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DISTÚRBIOS PSICOLÓGICOS
Belo Horizonte
2009
Adriana Helen Almeidinas Silva
Camilla Gabriella Rodrigues de Castro
Kelly Anne Galiza
Regiane Alves Santiago
Ruth Santos Fontes Silva
DISTÚRBIOS PSICOLÓGICOS
Belo Horizonte
2009
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DISTÚRBIOS PSCICOLÓGICOS OU COMPORTAMENTO DESAJUSTADO
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pessoa, enquanto o sofrimento emocional absorve sua atenção. Com o sofrimento,
provavelmente também haja considerável consciência. Uma vez que as pessoas
neuróticas são incapazes de romper com esses padrões, a vida delas tende a ser
abalada e sofrida.
As pessoas cujo pensamento e comportamento são tão perturbados que
não conseguem atender as demandas da vida diária, tem uma psicose. As pessoas
psicóticas geralmente são isoladas do mundo e não conseguem distinguir o que é
real do que não é. O temperamento de alguns psicóticos é grandemente deteriorado.
Alguns deles são tão desconfiados ou tão exaltados, que não podem ter vida normal,
além de terem suas cognições profundamente desordenadas. Ao contrário de
pessoas neuróticas, que são capazes de aturar bem em uma comunidade, os
psicóticos, são frequentemente incapazes de cuidar de si mesmos.
A palavra insano tem mais ou menos o mesmo significado que o termo
“psicótico”, porém este conceito é usado para fins legais, com a identificação do
indivíduo no meio dos profissionais. São pessoas mentalmente deficientes,
incapazes de distinguir entre o certo e o errado na hora de cometerem um crime.
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Classificação dos Distúrbios Psicológicos
DISTÚRBIOS AFETIVOS:
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é alta, rápida e teatral. Podem vestir-se de maneira excêntrica, urinar ou expor seus
genitais em público, dar dinheiro ou conselhos a estranhos.
Nos Distúrbios Bipolares, o indivíduo sofre tanto de depressão quanto de
episódios maníacos. O episódio inicial é frequentemente maníaco seguindo-se de
ataques depressivos. Davidoff fala que este distúrbio é fortemente ligado ao suicídio,
chegando a ser mais que a depressão unipolar. Já o Distúrbio Ciclotímico é um
padrão crônico de alterações de humor mais severas do que o normal, mas é a
versão fraca do distúrbio bipolar.
DISTÚRBIOS DE ANSIEDADE
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minutos a horas. Prejudicam a vida porque as vítimas desenvolvem medos agudos e
esforçam-se intensamente para evitar essas situações.
Os Distúrbios de Ansiedade Generalizada são conceituados como um
estado geral de ansiedade sem ataques de pânico. Tensão difusa que não é dirigida
a nada em particular. As pessoas ficam continuamente ansiosas e preocupadas.
Segundo Davidoff, pessoas que se sentem inclinadas a seguir rituais,
podem sofrer de Distúrbio Obsessivo Compulsivo. Neste distúrbio o indivíduo é
tiranizado por pensamentos recorrentes, não desejados e/ou por ações
(compulsões). São altamente angustiantes e afetam a vida. Na maioria das vezes os
sintomas são visíveis durante a pré-adolescência. As pessoas com este distúrbio
consideram mórbidos e irracionais os próprios pensamentos e rituais, mas se
sentem intensamente ansiosas se alguma coisa as impede de completar esses
rituais. Um exemplo disso são aquelas pessoas que ao se deitar, levantam para
conferir se a porta está trancada, mesmo tendo certeza de que a trancou há meia
hora atrás. As vítimas desse distúrbio frequentemente exibem sinais de depressão.
Tem também o Distúrbio de Estresse Pós-traumático, que ocorre depois de
um evento traumático, como incêndio, inundação, seqüestro, estupro. Os sintomas
podem começar imediatamente ou aparecer meses ou anos após o incidente
perturbador. Para alguns, dura menos de um ano, para outros persiste por mais de
um ano. As vítimas assustam-se facilmente, têm dificuldades de se concentrar e de
adormecer. É comum reviverem o evento com recordações indesejáveis ou
pesadelos recorrentes. Frequentemente mostram fobias relacionadas aos eventos
traumáticos. Exemplo: Uma pessoa que sofreu um estupro pode evitar relações
sexuais, pode ficar assustada quando alguém se aproximar dela por trás, ou podem
desenvolver medo de sair de casa ou de ficar em casa.
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possa descartar fingimento, os pacientes parecem sinceros; portanto os sintomas
são arquitetados em um nível que não chega a ser consciente. Esta condição ajuda
dar vazão a conflitos inconscientes que despertam severa ansiedade.
DISTÚRBIOS DISSOCIATIVOS
DISTÚRBIOS ESQUIZOFRÊNICOS
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A esquizofrenia é caracterizada por uma desorganização ampla dos
processos mentais.
Os sintomas comuns são processamento perceptivo deficiente, pensamento
desorganizado, distorções emocionais, ilusões e alucinações, fuga da realidade,
comportamento bizarro, fala perturbada, noção confusa sobre si mesmo e
inadequações de controle.
Subtipos da Esquizofrenia
DISTÚRBIOS DE PERSONALIDADE
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Dentre os sintomas do Distúrbio de Personalidade Anti-social estão a
personalidade anti-social, a falta de consciência, manipulação, impulsividade e
isolamento emocional.
De acordo com Del-Ben, o conceito da psicopatia envolve características
como falta de empatia, arrogância, vaidade excessiva, tendência para escolhas de
comportamentos que são arriscados e mal adaptados. A impulsividade pode se
expressar de diferentes maneiras, que vão desde a incapacidade de planejar o
futuro, com o favorecimento de escolhas que proporcionem satisfação imediata e
sem levar em conta as conseqüências para si e para os outros, até a ocorrência de
comportamento violento ou agressivo.
Os psicopatas não demonstram noção de certo e errado; esquematizam,
manipulam para obter o que desejam dos outros, sem considerar os sentimentos de
ninguém. Raramente se esforçam para esconder suas ações e parecem conhecer
as conseqüências. Mas nem todos os psicopatas se envolvem em problemas.
Alguns fazem carreiras brilhantes de sucesso nas áreas militar ou de negócios.
Davidoff deu exemplo de um homem nazista, onde durante uma guerra, ordenava a
seus soldados que atirassem primeiro e depois perguntassem, e foi responsável por
muitos atos de selvageria.
As causas do distúrbio de personalidade anti-social incluem predisposição
genética, valores culturais, modelos paternos anti-sociais ou pouca disciplina e
dificuldades na escola, desde o início.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
SILVA, Regina Cláudia Barbosa da. Esquizofrenia: uma revisão. Psicol. USP.
[online]. dez. 2006, vol.17, no.4 [citado 14 Abril 2009], p.263-285. Disponível
em <http://pepsic.bvs-psi.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1678-
51772006000400014&lng=pt&nrm=iso>. ISSN 1678-5177. Acesso em 10 Abril
2009.
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