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Valença – Bahia
2004
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Egnaldo Alves Barreto
Valença - Bahia
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VER CITAÇÃO
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AGRADECIMENTOS
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SUMÁRIO
Introdução______________________________________________
Revisão de literatura______________________________________
Metodologia_____________________________________________
Resultados da pesquisa____________________________________
Referência Bibliográfica____________________________________
Anexos_________________________________________________
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INTRODUÇÃO
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e as pessoas sentem-se motivadas, compreendendo porque é necessário
esforçar-se para que a escola acabe bem.
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REVISÃO DE LITERATURA
A luta dos inovadores liberais iniciada por volta de 1924 culminou em 1932 com o
“Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova” e a realização de várias
Conferências Nacionais de Educação. Os defensores da Escola Nova que lutavam
pela escola pública eram liberais que se confrontavam com católicos nessa
questão, travando um conflito entre ensino público e privado.
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condições favoráveis e iguais de participação nas instituições, oportunizando a
sua escolarização, socialização e formação para o exercício da cidadania,
obviamente o processo em questão é democrático e o espaço mais propício para
essa democratização é a escola pública e gratuita.
É válido ressaltar que alguns obstáculos e limitações são empecilhos para a real
democratização da escola como: a pouca experiência democrática; a mentalidade
que atribui apenas aos técnicos a capacidade de planejar e governar; a própria
estrutura do sistema de ensino, que é vertical; o autoritarismo que impregnou a
prática educacional; e o tipo de liderança que tradicionalmente domina a atividade
política no campo educacional.
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No final dos anos 70 e no inicio da década de 80, esgotava-se a ditadura militar
e iniciava-se um processo de retomada da democracia e de reconquista dos
espaços políticos que a sociedade civil brasileira havia perdido. A reorganização
e o fortalecimento da sociedade civil, aliados a proposta dos partidos políticos
progressistas de pedagogia e políticas educacionais cada vez mais
sistematizadas e claras, fizeram com que o Estado brasileiro reconhecesse a
falência da política educacional, especialmente a profissionalizante, como
evidencia a promulgação da Lei 7.044/82, que acabou com a profissionalização
compulsória em nível de segundo grau.
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militares, em vários estados brasileiros. Embora a transição democrática tenha
tido inicio nos municípios em 1977, neles não se observaram as mudanças
ocorridas nos estados. Esse fato leva CUNHA (1995: ), a afirmar que a
procedência política da democratização da educação se localiza nos níveis mais
elevados do Estado. Assim, as mudanças democráticas, para serem efetivas,
devem ocorrer dos níveis federal e estadual para o municipal.
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resultado da maior participação da sociedade, uma vez que as ações realizadas
não foram fruto de consultas aos diversos setores sociais, tais como
pesquisadores, universidades, professores, sindicatos, associações e outros,
mas surgiram de decisões preparadas desde a campanha eleitoral.
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Uma das formas de descentralização política é a municipalização, que consiste
em atribuir aos municípios a responsabilidade de oferecimento da educação
elementar. A municipalização foi proposta por Anísio Teixeira, na década de 30,
para o estabelecimento do ensino primário de quatro anos de duração, não
como reforma administrativa, mas como o caráter de reforma política, uma vez
que isso significaria reconhecer a maioridade dos municípios e discutir a
necessidade de democratização e de descentralização do exercício do exercício
do poder político no país.
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outros exemplos concretos de uma política que centralizava o poder e
descentralizava as responsabilidades.
SACRISTAN (1999: ) nos diz que a construção de uma pratica que dê resposta
aos novos ideais e traga solução para alguns dos problemas colocados é uma
construção coletiva no qual diferentes ações individuais devem comprometer-se.
A prática é algo necessariamente compartilhado que não pode ser abrangida por
individualidades.
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Mas não há autonomia sem participação, e é por isso que o artigo 14 da mesma
lei coloca como princípios da gestão democrática a participação dos
profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógico da escola e a
participação das comunidades escolares em conselhos escolares ou
equivalentes. Dessa forma, a LDB oferece condições as legais para a
construção desse espaço democrático, exigindo a participação dos pais e de
todos que integram a comunidade escolar na construção da autonomia da
escola. Portanto, as legislações educacionais brasileira, alinhadas com as
tendências e preocupações mundiais que buscam resolver a crise de
governabilidade do sistema de ensino, também reconhece a escola como lugar
central de gestão e a comunidade local (em particular os pais dos alunos) como
um parceiro essencial na tomada de decisão.
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vinculada à ênfase na escola como espaço de construção da cidadania, e é por
isso que a transferência de responsabilidade da gestão para as próprias escolas
tornou-se uma das idéias mestras da administração escolar dos dias atuais, não
apenas por se constituir numa solução mais democrática, mas, também, porque
responde as dificuldades crescentes enfrentados pelos sistemas de ensino para
gerirem um numero de escolas que vem ultrapassando sua capacidade de
controle.
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demandas que a ela hoje são feitas. Não é fácil construir a escola como espaço
democrático.
Para tornar isso possível, é indispensável ter clareza quanto ao papel que a
escola ocupa no mundo contemporâneo, pois o comprometimento de todos, em
torno de um projeto comum, tem de estar fundamentado na compreensão do
que significa educar para os dias de hoje. Na sociedade atual, o saber, o
conhecimento vem se transformando em principal força produtiva, e as
educações escolares, responsáveis pelo desenvolvimento das capacidades
necessárias à vida no mundo letrado, tecnológico e globalizado, ganhando cada
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vez mais importância. A necessidade de lidar com situações sempre mais
complexas, exige conhecimentos dificilmente apropriáveis tão somente por meio
de experiências cotidianas extra-escolares. As competências que são
atualmente exigidas dos cidadãos, tais como: maior capacidade de abstração e
de raciocínio, maior capacidade de tomar decisões, de trabalhar em equipes, de
assimilar mudanças, de agir de forma criativa, de exercer a autonomia, de
praticar a solidariedade, de acolher e respeitar as diferenças, não podem ser
improvisadas, mas construídas através de um processo sistemático, longo,
continuo e realizado em tempo próprio. É a escola o espaço privilegiado de
desenvolvimento dessas competências.
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NÓVOA ( ), coloca que o mínimo que se exige de um educador é que seja
capaz de sentir os desafios do tempo presente, de pensar a sua ação nas
continuidades e mudanças do trabalho pedagógico, de participar criticamente na
construção de uma escola mais atenta às realidades dos diversos grupos
sociais.
Educação, escola, bem como cidadania, são conceitos que não podem ser
pensados de forma abstrata, pois sofreram, ao longo da historia da humanidade,
varias mudanças tanto na sua concepção quanto na sua pratica.A compreensão
de que determinado fato é produzido pelo próprio homem ao longo de sua
historia e não uma imposição do destino provoca uma atitude de saída da
ingenuidade, do sentimento de impotência e do imobilismo. Ao mesmo tempo, os
exemplos trazidos pela historia podem alimentar as utopias necessárias à busca
de uma sociedade mais justa e de uma escola melhor.
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uma atuação sistemática, provocando mudanças nesses processos e permitindo
a reconstrução, pelos sujeitos que a ela têm acesso, dos conhecimentos
construídos pela humanidade ao longo da sua historia.
Não é sem razão que a LDB, ao tratar dos profissionais da educação, no seu
artigo 67, parágrafo único, que a experiência docente é pré-requisito para o
exercício profissional de quaisquer outras funções de magistério, nos termos das
normas de cada sistema de ensino. E o Conselho Nacional de Educação, ao
normatizar esse dispositivo da LDB, coloca, na Resolução CEB/CNE 03/97,
Artigo 3º, §1º: A experiência docente mínima, pré-requisito para o exercício
profissional de quaisquer funções de magistério, que não a da docência, será de
dois anos adquirida em qualquer nível ou sistema de ensino público ou privado.
Essa exigência esta relacionada com a compreensão de que o domínio de
conteúdos escolares, a pratica de sala de aula, o conhecimento das relações
educativas que ocorrem no interior da escola são condições indispensáveis para
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o exercício daquelas funções que oferecem suporte pedagógico direto às
atividades de docência, como é o caso da função do diretor. No entanto, as
experiências existentes hoje, no país, mostram que o exercício do magistério
não necessariamente credencia o professor a ser diretor. Por essa razão é que
existe, atualmente, uma grande preocupação com o processo de escolha do
diretor, que deve se pautar por princípios democráticos. Alguns sistemas de
ensino, preocupados em garantir a qualidade do processo de escolha, vem
colocando, como etapas da seleção, a prova de conhecimentos, a apresentação
de titulação e a demonstração, perante a comunidade, de propostas e
alternativas para melhorar a eficiência e a eficácia da escola.
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diretor tem uma dimensão pedagógica implícita, porque suas atitudes e o modo
como ele conduz a sua pratica servem de referencia a todos os que participam
da escola. As crenças, os sentimento, as atitudes do diretor, bem como os
valores que orientam suas prática se constituem em verdadeiras que vão sendo
lidas pelo conjunto da escola. Ocupando ele a posição de liderança que ocupa,
tais mensagens devem estar sintonizadas com as concepções de escola e de
cidadão que se querem formar, concepções essas resultantes de construções
coletivas de toda a equipe escolar e expressa na proposta pedagógica.
Pode parecer difícil, árdua, a tarefa de ser diretor de uma escola hoje: construir
uma escola democrática, autônoma, participativa; uma escola que de fato,
ensine e se constitua em espaço de construção da cidadania; uma escola aberta
a comunidade, que trabalhe em parceria, que vá alem de seus próprios muros.
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dois se constituem como essenciais: a construção e execução da Proposta
Pedagógica e a criação e funcionamento dos Conselhos Escolares. Eles devem
existir para, juntamente com o diretor, construir essa escola tão necessária e por
todos tão almejada. Se o diretor for capaz de construir, com esses conselhos e
com o coletivo da escola, relações de parceria, de compartilhamento e de
definições claras de tarefas, será possível esperar em troca, motivação,
cooperação, realização de praticas inovadoras e soluções objetivas para os
problemas enfrentados, baseados em critérios pedagógicos, que se viabilizarão
através de um trabalho administrativo de qualidade.
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bancos das escolas públicas. Os currículos precisam ser redimensionados,
agregando temáticas relativas a questão de classe social, etnia, gênero, geração
e outras, alicerçados nos princípios da cidadania e da democracia.
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pedagógico (art. 14, inciso I), o PPP pode significar uma forma de toda a equipe
escolar tornar-se co-responsável pelo sucesso do aluno e por sua inserção na
cidadania crítica.
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sua coordenação, tornando-se atraente para as escolas de menores recursos.
Não há impedimentos de que os dois ocorram nas escolas, ao mesmo tempo. O
risco consiste na intervenção administrativa externa, o que pode, com grandes
possibilidades, impedir ou mascarar o crescimento e o amadurecimento das
unidades escolares na definição coletiva de sua forma de organizar-se
autônoma, pedagógica e administrativamente, algo propiciado pelo PPP.
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METOLOGIA
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desconhecer que sem professor não se faz escola, conseqüentemente
aprofundar estudos sobre ele. As dimensões da representação social
identificável das sujeitas são a atitude, a informação e o campo de
representação ou imagem. A atitude expressa a tomada de posição dos sujeitos
implicando juízo de valor do objeto da representação; a informação
correspondente à organização dos conhecimentos que um grupo a respeito
social; o campo de representação remete a idéia de imagem; de modelo social.
Contam enfatizam a propostas multidimensionalidade, no sentido de uma
concepção do processo que supere o reducionismo de entendê-lo numa só
dimensão, seja a técnica operacional, a humana interpessoal, intergrupal, afetiva
e subjetiva ou a político-social situada, compromissada com o contexto da
sociedade, e avance o seu entendimento, incorporada as três
dimensionalidades, é necessário que seja refletida, fundamentada, esclareada,
consciente dos seus pressupostos teóricos, a ponto de serem espetados e
percebidos nas ações e convicções dos professores .
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A ação social é uma atividade plena de sentidos estabelecidos entre os agentes
sociais e por meio das quais seus comportamentos se regulam. A rede de
sentidos em que as praticas sociais se inserem ultrapassa sua decomposição
em elementos físicos e materiais. É sua relação dialética com a sociedade que
os homens constroem/destroem os sentidos que vivem tecendo uma lógica
social, uma racionalidade que os identifica e compreendida nessa lógica
situando-se seus pontos de relação e contradições. Essa rede, esse trama, essa
amalgama, constitui o que chamamos de imaginário social. Os imaginários
sociais são uma força reguladora da vida coletiva, organizando e distribuindo o
tempo, limitando as individualidades, explicando os fatos sociais, naturalizando
as praticas. Os imaginários sociais traduzem as criações do grupo social de tal
forma que estas parecem inerentes à espécie humana, e não esquemas
arbitrados na relação social. Durkheim preocupado em analisar as questões da
sociedade em geral e, particularmente, da moral, partem das representações
individuais e, por analogia, chegou ao entendimento de que a sociedade convive
com um fenômeno semelhante. Contra aqueles que argumentavam que os
fenômenos de lembrança e de memória podiam ser explicados apenas em seus
aspectos psicofisiologicos, Durkheim procura demonstrar a complexidade de tais
processos. As representações individuais constituem-se em algo novo e não são
apenas soma de imagens e idéias retidas pela memória. Para DURKHEIM (1998
: ), a sociedade civil tem suas representações. Estas seriam uma espécie de
memória coletiva, isto é, um corpo de significados que seriam acionados e
realimentados pelos indivíduos e suas trocas sociais. Dessa forma, existiria uma
relação de constituição unilateral entre a consciência coletiva e o
comportamento, o pensamento coletivo teria o poder de nivelar as diferenças,
diferenciar as semelhanças e ate de inverter o que se chama de hierarquia
natural dos seres, substituindo o mundo que é revelado pelos sentidos por uma
espécie de sombra projetada por ideais construídos por ele. Dessa forma
podemos afirmar que a representação social de escola de qualidade com a qual
trabalhamos em nossas pesquisas não se resume a um conjunto de evidencias
explicitas, um prédio, um organograma, ou um currículo bem montado para
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atingi-la é necessário um esforço de busca do sentido de tais exterioridades para
o grupo social. É nesse campo simbólico que a idéia de escola de qualidade
objetiva-se e ancora-se.Ao associá-la a elementos do passado, na verdade o
que se busca resgatar é a gênese da escola, sua dimensão constitutiva, seu
sentido instituinte. É essa a dimensão que ainda a conserva, a despeito da ação
dos homens no espaço/tempo da historia. Como lócus do saber, um espaço
destinado à conservação e a transmissão do conhecimento dos antepassados
as gerações mais novas, esse passado da sentido a palavra escola, associando-
a a idéia de verdadeira escola.
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particular, resistem em reconhecer esse papel do conflito, da dissensão, tanto na
teoria como na pratica. Isso tem como conseqüência uma visão bastante
estática, tanto dos indivíduos como da sociedade.
A teoria das representações sociais foi o fio central que deu forma ao tecido
dessa discurssão. Não raro, é assim que as encontramos em muitos dos
estudos desenvolvidos pela psicologia social, que falham em teorizar o aspecto
constitutivo da historia e da sociedade nos fenômenos psicossociais. Pois é
exatamente ai que a teoria das representações sociais nos apresenta novas
possibilidades. Em primeiro lugar, porque contra uma epistemologia do sujeito
puro, ou uma epistemologia do objeto puro, a teoria das representações sociais
centra seu olhar sobre a relação entre os dois. Não é acidental, portanto, que
uma das bases mais fortes que a teoria das representações sociais vai buscar
na psicologia esta na obra piagetiana. Mas se a atividade do sujeito é central
para a teoria, não menos central é a realidade do mundo. Os fatos de
MOSCOVICI permitir-se olhar para a sociologia, lá encontrar conceitos, e ousar
trazê-los para o domínio da psicologia social é revelador do papel central que o
mundo social ocupa nas representações sociais. Em segundo lugar, a teoria das
representações sociais estabelece uma síntese teórica entre fenômenos que,
em nível de realidade, estão profundamente ligados. As dimensões cognitivas,
afetivas e sociais estão presentes na própria noção de representações sociais.
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imaginável. A primeira parte compreende dimensões teóricas da teoria das
representações sociais. JOVCHELOVITCH ( ), discute as bases sociais e
psicológicas das representações sociais enquanto fenômeno, enraizando-as na
vida coletiva. Sua analise procura dar conta das mediações existentes entre a
vida social e a vida individual, e ela propõe as representações sociais como
estruturas simbólicas que se originam tanto na capacidade criativa do psiquismo
humano como nas fronteiras que a vida social impõe. A segunda parte examina
os problemas de epistemologia e do método no estudo das representações
sociais.
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para psicologia social, porque ele foi o fundador do positivismo. Existe uma clara
continuidade entre o estudo das representações coletivas de DURKHEIM (1998)
e o estudo mais moderno de MOSCOVICI (1963) sobre representações sociais.
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da pluralidade e da diversidade entre perspectivas diferentes, que porem, pode
levar ao entendimento e ao consenso, que o significado primeiro da publica pode
ser encontrado. PIAGET (1962) examinou o problema do símbolo inconsciente
nos seus estudos sobre o desenvolvimento do símbolo e da imagem mental na
criança. Representações sociais é um termo filosófico que significa a reprodução
de uma percepção retida na lembrança ou do conteúdo do pensamento. Nas
ciências sociais são definidas como categorias de pensamento que expressam a
realidade, explicam-na, justificando-a ou questionando-a. Do ponto de vista
sociológico, DURKHEIM (1978) é o autor que primeiro trabalha explicitamente o
conceito de representações sociais.
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contradição na elaboração das representações. A diversidade e contradição
remetem ao estudo das representações sociais como processo, entendido aqui
não como processamento de informação mas como práxis; ou seja, tomando
como ponto de partida a funcionalidade das representações sociais na
orientação da ação e da comunicação.
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As Representações Sociais, ao contrario da opinião publica, tem a ver com as
dimensões de construção e de mudança, ausentes do conceito de opinião
pública.
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protegido, as representações sociais defensivas de grupos hegemônicos são as
que atravessam o mundo medico e o mundo dos meios de comunicação de
massa. Antes de delinear as representações sobre epidemias incuráveis que
fornecem as ancoras para as representações sociais da AIDS, é preciso que
tenhamos claro de que maneira grupos marginalizados têm sido vistos, através
da historia, em períodos de ameaça.
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No entanto, ao lado da preocupação empírica deve haver preocupação teórica. A
“pesquisa teórica” – bibliográfica é indispensável como formulação de quadros
explicativos de referência, aprimoramento conceitual, domínio de alternativas
explicativas na história da ciência, capacidade de criação discursiva e analítica. “A
teoria é a retaguarda criativa do intérprete inspirado. Domínio teórico significa a
construção, via pesquisa, da capacidade de relacionar alternativas explicativas, de
conhecer seus vazios e virtudes, sua historia, sua consistência, sua
potencialidade de cultivar a polemica dialogal construtiva de especular chances de
caminhos outros ainda não devassados” (DEMO, 2001: 52).
Farei também uma análise de possíveis documentos que possam indicar práticas
de participação nas escolas pesquisadas, como atas, PDE, entre outros, pois “o
documento é em realidade, um fixador de experiências, enquanto um registro do
vivido” (MACEDO, 2000: 204).
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
LIBÂNEO, José Carlos; OLIVEIRA, João Ferreira de; TOSCHI, Mirza Seabra.
Educação escolar: políticas, estrutura e organização– São Paulo: Cortez, 2003.
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