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MODELO DE AUTO-AVALIAÇÃO DA BIBLIOTECA ESCOLAR

DRELVT- 2ª TURMA

TAREFA 2

ANÁLISE E COMENTÁRIO CRÍTICO

À PRESENÇA DE REFERÊNCIAS À BE NOS RELATÓRIOS DE

AVALIAÇÃO EXTERNA DAS ESCOLAS

MARIA JOÃO CASTRO / 2009


MODELO DE AUTO-AVALIAÇÃO DA BIBLIOTECA ESCOLAR

INTRODUÇÃO
NTRODUÇÃO:

Para a realização da análise e comentário crítico à presença de referências a respeito das BE, nos relatórios de Avaliação Externa

das Escolas/Agrupamentos, seleccionei as 3 escolas que constam das tabelas contidas nas páginas seguintes. Das 3 escolas em

causa, apenas a EB 2,3 “A Ribeirinha, Vila do Conde não é apoiada por mim.

Analisando um a um todos os tópicos que constam do Relatório de Avaliação Externa das Escolas/Agrupamentos em causa, fiz um

levantamento das referências a respeito da BE ao nível de cada tópico, apresesentando os resultados nas tabelas seguintes.

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RELATÓRIO AVALIAÇÃO EXTERNA


ESCOLAS
DAS ESCOLAS

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE A-VER-O- AGRUPAMENTO DE ESCOLAS MARIA PAIS ESCOLA SECUNDÁRIA COM 3º CICLO DR. JOAQUIM
TÓPICOS
MAR RIBEIRO “A RIBEIRINHA GOMES FERREIRA ALVES

PÓVOA DO VARZIM VILA DO CONDE VALADARES

Não há referência à BE da Escola Referência à existência de BE da escola.


Não há qualquer referência à BE da Sede, mas é realçada a existência de enquanto espaço com características
Escola Sede ou das 4 EB1 que bibliotecas nas EB1/JI: específicas.
também têm BE.

II-Caracterização do
“Os estabelecimentos do 1º Ciclo do
Agrupamento/Escola ensino básico com jardim- de – “Além das salas de aula, a escola possui
infância /EB1/JI encontarm-se em espaços específicos, nomeadamente
bom estado de conservação e de laboratórios, ginásios desportivos, oficinas
habitabilidade, com salas de aula em ocupacionais de cabeleireiro, de
número suficiente, cantina e electricidade e canalizadores, biblioteca e
biblioteca”. auditório organizado como sala de estudo”.
III-CONCLUSÕES DA AVALIAÇÃO POR DOMÍNIO

1. Resultados

2. Prestação do serviço

educativo Não Não há qualquer referência às Não há qualquer referência às BEs


Não há qualquer referência à BE da escola.
BEs do Agrupamento. do Agrupamento.

3. Organização e gestão escolar

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ESCOLAS
DAS ESCOLAS

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE A-VER-O- AGRUPAMENTO DE ESCOLAS MARIA PAIS ESCOLA SECUNDÁRIA COM 3º CICLO DR.
TÓPICOS
MAR RIBEIRO “A RIBEIRINHA JOAQUIM GOMES FERREIRA ALVES

PÓVOA DO VARZIM VILA DO CONDE VALADARES

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III-CONCLUSÕES DA AVALIAÇÃO POR DOMÍNIO


Não há qualquer referência à BE da
escola.
4. Liderança

5. Capacidade de auto-

regulação e melhoria da escola


IV-CONCLUSÕES DA AVALIAÇÃO POR FACTOR

1.1. Sucesso académico

1.2. Participação e

desenvolvimento cívico

1.3. Comportamento e

disciplina
Não há qualquer referência às BEs Não há qualquer referência às BEs do
do Agrupamento. Agrupamento.

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ESCOLAS
DAS ESCOLAS

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE A-VER-O- AGRUPAMENTO DE ESCOLAS MARIA PAIS ESCOLA SECUNDÁRIA COM 3º CICLO DR.
TÓPICOS
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PÓVOA DO VARZIM VILA DO CONDE VALADARES

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Referência ao PNL por ser objecto de


articulação sequencial entre ciclos.
2- PRESTAÇÃO DE SERVIÇO EDUCATIVO Referência ao PNL por ser objecto
Referência ao PNL por ser objecto de
de articulação sequencial entre “Durante o ano lectivo, os alunos do 1º articulação sequencial entre ciclos.
ciclos. ciclo visitam com regularidade a EB 2,3 e
participam em actividades conjuntas “Esta articulação é promovida não
“Esta articulação é promovida não nesta escola......(Ex.: Plano Nacional de
2.1. Articulação e apenas nas planificações curriculares,
apenas nas planificações Leitura....). mas ....., no Plano de Acção para a
curriculares...(...).. mas também
sequencialidade “A articulação entre o 2º e 3º ciclo Matemática, no Plano Nacional de
....no Plano da Acção para a
evidencia-se na escolha das obras da Leitura....”.
Matemática, no Plano Nacional de
Leitura...”. leitura do Plano Nacional de Leitura e na
constituição de portefólios sobre as
diferentes temáticas...”.
Referência à BE no ãmbito da promoção
de actividades de formação de utilizador:
2.2. Acompanhamento da
“No plano de actividades da Biblioteca
prática lectiva em sala de aula estão a ser preparadas pequenas acções
para a formação de utilizadores
subordinadas aos temas “Como elaborar
2.3. Difernciação e apoios.
um trabalho” e “Como utilizar
correctamente a Internet a desenvolver
ao longo do ano e com base na formação
desenvolvida em 2006/2007”.
Não há qualquer referência às BEs Não há qualquer referência à BE da
do Agrupamento. Não há qualquer referência às Bes do escola.
Agrupamento.
2.4. Abrangência do currículo e

valorização dos saberes e da Referência à transversalidade do PNL:


“A Matemática e a Língua Portuguesa
aprendizagem são objecto de dinâmicas específicas,
Referência concretizadas no plano de
acção para a Matemática e no plano
nacional de leitura, de forma transversal
aos vários ciclos.”

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DAS ESCOLAS

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE A-VER-O- AGRUPAMENTO DE ESCOLAS MARIA PAIS ESCOLA SECUNDÁRIA COM 3º CICLO DR.
TÓPICOS
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PÓVOA DO VARZIM VILA DO CONDE VALADARES


3- ORGANIZAÇÃO E GESTÃO ESCOLAR

Não há qualquer referência às BEs do Não há qualquer referência à BE da


3.1. Concepção, planeamento e Agrupamento. escola.

desenvolvimento da actividade Referência à BE da EB 2,3 em termos de


procedimentos inerentes à gestão RH.
“Salienta-se a distribuição de
3.2. Gestão dos recursos serviço/tarefas afixada e visível em
vários espaços da EB 2,3 (sala de
humanos estudo, biblioteca)”.
Referência à BE da Escola enquanto
espaço com características
3.3 Gestão dos recursos Referência à BEs das EB1 que não
específicas;
dispõem de coordenador:
“A escola tem espaços
materiais e financeiros “As bibliotecas das EB1, integrdas na
diversificados,...a Biblioteca, a sala de
Rede Nacional de Bibliotecas Escolares,
Não há qualquer referência às BEs cabeleireiros, que a distinguem de
não dispõem de pessoal próprio,
do Agrupamento. outras escolas. Preocupada com a
3.4. Participação dos pais e impedindo a sua rentabilização quanto o
segurança, instalou o sistema de
necessário”.
controlo da portaria através de cartão
outros elementos da electrónico, alarme e vídeo-vigilância”.
comunidade educativa

Não há qualquer referência às BEs do Não há qualquer referência à BE da


Agrupamento. escola.

3.5. Equidade e justiça

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TÓPICOS
MAR RIBEIRO “A RIBEIRINHA JOAQUIM GOMES FERREIRA ALVES

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4.1. Visão e estratégia Não há qualquer referência às BEs


do Agrupamento.
4- LIDERANÇA

4.2. Motivação e empenho

Referência à BE com conotação de


inovação. Não há qualquer referência às BEs do Não há qualquer referência à BE da
“Existe abertura à inovação pelas Agrupamento. escola.
4.3 Abertura à inivação
iniciativas já levadas a efeito...., a
integração da Biblioteca da EB 23 na
Rede de Bibliotecas Escolares....”

Referência à BE/parceria da Escola


4.4. Parcerias protocolos e com a RBE:
“Para além de relações de parceria
projectos com a Câmara...., Rede Nacional de
Bibliotecas Escolares...”

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Não há qualquer referência à BE da


escola.
5- CAPACIDADE DE AUTO-REGULAÇÃO E MELHORIA DO AGRUPAMENTO/ESCOLA
5.1. Auto-avaliação

Não há qualquer referência às BEs Não há qualquer referência às BEs do


do Agrupamento. Agrupamento.

5.2. Sustentabilidade do

progresso

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V-CONSIDERAÇÕES FINAIS

PONTOS FORTES

PONTOS FRACOS Não há qualquer referência às BEs Não há qualquer referência às BEs do Não há qualquer referência à BE da
do Agrupamento. Agrupamento. escola.
OPORTUNIDADES

CONSTRANGIMENTOS

CONCLUSÃO:

Como se pode verificar, as referências à BE são pontuais e aparecem apenas no âmbito dos seguintes sub-tópicos:

- caracterização do AG/Escola;

- acompanhamento de actividade lectiva em sala de aula ( apenas 1 caso), integrada no tópico “Prestação do Serviço Educativo”;

- gestão dos recursos humanos, integrada no tópico “Organização e Gestão Escolar”;

- gestão dos recursos materiais e financeiros, “também integrada no tópico “Organização e Gestão Escolar”;

- parcerias, protocolos e projectos; integrada no tópico “Liderança”;

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Colocam-se agora várias questões:

- Porquê o pequeno número de referências à BE nos relatórios em causa?

-Por que razão apenas uma referência no âmbito do tópico “Prestação do Serviço Educativo”?

- Por que razão há um maior número de referências no âmbito do tópico “Organização e Gestão Escolar”?

- Porque razão não há referência à BE nas considerações finais?

Relativamente à 1ª questão, poderá haver várias causas, que vão desde o não reconhecimento do estatuto da BE enquanto suporte ao

desenvolvimento curricular, passando pela falta de liderança da equipa evidenciada por não conseguir fazer valer/passar aquele

estatuto até à forma como as actividades de avaliação da Escola são conduzidas pelos elementos da IGE que tendem por vezes a

condicionar/não valorizar a participação da BE ao nível dos vários painéis/momentos de diálogo com os representantes das diferentes

estruturas educativas da escola. Por outro lado, associar a BE a práticas de avaliação é algo que só há pouco tempo começou a ser

encarado/realizado com maior fundamento.

Já no que diz respeito à 2ª questão, penso que a grande maioria das Bibliotecas ainda tem um longo caminho a percorrer para

adquirirem um peso real e reconhecido ao nível da ““Prestação do Serviço Educativo”. É aqui que residem os novos paradigmas da BE,

pois sem dúvida que a BE deve envolver-se em pleno em toda a planificação e implementação do serviço educativo da

Escola/Agrupamento, trabalhando em colaboração com as diferentes estruturas pedagógicas da Escola para tal. É isso que, hoje, em

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dia se espera duma BE e é para isso que aponta o modelo de auto-avaliação que está no seu 2º ano de implementação parcial. Daí a

quase total ausência de referências à BE no âmbito do tópico em questão.

De referir, pela positiva, que o PNL –com ligação à BE, certamente- é referido várias vezes no âmbito do tópico “Prestação de Serviço

Educativo”, o que implica uma boa adesão das Escolas àquela iniciativa, podendo a mesma vir a ter impacto positivo ao nível das

competências de leitura dos nossos alunos, como aliás até aparece referido num dos relatórios.

No que diz respeito às 3ªe 4ª questões, naturalmente que as grandes preocupações das equipas das Bibliotecas têm sido direccionadas

para a gestão dos diferentes tipos de recursos da BE, sejam humanos, materiais, financeiros, etc. e daí a aparecimento de um maior

número de referências ao nível do tópico “Organização e Gestão Escolar”. Este é certamente um patamar pelo qual devem passar

todas as BE´s a caminho de um patamar superior que se prende com uma gestão pedagógica com impacto nas aprendizagens dos

alunos, como já foi referido.

Para finalizar e no que diz respeito às “Considerações Finais”, a BE não é equacionada como um ponto forte ou como uma

oportunidade para levar levar a Escola a melhorar a sua avaliação, para fazer a diferença, o que é lamentável tendo em conta o tipo de

recurso que é e o facto de praticamente todas as EB23 e Escolas Secundárias do nosso país hoje disporem desse tipo de recurso

capaz de trazer a mudança se for devidamente gerido.

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