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O trabalho nos CTT processava-se quase que de uma forma artesanal ou seja as
tarefas de balcão selar, registar correspondência, tudo era feito manualmente o que
carecia de muita mão-de-obra e a produtividade era muito baixa, no tratamento e na
distribuição acontecia praticamente a mesma coisa.
Para dar uma melhor resposta a crescente procura dos serviços postais aconteceu
uma grande revolução dentro dos CTT, informatizou-se os balcões de norte a sul e
introduziu-se o famoso código postal, Cp4 número de 4 dígitos que devia ser indicado
antes do nome da localidade.
Dividiu-se o país em 9 zonas em que o 1º algarismo corresponde a uma das nove zonas
do código postal do país por exemplo todos os códigos de Lisboa começam por 1
(Exemplo 1000-001 Lisboa), todos os códigos postais começado por 9 pertencem ás
ilhas Açores e Madeira (exemplo 9000-001 Funchal).
Com a introdução do código postal, os CTT adquiriram máquinas capazes de ler o
código postal e fazer a partir dai a sua separação, dai o slogan “Código Postal é meio
caminho andado”
Nos Centros de Distribuição Postal, começou-se a dividir o correio a letra (letra inicial
de cada rua) uma forma de todos os colaboradores serem capazes de separar o correio
sem conhecer os itinerários de todos os giros, foi uma boa solução especialmente no
período de férias em que os novos colaboradores por razões óbvias não conheciam os
giros.
Mas as mudanças têm que acontecer todos os dias para darmos resposta as
mudanças que acontecem à nossa volta, como o tráfego postal não que parava de
aumentar surgiu a necessidade de implementar um novo código postal, o chamado CP7
código postal de sete dígitos em que os primeiros 4 identificam a localidade e os outros
3 identificam a rua do destinatário, como por exemplo na minha rua, 4815-491 os
primeiros 4 dígitos representam a localidade postal e os 3 dígitos seguintes identificam a
minha rua foi um grande salto na qualidade e produtividade pois grande percentagem do
correio começou a chegar das centrais separado não só por localidades mas também por
ruas o que permitiu responder ao aumento de tráfego sem aumentar a mão-de-obra e
mesmo assim melhorando os padrões de qualidade.
Este filme é apresentado pelo político Al Gore, senador do congresso dos EUA que
nos alertas para o aquecimento global do planeta e as suas terríveis consequências no
futuro, isto se caso nada for feito no presente.
Segundo o seu estudo a parte mais vulnerável do sistema ecológico é atmosfera,
devido a ser tão fina, isto leva-nos a base científica do aquecimento global.
A radiação solar chega ao planeta terra sob a forma de ondas luminosas e algumas
radiações são reenviadas para o espaço sob a forma de raios infravermelhos, parte
dessas são retidas dentro da atmosfera isso até é bom porque mantém a temperatura da
terra dentro de um certo limite, de forma relativamente constante possibilitando a vida.
O problema é que a fina camada da atmosfera esta a ficar mais densa devido à
poluição que causa o aquecimento global, isto é, a poluição torna mais espessa a camada
da atmosfera e a retenção de mais infravermelhos, assim a atmosfera em todo mundo
aquece demasiado.
Desde 1958 que os cientistas nos EUA medem o dióxido de carbono e facilmente
chegaram a conclusão que apesar de um sobe e desce constante a tendência é de grande
subida a explicação para as pequenas descidas, deve-se principalmente às estações do
ano, pois na Primavera e no Verão nascem as folhas e estas absorvem dióxido de
carbono e diminui o CO2 na atmosfera, em contrapartida no Outono e no Inverno as
folhas caiem e soltam dióxido de carbono dá uma medição mais acentuada, é com se a
terra inspirasse e expirasse, em conclusão quanto mais aumenta o CO 2 mais sobe a
temperatura do Globo.
Os EUA são dos países que mais contribuem para o aquecimento global, no entanto
no ano de1997 em Quioto os EUA e a Austrália ficaram de fora do tratado para reduzir
o CO2. E agora vê-se o impacto no mundo real.
Nos Himalaias 40% da população mundial obtêm grande parte da sua água potável
dos rios e nascentes, alimentados principalmente pela água do degelo dos glaciares, no
futuro 40% da população vai ter carências devido a esse degelo.
Os glaciares estão a desaparecer um pouco por todo o mundo é um problema à escala
global. Se a plataforma de gelo derreter na Antárctida o nível do mar pode subir até seis
metros de altura, se nada fizermos muitos milhões de pessoas que vivem na orla costeira
serão afectados, tudo o que hoje damos por adquirido, no futuro pode já não existir para
os nossos filhos.
Em 2003 na Europa uma vaga de calor matou cerca de 35 000 pessoas, na Índia no
mesmo ano as temperaturas chegaram aos 50 graus, este aumento da temperatura tem se
registado nos oceanos e está a provocar o aparecimento de tufões, tornados e furacões.
Quem não se lembra do furacão Katrina que fez com que os diques cedessem em Nova
Orleães nos EUA o que provocou um enorme número de vítimas e vários milhares de
milhões de dólares de prejuízos.
Um dos grandes efeitos do aquecimento global é a provocação de maiores
precipitações. A evaporação dos oceanos aumenta a humidade na atmosfera e quando
chove provoca grandes cheias que causam graves prejuízos às populações.
O aquecimento global provoca não só a evaporação dos oceanos mas também a
evaporação da humidade dos solos a evaporação aumenta drasticamente com
temperaturas elevadas, provocando secas em muitas partes do mundo.
Tanto a china como os EUA usam tecnologias velhas sujas e poluentes o
aquecimento global está ligado a este padrão.
O grande crescimento da economia mundial e a forte pressão demográfica, o
aumento da esperança de vida tem levado a maior procura de água e a uma forte procura
de recursos naturais que está a causar uma forte devastação nas florestas que não são
inesgotáveis muito do CO2 que se encontra na atmosfera cerca de 30% provem dos
fogos florestais provocando o aquecimento global.
As pessoas do planeta procuram a riqueza, o problema é que podem deixar de ter
planeta por causa da riqueza. Há quem diga que não podemos proteger o ambiente sem
ameaçar a economia, não podemos aceitar!
Vamos usar aparelhos electrónicos mais eficientes, carros com melhores consumos,
energias renováveis, reciclar, reflorestar,
Tudo somado em breve estaremos abaixo das emissões de 1970.
Temos tudo o que precisamos excepto talvez vontade política, todavia a vontade
política é um recurso renovável.
Em resumo, todos fazemos aquecer o planeta global, mas se cada um de nos fizer as
escolhas certas posso fazer baixar as nossas emissões pessoais de carbono para zero. As
soluções estão nas nossas mãos não fiquem para trás enquanto o mundo avança.
Já mostramos no passado que fomos capazes de mudar o mundo, a guerra fria, o
muro de Berlim, o fim do Apartheid na África do Sul, etc. Até já resolvemos uma crise
ambiental global, o buraco na camada do ozono com os EUA na liderança no
progressivo abandono dos químicos que causavam o problema
O planeta terra é o nosso lar e o que está em jogo é a possibilidade de poder continuar a
viver no planeta terra em termos de futuro enquanto civilização.
Está na altura de assumir esta responsabilidade de garantir o futuro, o que fizermos
hoje vai se reflectir no futuro para as próximas gerações.
São várias as campanhas que nos chegam através dos meios comunicação social no
sentido de nos mobilizar a exercer uma cidadania responsável á escala nacional e global
Destaco o papel dos meios de comunicação social alertando para a necessidade de
proteger o ambiente como por exemplo.
Campanhas da Ambisousa e a Sociedade Ponto verde juntaram-se a Associação Laço na
luta contra o cancro da mama, e chega às nossas casas através dos correios em forma de
infomail, e através de campanhas publicitárias na TV e na rádio, na tentativa de
sensibilizar as pessoas para a necessidade de reciclar como forma dar um presente ao
ambiente e às mulheres portuguesas.
Também segundo o dn.sapo.pt a Assembleia da República aprovou uma resolução que
estabelece a eficiência energética e a redução de dióxido de carbono como orientação
para o funcionamento do Parlamento.
Estes assuntos não me deixam indiferente pois todos temos uma pequena cota parte de
responsabilidade num mundo cada vez mais globalizado
Para a minha casa procuro adquirir sempre aparelhos mais eficientes do ponto de vista
energético, e utilizar correctamente os aparelhos rádio/televisão/Internet desligando
quando não estão a ser utilizados inclusive desligando da corrente pois mesmo em
standbay consomem energia e recursos, faço questão abordar/ comentar esses assuntos
nas conversas em família para sensibilizar os miúdos para a nossa responsabilidade
social, à escala global.
Novembro de 2008
Orlando Vale de Melo