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PRODUTO
DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO
PROCESSO
Jair Barroso
Janailson Oliveira
Nilson Nery
Valdelino Magalhães
1.1
Agradecimento
Primeiramente, a DEUS.
Mas também às pessoas que colaboraram direta e indiretamente para a realização deste
conteúdo.
1.2
Objetivo
Desenvolver um Plano Diretor para Manufatura Integrada junto à empresa Bahia Pulp
S.A., visando dar ao seu sistema de manufatura condições de torná-la um competidor
classe mundial em horizonte de médio prazo.
1.3
A empresa
Localização da fábrica
O produto
Conforme o tipo de árvore se obtém a celulose de fibra curta ou de fibra longa. Esta
característica torna a folha de celulose resultante mais absorvente ou mais resistente.
1.4
Missão:
Objetivo:
Ser o produtor de celulose solúvel líder de mercado, com as melhores práticas gerenciais e
com o produto de maior valor agregado do mundo.
O fornecedor preferido pelos clientes mundiais de celulose solúvel, e o empregador
preferido por todos os seus empregados.
1.5
SUGESTÃO DO PLANO DIRETOR DE AUTOMAÇÃO:
Com a expansão da fábrica, na realidade uma nova fábrica no mesmo site, não foi difícil a
sugestão da inclusão do “estágio CCE (cold caustic Extration) além de novas áreas para a
geração dos recursos necessários e integração com a fabricação de um novo produto.
CCE – O que é?
Cold Caustic Extration
Extração Alcalina à frio.
É um estágio conduzido para elevar o grau de pureza em alfa celulose, através da remoção
de hemiceluloses (pentosanas); por imersão da polpa em um banho de alcali (~85 g/l) com
temperatura baixa (~25 C)
1.6
ANÁLISE COMPETITIVA X SAÍDAS DA MANUFATURA :
1.7
Os Bloco 2 e 4 representam o Layout e o fluxo de materiais, respectivamente.
1.8
ASPECTOS CRÍTICOS:
A meta é obter, através do estágio CCE, uma polpa solúvel com alto conteúdo
de alfa-celulose, > 97,5 %, preservando a viscosidade > 650.
Para isto, a temperatura no estágio deve estar baixa, de 15 a 30 °C, com tempo
1.9
de retenção superior a 5 min, e a concentração de Álcali de 75 a 90 g/l.
Concentração de álcali maior que 90 g/l EA como NaOH, e a sulfididade entre 20 e 25%,
desde que não afete o montante de NaOH no licor branco.
O licor branco deve ser resfriado e pré-diluído, assim não há chance da fibra entrar em
contato com uma temperatura elevada e uma concentração de álcali superior a 90 g/l.
A mistura do licor diluído com a polpa deve ser eficiente para ter uma concentração de
álcali uniforme durante o CCE.
POLPA SOLÚVEL
Polpa solúvel é um produto diferenciado de polpa para papel. Embora ambos partam da
mesma matéria prima e se utilizem de etapas de processo muito semelhantes, em grande
parte das instalações de obtenção, eles, ao final, são de características distintas para
aplicações completamente diferentes.
Quando produzimos polpa para papel nosso foco é a fibra (célula vegetal) que deve
preservar toda a massa que puder desde que atingida a alvura e a resistência especificadas
para a sua aplicação. Estamos partindo de uma estrutura organizada da natureza (uma
árvore) e vamos desorganizá-la, liberando as suas fibras, tratando-as adequadamente, para
depois reorganizá-las como uma folha de papel. Podemos fazer isso mecânica ou
quimicamente, a aplicação é que vai determinar o processo.
Quando produzimos polpa solúvel nosso foco é a substância química celulose, mais
precisamente a alfa-celulose, predominantemente presente na parede da fibra. Os nossos
clientes irão solubilizar as fibras através de reações químicas, com a alfa-celulose, que
permitirão a obtenção de outros produtos químicos. Xantatos, acetatos, nitratos, eters, são
alguns dos derivados obtidos da alfa-celulose.
História
1.10
O projeto de expansão iniciou-se com um estudo sobre a possibilidade de ampliar o site da
Bahia Pulp, tentando identificar qual tipo de processo que poderíamos utilizar para obter
um novo produto de maior valor agregado, aumentando o grau de pureza em alfa-celulose
e alcançando o grau de polpa solúvel para acetato. A idéia era melhorar o resultado da
companhia através do lançamento desse novo produto. Teríamos que penetrar em um
mercado difícil, com um produto especial com alto nível de exigência em qualidade.
Essa etapa é o estágio CCE, que trata a polpa com alta concentração de alcali a frio. O
álcali frio rapidamente extrai uma parte substancial do restante das hemi-celuloses e
pentosanas sem causar danos significativos na viscosidade da polpa.
O estágio CCE seria, de fato, a única novidade necessária para garantir o atingimento do
grau acetato numa nova planta de produção de polpa solúvel que utilize-se o processo de
cozimento sulfato com pré-hidrolise. A aplicação desse processo é limitada já que o
mercado global para grau de acetato ou alto alfa é pequeno.
A partir deste momento, nós iniciamos o estudo dos relatórios, de revistas, livros e
catálogos para consolidar nosso conhecimento neste assunto. Ao mesmo tempo,
começamos a fazer experimentos no laboratório, tentando reproduzir, com nossa polpa, o
estágio CCE. Os resultados desses experimentos foram muito interessantes, sinalizando
que poderíamos seguir em frente.
Decidiu-se construir uma planta piloto para fazer algumas simulações mais realistas com
volume maior de polpa e também ter uma grande quantidade de filtrado para testar as
diferentes alternativas de tratamento do mesmo. A maior questão era como recuperar o
álcali presente no filtrado separado da polpa após o estágio CCE.
A Bahia Pulp importou uma planta piloto de osmose reversa, dos EUA, para usar junto a
planta piloto do CCE, desenvolvido e produzido na Bahia, e assim avaliar as reais
condições da purificação do álcali.
Durante o período com a planta piloto de CCE funcionando e ainda antes da planta piloto
da membrana importada partir usamos os experimentos de laboratório da Bacell para
decidir que, na expansão da fábrica seria usado o filtrado de CCE, como licor branco, na
neutralização da pré-hidrolise e no cozimento Kraft, sem nenhuma filtração osmótica.
1.11
Produto:
A produção de polpa solúvel da nova fábrica será focada na qualidade “high grade”,
matéria prima para outros produtos, diferentes dos atuais, mais exigentes em teor de alfa-
celulose (> 97%), tais como acetatos de celulose, nitro-celuloses, MCC, éters e
outros . A maior demanda será para o uso na produção de acetato de celulose que,
juntamente com os demais, na suas produções, requerem rigorosos controles no processo,
com tecnologia específica para atingir os níveis de alta qualidade exigidos pelos clientes.
Alguns dos mais importantes parâmetros de qualidades são apresentados na tabela abaixo:
Muitos dos nossos futuros clientes exigem que o nosso produto seja entregue na forma de
rolos (bobinas). Outros, a minoria, em fardos.
1.12
Produção
Layout como novo estágio CCE.
wells
From
Water
W ood Chi ppers
Wood
H and lin g 2 x 25 0 s m³/h
Bat ch Coo king W ashi ng & Was h Pre ss Storage Bl eachi ng St orag e
11 00 ADt /d Sc ree nin g Towe r 10 50 ADt /d 2 x 3 300 m ³
Chi p Pil e 1 300 m³
1 10 0 ADt/d
222 20 m³
Woodyard
Pu lp Dryi ng Wi nder I
115 0 ADt /d 785 ADt /d
CCE E Sh oe Pres s
1 08 0 AD t/d O D P
D Head Box Reeler
Sc reen ing C 1
P Reel Storage
C O Wi nd er II
2 x 296 m³/h
E 78 5 ADt /d
Evaps
Calande r
Existing
Cooking
Cooking
Press Cent ri
Recycling
Evaporator
Solid Waste
Lime Kiln Cl eaner
Bleac hing
74 0 t /d 115 0 ADt/d
St eam to Tu rb ines
4 25 t/h T urbin es
H P Stea m from
Rec overy Boyler Re covery Boyler
TG
T G3
Calcium Oxi de 3000 tDS/d Eva pora tion -
RB
T G4 Bali ng
8 5 bar (g) 7 40 tH2 O/h Chemi cal Plan t St eam
Boiler
- 220 bal es/h
Existing
4 90º C 3 0 t /d
Landfill
80% DS Energy
Recovery
BSW & Ox
Calcium to Mill E nergy Sup plyer
BSW
Carbon ate 2 x 47, 5 MW
T otal 95 MW
Caus ti cizing
8 700 m ³/d Efflu ent Ene rgy
W hite Liq uor
STEAM
TG
1.1 00 .00 0 m³/mon th
POWER
New Fiber Line
Kiln
Bleach
G reen Liq uor W ater t o Mil l
CCE
6 39 m³/h
MILL BLOCK DIAGRAM
Deep W ell
11 x 25 0 m³/h Capacidade Futura
To Cet rel
Pulp Dryer
Plant
Bleach
Chemical
330.000 tsa
tsa/a
/a
Em branco estão os sistemas que pertencem à fabrica existente.
Storage
Effluent
Em azul: o novo sistema da expansão da fábrica com a inclusão do CCE.
Pulp Dryer
Prim Trtmnt
Pulp
CETREL
Storage
Pulp
1.13
1.14