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A música e a guerra entre Cristo e Satanás


para dominar a mente do Cristão
Uma das questões que têm sido levantadas em nossos dias na área musical dentro da teologia é a
seguinte: de fato, qual a influência e o poder que a música exerce sobre o ser humano? Este artigo tentará
responder a esta pergunta, tratando a questão apenas de ponto de vista puramente espiritual.

Antes de prosseguirmos, precisamos entender cinco questões fundamentais para que possamos
compreender este grande conflito envolvendo a música, seja ela religiosa ou não:

1º - Satanás era quem cuidava da música no céu.

2º - Ele quem ensinava a música.

3º - Ele quem ministrava até mesmo os instrumentos.

4º - Abaixo de Deus era a maior autoridade neste assunto.

5º - Quando Lúcifer se transformou em pecado, o dom musical que possuía também sofreu esta
transformação, porém também para o pecado.

Por causa desta transformação, uma de suas principais armas em seu plano para enganar a
humanidade hoje é transformar a música pura e sacra em músicas que afastem Deus dos pensamentos dos
Seus filhos. E quando estou a falar de música não estou me referindo a letra, porque muitos tem usado essa
mistura de usar letras religiosas com músicas mundanas. É importante que tenham em mente que a letra não
santifica a música. Satanás promoveria uma mudança na pura música transformando-a em uma música
capaz de impedir que os cristãos tenham uma verdadeira experiência com Deus e com sua verdade, a esse
respeito Ellen White comenta:“Os anjos associaram-se a Adão e Eva em santos acordes de harmoniosa
música...Satanás ouviu o som de suas melodias de adoração ao Pai e ao Filho. E quando Satanás o ouviu,
sua inveja, ódio e malignidade aumentaram, e ele expressou a seus seguidores a sua ansiedade por incitá-
los a desobedecer, atraindo assim sobre eles a ira de Deus e mudando os seus cânticos de louvor em ódio e
maldição ao seu Criador.”– (História da Redenção, p. 31.)

Muitos acreditam que devemos respeitar a cultura musical de cada região e pais, mas na declaração
acima podemos perceber que Deus introduziu no Éden uma cultura musical harmoniosa e santa e que
satanás quando ouviu tal música resolveu que trataria de mudar essa cultura musical santa para uma música
que incitaria as pessoas a desobediência, uma música cultural diferente. Tudo o que este anjo possuía em
matéria de talentos e dons, inclusive em questões musicais, ele transformou em puro ódio e maldição . A
partir da entrada do pecado, a cultura celestial que existia no Éden foi mudada, e uma nova cultura passou a
imperar sobre este planeta. Não podemos nos esquecer que, após a queda do homem, Satanás é considerado
o “príncipe deste mundo” (João 12:31; 14:30; 16:11). Dentro desta cultura satânica implantada neste mundo
após a queda, surgiram também as culturas musicais provenientes de Satanás. Por esta razão temos que ter
muita cautela para não adotarmos a cultura como norma, acima do princípio bíblico, mas antes, fazê-la
passar pelo filtro da palavra de Deus.
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Analisemos alguns possíveis efeitos significativos da cultura musical implantada neste mundo pelo
anjo caído sobre nosso estado, tanto mental quanto espiritual.

Possíveis efeitos da música secular mundana sobre a mente e a espiritualidade:

-Pode tornar-te um cristão superficial.

-Pode alterar o comportamento humano baixando as defesas do lobo frontal.

-Pode abrir as portas da vida para os demônios.

-Pode fazer com que você perca o domínio próprio e o discernimento espiritual das coisas.

-Pode corromper o paladar auditivo.

Alguns exemplos de músicas seculares mundanas que tem se introduzido nas igrejas cristãs.

-Rock

-Funk

-Sertanejo

-Pagode ou samba

-Jazz

-Bluz

Acredita-se que a música tem o poder de alterar o comportamento, influenciando para qualquer tipo
de implicação moral. A esse respeito expressou Martin Claret, “Quer abertamente, ou de maneiras sutis,
que se comunicam do subconsciente para o subconsciente, os músicos sempre expressam, o nível de
harmonia ou desarmonia psicológica que têm dentro de si.” (Martin Claret, O Poder da Música, p. 103.)

Além de implicações Moraes para o bem ou para o mal “A música transfere os elementos da
consciência do autor para os ouvintes. Portanto pelas artes tonais haverá implicações morais.” (Martin
Claret, O Poder da Música, p. 99.)

O astro de rock Jimi Hendrix declara, ainda mais enfaticamente, uma opinião mais séria ainda :
“Você pode hipnotizar as pessoas com a música e quando eles chegarem ao seu ponto mais fraco você pode
pregar para os seus subconscientes o que você quiser dizer.” (Jimi Hendrix, entrevistado pela Life (3 de
outubro de 1969), pág. 4.)

Além disso, estudos tem demonstrado que a música tem o poder de mexer com as três estruturas na
qual somos formados que chamamos de Espiritual, mental e corporal. Melodia, harmonia e ritmo. A melodia
trabalha o lado espiritual e talvez seja esta a razão do porque que Gregório se preocupou em produzir
músicas com enfase na melodia na chamada música gregoriana. A harmonia trabalha com a parte mental. A
divisão, distribuição e junção das vozes para criar a harmonia força o amadurecimento mental e
conseqüentemente o intelecto. Agora sobra-nos o ritmo que por sua vez é o mais polêmico. O ritmo fora do
padrão espiritual mexe mais com o corpo, e conseqüentemente com as paixões da carne, principalmente se
for acentuado e cadenciado por instrumentos não melódicos como os tambores ou bateria. Hoje em dia a
ênfase na estrutura da música são os ritmos. Existem exageros nas partes rítmicas da música e pouquíssimo
de melodia e harmonia. Portanto se a música traz implicações Moraes, não deveríamos produzir e ouvir
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músicas que explorem mais a melodia e a harmonia para elevar a mente e a espiritualidade do que o ritmo
que apela mais ao corpo?

Na música religiosa o se que faz mais necessário é a reflexão mental da mensagem falada ou cantada
para elevar a espiritualidade. Isso não acontece quando a música com ritmos acentuados apelam mais ao
corpo do que a mente e a parte espiritual. Isso não implica que devamos extinguir o ritmo porque toda
música é construída sobre o ritmo. Os grandes teólogos e estudiosos em música como o Pastor Wolfgang
Hans Martin Stefani, Eurydice Osterman, Pastor Vanderlei Dorneles, Pastor Jorge Mário, Pastor Samuele
Bacchiocchi, Pastor Dario Pires de Araújo e outros mais, reconhecem que um dos problemas se concentra
também na acentuação do ritmo e na marcação com batidas dos tambores ou bateria que apelam mais as
sensações emocionais e corporais do que as espirituais e mentais. Alguns poderiam dizer: mas e daí, qual é o
problema?

Bom, vejamos a resposta na surpreendente história de um homem chamado Phineas Gage que foi um
jovem supervisor de construção de ferrovias da Rutland e Burland Railroad, em
Vermont, EUA. Em 1848 de setembro, enquanto estava preparando uma carga de
pólvora para explodir uma pedra, ele socou uma barra de aço inadvertidamente no
buraco. A explosão resultante projetou a barra, com 2.5 cm de diâmetro e mais de
um metro de comprimento contra o seu crânio, a alta velocidade. A barra entrou
pela bochecha esquerda, destruiu o olho, atravessou a parte frontal do cérebro, e
saiu pelo topo do crânio, do outro lado.Gage perdeu a consciência imediatamente e
começou a ter convulsões. Porém, ele recuperou a consciência momentos depois, e
foi levado ao médico local, Jonh Harlow que o socorreu. Incrivelmente, ele estava
falando e podia caminhar. Ele perdeu muito sangue, mas depois de alguns
problemas de infecção, ele não só sobreviveu à horrenda lesão, como também se
recuperou bem, fisicamente.

Porém, pouco tempo depois Phineas começou a ter mudanças surpreendentes na personalidade e no
humor. Ele tornou-se extravagante e anti-social, praguejador e mentiroso, com péssimas maneiras, e já não
conseguia manter-se em um trabalho por muito tempo ou planejar o futuro. Passou a ter comportamentos
inconseqüentes. "Gage já não era Gage", disseram seus amigos. Ele morreu em 1861, treze anos depois do
acidente, sem dinheiro e epiléptico, sem que uma autópsia fosse realizada em seu cérebro. O médico que o
atendeu, John Harlow, entrevistou amigos de parentes, e escreveu dois artigos sobre a história médica
reconstruída de Gage, um em 1948, intitulado "Passagem de uma Barra de Ferro Pela Cabeça”, e outro em
1868, intitulado "Recuperação da Passagem de uma Barra de Ferro Pela Cabeça”.

Phineas Gage tornou-se um caso clássico nos livros de ensino de neurologia. A parte do cérebro que
ele tinha perdido, os lobos frontais, passou a ser associada às funções mentais e emocionais que ficaram
alteradas. Harlow acreditava que, "o equilíbrio entre as faculdades intelectuais e as propensões animais
parecem ter sido destruídas."

O crânio dele foi recuperado, e preservado no Warren Medical Museu da


Universidade de Harvard.
Mais recentemente, dois neurobiologistas portuguêses, Hanna e Antônio Damasio
da Universidade de Iowa, utilizaram computação gráfica e técnicas de tomografia
cerebral para calcular a provável trajetória da barra de aço pelo cérebro de Gage, e
publicaram os resultados em Science, em 1994. Eles descobriram que a maior
parte do dano deve ter sido feito à região ventromedial dos lobos frontais em
ambos os lados. A parte dos lobos frontais responsável pela fala e funções
motores foi aparentemente poupada. Assim eles concluíram que as mudanças no
comportamento social observado em Phineas Gage provavelmente foram devidos
a esta lesão, porque os Damasios observaram o mesmo tipo de mudança em
outros pacientes com lesões semelhantes, causando déficits característicos nos
processos de decisão racional e de controle da emoção.

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"Gage foi o início histórico dos estudos das bases biológicas do comportamento", disse Antônio
Damasio.

A história de Gage também se tornou um passo importantíssimo para os avanços de pesquisas e


estudos feitos na área da música e o comportamento humano. Vários teólogos e estudiosos tem associado os
ritos frenéticos e música com tambores ou bateria com as reações nada amistosas nos seres humanos que
participam delas. Como o assunto aqui pautado tem como referência direta a música religiosa, podemos citar
por exemplo dentro deste contexto o que de fato acontece nos cultos pentecostais. Eu pessoalmente assisti a
um culto em uma determinada igreja pentecostal, e o que presenciei ali foi exatamente o que também
presenciei em um culto de candomblé. O interessante que quero destacar é que sempre antes da hipnose e
dos comportamentos estranhos e possessões demoníacas, há uma explosão de música ritmada e com muito
tambor ou bateria, isso em ambos os cultos.

Percebe-se que a música teve um papel predominante para que tal êxtase pudesse acontecer.
Evidentemente, sem a música com tambores seria mais difícil provocar tal êxtase no culto pentecostal e no
culto de candomblé. O que de fato alguns estudiosos e teólogos da música têm descoberto é que assim como
Phineas Gage perdeu completamente sua capacidade de racionalizar, discernir, medir e coordenar suas
atitudes e decisões depois de ter comprometido no acidente a parte frontal do cérebro que comanda todas
essas funções, dessa mesma forma a música com a acentuação do ritmo movido pelos tambores ou bateria
também podem inibir a capacidade neurológica do lobo frontal baixando assim suas defesas chegando ao
ponto de permitir que os anjos caídos tenham completo domínio sobre os que participam de tal culto.

Na menor das hipóteses, a baixa resistência do lobo frontal impedindo sua capacidade neurológica
total, poderia também implicar em reações adversas como por exemplo a superficialidade cristã. Em nossos
dias, com a música mundana, especialmente o pop rock entrando para dentro de nossas igrejas, nunca
tivemos um mundo tão religioso e ao mesmo tampo nunca tivemos uma religião tão mundanizada. Será que
a música mundana que tem entrado e sido aceita pelas igrejas não estaria intimamente ligada com o tipo de
cristãos que tem se formado em nossos dias? Cristãos descomprometidos, mornos, apáticos espirituais,
indiferentes e sem o devido entusiasmo para estudar mais profundamente a palavra de Deus?

Muitos perguntam: "De que forma músicas como apresentadas aqui poderiam afetar a vida do
cristão para o bem ou para o mal?". As músicas que apelam mais a parte mental e espiritual nos condiciona
a sermos mais fortes e firmes nos propósitos, decisões, lutas e compromissos espirituais com Deus. De
forma contrária, toda música que apele mais ao corpo, aos sentimentos e as emoções tendem a nos tornar
superficiais em nossos propósitos, decisões, lutas e compromissos espirituais com Deus. Isso explicaria o
alerta de Ellen White ao mencionar a música com tambores apresentada em indiana, que “Os sentidos dos
seres racionais ficarão tão confundidos que não se pode confiar neles quanto a decisões retas. E isto
será chamado operação do Espírito Santo”. (ME, Vol 2 – 36.)

Não podemos de forma alguma subestimar o anjo caído, porque Ellen White ainda escreveu que
“Por milhares de anos Satanás tem estado a fazer experiências sobre as propriedades da mente humana,
e aprendeu a conhecê-la bem. Por meio de operações sutis nestes últimos dias está ele ligando a mente
humana com a sua própria, enchendo-a com suas idéias” (Medicina e Salvação, 11)

Lembremo-nos de que satanás é o maior entendido no assunto da música não somente aqui na terra
mas também entre os anjos que caíram com ele e os que restaram no céu.

Atentemos para as advertências bíblicas.

“Cantai louvores a Deus, cantai louvores; cantai louvores ao nosso Rei, cantai louvores. Pois Deus
é o Rei de toda a Terra; Cantai louvores com inteligência.” (Salmo 47:6,7)

Neste verso, o salmista nos orienta que música é uma questão de inteligência e sabedoria e não de
sentimentos ou gostos pessoais. Muitos escolhem uma música devido a reação aparentemente boa que ela
dá, mas lembremo-nos de que nossas emoções também foram maculadas pelo pecado e por isso não podem
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servir de base para definir o que é bom e o que não é. Nossas escolhas devem ser baseadas pela vontade de
Deus apenas. Notemos com atenção o texto seguinte: “Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que
apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. E
não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento,
para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus.” (Romanos 12:1-2)

Este texto esclarece ainda mais a questão da adoração através da mente, ou seja, o “culto racional”.
Além disso, enfatiza que, somente quando meu entendimento (isto é, minha mente) estiver transformado, aí
então poderei experimentar a vontade de Deus em minha vida.

“Afasta de mim o estrépito dos teus cânticos, porque não ouvirei as melodias dos teus
instrumentos.” (Amós 5:23)

Assim como no passado, existem algumas condições para que nossos louvores sejam ouvidos e
aceitos por Deus. Portanto é necessário que, ao recebermos a luz acerca do que Deus espera em nosso louvor
a adoração musical, que cumpramos Sua vontade e não aquilo que achamos, ou o que agrada ao nosso gosto
pessoal. A Bíblia tem respostas suficientes para sabermos escolher melhor a música que usamos com o
objetivo de adorar a Deus. Portanto busquemos essas respostas com humildade e com a orientação do
Espírito de Deus e com certeza as encontraremos.

“Cantai ao Senhor um cântico novo.” (Salmos 96:1)

Nove vezes a Bíblia fala em cantar “um novo cântico”. Sete vezes essa frase ocorre no Velho
Testamento (Salmos 33:3; 40:3; 96:1; 98:1; 144:9; 149:1; Isaías 42:10) e duas vezes no Novo Testamento
(Apocalipse 5:9; 14:2). Mas não se trata aqui de uma ordem para cantarmos somente composições que
acabaram de ser criadas. Trata-se de cantar uma nova experiência, na qual é possível louvar a Deus com um
novo significado.

No Novo Testamento a palavra grega traduzida por “novo” é kainos, que significa novo em
qualidade e não em tempo. O segundo significado é expresso pela palavra grega neos. O Theological
Dictionary of the New Testament (Dicionário Teológico do Novo Testamento) claramente explica a
diferença entre as duas palavras gregas neos e kainos. “Neos é o que é novo no tempo ou origem.... kainos é
o que é novo em natureza, diferente do habitual, impressionante, melhor que o velho”.

Cantai ao Senhor um cântico novo, significa que os velhos cânticos devem ser deixados. Cantai ao
Senhor um cântico novo de uma nova vida, de um novo coração, de uma nova mente, de novos valores,
novos princípios e não cânticos velhos e mundanos cheios de uma cultura imposta por Satanás.

“Adejam anjos em torno de uma habitação além. Jovens estão ali reunidos, ouvem-se sons de
música em canto e instrumentos. Cristãos acham-se reunidos nessa casa; mas que é que ouvis? Um cântico,
uma frívola canção, própria para o salão de baile. Vedem, os puros anjos recolhem para si a luz, e os que
se acham naquela habitação são envolvidos pelas trevas os anjos afastam-se da cena. Têm tristeza no
semblante. Vede como choram! Isto vi eu repetidamente pelas fileiras dos observadores do sábado…”
(Mensagem aos Jovens, p. 295)

Ellen White apresenta nesta declaração que a música é um conflito não só na mente humana, mas
também um conflito espiritual. E não poderia ser diferente, uma vez que a mente humana é o campo desta
guerra entre o bem o e mal. Cada escolha feita, cada decisão tomada é uma batalha, que será vencida por
Deus ou pelas hostes do mal. O fato de os anjos recolherem para si a luz que deles irradiava demonstra
claramente a natureza espiritual deste conflito, demonstrando também qual dos lados estava vencendo
aquela batalha específica.

O que podemos dizer das músicas (Música e não a letra) apresentadas em nossas programações,
congressos e campais evangelísticos atualmente? E das músicas ouvidas em nosso cotidiano? Se

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pudéssemos ver o invisível, qual seria o semblante dos anjos ao nos contemplarem, enquanto executamos as
músicas que estamos acostumados a ouvir?

“Satanás não faz objeções à música, uma vez que a possa tornar um caminho de acesso à mente dos
jovens.” (Mensagens aos Jovens, p. 295)

Satanás foi o responsável pela música no céu, (Ezequiel 28:13) e, infelizmente, tem sido o
responsável pela música que entra em nossas casas e em muitas de nossas igrejas com o objetivo de ter
acesso a nossas mentes tornando-nos superficiais em nosso compromisso com Deus.

“...E quando Satanás o ouviu, sua inveja, ódio e malignidade aumentaram, e ele expressou a seus
seguidores a sua ansiedade por incitá-los a desobedecer, atraindo assim sobre eles a ira de Deus e
mudando os seus cânticos de louvor em ódio e maldições ao seu Criador.” (História da Redenção, p. 31)

A cultura musical de satanás produzida por ele, está associada ao seu ódio ao criador e suas criaturas.
É possível que a música, mesmo a música religiosa, esteja mais satisfazendo aos gostos de Satanás do que de
Deus. Esta não precisa ser uma regra geral. Certamente, não é a vontade de Deus que isso ocorra entre Seus
filhos. Portanto como tem sido as tuas escolhas musicais? Quais sons tem alimentado a tua mente? São sons
que alimentam e excitam a natureza carnal, ou sons que alimentam e elevam a natureza espiritual?

Dois riscos de se falar de música

1º - Critérios baseados no gosto pessoal.

2º - Tentar mostrar às pessoas que se deve mudar o gosto musical (Salmos 96:1).

Tratar do assunto de música em nossos dias pode custar muito desgaste devido a estes dois riscos, o
gosto pessoal das pessoas e da necessidade de mudar os próprios gostos.

São poucos os que estão dispostos a sacrificar seus gostos. Quando entregamos nossa vida a Cristo,
isto implica em uma nova percepção do mundo, englobando todas as áreas da vida. Muitas coisas precisam
mudar e muitos gostos também, mas uma grande maioria dos professos filhos de Deus não leva em
consideração a mudança que também é necessária nos gostos musicais. Estes também deveriam ser
refinados e aguçados, colocados em consonância com os princípios divinos do verdadeiro louvor.

Precisamos treinar nosso gosto ao ambiente celestial, adquirindo uma apreciação pelas verdadeiras
músicas que realmente traçam a linha de nosso ser com o céu. A esse respeito Ellen White escreveu que foi-
lhe “mostrada a ordem, a perfeita ordem do Céu, e senti-me arrebatada ao escutar a música perfeita que ali
há. Depois de sair da visão, o canto aqui me soou muito áspero e dissonante. Vi grupos de anjos que se
achavam dispostos em quadrado, tendo cada um com uma harpa de ouro. Há um anjo que dirige sempre, o
qual toca primeiro a harpa a fim de dar o tom, depois todos se ajuntam na majestosa e perfeita música do
Céu. Ela é indescritível. É melodia celestial, divina, enquanto cada semblante reflete a imagem de Jesus,
irradiando glória indizível.” (Testemunhos Seletos, vol. 1, pág. 45)

“Precisamos aprender a entoar aqui o cântico do Céu, de modo que quando terminar a nossa peleja
possamos participar do cântico dos anjos celestiais na cidade de Deus.” (Historical Sketches, págs. 145 e
146).

“A música forma uma parte do culto de Deus nas cortes do alto. Devemos esforçar-nos em nossos
cânticos de louvor, por aproximar-nos o mais possível da harmonia dos coros celestes.” (Evangelismo, pág.
507).

Se a mensageira do Senhor apela para que nos esforcemos em aproximar o mais possível da
harmonia dos coros celestiais, não deveríamos dar atenção as orientações bíblicas com respeito a música e as
características da instrumentação usada na adoração, ao invés de introduzir músicas com instrumentos
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característicos do rock, jazz e bluz de característica secular mundana mudando apenas a letra? Espero que
declarações como esta nos leve a uma profunda reflexão.

4 critérios para escolher uma boa música

1º - Letra – Mensagem que esta música transmite, porque elas são gravadas na mente do ouvinte.

“Poucos meios há eficientes para fixar Suas palavras na memória do que repeti-las em cânticos. E
tal cântico tem maravilhoso poder. (...) É um dos meios mais eficazes para impressionar o coração com as
verdades espirituais. Quantas vezes à alma oprimida duramente e pronta a desesperar, vêm à memória
algumas das palavras de Deus - as de um estribilho, há muito esquecido, de um hino da infância - e as
tentações perdem o seu poder, a vida assume nova significação e novo propósito, e o ânimo e a alegria se
comunicam a outras almas!” (Educação, pág. 166, 167).

2º - Ritmo – Toda música tem ritmo, mas nem todo ritmo é saudável a mente. Por esta razão veja
algumas considerações importantes a respeito do ritmo:

“A música saudável pode ser alegre ou reflexiva, mas nunca coloca o ritmo em uma posição mais
importante que a mensagem. Quando uma música mexe mais com o corpo do que com o coração, torna-se
perigosa.” (Erton Kohler, RA – Agosto de 2006, Pág. 19).

“O elemento que mais facilmente caracteriza uma música é seu ritmo. Alguns acham que a Igreja
tem preconceito para com o ritmo. A igreja canta suas mensagens, e estas possuem ritmo. Só que há ritmo
que caracteriza o sensual, o profano, e com estes devemos recusar cantar de nossa fé. Se é a isso que
chamam de “preconceitos a ritmos”, então devemos ter, e muito” (Jorge Mário de Oliveira, Artigo:
Melodia, Ritmo e Harmonia).

“Na atualidade, o elemento musical muito explorado na música popular é o ritmo. Seu efeito sobre o
físico e a mente são marcantes pelo fato de que o ser humano é um ser rítmico (o pulsar do coração, a
respiração, o andar e falar). Após uma contínua repetição de uma mesma célula rítmica por um período
relativamente longo de tempo, a mente ficará relaxada e entorpecida. Isto favorece um estado de hipnose,
como acontece nos cultos de Candomblé e nos espetáculos de rock. A música em que o elemento rítmico é
predominante, agirá como intoxicador que em si não leva uma pessoa a praticar ato algum, porém diminui
a sua resistência ao impulso de praticá-lo.” (Pr. e Prof. Dario Pires de Araujo – Artigo: Parâmetros para a
Escolha de Música Sacra)

3º - Autor ou cantor – Quando eu gosto de uma música, tenho a tendência de admirar o cantor.

“É lei, tanto da natureza intelectual como da espiritual, que, pela contemplação, nos
transformamos. O espírito gradualmente se adapta aos assuntos com os quais lhe é permitido ocupar-se.
Identifica-se com aquilo que está acostumado a amar e reverenciar.” (O Grande Conflito, pág. 555).

Tendo em mente o texto acima, vemos a importância de darmos atenção indevida a estes agentes
humanos e, com isso corrermos o risco de adquirirmos característica pessoais dele e não de Jesus . As
características do cantor de seu comportamento, caráter e idéias se transferem, por conta desta lei do mundo
espiritual, aos seus ídolos ou admiradores.

4º - Reação sua para com a música – Ela pode fazer desenvolver bons comportamentos, mas
também pode desenvolver maus comportamentos.

“A história dos cânticos da Bíblia está repleta de sugestões quanto aos usos e benefícios da música e
do canto. A música, muitas vezes, é pervertida para servir a fins maus, e assim se torna um dos poderes
mais sedutores para a tentação. Corretamente empregada, porém, é um dom precioso de Deus, destinado a
erguer os pensamentos a coisas altas e nobres, a inspirar e elevar a alma. (...) Tem poder para subjugar as
naturezas rudes e incultas; poder para suscitar pensamentos e despertar simpatia, para promover a
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harmonia de ação e banir a tristeza e os maus pensamentos, os quais destroem o ânimo e debilitam o
esforço.” (Educação, p. 166, 167).

Considerações finais

O relato Bíblico nos diz, em Êxodo 32, que Moisés subiu para buscar as tábuas de pedra que selavam
o concerto de Deus com Seu povo. O povo, preocupado com a demora de Moisés pediu a Arão que fizesse
um deus para guiá-los e ele fez um bezerro de ouro. Josué disse a Moisés: Ouça sons de guerra. Moisés
respondeu: Não, são cantos de orgia. Eles estavam adorando um bezerro, cantando orgias e dançando.

Este mesmo povo havia dito, há poucos dias atrás que “Tudo o que o Senhor tem falado, faremos.”
(Êxodo 19:8) Agora, abandonando e desprezando o concerto que havia acabado de ser feito, afastaram-se de
Deus, elegendo diante de si outros deuses. A conseqüência direta foi que:

1°- A música naquele dia foi capaz de levá-los aos pés de Satanás.

2°- A música naquele dia foi capaz de levá-los à prostituição.

3°- A música daquele dia foi capaz de levá-los ao adultério.

4°- A música daquele dia foi capaz de levá-los ao mais baixo nível moral.

5°- A música daquele dia foi capaz de levá-los para as trevas.

6°- A música daqueler dia foi capaz de fazer o corpo dominar sobre a mente.

7°- Através da música, Satanás teve total controle sobre suas mentes.

Trazendo para nossos dias, de maneira apenas ilustrativa e figurativa poderíamos dizer que o grito de
guerra de Satanás seria o mesmo dos bailes funks da atualidade, “TÁ TUDO DOMINADO”. A música tem
o poder de elevar, santificar, fortalecer, de nos aproximar de Deus, mas também tem o poder para corromper
o caráter, enfraquecer a moral e de nos afastar de Deus colocando o ser humano sobre o domínio do inimigo
das almas.

Ellen White diz que ela viu uma cena, relatada em Mensagens aos Jovens, p. 295. Veja esta
fascinante declaração da mensageira do Senhor:

“Vi Satanás plantando sua bandeira nos lares dos que professam ser os escolhidos de Deus; mas
os que andam na luz devem ser capazes de discernir a diferença entre a negra bandeira do adversário e a
bandeira manchada de sangue, de Cristo.” (Testimonies, vol. 4, p. 200; Serviço Cristão, p. 209).

A pergunta que surge é: No tema abordado aqui, que tipo de bandeira tem você plantado em seu lar,
em sua sociedade e em sua igreja? Leia também: Uso de bateria na igreja e Palestra em áudio sobre música
com Daniel Spencer.

Gilberto Theiss (Fonte: Literalmente Verdade)

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