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FUNDAMENTOS; TERMINOLOGIA
programação com PLC.
Automatismo
Esquema simplificado de funcionamento de um sistema de comando:
– ESTRUTURA DE UM AUTOMATISMO
Podemos dividir um automatismo em três blocos:
» - Entradas
Neste bloco encontram-se todos os dispositivos que
recebem informações do sistema a controlar. São em
geral sensores, botoneiras, comutadores, fins de curso,
etc.
» - Saídas
Neste bloco temos todos os dispositivos actuadores e
sinalizadores. Podem ser motores, válvulas, lâmpadas,
displays, etc..
» - Lógica
Neste bloco encontra-se toda a lógica que vai permitir
actuar o bloco de saídas em função dos dados recebidos
pelo bloco de entradas. É este bloco que define as
características de funcionamento do automatismo. Pode
ser constituído por relés, temporizadores, contadores,
módulos electrónicos, lógica pneumática, electrónica
programada, etc..
Automatismo de porta
Numa porta automática, o motor que acciona a abertura e fecho da mesma,
constitui a parte operativa. O sensor de proximidade, os fins de curso, a
chave de permissão e toda a lógica de exploração, constituem a parte de
controlo
Autómato programável –
é um aparelho electrónico digital que utiliza uma memória
programada para armazenar instruções e para
implementar funções especificas tais como, operações
lógicas, sequenciais, temporizadas e aritméticas para
controlo de máquinas e processos.
0 10 20 30
1 11 21 31
2 12 22 32
3 13 23 etc
4 14 24
5 15 etc
6 16
7 etc
8
9 19 29 39 ........99
começamos com o 0 e quando esgotamos os dígitos, quando
chegamos ao 9, recomeça-se colocando um segundo dígito à
esquerda.
Sistema binário
tem dois dígitos, de 0 a 1
os pesos são potências de 2 (base2)
0
1 10
11 100
101
110
111 1000
1001
1010
etc
então 1000102=1x25 + 0+ 0 + 0 + 1x 21 + 0 =
= 32 + 2 = 3410
A implementação
activado=verdadeiro V desactivado=falso F
BYTE
é uma palavra binária de oito bits
por exemplo 10111011
Códigos digitais
são combinações de dígitos binários, representando números,
letras e símbolos;
são a linguagem dos computadores e outros equipamentos
electrónicos digitais.
Display de 7 segmentos
Em determinado instante t a amplitude de um sinal analógico vale 3V e
este valor é codificado em BCD 7 segmentos de modo a ser visualizado
no display formado por 7 leds;
D C B A Wn Y6 Y5 Y4 Y3 Y2 Y1 Y0
-------------------------------------------------
0 0 0 0 W0 1 0 0 0 0 0 0
0 0 0 1 W1 1 1 1 1 0 0 1
....... ..... .... .... ... .. ... .
1 1 1 1 W15 1 1 1 1 1 1 1
hexadecimal binário
0 0000
1 0001
2 0010
3 0011
4 0100
5 0101
6 0110
7 0111
8 1000
9 1001
A 1010
B 1011
C 1100
D 1101
E 1110
F 1111
no sistema decimal
quando uma coluna de números cresce para além do 9, que é o dígito mais
alto, um “e vai um”, o carry, é transportado para a coluna seguinte enquanto
que a primeira coluna retorna ao valor zero; resulta assim o número 10; se
as duas primeiras colunas chegam ao 99, o carry é transportado da primeira
coluna para a segunda e da segunda para a terceira resultando o número
100;
adição decimal
11
999
+ 1
-------
1000
no sistema binário
quando 1 é adicionado a uma coluna de um número binário, a primeira
contagem muda a coluna de 0 para 1; quando mais um 1 é adicionado, um
carry é adicionado à coluna seguinte; resulta o número binário 10;
adicionando 1 ao 10 não aparece carry neste caso;
0 + 0 = 0
0 + 1 = 1
1 + 0 = 1
1 + 1 = 0 com transporte de 1 )
ex: 19 = 0 10011
| ------- valor absoluto
bit de sinal
no sistema binário
complemento para 1 de 0 é 1
complemento para 1 de 10 é 01; é o resto para 11 complemento para
1 de 010011 é 101100;
é o resto para 111111, isto é, para o número (2n+1-1);
latch é uma memória simples que retém os dados até o sistema provocar a
mudança;
aceita simplesmente um input de valor high ou low e retém esse
valor apresentando-o na saída.
Os latches são ligados de tal modo que vão aceitando bits sucessivos e retendo-
os até um bit seguinte ser recebido;
ex: operação circula para a esquerda
O shift register pode ser carregado com dados em paralelo, e estes serem
apresentados (clocked) na saída série;
ou receber uma palavra de bits em série e torná-los disponíveis nas saídas
série ou paralelo;
A memória
do autómato pode conter dados ou um programa.
Pode ser de dois tipos: RAM ou ROM. A memória RAM pode ser escrita ou lida, a
memória ROM só pode ser lida.
A interface entrada/saída
A alimentação
O módulo de comunicação
Este tipo de saída é usada quando os sinais a controlar são de corrente contínua,
baixa tensão, baixas correntes e de frequência elevada.
BIBLIOGRAFIA:
• Manuais Siemens
• Siemens Training Documents for the Company - Wide Automation Solution
• Módulo de formação Circuitos Lógicos (Carlos Ferreira da Silva)
• Automatismos e Autómatos (schneiderelectric e Lucínio Preza de Araújo)
• Automação Naval (Lucínio Preza de Araújo)
• Sebenta de Automação e Controlo (Eng.º Toni Dos Santos Alves – E.S.T. Abrantes 2003)
• Módulo Automação (Carlos Ferreira da Silva), Curso Mecatrónica3 – IEFP
• A Programação no SIMATIC STEP7 Micro/WIN (Bruno Marques – Escola Superior de
Tecnologia de Viseu, Instituto Politécnico de Viseu)