You are on page 1of 33

POLÍCIA JOVENS

ESCOLA FAMÍLIA

Cláudia Brígido 2009


ESTAMOS INSEGUROS?
O sentimento de insegurança é uma sensação subjetiva. Ou
seja, não é preciso que uma pessoa seja vítima de um
crime qualquer para sentir medo, basta ela ser
influenciada por algum fator externo como:
 notícias nos jornais e telejornais;
 ver ou ouvir dizer sobre
briga de gangues;
 ver ou ouvir dizer sobre
tráfico de drogas;
 ver passar uma viatura a
serviço, com sirene ligada;
 ver ou ouvir dizer sobre
atos violentos e outros.
MÍDIA

A imprensa terá sempre muita


dificuldade de produzir um
discurso equilibrado e racional
sobre a violência, porque os
eventos mais graves, mesmo que
sejam raros, tendem a adquirir
sempre um peso desproporcional
Ao espetacularizar
na cobertura jornalística, demais determinado
induzindo as pessoas a um erro evento a mídia nos dá a
de percepção a respeito da falsa sensação de que
aquele é o mais comum.
incidência dos crimes violentos.
DROGAS

 Substâncias entorpecentes,
alucinógenas, excitantes(ex:
maconha, cocaína, crack,
morfina, LSD, Ecstasy, álcool
e outras) que são ingeridos
com o objetivo de alterar
O crescimento do tráfico de
transitoriamente a drogas, por si só, é também fator
personalidade. Age no relevante no aumento de crimes
cérebro, modificando o seu violentos. As taxas de
funcionamento, trazendo homicídio, por exemplo, são
elevadas pelos “acertos de
como conseqüência alterações
contas”, chacinas e outras
do comportamento e do disputas entre traficantes rivais.
psiquismo. As maiores vítimas são os
jovens.
 O abuso de drogas é reconhecido como
um problema sério que envolve jovens
das diversas classes sociais. Ao final dos
anos 50 movimentos jovens (hippies,
movimentos estudantis, woodstock, etc)
contribuíram na disseminação das
drogas
A curiosidade, influência de amigos,
desejo de fuga, dificuldade de
enfrentar a realidade, busca por
sensação de prazer, aceitação no
grupo de iguais, são fatores que
levam o jovem a experimentar as
drogas
GANGUES

Grupos de indivíduos
que compartilham Tem uma organização hierárquica
uma identidade que pressupõe um “líder” que
comum, com manda e produz uma divisão social
inclinação para do trabalho, um “cérebro” que
atividades ilegais proporciona idéias ao lider, um
“palhaço” que diverte o grupo, e
outras funções dependendo da
atividade da gangue.
POLÍCIA

Polícia é toda estrutura de proteção


Dizem que ela existe pra ajudar instituída pelo Estado para
Dizem que ela existe pra proteger neutralizar ou minimizar ameaças
Eu sei que ela pode te parar ao organismo social.
Eu sei que ela pode te prender

Polícia para quem precisa “Não nos esqueçamos de que o policial uniformizado,
Polícia para quem precisa de na esquina, é a face mais tangível do Estado, para
polícia a maioria da população”.
Luiz Eduardo Soares
Dizem pra você obedecer
Dizem pra você responder
Dizem pra você cooperar
Dizem pra você respeitar

Polícia para quem precisa


Polícia para quem precisa de
polícia
VIOLÊNCIA

 Ação ou efeito de violentar,


de empregar força física ou
intimidação moral contra
(alguém); ato violento,
crueldade, força.

 Segundo a Organização dos


Estados Ibero-Americanos o
Brasil é o quarto país mais O Brasil estaria em segundo
violento do mundo. Estima- lugar, no ranking latino-
americano de mortes por
se que o crime mata 45 mil homicídio, em sua maior parte
pessoas a cada ano. provocados por projétil de arma
de fogo.
O QUE SABEMOS SOBRE
VIOLÊNCIA?
FATORES RELACIONADOS À
VIOLÊNCIA.
 O desemprego, ou o subemprego, mexe com a auto-estima do
jovem e o faz pensar em outras formas de conseguir espaço na
sociedade.
 Outro fator que infla o número de homicídios no Brasil é a
disseminação das armas de fogo.
 Discussões banais, como brigas familiares,
de bar e de trânsito, terminam em
assassinato porque há
uma arma de fogo envolvida.
FATORES RELACIONADOS À
VIOLÊNCIA.
 Não é a pobreza que causa a violência. Se assim fosse,
áreas extremamente pobres do Nordeste não
apresentariam, como apresentam, índices de violência
muito menores do que aqueles verificados em áreas como
São Paulo, Rio de Janeiro e outras grandes cidades.

 Outros dois fatores que contribuem para o crescimento do


crime são a impessoalidade das relações nas grandes
metrópoles e a desestruturação familiar.
MEDO DA VIOLÊNCIA.
Quando sentimos medo da violência, ou seja, medo se
sermos vítima de atos violentos ou criminosos, podemos
reagir de diversas formas.
Uma delas seria o isolamento dentro das próprias
residências. Com essa reação nós diminuímos a vigilância
informal.
Se as pessoas deixam de frequentar praças, parques, e outros
locais públicos, elas estão, consequentemente deixando os
locais para outros grupos se apropriarem.
CONSEQUÊNCIAS
DO MEDO:
Mudança de hábitos:

 As pessoas limitam os locais onde


transitam;
 Deixam de ir a locais que gostam;
 Evitam usar meios de transporte
coletivo;
 Evitam sair de casa à noite;
 Gastam altas somas de recurso na
proteção de suas residências;
 Passam possuir armas e muitas vezes a
andar armadas .
 Reduz as expectativas.
PODEMOS CONTINUAR ASSIM?
PRECISAMOS INTERVIR, OU SEJA, FAZER PREVENÇÃO.

 Necessidade de diagnóstico - avaliação da situação e das


necessidades.

 Articulação entre instituições (educação, saúde, esporte, lazer,


segurança pública, trabalho e outros).

 Participação comunitária. (Ex.: escolas, igrejas, associações de


bairros, família, polícia, etc).
QUAL É O NOSSO PROBLEMA?
Violência nas A escola tem papel
fundamental, pedagógico
Escolas. e socializador. É um local
privilegiado para
monitoramento dos
jovens, percepção de atos
desviantes e propostas de
mudança.

Como manter a ordem?


COMO CONTROLAR A
SOCIEDADE?
Controle social é um conjunto de
dispositivos sociais – usos,
costumes, leis, instituições,
sanções – que tem por objetivo
integrar as pessoas da
sociedade, estabelecendo a
ordem, a preservação dos
direitos e da estrutura social.

Tem que haver regras, normas, acordos que regulem a


sociedade, a família, a igreja, a escola. Caso contrário, se
todos podem tudo, logo, viveremos em guerra contra nós
mesmos.
O QUE TEM SIDO FEITO PELA
POLÍCIA?
PROERD
 O objetivo principal é reduzir a violência e prevenir o uso de
drogas por crianças e adolescentes, que concluem o curso
em 10 lições, ministradas por instrutores militares. O Proerd
auxilia também pais, que são informados sobre os malefícios
causados pelo uso de drogas e a importância do
fortalecimento da estrutura familiar.
É destinado a crianças que cursam a 4ª série do ensino
fundamental, a adolescentes da 6ª série e aos pais ou
responsáveis pelos alunos.
Para obter o atendimento em suas instalações, as escolas
procuram a Unidade da PM local e se inscrevem.
JCC – Jovens Construindo a
Cidadania.
 O Programa Jovens Construindo Cidadania (JCC) é uma
iniciativa Polícia Militar São Paulo e atualmente funciona
em mais de 220 escolas de todo Brasil.

A meta principal do programa é criar um ambiente


escolar mais saudável, livre das drogas e da violência,
através de ações e mudanças comportamentais que são
desencadeadas por um grupo de alunos que atuam dentro
da escola, sempre com a supervisão dos professores e a
orientação de um policial militar ou colaborador.
Juventude e polícia.
As relações entre a polícia e os jovens, sobretudo a dos
jovens das favelas e das periferias das grandes
cidades, quase sempre são baseadas em estereótipos,
de parte a parte. Falar de polícia chega a ser um tema
tabu para alguns jovens. Da mesma forma, raramente
policiais têm a oportunidade de conhecer e se
relacionar com jovens fora do contexto criminal.
 O objetivo do Projeto Juventude e Polícia, que se
desenvolveu no formato piloto em 2004 e que
continua em atividade na PMMG, é reduzir estas
barreiras. Através de apresentações musicais e oficinas
culturais de percussão, vídeo, circo, teatro e grafite,
coordenadas por jovens do Afro Reggae e realizadas
dentro de batalhões da Polícia Militar, a iniciativa
procura estabelecer um diálogo entre a cultura policial
e a cultura dos jovens.
O objetivo do Projeto Juventude e Polícia é diminuir estas
barreiras. Através de apresentações musicais e oficinas
culturais de percussão, vídeo, circo e teatro, a iniciativa
pretende estabelecer um diálogo entre a cultura policial e a
cultura dos jovens.
"Quando eu me vi ali, dentro do
covil do lobo, com aqueles que eram
meus opressores, e eu, professor
deles, no maior respeito e
consideração... Cara, foi demais!“
(jovem participante do projeto)
OUTRAS INICIATIVAS:
 Programa Escola Viva – Programa da Secretaria Estadual de
Educação.

 Programa Rede pela Paz – Programa da Secretaria Municipal


de Educação.

 Atuação da Guarda Municipal.

 Atuação da Patrulha Escolar


da PMMG.

You might also like