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. órgão
de divulgação
/ do SAMM
- Maio de 1976

o
..

··EdÍtorial~~
'':" ' ,"

1 A .
PRESENTAMOS O . BegUJlOO
número d'O PELICANO e es-
• > '
foco
_ peramos' que você 'o leia com, ProfetltOl' H....iltOtl 11&q
· earinho. '. - -' -
: . O PELICANO, mais que ~ srim· . O Oceano . AtJântico, das Antilhas, Golfo do lulho no · Mar dos Sar_
~ pies jomal, representa a exterioriza.. o onde vocês irio' ~~ _. México, Mar de Balfio, laçoa.
.. ~ . das idéias ·dos alunos; '. ' .' com mais intensidade, . . Mar do Norte, Mar Bál.
:. :&, pelo menos, o desejo. e .noss:o',
. tem -Golfo . de ~
Atrbuem a es~ oeea,
· .;.u n os esfO-wnOA n."ra que . 1UHPDl. . lUa grande impcw_. . tico,
no o dom mortal . de
., "' .....,. .. ~--.. .r-~ . . ~ advinda de.tUa :.. . nha, Canal da Mancbà,
: lleja iDterprétado O nosso JorDal . . . ~ . . .- , po6uir um «triângulo
Do primeiro número 'eda l'faÇão ' . ~ privilegiada :. l~a)i~~~ : " :. ', Mar da N~ruega; Mar da
d a li . Bermudas», u DI.
: que e~ proVOCOU' tiramos proveitosos· ' l~iCa~ o q\l;,- ,~n :á~f.: ·, ;;;. Isl,ândi. . .~ Antárl.ico .triângulo do XuÍa .-
: ...iD.ameutos . Apesar das falhas (ex.: . ; ~ tJ o 'maior Jllunm \ :le ..
é
" etc .
ainda o cf., possuir fós·
~ plicáveis, por ser o primeiro), a maio- . lmhu maríwnu, ;:. JUMJ - "
Os . primeiros a cru. sU vivo na Escócia além
: ria dos leitores soube compreender .- _as 82.000~500Km2em
000l acerto a ' sua finalidade . . E Isso : . - ' ." - o
zarem grandet distân. de um Continente nau.
• • ale~I ,
forma de imesu\o.S..·• ' ' :" ciaa foram ~ Nornian- fragado. Será mesmo
Como era de: se esperar, recebo- s.u relevo .ubmarlno .' _do. seguidos pelos por. possível tanta oeorrên,
mos criticas: UII1as eonstrativu, og.. - • caracterizado por ' e:ll. tugueses e espanhóis dia cia num itÓ oceano!
Â'U inúteis. Aos
que: fizeram '. cri· _. teAsu - plataforma. con.. a História, mas, que di. Usa saudade especial

........
tica eonstnltiva,' agradecemoS. Aos ' . tinefttai., planàlto.nb. sem a respeito de fení. . Para o amigo Conrado
autores de criticas pejorativaS, nós marin08 e bacias d.boa eios e vikings? desaparecide em 19 de
pedimos mais complacência e, sobre-
Com ° início -de tn.. _.
profundidade, ' ~ndo a
--' ,~ ..
tudo, bom-senso. m8io caminho verd.dei-
Queremos deixar patente, entre- · . ' .' ; ? , ; -, ." . ' ... m-elhor caçador subma.
~o • um pesquisador
ta to, que foi. a acol .l1l1I."•.
lf!o!1SUt destaeando :~ '. ': . e sondar·' aa ": planIc1es . o"

nato que possuía verda-


n, "!:tllij paI" prosscguinn08 ~. '"claa"'VJrg8ns~(~m:'8.526*~\ .' :abissais de Nares e de deiro museu particular.
fecção deste jornal. .' m de' y~'clu.ndid.ad~. em. ' Sohn ql'.? drcunclll'.m ~ Seu último arpão ~r'
" Um dos nús.~{JS obj~tr;os ~ ~on.. . t ' il'--- ' Bermudas e Ba,
b· te .' bo.ra pareça um con ra, UAVS mancceu sem ser dispa.
tribuir para aeriação,no am I~ hamas entre a Dorsal
I• ..1~ camari\da.-- ietlSo) e a de Milawau.. ..... rado e seu amor pelo
escolar , de um e una '"' _ lar- ) N os- do Atlântico Norte e o
· .-tMm e de sadia descontração no re _ kee (9.46Om. as c _ pedi mar era tamanho que
a
u

· elonamente entre as · nnas. tu Se;'"


J- . tas brasileiras, entre·
Continente, em ex • nem a hora final tur.
"" • ~. és do hu . ção que se denominará .
· esta contribui~ feda auaV - • . . :. _, t anto, as profundid.ades vou.o com seu sangue.
~ mor ou de assuntos ,q.ue .p , 1van1zaD1: , . - ' . ' «Expedição Biminh de r .

· . não vão além de 6.000m. t _ .. Conrado foi levado em


'o interésse de -t odos , vido a eoneen rare.-
mistério, sem rastros,
o P -. . .. . •

Compomos, alun,os .la ~~: ::: ' ~::. NGtem que o Atiânü.' pesquisas a partir da
'.• tripulação . ~de um ' mesmo . barco. :~ eo fonJ1&: . Mar:, Artic.o,: : . Via Bimini ·. com está.
sem vestígios. . • Até

; Lastimamos ' · se alguns Dão eonse- ,. ':"Mar Meditéh-meo;. Mar", ' . "':':l(io obngatóriO "'de mer• .' . breve!
. .:'. !.guem 'entend.er algo ' tão· simples ..'

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;: .. ·'~:~'iI. :-':.
' .
,
OPILICANO MAIO H 71

o f.enômeno , "
À minha
mãe morta
hippie De Afrânio Coatro Awilar

O'·fenômeno .teve tão em 'At enas anos Tu sempre est~áe em minha vida'
Hippie deixou .alada. Apesar antes de Cristo. . Mesmo morta .into.te tão perto
de ser wna ' da enorme Embora fosse P4euto um som, é tua voz querida,
fase tacilidade da .deveras " Quem me consola neste mundo incerto
tempor ária, · )JOmunicação, considerado
uma forma llIIDca esteve por seus Tu nunca findará em minha. lida
de prot esto ao perdida. contemporâneos, Toda lembran~ viverá ·por certo
momentâneo "" advertência f insistia em E a' saudade será ~~ guarida '
para se C>ciológica.de viver à margem
Neste mev. mundo que ficou deserto
tornar um · ,ue o homem. da sociedade.
" problema Ilão é uma ilha Este, homem;' E eu sempre YO\I IC'Gtir o teu carinho
expressivo e parece não , no dia em q~e Cem 'uma lus que do termina maW
. .
Importante, surtir efeito, e percebeu que . . .

numinando todo o meu caminho


observado o homem segue poderia beber
êôffi mãis · pensando que água com as Pois sinto sempre pela minha estrada
frequência • um televisor mãos em concha, O calor do teu ser que ainda me traz
nos países pode substituir lançou fora Tento consolo a quem ficou sem nada
civilizados; uma pessoa. a sua caneca,
capaz de se No movimento único objeto
eonstít uír em · .
H ippie, sem
que
~
possuia.
..
, ,. . . ", ~ preClso
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um ' dos . '..__..
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há comunicação
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· dúvída alguma '... ~ ; , , ;:..~ a- - . .'

a filos~fía . " ~, ' . ...;


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de todas as " ':"-= ': mp'pitt~. · · ";.: }~~\


~:

nossa época. formas e por '.


, 'H á .gente q~ .,
Porque ser todos meios.os .pens a que a ' ;
Mantém o seu modo d.) pela recompensa l.'naíe.
estranho,' e nele a condição . maior p en • a r independente- rial.
diferente e humana é .premissa deste mente de ópinião ' públi. . Vive dentro do seu pró.
ea, . prio isolamento espÍJIÍ.
Incomumf respeítadaaeíma fenômeno é não 1: tranqüilo, calmo, pa- tual, aonde não chega
Por que de todos os . tomar banho. ciente, não grita e nem nem o louvor nem a cen,
se desespera. . lura. Não obstante, aeu
tatuar-se com valores. Segundo a Pensa com claresa, fala isolamento não é frio;
flores e se A'volta do a voz deles com inteligência, vive
com limplicidade.
ama, sofre, pensa, com-
preende.
enfeitar com homemà sua mesmos . . • 1; do futuro, e não do O que V. possui: dínher-
cruzes'! condição social Híppíes passado. ro, ou posição social.
Sempre tem tempo. nada significa para ele.
Por que primitiva é são eternos Não despreza a nenhum' Só lhe importa o que
o fascínio que fator jovens - ' ser humano. você é.
Causa a impressão dos Despreza a opinião pró.
exerce e domina imprescindível. é um protesto vastos silêncios da Na. pria, tão depressa veri.
a tantos? Por estranho da juventude tureza: o eêu, o oceano, fica o seu erro.
o deserto. Não respeita usos esta.
Parece-nos que que possa e a juventude Não é vaidoso. Como belecidos e veneradoe
a mocidade parecer, o . é sempre Dão anda à cata de por espíritos tacanhoc.
aplausos, jamais se ofen.
nune» esteve pr imeiro Hippie a mesma, de. Possui sempre maia . Respeita somen~ a ver.
do que julga merecer. . dade.
tão só: apesar de que se tem 'a pesar do
Está sempre disj,ono a Tem mente ~ homem
das té cnicas noticia . espaço e do aprender, mesmo da. e coração de menino.
maravilhosas do eríanças, . Conhece.se a si mesmo.
chamava-se . . tempo em tal qual é, • eonbeee •
Trabalha 16 pelo prazer
mundo, .nunca Di ógenes e viveu que vive. do trabalho em si, não Deus.

E ....·pe PelimDo II
Edit or - Aluno Samuel Colaboração - AlUJl08: Oficial Orientador -
Redatores - Alunos: Marinho ' Ten. Pereira. , .
IUauríJio Rossato Agradecimentos EspeclaJs:',
.Bandeira . Correia Neto Joma1ls1a ,Waltfto . ' ,. .
Pereira Prof. Hamilton Blois Rizzo

.,.~ ~ ·~:.~:~~; -"'t~


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M.IO DI 7' o PELICANO "c.•

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e-~AMA NDo ? ~ Pro\Js-, ~~ t'?<5te) i
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1>E SEP.V(~O Prova, \ i

E.XTRA · 6~Pro"a., .
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Fatos.
''1 •• Esses· motoristas e
~ DeII IS
A equiPe de futehol da
,v.·FOMM conseguiu um. bri-
l.h'lI\te ' vitória dianto da equi.:
p~ da Escola Naval pelo escOe
malucas
,.. de 3 z~; , (AL. Meurili.)
FAtcve em visita. ao CIAGA, Uma d~ 'maiore8 meu- se De que o \'mulo não e:;- Só nos resta, mesmo ape-
onde proferiu ingtJ'\ltivll pa-
lestra para o Corpo de, Alun09,
tira.s 'que o povo carioca tava desenvolvendo bem. lar para 08 gênios dos cí-
• deputado" éStadual . F Gama ouviu este ano, f~ a estê- l)ep.-ois de muita pesquisa, entlstas e iIIventores a rím ,
Lima. O iemá abwdado 'foi . iià-.....dtlS· 64f km : obrigaW flWõ ~:prov1ülo~ 'qUe ;o, . de' que ~nem:inOv_ mel.hâ!.
. Com unicação ' em Massa». :rios para os ônibus que defeit-o era o limitador de ramentos que visem a. dar
Oportunidades como esta de. trafegam pela eidade ma- velocidade qne estava bom. mais segurança aos passa-
vem repetir_H com mais fre·
qüência, pois o aluno da
ravilhosa. o mesmo foi ,retirado e gelros e pedestres,
EFOMM necessita de ' uma ga- Parece que os donos de atualmente esse coletivo Os ônibus poderiam ser
ma variada de conhecimentos empresas não entenderam já invadiu duas casas, der- equipados com instrumen-
Indispensável à sua formação muito bem' a recomenda- rubou wn poste e .mergn- tos que permítíssem bom
profissional. çã~ das' autoridades, pois lhou num rio. desempenho nas condi..
A SAMM anuncia para o cada ' qual a íntepretou à Num bar da baixada çôes mais adversas de ter-
Corpo de Alunos, o baile de
encerrarn ento do 1 9 semestre, sua maneira. fluminense, um pobre eoi- reno,como no caso duque..
a. ser realizado nas pr ox imida , Há os que digam que tado tomava aquela que les que preferem trafegar
II l!S das férias j u linas. Para obrigatório é somente o ele jurava ser a sua últi- pelo canal do l\'Iangue ao
i ar an t ir o sucesso da festa, uso do plástico 'indicando ma eáehaçe, E realmente mvés (la Presidente Var-
..árias providências já come, os 60 km na traseira, pois
çaram a ser tomadas. foi, pois, acabara. de be- gas., _ . .
O Concurso Li tor âri o Ale. com isto os guardas de ber foi atropelado no bal- Até que nao seria I?al 1~
grete deverá ser lançado no trânsito Já ficam satisfei- cão por um ônibus, o que da Praça da B?,ndetra.a
mês de junho. Os alunos in- tos. Outros preparam os era inédito: dirigido pelo Cen~r~l do Brasil por Via,
teressados devem começar a seus ônibus para desen- cobrador que estava dan- aquâtíca, . _
preparar os seus t rabalhos. O volverem os 60 km logo do um treino. N~ cam~ da aviaçao, os
concurs o constará de um cen, , ., coletivos Ja começaram a
na primeira marcha, o que
to, uma história hum orísti ca,
uma poesia e um tema sboe, , os tomam imbatíveis. .0 ce~ e que tu do .J3 foi dar os primeiros passos, e
dando a vida do aluno, Os aluo fe~to para con~r estas talvez daqui há pouco tem.
n os vencedores receberão prê,
O correto mesmo é o maquinas .demolldoras ~ po já tenhamos uma linha.
m ios, além de terem os seus uso do limitador de velo- nada surtâu efeíto, Até ligando Botafogo à Praça
trabalhos publicados na re, cidade. Só que o mesmo guarda de trânsit-o já foi XV pelos ares. Atualmen-
vista Alegrete. apresenta tantos defeitos atropelado. te as primeiras tentativas
O curse de fotografia, pro· que ninguém mais o está
movido pelo Grêmio de Fo. A solu~ ' que parecia de decolagens vêm sendo
tografia da SAMM, está se usando. O melhor até ago- ser a mais viável era a de tentadas do viaduto Pedro
realizando com pleno êxito. ra é um fabricado -em Ca- um engenheiro português Alva,res Cabral, que no fu-
Ao final do curso, os partici. xias, que até 60 km fun- que sugeriu a colocação turo deverá ser transtor-
pantes estarão aptos a foto. eiona ~reitinho; dai prá de pneus quadrados nos mado em rampa de Iança-
rrafar com técnica e operar ' t renq, ~le desliga e e mo-
equipamentos de laboratório coletivoS. Com esses pneus mente dos ônibus aéreos.
fotográfico.
tor .fica por conta do mo- os veículos só oonseguem Dentro em breve já pode..
Para os que gostam de tea. torista.. eorrer muito se a estrada. remos ter notícia do pri-
tro experimental: fiquem d. Um fato curioso aconte- estiver muito esburacada. melro desastre aero-rodo-
tobnaviao porque está sendo
.-tudada a criação do Grupo . ceu com um motorista que Oomo o que mais existe no viário do mundo,
• Teatro Amador (GRUT,A). todo 'dia eneostavae ôni- Rio é estràda esburaeada, ~ o progresso, minha
w. ie1o- aluno.. bus na oficina queixUdo- a idéia faliu. ' patel
''t.4 o PELICANO MAI(t DI ,.
._-_._--....;.......;...---------------------
s FÍIIDes
Fonoclarnoíobia d,a Tempo.eada
(Colaboração Aluno ApusO)
(Aluno Maurílio,) J - -- ......_ .__... ..

o cinema i cinema amerícano,


Talvez você não fora, e por isso jã CIAGA, mais 2) O Grande Gatsb)'.
saiba, mas você foi recomendada a conhecido como obra de Soott
está sofrendo de coibição dos excessos .Metro-Ciaga, não é Fitzgerald, com
"FONOCLAMOFOBIA". de chamada. apenas um dos Robert Redford e
mais luxuosos do ~[ia Farrow, nUIll
P ar ece engraçado Mesmo assim cada Rio, mas é também retrato da Aménca
mas o nome é esse aluno é chamado em. um dos mais bem do Norte dos anOS
mesmo. média duas vezes programados, marcados pela
FONOCLAMOF OBI A por dia . . atualmente . grande depressãe,
quer dizer medo No mês de maio, 3) Gente Mui~
de fonoclama . Levando-se em destacaram-se dois Importante,
Não me venha dizer consideração que cada excelentes filmes, um drama urbano
que você não fica chamada acarreta como "Quatro em 1'f'!1~.nt>Qn'IIAnf-ft.
em frangalhos quase sempre em Moscas em com a dupla
quando ouve o seu três dias de serviço Veludo Cinza", milionária Richard
nome repetido várias extra, saquem das da célebre trilogia Burton e
vezes na "boca calculadoras e façam policial de Elizabeth Taylor.
de ferro"? as contas. Dário Argento; e 4) Lua de Papel,
Récorde interessante o premiado de Peter
Em recente pesquisa, "Matadouro Ci nco, Bogda novleh, o
é também o que "
ficou constatado que a conhecida obra mestre de
100% dos alunos · certos alunos vêm
de Kurt Vonegueth. 4CA iJltima Sessão
têm verdadeiro t.entando bater.
Para junho de Cinema", e que
pavor a esses O mesmo consiste em alinham-se quatro agora vem com
p""1ueninos sair correndo do filmes que fizeram Ryan O'Neal
a u to-falantes com camarote na prímeír» extraordinário numa das produções
...
I d 'rcbro na sala vez que ouvir o seu sucesso no mais aplaudidas
clt> estado do nome ser chamado mercado pelo público
c ' ' I' P O de Alunos. e chegar à sala de earíoea em 1975.
'. -.. estado antes que o exibidor do
O pior é que não Rio de Janeiro. Para o mês de
mesmo seja repetido I) Pat Garret e julho, novas
adiant a correr para outras vezes.
la-lo nenhum do Billy the Kld, um surpresas estarã~
C! AGA , pois em O melhor tempo até movimentado reservadas, numa
qualquer . canto, Iaroeste com a pro~ranlação que
agora está com um
po r mais .escondi 00 aluno da equipe de chancela de equilibra caubôis,
que seja, lá estará atletismo, que ao Sam Peekmpah, o índios, jovens
um, oculto atrás de chegar à sala de estado diretor conhecido guarda, mafiosos f'
uma árvore ou uma só tinha sido chamado eomo o "Mm~art amantes.
pilast ra, sempre quatro vezes. da violência" do Aguardem.
pront o a tirá-lo do Os "experts" no
an onimat o . assunto afirmam que
Os únicos que dependendo do número
pareciam estar a. salvo de vezes que o elemento
er-am os gaboneses. for chamado pode-se Quando dois olhares se encontram, sào
calcular a natureza duas almas que se beijam em silêncio.
'f- mbóm pudera! do problema, assim:
Tem cada nome de urna vez apenas, --.....1000"---
d » r nó em qualquer telefone externo;
duas vezes, falar Só um coração sem mácula conhece a paz.
língua . Só que
essa ísencão durou com Walter Rizzo;
três em diante, ---0001----
p011CO, pois nomes como "
l\r "l.l(l zÍwcn dlmr oun gamba audiência. Basta um instante para forjar um herói!
f r-ram reduzidos a Caso o mesmo fique mas é preciso uma vida inteira para fazer um
J (.jo, Lelé, Didi e mudo por muito homem de bem. (Brulat)
arror a nem os nossos tempo pode se
h:;nãos africanos tratar de pagamento. ---0001----
têm mais sossego
Senhores, infelizmente Não se é homem enquanto não se encontra
Como tudo no vou ter que parar alguma coisa pela qual se está d.isposto a
mundo está sofrendo de escrever. morrer . (partrea)
r acionament o, o
nosso fonoclama não Estou sendo
---000-----
não poderia ficar de . chamado. Deus conserta um coração partido, se Lle
dermos todos os pedaços;
o PELICANO

,
o
o

,. M" · ·
Da Vela a ... aqulna (I)
o cur rículo prático fixados, segundo o seu o ano I visitando
da Academia de Marinha Comandante : enviar portos da costa leste
Mercant e dos Estados bem treinados oficiais a fim de que o aluno
Unidos - Kings Point para bordo, como tenha uma melhor
- inclui treinamento a também oferecer uma idéia de sua vida
bordo de navio, barcos boa formação moral futura e possa,
a vela e oper ações . aos cadetes. então, descobrir,
ao longo do cáís. Ao ingressar no 1 9 ano por si mesmo, a sua
Tom-se dit o que para, da escola, o aluno maior afinidade entre
verdadeir ament e, aprende todos os as duas especialidades,
se apr ender sobre segredos da navegação Náutica ou Máquinas .
comércio marítimo, deve-se em barcos a vela e . A grande vantagem deste
ter o mar como sente de perto, o navio-escola para os
professor. efeito de fatores como as alunos é que eles entram
E ::t e conselho é correntes e o vento, em contato direto
s c-uldo na íntegra para que sua com .a aparelhagem
pela Academia de ambientação no meio ,le bordo, aprendendo
K ings Point , onde . marítimo seja feita com ,) seu manuseio.
futur os oficiais da mais eficácia. Plotagem de radar,
esq uadr a mercante Neste estágio ele utilização de cartas,
amer icana encontram a experimenta diversos sextantes etc . ..
mais ampla diversificação tipos de barcos. são ministradas na
de pequenos e grandes Nesta fase o aluno é parte de convés ;
bar cos para o seu estimulado a ingressar na praça de máquinas,
melhor aprlmoramento , no grêmio de vela que os futuros maquinistas
Neste ano de 1976, a participa de uma familiarizam-se com a
escola conta com um competição anual com propulsão do navio .
efptivo de 1.080 alunos, mais 350 colégios e Também uma parte
dos quais 32 são mulher es universidades de todo pais, fundamental do aprendizado
'(em 1974 foi a dmitida além das é a visita a navios
a primeir a mulher competições internas . de várias bandeiras
na escola ) . O navíe-escola da que operam no
Com excelente localização, Marinha Mercante - o porto de New York .
contígua ao porto de Kings Pointer - faz
New York, esta Academia várias viagens de (Conclusão 110
tem os seus objetivos adestramento durante próximo número)
----J·"._I__- - • PE\.ICANO MAIO •_•

Procura-s Se
te
um Amigo
sentires
. (Colab. ~. Bandeb:a) '
iníeliz
I .' ' ,o

Não precisa ser homem, solitários. Deva


basta ser humano; basta gostar de crianças e
ter sentimento, basta lastimar as que não .Eu sou .a luz .e não me TêI.
ter coração. Precisa puderam nascer. Eu sou caminho e nlo
4)
saber falar e Procura-se um amigo
calar, sobretudo saber para gostar dos. me segues.
ouvir. Tem que ' mesmos gostos, que se Eu sou a verdade e não
'gostar 'de poesia da comova quando chamado erês em mbn
madrugada, de pássaros, de amigo . Que
de sol, de lua, de canto saiba conversar de Eu sou • Tida e não me procuru.
I
I •
dos ventos e das ' coisas simples, de Eu BOU o mestre e não me euves,
.ca n ções da brisa. . orvalho, de grandes
Deve 'ter amor, Eu IOU o Senhor e não
chuvas e, das recordações
''llm grande amor por. ' da jn!ância.··Precísa-se -. "me obedeces,
~ tf(1.1ém 'ou então '
I . - .

de um amigo para não Eu sou o teu Deus e não


. entir falta de não ter
este amor. ' Deve amar enlouquecer, para
no próximo e respeitar contar o que' se viu
de belo e triste' durante Eu IOUo teu grande amigo
a dor que os passantes
levam consig o. Deve o dia; dos anseios e não me amas
guardarsegredó sem e das realizações, . Se te sentires infeliz
~
se sacrificar. Não
. . dos sonhos e da ROr que não vens a mim1
e preciso que seja realidade ~ Deve gostar
de primeira mão, nem . de ruas desertas,
é impr escindível que de poças de água
seja de segunda mão.
Pode já ter sido
enganado, pois
todos os ami gos são
e de caminhos molhados,
de beira de estradas,
do mato depois da
chuva, de Se deitar
o
enganados . Não é
pr eciso que seja puro,
no capim. Precisa-se
de um amigo que diga que
Pelicano
nem que seja todo vale a pena viver não .
impuro, mas não deve .porque a vida é bela,
ser vulgar. Deve ter mas porque-já se tem ÓRGÃJO DA,
um ideal e medo de um amigo. Precisa-se
perdê-lo e, no caso de um amigo para se
de assim nã o ser, deve parar de chorar . Para
sentir o grande vácuo não se viver debruçado
que isso deixa. tem no passado em
que ter ressonância busca de memórias
humana, seu principal perdidas . Que bata
objetivo deve ser o do nos ombros sorrindo
amigo. Deve sentir e chorando, mas que
pena das pessoas chame de amigo, para .
tristes e compreender ter-se a consciência
o imenso vazio dos r de que.ainda se vive.

....
o PELICANO ''c. 1

o Escravo e o Filósofo
.,.bula .at'mica) - Colaboração AL. Rouoto

Estava um paxá vossa licença, senhor, para o navio. Ele se


cruzando o oceano num ~ I penso que poderia agarrou ao convés,
leve navio; quando acalmar este homem. ofegante e assustado,
desabou unia terrível Pois tenta - disse o paxá. mas silencioso. O paxá,
tempestade.Um de O filósofo observou impressionado e surpreso,
. seus escravos persas, o trêmulo escravo e , pel1rU1ltou ao filósofo: -
:. que nunca antes estivera convocou alguns Como explicas isto? Ao
, : ~9; mar, começou,a chorar marinheiros: '- ' Atirai-c que o sábio respondeu:
e g emer, gritando com na água. Jogaram o ' - Antes de' ter uma
.
no
' . .

.t anto terror que ninguém escravo mar ~ ,E eie mostra de afogamento, '
"conseguia consolá-lo. ' começou a 'se afogar, ele não poderia 'apreciar'
. . . ',' , ' .

Por fim o paxá berrou e se debatia " a abençoada segurança


i rritado: - Não existe ' desesperad~mente,
. . '
e ~e~ '
". "
de um na.vio, Para
ningu ém a bordo capaz gritos eram terríveis. 08 anjos do paraíso,
de consolar este covarde? - Agora .içai-o para o purgatório é inferno;
. Um filósQfo, que por bordo - disse o filósofo . mas para os condenados
acaso se encontrava Os marinheiros puxaram do inferno, o purgatório .'
I
no navíódíases -' , Com ' " , ~ escrav~' 'de:'v61ta : . é paraíso.

Quem continua com a pergunta .Depois de muita


pensando - que , do Queiroz: insistência, o
o sistema ~.rara que al, Bonfim deixou
Geocêntrico é serve o colete que alguns colegaa
, wna descoberta. salva-vidas, lessem a sua
de Ptolomeu, está mestre! receita médica,
enganado. '
O aluno Biase Esta é quente.
••• e para espanto
geral a receita
garante que foi Os alunos da era de um
Portinarí o autor turma M-23, remédio para
da 'teor ia ; estão anuneíande abrir o apetite,
entretanto ,Queiroz
p~ova por
, o casamento do
aJuno Vidal •••
Nosso bom colega
o- A mais B _para o final
que foi do ano, com José Antônio
Bartolomeu Mitre. uma fina dama (Zé Boi)
é talvez o único
Outra descoberta
••• da alta-sociedade
de Fortaleza: na EFOMM
com curso de
a EdithCocófa.
importante no Isto é segredo. porteiro, passado
campo da
Astronomia foi Ouvimos o
••• , pelo Bonsncesso
Futebol Clube.
feita ' pelo aluno
Aurindo, que comentário de ••••
que no baile Alguém viu o
•••
afirma ter o passado a
planeta Mercúrio oficial-aluno
um satélite surpresa foi o Holanda numa
batizado por nosso colega , praia do Rio,
Mertiolate. Marilzan que sentado na areia,
pintou multo bem de óculos escuros,
E aquele
••• acompansado,
-po~. inveja
lendo entre
gostosas '
professor de amu~ gargalhadas, um
Arte' Naval gente boa. ~ número
ficou irtitado Quem dhiaJ .~ d'O PELICANO.
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o .Pelícano Página 8 ' .maio de 1976
HUMOR

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cultura estrangeira
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no nosso pats nos . '


"

. faz esquecer a '


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a nossa mussca.
.
.Quando 'f ui ferido .
Vi tudo mudar
Eu 'q ueria tanto eet&r
. no escuro do meu
novo dia
Eu que tinha tudo, hoje
Apesar disso, a MPB
eoritinua sendo uma Das verdadea que eu quarto estou mudo estou
das mais belas . sabia "" À meia-noite, à meia lua mudado
em 1180 o mundo. ' : Só .~b' ~
todo esColhemoa.. ' ....... . "te à ei 1
. Por ret:'~ .' . .Sonh
' a~d o ....
iI .
. ,.. ..... . : • •
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meia-norte, ~ a ~ "
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.' ,uma'.·.U:úsiea .bem !-. ::.. QÚe~ eU'~~náQ ~!Jl~- -esqueeí ,;'.; .Daríatúdo por SeU' , ....: . Pensando ., ~ ..'

Tod~ .aq~cla '·Paz i '; ;-.. mundo 'e :na~a'maia
,

brasileira-para ' . Daria tudo por Um : .


~

tOnfirm l" o que ., i • . . ' .

afirinam s aCima. : Que eu tinha '. " Não' eetou bem certo modo de esquecer
Eu quetinha tudo Se ainda vou sorrir Eu queria tanto estar
. hoje estou mudo Sem um travo de no escuro do meu
estou mudado .. Quarto
À meia-noite, à meia l,*~margura" . . À meia-noite, à meia la
andro"".
P ensan Como um ser mais livre Sonhando ...
Daria tudo por .um _ Como um ser capaz Daria tudo por meu
/ ~
.modo dp/eSiquecer" ~~~ ,
De enxergar um mundo e nada mais
-'
iiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiMiiiiiiiiiiiiiii_ ~'<iiiiiiiiiiiiiiiiiiiíiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii'Í
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Memória Projeto

Esta edição foi digitalizada através do Projeto Memória, divisão do Jornal Pelicano encarregada de
recuperar e digitalizar todo conteúdo produzido pelos alunos da Escola de Formação de Oficiais da
Marinha Mercante.

http://pelicano.sammrj.com.br/memoria
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Processado em Fevereiro de 2009 com a colaboração dos alunos


Lorenzeto, Túlio, Souza Mattos, Leandro, Farsura, Sara e Dieinielle.

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