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Vanessa Raquel Lino Isnard Colman

2009
Refractométricos e
Polarimétricos
MRP Métodos

Alguns exemplos do efeito da polimerização da luz em


alguns animais.

Efeito da
polarização nos
animais.
Formação Profissional
Co-financiada pelo Fundo Social Europeu e pelo Estado Português

Índice

Introdução……………………………………………………………………………………………………pág.2

Luz polarizada……………………………………………………………………………………………….pág.3

Polarização da luz e os animais……………………………………………………………………pág.3

Visão de polarização em chocos……………………………………………………………………pág.4

Escaravelho Bosteiro………………………………………………………………………………………pág.5

Reacção à luz da lua………………………………………………………………………………………pág.6

Borboletas Monarca………………………………………………………………………………………pág.6

Bibliografia……………………………………………………………………………………………………pág.7

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Introdução
A realização desate trabalho surgiu no âmbito do módulo de MRP. O tema a abordar
é o efeito da luz polarizada nos animais e os seus sistemas de orientação e
influencia nos seus comportamentos.

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Animais que reagem ao efeito de polarização da Luz


Luz Polarizada

A difusão da luz pelas moléculas da atmosfera, além de responsável pela cor azul
do céu, dá origem a um padrão de polarização que é praticamente invisível para os
seres humanos. Contudo a maior parte dos insectos pode receber essa informação,
deduzindo dela a localização do Sol, mesmo quando encoberto; a maioria dos
insectos detecta o padrão de estados de polarização em comprimentos de onda do
ultravioleta, uma zona do espectro que a visão humana não regista mas em que os
efeitos de polarização são mais pronunciados. As principais pistas para a maioria
das espécies parecem ser a faixa de polarização horizontal definida pelo azimute
solar e pelo zénite local, prolongando-se até ao horizonte, ou o arco de elevado
grau de polarização correspondente às direcções a 90o do Sol.

Polarização da luz e os animais

A descoberta do biólogo Von Frish em 1940 sobre a capacidade das


espécies de polarizar a luz e a utiliza-la como meio de navegação
tornou o mundo das abelhas mais lógico e, com certeza, as elevou do
patamar de seres inferiores para seres dotados de certa inteligência, já
que com esta técnica, elas não só são capazes de navegar de forma
inequívoca como também revelava a capacidade de reconhecer os
azimutes locais indiferente da latitude e da topografia nas quais se encontram.Esta
sensibilidade ao azul polarizado é transferido geneticamente o que em tese significa
transferir experiências geográficas e astronômicas especificas para a sobrevivência.
Por mais impressionante que possa nos parecer, algumas espécies possuem a
capacidade de se orientar de acordo com a polarização da luz vinda das
padronagens das estrelas, e são afetadas quando a lua esta cheia pois a luz intensa
ofusca-lhes a observação.Outras espécies como peixes,utilizam a luz solar e lunar
para se orientar, bem como o ritmo das marés orientadas pelo compasso lunar.

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Visão de polarização em chocos como canal de comunicação escondido

É bem documentada a sensibilidade de polarização em animais marinhos, mas a


sua função não é contudo bem conhecida. Dos cefalópodes, são conhecidos o
calamar (Lula) e o polvo como sendo sensíveis à orientação de polarização da luz.
Esta sensibilidade surge da orientação de ortogonal de fotoreceptores vizinhos
presentes no seu glóbulo ocular. Exames da retina do choco Sepia officinalis L com
microscópio electrónico, revelaram a mesma estrutura ortogonal e sugerem que o
choco também é sensível a luz linearmente polarizada. Análises revelaram um
padrão de polarização proeminente nos braços, ao redor dos olhos e na frente dos
animais. O padrão de polarização desapareceu quando o conjunto de indivíduos se
camuflou no fundo e também durante exibição de agressão extrema, ataques em
presa, copulação e desova (comportamento em fêmeas). Em experiências as

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respostas de chocos face às suas imagens reflectidas num espelho mudaram


quando foram torcidos os padrões de polarização dessas mesmas imagens. Estes
resultados sugerem que os chocos usam a polarização da visão e a exibem para
reconhecimento intra-especifico e comunicação.

Escaravelho Bosteiro

Como os marinheiros que se orientam com a ajuda de um sextante, alguns


besouros, formigas, aranhas e aves usam a luz do Sol para se manter no rumo.

Já o besouro africano Scarabaeus zambesianus é bem mais sensível: ele consegue


guiar-se pela claridade da Lua, que tem apenas l milionésimo do brilho da luz solar.
Esses besouros, porém, não usam o luar directamente. Quando a luz da Lua incide
nas moléculas do ar na atmosfera terrestre, os raios se dispersam ao longo de
planos divergentes. E é essa rede de luz polarizada que serve de guia aos besouros.
Quando cai a noite, eles lançam-se em uma disputa pelo estrume de antílopes ou
javalis-africanos – a sua principal fonte de alimento. Cada insecto faz uma bolinha
de estrume e, movendo-se de costas e com a cabeça abaixada, rola a bolinha com
as patas traseiras, levando-a para longe dos outros. “Isso permite que as partes de
seus olhos sensíveis à luz polarizada fiquem voltadas para o céu”, explica a bióloga
Marie Dacke, da Universidade de Lund, na Suécia.

Graças aos raios polarizados de luar, cada besouro consegue rolar em linha recta,
sua bolota de excrementos, evitando choques com besouros rivais. Nas noites sem

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luar, eles não saem em busca de alimento. Após retornarem às tocas, os besouros
banqueteiam-se durante dias.

Reacção à luz da lua

Pólipos coralinos – na Grande Barreira de Corais, reproduzem-se após a lua cheia


em Outubro ou Novembro, provocando uma nevasca de óvulos e esperma.

Caranguejos-reais – acasalam na América do Norte nas luas nova e cheia em


Maio e Junho.

Peixes-rei – lançam-se à praia para se reproduzir na Califórnia algumas noites


após as luas cheia ou nova, entre Fevereiro e Setembro.

Algumas mariposas são atraídas para o céu por causa do luar e viajam por longas
distâncias em correntes de baixa altitude.

Borboletas Monarca

Um dos maiores fenómenos de migração em animais, dada a sua proporção, é o da


migração das Borboletas Monarcas. Estes insectos de proporções tão reduzidas são
impelidos a percorrer distâncias de até milhões de quilómetros até chegarem às
montanhas do México para passarem o inverno e se reproduzirem. Foram
desenvolvidas várias teorias sobre o que guiaria estes fantásticos animais que, a
semelhança de muitos, regressão ao mesmo local de nascença para se
reproduzirem. Neste caso em particular não se poderia tratar de um caso de
utilização de marcos territoriais ou de paisagem, pois estas borboletas não fazem o
mesmo caminho duas vezes, são sim guiadas pela luz polarizada e servem-se dela
como método de orientação quer para saírem das montanhas do México e se

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espalharem por todo o estado norte-americano assim como para regressarem e


darem inicio a uma nova geração de Monarcas.

Ilustração 1 Borboleta Monarca e a sua larva

Bibliografia
www.geocities.com/rui_biologia/docs
Pt.wikipedia.org/wiki/Polarização
www.maurosilva.net/04_artigo_navegacao_animal.htm
www.sadhana.com.br/artigos/art030.html
Imagens retiradas do Google Images

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