Professional Documents
Culture Documents
Jim Elliff
Você quer ser um instrumento nas mãos de Deus? Deseja ver o poder de Deus
utilizando-o como seu instrumento? Você almeja que suas orações sejam respondidas?
Se deseja estas coisas, então, a barreira do pecado que se encontra entre você e Deus
tem de ser demolida, e o estilo de vida de santidade e amor a Deus, renovado. Embora
todo crente esteja perdoado e colocado eternamente em Cristo, Deus resolve trazer
disciplina e permitir ineficácia na vida de seus filhos desobedientes. Para sermos
restaurados, uma cirurgia espiritual tem de acontecer.
O avivamento pessoal começa quando o crente encara com honestidade o seu pecado.
Embora seja uma atitude dolorosa, somente a sinceridade com Deus e com os outros
capacitarão o crente a andar em pureza e poder. As seguintes resoluções não constituem
uma fórmula, mas são exigidas de todo crente. Orando com humildade, examine seu
próprio coração. Comece agora mesmo a arrepender-se e a voltar-se para Ele. Coloque
toda a sua confiança em Deus, pois somente Ele pode torná-lo santo. Pague o preço
necessário para estar correto em seu relacionamento com Deus e ser um meio de
vivificação espiritual para outras pessoas.
Eu repreendo e disciplino a quantos amo. Sê, pois, zeloso e arrepende-te (Ap 3.19).
Resolução – Não dormirei hoje à noite, nem viverei este dia, sem me arrepender
completamente de todo pecado conhecido que tenho praticado contra Deus (Tg 4.4-10;
2 Co 7.10).
Resolução – Não dormirei hoje à noite, nem viverei este dia, sem remover de minha
vida todo hábito e toda atividade dos quais eu não posso ter absoluta certeza de que são
aprovados por Deus (1 Co 10.31; Rm 13.14; 14.14).
3. Corrija os erros que existem entre você e outros irmãos.
Se, pois, ao trazeres ao altar a tua oferta, ali te lembrares de que teu irmão tem alguma
coisa contra ti, deixa perante o altar a tua oferta, vai primeiro reconciliar-te com teu
irmão; e, então, voltando, faze a tua oferta (Mt 5.23-24).
Resolução – Não dormirei hoje à noite, nem viverei este dia, sem fazer tudo que for
possível para corrigir quaisquer erros entre eu mesmo e meu irmão (Mt 6.14-15; 18.15-
35; Rm 12.17-21; Cl 3.12-15). Confissão aos outros deve ser tão pública quanto o nosso
pecado e pode incluir restituição.
Vivifica-me, Senhor, segundo a tua palavra (Sl 119.107b). Orai sem cessar (1 Ts 5.17).
Resolução – Não dormirei hoje à noite, nem viverei este dia, sem passar momentos
tranqüilos com Deus, em oração, e meditar sinceramente em sua Palavra (1 Pe 2.2-3; Jo
17.17; 16.23-24; Cl 3.15-16; Mc 11.22-26).
5. Confie em Deus para usar você como um instrumento na vida de outras pessoas.
Meus irmãos, se algum entre vós se desviar da verdade, e alguém o converter, sabei que
aquele que converte o pecador do seu caminho errado salvará da morte a alma dele e
cobrirá multidão de pecados (Tg 5.19-20).
Resolução – Não dormirei hoje à noite, nem viverei este dia, sem suplicar e esperar que
Deus me use como um instrumento eficiente na vida de outras pessoas (2 Tm 2.20-21;
Jo 15.16; Cl 4.3-6; Jd 22-23; 1 Pe 4.11; Sl 51.10-13).
Lembre-se destas resoluções todos os dias, até que sua maneira de pensar se conforme à
santidade e sua vida seja vivificada e útil. Nunca deixe de aplicar estas resoluções. É
muito útil escrever aquilo que Deus lhe mostra que deve ser feito.
Se você enfraquecer em sua intensidade e em seu desejo por santidade, não desista, nem
retorne a um coração dividido e a uma vida egoísta. Arrependa-se imediatamente de seu
coração apático e de sua falta de amor para com Deus e avance. Não permita que o
pecado exerça seu domínio (ver Rm 6.12,13).
Suplique a Deus que aproxime de você alguns crentes com os quais poderá
compartilhar, regularmente, suas lutas, descobertas e vitórias no caminho da santidade.
Orem juntos, com seriedade, para que haja avivamento em vocês mesmos e em outros
crentes. Em cada reunião, considerem novamente estas resoluções, uma por uma,
relatando os avanços e as lutas; discutam também as novas percepções obtidas das
Escrituras. Façam da sinceridade e do arrependimento a sua confissão de fé. Admoestem
uns aos outros, com humildade. Falem a verdade uns aos outros, com amor. Não
duvidem do valor de tais reuniões e da habilidade de Deus em usá-los. Deus os apoiará
completamente (2 Cr 16.9).
Socorre, Senhor, Deus meu! Salva-me segundo a tua misericórdia. Para que saibam vir
isso das tuas mãos; que tu, Senhor, o fizeste (Sl 109.26-27).
Cristianismo de Entretenimento
John MacArthur
A igreja pode enfrentar a apatia e o materialismo satisfazendo o apetite das pessoas por
entretenimento? Evidentemente, muitas pessoas das igrejas pensam assim, enquanto
uma igreja após outra salta para o vagão dos cultos de entretenimento.
Uma tendência inquietante está levando muitas igrejas ortodoxas a se afastarem das
prioridades bíblicas.
O objetivo é dar ao auditório aquilo que eles desejam. Moldar o culto da igreja aos
desejos dos freqüentadores atrai muitas pessoas.
Como resultado disso, os pastores se tornam mais parecidos com políticos do que com
verdadeiros pastores, mais preocupados em atrair as pessoas do que em guiar e edificar
o rebanho que Deus lhes confiou.
A idéia fundamental
O que fundamenta esta tendência é a idéia de que a igreja tem de “vender” o evangelho
aos incrédulos — a igreja compete por consumidores, no mesmo nível dos grandes
produtos.
Essa filosofia resulta de péssima teologia. Presume que, se você colocar o evangelho na
embalagem cor-reta, as pessoas serão salvas. Essa maneira de lidar com o evangelho se
fundamenta na teologia arminiana. Vê a conversão como nada mais do que um ato da
vontade humana. Seu objetivo é uma decisão instantânea, ao invés de uma mudança
radical do coração.
Além disso, toda esta corrupção do evangelho, nos moldes da Avenida Madison,
presume que os cultos da igreja têm o objetivo primário de recrutar os incrédulos.
Algumas igrejas abandonaram a adoração no sentido bíblico.
Outras relegaram a pregação convencional aos cultos de grupos pequenos em uma noite
da semana. Mas isso se afasta do principal ensino de Hebreus 10.24-25: “Consideremo-
nos também uns aos outros, para nos estimularmos ao amor e às boas obras. Não
deixemos de congregar-nos”.
O verdadeiro padrão
Atos 2.42 nos mostra o padrão que a igreja primitiva seguia, quando os crentes se
reuniam: “E perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e
nas orações”.
Devemos observar que as prioridades da igreja eram adorar a Deus e edificar os irmãos.
A igreja se reunia para adoração e edificação — e se espalhava para evangelizar o
mundo.
Essa é uma responsabilidade de todo crente. Receio que uma abordagem cuja ênfase se
concentra em uma apresentação agradável do evangelho, no templo da igreja, absolve
muitos crentes de sua obrigação pessoal de ser luz no mundo (Mateus 5.16).
Estilo de vida
A sociedade está repleta de pessoas que querem o que querem quando o querem. Elas
vivem em seu próprio estilo de vida, recreação e entretenimento. Quando as igrejas
apelam a esses desejos egoístas, elas simplesmente põem lenha nesse fogo e ocultam a
verdadeira piedade.
Algumas dessas igrejas estão crescendo em expoentes elevados, enquanto outras que
não utilizam o entretenimento estão lutando. Muitos líderes de igrejas desejam
crescimento numérico em suas igrejas, por isso, estão abraçando a filosofia de
“entretenimento em primeiro lugar”.
Considere o que esta filosofia causa à própria mensagem do evangelho. Alguns afirmam
que, se os princípios bíblicos são apresentados, não devemos nos preocupar com os
meios pelos quais eles são apresentados. Isto é ilógico.
É um cenário bizarro, mas é um cenário que ilustra como os meios podem baratear e
corromper a mensagem.
Tornando vulgar
Infelizmente, este cenário não é muito diferente do que algumas igrejas estão fazendo.
Roqueiros punk, ventríloquos, palhaços e artistas famosos têm ocupado o lugar do
pregador — e estão degradando o evangelho.
http://www.gty.org/
Uma Hora Íntima com Deus
Jim Elliff
Você sente necessidade de orar? Uma pessoa que não tem essa necessidade não pode
estar vivendo pela fé. Deixar de orar é o mesmo que dizer: “Sou suficiente em mim
mesmo para fazer tudo o que as pessoas me pedem”. Isto é realmente verdadeiro? Por
meio de sua persistente auto-suficiência, você não ofende a Deus? A Bíblia afirma:
“Sem fé é impossível agradar a Deus” (Hb 11.6).
O encontro que temos com o Pai está completamente fundamentado nos méritos de
Cristo.
Em outras palavras, somente porque Cristo viveu de maneira perfeita, morreu para a
satisfação do Pai e ressuscitou vitoriosa- mente por nós, temos o privilégio de nos
achegarmos à presença de Deus. Devido ao fato de que o Pai aceita o Filho, o Pai nos
aceita nEle. Deus, o Pai, nos tornou aceitáveis em Cristo.
Não o diga simplesmente em palavras, mas realmente creia em Cristo como seu
mediador. Expresse em alguns detalhes a sua de- pendência da dignidade de Cristo e da
sua obra vicária em nosso favor.
“Mas, agora, em Cristo Jesus, vós, que antes estáveis longe, fostes aproximados pelo
sangue de Cristo. Porque, por ele, ambos temos acesso ao Pai em um Espírito” (Ef
2.13, 18).
2. Deleite-se nEle
Expresse sua admiração e deleite em Deus. Louve-O por seu caráter e seu poder. Nesta
ocasião, não O adore por causa das atividades em sua vida, mas centralize-se na pessoa
e nos atributos dEle: seu amor, sua paciência, sua infinitude, seu poder, sua santidade,
sua graça, seu conhecimento, sua sabedoria, sua bondade, etc.
“Agrada-te do Senhor, e ele satisfará os desejos do teu coração” (Sl 37. 4).
Conte para Deus o que você deseja mais do que todas as outras coisas. Expresse seus
mais profundos anseios por comunhão com Ele e por santidade de vida ou qualquer
outro anseio que houver em seu coração. Esse não é um tempo para orar a respeito de
todas as coisas que você necessita, e sim de tornar conhecidos os seus mais profundos e
permanentes desejos.
“Como suspira a corça pelas correntes das águas, assim, por ti, ó Deus, suspira a minha
alma. A minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo” (Sl 42.1-2).
4. Leia um Salmo
Talvez você deseje ler um salmo para o dia, de acordo com o dia do mês. Acrescente 30
ao número do dia do mês, para conhecer os cinco salmos que poderiam ser lidos
naquele dia. Por exemplo, no dia 15, os salmos seriam 15, 45, 75, 105 e 135). Pode ser
proveitoso ler em voz alta o salmo escolhido.
“Celebrai com júbilo ao Senhor, todas as terras. Servi ao Senhor com alegria,
apresentai-vos diante dele com cântico” (Sl 100.1-2).
Lembre-se…
De seus amigos;
“Quanto a mim, longe de mim que eu peque contra o Senhor, deixando de orar por vós;
antes, vos ensinarei o caminho bom e direito” (1 Sm 12.23).
7. Coloque seu Dia Diante do Senhor
Se você estiver orando pela manhã, talvez queira apresentar todos os aspectos do dia ao
Senhor, citando um item de cada vez — “Senhor, dá-me paciência para com minha
irmã, quando ela vier à mesa para o café, ajude-me a mostrar-lhe amor e bondade”;
“Senhor, quando eu tentar realizar aquele negócio às duas horas da tarde, ajude-me a
falar como um cristão deve fazê-lo e dê-me sabedoria”. Ao citar cronologicamente cada
possível acontecimento de seu dia, você está aprendendo a confiar em Deus quanto aos
detalhes de sua vida.
“Confia no Senhor de todo o teu coração e não te estribes no teu próprio entendimento.
Reconhece-o em todos os teus caminhos, e ele endireitará as tuas veredas” (Pv 3.5-6).
Existem assuntos que exigem atenção em sua própria vida e na vida de outros, tais
como a igreja ou a sua família. Conte esses assuntos a Deus e suplique-Lhe orientação,
livramento, sabedoria ou qualquer outra coisa que você necessite. Nesse tempo de
comunhão, você desejará lidar com algum arrependimento que Deus esteja exigindo.
Confie que Ele lhe concederá graça para ser vitorioso. “Sê, pois, zeloso e arrepende-te”
(Ap 3.19). Suplique com fé e verdadeira humildade.
“Bem-aventurado o homem que não anda no conselho dos ímpios, não se detém no
caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores. Antes, o seu prazer
está na lei do Senhor, e na sua lei medita de dia e de noite. Ele é como árvore plantada
junto a corrente de águas, que, no devido tempo, dá o seu fruto, e cuja folhagem não
mucha; e tudo quanto ele faz será bem sucedido” (Sl 1.1-3).
Ainda que haja dificuldades em sua vida, o Senhor tem sido bondoso para você.
Expresse-lhe sua apreciação por atos específicos de bondade que Ele tem feito à luz
daquilo que você realmente mereceria.
“Por meio de Jesus, pois, ofereçamos a Deus, sempre, sacrifício de louvor, que é o fruto
de lábios que confessam o seu nome” (Hb 13. 15).
John MacArthur
Se você tem visto os títulos de manchetes de jornais nos últimos anos, talvez tenha
observado o incrível aumento do interesse por afirmar a homossexualidade. Quer esteja
no âmago de um escândalo religioso, de corrupção política, de legislação radical e da
redefinição do casamento, o interesse homossexual tem caracterizado a América. Isso é
uma indicação do sucesso da agenda gay. Mas, infelizmente, quando as pessoas se
recusam a reconhecer a pecaminosidade do homossexualismo — chamando o mal bem
e o bem, mal (Is 5.20), elas o fazem em prejuízo de muitas almas e, talvez, de si
mesmas.
Como você deve reagir ao sucesso da agenda gay? Deve aceitar a tendência recente em
direção à tolerância? Ou ficar ao lado daqueles que excluem os homossexuais e
condenam com veemência o pecado? A Bíblia nos exorta a um equilíbrio entre o que as
pessoas consideram duas reações opostas — condenação e compaixão. De fato, essas
duas atitudes juntas são elementos essenciais do amor bíblico, do qual os homossexuais
necessitam desesperadamente. Os defensores do homossexualismo têm sido
notavelmente eficazes em promover suas interpretações distorcidas de passagens da
Bíblia. Quando você pergunta a um homossexual o que a Bíblia diz a respeito da
homossexualidade — e muitos deles o sabem — percebe que eles absorveram um
interpretação que não é somente distorcida, mas também completamente irracional. Os
argumentos a favor dos homossexuais extraídos da Bíblia são nuvens de fumaça — à
medida que nos aproximamos deles, vemos com clareza o que está por trás.
Não importa o quanto você deseja ser compassivo para os homossexuais, o seu primeiro
amor é ao Senhor e à exaltação da justiça dEle. Os homossexuais se mantêm em
rebeldia desafiante contra a vontade de seu Criador, que, desde o princípio, “os fez
homem e mulher” (Mt 19.4). Não se deixe intimidar pelos defensores do
homossexualismo e por sua argumentação fútil — os argumentos deles não têm
conteúdo. Os homossexuais e os que defendem esse pecado estão comprometidos
fundamentalmente em transtornar a soberania de Cristo neste mundo. Mas a rebelião
deles é inútil, visto que o Espírito Santo afirma: “Ou não sabeis que os injustos não
herdarão o reino de Deus? Não vos enganeis: nem impuros, nem idólatras, nem
adúlteros, nem efeminados, nem sodomitas, nem ladrões, nem avarentos, nem bêbados,
nem maldizentes, nem roubadores herdarão o reino de Deus” (1 Co 6.9-10; cf. Gl 5.19-
21). Então, qual a resposta de Deus à agenda homossexual? O julgamento certo e final.
Afirmar qualquer outra coisa, além disso, é adulterar a verdade de Deus e enganar
aqueles que estão em perigo. Quando você interage com homossexuais e seus
simpatizantes, tem de afirmar a condenação bíblica.
Você não está procurando lançar condenação sobre os homossexuais, está tentando
trazer convicção, de modo que eles se convertam do pecado e recebam a esperança da
salvação para todos nós, pecadores. E isso acontece por meio da fé no Senhor Jesus
Cristo. Os homossexuais precisam de salvação. Não precisam de cura — o
homossexualismo não é uma doença. Eles não carecem de terapia — o
homossexualismo não é uma condição psicológica. Os homossexuais precisam de
perdão, porque a homossexualidade é um pecado.
Não sei como aconteceu, mas algumas décadas atrás alguém rotulou os homossexuais
com o incorreto vocábulo “gay”. Gay, no inglês, significava uma pessoa feliz, mas
posso assegurar-lhe: os homossexuais não são pessoas felizes. Eles procuram felicidade
seguindo prazeres destrutivos. Esta é a razão por que Romanos 1.26 chama o desejo
homossexual de “paixão infame”. É uma concupiscência que destrói o corpo, corrompe
os relacionamentos e traz sofrimento perpétuo à alma — e o seu fim é a morte (Rm 7.5).
Os homossexuais estão experimentando o juízo de Deus (Rm 1.24, 26, 28) e, por isso,
são infelizes — muito, muito infelizes. 1 Coríntios 6 é bem claro a respeito das
conseqüências eternas que sobrevirão àqueles que praticam a homossexualidade — mas
existem boas-novas. Não importa o tipo de pecado, quer seja homossexualidade, quer
seja outra prática, Deus oferece perdão, salvação e esperança da vida eterna àqueles que
se arrependem e aceitam o evangelho. Depois de identificar os homossexuais como
pessoas que não “herdarão o reino de Deus”, Paulo disse: “Tais fostes alguns de vós;
mas vós vos lavastes, mas fostes santificados, mas fostes justificados em o nome do
Senhor Jesus Cristo e no Espírito do nosso Deus” (1 Co 6.11). O plano de Deus para
muitos homossexuais é a salvação. Nos dias de Paulo, havia ex-homossexuais na igreja
de Corinto, assim como, em nossos dias, existem muitos ex-homossexuais em minha
igreja e em igrejas fiéis ao redor do mundo. Eles ainda lutam contra a tentação
homossexual? Com certeza. Que crente não luta contra os pecados de sua vida anterior?
Até o grande apóstolo Paulo reconheceu essa luta (Rm 7.14- 25). No entanto, ex-
homossexuais assentam-se nos bancos de igrejas bíblicas em todo o mundo e louvam o
Senhor, ao lado de ex-fornicadores, ex-idólatras, ex-adúlteros, ex-ladrões, ex-avarentos,
ex-beberrões, ex-injuriadores e ex-defraudadores. Lembrem-se: alguns de vocês eram
assim.
Qual deve ser a nossa resposta à agenda homossexual? Oferecer-lhe uma resposta
bíblica — confrontála com a verdade das Escrituras, que condena a homossexualidade e
promete castigo eterno para todos os que a praticam. Qual deve ser a nossa resposta ao
homossexual? Oferecerlhe uma resposta bíblica — confrontá-lo com a verdade das
Escrituras, que o condena como pecador e lhe mostra a esperança da salvação, por meio
do arrependimento e da fé em Jesus Cristo. Permaneçam fiéis ao Senhor, quando
reagirem à homossexualidade, honrando a Palavra de Deus e deixando com Ele os
resultados.
http://www.gty.org/
Roger Ellsworth
Nossa palavra sedução vem do latim “sudecere”, que literalmente significa “levar para o
lado”. Este vocábulo possui uma conotação negativa, ou seja, implica em que alguém é
levado para o lado, afastando-se de uma coisa boa e correta para algo vil e inferior. Em
outras palavras, não significa apenas ser levado para o lado, mas também “ser
desencaminhado”.
Não somos capazes de pensar muito sobre alguém que foi seduzido, sem que Sansão
nos venha à mente. Ele foi o grande “seduzido” de todos os tempos. A fim de
apreciarmos quão trágica foi a pessoa de Sansão e quão terrível a sua sedução,
precisamos começar pensando sobre aquilo do que ele foi afastado.
Sansão foi chamado para ser um especial instrumento de Deus, em um tempo quando
todo o povo de Deus fora seduzido pela cultura dos filisteus. Na época dos juízes, a
nação de Israel se encontrou oprimida por seus ímpios e cruéis vizinhos, em várias
ocasiões. Mas, em cada instância, “os filhos de Israel clamaram ao SENHOR” (Jz
3.9,15; 4.3; 6.6- 7; 10.10). Quando chegamos ao período em que os filisteus tinham a
supremacia sobre Israel, não lemos nada afirmando que o povo clamou a Deus. R. C.
Sproul disse: “De maneira diferente dos outros invasores, os filisteus eram civilizados e
não se mostravam terrivelmente opressivos; por conseguinte, Israel relaxou sob o
domínio dos filisteus e não invocou o Senhor”.
Este foi o ambiente em que Deus chamou Sansão. O povo de Israel havia se acomodado
a uma existência pacífica com os filisteus; e Sansão seria o instrumento de Deus para
despertar seu povo e convocálo a abandonar sua paixão pela cultura filistéia. Para
alcançar este propósito, Deus concedeu ordens ao pais de Sansão, instruindo que seu
filho seria um nazireu. O cabelo de Sansão não deveria ser cortado (Jz 13.5). Ele não
deveria beber vinho ou comer coisas impuras (Jz 13.7).
Por ter sido dotado com uma força super-humana, Sansão foi, por muito tempo, um
poderoso e eficiente instrumento nas mãos de Deus. Enquanto lemos o relato de sua
vida, encontramos este refrão: “O Espírito do SENHOR de tal maneira se apossou dele”
(Jz 14.6,19; 15.14). Isto nos mostra onde realmente se encontrava a força de Sansão.
Seu cabelo era o símbolo de sua força física e sua consagração a Deus, mas a fonte de
sua força era o Espírito de Deus. James B. Jordan afirmou: “Não havia qualquer vínculo
mágico entre a força e o cabelo de Sansão, mas havia uma conexão espiritual no fato de
que Deus outorga força àqueles que são dedicados a Ele; e, no caso de Sansão, sua
cabeça dedicada era o sinal de sua separação para Deus”.
Após ter sido usado por Deus durante diversos anos, de maneira poderosa e admirável,
esperaríamos que Sansão se mostrasse invencível. Ele havia contemplado Deus
utilizando-o para realizar grandes vitórias e parecia ser tão forte na fé quanto era em sua
força física. A última coisa que esperaríamos ouvir era que Sansão brincaria com o
perder a força que Deus lhe havia concedido e utilizado.
John Piper
Isto parece tão simples; e, como um princípio, é bastante simples. Mas, na prática, nós,
pecadores, somos inclinados a confiar nos meios e não em Deus. Faço planos
freqüentemente e percebo que meu entusiasmo cresce ou diminui, à medida que os
planos são perspicazes ou não. Isto é confiar em planos e não em Deus. Sem dúvida, Ele
deseja que utilizemos meios para realizar a sua obra. Todavia, é evidente que Deus não
deseja que confiemos nestes meios. “O cavalo prepara-se para o dia da batalha, mas a
vitória vem do Senhor” (Pv 21.31). Portanto, nossa confiança deve estar no Senhor e
não em cavalos. “Uns confiam em carros, outros, em cavalos; nós, porém, nos
gloriaremos em o nome do Senhor, nosso Deus” (Sl 20.7).
A vida de George Müller foi dedicada a comprovar esta verdade. Em certa ocasião, ele
explicou como esta verdade se relaciona à nossa vocação. Devemos trabalhar para obter
nosso sustento e suprir nossas necessidades. No entanto, não devemos confiar em nosso
trabalho, e sim em Deus; pois, do contrário, sempre estaremos ansiosos pelo fato de que
nossas necessidades não serão satisfeitas, se não pudermos trabalhar. Entretanto, se
estamos confiando em Deus, não em nosso trabalho, e se Ele ordenar que percamos
nosso trabalho, podemos estar certos de que Deus satisfará nossas necessidades; assim,
não precisaremos ficar ansiosos. Eis a maneira como Müller apresentou o assunto:
Por que estou realizando este trabalho? Por que estou envolvido neste negócio ou nesta
carreira? Em muitas instâncias, no que diz respeito à minha experiência, que reuni no
ministério entre os crentes, durante os últimos 21 anos, creio que a resposta seria:
“Estou envolvido em minha vocação terrena para que tenha meios de conseguir as
coisas necessárias da vida, para mim e minha família”. No que se refere à vocação
terrena dos filhos de Deus, este é o principal erro do qual resultam quase todos os
demais erros nutridos por eles — não é bíblico nem correto estar envolvido em um
negócio, uma profissão, uma vocação apenas para ter meios de conseguir as coisas
necessárias à vida, pessoal e familiar. Mas, devemos trabalhar, porque é a vontade de
Deus para nós. Isto é evidente das seguintes passagens bíblicas: 1 Tessalonicenses 4.11-
12, 2 Tessalonicenses 3.10-12 e Efésios 4.28.
É verdade que o Senhor provê as necessidades da vida por intermédio de nossa vocação
secular. No entanto, esta não é a razão por que devemos trabalhar; isto é bastante claro
da seguinte consideração: se o possuirmos as coisas necessárias à vida dependesse de
nossa capacidade de trabalhar, nunca ficaríamos livres de ansiedade, pois sempre
teríamos de perguntar a nós mesmos: “O que farei quando estiver velho e não puder
mais trabalhar? Ou quando, por causa de enfermidade, for incapaz de ganhar o pão de
cada dia?” No entanto, se, por outro lado, estamos envolvidos em nossa vocação
terrena, porque é a vontade de Deus que trabalhemos e que, fazendo isso, sejamos
capazes de suprir nossas necessidades e de nossos queridos, bem como ajudar os fracos,
os doentes, os idosos, os necessitados; assim, temos um motivo excelente e bíblico para
dizermos: “Se agradar ao Senhor colocar-me na cama, por causa de enfermidade, ou
impedir-me, por causa de doença, idade avançada ou falta de emprego, de obter o meu
pão de cada dia, por meio do trabalho de minhas mãos, meus negócios ou minha
profissão, Ele mesmo providenciará o necessário para mim”. (Uma Narrativa de
Algumas das Realizações do Senhor para com George Müller — vol. 1, escrito por ele
mesmo; Muskegon, Michigan, Dust and Ashes Publications.)
Esta verdade se aplica não somente à nossa vocação secular, mas a todas as áreas de
nossa vida. Momento após momento, usamos meios para manter nossa vida e realizar os
propósitos de Deus (comida, telefone, casa, remédios, carro, pedreiros, médicos, etc.).
Temos de aprender a lição de não confiar nestas coisas, quando as usamos, e sim confiar
em Deus. Isto se aplica também ao planejamento para a nossa igreja. Fazemos planos.
Elaboramos orçamentos. Ensinamos e aconselhamos. A tentação permanente é a de
confiarmos nestas coisas e não em Deus, para agir com, por intermédio de ou sem estas
coisas. Portanto, enquanto sonhamos a respeito de missões e de nosso ministério,
utilizemos meios, mas confiemos em Deus. As promessas dEle são as únicas coisas
seguras. Todos os nossos meios são falíveis.
Este é um dos grandes segredos relacionados ao serviço bem- sucedido para o Senhor
— trabalhar como se todas as coisas dependessem de nossa diligência, mas, apesar
disso, não depender do menor de nossos esforços, e sim das bênçãos do Senhor”
(Narrativa, vol. 2, p. 290).
Ou, conforme a Bíblia o diz: “Desenvolvei a vossa salvação com temor e tremor;
porque Deus é quem efetua em vós tanto o querer como o realizar, segundo a sua boa
vontade” (Fp 2.12-13). E conforme Paulo também declara: “Mas, pela graça de Deus,
sou o que sou; e a sua graça, que me foi concedida, não se tornou vã; antes, trabalhei
muito mais do que todos eles; todavia, não eu, mas a graça de Deus comigo” (1 Co
15.10).
Que o Senhor nos conceda estarmos livres de toda ansiedade, enquanto confiamos nEle,
em vez de confiarmos nos meios que utilizamos.
Então, Dalila apareceu no cenário da história. Muitos pensam que ela era uma filistéia;
outros imaginam ter sido uma israelita apóstata. A Bíblia não o diz. Uma coisa é certa:
ela era um filistéia em seu coração; e mostrou-se tão identificada com os filisteus, que
poderia ser contada com um membro deste povo.
Dalila deve ter sido muitíssimo bela, e os príncipes filisteus sabiam que Sansão possuía
uma fraqueza por mulheres bonitas. Portanto, eles a arrolaram em sua causa. Ela
deveria, em troca de uma boa quantia de dinheiro, descobrir a fonte da força de Sansão,
enquanto os príncipes filisteus estariam escondidos em um quarto. No momento
oportuno, eles sairiam e dominariam Sansão. Quando os filhos de Deus aprenderão que
sempre existem inimigos escondidos por perto, esperando uma oportunidade de
fraqueza, a fim de que entrem em cena e causem destruição?
Três vezes Dalila pediu a Sansão que revelasse a fonte de sua força. Três vezes Sansão
deu-lhe uma resposta mentirosa. Três vezes os filisteus vieram para dominá-lo, mas
foram vencidos por ele. No entanto, nesses encontros, não há qualquer menção do
Espírito vindo poderosamente sobre Sansão. Por causa do louco flerte de Sansão com o
pecado, o Senhor já havia se retirado dele.
Finalmente, Dalila importunou Sansão além de sua capacidade de suportar; ele revelou
a verdadeira fonte de sua força. Quando ele dormiu, ela cortou suas longas tranças, e os
filisteus vieram e o levaram preso.
Por que, após se tornar óbvio o que Dalila pretendia, Sansão continuou até que ela o viu
falando a respeito da fonte de sua força? Por que ele correu tão grande risco? Nisto,
percebemos novamente a fragilidade da natureza humana. Isto não é verdade apenas no
que se refere a Sansão; também é verdade no diz respeito a todos nós. Ficamos
enamorados de coisas que sabemos nos destruirão. Diga-me quantas vezes você foi
abrasado pelo pecado e se voltava para ele; eu lhe direi por que Sansão permaneceu
conversando com Dalila.
Sansão pagou um terrível preço por sua tolice. Os filisteus lhe vazaram os olhos e
puseram-no a virar um moinho, no cárcere. Esta foi a maneira dos filisteus mostrarem
que seu deus, Dagom — o deus do grão, havia conquistado a vitória sobre o Deus de
Israel. De modo semelhante, quando um filho de Deus cai em pecado, o mundo
incrédulo está sempre disposto a regozijar-se com malignidade sobre este filho de Deus
e atribuir seu pecado a uma inerente deficiência no cristianismo.
A vitória dos filisteus teve pouca duração. Enquanto Sansão trilhava grão, seu cabelo
cresceu e, com ele, o arrependimento. Quando os filisteus trouxeram Sansão a um de
seus festivais repleto de bebedice, a força de Sansão retornou ao ponto em que ele foi
capaz de derrubar as colunas do edifício, matando a si mesmo e os filisteus.
De que maneira Sansão se envolveu neste embaraço? Como ele perdeu sua força?
Reputando as coisas como normais? Sim. Não andando em obediência a Deus? Sim.
Procurando ver quão perto ele poderia chegar do fogo e não se queimar? Sim. Todas
essas coisas e muito mais contribuíram, mas a resposta final é que ele mesmo tornou-se
tão enamorado da cultura dos filisteus, que incorporou e expressou através de Dalila que
ele estava cego para as outras coisas.
Não sei que epitáfio a família de Sansão escreveu em seu túmulo, após retirarem seu
corpo de entre as ruínas do templo dos filisteus. Porém, sei que poderiam ter escrito:
“SEDUZIDO PELA CULTURA QUE, POR DEUS, ELE FOI CHAMADO A
INFLUENCIAR”.
Muitos de nós fazemos bem, durante certo tempo, em sermos fiéis a Deus,
permanecendo contra a agenda deste mundo. Mas o contínuo e sedutor namoro de
Dalila começa a minar nossas defesas, e, antes que percebamos o que aconteceu,
estamos pensando e conversando de maneira similar a filisteus civilizados, defendendo
posturas contrárias à Palavra de Deus.
A figura de Sansão é tão lamentável quanto poderia ser, mas existe também grande
consolação nessa história. Em última análise, os filisteus venceram Sansão, não porque
eram mais fortes, mas porque ele demonstrou infidelidade. Os cristãos, às vezes, caem
na armadilha de pensarem que seu grande inimigo é a cultura ímpia que os assedia. Sem
dúvida, a cultura ímpia é um inimigo, mas apenas em sentido secundário. Nosso grande
inimigo somos nós mesmos. Se estamos sendo oprimidos hoje, não é porque as crenças
e o estilo de vida modernos são mais fortes do que nós, e sim porque temos sido infiéis
para com Deus, que nos torna fortes.
Hits: 298
Topo