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As relações internacionais

e a inserção do Brasil no
pós - Guerra Fria
Paulo Roberto de Almeida
Doutor em ciências sociais, diplomata.

Palestra no I Seminário de Pesquisa Interdisciplinar do


GIPART (Grupo de Pesquisa Integrada de Relações
Internacionais, Administração e Turismo) da Unisul –
Universidade do Sul de Santa Catarina
Florianópolis, 24 de junho de 2009, 19hs
Apresentação do palestrante:
Doutor em Ciências Sociais (Universidade de Bruxelas, 1984)
Mestre em Planejamento Econômico (Univ. de Antuérpia, 1977)
Professor no mestrado em Direito do Uniceub (2004-atual)
Professor orientador no Mestrado em Diplomacia no Instituto
Rio Branco, do Ministério das Relações Exteriores.
Assessor no Núcleo de Assuntos Estratégicos da PR (2003-2007)
Ministro-conselheiro na Embaixada em Washington (1999-2003)
Chefe da Divisão de Política Financeira e de Desenvolvimento do
MRE (1996-1999)
Conselheiro econômico na Embaixada em Paris (1993-1995)
Representante alterno na Delegação junto à ALADI (1990-1992)

Livros e artigos: www.pralmeida.org


Sumário da apresentação:
1. Brevíssima síntese sobre a Guerra Fria
2. O pós-Guerra Fria: traços gerais do sistema
internacional
3. O que o fim da Guerra Fria representou para o
Brasil?
4. O que o fim da Guerra Fria poderia ter
representado para o Brasil?
5. O que, de fato, mudou na diplomacia brasileira
no período recente?
6. Conclusões: o ativismo diplomático brasileiro
numa conjuntura de transição
Alguns livros publicados pelo autor:
Os Primeiros Anos do Século XX: o Brasil e as relações
internacionais contemporâneas (SP: Paz e Terra, 2001)
Brasil e o multilateralismo econômico (Porto Alegre: Livraria do
Advogado, 1999)
Formação da Diplomacia Econômica no Brasil: as relações
econômicas internacionais no Império Senac-SP, 2001 e 2005)
Relações Internacionais e Política Externa do Brasil: história e
sociologia da diplomacia brasileira (Porto Alegre: Editora da
UFRGS, 1998 e 2004)
Mercosul: Fundamentos e Perspectivas (SP: LTr, 1998)
Velhos e Novos Manifestos: o socialismo na era da globalização
(São Paulo: Juarez Oliveira, 1999)
O Mercosul no contexto regional e internacional (esgotado, 1993)
Outros textos de referência para consulta:
- Falácias acadêmicas, 2: o mito do Consenso de Washington”,
Espaço Acadêmico (n. 88, setembro 2008, link:
http://www.espacoacademico.com.br/088/88pra.htm).
- A economia mundial do petróleo, Espaço da Sophia (2, 19, 2008;
http://www.espacodasophia.com.br/colunistas/paulo_roberto_de_almeida_a
http://www.espacodasophia.com.br/colunistas/paulo_roberto_de_almeida_
).
- Falácias acadêmicas, 4: o mito do Estado corretor dos
desequilíbrios de Mercado, Espaço Acadêmico (8, 91, 2008: http
://www.espacoacademico.com.br/091/91pra.htm).
- To Be or Not the Bric, Inteligência (12/2008, p. 22-46; link:
http://www.insightnet.com.br/inteligencia/43/PDFs/01.pdf)
- Falácias acadêmicas, 5: O mito do complô dos países ricos contra o
desenvolvimento dos países pobres, Espaço Acadêmico (8, 93,
2009; link: http://www.espacoacademico.com.br/093/93pra.htm)
- Mercosul e América do Sul na visão estratégica brasileira: revisão
histórica e perspectivas para o futuro, Asteriskos (7-8, 2009,155-18:
http://www.pralmeida.org/05DocsPRA/1820AsteriskosMercosul.pdf)
1. Brevíssima síntese sobre a Guerra Fria

Ialta, fevereiro 1945

Potsdam, julho1945
A implosão da União Soviética, em 1991...

...começou com a queda do


muro de Berlim, em 1989
A era bipolar: EUA vs. URSS
A crise dos foguetes soviéticos, Cuba, 1962
A falsa unidade do campo socialista
2. O pós - Guerra Fria: traços gerais do
sistema internacional
Integração econômica mundial
Mas o mundo ainda é muito desigual:
O fim da Geografia (ou quase...)
Os EUA como poder solitário
3. O que o fim da Guerra Fria
representou para o Brasil?

Mudanças impercetíveis…
O caminho da integração é
semeado de boas intenções...
4. O que o fim da Guerra Fria poderia ter
representado para o Brasil?
O que é a política externa brasileira, no
Governo Lula ?

(a) posições e preferências políticas do


Partido dos Trabalhadores;

(b) preferências políticas pessoais dos


atuais dirigentes da chancelaria;

(c) posturas e tradições diplomáticas


estrito senso.
Instintos básicos…

…e um pouco
de teorias
conspiratórias.
5. O que, de fato, mudou na diplomacia
brasileira no período recente?
Algumas coisas velhas, outras novas...
Três grandes temas prioritários:
(a) reforço e expansão do
Mercosul;
(b) busca de uma cadeira no
Conselho de Segurança da
ONU;
(c) acordos comerciais no âmbito
regional ou multilateral.
Outras questões na
agenda:
(d) Estímulo à integração
regional;
(e) Alianças estratégicas Sul-
Sul;
(f) Protagonismo mundial;
(g) Reforma das instituições
econômicas internacionais;
(h) Agenda ambiental anterior;
6. Conclusões: o ativismo diplomático
brasileiro numa conjuntura de transição
Obrigado!

Webpage:
www.pralmeida.org

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