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A Família Internacional

D e c l a r a ç ã o d e P o s t u r a

NOSSA POSIÇÃO contra a Violência


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N osso grupo cristão condena e é totalmente


contra a violência, o terrorismo e o sofrimen-
to que infligem, especialmente aos inocentes. Os
3. Consideramos que o uso da força se justi-
fica em caso de legítima defesa, quer para
defender um bem ou um ente querido. Não
seguintes pontos demonstram claramente nossa promovemos nenhum meio de autodefesa
postura contra violência física: proibido por lei. As normas estabelecidas
pela Carta Magna da Família determinam
1. A Família Internacional [A Família] é contra que qualquer ato violento que não seja em
a violência, pois considera a vida humana defesa própria, de outros ou de um bem, de-
sagrada e que cada pessoa deve ser respei- verá ser punido com excomunhão. (237)
tada como um indivíduo criado à imagem
e semelhança de Deus. Acreditamos que o 4. A Família sempre incentivou seus membros
amor de Deus é a solução para todos os a respeitar e se sujeitarem às autoridades
problemas do homem, até mesmo numa empenhadas no cumprimento do dever.
sociedade complexa, confusa e extrema- Aderimos à admoestação bíblica que afirma
mente complicada como a atual. O cristão que “a autoridade é ministro de Deus e não
tem o dever de “amar ao próximo como a é sem motivo que traz a espada” (Romanos
si mesmo”(Mateus 22:39), dando as boas 13:4).
novas do amor de Deus e da salvação que
Ele propõe para a humanidade e cuidando 5. Para a Família, o suicídio não é aceitável pe-
dos necessitados. Somos totalmente contra rante Deus. Acreditamos que a vida é uma
a perda de vidas através de trágicos atos vio- dádiva inestimável que Ele nos dá e que só
lentos, principalmente quando se usa uma Ele tem o direito de tirá-la.1
crença religiosa para confirmar ou justificar
essa conduta. 6. Vemos com preocupação a tentativa de ati-
vistas anti-religião, conhecidos como mo-
2. A Família sempre condenou o uso da violên- vimento anti-seitas (ACM, pela sigla em
cia e nunca defendeu a utilização de armas inglês), de explorar acontecimentos trágicos
de fogo ou de outros meios violentos como envolvendo grupos religiosos para promo-
solução de conflitos. Nosso fundador, David ver seus próprios interesses. O movimento
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Brandt Berg (1919-1994), sempre recomen- anti-seitas agrupa indiscriminadamente to-


dou que recorrêssemos antes de tudo a Deus das as religiões não tradicionais e até mes-
e depois à polícia e outras autoridades em mo ramificações de denominações maiores
.
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vez de à força ou às armas para nos prote- — apesar da grande diferença em crenças e
germos. Aconselhamos nossos membros e práticas existente entre elas — com o intui-
comunidades a não possuir armas de fogo to de estigmatizar e rotular todos esses gru-
ou de qualquer outro tipo, mesmo onde o pos como “seitas destrutivas”, capazes de
porte de armas é permitido. atos violentos e anti-sociais. Reprovamos
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1
Veja também a declaração da Família “O Suicídio e a Santidade da Vida.”
ST013–0401
severamente tal generalização que, acredi- ou de bens da Família. Por exemplo, permite-se
tamos, só estimula intolerância, discrimi- um ato violento se alguém estiver a ponto de lhe
nação e ódio. dar uma paulada na cabeça — ou em alguma
pessoa inocente e indefesa — ou se alguém esti-
7. Os casos do suicídio ou da violência entre ver tentando pegar seus filhos ou incendiar a sua

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membros de pequenos grupos religiosos casa, etc.
que ocorrem esporadicamente, levaram A cláusula relacionada a “atos violentos” abran-
algumas pessoas em certos países a pleite- ge também violência contra um cônjuge ou filhos.
ar o registro e a monitoração de todas as Se um membro da Família for violento com seu
religiões com crenças consideradas não or- cônjuge ou filhos, corre o risco de ser excomun-
todoxas pelo governo ou pelas denomina- gado. Se, porém, alguém estiver se defendendo da
ções maiores e estabelecidas. Entretanto, violência do seu cônjuge, será considerado legítima
é preciso estar atento para que não sejam defesa, e não justifica forçosamente a excomunhão.
infringidas as garantias de liberdade reli- (Carta Magna 237)
giosa tradicionais, e/ou constitucionais e
permitidas pela lei, de modo a proteger 2. Acreditamos em proteger nossos Lares, mas
o direito de adoração e fé do cidadão. não com armas.
Acreditamos que as informações coletadas Acredito que devamos proteger os nossos lares,
por acadêmicos qualificados, o bom senso e o próprio Jesus disse: “Quando o valente guarda,
e o cumprimento das leis já existentes são armado, a sua casa, em segurança está tudo quanto
o suficiente para garantir esse equilíbrio, e tem.” Bem, nós não estamos armados do jeito que
quaisquer outras ações ou legislações mais o mundo considera estar armado, pois “as nossas
rígidas por parte do governo estarão ti- armas não são carnais, mas poderosas em Deus para
rando das pessoas o seu direito básico de destruição de fortalezas” (2 Coríntios 10:4,5) — e
liberdade religiosa. também com condições de proteger esta casa, se
Deus quiser. Em muitos países, o porte de armas é
Concluindo, pedimos a Deus e esperamos ilegal. Embora não possamos ter armas, podemos
que o mundo veja o fim de atos trágicos e desco- colocar trancas nas portas e contar com a proteção
nexos de violência conseqüentes da crueldade do do Senhor. (“Outubro” parágrafo 134)
homem para com o seu semelhante e que causa
perdas arrasadoras a famílias e entes queridos. 3. Acreditamos que devemos obedecer às au-
Temos dedicado a nossa vida a servir a Deus e toridades
ao próximo na esperança de fazer a diferença, No capítulo 13 da Epístola aos Romanos, o
auxiliando os carentes e transmitindo a muitos próprio Senhor aprova a existência de autoridades
a mensagem do amor de Deus e da salvação que armadas [militares e policiais]. Ali diz que devemos
Ele oferece ao homem. “obedecer às potestades”, ou seja, os governos,
e Ele chama os agentes de polícia três vezes de
“ministros de Deus”, e diz que eles não trazem
Citações Tiradas de Nossas Publicações a espada em vão. Portanto, espera-se que eles a

A s citações a seguir foram extraídas da Carta


Magna da Família e dos escritos de nosso
fundador, David Brandt Berg.
usem se as pessoas se recusarem a fazer o que está
certo, a viver em paz e obedecer! Um policial deve
usar a sua arma! (Maria: E é isso o que a Bíblia
considera governo, a força que tem as armas para
1. Entre nós, não existe violência física. manter o controle.) Espera-se que a “potestade”,
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Qualquer discípulo da Família que for violento o governo, mantenha a paz, é isso o que a Palavra
ou que deliberadamente colocar em risco a vida de Deus diz que eles devem fazer. Eles existem
de alguém, exceto em autodefesa ou em defesa de para nos proteger, para o nosso bem, e devemos
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um bem da Família, será excomungado. obedecer-lhes para podermos ter paz. (“Pacifista”
Os membros da Família não devem ser vio- parágrafo 24)
lentos nem praticar atos que coloquem alguém
em perigo, seja por que razão for, exceto em raras “Bem-aventurados os pacificadores, porque eles
situações de legítima defesa, ou em defesa de outros serão chamados filhos de Deus.” (Mateus 5:9)
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Copyright © 2004 por A Família Internacional


Obras Citadas

Berg, David. “Outubro Negro?” Boas Novas, Agosto de 1985.


“Deus não É Pacifista!” Boas Novas 1986.
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A Família adota uma Carta Magna. Bangkok: Serviços Mundiais, 1998.

(“A Nossa Postura Contra a Violência” foi publicada pela primeira vez em março de 1993 e atualizada em janeiro de 2004.)

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a alegria de conhecer Jesus como Salvador pessoal.


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motivador e educativo.
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