars ao perigo. Como o marido não foi
encontrado ainda não chorava por ele, mas mesmo assim seu ligamento com o
filho era muito maior.O mais incrível de tudo era que dois dias antes de Lars ser
levado para a casa norueguesa seu cão Bado-Bado escapou de Tiveden e sem
anteriormente conhecer a casa dos avós de Lars atravessou toda a Suécia e
chegou a Noruega em tempo de esperar Lars em seu velório. Todos respeitaram
a valentia daquele cachorro que preso no quintal da casa norueguesa uivava sua
dor por Lars. Bado-Bado estava inconsolável por ter perdido seu dono, mas
parecia ser o único a entender realmente tudo o que estava acontecendo. Um
cheiro almiscarado parecia surgir entre as flâmulas da vida e Lars estava
repousado suavemente na teatralidade do tempo e da espera. As partículas como
áureas que compunham as almas começavam invisivelmente a incorporarem
naquele corpo gelado acabando lentamente com as funções frias da criogenia
natural. Lars era uma múmia quântica do tempo passado e tempo futuro. Com
todo o gosto do tempo que é Lars ele era apenas para todos um morto no seu
caixão. As tradições nórdicas de velório ao seu tempo foram manifestadas e um
pastor pode ler no livro sagrado tudo aquilo que seria maior do que a morte.
Todos ainda estavam vivos olhando aquele corpo morto e infeliz quase a se
desintegrar. Um corpo tão razoável que poderia ter muita vida desperdiçado por
causa de uma experiência humana. Todos sabiam que além de fechar Lars
naquela caixa para onde ele iria, iria ele para aquele caminho sem volta e sem
expressões.
-Seria o caminho de Lars agora um caminho falso? Era demais para seus
familiares compreenderem algo que de fato se perdeu, não havia mais como
agarrar-lo de volta para o aconchego do amor. Lars se foi e era algo a se
conformar. A tampa do caixão estava entre a parede a se recusar a ludibriar Lars
com a morte. As velas aplaudiam com sua luz vazante o fingimento mortuário de
Lars, mas para ninguém tentou revelar qualquer segredo.
O tempo mudo continuou a mentir todas as insinuações da vida. Lars tornou-se
por algumas horas o relicário morto daquela família de suecos e noruegueses.
Um ar seco e místico se fez presente e se era Deus em pessoa não poderia ao
certo afirmar quando tudo se debatia dos corações humanos e as janelas. Um
temporal amargo tomou os ventos normandos uma tempestade grossa e escura
se criou contrariando qualquer remorso. Ida junto com outros presentes e o
professor Tomas ajudou a fechar as janelas enquanto ainda o pastor declamava o
que o cristianismo consagrou. Aleatoriamente ou não sobre sua morte talvez

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Lars ouvisse quieto tudo o que estava saindo da boca do pastor, mas não se
manifestava sobre quaisquer ponto ou promessa. Todos depois que a portas e
janelas foram fechadas apesar do aquecimento interno e da lareira ligada
sentiam o frio que vinha do corpo de Lars ao ponto da latinha de refrigerante ao
seu lado explodir de tanta frieza.

Ninguém entendeu muita coisa, mas ficaram com receio de associarem qualquer
coisa a eventos sobrenaturais. O refrigerante menos incógnito fez vazar sua fúria
atípica para o chão saindo do caixão tão rapidamente por suas fendas que
percorreu o assoalho e se expandindo por toda a parte. Logo recolheram o
adocicado sabor com um pano velho ao enxugar o chão. A medida que o pano se
encharcava de refrigerante era torcido dentro de um balde. Lá fora a torrencial
chuva parecia ser um segredo dos mortos. O refrigerante recolhido do balde foi
por Ida jogado lá fora bem longe de toda gente no meio do temporal.
Magistralmente o refrigerante saindo da terra subiu no tempo e tomou as nuvens.
Ida imediatamente se pos a entrar fechando a porta da casa Norueguesa.
Caminhou para perto do velório e outra pessoa lhe tirou o balde o guardando em
outro lugar. Ida católica pegou seu terço e rezava para seu amado. Tomas
karlsson saiu da casa e foi fumar um pouco na varanda. Via o professor a força
da chuva, mas a varanda bem coberta o protegia. Acendeu seu cigarro e
assoprava entre as narinas e os pulmões como uma chaminé.

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Alguns pingos esfarelados que caiam em alguns pedregulhos no jardim
flutuavam e atingiam sua face. Tomas inebriado de fumaça achou que por causa
de forte emoção talvez estivesse um pouco perturbado, mas comprovou que de
fato entre seu paladar as gotas do céu eram fantasmagoricamente puro
refrigerante. Tomas não podia acreditar que a química da chuva estava
produzindo algo tão bom e gostoso que homenageava Lars em toda sua
integridade. Por mais de vinte vezes Tomas abriu e fechou os olhos para ver se
não estava mesmo delirando, mas a chuva gaseificada de doçura descia com
fartura do céu. Tomas sorriu bestialmente como se tudo não passasse de uma
grande brincadeira vinda de sua boca. Logo para não se ver mais louco apagou
na chuva de refrigerante seu cigarro e entrou para a casa fechando em seguida a
porta.

A chuva deu trégua, trégua quando se confirmou que nada mais seria possível.
Lars tinha sua mãe ao seu lado e ela com seus olhos roxos estava mais que
calma conformada ou também morria ou tornava-se louca. Tomas estava a seu
lado e Maud com os olhos fez perceber que a hora final chegou. O caixão foi
fechado e o suave sol abriu o tempo e um pequeno cortejo se fez. Em uma
carroça foi colocado o caixão e um pangaré elegante puxava toda aquela
encrenca morta. O cemitério do interior pequeno e com lapides modestas ficava
a poucos quarteirões dali. Pelas ruas norueguesas alguns curiosos se juntavam
pelo cortejo. Um grupo de jornalistas para colocar mais notas nos jornais
acompanhavam tudo de perto. Apesar de tudo o corpo de Lars dava tudo de si
para não apodrecer antes da hora. Muitas fotos foram tiradas e no dia seguinte
alguns jornais iriam dar algumas notas. Apesar de tudo um cheiro de nitrogênio
parecia surgir no ar do qual ninguém imaginava de onde surgia.
A natureza da putrefação era a única que não reconhecia aquele individuo.

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As mulheres cobriam com um lenço de renda suas cabeças. Cada passo pelo
caminho tumular era dado com grande representação e poesia. Tomas mantinha
seu chapéu na cabeça e os pássaros seguiam o cortejo sem perguntar para onde
estavam indo. Bado-Bado também acompanhava o cortejo, pois ficou tão
contrariado de ficar sem participar que mesmo amarrado a uma corrente a
quebrou quando viu que seu dono ia embora para sempre. Uivava como um lobo
parecendo querer explicar para todos algo que não conseguia explicar com seu
vocábulo animalesco. A marcha fúnebre modesta mas perfeita seguia como se
tudo fosse ensaiado. Os passos seguros de cada participante rumo ao cemitério
gramado tiravam a poeira do chão e esmagavam alguns formigueiros mais
desastrosos. O cemitério recebeu o cortejo e todos acompanharam o caixão até
os momentos finais aos quais o caixão de Lars desceu em sua sepultura. Em
volta daquele buraco as flores eram jogadas por todos aqueles que amavam
Lars. O caixão pode sentir-se acomodado ao fundo da cova. Seus parentes
abraçaram-se pela última vez e assim deixaram Lars repousar quando a terra o
cobriu integralmente. Lars ao ser coberto recebeu em cima de seu túmulo uma
lata de refrigerante gelada que em sua homenagem Luis ali deixou. A lata entre a
luz de algumas velas brilhava poderosa e refrescante. A cerimônia fúnebre se
tornou curta o mais breve possível. O fim de tudo se deu quando finalmente
todos perceberam que era hora de tomarem o rumo de suas vidas. Aos poucos
todos se dissiparam para seus lugares de origem. Bado-Bado foi deixado livre
no cemitério e foi o único que permaneceu ali fiel ao seu companheiro.
Bado-Bado era indiscutivelmente raivoso e o buscariam quando ele estivesse
mais calmo. A memória de Lars era a memória de Bado-Bado. O tempo claro
escuro verde e anil fez-se como cobertura de tudo sobre a Noruega. Aos poucos
o gramado do cemitério cobria o túmulo de Lars. Durante três dias permaneceu
ali Bado- Bado sozinho com fome e triste. O cão inconformado andava de um
lugar ao outro. Outras vezes para deixar de estressar-se corria atrás de seu
próprio rabo. Maud a tia de Lars tentava tirá-lo dali e levava para o cachorro
comida, mas ele nem sequer um pouco comia. Maud cansada estava exausta a
convencer o cachorro a deixar o cemitério e aos poucos o abandonou a própria
sorte. Babo-bado era agora quase dono dele mesmo e nada o tirava dali do
cemitério. As horas iam passando, mas o cachorro não estava nem ai com isso.
O tempo para Bado-Bado era como roer um osso um tempo de muita calma.

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Entre os três dias de enterro do filho a mãe de Lars voltou para Tiveden.Voltou
diferente e com muita dor. Sozinha agora tinha como amigo Tomas Karlsson que
lhe era fiel nesse momento. Tal mulher ainda de luto não saia de sua casa e
entrava em estado de depressão. Maud a visitava todos os dias depois que
também voltou para Tiveden. Lars ficou definitivamente na Noruega e não era
comum não vê-lo mais na sua casa oficial em Tiveden. Lars para todos parecia
ter recebido um grande castigo injustificável. Tomas tentava fazer a mãe de Lars
retomar outras atividades, mas ainda era muito cedo para ela passar a bola para
a frente. Assim se passava todos em Tiveden a curar-se de uma grande perda

Três dias calmos se passaram na Noruega e os avós de Lars eram os parentes


mais próximos que cuidavam de seu túmulo. Lars ainda soterrado em seu caixão
não era gente não era nada. Bado-Bado continuava a definhar sem largar aquele
lugar. Os velhos noruegueses também de certa maneira buscavam encontrar na
Noruega algo para consola-luz. Caminhavam sobre os fiordes e oravam entre os
ventos para Lars. O restante do tempo passavam sozinhos em sua casa
Norueguesa.
***
Foi em uma noite escura em que apenas entre outros túmulos uma lanterninha
com sua vela acesa iluminava o focinho de Babo-Bado ele pode sentir algo
diferente. Algo movia-se; Por debaixo da terra aos sete metros de profundidade
a transformação começava. Bado-Bado latia feliz e esquálido. Aos poucos a

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terra era removida pelo cachorro que cavava sem parar o túmulo. A terra parecia
ao mesmo tempo mover-se sozinha e debaixo dela uma forte energia subia
regurgitando o corpo de Lars para fora. Lars levado pelo tempo preparava-se
para ser gente novamente.

Com caixão e tudo Lars foi atirado suavemente das profundezas para a
superfície, mas ao atingir a superfície Lars ainda continuava desacordado. As
forças invisíveis subiu seu corpo. Lars subdividiu-se na profundidade vindo-se a
se recompor na superfície sem dores celulares. Tudo decorreu como os heróis
fazem, mas que nunca percebem como controlar a si mesmo. Suas moléculas
atômicas o levaram para fora com sua reação contraria a da terra em uma
polaridade desigual. Bado-Bado reconheceu seu dono e o tirava entre os
destroços do caixão o lambendo todo. Lars aos poucos abriu os olhos, mas
confundiu tudo o que estava lhe acontecendo. Estava o garoto sujo de terra, mas
logo a terra sozinha afastou-se de seus olhos. Cansado estava caído na terra
depois que a vida comprometidamente lhe apareceu. Lars se sentia uma minhoca
o cheiro de terra era muito formidável. Lars virou a face para o céu e viu pela
primeira vez as estrelas da Noruega e sentiu o primeiro impulso de sua nova
respiração. Ser atômico não era fácil ainda para ele e ainda completamente de
nada ele sabia. Lars reconheceu Bado-Bado e soltou um sorriso de
reconhecimento quando o cachorro não parava de o lamber. Lars viu a latinha de
refrigerante que seu amigo Luis ali deixou, mas parecia que não tinha forças
para alcançá-la. Depois Lars tentou se levantar, mas novamente caiu de tanta
carga atômica. Inteligentemente seu cão lhe empurrou a lata de refrigerante e
Lars então pode sentir ao abrir a lata o cheiro maravilhoso e borbulhante.

Lars bebia o líquido com sede universal e arrotou de volta para


esse mundo consagrando ao ressuscitar todos os prazeres da vida. Ele mesmo
sem saber com suas mãos em nanotecnologia mantinha a latinha de refrigerante
gelada. Lars estava na escuridão do cemitério que era iluminado e claro somente
com a luz das velas mortuárias de outros defuntos, mas seu cão não se assustou
com isso. Lars iluminado suspirou e caiu desmaiado no tempo noturno depois
que até o fim degustou todo o seu desejo enlatado. Tudo estava quieto e até
mesmo o cão deu trégua para o silencio e a si mesmo agora que Lars finalmente

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estivesse de volta. A lata vazia de refrigerante rolou e caiu dentro do túmulo e
ali ficou subtraída até um dia que fosse regurgitada e enferrujasse na superfície
desse mundo maravilhoso.

Os vermes mortuários não conseguiram dissolver a lata quando tentaram atacá-


la e então de tédio foram ser vermes em outro lugar.
***

Era duas da manhã na Noruega e na porta da casa norueguesa um cão enfiava as


suas unhas a fazer barulho. Logo os avós de Lars acordaram e perceberam que
pelo desespero do cachorro algo havia acontecido. Os avós se aprontaram a
seguir aquele animal noturno e atrevido. Seguiram o cão até o cemitério e
encontraram Lars desacordado fora de sua cova e com vitalidade no pulso. Lá
no fundo da cova aberta bem no cantinho entre a morte e uma minhoca a morte
sugava frustrada o último restinho de refrigerante que Lars não aproveitou. Não
puderam acreditar os avós de Lars em tal cena mais verdadeira. Agradeceram
não sabendo como daquilo acontecer aos céus e levaram Lars dali para o
aconchego da casa. Lars estava respirando, mas ainda desacordado, mas seus
avós trataram de no cemitério limpar todas as evidencias da possível violação do
túmulo de Lars. Bado-Bado e os avós de Lars eram os únicos que sabiam desse
segredo. Em Lars mesmo desacordado deram um banho quente e gostoso e
depois de enxugado e vestido o colocaram em meio as cobertas quentinhas. Lars
estava com febre alta mostrando algumas características ainda humanas e
parecia ter hipotermia as avessas dentro dos ossos e a cama estava muito
quente. Seus avós sem entenderem de ciência começaram a se questionarem das
possíveis causas que puderam deixar Lars vivo e pensaram que isso tudo tinha a
haver com coisas da máquina do tempo. Depois de sua avó conter um pouco sua
febre parecia ele abrir os olhos sem consciência. Somente na noite seguinte Lars
abriu os olhos e retomou a consciência. Seus avós perceberam que seu corpo
estava sem qualquer resquício de tragédia e Lars estava surpreso em estar

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novamente em uma cama. Aos poucos perguntava o que de certo havia
acontecido. Apesar de muitas coisas estranhas Lars soube através de seus avós a
respeito de tudo o que lhe aconteceu. Lars definitivamente não se lembrava de
nenhuma tragédia, mas foi lhe explicado da possível morte de seu pai. Lars
chorou profundamente a suposição de ter perdido o pai, mas soube que sua mãe
estava agora em Tiveden. Seus avós sábios pediram ao neto que tentasse não se
expor nem para a mãe e ninguém até que possíveis conclusões estivessem
confirmadas. Se Lars fosse revelado como vivo ainda sua vida viraria um inferno
junto a imprensa e junto aos cientistas e academias cientificas. Seus avós
cautelosos não queriam que o neto virasse objeto de estudos.Lars novamente
estava integrado na vida escandinava e ainda acreditava que seu corpo e mente
eram normais como de um simples humano. Os dias que se passavam Lars
retomava as forças e consciência saudavelmente e escondido de todos ficou no
sótão da casa. Do sótão via as cadeias de montanhas e a revoada de pássaros.
Lars apenas durante a noite tomava a fresca e caminhava em pontos estratégicos
onde ninguém poderia o ver. Lars dessa vez sentia mais profundamente quase
tudo o que tocava e tudo de uma certa maneira tinha uma nova integração com
sua vida. Lars em seu esconderijo não recusava suas latas ou engradados de
refrigerante e sua sede por tal conteúdo da paixão se tornava estranha. Durante o
dia Lars no sótão continuava seus estudos através dos ensinamentos de seus
avós. Lars não estava aquentando ficar longe de sua mãe, mas sabia que por
enquanto aquilo se fazia necessário. Os dias fechados foram ficando um tédio e
Lars queria andar e sair mais vezes. Seus avós resolveram tirar Lars dali e ás
vezes fingiam ir ao cemitério somente para manter tudo sobre controle. Lars não
agüentava saber que em vão sua mãe em Tiveden chorava sua morte e não sabia
explicar a si mesmo a causa de tudo. Passava ás vezes horas em frente do
espelho se analisando tentando encontrar alguma resposta para tudo. Seu corpo
visivelmente não demonstrava qualquer alteração e somente um milagre o tinha
mantido vivo, era isso o que pensava. Seus avós por telefone se comunicavam
com sua mãe e assim Lars podia um pouco matar a saudade, já que ouvia a voz
da mãe, mas nada podia falar. Lars tentava encontrar alguma concessão entre ele
e sua nova vida, mas não tinha como e se conformava aos poucos sem entender
nada. Seus avós tinham uma propriedade Finlandesa em Helsinque onde lá Lars
disfarçadamente poderia viver até que as coisas se acalmassem. Esse antigo
apartamento era onde antigamente o avô de Lars passava em dias de trabalho
entre a empresa que mantinham os quebra-gelos. Em Helsinque era o extremo
oposto dessa confusão.

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Em Helsinque o rosto de Lars era menos conhecido e seus avós podiam o
sustentar longe de todos os cientistas mais próximos. Havia esse apartamento
vago onde Lars podia morar e viver em paz até que as coisas fossem melhores
compreendidas. Lars em Helsinque circulava agora tranqüilo pela cidade. Sem
medo qualquer. Seus avós sempre que possível estavam com ele. Lars evitava
fazer amigos ou tentar deixar alguém revelar a sua identidade. Em tempos mais
frios ao sair as ruas tentava se cobrir ao máximo e em tempo mais calorosos
andava normalmente, mas desconfiado de todos. Lars ás vezes achava que
estava sendo seguido, pois ás vezes onde estavam certos grupos de pessoas
olhavam-no com muita atenção. Desde que morreu tempos atrás em certos
lugares sua foto foi divulgada por causa da tragédia, mas Lars usava um disfarce
modesto até que o esquecessem nos próximos meses. Talvez em um ano não
mais se lembrariam dele. Usava uma peruca de cabelos longos e negros como se
fosse um roqueiro e na boca para aumentar as bochechas enfiava um pouco de
algodão. Lars para ele mesmo criou um personagem de que gostava. Usava
algumas roupas desengonçadas surradas e escuras. Parecia que sempre sozinho
pela comunidade estava a esconder algo. Seus vizinhos do apartamento a sua
frente eram um casal recém casados de Lituanos que prestavam serviço a uma
empresa de seguros. Eram discretos e um pouco reservados sem demonstrar
muita curiosidade por Lars. O casal tinha uma filha de três anos com uma cara
expressa de islandesa. Era uma gracinha tal criança, mas seu choro estridente
era capaz de quebrar uma taça de vidro com facilidade. Adorava a menina comer
ovo frito e era uma das coisas que a fazia parar facilmente de chorar. Seus gritos
ensaiados pareciam uma dança na escuridão a nascer e se cruzarem
misteriosamente por todos os cantos do prédio inteiro. Usava ela roupas
coloridas e surreais como toda a criança devidamente merece. Lars adorava
ouvir como sua vizinha Lituana Wanda Björk era interressante. Seus pai Lasar e
sua mãe Yolanda criavam a filha com a máxima educação. Lars reaprenderia a
sorrir e usar sua face para descobrir o que havia com ele. Nos playgrounds ao ar
livre finlandeses Wanda sempre era encontrada enquanto uma babá lhe tomava
conta. Wanda demonstrava com seu jeito que gostaria de ser cantora e na praça
chamava a atenção de outras crianças. Lars andava sem um grande objetivo
pelos parques centrais de Helsinque. Cruzava as ruas e avenidas e estava

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exausto por viver unicamente para a ociosidade, além do mais não achava justo
seus avós integralmente lhe sustentar. Queria achar um emprego formal onde
pudesse fazer algo e ganhar algum dinheiro. Seus avós entendiam Lars, mas ele
não queria ser sustentado sem um devido agradecimento. Lars precisava se
ocupar e agora não tinha falsa documentação nem mesmo poderia se matricular
em uma escola finlandesa. Dizia para todos que seu nome era Rodchenko rock´n
Roll uma alusão artística um pouco deturpada, mas que sendo tão engraçada
ninguém o levava a fundo a sério.

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Dizia Lars que era de Moscou e estava em Helsinque para assistir um concerto
referente a sua banda favorita da qual nunca dizia definitivamente qual era. Lars
em Helsinque comprou uma guitarra e havia algumas horas em que dela
praticava. Wanda entre o barulho da guitarra de Lars copiava todos os sons
sugestivos com a boca. Lars encontrava em si mesmo mudanças sui generis.
Seus ouvidos estavam mais aguçados ouvia até o outro lado da sala do outro
apartamento com mais nitidez, mas outras vezes tudo sumia. Após a música
procurava afirmar suas mudanças. Para relaxar sempre que possível usava a
sauna finlandesa como um álibi de seus instintos. Lars estava sinceramente
revoltado em ter que fugir um pouco de sua identidade ele não sabia como
interpretar um outro ser.
Ás vezes em noites mais longas pensava em seus pais seus amigos e em Lolly.
Deveria dele mesmo esconder tudo isso ao bem de todos? Todos pensavam que
Lars estava na Noruega enterrado. Lars sentia seu corpo suar mais do que o
normal e notou que seu suor era mais doce que o necessário. Os lugares mais

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frios o deixava de animo agradável e uma certa umidade ao seu redor parecia
nunca o abandonar. Tudo o que tocava parecia ser agarrado com mais força e
intensidade, Lars pensou que tudo não passava de nervosismo as novas
adaptações. Lars perto dele via o telefone, mas a coragem de ligar para sua mãe
sempre lhe dava pânico e então desistia. Lars ás vezes sentia sua pele esquentar
entre as costas e os pés e também com freqüência parecia que mais rapidamente
trocava de pele. Uma descamação involuntária todos os dias passou a lhe
acontecer com mais excessos. Ás vezes quando nu juntava do chão sua pele
morta caída de seu corpo diariamente ela era atraída por alguma força corporal
que pedia que certas partículas lhe voltasse ao corpo. Lars percebeu que como
pó de imã suas células mortas lhe seguiam quando esticava o dedo para elas,
mas a eletrostática ás vezes repentinamente sumia. Ao espelho Lars notou um
duplo brilho refletido em seus olhos como o mesmo reflexo dos olhos dos gatos
quando a luz passa por eles e os iluminam com charme e elegância. Lars temeu
tornar-se um Frankenstein contemporâneo e esquisito. No fundo queria ser
esquisito, mas somente através da maneira que pudesse se controlar. Lars viu
uma barata na parede e se sentiu ela mesma totalmente nojenta. Um enjôo
repentino lhe embrulhava o estomago mesmo se não estivesse comendo nada.
Lars vomitou um pouco de sangue radioativo sobre a pia do banheiro, mas seu
sangue de vez ficar vermelho instantaneamente penetrou no esmalte da pia
atravessando toda a porcelana fazendo em seguida parte da pia em todo o seu
composto. Lars deu nu dois passos para trás e achou que estava mesmo vendo
coisas. A metafísica desinvertida energética ele odiava, principalmente a das
moléculas, talvez odiaria seus poderes ganhos. Era demais para ele aceitar uma
transformação agora em plena adolescência. Lars pegou um microscópio e viu
suas células diferentemente andarem quase que lutando uma com as outras de
uma maneira totalmente diferente do sistema comum. A ação de contemplar a si
mesmo nessa nova faze talvez fosse para Lars parte de suas mudanças da
puberdade. Em dúvidas não queria sofrer nessa transição corpórea. Seu coração
batia a mil por hora e depois disso não sentiu mais nada durante os últimos dias.
Lars nada pára seus avós contou temendo assusta-luz. Lars acreditava estar com
alguma doença inexplicável.Imediatamente queria achar alguma respostas para
seu caso e foi obrigado a ler em artigos da Web tudo a respeito de sua
puberdade, mas nada se encaixava quanto a sentir coisas estranhas além da
conta. Não, não era normal ele começar a ver por entre as paredes e ouvir a
conversa alheia de seus vizinhos. Lars pensava em algum tipo de delírio, mas
era tão real que parecia impossível. Para deixar de fato de enlouquecer vestiu-se
como Rodchencko Rock`n Roll e tomou as ruas de Helsinque. Caminhava na
neve e suas botas sentiam com mais intensidade a neve ultrapassar o couro delas
atravessando suas meias tentando incorporar em seus pés. Ao contrario de

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sentir frio nos pés onde era mais sensível ao frio sentiu que seus pés estavam se
adaptando a temperatura que ele queria mentalmente ficar confortável.

As nano partículas do desejo de calor estavam começando a


funcionar, mas agora com quase total participação de Lars. Seu corpo lia seus
desejos naturalmente e seu sistema nervoso traduzia esses desejos e os
adaptavam para as melhores condições de Lars o protegendo. Lars tirou as luvas
e esticou as mãos para a neve, a neve fria caia nas suas mãos, mas percebeu que
ao desejar que sua mão não esfriasse uma película misteriosa de dupla pele
cresceu como um revestimento em sua mão e era tão fina e perfeita que não
alterou o formato de sua mão nem mais nem menos, mas existia e estava lá o
protegendo. Lars ficou impressionado como podia seu corpo ser tão flexivo,
mesmo assim tratou de esconder o que tinha e foi até um café mais próximo
comer qualquer coisa.

Em Helsinque passou em uma calçada onde ficava incontáveis lojas e


lanchonetes. A primeira coisa que notou passando por uma dessas lanchonetes é
que seu desejo de tomar refrigerante se fez tão grande que uma geladeira cheia
deles se abriu inesperadamente e muitas latas caíram pelo chão imediatamente
rolando e seguindo seus passos. Lars não pode acreditar e viu o dono da
lanchonete o xingar dizendo que ele estaria roubando refrigerantes sem pagar.
Lars teve que sair as presas fingindo não ser responsável por tudo aquilo e as
pessoas lhe olhavam com interresse e estranhamento. As latas depois que Lars
correu mais que pode ficaram a metros de distancia da geladeira percorrendo
ainda um pouco sua força magnética. Lars foi obrigado a levar com a forças
atrativa umas quinze latinhas de refrigerante só para ele.

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Em casa Lars colocou as latas de refrigerante na geladeira depois pegou uma
lupa e se olhava de cima a baixo. Notou Lars que sua pele tinha um poder de
mutação inacreditável. Sua pele parecia ter vida própria e Lars conseguiu com
seu desejo fazer uma parte de sua mão desaparecer. Lars descobriu que tinha o
poder de controlar a invisibilidade e ficou com medo desse acontecimento. Não
só o braço ele por inteiro poderia fazer aparecer e desaparecer como queria, mas
também o corpo todo. Pulou de felicidade depois que se acalmou e dentro da
geladeira seus refrigerantes começavam a pular também. Lars
imaginou mil coisas que poderia fazer com aquilo que seu corpo demonstrava.
Lars conseguiu abrir só com a força do pensamento a geladeira e as latas vieram
todas de uma só vez para cima dele.

Lars trombou-se com as latas e se machucou um pouco por


ainda não saber muito controlar a sua energia de atração. Mas tudo era
divertido, cada vez que tomava cada lata de refrigerante mais sua força se
multiplicava. Lars deu um arroto tão estrondoso e surpreso que desde a janela
do apartamento de seus avós até a última janela do ultimo apartamento foram
quebradas. Lars percebeu que não deveria fazer aquilo de qualquer maneira e
ninguém no prédio entendeu como surgiu algo tão misterioso. Lars não sabia o
que fazer com cada descoberta que seu corpo lhe proporcionava e esconder
todos seus segredos parecia o assustar. Ás vezes ele tinha um pouco de duvida e
entrava em depressão, pois tudo era uma loucura a se controlar. Queria contar os
fatos para seus avós, mas tinha medo que isso pudesse também os afetar os
fazer algum mal. Lars sabia que teria um dia que contar para alguém se não
explodiria, mas não poderia ser qualquer um.
-Mas quem poderia lhe ajudar?

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Lars pensava em seu amigo Luis brasileiro deixado em Tiveden somente ele
poderia lhe ajudar completamente, mas esse amigo achava que ele estava morto.
Lars temia machucar alguém com seu descontrole sobre tudo aquilo que lhe
acontecia, mas estava completamente com medo de buscar ajuda de órgãos
oficiais.
-Como explicaria que saiu de dentro de um túmulo sem mais nem menos? Lars
não queria ser exposto em um circo como atração fenomenal só queria entender
cada mudança. Vivia a cada dia com receio de ser descoberto de ser um
problema.

Foi em um dia diferenciado onde jamais pensou que a companhia de seu


apartamento fosse tocada é que Lars abriu a porta surpreso e viu Yolanda a
Lituana lhe estender a mão com um convite do qual ele se surpreendeu.
O convite era para que Lars fosse na festa de quatro anos de Wanda. Lars
surpreso disse para Yolanda que iria sem falta, pois algo assim diferente estava
mesmo ele precisando que acontecesse em sua vida. Seus avós não estavam
naquela semana ali e Lars teria que ir sozinho a festa. Lars gostava muito de
Wanda e a garotinha também muito dele. Lars agradeceu pelo convite e se
animou para a festa saindo pela cidade para comprar um presente. Em Helsinque
novamente atravessou disfarçado ruas e avenidas, mas evitava passar em locais
que pessoalmente a ele mesmo pudesse desejar alguma coisa. Caminhou pelas
ruas e pelo centro até encontrar uma loja de brinquedos. Ao entrar na loja e em
diversos brinquedos que viu lá estava ela a sua procurada. Lars não sabia além
do que comprou conhecer outra coisa que poderia dar para uma menina, mas

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achou que estava de bom tamanho. Mandou embrulhar pagou e saiu feliz da loja
com seu embrulho. Ao chegar em casa guardou o embrulho cor-de-rosa em cima
do armário e depois ligou a televisão e pode ver o noticiário. Entre o noticiário
soube Lars que fora outras notícias encontraram um corpo totalmente
carbonizado e que provavelmente seria de seu pai. Lars ficou atônito e correu de
um lado ao outro de sua sala se questionando e fazendo inúmeras perguntas para
ele mesmo. Dizia o noticiário que para o reconhecimento do cientista Nils
Bergqvist iriam exumar o corpo de Lars Bergqvist já que outros parentes Nils
Bergqvist não tinha e a única genética comparável era de seu filho Lars.

Lars ficou seriamente preocupado e de Helsinque ligou para seus avós na


Noruega que lhe acalmaram e pediram para que Lars não entrasse em conflito
com ele mesmo. Prometeram seus avós também cuidar do caso, mas para isso
Lars deveria colaborar. Lars agora vivia os dias mais prudente, mas não deixaria
de ir na festa da pequena Lituana Wanda.

A festa no apartamento vizinho não era uma festa de longa duração, no máximo
duraria duas horas. Em plena tarde de domingo o tempo estava escuro, mas
dentre a festa tudo estava iluminado. Varias bexigas coloridas decoravam o
ambiente. Os convidados eram poucos umas dez crianças, mas a junção de
tantos pais era o que surpreendia. Lars estava lá com sua caixa cor-de-rosa

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entregando para a pequena Wandeca ‘nome carinhoso’ seu presente. Wandeca
com suas chuquinhas no cabelo estava vestida com um vestido infantil
apropriado cheio de rendas e babados. Concentrava-se Wandeca com suas
amiguinhas e colegas de sua idade a mexer nos presentes e verificar qual a qual
era o mais interressante. Lars estava ali como Rodchenko e todos sabiam
obviamente que seu disfarce maluco não condizia com sua pessoa, mas
respeitavam sua doce brincadeira de tentar-se fantasiar de roqueiro. Fora os
finlandeses e lituanos que marcavam presença outras culturas bálticas marcavam
presença na festa. Os avós de Wanda eram da Letônia e outros tios da Estônia.
Esse ecletismo era natural naquela família. Wandeca a pequena era acostumada
com todos e agradeceu Lars quando abriu a caixa cor-de-rosa. Seu melhor
presente esses que nunca deixaram de acabar. Ganhou de Lars uma adorável
boneca de pano. Era uma Pippi de meias altas graciosa e peralta. Wandeca
imediatamente pela sala bailou com sua boneca e distribuiu um beijo doce em
Lars de agradecimento. Lars ficou vermelho, mas obviamente disfarçou. Pippi
de um lado a outro reconheceu sua nova dona, pois essa de tanto lhe apertar de
amor a descusturava. Pippi era forte e não iria ceder em nenhum ponto. Yolanda
e todos presente viram como Lars e Wanda poderiam ser bons amigos. Lasar o
pai de Wanda naquele domingo tocou no piano canções infantis Lituanas das
quais todos um pouco conheciam o refrão. Entre salgadinhos balas cantorias
sucos e refrigerante Lars e Wanda compartilharam da melhor amizade. Quando
todas as coisas são naturais elas se completam e era assim que entre o acender e
apagar das velas em cima do bolo Wandeca comemorou seu aniversario. Wanda
entre seus novos dias dormia e acordava com sua Pippi das meias altas e assim
podia sonhar com grandiosidade sua infância.

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Salvando uma pequena para depois salvar o mundo.
O tempo estava perfeito quando dentro do barco de passeio Wandeca seus pais e
Lars foram passear entre diversas ilhas do arquipélago de Helsinque. Entre a
fortaleza marítima de Suomenlinna estavam a deslumbrar o ponto histórico.
A embarcação particular andava calma sobre as águas. Foi ali que algo inusitado
aconteceu. Wandeca brincava com sua boneca de pano de meias longas numa
agitação danada. Seus pais revisavam-se no convés. Wandeca mostrava a beleza
da fortaleza e das águas para Pippi. Pipi e Wandeca conversavam vários
assuntos de menina em uma intimidade estonteante. Tudo estava normal se Pippi
não resolvesse cair nas águas geladas a causar confusão. Pippi saltou como uma
ginasta marítima em uma rapidez escorregadia das mãos de Wandeca. Lars
sentiu pena da boneca que boiava indo embora sem dar ao menos tchau. A
boneca agitava-se nas águas como se tudo fosse normal para ela, mas Wandeca
temia que Pippi se afogasse. Wandeca chorava como uma gralha surpresa e ao
olhar a boneca se distanciando caiu do navio diretamente entre as águas

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tentando resgatá-la. Wandeca afundou rapidamente e sua mãe gritou querendo
rapidamente salva-la. Lars não sabendo o que fazer pulou nas águas
corajosamente nervoso e surpreso. Quando Lars caiu na água junto quase da
fortaleza seu corpo desintegrou-se evaporando na hora. Parecia juntar-se Lars a
outra realidade. A mãe de Wandeca achou que Lars também afundou e
não submergia, mas algo melhor aconteceu, pois toda a água imediatamente
transformou-se em cadeia marítima em refrigerante.

Mas era um refrigerante que recebia ordens


e vontades. As águas tornaram-se tão fortemente borbulhantes que suas bolhas
se tornaram inquebráveis e pareciam um chantili de refrigerante denso a segurar
qualquer tipo de corpo. As águas como puro refrigerante adocicadas borbulhou
todo o líquido em brincadeira suave tanto Pippi quanto Wandeca foram
instantaneamente levadas para dentro do navio como se uma força as
impulsionassem borbulhantemente em refrigerante cuidadoso para ali. Lars para
os pais de Wandeca ainda estava desaparecido, mas não sabiam como aquilo
poderia ser possível de estar acontecendo. Se preocuparam com Lars e trataram
de chamar as autoridades. Um lago de refrigerante imenso rodeou também
outras embarcações. As embarcações alheias recolhiam para o ano inteiro
refrigerante doce e suculento até certa profundidade. Tudo foi tão rápido a
queda de Wandeca e a sua volta que não tiveram tempo de relacionar Lars com
o ocorrido químico e mutante das águas. Na primeira margem de pedras firmes
Lars pode voltar ao normal e tratou de correr para casa. Lars notou que seu
poder era definitivamente muito maior e quando cruzou novamente com os pais
de Wandeca e explicou que foi jogado para a encosta mais próxima onde pode
se salvar através daquele ocorrido estranho.
Lars como o garoto refrigerante precisava conhecer a si mesmo agora antes que
todos por ele descobrissem quais poderes ele dispunha.

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Lars abriu o jornal Finlandês e lá estava todas as notícias desse mundo. Ele
porem pegou apenas o caderno especial de turismo. Lia atentamente o artigo da
distante América. Acima das explicações sobre nova York continha um anuncio
com todas suas particularidades. Lars corria os olhos sobre nova York e sobre o
anuncio de refrigerante.
Beba o sabor de... E antes que seus olhos pudessem definir os sabores da vida
definitivamente sonhava com Nova York seu destino mais perpetuo. A América
mais pura em grandes ou pequenos anúncios não poderia ser melhor para Lars
se encontrar. Um voou desse mundo para o outro mundo percorreu sua mente e
Lars via sua amada andando pelas principais avenidas ou a conhecer a estátua
da Liberdade. Tudo apenas eram imagens em um jornal com seus anúncios e
desejos. As páginas escorregaram pelos sonhos de Lars e enquanto sonhava
repousaram no chão a qual o melhor anuncio se estendeu em Beba a vida Lars

Bergqvist, Beba a vida, agora, sempre...

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Lars estava encostado em uma pedra e essa pedra em que se escorava estava
gelada. A pedra em seu caminho era totalmente reflexiva para sua idade heroína.
Lars olhava lá bem lá longe o porto de Helsinque e suas embarcações. Tinha
receio de tocar o mar com o dedo e sabia que somente quando estava um pouco
mais propenso ao nervosismo se atrapalhava Pensou olhando para o horizonte
mais gelado atravessar todo o mar e ultrapassar todos os limites até Nova York.
Ali ficou a pensar em todas as maneiras de como alcançar seus objetivos. Lars
com as pontas dos dedos podia soltar jatos de refrigerante a metros de distancia
e com alguns peixes de água gelada brincava com isso. Os paises gelados o
conservava e os tropicais seriam palcos de novas aventuras.
Em lugares exímios, velhos distantes e acabados Lars testava o seu poder e
tentava buscar controles. Em galpões abandonados e portuários se escondia
travando com sua mente e corpo duelos de conhecimento. Descobria que seus
sentidos físicos possuíam mais forças do que pudesse pensar. Em sua volta
poderia se expandir e retrair-se para onde quisesse. Descobriu que os fótons e
nêutrons de seu corpo em poder podia o transportar de um lado ao outro num
raio rápido e colorido de potencialidades teletransportadas. Podia com seus jatos
de refrigerante incorporados aos dedos soltar a metros de distância uma grande
força que derrubava paredes e muros. Esse isolamento que cabe a todo herói
estava aprofundado em Lars que buscava tentar se encaixar dentro de nosso
mundo. Dia e noite se escondia para não perturbar a ordem estabelecida. Desde
das coisas grandes e pequenas nelas Lars poderia se aprofundar e tomar parte as
utilizando para se aperfeiçoar como herói. Sua musculatura pratica para novas

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aventuras dia após dia davam novas certezas a esse garoto sem que qualquer
interferência pudesse ainda ir contra ele. Esse ser agora nos têm e nós a ele. O
mundo gelado o mundo atômico o mundo real e irreal falava a Lars e deu para
ele tudo o que ele jamais imaginaria e todos nós por hora o agradecemos.
***
Para ter poderes sugava e sugava todas as potencialidades desse mundo com
seus canudos com seus prazeres.

Copias de outro mundo do nosso mundo.


Tornei-me como os meus Legos um ser de muitas peças e transformações.
Sou fantasia e também sou real como todos os poderes constituído desse mundo
sou um novo herói. Sou Lars o garoto refrigerante.

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Essa história continua na segunda parte onde os vilões e oponentes de nosso herói se
revelaram.

Para os próximos capítulos:


Lars pode voar.
Lars pode ter uma roupa fantástica.
Lars pode transformar-se no que quiser.
Lars pode sentir-se herói, pode ter todos seus sentidos controlados.
Lars pode ser um ídolo.
Lars pode ser um revolucionário, um grande garoto.
Lars pode ser criador de novas aventuras e sonhos.
Lars pode ser tudo aquilo que todo garoto deseja ser sempre um grande homem.
Mais que tudo o que Lars realmente é, é o garoto refrigerante.

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Autor: Daniel Fantini
E-mail daniel4557@hotmail.com
E-mail daniel4556@itelefonica.com.br

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