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Breve Caracterização

da Economia Espanhola

Isabel Barata e Aucendina Diogo

DT 29-2000 Outubro 2000

As análises, opiniões e conclusões expressas neste documento de trabalho são


da exclusiva responsabilidade dos seus autores e não reflectem necessariamente
posições do Ministério da Economia.
Breve Caracterização
da Economia Espanhola
por
Isabel Barata
Directora de Serviços do GEPE
Aucendina Diogo
Técnica Superior do Gepe
FICHA TÉCNICA

Título: Breve Caracterização da Economia Espanhola


Autores: Isabel Barata e Aucendina Diogo
Editor: GEPE - Gabinete de Estudos e Prospectiva Económica
do Ministério da Economia
Rua José Estêvão, 83-A, 4.º-Dto.
1169-153 Lisboa
Gep@mail.telepac.pt
www.gepe.pt
Concepção gráfica: Deltagraphos - Design e Publicidade, Lda.
Fotolito, montagem,
impressão e acabamento: Grafema - Sociedade Gráfica, Lda.
Tiragem: 500 exemplares
Edição: Lisboa, Outubro 2000
ISBN: 972-8170-63-7
Depósito legal: 156 708/00
Nota de Enquadramento

Este trabalho sobre Espanha insere-se num Projecto mais amplo em que o GEPE se encontra
envolvido em parceria com o ICEP e o ISEG, contando ainda com o apoio logístico e meios
humanos da Caixa Geral de Depósitos.

É um projecto dinâmico e aberto à participação de novas entidades com o objectivo de captar


as melhores práticas de como estar nos negócios no mercado de Espanha e das suas diferentes
Regiões.

Não se caminha, assim, para mais um estudo "teórico" e de gabinete sobre a economia de
Espanha, mas para um trabalho muito sustentado no terreno.

Pensamos, orientando o trabalho desta forma, vir a assegurar-lhe qualidade, pela participação
na equipa de técnicos com uma vivência do funcionamento da economia de Espanha e profun-
damente conhecedores do ambiente e dos meios de negócio. Deste modo, vamos procurar con-
tribuir para acrescentar mais valor e mais conhecimento que não só ultrapasse o de uma visão
analítica da economia, mas que se torne importante para a condução de negócios por parte das
empresas e para a tomada de medidas no âmbito do sector público.

João Abel de Freitas

5
Índice

1. Espanha no contexto europeu 9

2. Componentes da Procura – o PIB na óptica da Despesa 11

3. Abertura ao exterior da ecomomia espanhola 13

4. Preços, salários e produtividade 15

5. Estrutura produtiva 19

6. Gastos em I&D 23

7. Espanha regional 25

8. Documentos publicados 31

7
1. Espanha no contexto europeu

E
spanha detinha 10,5% da População e 8,4% do Produto Interno Bruto a preços de mercado
da União Europeia em 1999 (avaliado em paridades de poder de compra - ppc), ocupando
a 5.ª posição entre os países membros.

Crescimento real do PIB pm (em ppc) - tx. var. anual


7

6 Taxas de crescimento médio anual


1986/90 1990/99
5 UE (15) - 3,3% UE (15) - 2,0%
Espanha - 4,8% Espanha - 2,2%
Portugal - 5,2% Portugal - 2,3% Portugal
4

UE 15 Espanha
3
%
2

0
1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999

-1

-2

Fonte: CHELEM

O crescimento médio anual da economia espanhola, no período 1986-1999, medido pelo PIB
em ppc, situou-se, em volume, numa taxa de 3%, superior à média da União Europeia (2,4%).
O ritmo de crescimento do PIB espanhol foi inferior ao do conjunto da Europa dos 15 apenas
entre 1991 e 1994, evidenciando maior fragilidade em período de recessão.
Desde a adesão em 1986, este país tem vindo a aumentar o seu PIB per capita e a aproximar-
-se da média comunitária. A recuperação particularmente forte que se regista entre 1990 e 1991
é, no entanto, devida à quebra do PIB per capita da União Europeia, em consequência da reunifi-
cação alemã.

PIB per capita (ppc) - Espanha em % da UE (15)


82

80

78

76

74
%
72

70

68

66

64
1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999

Fonte: CHELEM

9
Em 1999, o nível do PIB per capita espanhol (em ppc) situava-se ainda em cerca de 81% da
média dos 15 países da União Europeia, nível este que é superior ao do PIB per capita português
(71% daquela mesma média). Espanha passou da 12.ª posição para 13.ª a nível Comunitário a
partir de 1994, devido à espectacular evolução da economia irlandesa (em 13.ª posição até 1993,
atingiu a 3.ª posição em 1999).

PIB pm per capita em paridades de poder de compra


20000
UE (15)
18000

16000
Espanha
14000

12000
USD

Portugal
10000

8000

6000

4000

2000

0
1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999

Fonte: CHELEM

O crescimento económico tem-se reflectido na diminuição da taxa de desemprego que se man-


tém, no entanto, das mais elevadas a nível comunitário. No período em análise, ao retrocesso
registado durante a recessão de 1991-94 segue-se nova recuperação, mantendo-se embora, a
taxa de desemprego, em níveis mais elevados do que no início da década de 90 (19% em 1998,
contra 16% em 1990).

Evolução da taxa de desemprego


30

Espanha
25

20

% 15

UE (15)

10
Portugal
(Continente)

0
1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998
Fonte: Banco de Espanha e INE

10
2. Componentes da Procura - o PIB na óptica da Despesa

N
o período pós-adesão e até 1990, a componente mais dinâmica (com maior crescimento)
do PIB em Espanha foi o Investimento (Formação Bruta de Capital) que, no entanto, sofreu
a redução mais drástica no período recessivo, em 1992 e 1993. Foi já no ano de 1998
que a taxa de crescimento do Investimento voltou a ultrapassar a das Exportações (Bens e
Serviços), repondo a situação anterior a 1991.

Espanha - PIB pm e Principais Componentes da Procura


taxas de var. anual a preços constantes de 1986 (%)

20
Esportações

15

Importações
10

Consumo Final
5
%

0
1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998

-5
Investimento

-10

-15

PIB pm Fonte: Banco de Espanha

No entanto, ponderada a composição da Despesa, é o Consumo Final (Público e Privado) que


apresenta o maior contributo efectivo para o crescimento do PIB até 1992, cedendo, posterior-
mente, lugar às Exportações.
Com a desaceleração do crescimento económico que culminou, em 1993, numa evolução nega-
tiva do PIB, o bom andamento das Exportações, conjugado com a redução das Importações,
contribuíu decisivamente para a não derrapagem do Produto. Em 1993 e 1994, registaram-se,
mesmo, contribuições positivas da Procura Externa Líquida (Exportações menos Importações),
que se vieram a repetir em 1996 e 1997. Em 1998, verifica-se de novo um contributo negativo
desta variável para o crescimento do PIB.

11
Espanha - Contributos para o crescimento do PIB pm
(a preços constantes de 1986)
6

5.0
5 4.8
4.7

4.0
4 3.7
3.3 3.3
3.0 2.9 3.0 3.1 3.1
3 2.7
2.8
2.7 2.8
2.3 2.2 2.3
2.1 2.0
2 1.7
1.9
1.5 1.5 1.4
1.3 1.3
% 1.0
1 0.8 0.8
0.5 0.6 0.6 0.5
0.4
0.3 0.3 0.3
0
1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998

-1 -1.0 -1.0

-2

-3
-3.5
-4

Procura Externa Líquida Consumo Final Investimento Exportações PIB pm Fonte: Banco de Espanha

12
3. Abertura ao exterior da economia espanhola

E
nquanto em 1985 as Exportações Totais (Bens e Serviços) representavam 23% do PIB, em
1998 esta percentagem aumentou para cerca de 29% do PIB. Por sua vez, o peso das Impor-
tações Totais (Bens e Serviços) cresceu também no mesmo período (de 21% para 28%),
confirmando o crescente grau de abertura ao exterior da economia espanhola após a adesão à
União Europeia, sobretudo sensível a partir de 1993.

Espanha - Evolução do grau de abertura ao exterior


(Bens e Serviços, a preços correntes)
60

50

28.2
27.2
40
24.6
23.9
20.8 22.1

% 30 17.7 19.2 20.0 21.4 20.0


20.4 20.3 20.4

20

28.4 29.0
25.4
22.7 24.0
22.3
10 19.9 19.4 18.9 18.1 19.4
17.1 17.1 17.6

0
1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998

EXP%PIB IMP%PIB Abertura ao exterior Fonte: Banco de Espanha

A contribuição da Balança de Bens e Serviços para o PIBpm (Procura Externa Líquida, a preços
correntes), apresentou-se negativa apenas entre 1988 e 1993, devido ao agravamento do saldo
negativo da balança de Mercadorias, não compensado pelo superavit da balança de Serviços.
Em 1998, verifica-se novo aumento do deficit da balança de Mercadorias, superior à melhoria
do saldo da balança dos Serviços, mas mantém-se positiva a contribuição global da Balança de
Bens e Serviços para o PIB.

Espanha - Peso do deficit no PIB


(preços correntes)
8

6
Saldo serviços
4

Saldo bens e serviços


2

% 0
1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998

-2

-4

Saldo mercadorias
-6

-8

Fonte: Banco de Espanha

13
Espanha - Evolução das Exportações
Milhões
de EURO (preços constantes de 1986)
120 000

100 000

80 000

60 000

40 000

20 000

0
1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998

Exp. Mercadorias (FOB) Exp. Serviços Exportações Fonte: Banco de Espanha

Com efeito, as trocas comerciais de Serviços são relativamente mais importantes no total das
Exportações do que nas Importações. Em 1998, os Serviços representaram 27% das Exportações
totais e 10% das Importações totais.

Espanha - Evolução das Importações


Milhões
de EURO (preços constantes de 1986)
120 000

100 000

80 000

60 000

40 000

20 000

0
1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998

Imp. Mercadorias (CIF) Imp. Serviços Importações Fonte: Banco de Espanha

14
4. Preços, salários e produtividade

N
o que respeita ao Comércio Internacional, entre 1985 e 1992, os preços das Exportações
aumentaram mais do que os das Importações, o que se traduz numa evolução dos ter-
mos de troca favorável a Espanha, sobretudo ao nível das Mercadorias, mas também, até
1991, dos Serviços.

ESPANHA - Evolução das Razões de Troca (1986=100)


120

115

Total
110

105 Mercadorias

100

95
Serviços
90

85

80
1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998

Fonte: GEPE (com base nas séries anuais das Contas Financeiras da Economia Espanhola – Banco de Espanha)

A partir de 1993, regista-se uma deterioração dos termos de troca, não tendo ainda sido repos-
tos, até 1998, os ganhos atingidos antes da recessão. Porém, ao nível das Mercadorias assiste-
-se, neste último ano, a um ganho nas razões de troca de cerca de 1% relativamente ao ano
anterior, mantendo-se uma deterioração acentuada dos preços relativos nos Serviços.
Por outro lado, em termos gerais, as taxas de crescimento, tanto dos preços implícitos no PIB,
como dos preços no Consumidor e dos preços na Produção em Espanha, têm sofrido uma
desaceleração apreciável, aproximando-se das médias comunitárias, em particular no caso dos
preços no Consumidor (taxa de inflação). Já em 1998, os preços na Produção baixaram ligeira-
mente mais em Espanha do que em média na UE(15).

15
Taxas de Variação Anual dos Preços
8

4
%

1
7.1 5.0 7.3 5.6 7.1 5.5 6.9 4.4 4.3 3.6 4.0 2.6 4.8 3.0 3.2 2.5 2.0 1.8 2.2 1.8
0

-1
1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998

Deflator do PIB Espanha Preços no consumidor Espanha Preços na produção Espanha


Deflator do PIB UE(15) Preços no consumidor UE(15) Preços na produção UE(15) Fonte: Banco de Espanha

São, no entanto, notórios os efeitos do período recessivo, em que os diferenciais dos preços
implícitos no PIB e dos preços na Produção em Espanha e na UE (15) aumentaram, respectiva-
mente, entre 1992-95 e 1993-95.
Paralelamente, também o crescimento dos ganhos médios mensais por trabalhador tem desace-
lerado. Salvo ajustamentos pontuais, a evolução do salário mínimo geral é acompanhada, em
termos idênticos pelos Serviços e, em níveis superiores em cerca de 1 a 2 pontos percentuais,
pela Indústria e pela Construção.

Espanha - Evolução dos Ganhos Médios Mensais por Trabalhador


taxas de variação anual
12

10

8
%

5.7 8.5 7.6 7.5 6.4 4.7 4.5 4.5 3.4 2.3
0
1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998

Indústria Construção Serviços Salário mínimo geral


Total geral Fonte: Banco de Espanha

Denotam-se alguns reajustamentos pontuais em alta, nos níveis salariais do sector dos Serviços
no período de 1989 a 1995, da Construção entre 1989 e 1991 e da Indústria em 1992 e em
1996.

16
Quanto à evolução dos Custos Laborais Unitários em Espanha, em termos globais ela tem sido
superior à média da UE(15), ao longo da década de 1990.

Evolução dos Custos Laborais Unitários (1990=100)


140

Espanha

130

120

UE (15)
Indice

110

100

90

80
1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998
Fonte: Banco de Espanha

A Produtividade aparente do trabalho (VABpm/Emprego, a preços correntes) tem aumentado mais


do que os Custos Laborais Unitários (com excepções pontuais em 1990 e 1996), registando taxas
de crescimento relativamente elevadas entre 1989 e 1993 (9%) e reduzindo progressivamente
esse ritmo de crescimento até cerca de 2% nos últimos dois anos.

Evolução dos Custos Laborais Unitários e da Produtividade


180 10
Produtividade
índice 9
160

8
140

7
120 Custos Laborais Unitários
Indices 1990 = 100

índice
6
100
Produtividade 5
Custos Laborais Unitários Ax.var. an.
80 %
tx. var. an. 4
60
3

40
2

20 1

0 0
1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998
Fonte: Banco de Espanha

17
5. Estrutura produtiva

E
m termos de contribuição para o VAB pm, podemos constatar o reforço do sector Terciário
em Espanha, à custa das actividades Primárias e Secundárias.

Evolução da Composição Sectorial do VAB pm


(pr. correntes)
100

90

80

70
56.9 56.3 56.5 56.8 57.0 57.8 58.8 61.1 62.5 62.9 62.8 63.2 63.4 63.2
60

% 50

40

30
37.0 37.8 37.7 37.5 37.9 37.3 36.8 35.1 33.7 33.6 34.0 33.1 33.2 33.6
20

10

0
6.2 5.9 5.8 5.7 5.2 4.9 4.4 3.7 3.8 3.5 3.2 3.7 3.4 3.2

1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998

Serviços Indústria e construção Agricultura e e pescas Fonte: Banco de Espanha

Contudo, estas últimas, têm ainda um peso relativamente elevado na economia espanhola, face
ao que é mais comum em economias avançadas (excepção feita para o caso da Indústria na
economia Japonesa, que mantém um peso excepcionalmente elevado neste contexto).

Composição Sectorial do VABpm em 1995


100
2.3 3.2 4.1 1.8 1.9

80
31.3 34.0 33.5 26.1 38.0

60
%

40

66.4 62.8 62.4 72.2 60.0


20

UE (15) ESPANHA PORTUGAL EUA (1994) JAPÃO

Serviços Indústria e construção Agricultura e e pescas Fontes: EUROSTAT (UE (15), EUA, JAP); INE (Portugal, Espanha)

19
O sector da indústria transformadora com maior peso na estrutura produtiva espanhola é o dos
Produtos Metálicos, Máquinas e Material de Transporte, tanto em termos de VAB, como de
Emprego e de Exportação.

Estrutura Sectorial da Indústria Transformadora


VAB - 1996
13.6
Alimentares, Bebidas e Tabaco 17.7
24.0
6.0
Têxteis, Vestuário e Calçado 6.5
21.6

3.8
Madeira, Cortiça, e Mobiliário 2.6
4.1

7.7
Pasta, Papel e Artes Gráficas 5.5
7.4

19.0
Químicas 25.9
9.3

4.6
Minerais não Metálicos 7.3
7.8

5.1
Metalurgia 4.4
1.3

38.9
Prod. Metál., Mat. de Transp. 28.5
22.7
1.1
Outras Indústrias Transformadoras 1.5
1.9

0 5 10 15 20 25 30 35 40 45
%
Portugal 1996 Espanha 1996 UE (*) 1996 (*) exclui Irlanda Fonte: OCDE

Pela sua contribuição para o VAB e para a Exportação industriais, os sectores das Químicas e
das Alimentares, Bebidas e Tabaco ocupam, respectivamente, as segunda e terceira posições na
estrutura produtiva.

Estrutura Sectorial da Indústria Transformadora


Exportações - 1996
8.1
Alimentares, Bebidas e Tabaco 9.5
6.8

7.2
Têxteis, Vestuário e Calçado 7.5
31.4
2.0
Madeira, Cortiça, e Mobiliário 1.8
5.2
3.9
Pasta, Papel e Artes Gráficas 2.9
5.2
18.7
Químicas 15.4
8.7
2.0
Minerais não Metálicos 3.9
4.1

5.2
Metalurgia 5.8
1.1
50.5
Prod. Metál., Mat. de Transp. 51.9
36.8
2.1
Outras Indústrias Transformadoras 1.0
0.7

0 10 20 30 40 50 60
%
Portugal 1996 Espanha 1996 UE (*) 1996 (*) exclui Irlanda Fonte: OCDE

20
Quanto ao Emprego, em segunda, terceira e quarta posições encontram-se as indústrias Ali-
mentares, Bebidas e Tabaco, as Têxteis, Vestuário e Calçado e as Químicas, respectivamente.

Estrutura Sectorial da Indústria Transformadora


Emprego - 1996
11.7
Alimentares, Bebidas e Tabaco 16.3
12.2

10.8
Têxteis, Vestuário e Calçado 13.1
31.8

6.1
Madeira, Cortiça, e Mobiliário 8.5
7.9

7.5
Pasta, Papel e Artes Gráficas 6.4
4.6

11.3
Químicas 10.2
6.7

4.7
Minerais não Metálicos 6.6
9.4

4.5
Metalurgia 3.1
1.7

41.8
Prod. Metál., Mat. de Transp. 33.4
23.7

1.6
Outras Indústrias Transformadoras 2.5
1.8

0 5 10 15 20 25 30 35 40 45
%
Portugal 1996 Espanha 1996 UE (*) 1996 (*) exclui Irlanda Fonte: OCDE

Como diferenças mais salientes relativamente à estrutura produtiva total da UE(15), Espanha apre-
senta um maior peso das fileiras Alimentar, Têxtil e dos Minerais não Metálicos quanto às três
variáveis em estudo e do sector da Química em relação ao VAB, assim como um menor peso
da fileira Metálica em termos de VAB e de Emprego.

COMPOSIÇÃO SECTORIAL DA INDÚSTRIA TRANSFORMADORA EM ESPANHA

EMPREGO VAB EXPORTAÇÕES


1985 1996 1985 1996 1985 1996
Alimentares, Bebidas e Tabaco 16,0 16,3 19,7 17,7 9,7 9,5
Têxteis, Vestuário e Calçado 17,5 13,1 10,3 6,5 10,0 7,5
Madeira, Cortiça e Mobiliário 8,0 8,5 3,2 2,6 1,8 1,8
Pasta, Papel e Artes Gráficas 4,8 6,4 5,1 5,5 3,4 2,9
Químicas 9,9 10,2 20,6 25,9 23,2 15,4
Minerais não Metálicos 6,4 6,6 6,7 7,3 3,4 3,9
Metalurgia 4,1 3,1 5,8 4,4 13,2 5,8
Prod. Metálicos, Máquinas e Mat. de Transporte 31,1 33,4 27,1 28,5 34,4 51,9
Outras Indústrias Transformadoras 2,1 2,5 1,4 1,5 1,0 1,0
FONTE: OCDE

Os Têxteis, Vestuário e Calçado apresentam as maiores perdas de importância em Espanha, entre


1985 e 1996, quanto ao VAB e ao Emprego (respectivamente, perdas de 3,8 e 4,4 pontos per-
centuais) e a terceira maior perda nas Exportações (menos 2,5 p.p., inferior às perdas de 7,8 p.p.
nas Químicas e de 7,4 na Metalurgia).

21
COMPOSIÇÃO SECTORIAL DA INDÚSTRIA TRANSFORMADORA NA UE (*)

EMPREGO VAB EXPORTAÇÕES


1985 1996 1985 1996 1985 1996
Alimentares, Bebidas e Tabaco 11,1 11,7 13,2 13,6 8,5 8,1
Têxteis, Vestuário e Calçado 13,1 10,8 8,1 6,0 8,0 7,2
Madeira, Cortiça e Mobiliário 5,7 6,1 3,7 3,8 2,0 2,0
Pasta, Papel e Artes Gráficas 6,7 7,5 6,9 7,7 3,9 3,9
Químicas 10,6 11,3 17,0 19,0 22,3 18,7
Minerais não Metálicos 4,5 4,7 4,6 4,6 2,1 2,0
Metalurgia 5,5 4,5 5,6 5,1 7,5 5,2
Prod. Metálicos, Máquinas e Mat. de Transporte 40,8 41,8 39,6 38,9 43,5 50,5
Outras Indústrias Transformadoras 1,7 1,6 1,3 1,1 2,2 2,1
FONTE: OCDE
(*) Exclui a IRLANDA

Idênticas alterações, se bem que em escalas diferentes, registaram-se a nível global na União
Europeia e, também, em Portugal.

COMPOSIÇÃO SECTORIAL DA INDÚSTRIA TRANSFORMADORA EM PORTUGAL

EMPREGO VAB EXPORTAÇÕES


1985 1996 1985 1996 1985 1996
Alimentares, Bebidas e Tabaco 13,4 12,2 20,0 24,0 9,1 6,8
Têxteis, Vestuário e Calçado 34,3 31,8 25,8 21,6 36,1 31,4
Madeira, Cortiça e Mobiliário 7,6 7,9 4,2 4,1 6,4 5,2
Pasta, Papel e Artes Gráficas 4,3 4,6 6,3 7,4 7,1 5,2
Químicas 6,5 6,7 10,8 9,3 12,8 8,7
Minerais não Metálicos 6,8 9,4 6,9 7,8 3,2 4,1
Metalurgia 2,2 1,7 2,8 1,3 2,9 1,1
Prod. Metálicos, Máquinas e Mat. de Transporte 17,2 23,7 18,6 22,7 20,9 36,8
Outras Indústrias Transformadoras 7,6 1,8 4,6 1,9 1,5 0,7
FONTE: OCDE

22
6. Gastos em I&D

E
m 1997, os gastos em Investigação e Desenvolvimento (I&D) realizados em Espanha, em
percentagem do PIB, foram ainda muito inferiores à média europeia, embora superiores aos
de Portugal.

Gastos em I&D em % do PIB pm - 1997


1.83
2

1.8

1.6

1.4

1.2
0.86
1
%
0.8
0.65
0.6

0.4

0.2

0
UE 15
Espanha
Portugal

Fonte: INE - Espanha

Nesse ano, as Empresas foram responsáveis por quase metade da despesa em I&D (49%),
seguidas pelo Ensino Superior que observa um crescimento assinalável desde 1991 (atingindo
33% dos gastos totais) e pela Administração Pública (17% ).

Espanha - Gastos em I&D - 1997

Ensino Superior 4,1% Aeroespacial

7,8% Máq. e equip. eléctrico

1,2% Máq. de escrit. e computadores


32,7% 5,5% Ind. Farmacêutica

48,8% Empresas

23,1% Outras indústrias

1,1%
Institituições 17,4%
privadas
sem fins 7,1% Ramos não Industriais
lucrativos

Administração
Pública
Fonte: INE-Espanha

23
Em 1996, foi de 9,6% a percentagem estimada do número de empresas inovadoras em Espanha.
Num total de 794 196 milhões de pesetas gastas em inovação nesse ano, apresentam os mon-
tantes mais elevados, os seguintes sectores:
• Automóvel (128 405 milhões de pesetas, 40% das quais aplicadas em I&D e 60% noutras
actividades inovadoras)
• Alimentares e Bebidas (77 142 milhões de pesetas, 19,4% aplicadas em I&D e 80,6% noutras
actividades inovadoras)
• Farmacêuticas (54 739 milhões de pesetas, 79,2% aplicadas em I&D e 20,8% noutras activi-
dades inovadoras)
• Químicas (53 643 milhões de pesetas, 43,2% aplicadas em I&D e 56,8% noutras actividades
inovadoras)
• Aparelhos de Rádio, TV e Comunicações (47 822 milhões de pesetas, 73,4% aplicadas em
I&D e 26,6% noutras actividades inovadoras).
• Máquinas e Equipamento Mecânico (42 462 milhões de pesetas, 64,5% aplicadas em I&D e
35,5% noutras actividades inovadoras)
• Produtos Metálicos (32 211 milhões de pesetas, 25,7% aplicadas em I&D e 74,3% noutras
actividades inovadoras)
• Máquinas Eléctricas (31 429 milhões de pesetas, 42,2% aplicadas em I&D e 57,8% noutras
actividades inovadoras)
• Aeroespacial (28 507 milhões de pesetas, 78,3% aplicadas em I&D e 21,7% noutras activi-
dades inovadoras)
• Coque, Refinação de Petróleo e Combustíveis Nucleares (28 258 milhões de pesetas, 21,8%
aplicadas em I&D e 78,2% noutras actividades inovadoras)
• Electricidade, Gás e Água (27 701 milhões de pesetas, 35,8% aplicadas em I&D e 64,2%
noutras actividades inovadoras).

Também em 1996, num total de 35 572 pedidos de patentes ao nível da UE (15), Espanha foi
responsável por 478 pedidos (11.ª posição), enquanto Portugal foi o país com menor número de
pedidos (apenas onze, 15.ª posição).

24
7. Espanha regional

O
território espanhol é composto por 19 Comunidades Autónomas, adiante designadas por
Regiões, entre as quais se registam enormes contrastes socio-económicos.

As regiões de maior área geográfica de Espanha são Castela e Leão, Andaluzia e Castela-
-La Mancha.

Espanha - População Residente por Regiões


(1 de Janeiro de 1998 - milhares)

Cantábria País Basco


Astúrias 527 2.099
1.082 Navarra
Galiza 531
Catalunha
2.724 Rioja 6.148
264
Aragão
Castela e Leão 1.183
2.485

Madrid
5.091
Comunidade Baleares
Valenciana 796
Castela-La Mancha 4.023
1.716
Estremadura
1.096

Múrcia
1.115

Andaluzia
7.236

Canárias
1.630

Ceuta
72 Melila
60

Fonte: INE Espanha

Melila, Ceuta e Madrid são as mais densamente povoadas com, respectivamente, 5009, 3606,
634 habitantes por quilómetro quadrado. Seguem-se o País Basco, as Canárias e a Catalunha
com, respectivamente, 290, 218 e 191 habitantes por quilómetro quadrado.

25
Espanha - Participação das Regiões no PIB pm - 1996
Castela e Leão Galiza
Canárias
País Basco
Castela - La Mancha

Aragão
Comunidade 6% 6%
4% 2% Múrcia
Valenciana 6% 4% Astúrias
3%
Baleares
10% 3%
2%
2% Extremadura

8% Outras

13% 2% Navarra
Andaluzia

1% Cantábria
19%
16%
1% Rioja
0% Ceuta e Melila
0% Extra-Regiões
Catalunha
Madrid
Fonte: INE-Espanha - “Espanha em números - 1998”

No que diz respeito à participação no PIB pm, destacam-se 4 regiões que, em conjunto repre-
sentavam mais de metade do total do país em 1996: Catalunha (19%), Madrid (16%), Andaluzia
(13%) e Comunidade Valenciana (10%).
Tendo em conta o binómio área geográfica-produto, é de salientar, em particular, a importância
económica das regiões de Madrid e Catalunha.

Espanha - Distribuição do Emprego por Regiões - 1998


Galiza MADRID
Madrid

Comunidade
Valenciana
País Basco 2% Astúrias
7% 14%

10% 2%
BALEARES
Baleares
6%

1% Cantábria

13% Outras
2% Extremadura
18%
Catalunha

3% Múrcia
M RCIA
4%
15%
6%
4% 3% 2% Navarra
1% Rioja
Castela - La Mancha 0% Ceuta e Melila
Andaluzia

Castela e Leão
Canárias Aragão Fonte: INE-Espanha - Espanha em números - 1998

No que se refere ao Emprego, os pesos relativos das regiões acompanham o indicador da con-
tribuição regional para o PIB, destacando-se, também, com mais de metade da População
Empregada do país, a Catalunha, a Andaluzia, Madrid e a Comunidade Valenciana.

26
Espanha - Distribuição do Desemprego por Regiões - 1998
Galiza MADRID
Extremadura
Madrid
Comunidade
Valenciana
6%
4% 2% Aragão
12%
País Basco
10%

5% 2% Astúrias

13% 1% Baleares
Catalunha 11% Outras
1% Cantábria

4%
3% Múrcia
Castela - La Mancha
6%
4% 1% Navarra
27% 0% Rioja
Castela e Leão 0% Ceuta e Melila

Canárias
Andaluzia
Fonte: INE-Espanha - Espanha em números - 1998

No entanto, o Desemprego afecta mais vincadamente a região de Andaluzia, com 818,5 mil
pessoas desempregadas (26,7% do total do país), seguindo-se, a alguma distância, as regiões da
Catalunha (12,7%) e de Madrid (12%).

Espanha - Emprego segundo o sector de actividade, por Regiões - 1998


100

80

60
%

40

20

0
ia ão ias res ria
s
br
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o - a
la ch lunh
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a
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a rid ia rra sc
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luz ag túr lea ná eL ste an ida na ad Ga ad úrc va Ba Ri
da Ar As Ba Ca ntá a un ncia rem M M Na M
An Ca la Ca La M Cat Pa
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ste -
m
Co Vale Ex
t uta
Ca Ce
Agricultura Indústria Construção Serviços Fonte: INE-Espanha - “Espanha em números - 1999”

Uma análise do Emprego segundo o sector de actividade, evidencia a importância da Agricul-


tura no tecido económico da Galiza, responsável por 19,8% do Emprego nesta região. Já as
regiões de Rioja, Navarra, País Basco e Catalunha destacam-se pelo peso significativo do sector
industrial, que representa mais de 28% do Emprego total nessas regiões.
Por sua vez, a importância do sector dos Serviços em termos do emprego regional é excep-
cionalmente elevada em Ceuta-Melila, mas também apresenta uma importância elevada em
relação às restantes regiões, em Madrid, Canárias e Baleares (acima dos 70% do emprego
regional).

27
AGRICULTURA - Distribuição do Emprego por regiões em 1998
Extremadura
Comunidade Valenciana Galiza

0,7% Baleares
4% 17%
Catalunha 7% Múrcia 1,7% Cantábria

8% 5%
1,8% Madrid
Castela - La Mancha
7% 15% Outras
1,8% Navarra
9%

Castela e Leão 4% 1,7% País Basco


3% 23,8%
4% 0,8% Rioja
Canárias 0% Ceuta e Melila
Astúrias Andaluzia
Aragão

INDÚSTRIA - Distribuição do Emprego por regiões em 1998


Galiza Madrid

Comunidade
Valenciana País Basco 2,3% Astúrias
6% 12%
1,2% Baleares
13% 8%
1,5% Canárias
1,3% Cantábria
13% Outras 1,1% Extremadura

2,5% Múrcia
25%
9%
Catalunha 2,3% Navarra
4%
4% 6% 1% Rioja
Andaluzia 0,1% Ceuta e Melila

Aragão
Castela - La Mancha Castela e Leão

CONSTRUÇÃO - Distribuição do Emprego por regiões em 1998


Galiza Madrid
Comunidade
Valenciana
País Basco 2,4% Aragão
8% 12%
10% 5% 2,9% Astúrias

2,6% Baleares
Catalunha 17% 17% Outras 1,5% Cantábria

2,9% Extremadura
6%
2,8% Múrcia
6% 15%
5% 1,2% Navarra
Castela - La Mancha 0,7% Rioja
0,2% Ceuta e Melila
Castela e Leão Andaluzia
Canárias

SERVIÇOS - Distribuição do Emprego por regiões em 1998


Galiza Madrid

Comunidade
Valenciana País Basco
16% 2,2% Astúrias
6%

10% 5% 2,6% Baleares

1,2% Cantábria
13% Outras
17% 2,2% Extremadura
Catalunha

2,7% Múrcia
4%
15%
6% 1,3% Navarra
5% 3% 0,5% Rioja
Castela - La Mancha 0,4% Ceuta e Melila
Andaluzia
Castela e Leão
Canárias Aragão
Fonte: INE-Espanha - “Espanha em números - 1998”

28
Ressalta a importância da região da Catalunha como a maior empregadora de Espanha, seja na
Indústria, na Construção ou nos Serviços, contribuindo para 25% do Emprego total no sector
Industrial, 16,5% no sector da Construção e 16,6% na área dos Serviços. Também na actividade
Agrícola, a Catalunha tem uma importância saliente em termos nacionais, já que é responsável
por 7,5% do Emprego do sector em Espanha, ocupando a 4.ª posição no ranking das regiões.

29
8. Documentos publicados

DT 1 Política de Concorrência e Política Industrial


Nov. 96 António Nogueira Leite - (Esgotado)

DT 2 Transformação Estrutural e Dinâmica do Emprego


Dez. 96 Paulino Teixeira - (Esgotado)

DT 3 Ética e Economia
Jan. 97 António Castro Guerra - (Esgotado)

DT 4 Padrões de Diversificação dos Grupos Empresariais


Mar. 97 Adelino Furtado - (Esgotado)

DT 5 Estratégias e Estruturas Industriais e o Impacto da Adesão à Comunidade Europeia


Maio 97 António Brandão, Alberto Castro e Helder de Vasconcelos - (Esgotado)

DT 6 Têxteis, Vestuário, Curtumes e Calçado - Uma Visão Prospectiva


Jun. 97 João Abel de Freitas

DT 7 O Comércio a Retalho Português no Contexto Europeu


Jul. 97 Teresinha Duarte

DT 8 Será a Globalização um Fenómeno Sustentável?


Out. 97 Vitor Santos

DT 9 Turismo Português - Reflexões sobre a sua competitividade e sustentabilidade


Nov. 97 António Trindade

DT 10 União Europeia - Auxílios de Estado e Coesão Económica e Social - Tendências


Jan. 98 Contraditórias
Maria Eugénia Pina Gomes
Mário Lobo

DT 11 Cooperação Comercial - Uma Estratégia de Competitividade


Mar. 98 Teresinha Duarte

DT 12 Globalização e Competitividade - O Posicionamento das Regiões Periféricas


Maio 98 António Castro Guerra

DT 13 Determinantes do Desinvestimento em Portugal


Maio 98 João Abel de Freitas

DT 14 O Panorama da Indústria Siderúrgica em Portugal


Jun. 98 José Diogo Costa

DT 15 Turismo, o espaço e a economia


Jul.98 João Albino Silva

31
DT 16 A Dinamização da Cooperação Interempresarial no Sector de Componentes
Dez. 98 de Automóvel: O Caso de Estudo ACECIA, ACE
Catarina Selada, Teresa Rolo, José Rui Felizardo, Luís Palma Féria

DT 17 O Euro, o Dólar e a Competitividade das Empresas Portuguesas


Jan. 99 João Abel de Freitas, Sérgio Figueiredo, Vitor Santos

DT 18 Consumo, Publicidade e Vendas Agressivas


Jan. 99 Ana Luísa Geraldes

DT 19 A História do Sector Automóvel em Portugal (1895-1995)


Fev. 99 Luís Palma Féria

DT 20 Mercosul: das Origens à Crise Actual


Abr. 99 Franklin Trein

DT 21 Mercosul: da Estrutura à Política Comercial


Maio 99 Elivan Rosas Ribeiro

DT 22 Tendências Pesadas no Contexto Nacional e Internacional


Maio 99 Quelques Tendances Lourdes du Contexte National et International
(Edição bilingue)
Hugues de Jouvenel

DT 23 A Integração das Infra-estruturas Tecnológicas na Rede de Excelência


Jun. 99 para o Desenvolvimento da Indústria Automóvel em Portugal:
Uma Metodologia de Avaliação
Catarina Selada, José Rui Felizardo e Luís Palma Féria

DT24 Mercosul: Perspectivas da Integração


Jul. 99 Lia Valls Pereira

DT 25 O Papel da Pequena Empresa na UE


Ag. 99 Role of Small Businesses in the EU
(Edição bilingue)
Franco Ianniello

DT 26 As Contrapartidas das Aquisições Militares


Fev.2000 Instrumento de Desenvolvimento Ecomómico
Luís Palma Féria

DT 27 A Nova Realidade do Euro e a Organização Mundial do Comércio: Algumas Reflexões


Maio 2000 António Mendonça e Carla Guapo Costa

DT 28 A Região da Catalunha
Jun. 2000 Isabel Barata e Aucendina Diogo

DT 29 Breve Caracterização da Economia Espanhola


Set. 2000 Isabel Barata e Aucendina Diogo

32

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