Professional Documents
Culture Documents
ÍNDICE
Introdução ................................................................................................................. 02
Conclusão ................................................................................................................ 36
DISC IP UL ADO 2
INTRODUÇÃO
O discipulado não deve ser vago, sem finalidade e sem clareza de propósito.
Precisamos de metas objetivas, do tipo “levarei o irmão à maturidade em
determinado tempo”, pois isso nos fala da clareza de prazos e objetivos.
Jesus sabia que não permaneceria com seu grupo de discipulado por toda a
vida. Por isso ele sempre trabalhou com um propósito claro que se manifestou
depois de sua morte e ressurreição.
Uma vez alcançado o propósito do discipulado, inicia-se uma fase de
relacionamento de amizade.
Por exemplo, se eu ando com alguém e nós temos alvo de sermos pastores,
entendemos que quando isso for alcançado, o propósito se completou. Sendo assim,
a partir de então poderemos continuar com o mentoriamento em um outro nível.
Percebe como há certeza de propósito? Este princípio foi visto claramente no
ministério de Jesus.
A missão dos setenta discípulos foi uma demonstração clara da prática de
discipulado com propósitos. Jesus não tinha um relacionamento vago. Vemos que
Ele conduziu seu grupo de discípulos, trabalhando durante os três anos, com o
objetivo de fazê-los conquistadores.
Esse objetivo foi alcançado logo após a sua ressurreição. No livro de Atos dos
Apóstolos em especial, notamos uma explosão de potencial gerado durante os trás
anos de discipulado que tiveram anteriormente.
Com isso, toda uma geração foi influenciada através da liderança daqueles
homens. Vemos um mover com o evangelismo, curas, conversões e expansão do
reino de Deus. Tudo isso por intermédio de homens que experimentaram um projeto
de discipulado trabalhado com objetivos claros desde o primeiro momento.
Veja que desde o primeiro convite Jesus deixou claro que os transformaria em
pescadores de homens. O propósito foi colocado desde o primeiro momento “...vinde
após mim e eu vos farei pescadores de homens.” (Mt 1:17).
O propósito não era formar um grupinho fechado de religiosos, pelo contrário,
houve ensino, prática e trabalho intenso que resultou em uma igreja conquistadora.
Enfim, é sobre isso que iremos tratar nesse livro. Há na igreja contemporânea
um movimento muito forte e que tem gerado muitas distorções a respeito deste
assunto tão crucial.
Por isso, estude esse livro e absorva os princípios que trazemos, extraídos de
estudos diversos e da experiência de anos.
CAPÍTULO 1
“Quem é Apolo? E quem é Paulo? Servos por meio de quem crestes, e isto
conforme o Senhor concedeu a cada um. Eu plantei, Apolo regou; mas o
crescimento veio de Deus. De modo que nem o que planta é alguma coisa, nem o
que rega, mas Deus, que dá o crescimento. Ora, o que planta e o que rega são um;
e cada um receberá o seu galardão, segundo o seu próprio trabalho. Porque de
Deus somos cooperadores; lavoura de Deus, edifício de Deus sois vós. Segundo a
graça de Deus que me foi dada, lancei o fundamento como prudente construtor; e
outro edifica sobre ele. Porém cada um veja como edifica. Porque ninguém pode
lançar outro fundamento, além do que foi posto, o qual é Jesus Cristo. Contudo, se o
que alguém edifica sobre o fundamento é ouro, prata, pedras preciosas, madeira,
feno, palha, manifesta se tornará a obra de cada um; pois o Dia a demonstrará,
porque está sendo revelada pelo fogo; e qual seja a obra de cada um o próprio fogo
o provará. Se permanecer a obra de alguém, que sobre o fundamento edificou, esse
receberá galardão; se a obra de alguém se queimar, sofrerá ele dano; mas esse
mesmo será salvo, todavia, como que através do fogo.” ( 1Co 3:6-15).
Nessas passagens o apóstolo Paulo nos fala a respeito do trabalho de
edificação da igreja. “Cada um veja como edifica.”
Paulo exorta-nos a edificarmos segundo o padrão da edificação divina. Ele
mesmo nos dá oportunidade de escolhermos como edificaremos essa obra e para
isso nos oferece alguns princípios.
A igreja ocupa o ponto central no projeto de Deus e todos que desejam
cumprir Sua vontade estarão envolvidos na edificação como tarefa prioritária em seu
ministério.
Esse trabalho não deverá ser realizado somente por um grupo de
profissionais religiosos restrito como pastores, presbíteros e líderes. Na verdade, a
edificação do Corpo e realizado pelo próprio corpo. De acordo com a medida da
maturidade de um cristão ele desenvolverá compromisso com essa obra.
A estrutura de muitas igrejas locais está voltada para edificar uma massa
consumista que se senta, ouve, consome e sente-se satisfeita. Um grupo que não
experimenta padrões de uma edificação prevalecente, formando apenas
consumistas religiosos. A grande parte do tempo e da energia disponíveis é investida
com a finalidade de produzir grandes eventos, todavia sem propósitos e não
contribuem para uma edificação prevalecente.
O corpo de Cristo é edificado quando vive o padrão estabelecido em
Colossenses 2:19 com relacionamentos fortes, resistentes e específicos entre seus
DISC IP UL ADO 4
CAPÍTULO 2
As multidões em nossas igrejas hoje são compostas por crentes batizados que não
possuem nenhuma aliança com a igreja local. Esses irmãos buscam seus próprios
caminhos e3 são independentes. São pessoas intratáveis, afetuosamente
superficiais, não são assíduos e demonstram o desejo de se manterem sempre a
distância, tornando-se intocáveis. Não são transparentes, não expõem seus
problemas, pecados e deficiências. São pessoas que não tem nenhum compromisso
com a liderança, muito menos com os irmãos.
Como conseqüência dessas características, as pessoas que fazem parte das
multidões serão eternos bebês espirituais. São sempre conversadores, materialistas
e problemáticos. São crentes, até dão dízimo e possuem uma conduta religiosa, mas
acostumaram com os relacionamentos superficiais na igreja.
Após séculos dentro da igreja, crêem que nada existe diferente daquilo que já
experimentaram. O relacionamento da liderança da igreja com essas pessoas é
impessoal e distante. São irmãos que não têm visão e sua vida cristã está sempre
em oscilação.
• Decepção
As decepções são procedentes de relacionamentos frustrantes, escândalos,
feridas profundas e decepções com estruturas eclesiásticas.
Características:
• Raquíticos
Esses irmãos se alimentam da Palavra mas não consomem todos os
ingredientes necessários, assim permanecem anêmicos na fé. São incrédulos,
apáticos e mornos.
• Inconstantes
Chegam sempre na hora, marcam presença nos eventos, dão boas sugestões,
participam de jejuns, mostram-se intensos e então desaparecem. São
desequilibrados e inseguros.
• Místicos
Esses irmãos vivem baseados num fervilhar de revelações, sonhos, profecias,
visões e tolices. Um simples sonho torna-se uma enorme meditação profunda.
• Auto-suficientes
Esse grupo deixa-se tratar apenas superficialmente, pois quando há pressão se
fecham com facilidade ou preferem o extremo de abandonar tudo. A comunhão com
DISC IP UL ADO 9
3. Jesus e os Discípulos
“E Jesus, andando ao longo do mar da Galiléia, viu dois irmãos – Simão,
chamado Pedro, e seu irmão André, os quais lançavam a rede ao mar, porque eram
pescadores. Disse-lhes: Vinde após mim, eu vos fareis pescadores de homens. Eles,
pois, deixando imediatamente as redes, o seguiram. E, passando mais adiante, viu
outros dois irmãos – Tiago, filho de Zebedeu, e seu irmão João, no barco com o seu
pai Zebedeu, consertando as redes; e os chamou. Estes, deixando imediatamente o
barco e seu pai, seguiram-no”. (Mt 4:18-22)
“Então designou doze para estarem com ele e para enviá-los a pregar , e a
exercer a autoridade de expelir demônios” (Mc 3:14-15)
Através desses e outros textos vemos que o relacionamento priorizado por
Jesus foi o relacionamento de discipulado estabelecido com os seus discípulos. Aqui
a proximidade foi total. A intimidade e a liberdade de expressão foram próximas. O
compromisso e a renúncia também foram totais. As motivações dos discípulos e o
potencial de resposta de cada um foram intimamente conhecidos. Sobre essa base
exemplar de discipulado os desafios foram realizados.
Discipulado nos fala de cruz. É interessante vermos que Jesus trabalhou
com homens comuns que não possuíam formação religiosa e transferiu a eles todo
Seu ministério, assim como a unção, a autoridade e a experiência de vida.
Em seu ministério, Jesus focalizou o cuidado pessoal desses homens, para
que esses, uma vez edificados e preparados para obra, continuassem a estabelecer
a igreja.
Não podemos perder tempo com aqueles que não querem andar dentro do
padrão do discipulado. É natural que alguns queiram andar sem esse compromisso,
mas nós, como discipuladores, não podemos dar a primazia para esse tipo de gente.
Definindo Discipulado
O discipulado acontece quando uma pessoa toma a decisão de aprender e
crescer, através de um relacionamento, com alguém mais experiente na fé. Esses
então são ligados no reino do espírito e a partir de uma aliança estabelecida, andam
em compromisso de submissão e transparência. Tudo isso com o objetivo de serem
moldados e cumprirem o propósito que Deus estabeleceu para suas vidas.
Discipulado é o compartilhar de vida através de relacionamentos que
possuem o crivo da Palavra de Deus.
Esses vínculos geram alguns ônus para as partes envolvidas no
relacionamento. Há um alto preço a ser pago que implica muitas vezes, tomadas de
decisões e objetivos cumpridos.
Mentorear é:
• Compartilhar os recursos dados por Deus;
• Capacitar outros a vivenciarem um projeto de vida cristã vencedora;
• Maximizar o potencial das pessoas envolvidas no processo.
1-Atração
As pessoas tentam viver de acordo com as expectativas daqueles que
admiram e respeitam.
Essa atração estimula o trabalho duro e motiva as partes envolvidas a
responderem apropriadamente a Deus.
È imprescindível haver seriedade por parte do discipulador. Muitos se tornam
mercenários, aproveitando da situação para tirar vantagens dos seus discípulos.
Esse tipo de discipulador não pode ser considerado pastor, pelo contrario, é um
mercenário carrasco.
2- Relacionamento
O discipulador não se preocupa em transmitir um ensino acadêmico, mas em
relacionar-se com o discípulo. Discipulado não é um sistema acadêmico religioso e
não deve ser uma mera prática de transmissão de conteúdos teóricos.
3- Modelo
Todas as pessoas possuem referenciais, homens e mulheres que se tornam
modelos a serem seguidos. Existem outros que são “super espirituais” e costumam
dizer; “Ah! Eu olho somente para Jesus”, esses querem ser espirituais, mas são
apenas crianças na fé.
Ser modelo é ser transmissor de um DNA e de um padrão. Isso nos fala de
ser fiéis a um padrão e cultivar uma visão coerente da Palavra de Deus.
4- Prestação de Contas
Não existe discipulado sem prestação de contas.
Para evitar desapontamentos no relacionamento de mentoriamento é melhor
inicia-lo estabelecendo o padrão claramente. Questões como freqüência dos
encontros entre as partes, atribuições de cada um, o material a ser utilizado, os
limites de autoridade e tempo de mentoriamento devem ser colocados claramente.
Discipulador e pai
Note bem algumas características de um discipulador que também é pai:
• Refugio
O discipulador é aquele em quem o discípulo pode encontrar refúgio (Sl 3:3 /
5:11-12 / 59:16-17).
• Amigo
O discipulador deve ser cordial e íntimo. Isto implica em oferecer disponibilidade
de tempo e abertura para o compartilhar experiências e problemas. (Sl 5:3)
• Sustentador
O discipulador sustenta o discípulo em suas dificuldades.
• Um companheiro
O discipulador é alguém que ama seu discípulo. Precisa gostar de estar com ele.
Esse companheirismo gera uma relação de paz e alegria.
• Conselheiro e guia
O discipulador deve ser uma das primeiras pessoas a quem o discípulo recorre
quando precisa de ajuda para tomar decisões. Além disso, ele ajuda e estimula o
discípulo a avançar. A disciplina também se encaixa aqui, pois quem ama
disciplina. Disciplinar significa orientar, educar e supervisionar as escolhas.
• Perdoador
DISC IP UL ADO 15
O discípulador não deve guardar rancor, pelo contrario deve perdoar sempre.
Filhos cometem erros, principalmente na fase de crescimento. Ele deve conduzir
a relação com amor e não com ira, rigor, ameaças, críticas ou aspereza.
• Confiável
Quando o discípulo percebe que pode confiar no discipulador e que ele é
confiável, haverá um ambiente estável e propício ao crescimento.
Sugestões:
• Priorize e realize reuniões de discipulado com prazer e espontaneidade;
• Comam juntos;
• Jejuem e orem juntos;
• ]Pergunte e fale sobre os sonhos de seus discípulos;
• Proporcione boas surpresas;
• Emocione-os;
• Fale sobre sua vida;
• Estabeleça projetos juntos;
• Honre-os;
• Use sua criatividade.
• È tempo de experimentarmos e exercitarmos paternidade espiritual através do
discipulado a fim de proporcionarmos edificação de discípulos vencedores.
O preço do discipulado
“...E quem não toma a sua cruz e vem após mim não é digno de mim. (Mt
10:38)
Estabelecer uma igreja de vencedores é sinônimo de edificar uma igreja de
discípulos. Uma coisa é ter uma multidão de salvos e a outra é ter um povo que
aprendeu e decidiu a pagar o preço de se tornarem discípulos. Ser discípulo tem um
preço, e esse preço é a cruz.
A cruz no discipulado
A cruz era o método usado pelos romanos para executar os criminosos. Para
um criminoso, a cruz era sinônimo de sofrimento. Ela não era fruto de uma escolha,
pelo contrário, era imposta.
Jesus, entretanto não foi forçado a carregá-la. A cruz tornou-se o instrumento
para cumprir o propósito de Deus. Ele não foi forçado a morrer como criminoso, mas
por livre escolha estava disposto a morres a fim de liberar a vida de Deus para gerar
a igreja.
O próprio Jesus disse: “tome sua cruz”. Cruz é a vontade de Deus e
sofrimento para o nosso ego e nossa carne. Cruz é não agradar a nós mesmos e
sofrer dano. Sabemos que Jesus não apenas morreu na cruz, mas viveu vida de
cruz.
Sem cruz não há prática do discipulado genuíno pois não haveria
transformação, quebrantamento, formação de caráter, submissão, amadurecimento,
vida de Deus e frutos do Espírito.
Só a cruz gera um verdadeiro discípulo com um coração voltado para o
Senhor, livre e disposto a obedecê-lo. A cruz nos capacita a viver a vida de Cristo e a
multiplicá-la em todas as pessoas.
Somente a cruz no discipulado poderá gerar a maturidade.
DISC IP UL ADO 16
7. Servo
“O Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir”. Nós somos
chamados para servir aos santos sem distinção. Isso implica em levarmos o nosso
interesse de sermos servidos à cruz. Nosso ego deseja que todos estejam a nossa
disposição sempre, a cada momento, e de preferência, que nos tratem com toda a
atenção. Mas, o Espírito Santo nos desafia a negarmos isso e a fazer aquilo que
esperávamos que fosse feito a nós. Devemos servir aos outros com um coração
perfeito e isso só acontece se renunciarmos toda a expectativa de lucro. Só assim
serviremos com alegria. O resto depende de Deus que nos vê em secreto.
DISC IP UL ADO 18
CAPíTULO 3
aprendeu com você, passa a mensagem de que o que você ensina está
errado ou não merece atenção;
• Precisamos ser cuidadosos com aqueles que desejam ser originais
desprezando as origens. No fundo eles querem dizer que são sempre
possuidores de uma nova revelação e que não precisam de mestres, ou seja,
não possuem um coração ensinavel;
• Esses irmãos, abertamente ou nas entrelinhas discordam da visão, dos
valores e das ferramentas que temos e usamos. Não servem para estar
conosco.
7. Você precisa sentir que ele é o seu discípulo
• Se ele é discípulo de outro mas insiste em andar com você ele será um
problema, você precisa essa percepção em seu espírito. Você sente que ele é
seu discípulo de outro? Lembre-se de que comparações são sempre
prejudiciais, por isso evite-as.
8. Ele precisa ser ativo
• O líder/discípulo não pode ser passivo diante de atitudes de pecado ou
divisão na vida da igreja. O discípulo precisa ser um guardião da saúde
espiritual de seus liderados e principalmente, da igreja do Senhor. Sendo
assim, ele não pode ficar com as mãos atadas diante do pecado de seu
discípulo ou situações de divisões. Ele precisa agir com seriedade. As
pessoas passivas não se encaixam nesse aspecto; Ele não espera que
alguém faça, ele faz acontecer. Um líder não reage, ele gera reações.
9. Cuidado com aqueles que sempre enxergam o homem e não a mão de Deus
• Aquele que sempre interpreta as decisões da liderança como caprichos
pessoais ou escolhas naturais, em vez de enxergarem ali a mão de Deus,
possui uma séria tendência para a rebeldia; esses irmãos tem uma séria
tendência a serem naturais e levam decisões contrárias as suas a um nível
pessoal. Se você disse “não” a ele, provavelmente ficará magoado e vai dizer
que você não importa com ele e sempre deixa-o para o segundo plano;
• Tendem a reclamar bastante e socializar acusações e problemas. Ele sempre
é o injustiçado. Cuidado com essas pessoas elas podem contaminar outros e
gerar uma serie de problemas.
11.Evite os infantis
• Não existe maturidade espiritual sem uma maturidade natural
correspondente. Lembre-se que o natural denuncia o espiritual; o próprio
apostolo Paulo escreveu, em sua carta a Timóteo, que os presbíteros não
deveriam ser neófitos, ou seja, novos na fé. A imaturidade pode ser natural ou
espiritual;
• A maturidade de expressa em sensatez. Por isso, tome cuidado ao escolher,
pois existem alguns mesmo muito novos em idade, possuem maturidade
DISC IP UL ADO 21
CAPÍTULO 4
3. Inserindo o cônjuge
Você nunca deverá acompanhar uma mulher recém convertida casada ( ou
inverso também), a menos que seu esposo participe diretamente. Isso significa que
DISC IP UL ADO 24
você só fará o acompanhamento de uma mulher com seu esposo presente em todos
os encontros.
Além da evidente aparência do mal, o marido não crente vai odiar ser um
homem vier para aconselhar sua esposa em sua casa.
4. A questão da idade
Quando o novo convertido é muito mais velho e muito mais experiente que o
discipulador, há um risco de, em vez de salgar, o discipulador venha ser salgado
pelo outro, em vez de influenciar acabe sendo influenciado.
5. Evite a manipulação
6. Evite o farisaísmo
Não tente mudar a pessoa baseada em seus preconceitos pessoais. Não
queira mudar o exterior se o inteiro ainda não foi mudado. Não prenda-se a coisas
exteriores, mas leve o discípulo a ter uma experiência intima e profunda com Deus.
CAPíTULO 5
OS INIMIGOS DO DISCIPULADO
1. Desconfiança Mutua
Nunca somos inteiros com quem não confiamos.
A desconfiança gera insegurança. O discípulo sempre fica analisando as
palavras do discipulador e pensa que por traz dessas palavras existe algum tipo de
mensagem pessoal.
Da mesma forma, o discipulador que tem a necessidade de ficar provando o
discípulo demonstra o mesmo erro.
O discipulador não deverá testar o discípulo, pois isso seria um claro sinal de
neurose e falsidade. Quando isso ocorre o propósito da transparência é frustrada e
pode comprometer o relacionamento.
Falta de transparência gera infidelidade e receio.
Um relacionamento marcado pela desconfiança é como uma bomba relógio, é
certo que em algum momento vai estourar.
2.Medo de rejeição
DISC IP UL ADO 27
3. Descompromisso
O relacionamento de discipulado deve ser estabelecido sobre um alicerce
sólido, de aliança e compromisso.
A fidelidade é um fator imprescindível em qualquer relacionamento. Não
consigo imaginar um relacionamento conjugal sem fidelidade. No discipulado não é
diferente, sem discípulos fiéis, não há discipulado real.
A falta de comprometimento gera um discipulado disperso e sem maturidade
cristã.
quero fazê-lo em nome de Jesus, para que esta cidade seja conquistada pelo amor
e graça de Deus”.
CAPÍTULO 6
1. O bom discípulo reconhece aqueles que estão ligado a ele pelo Espírito,
para multiplicação e crescimento.
“Agora vos rogamos, irmão, que acateis com apreço os que trabalham entre
vós e os que vos presidem no Senhor e vos admoestam; e que o tenhais com amor
e máxima consideração, por causa do trabalho que realizam. Vivei em paz uns com
os outros”. (ITs 5:12-13)
O discipulado só se desenvolve quando é baseado em reconhecimento e não
simplesmente em respeito.
O respeito está ligado ao cargo, titulo posição ou meramente educação, o
reconhecimento e a percepção da unção sobre a vida de alguém.
Quando você reconhece alguém, tem prazer em servi-lo, em segui—lo e tem
o interesse de receber a porção dobrada da unção que ele possui, assim como
Elizeu e Elias.
“Disse, porém, Rute: Não me instes para que te deixe e me obrigue a não
seguir-te; porque, aonde quer que fores irei eu e, onde quer que pousares ali
pousarei eu; o teu povo é o meu povo, o teu Deus é o meu Deus.” (Rt 1:16)
Precisamos lembrar que Rute era nora de Noemi e, portanto, sua discípula. É
notável a atitude de Rute estar com Noemi a qualquer custo.
DISC IP UL ADO 31
Muitos discípulos não fazem questão, muitas vezes, de estar perto de seus
lideres. Desconhecem a importância do investimento de tempo no crescimento de
ambos.
Alguns outros melindrosos, pensam que é responsabilidade do discipulador
estar sempre atrás dele, porem, quando vemos o exemplo de Jesus, percebemos
que o contrário é que é o verdadeiro. Ele sempre buscava seus discípulos e
desafiava a segui-lo.
“Assim, Davi fugiu, e escapou, e veio a Samuel, a Rama e lhe contou tudo
quanto Saul lhe fizera; e se retiraram ele e Samuel, e ficaram na casa dos profetas”.
(ISm 19:18)
Uma cena bonita é ver Davi procurando Samuel para abrir seu coração e
compartilhar suas dificuldades
Esse é um claro exemplo de um bom discípulo. Nossos lideres precisam
saber o que acontece conosco.
Tenha liberdade com seu líder e dê liberdade aos seus discípulos também,
para que se abram com você.
Queira receber tudo aquilo que seu discipulador tem para dar e ofereça aos
seus discípulos o que você possui.
Deus trabalha com a diversidade, sempre poderemos aprender e receber algo
de alguém, por mais estéril que possa parecer.
CAPÍTULO 7
3. Enquanto o discipulador não atingir seu limite, poderá remanejar para si mesmo
todas as novas células geradas pelas multiplicações;
5. A terminologia de uma palavra pode afetar a visão, por isso não use a expressão
” auxiliar”. A visão de ser mero “ajudante” não funciona no paradigma celular. Na
célula, o discípulo/líder não terá meros ajudantes, e sim, discípulos;
8. Programe para multiplicar a célula em três outras novas. Para isso a célula deve
atingir o tamanho médio de 15 a 20 pessoas ( de acordo com cada contexto). Isso
desencadeia um processo altamente estimulante e fértil. Isso vai gerar a formação
de uma igreja sólida que crescera em quantidade e qualidade;
Uma vez realizada a multiplicação, o discípulo/líder ainda continuará liderando
uma célula, mas também será um discipulador cuidando de outras duas ou três
células. São estes os pilares de uma igreja que conquistará no futuro a sua
localidade através do desenvolvimento do processo de transformação de membros e
discípulos/lideres e de lideres e discipuladores.
Essa estratégia levara a célula, através do discipulado, a convergir todo o seu
trabalho para geração de filhos espirituais. Assim, as pessoas se tornarão agentes
de transformação de uma localidade, deixado para traz os status de consumidor
cristão.
Inserir o rebanho dentro deste modelo de edificação desencadeará um
processo de maximização do potencial de apascentamento e formação de discípulos
dentro da igreja local.
O crescimento da igreja esta baseado na formação de discípulos/lideres. A
prioridade de um líder é identificar discípulos/lideres em potencial e iniciar o
processo de discipulado e mentoriamento
Estabeleça uma revolução em sua igreja ou na sua célula, o alvo deverá ser
“gerar” através do discipulado na célula.
DISC IP UL ADO 34
CAPÍTULO 8
CONCLUSÃO
UM CONVITE
Antioquia, Icônio, Filipos, Tessalonica, Bereia, Atenas, Corinto, Efeso, Roma( At 13,
14, 16,17, 18, 19), foram igrejas fundadas por ele.
Nos bastidores do seu ministério podemos ver alguns discípulos: Timóteo (At
16:1-5), Silas (At 15:40), Lídia (At 16:40), Jasão (At 17:58), Dionísio (At 17:33),
Áquila e Priscila (At 18:1-3), Crispo (At 18:7-8), Erastro (At 19:22) e uma equipe (At
21:6).
Tanto a igreja primitiva quanto o apóstolo Paulo tiveram êxito porque
cumpriram o principio do discipulado. o crescimento não é fruto do acaso, ele é
resultado da prática de princípios.
Prª Rosangela