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Desenho

Básico

Eletrônica
Prof. Alexandre Velloso
Desenho Básico ______________________________ Prof. Alexandre Velloso

Índice
Capítulo Pág.

Introdução........................................................................................03

I - Material........................................................................................04

II - Uso do Material .........................................................................05

III - Formatos de Papel ...................................................................08

IV - Caligrafia Técnica ....................................................................09

V - Legenda ...................................................................................11

VI - Geometria – Figuras Planas ....................................................13

VII - Geometria Espacial .................................................................15

VIII - Desenho de Edificações ........................................................18

IX - Desenho Eletroeletrônico .........................................................26

X - Leiautes ....................................................................................35

XI - Simbologia de Instalações Elétricas ........................................43

XII - Simbologia Eletrônica .............................................................49

XIII -Exercícios ................................................................................59

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Introdução
O desenho técnico é uma forma de expressão gráfica que tem por
finalidade a representação de forma, dimensão e posição de objetos de acordo
com as diferentes necessidades requeridas pelas diversas modalidades de
engenharia e também da arquitetura. Utilizando-se de um conjunto constituído
por linhas, números, símbolos e indicações escritas normalizadas
internacionalmente, o desenho técnico é definido como linguagem gráfica
universal da engenharia (civil, mecânica) e da arquitetura. Assim como a
linguagem verbal escrita exige alfabetização, a execução e a interpretação da
linguagem gráfica do desenho técnico exige treinamento específico, porque são
utilizadas figuras planas (bidimensionais) para representar formas espaciais.
Conhecendo-se a metodologia utilizada para elaboração do desenho
bidimensional é possível entender e conceber mentalmente a forma espacial
representada na figura plana. Na prática pode-se dizer que, para interpretar um
desenho técnico, é necessário enxergar o que não é visível e a capacidade de
entender uma forma espacial a partir de uma figura plana é chamada visão
espacial.

A Padronização dos Desenhos Técnicos

Para transformar o desenho técnico em uma linguagem gráfica foi


necessário padronizar seus procedimentos de representação gráfica. Essa
padronização é feita por meio de normas técnicas seguidas e respeitadas
internacionalmente. As normas técnicas são resultantes do esforço cooperativo
dos interessados em estabelecer códigos técnicos que regulem relações entre
produtores e consumidores, engenheiros, empreiteiros e clientes. Cada país
elabora suas normas técnicas e estas são acatadas em todo o seu território por
todos os que estão ligados, direta ou indiretamente, a este setor. No Brasil as
normas são aprovadas e editadas pela Associação Brasileira deNormas
Técnicas – ABNT, fundada em 1940. Para favorecer o desenvolvimento da
padronização internacional e facilitar o intercâmbio de produtos e serviços entre
as nações, os órgãos responsáveis pela normalização em cada país, reunidos
em Londres, criaram em 1947 a Organização Internacional de Normalização
(International Organization for Standardization – ISO). Quando uma norma
técnica proposta por qualquer país membro é aprovada por todos os países
que compõem a ISO, essa norma é organizada e editada como norma
internacional. As normas técnicas que regulam o desenho técnico são normas
editadas pela ABNT, registradas pelo INMETRO (Instituto Nacional de
Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial) como normas brasileiras -
NBR e estão em consonância com as normas internacionais aprovadas pela
ISO.

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I
Material

• Par de esquadros em acrílico sem graduação;

• Lapiseira 0,5 ou 0,7 – grafite tipo HB;

• Borracha de vinil;

• Compasso de metal;

• Escala Triangular (Escalímetro) com a s escalas 1:100, 1:50,


1:20, 1:25, 1:75, 1:125;

• Fita crepe;

• Bloco Prancha Formato A4 ;

• Lixa para apontar o compasso;

• Gabarito para Desenho Tridente E-25.

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II
Uso do Material
II.a - Algumas Técnicas de Manuseio
Para traçados apoiados em esquadro ou
régua, o grafite jamais deverá tocar suas
superfícies, evitando assim indesejáveis
borrões.
Para conseguir isso, incline ligeiramente a
lapiseira/lápis conforme a figura ao lado.

O grafite do compasso deverá ser apontado em forma de cunha,


sendo o chanfro voltado para o lado contrário da ponta seca, conforme o
ilustrado abaixo:

II.b – Uso da Régua “T”

A régua “T” será utilizada sempre de modo horizontal, e seu manuseio se


dará com a mão que não utilizamos para desenhar, ou seja, se o indivíduo é
destro, deverá movimentá-la com a mão esquerda e vice-versa.
Com a régua “T” procede-se o traçado de linhas horizontais. Para o traçado
de linhas inclinadas e/ou horizontais, servirá como base para os esquadros,
que deslizarão apoiados sobre a mesma.

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RECOMENDAÇÕES
o O antebraço deve estar totalmente apoiado sobre a
Prancheta.
o A mão deve segurar o lápis naturalmente, sem forçar, e
também estar apoiada na prancheta.
o Deve-se evitar desenhar próximo às beiradas da prancheta,
sem o apoio do antebraço.
o O antebraço não estando apoiado acarretará um maior
esforço muscular, e, em conseqüência, imperfeição no desenho.
o Os traços verticais, inclinados ou não, são geralmente
desenhados de cima para baixo
o Os traços horizontais são feitos da esquerda para a direita.

II.c –Esquadros

B F

A C D E

Podemos demarcar diversos ângulos conjugando os esquadros:

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Traçando linhas verticais com os esquadros

Traçando linhas horizontais com os esquadros

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III
Formatos de Papel
Os formatos de papel recomendados pela A.B.N.T. e suas respectivas
margens são os seguintes:

OBSERVAÇÕES:
Todas as dimensões da tabela acima têm como unidade mm.

• Relação dos tamanhos dos formatos de papel

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IV
Caligrafia Técnica
As letras e algarismos que compõe a caligrafia utilizada no desenho
técnico seguem normatização da A.B.N.T. (Associação Brasileira de
Normas Técnicas).
Abaixo as duas formas de caligrafia a serem utilizadas.

IV .a – Padrão Vertical

o Letras Maiúsculas.

ABCDEFGHIJKLMNO
PQRSTUVWXYZ
o Letras Minúsculas

abcdefghijklmnopqrs
tuvwxyz
o Algarismos

0123456789
IV.b – Padrão Inclinado (75°)

o Letras Maiúsculas

ABCDEFGHIJKLMNO
PQRSTUVWXYZ
o Letras Minúsculas

abcdefghijklmnopqrs
tuvwxyz
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o Algarismos

0123456789
IV.c – Proporções

A tabela abaixo apresenta as relações de proporção para letras e


algarismos.

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V
Legenda

A legenda deve estar situada sempre no canto inferior direito, em todos os


formatos de papel, à exceção do formato A4, no qual a legenda se localiza ao
longo da largura da folha.

Dimensões da legenda:

o - Formatos A0/ A1 : L = 175 / H = variável;

o - Formatos A2/ A3/ A4 : L = 185/ H = variável.

EXEMPLO 1:

Legenda no Formato A4

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As legendas utilizadas nas indústrias variam de acordo com o padrão


adotado por cada uma delas, como se pode observar na figura abaixo:

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VII
Geometria – Figuras Planas

Triângulo eqüilátero

Triângulo Obtusângulo Triângulo Escaleno/ Triângulo Retângulo Triângulo


Acutângulo Isósceles

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Circunferência e seus Elementos

Setor Circular

Arco AB

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VIII
Geometria Espacial
VIII.a - Prismas

Os prismas são classificados de acordo com o número de lados dos polígonos


das bases e conforme a inclinação das arestas laterais em relação aos planos
das bases.
De acordo com a base, temos:
o Prisma Triangular: as bases são triângulos;
o Prisma Quadrangular: as bases são quadriláteros;
o Prisma Pentagonal: as bases são pentágonos;
o Prisma Hexagonal: as bases são hexágonos;
e assim por diante.
Conforme a inclinação das arestas, temos:
o Prisma oblíquo é aquele cujas arestas laterais são oblíquas
aos planos das bases;
o Prisma reto é aquele cujas arestas laterais são perpendiculares
aos planos das bases.
As faces laterais de um prisma oblíquo são paralelogramos.
As faces laterais de um prisma reto são retângulos.
o Prisma regular é um prisma reto cujas bases são polígonos
regulares.

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VIII.b – Pirâmides e Troncos


V

As pirâmides podem ser classificadas de acordo com a base como:

o Pirâmide Triangular, a base é um triângulo;


o Pirâmide Quadrangular, a base é um quadrado;
o Pirâmide Pentagonal, a base é um pentágono;
o Pirâmide Hexagonal, a base é um hexágono,
e assim por diante.

Pirâmide Regular é aquela cuja base é um polígono regular.


Conforme a inclinação das arestas, temos:
o Pirâmide oblíqua é aquela cuja aresta que corresponde à
altura (VO), tem sua extremidade inferior localizada fora do
centro do plano da base;
o Pirâmide reta é aquela cuja aresta que corresponde à altura
(VO), tem sua extremidade inferior localizada no centro do plano
da base.

Tronco de Pirâmide é a pirâmide seccionada por um plano paralelo à


base.

Também podem ser retos ou oblíquos.

Pirâmide Oblíqua/ Secção S do Tronco Tronco de Pirâmide

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A base da pirâmide é a base maior do tronco e a secção é a base menor do


tronco.
A distância entre os planos das bases é a altura do tronco.

VIII.c – Cones e Troncos


Conforme a inclinação das arestas, temos:
o Cones ou troncos de cone oblíquos são aqueles cuja aresta
que corresponde à altura , tem sua extremidade inferior
localizada fora do centro do plano da base ;
o Cones ou troncos de cone retos são aqueles cuja aresta que
corresponde à altura , tem sua extremidade inferior localizada
no centro do plano da base.
V

Cone Reto Cone Oblíquo Tronco de Cone

VIII.d – Cilindro e Esfera


Conforme a inclinação das arestas, temos:
o Cilindros oblíquos são aqueles cujas arestas laterais
(geratrizes) são oblíquas aos planos das bases;
o Cilindros retos são aqueles cujas arestas laterais (geratrizes)
são perpendiculares aos planos das bases

Cilindro Reto Cilindro Oblíquo

Esfera

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VIII
Desenho de Edificações
Na representação dos projetos de edificações são utilizados os seguintes
desenhos:

o Planta de Situação;

o Planta de Localização;

o Planta(s) Baixa(s);

o Cortes (Longitudinal e Transversal);

o Fachadas

o Desenhos de Detalhes;

o Outros.

VIII.a – Planta de Situação

Nessa planta são representados todos os elementos necessários para


situar o terreno onde a edificação será construída na região que o cerca.
Deve conter os dados disponíveis para situar da melhor forma possível o
terreno como:

o Curvas de nível existentes e projetadas;

o Indicação do Norte magnético

o Vias de acesso ao conjunto, arruamento e logradouros adjacentes


com os respectivos equipamentos urbanos;

o Construções existentes e áreas não edificáveis;

o Escala.

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PLANTA DE SITUAÇÃO

VIII.b – Planta Baixa

Plantas baixas são cortes feitos através de planos horizontais a uma altura
de 1.50 m do piso. A parte superior é eliminada e representa-se então a vista
da parte inferior da edificação.

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O desenho da planta baixa deve conter:


o Elementos estruturais (alvenaria);
o Esquadrias (Porta e Janelas);
o Pisos “frios” e desníveis;
o Bancadas de pia;
o Louças sanitárias (bacia, lavatório, tanque,etc.).

As espessuras e os tipos de linhas utilizados no desenho possuem


significados que servem para transmitir informações sobre os elementos que
estão sendo representados.

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Principais Representações Gráficas

Porta Janela baixa Janela alta

VIII.c – Cortes Longitudinais e Transversais

Consistem em desenhos definidos por planos verticais que seccionam a


edificação. A visualização pode ser definida com o observador virado para o
lado direito ou para o lado esquerdo. Deve-se fazer no mínimo dois cortes –
sendo um longitudinal e outro transversal. Sua localização deve ser indicada na
planta baixa.

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Principais Representações Gráficas

Porta em corte Janela em corte (X e Y variáveis)

VIII.d - Tipos de Linhas

As espessuras e os tipos de linhas utilizados no desenho possuem


significados que servem para transmitir informações sobre os elementos que
estão sendo representados.
Pode ser adotada a seguinte regra genérica para definição da espessura
das linhas a serem utilizadas em projetos de edificações:

o Elementos estruturais e /ou de alvenaria interceptados por plano de


corte serão representados por linhas cheias e contínuas;

o Elementos leves (esquadrias,etc.) interceptados por plano de corte


serão representados por linhas médias contínuas;

o Arestas e contornos aparentes observados em vista (não cortados)


serão representados por linhas finas contínuas.

Dependendo da maior ou menor proximidade do elemento que estiver


sendo representado em relação ao plano de corte (Ver cap. ),ou do maior ou
menor destaque que se pretenda dar a um determinado elemento, podem ser
adotadas variações nas espessuras das linhas do desenho.

Na tabela a seguir são listados os principais elementos representados nos


desenhos de projetos de edificações, com as correspondentes espessuras e
tipos de linhas.

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VIII.e – Escalas

O desenho de um objeto, por diversas razões, nem sempre poderá ser


executado com as dimensões reais do mesmo. Tratando-se de um objeto muito
grande, teremos de desenhá-lo em tamanho menor que o seu tamanho real,
conservando suas proporções em todas as medidas. Assim como um objeto
muito pequeno será desenhado em tamanho maior que o seu real tamanho,
com o mesmo respeito às suas proporções.
Esta relação entre objeto e desenho tem o nome de ESCALA.
Uma escala pode ser:
o Natural, as medidas do desenho e do objeto são iguais.
Relação única: 1/1 ou 1:1;
o De Redução ou Reduzida, as medidas do desenho são menores que
as do objeto.
Relações recomendadas para escalas de redução, de acordo com as
normas técnicas (O denominador da fração indica quantas vezes o tamanho
real do objeto foi reduzido no desenho):
1/ 2,5 ; 1/5; 1/10; 1/20; 1/50; 1/100; 1/200; 1/500;
o De Ampliação ou Ampliada, as medidas do desenho são maiores que
as do objeto
Relações mais utilizadas (O numerador da fração indica quantas vezes o
tamanho do objeto foi ampliado no desenho): 2/1; 5/1; 10/1.

Observações:
• O valor indicado nas cotas, se refere sempre às medidas reais do objeto,
independentemente do mesmo ter sido ampliado ou reduzido no
desenho;
• Dimensões de ângulos (graus) permanecerão inalteradas em relação à
escala utilizada no desenho.

Se dizemos que um desenho está na escala 1:50 significa que cada


dimensão representada no desenho será 50 vezes maior na realidade, ou seja,
cada 01 (um) centímetro que medirmos no desenho equivalerá a 50
(cinqüenta) centímetros na realidade.
Devido as grandes dimensões das edificações as escalas utilizadas na sua
representação são normalmente escalas de redução (as dimensões do objeto
real são reduzidas de modo que seja possível representa-lo na folha de papel).
A tabela abaixo relaciona as escalas que são utilizadas para cada tipo de
desenho nos projetos de edificações.

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EXEMPLO:
Planta Baixa e Cortes de uma edificação unifamiliar de um pavimento.

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IX
Desenho Eletroeletrônico.
O desenho elétrico ou eletrônico é uma representação do circuito elétrico
que define o seu tipo ou o sistema para o qual foi projetado. Esta
representação deve possuir uma informação completa dos elementos que
compõem um circuito elétrico. O desenho elétrico de uma instalação elétrica
predial, por exemplo, mostra a disposição dos componentes, as conexões de
fiação elétrica, a localização de lâmpadas, tomadas, interruptores e os valores
de potência dissipada na carga, entre outras informações que facilitam a
interpretação e compreensão de seu funcionamento.O desenho elétrico ou
eletrônico deve mostrar as disposições dos componentes e das conexões de
fiações elétricas num plano cujos elementos estão representados por símbolos
gráficos simplificados e padronizado pela norma vigente no país.
O desenho eletroeletrônico se divide basicamente em três grupos:

o Predial;
o Industrial;
o Eletrônicos.

IX.a - Desenho Eletroeletrônico Predial

O desenho eletroeletrônico Predial se refere a um diagrama elétrico de uma


instalação de quadro de força com sistema de proteção, distribuição de fiação
parametrizada em todas as dependências do prédio, potência de cargas
(lâmpadas), localização de tomadas etc. O desenho deve conter todas as
informações necessárias para a sua compreensão a fim de facilitar a execução
da instalação elétrica do prédio sempre em conformidade com a norma vigente
do país. O tamanho e o número de folhas para o desenho podem ser definidos
de acordo com a dimensão e complexidade da instalação predial a ser
projetada.A figura abaixo mostra um desenho de diagrama elétrico predial com
a distribuição de cargas com respectivas tomadas e interruptores nas
dependências de uma residência.
Os projetos de instalações são constituídos de planta(s) baixa(s) e/ou cortes
esquemáticos. O traçado será executado – tanto para a planta baixa, quanto
para os cortes – sempre com linhas finas estreitas. O desenho da planta baixa
deve ser simplificado, com a omissão de informações gráficas desnecessárias
para o projeto em si, como representação de portas, pisos e louças. Tais
elementos “poluiriam” visualmente o desenho, e poderiam tornar confusa a
comprensão e a leitura do mesmo. O elemento prioritário nesse caso será
sempre o traçado das instalações, que devem estar em destaque através da
mais absoluta clareza. Dessa forma, o traçado referente aos elementos
relativos às instalações bem como suas especificações e dimensionamento
(caixas, eletrodutos,etc.) será executado através de linhas cheias .

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IX.b - Desenho Eletroeletrônico Industrial


Existe uma variedade de tipos de desenhos eletroeletrônicos considerados
industriais. Os desenhos eletroeletrônicos industriais podem se referir a uma
representação gráfica desde o fornecimento de energia pela concessionária até
toda a instalação produtiva e administrativa de um departamento industrial.
Por exemplo, um motor de uma máquina produtiva acionado por um sistema
elétrico de comando pode ser considerado um desenho eletroeletrônico
industrial. A figura abaixo mostra o desenho de um sistema de comando de um
motor de um dispositivo industrial.

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IX.c - Desenho Eletroeletrônico

No campo de eletroeletrônica, os desenhos de diagramas elétricos de


equipamentos e sistemas elétricos podem ser divididos em dois grupos:

o Diagrama elétrico de potência;


o Diagrama elétrico de comando.

Diagrama elétrico de Potência


Dentre inúmeros desenhos de circuitos elétricos de potência temos um
exemplo de um sistema elétrico de geração, transmissão, e distribuição de
energia elétrica. A representação pode ser de forma simplificada em diagrama
em blocos de forma a mostrar a distribuição das tensões específicas de uma
fonte de potencial energético, geração e suas ramificações até o consumidor.

Podemos citar como um dos desenhos eletroeletrônico de potência mais


conhecido o de sistema de acionamento de motores monofásicos ou trifásicos
onde o acionamento da etapa de potência é feito através um sistema de
comando remoto Na figura abaixo está mostrado um diagrama de potência.

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Diagrama elétrico de Comando

O desenho de um sistema de comando é um circuito elétrico formado de


elementos de acionamentos de baixa potência, ou seja, a carga é o próprio
elemento que forma o circuito. A finalidade deste circuito é obter uma isolação
elétrica entre o operador e a máquina de potência durante a manobra de
acionamento. O acionamento de carga de potência baixa pode ser direto e para
as cargas de potências altas o acionamento deve ser remoto. O diagrama
elétrico de comando é representado por símbolos de componentes como
seguranças fusíveis, relé de proteção termomagnético, contatores, botoeiras,
etc. e não são representados por símbolos de componentes de potência que
operam com correntes e tensões elevadas e principalmente em cargas
indutivas ou capacitivas em Corrente Alternada. A figura abaixo mostra, como
exemplo, um circuito de comando básico para acionamento de um elemento de
potência.

IX.d - Diagrama de Desenho Eletrônico

São considerados desenhos de diagrama eletrônico os que se referem aos


circuitos constituídos por grupos de componentes, tais como resistores,
capacitores, indutores e semicondutores ou sistemas similares.
A simbologia empregada nos desenhos de eletrônica é normalizada na série
NBR da ABNT.

Componente de um diagrama elétrico

Os componentes são representações de elementos que formam um circuito


elétrico, tais como, equipamentos, conjuntos ou subconjuntos, e podem ser
representados por símbolos gráficos em um diagrama elétrico ou eletrônico.
Os símbolos gráficos visam facilitar a interpretação de esquemas e diagramas
elétricos ou eletrônicos e a identificação de seus elementos quando forem
relacionados em uma lista de materiais. As figuras abaixo mostram exemplos
de componentes e seus símbolos gráficos.

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IX.e - Símbolos literais

Os símbolos literais são formados por uma letra maiúscula inicial colocada
ao lado dos componentes, seguida de uma numeração, formadas por letras ou
combinações alfanumérica para particularizar cada elemento do circuito (NBR
5280 de Abril de 1983). Deve-se seguir a orientação, numerando os
componentes de cima para baixo e da esquerda para a direita do diagrama
esquemático. A figura abaixo mostra o circuito elétrico de acionamento de um
motor com exemplo de aplicação dos símbolos literais.

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O diagrama elétrico de comando e potência define o tipo de componente


através de seus símbolos literais como, por exemplo:
S1 = Botoeira 1;
S2 = Botoeira 2;
K1 = Contator 1.

Os símbolos literais facilitam a localização do elemento ou componentes e a


sua posição no circuito elétrico.

IX.e - Diagrama eletrônico

Nas atividades que envolvem projetos eletrônicos, o uso da expressão


gráfica de esquemas é muito importante para a simplificação da complexidade
de um circuito elétrico que utiliza numerosos componentes e dispositivos.
A representação do circuito elétrico em seus diversos tipos facilita as
localizações reais dos dispositivos do projeto e das partes dos componentes.

Desenho de diagrama eletrônico

No desenvolvimento de um projeto eletrônico a documentação deve conter


desenhos de diagramas eletrônicos em forma de esquemas de bloco, simples
com descrição do funcionamento básico da etapa do projeto e uma descrição
funcional detalhada dos componentes com o desenho de esquema eletrônico
completo.
O desenho de esquema completo deverá servir para a montagem ou
execução do projeto. O diagrama eletrônico pode ser simples e ou completo, e
tem a finalidade de interpretação do funcionamento do circuito de forma
simples como bloco ou de forma funcional como de componente.
O diagrama eletrônico pode ser apresentado basicamente das seguintes
formas de desenhos esquemas:
o Esquema de blocos;
o Esquema simplificado;
o Esquema completo;
o Esquema de vista de localização;
o Esquema de fiação;
o Esquema de chapeado.

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Desenho de esquema de blocos

O esquema de blocos é uma representação do circuito desenhada por linhas


simples em figuras geométricas, e nela estão contidas as informações
funcionais básicas, interligadas por setas que indicam o curso do sinal através
do sistema ou do circuito elétrico do dispositivo.
A figura abaixo mostra um circuito eletrônico na forma de esquema de
blocos.

Desenho de esquema simplificado

O esquema simplificado é um desenho de circuito elementar representado


através de símbolos gráficos, que não mencionam valores de componentes,
mas indicam as ligações básicas necessárias à compreensão de seu
funcionamento. O esquema simplificado tem por finalidade facilitar a
compreensão de funcionamento de circuito elétrico ou eletrônico.
A figura abaixo mostra um circuito elétrico simplificado de um comando de
sensor por Opto-switch.

Desenho de esquema completo

O esquema completo é um diagrama elétrico que possui todas as


informações identificadas, quanto à numeração e valores. O esquema completo
deve possuir as descrições do circuito elétrico devidamente inscrito na legenda,
assim como, suas alterações e especificações para proporcionar todas as
informações necessárias à compreensão do seu funcionamento.
A figura a seguir mostra um exemplo de esquema elétrico completo.

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Desenho de vista de localização

O esquema de vista de localização é um desenho que identifica a


disposição dos componentes ou das peças que constituem o aparelho,
mostrando as suas localizações. Como o desenho requer muito tempo para ser
elaborado, esse tipo de desenho pode ser feito com auxílio de uma foto. Sobre
a foto são adicionadas as identificações, mostrando a disposição e a
localização dos componentes. Na figura abaixo temos um desenho de
esquema de vista de localização de uma placa de circuito impresso.

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Esquema de fiação
O esquema de fiação é o desenho que informa como e onde estão
localizados e identificados os componentes, nos quais as ligações são feitas
através de fios condutores. É um diagrama esquemático que mostra o circuito
como se vê e é chamado também de esquema funcional. Nesse tipo de
desenho os componentes do circuito elétrico estão identificados conforme o
grupo ao qual pertencem com seus respectivos símbolos literais.

Esquema de chapeado
O desenho de esquema de chapeado é conhecido como desenho de
circuito impresso. Os desenhos de circuitos impressos são representações de
ligações feitas entre a traçagem e seus componentes devidamente
identificados. A figura a seguir mostra um desenho de esquema de chapeado
ou circuito impresso de um circuito eletrônico.

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X
Leiautes

Desenho de circuito impresso (PCI)

Antes de iniciar o desenho de circuito impresso apresentaremos conceitos


básicos importantes na elaboração desse circuito. Pois, dependendo do leiaute
do circuito impresso é necessário que o projetista tenha um profundo
conhecimento da natureza elétrica do projeto.

Circuito impresso

O circuito impresso é constituído por uma placa de isolante, sobre a qual é


adicionado um laminado de cobre impresso que interliga os componentes do
circuito elétrico. O nome circuito impresso é dado ao sistema devido a sua
grande semelhança com uma impressão gráfica.

Trilhas de circuito impresso

As trilhas são constituídas por um conjunto de desenhos de filetes destinados a


interconectar os componentes do circuito elétrico.

Ilhas de circuito impresso

Os desenhos de ilhas são formados por várias “bolinhas” na extremidade ou


em pontos estratégicos das trilhas, contendo um furo. Esses furos servem para
fixar os terminais dos componentes, à qual vai fixado através da soldagem
após a fabricação da placa de circuito impresso.

Formato do desenho de ilhas (para PCI de única face)

Para desenhar as ilhas de um leiaute de PCI pode-se escolher o formato


redondo ou retangular. Os desenhos de ilhas devem possuir uma área útil em
torno do furo, capaz de proporcionar uma boa soldagem do terminal do
componente. Embora não exista uma regra para dimensionar o tamanho da
ilha é conveniente faze-la proporcionalmente maior que o desenho das trilhas.
A escolha do tamanho da ilha deve ser feita de acordo com o componente e o
diâmetro do furo.
O dimensionamento da ilha com uma área de soldagem muito pequena não
proporciona uma boa soldagem o que pode provocar o descolamento do
laminado pelo aquecimento da solda durante a soldagem do componente. De
modo geral, aconselha-se que o diâmetro da ilha seja o dobro da largura da
pista.

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Posicionamento das trilhas de circuito impresso

A configuração dos filetes depende de vários fatores específicos. O principal


é a própria natureza do projeto do circuito impresso, a que se destina, ou seja,
para cada circuito existem diferentes detalhes que devem ser considerados
quando da elaboração do formato das trilhas condutoras.
Dependendo da natureza do projeto, o posicionamento do desenho das
trilhas no leiaute de PCI pode ser fator importante no funcionamento do circuito
após a sua confecção.
Desta forma, o projetista deve possuir conhecimento detalhado do circuito
elétrico para desenhar a configuração das trilhas e escolher a melhor
configuração a fim de obter uma boa qualidade de funcionamento do circuito
após a execução do projeto.
O posicionamento do desenho das trilhas pode causar dois efeitos que são:

o Efeito da indutância entre as trilhas


o Capacitância entre as trilhas

O efeito da indutância é causado pelo posicionamento do desenho das


trilhas no desenho da placa de circuito impresso. Este efeito é bem mais
importante que os efeitos causados pela capacitância produzida entre as
trilhas, embora possa parecer contrário.

Desenho de Leiaute de circuito impresso

A distribuição dos componentes sobre a placa num desenho de leiaute de


circuito impresso nunca deve ser feita aleatoriamente. Ao contrário, deve
obedecer a vários critérios, entre os quais são importantes a simplificação do
traçado e a obediência aos parâmetros elétricos do circuito eletrônico a que se
destina.

o O primeiro critério, mais simples e lógico, é a distribuição dos


componentes nos leiautes da placa de circuito impresso que deve ser
feita de forma a manter a mesma disposição dos componentes do
diagrama elétrico. Deve formar um desenho homogêneo, ou seja, com
os componentes distribuídos de forma a evitar aglomerações ou
espaços vazios. O desenho de leiaute deve ser elaborado com o mínimo
possível de trilhas longas ou dando voltas, obtendo desta forma,
caminhos de ligações mais curtos entre os componentes.

o Segundo critério é que o projetista de circuito impresso deve possuir


razoável conhecimento de eletrônica, para que possa identificar a
natureza do circuito, se é de alta ou baixa freqüência, se possui
correntes elevadas, se é digital ou analógico,etc.

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o Terceiro critério a se levar em conta, são as distâncias entre os


elementos (componentes) do circuito e a possível interação entre eles,
tais como efeito térmico, capacitância entre elementos, efeito
eletromagnético, irradiação de sinais de radiofreqüência (osciladores e
geradores de clock), etc.

Se não forem levados em consideração estes critérios na elaboração


do desenho da placa de circuito impresso (PCI ) pode haver perturbações
imprevisíveis no funcionamento do circuito após a elaboração do leiaute
da placa de circuito impresso.

Embora existam circuitos que funcionam perfeitamente mesmo se montados


em placa de circuito impresso com os componentes distribuídos aleatoriamente
num leiaute, ou seja, de forma que a montagem seja do tipo “qualquer jeito”,
determinados circuitos, principalmente circuitos de alta freqüência, só podem
ser testados e melhorados quando já montados em placa, refazendo-se
novamente o desenho de leiaute da PCI após o teste.

Dimensionamento da largura do desenho das trilhas

A largura e a extensão do desenho das trilhas, assim como o diâmetro do


desenho das ilhas de conexão não deve ser uma escolha aleatória. Sabe-se,
por exemplo, que, quanto maior a largura das trilhas, maior será a
confiabilidade do circuito impresso, embora nem sempre seja possível respeitar
totalmente este detalhe, principalmente quando se deseja projetar circuitos
impressos com alta densidade de componentes.
Na verdade, a largura da trilha depende da ordem de grandeza das
correntes envolvidas no circuito.
O efeito causado pela circulação da corrente elétrica no condutor manifesta-
se de duas formas, devido à resistência elétrica da trilha:

o Criação de uma diferença de potencial (queda de tensão)

o Dissipação de calor por efeito JOULE (dissipação de potência)

Esses efeitos devem ser considerados na elaboração do leiaute da PCI,


pois podem ser prejudiciais ao funcionamento dos circuitos após a sua
confecção e montagem.

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Leiaute para circuito impresso

O desenho de leiaute para circuito impresso pode ser traçado pelo método
manual sobre a prancheta utilizando réguas, gabaritos, decalques e tinta
nanquim sobre folhas especiais para de desenho.
No entanto, com o advento da tecnologia da informática existem inúmeros
Softwares de eletrônica que auxiliam no desenho de esquemas elétricos e
desenhos de leiautes da PCI.
Esses programas são destinados a projetos de eletrônica e geram toda a
documentação necessária para a fabricação da PCI.
O Software de eletrônica é uma ferramenta poderosa que gera além de
todos os leiautes da PCI, lista de material, arquivos para os furos de inserção
de componentes em máquinas de comando numérico computadorizado (CNC),
relatórios etc. permite também converter desenhos de esquema elétrico em
desenhos de leiaute da PCI ou vice-versa de forma automática.

Para a fabricação da placa de circuito impresso pelo processo manual de


desenhos de leiaute são necessários basicamente;

o Desenho de leiaute de mapa de componentes

o Desenho de leiaute do lado da solda

Através destes leiautes desenhados pelo método manual podem se gerar os


demais documentos para a fabricação da PCI.
Em caso de utilização de software de eletrônica, os desenhos de leiaute de
mapa de componentes e de leiaute do lado da solda geram automaticamente
todos os demais documentos necessários para a fabricação da PCI.

Leiaute de mapa de componentes

O mapa de componentes é conhecido como desenhos de simbologia. Este


desenho é o leiaute de componentes que será impresso na superfície da placa
de circuito impresso e serve para a identificação dos componentes que vão ser
inseridos na placa de circuito impresso durante a montagem do circuito.
O desenho de mapa de componentes é formado de um conjunto de
símbolos gráficos de componentes de tamanho real com seus respectivos
contornos e polaridades.

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A figura abaixo mostra um leiaute de componentes de uma PCI.

Leiaute do lado de solda

É o traçado condutor do lado da placa onde será efetuada a soldagem dos


componentes, soquetes, terminais, etc. Esta face é a face oposta à do mapa de
componentes. No caso de uma placa de dupla face, o lado da solda pode ser
na face de componentes.
Para elaborar o traçado do lado da solda devemos tomar certos cuidados
quanto ao acabamento do traçado, do dimensionamento das trilhas e outros
critérios.
Nos desenhos feitos manualmente, tanto o leiaute de mapa de
componentes ou leiaute do lado da solda devem ser desenhados na escala de
4:1 ou 2:1 para posteriormente serem reduzidos à escala 1:1 a fim de reduzir
as imperfeições do traçado manual.
Na elaboração de leiautes por meio de software de eletrônica a escala usada
é de 1:1

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Na figura abaixo temos um exemplo de um desenho de leiaute do lado da solda


de uma PCI. Esta face é oposta a de leiaute de componentes.

Leiaute de quadro de distribuição (QD)

Quadro de distribuição é um equipamento elétrico destinado a receber


energia elétrica através de uma ou mais alimentações e distribuí-la a um ou
mais circuitos, podendo também desempenhar funções de proteção,
seccionamento, controle e ou medição.
Um quadro de distribuição pode ser entendido como o “coração” de uma
instalação elétrica, já que distribui energia elétrica por toda a edificação e
acomoda os dispositivos de proteção dos diversos circuitos elétricos de acordo
com a norma NBR IEC 60050 (826).

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A figura abaixo mostra um exemplo de um desenho de leiaute de quadro de


distribuição (QD).

Leiaute de painel de comando

O desenho de leiaute de painel de comando é uma representação que


identifica a localização física dos elementos a se tornar facilmente
compreensível junto com o diagrama de execução (ou disposição).
Esse tipo de desenho de execução se origina da concepção de um projeto a
partir de um diagrama de fácil compreensão.
Na figura abaixo temos a representação de um circuito de potência e
comando com a finalidade de representar um leiaute de comando elétrico em
execução.

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Através da representação de um diagrama elétrico elabora-se um painel de


comando conforme mostrado na figura que segue.

Rever referências bibliográficas, pois algumas delas faltam informações e


estão foradas normas da ABNT.

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XI
Simbologia de Instalações
Elétricas
Os símbolos gráficos usados nos diagramas unifilar são definidos pela
norma NBR5444, para serem usados em planta baixa (arquitetônica) do imóvel.
Neste tipo de planta é indicada a localização exata dos circuitos de luz, de
força, de telefone e seus respectivos aparelhos.

As tabelas a seguir mostram a simbologia do sistema unifilar para


instalações elétricas prediais (NBR5444).

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XII
Simbologia Eletrônica
O uso de símbolos gráficos em desenhos de esquemas elétricos serve para
representar os componentes, os equipamentos, as relações entre estes e os
efeitos físicos que integram o funcionamento completo ou parcial dos mesmos.
Os símbolos gráficos de circuitos elétricos são usados geralmente em projetos
de instalações prediais, industriais e em qualquer aplicação elétrica que precise
de uma esquematização através de gráficos.
As tabelas a seguir mostram exemplos de símbolos utilizados em desenhos
técnicos relacionado a diagramas de circuitos eletroeletrônicos ou na
esquematização de projetos de circuitos eletrônicos. Os símbolos gráficos são
estabelecidos pelas normas (NBRs) da ABNT.

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XII.a - Outros Símbolos

Amperímetro

Antena
Chave

Galvanômetro

Wattímetro
Gerador (ca)

Terra Disjuntor

Terra de Proteção

Cristal

Terra sem Ruído


Fone de Ouvido

Massa

Para-raios Alto-falante

Voltímetro
Lâmpada
Incandescente

Microfone

Transformador
Fios (ligados)

Fios (não ligados) Transf (N. ferro)

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XIII
Exercícios

Desenhe a figura nas escalas 1:1, 1;2 e 2:1.


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Reproduza o esquema abaixo de um repelente eletrônico para moscas e


mosquitos.

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Reproduza o desenho abaixo do esquema de um seqüencial de luzes rítmicas.

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Reproduza o esquema abaixo de um amplificador.

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Reproduza o esquema abaixo de um controle remoto

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Reproduza o esquema abaixo de um detector de metais.

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As ilustrações abaixo representam um amplificador 2 x 60W.

Foto da placa e seus componentes

Leiaute do mapa de componentes

Desenhe o leiaute do mapa de componentes conforme a ilustração acima.

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Desenhe o esquema elétrico desse mesmo amplificador conforme a figura


abaixo.

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As ilustrações abaixo mostram o desenho das trilhas do circuito impresso e o


leiaute das soldas da placa do amplificador. Desenhe as mesmas de acordo
com as ilustrações abaixo.

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