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Segundo a verso de Antoine Fabre dOlivet (1768 1825), datada do ano de 1813.
PERFEIO Oxal que o sol jamais cerre tuas plpebras sem que te perguntes: O qu omiti? O qu fiz? Se trabalhastes mal, abstenha-te; se trabalhastes bem, persevera. Pensa sobre meus conselhos; ama-os; torna-os teus. Eles te conduziro at as virtudes divinas. Juro-o por quem gravou em nossos coraes a Ttrada Sagrada, smbolo imenso e puro, fonte da Natureza, e modelo dos Deuses. No entanto, que diante de tudo tua alma, fiel a seu dever; invoque com fervor esses Deuses cujo auxlio o nico capaz de consumar as obras que iniciaste. Que eles te instruam; ento, nada te induzir a erro. Sondars a essncia de seres diferentes; conhecers o princpio e o fim de Tudo. Se o Cu quiser, sabers que a Natureza, semelhante a tudo, a mesma em todos os lugares; de modo que, conhecedor de teus verdadeiros direitos, teu corao no se alimentar mais com desejos vos. Vers que os males que devoram aos humanos so o fruto que eles escolheram; e que esses desventurados procuram longe de si os bens de cuja fonte so portadores. Pouco sabem sobre ser felizes; joguetes das paixes sacudidos, alternadamente por ondas contrrias, num mar sem margem, cegos, vo aos tropees sem poder resistir nem ceder tempestade. Deus, os salvarias tirando-lhes as vendas de seus olhos! No entanto, no assim: corresponde aos humanos, cuja raa divina, distinguir o Erro e ver a Verdade. A natureza sua servidora. Homem sbio, homem feliz. Respira no porto no qual aportaste, mas observa minhas leis, abstendo-se de coisas Que tua alma deve temer, distinguindo-as bem; deixando que a inteligncia reine sobre o corpo a fim de que, elevando-te no ter resplandecente, Sejas tu mesmo um Deus no seio dos Imortais.
FIM